5 DEUS PROVÊ UMA ESPOSA – GÊNESIS 24
6 DEUS CUMPRE SUAS PROMESSAS – GÊNESIS 24
7 DEUS PROVÊ O MODELO PERFEITO
1
DEUS PROMETE
GÊNESIS 24:1
1 O QUE NOS ASSEGURA O SUCESSO EM TODAS AS
ÉPOCAS?
Finalmente, como Deus havia
prometido, Sara deu à luz um filho a Abraão, “na sua velhice” (Gênesis
21:2), e ele chamou o bebê de Isaque (ver Gênesis 21:1-5).
- A FEIDELIDADE de Deus é o que garante nosso
sucesso.
- A NOSSA FIDELIDADE se apropria dessas bençãos
dadas.
2 NOSSA FAMÍLIA É ESCOLHIDA POR DEUS PARA
SER UMA ESCOLA PARA O MUNDO, UM MODELO A SER SEGUIDO.
Mas a história de Abraão estava apenas começando, e
atingiu seu ápice quando ele levou seu filho ao monte Moriá para ser
sacrificado. Contudo, Isaque foi substituído por um
carneiro (Gênesis 22:13), o que indicava o compromisso de Deus em
abençoar as nações por meio de sua “descendência” (Gênesis 22:17, 18), Jesus (Atos
13:23). Nessa história surpreendente (e de certa forma perturbadora),
revelou-se mais do plano da salvação.
O clímax da jornada religiosa de Abraão foi o
sacrifício de Isaque, o grande “teste” da fé do patriarca. Esse evento
intrigante marca o centro da estrutura do livro de Gênesis, um recurso
literário utilizado para chamar a atenção do leitor quanto à importância do
capítulo.
Uma série de questões serão exploradas:
Qual é o significado desse teste? Por que Deus pediu
a Abraão que sacrificasse seu filho se isso contradizia a promessa divina? Como
Deus proveria? Por que o sacrifício mudou de Isaque para a expectativa de um
cordeiro e, finalmente, para um carneiro? Qual é o significado teológico e
profético do sacrifício que não aconteceu?
Após esse incidente dramático, nenhum evento
significativo aconteceu na vida de Abraão. A história marcante seguinte foi o
casamento de Isaque com Rebeca. Depois, Abraão se casou com Quetura
e, por fim, morreu “após uma longa velhice”.
3 TODAS AS FAMÍLIAS DA TERRA PASSAM POR FASES
E POR IMPASSES.
Sejam quais forem as profundas lições espirituais
desse relato, a família de Abraão, no entanto, deve ter ficado abalada por
isso, e o futuro do patriarca era incerto. Sara morreu imediatamente após o
sacrifício em Moriá (Gênesis 23), e Isaque permaneceu solteiro. Então,
4 OS PAIS DEVEM TOMAR ATITUDES HOJE QUE
GARANTAM A FIDELIDADE FUTURA DE SUA FAMÍLIA.
Abraão tomou a iniciativa de se certificar de que o futuro “certo” o seguiria. Ele arranjou o
casamento de seu filho com Rebeca (Gênesis 24), que daria à luz dois filhos (Gênesis
25:21-23), e o próprio Abraão se casou com Quetura,
que lhe daria muitos filhos (Gênesis 25:1-6). Nesta semana, seguiremos Abraão
até o fim de sua vida (Gênesis 25:7-11).
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 1988-348 - ROBERT MOFFAT
Pede-Me e Eu te darei as nações por herança.
Salmo 2:8.
- Está chovendo! Está chovendo!
- Sorrindo e gritando, os nativos Bechuanas
corriam para suas cabanas, perto do rio Kuruman.
- Onde está Hela Ka
Rare? - perguntou alguém. - O que ele fez para trazer
chuva?
- Eu o acharei - ofereceu-se um homem,
lançando-se pela chuva em direção à cabana do feiticeiro, onde o achou
dormindo, sem saber que estava chovendo.
- Que você fez para trazer chuva? - perguntou
o visitante.
- Bem... - O feiticeiro olhou em volta de sua
cabana, tentando achar uma resposta adequada. Então ele viu sua esposa num
canto da cabana, batendo o leite para virar manteiga. Ele apontou o dedo para
ela e disse - ela está produzindo a chuva tão rápido quanto pode!
O homem voltou à vila e deu as boas-novas:
- O feiticeiro está fazendo chuva, batendo o
leite! Que homem poderoso! Ele pode fazer qualquer coisa!
Mas Hare Ka Rare
não podia realmente fazer tudo; ele não podia livrar-se de Robert Moffat.
Durante uma cruel seca, Hare Ka Rare estava sentado diante de sua cabana, olhando para o
céu. Uma multidão ajuntou-se para vê-Io produzir
chuva. Ele movia as mãos em círculo e cantava suas orações para os espíritos
das nuvens, mas nada acontecia.
- É porque os missionários estão aqui! -
proclamou o feiticeiro. Os espíritos estão bravos conosco porque permitimos que
eles ficassem, devemos nos livrar deles.
Contudo, Robert Moffat
não os deixou. Mesmo ao enfrentar um chefe cuja lança estava apontada para matá-Io, Moffat recusou-se a
sair. Ao invés disso, ele avançou corajosamente em direção do chefe,
descobrindo o peito.
- Prossiga. Mate-me, estou pronto para morrer
- disse ele.
Espantados com a coragem de Robert Moffat, não o mataram.
Logo, milhares estavam servindo e confessando
a Jesus como seu Salvador. Mesmo Ka Rare entregou o
coração a Jesus e abandonou as práticas do mal. Depois de cinquenta anos na
África, a família Moffat voltou para a Inglaterra,
satisfeita porque o Senhor havia cumprido Sua promessa.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
2
DEUS TESTA
GÊNESIS 22:1-12 e HEBREUS 11:17.
Qual foi o significado desse teste? Que lições
espirituais há nesse evento incrível?
1 ÀS VEZES DEUS NOS DÁ ORDENS INCOMPREENSÍVEIS,
MAS ESPERA NOSSA OBEDIÊNCIA
Gênesis 22 se tornou um clássico na literatura
mundial e inspirou filósofos e artistas, não apenas teólogos. Porém, é difícil
entender o significado desse teste. A ordem de Deus contradiz a posterior
proibição bíblica contra sacrifícios humanos (Levítico 18:21) e parecia ir na
contramão da promessa da aliança eterna por meio de Isaque (Gênesis 15:5).
Abraão foi um profeta extraordinário com quem Deus
compartilhou, até certo ponto, Seu plano da salvação por meio do sacrifício de
Seu Filho (Gênesis 18:17). “Isaque era um símbolo do
Filho de Deus, oferecido em sacrifício pelos pecados do mundo. Deus
queria imprimir na mente de Abraão o evangelho da salvação para o ser humano. A
fim de fazê-lo, e tornar essa verdade real para ele, bem como provar-lhe a fé,
pediu que matasse seu querido Isaque. [...] Foi-lhe feito compreender, pela
própria experiência, quão inexprimível era a abnegação de Deus em dar o próprio
Filho para morrer a fim de redimir o ser humano da total perdição. Nenhuma
tortura mental poderia ser para Abraão igual àquela que sofrera ao obedecer à
ordem divina de sacrificar seu filho” (Ellen G. White, Testemunhos Para a
Igreja, v. 3, p. 305 [369]).
2 O QUE É EXPIAÇÃO?
A referência à “expiação” já
está presente na noção de “teste”. O significado do verbo hebraico nissah, “provou” (Gênesis 22:1), abrange duas ideias
opostas. Por um lado, trata-se de julgamento. Deus pôs o povo à prova para
“saber o que estava no coração” dele (Deuteronômio 8:2; compare com Salmo
139:1, 23, 24). Esse aspecto é claramente enunciado pelo Anjo do Senhor (Gênesis
22:11, 12).
Por outro lado, a ideia bíblica de “prova” vai além
do mero teste ameaçador que Deus precisou fazer com Abraão para avaliar a
qualidade de sua fé. Moisés usou o mesmo verbo nissah,
“provar”, a fim de tranquilizar seu povo, que estremecia diante do trovão no
Sinai (Êxodo 20:18- 20). Em vez de ser um ato arbitrário e cruel dirigido
contra quem foi provado, o teste divino traz a perspectiva positiva e
promissora do juízo e da expiação divinos em favor daquele que é provado e,
portanto, deve ser entendido em conexão com a aliança da graça e da salvação.
A ideia de expiação reaparece com o carneiro que
surpreendeu Abraão que, junto com Isaque, esperava um cordeiro (Gênesis 22:7).
À pergunta trêmula de Isaque, “Onde está o cordeiro?”, que implicava outra, “Eu
sou o cordeiro?”, o pai respondeu: “Deus proverá para Si o cordeiro” (Gênesis
22:8), que significa literalmente “Deus providenciará em conexão Consigo o
cordeiro”. A construção da frase sugere uma ênfase em “Deus” para indicar que a
solução está somente Nele. É Deus quem providenciará. A expressão “providenciar
em conexão Consigo mesmo” é estranha e única nas Escrituras hebraicas e tem a mesma
forma da frase lekh lekha,
que significa “saia em conexão com você mesmo” ou, em um sentido reflexivo, “vá
por si mesmo”. A forma verbal yr’eh lo (geralmente traduzida como “Ele proverá”) deve,
portanto, ser traduzida como “Deus proverá (a) Si mesmo como o cordeiro”, o que
significa que Deus Se proverá como o cordeiro.
A intenção dessa história não era responder à
pergunta das origens dos sacrifícios de animais nem prescrever o que os seres
humanos deviam fazer e dar a Deus para obter a salvação. O carneiro que ocupou
o lugar de Isaque significava a dádiva de Deus de Si mesmo a Abraão. O processo
de salvação se origina em Deus, como Paulo enfatizou: “Deus estava em Cristo
reconciliando Consigo o mundo” (2Co 5:19). No entanto, além dessa função
substitutiva do animal, o carneiro como oferta queimada contém profundas lições
teológicas. A natureza do sacrifício expressava seu significado espiritual. O
holocausto era o único sacrifício que exigia a queima de todo o animal (Levítico
1:9). A oferta queimada apontava, então, para a
totalidade do sacrifício de Deus por meio de Jesus Cristo para a salvação da
humanidade (Hebreus 9:12; 10:10). Da mesma forma, no Dia da Expiação se
oferecia um holocausto (Levítico 16:3, 5). Mais do que qualquer outra passagem
bíblica, esta compartilha da linguagem do texto sobre o sacrifício de Isaque (Gênesis
22). Encontramos a mesma associação de palavras em ambos os textos:
“holocausto” (Gênesis 22:13; compare com Levítico 16:3, 5); “se proverá”
(traduzido como “aparecerei” em Levítico 16:2), na mesma forma passiva (Gênesis
22:14; compare com Levítico 16:2); “Abraão pegou” (Gênesis 22:13; compare com Levítico
16:5); e “um carneiro” (Gênesis 22:13; compare com Levítico 16:5). Essa conexão
intertextual única sugere que o escritor do ritual do Dia da Expiação tinha o
texto do sacrifício de Isaque em mente e colocou de propósito essa história sob
a perspectiva do Dia da Expiação.
A história de Abraão amarrando o filho e
oferecendo-o em sacrifício a Deus vai, então, além da experiência particular
existencial, religiosa ou ética de alguém. É uma profecia. O fato de o carneiro
ter sido oferecido por Deus apontava tipologicamente
para o Dia da Expiação escatológico, quando Deus aceitaria o sacrifício de
Cristo para o cumprimento histórico da expiação da humanidade (Daniel 8:14)
tendo em vista Seu reino (Daniel 7:9-14).
3 EM SUA GRAÇA E PROVIDÊNCIA, DEUS TESTA
TODOS OS SEUS FILHOS
Então, qual foi o propósito de Deus ao ordenar
Abraão que fizesse isso? Por que testá-lo de maneira tão profunda? A noção bíblica de “teste” (em hebraico, nissah) abrange duas ideias opostas.
- Refere-se à ideia de juízo, ou seja, um julgamento
para saber o que está no coração de quem é provado (Deuteronômio 8:2; compare
com Gênesis 22:12).
- Mas também traz a certeza da graça de Deus em
favor dos provados (Êxodo 20:18-20).
- O significado da expiação. O sacrifício de Isaque
não apenas diz respeito a um problema ético ou a um
encontro existencial. A narrativa bíblica trata
do tema da expiação e revela seu mistério, seu significado profundo, seu
processo cósmico e seu propósito escatológico. O chamado de Deus a
Abraão, projetado para abençoar as nações, é cumprido por meio da expiação
testemunhada no sacrifício de Isaque
4 O QUE É FÉ? É DECIDIR CORRER O RISCO,
BASEADO NA REVELAÇÃO E NA EXPERIÊNCIA.
Nesse caso, a fé que Abraão teve em Deus o levou a correr o risco de perder seu “futuro”
(sua posteridade). E ainda, porque confiava em Deus, fez o que Ele pediu, não
importava quanto fosse difícil entender. Afinal, o que é fé senão confiar no
que não vemos ou não entendemos totalmente?
5 O QUE É FÉ? É A NOSSA CAPACIDADE DE
CONFIAR NELE!
Além disso, a fé bíblica não é tanto sobre nossa
capacidade de dar a Deus e se sacrificar por Ele – embora isso tenha um papel,
sem dúvida (Romanos 12:1) – mas sobre nossa capacidade de confiar Nele e
receber Sua graça ao mesmo tempo em que compreendemos o quanto somos indignos.
6 O QUE É GRAÇA? É TUDO O QUE DEUS FEZ POR
MIM, FAZ EM MIM, E FARÁ POR MIM, TUDO O QUE EU JAMAIS SERIA CAPAZ DE FAZER!
Todas as obras de Abraão, sua dolorosa jornada com o
filho e sua prontidão em obedecer e oferecer a Deus o melhor de si mesmo, por
mais instrutivo que seja, não podiam salvá-lo. Por
quê? Porque o próprio Senhor providenciou um carneiro
para o sacrifício, o que apontava para sua única esperança de salvação,
Jesus.
Abraão deve ter compreendido a graça. Não são as
nossas obras para Deus que nos salvam, mas a obra de Deus por nós (Efésios 3:8;
compare com Romanos 11:33), por mais que, como Abraão, sejamos chamados a
trabalhar para Deus (Tiago 2:2-23).
A história de Abraão e Isaque no Moriá ensina a você
lições sobre a sua própria fé?
Abraão se dispôs a sacrificar Isaque. Imagine o tipo
de fé que esse relato revela! O que é tão surpreendente, mas ao mesmo tempo
preocupante, nessa história?
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 1977–048 - EXPERIMENTADOS E PROVADOS
Muitos serão purificados, embranquecidos e
provados; mas os sábios entenderão. Daniel 12:10.
O aço é urna mistura de ferro com pequenas
quantidades de outros materiais, em proporções exatas. Embora Produzido em
grandes quantidades, o aceiro mede cuidadosamente cada ingrediente.
Acrescentando certos elementos, ele pode aumentar sua solidez, sua resistência
ao calor e aos ácidos, prevenir a ferrugem e mesmo dar-lhe elasticidade.
Mais de 35 testes se fazem no aço, enquanto
está na fornalha. Amostras são derramadas em pequenas formas e postas a
esfriar. Então o experiente aceiro as quebras com martelos e as examina. Estes
pedaços são levados para os laboratórios e são submetidos a testes químicos.
São analisados por es pectroscópios, raios X, e
microscópios eletrônicos. Aparelhos especiais os separam, e medem suas
propriedades elásticas, sua resistência aos impactos, e capacidade de
permanecer sob constante desgaste em todas as condições, pois terão de suportar
muitos milhares de libras de pressão. O aço que suporta estes testes são
utilizados em navios, carros, aviões e foguetes espaciais.
Quando testado ou provado, quanto você pode
suportar? Quando você é criticado, ridicularizado por causa da fé, omitido e
desprezado, qual é sua qualidade? Sua têmpera? Você se ofende facilmente? Quer
partir para a represália?
Nos primeiros séculos de nossa era, Roma
exigia que os cristãos abandonassem sua fé. João Crisóstomo respondeu às suas
ameaças de perseguição:
— Os senhores podem me banir, mas o mundo
inteiro é a casa de meu Pai. Os senhores podem me matar, mas minha vida está
escondida em Cristo. Os senhores não podem despojar-me de minhas posses, porque
meu tesouro está no Céu. Os senhores não podem torturar-me, porque considero um
gozo o sofrer pelo meu Senhor. Os senhores não podem me privar de todos os
amigos, porque tenho um amigo chamado Jesus, que jamais se separará de mim. Na
verdade, nada há que os senhores possam fazer-me que me ofenda ou me fira.
De que espécie de aço é feito você? Quando
você é experimentado e provado, você sai puro e branco, capaz de suportar todas
as pressões? Você acrescentou à sua vida aquela força divina que lhe dará poder
para resistir a todos os problemas?
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
3
DEUS PROVERÁ
GÊNESIS 22:8, 14, 18.
Como Deus cumpriu Sua promessa de prover?
O que foi provido?
1 SÓ DEUS PODE PROVER PARA SI O CORDEIRO!
Quando Isaque perguntou sobre o animal para o
sacrifício, Abraão deu uma resposta intrigante: Deus “proverá para Si o
cordeiro para o holocausto” (Gênesis 22:8). No entanto, a forma verbal hebraica
pode significar “Deus proverá a Si mesmo como o
cordeiro”. O verbo “prover” (yir’eh lo) é usado de uma forma que pode significar “providenciar
a si mesmo” (ou literalmente, “ver a si mesmo”). Sendo assim, o que nos é
mostrado, então, é a essência do plano da salvação, com o próprio Senhor
sofrendo e pagando em Si mesmo a penalidade pelos nossos pecados! 3. Leia João
1:1-3 e Romanos 5:6-8. Como esses versos nos ajudam a entender o que aconteceu
na
2 ESSA PROVISÃO FOI FEITA EM JESUS
No monte Moriá, muito antes da cruz, o carneiro
sacrifical “preso pelos chifres entre os arbustos” (Gênesis 22:13) apontava
diretamente para Jesus. Ele é Aquele que foi “visto” ali, como Abraão explica
mais tarde, “No monte do Senhor se proverá” (Gênesis 22:14). O próprio Jesus
apontou para essa declaração profética de Abraão, quando disse: “Abraão, o pai
de vocês, alegrou-se por ver o Meu dia; e ele viu esse dia e ficou alegre” (João
8:56).
3 POR QUE DEUS EXIGIU TAMANHA PROVA DE
ABRAÃO?
“Foi para impressionar a mente de Abraão com a
realidade do evangelho e para provar sua fé que Deus mandou que ele matasse seu
filho.
4 NOSSAS AGONIAS DIÁRIAS NOS FAZEM LEMBRAR
E REFLETIR A AGONIA QUE JESUS PASSOU POR NÓS NO GETSÊMANI PARA NOS SALVAR.
A aflição que ele sofreu durante os dias
tenebrosos daquela terrível prova foi permitida para
que compreendesse por sua própria experiência algo da grandeza do sacrifício
feito pelo infinito Deus para a redenção do ser humano” (Ellen G. White,
Patriarcas e Profetas, p. 122 [154]).
O que aconteceu no monte Moriá nos ajuda a entender
melhor o evento na cruz e o que Deus sofreu por nós?
Qual deve ser nossa resposta a isso?
O que é expiação para você? Por que precisamos de
expiação?
Como você comunicaria essa necessidade a um amigo
que não sente necessidade de ser perdoado? Discuta o significado espiritual e
existencial da verdade adventista sobre o Dia da Expiação escatológico.
Qual a relevância da interpretação profética das
2.300 tardes e manhãs (Daniel 8:14). Como essa verdade profética afeta sua
vida? Você é capaz de comunicar essa verdade de maneira eficiente, clara e
convincente ao seu amigo descrente? O que significa se não puder fazer isso?
Por que a verdade do Dia da Expiação escatológico é tão importante para a vida
religiosa, para seu relacionamento com Deus, consigo mesmo e com seu próximo?
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL-1977-094 - A PACIENTE VESPA
Não retarda o Senhor a Sua promessa, como
alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo
para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao
arrependimento. 2 Pedro 3:9.
A vespa solitária bembex
cava seu ninho na areia, e deposita um ovo. Ao lado dele ela coloca uma simples
mosca como alimento. À medida que aumenta o apetite da larva que cresce
rapidamente, a vespa-mãe traz mais e mais moscas ao ninho. Por duas semanas ela
alimenta a larva gulosa, que pode comer 82 moscas em oito dias.
Frequentes vezes, esta mãe fiel fica
aterrorizada com uma mosca de aparência indefinida: a tachina.
Porque a grande vespa bembex, que poderia destruir
esta mosquinha débil, foge em pânico, ninguém pode explicar.
A mosca tachina tem
uma maneira furtiva de pôr seus ovos sobre o alimento que a mãe-vespa traz para
seus filhotes. As tachinas ficam na areia, hora após
hora, esperando. Seus olhos cor de sangue observam a vespa quando voa em
direção ao ninho. Perturbada, ela hesita, voa para baixo, e paira sobre o
ninho. Imediatamente as tachinas voam em linha atrás
dela. Ela tenta escapar, avança, recua, mas as mosquinhas permanecem em linha
atrás dela. Derrotada, ela vai embora, mas as outras sabem que ela voltará.
Em desespero, a paciente mãe entra no ninho
para tirar de lá a presa. Naquela fração de segundo em que a vespa desaparece
dentro de sua toca, a tachina desce e põe ovos sobre
a mosca. Dentro de poucos dias, a vespa terá talvez uma dúzia de bocas famintas
para alimentar. A larva-parasita desenvolve-se mais rapidamente do que a larva
da vespa. A pobre mãe não é capaz de prover alimento suficiente para todos. Os
vigorosos parasitas tomam o alimento da vespa-larva, que se torna, por isso,
fraca e muito débil. Sem crescer, não raro morre ou é devorada por visitantes
vorazes
Por que é a mãe-vespa tão sofrida e longânima? Não entendo. Sei, porém, que recebi outro
vislumbre do longânimo amor de Deus por nós, que
matamos Seu Filho, e continuamente O ferimos por causa da nossa maldade. Sim, Seu amor O mantém derramando bênçãos sobre nós, para sempre
dando mais e mais, esperando que nos arrependamos de nossos pecados e nos
dirijamos a Ele em busca de perdão. Que Deus maravilhoso e longânimo.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
4
DEUS PROVÊ SUCESSORES
GÊNESIS 22:23
1 SUCESSÕES SÃO NATURAIS, NECESSÁRIAS,
ESPERADAS E COMEMORADAS NA HISTÓRIA HUMANA. (SEM FILHOS NÃO HÁ SUCESSÕES!)
Gênesis 22 relata o nascimento de Rebeca, que
antecipa o futuro casamento entre ela e Isaque (Gênesis 24). Da mesma forma, o
relato da morte e do sepultamento da esposa de Abraão, Sara (Gênesis 23),
antecipa o futuro casamento do patriarca com Quetura
(Gênesis 25:1-4).
- Elias e Eliseu, Moisés e Josué, Jesus e os
Discípulos.
- As GENEALOGIAS
Bíblicas X a ideia modernista de não termos filhos porque o mundo está cheio, e
está mal.
2 TANTO A MISSÃO, QUANTO A PROMESSA
DIVINA, E O CUSTO DE CUMPRIR A MISSÃO ENVOLVEM TODA A NOSSA FAMÍLIA.
Gênesis 23. Qual é a função do relato da morte e do
sepultamento de Sara no cumprimento da promessa de Deus a Abraão?
A menção da morte de Sara logo após a história do
sacrifício de Isaque sugere que ela pode ter sido afetada por esse incidente,
que quase custou a vida de seu filho. De alguma forma, Sara também esteve
envolvida no “teste” com seu marido, assim como esteve em suas viagens e seus
ocasionais lapsos de fé (Gênesis 12:11-13). Sara não era o tipo de mulher que
ficava calada sobre assuntos importantes ou que a perturbavam (compare com Gênesis
16:2-5; 18:15; 21:9, 10). Sua ausência e seu silêncio, e até mesmo o momento de
sua morte após aquele evento dramático, dizem mais sobre sua relevância para os
acontecimentos do que sua presença física. O fato de a velhice de Sara ser
mencionada (Gênesis 23:1) mostra sua importância para a história. Sara é a
única mulher no AT sobre a qual se menciona a idade, o que mostra sua
centralidade na história. O foco na compra do local de sepultamento de Sara
(que abrange a maior parte do capítulo), em vez de sua morte, enfatiza a
conexão com a terra prometida.
- NOÉ – todos os aspectos da Missão envolveram seus
3 filhos e a esposa.
3 A MISSÃO DEVE NORTEAR TODOS OS ASPECTOS
E DECISÕES DE NOSSA VIDA, INCLUSIVE O NOSSO FUNERAL.
A especificação de que ela
morreu “na terra de Canaã” (Gênesis 23:2) enfatiza a relação da morte de
Sara com a promessa de Deus sobre a terra. Sara é a primeira do clã de Abraão a
morrer e ser sepultada na terra prometida. A preocupação de Abraão sobre si mesmo,
“sou estrangeiro e morador” (Gênesis 23:4), e seu argumento insistente com
os filhos de Hete mostram que ele estava interessado não apenas em adquirir um
local de sepultamento; estava principalmente preocupado em se estabelecer na
terra. Leia Gênesis 23:6. O que o texto nos diz sobre a reputação de Abraão?
Por que isso é importante para entender o que Senhor fez por intermédio do
patriarca?
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
5
DEUS PROVÊ UMA ESPOSA
GÊNESIS 24
1 O QUE É O CONCEITO BÍBLICO DE JUGO
DESIGUAL?
Esse capítulo conta a história do casamento de
Isaque após a morte de Sara. As duas histórias estão relacionadas. Por que
Abraão não queria que seu filho se casasse com uma mulher dos cananeus?
“Abraão já estava idoso e não esperava viver muito;
no entanto, ainda precisava fazer uma coisa que
garantiria o cumprimento da promessa à sua posteridade. Isaque era
aquele que havia sido divinamente designado para suceder-lhe como guardião da
lei de Deus e ser pai do povo escolhido. Contudo, Isaque ainda era solteiro. Os
habitantes de Canaã estavam entregues à idolatria, e Deus
havia proibido casamentos entre Seu povo e eles, sabendo que esses casamentos
conduziriam à apostasia. O patriarca receou o efeito das
influências corruptoras que rodeavam seu filho. [...] Para
Abraão, escolher uma esposa para seu filho era assunto de suma importância,
pois queria que ele se casasse com uma mulher que não o afastasse de Deus.
[...] “Confiando na sabedoria e no amor de seu pai, Isaque estava satisfeito
com a entrega dessa questão a ele, crendo também que o próprio Deus dirigiria a
escolha a ser feita” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 137 [171]).
2 A MISSÃO NORTEIA ATÉ A ESCOLHA DO LOCAL
ONDE MORAMOS!
Assim como Abraão queria
adquirir a terra para sepultar a esposa, por causa da promessa de Deus
aos seus descendentes de que possuiriam essa terra, ele
insistiu que Isaque não se fixasse fora da terra prometida (Gênesis 24:7).
Além disso, o movimento de Isaque para levar sua noiva até a tenda de Sara e a
nota de que Rebeca o confortou “depois da morte de sua mãe” (Gênesis 24:67)
ressaltam a dor dele pela perda.
3 QUAL É O PODER DA ORAÇÃO EM TODOS OS
ASPECTOS DE NOSSA VIDA?
A história está cheia de orações e respostas a
orações e é rica em lições sobre a providência de Deus e a liberdade humana.
Tudo começou com a prece de Abraão. Jurando pelo “Senhor, Deus do Céu e da
Terra” (Gênesis 24:3), essa oração é antes de tudo um reconhecimento de Deus
como o Criador (Gênesis 1:1; 14:19), com influência direta sobre o nascimento
dos descendentes de Abraão, incluindo o próprio Messias.
- O poder da
oração. O casamento de Isaque é fundamentado na oração. A bela história da
oração de Eliézer e seu cumprimento é particularmente
inspiradora e rica em significado e lições espirituais.
- A oração de Eliézer (Gênesis
24:12-14) tem três componentes:
1. Eliézer se dirigiu a Deus como seu Deus pessoal e histórico (Gênesis
24:12).
2. Eliézer pediu o sucesso da missão. O verbo hebraico haqr’eh, “me ajudes” (Gênesis 24:12), deriva do verbo qarah, que significa “acontecer” e transmite a ideia de
aparente “casualidade” (Rute 2:3). O servo pediu a Deus que fizesse esse
encontro acontecer. A noção de acaso acidental não tem lugar. O fato de o
Senhor estar no controle do acaso significa que Ele operará dentro dos
parâmetros do que parece ser o acaso do ponto de vista humano. Ele é o Deus da
providência, que pode fazer com que o evento ocorra. Esse ponto de vista é
reforçado pelo fato de o servo chegar ao ponto de determinar não apenas o
momento do evento, que deveria ocorrer naquele mesmo dia (Gênesis 24:12), mas
também o lugar, que deveria ser logo ali onde o servo “fez os camelos se
ajoelharem” (Gênesis 24:11) e onde ele estava, “ao pé da fonte de água” (Gênesis
24:13).
3. Eliézer definiu condições específicas. Para determinar a
escolha da noiva, o servo propôs a Deus um teste. A candidata não devia apenas
deixar seu cântaro para ele, um estranho (Gênesis 24:14), mas também devia se
voluntariar para dar de beber a seus dez camelos. A dificuldade do teste
indicaria que Deus estava por trás dele (Gênesis 24:14; compare com Juízes
6:36-40). Essa prova obviamente não era apenas um sinal sobrenatural que indicaria
a aprovação divina; era também um teste de caráter que revelaria a
personalidade daquela mulher, sua generosidade e bondade, sua disposição para
servir além do que lhe era exigido, sua hospitalidade, bem como sua resistência
física e força. O cumprimento da oração do servo começou mesmo antes de ele
orar (Gênesis 24:15; compare com Mateus 6:8).
O relato de como sua oração foi cumprida começa com
uma surpresa, que é traduzida pela palavra “eis” apresentando Rebeca. Além
disso, a referência ao cântaro sobre seu ombro (Gênesis 24:15) relembra os
termos do pedido do servo a Deus (Gênesis 24:14). O relatório então passa a
especificar as qualidades físicas daquela mulher: sua beleza e sua virgindade (Gênesis
24:16). Sua formação familiar a qualificava para se
casar com Isaque. A informação de que ela desceu até a fonte aumenta o
suspense. O servo estava ansioso para saber (Gênesis 24:17). Para seu espanto, Rebeca atendeu a todos os requisitos do teste com precisão.
Ela baixou o cântaro (Gênesis 24:18), exatamente como o servo havia descrito em
sua oração. Rebeca também se ofereceu para tirar água e dar de beber aos
camelos (Gênesis 24:19), assim como ele havia estipulado. Ela foi além das
expectativas do servo. Não apenas cumpriu seus deveres dando-lhe de beber, mas
acrescentou um convite expresso para que bebesse. Ela também demonstrou zelo,
entusiasmo e eficiência em seu trabalho. A reação do servo foi de admiração
silenciosa (Gênesis 24:21).
Embora tenha orado por esse sinal, ele se maravilhou
com o milagre inacreditável. E, no entanto, sua fé permanecia misturada com
dúvidas; ele não sabia se, de fato, havia tido êxito ou não (Gênesis 24:21). Só
quando Eliézer chegou à casa de Rebeca, foi que soube
que havia tido sucesso. Ele fez uma segunda oração de bênção ao Senhor (Gênesis
24:27), que marcava o sentimento de chegada ao destino e o cumprimento da
profecia (Esdras 7:27, 28; Daniel 12:13). O fato de
Rebeca ter cumprido as palavras exatas de sua oração fez o servo entender que
Deus não é apenas um Senhor de amor e graça, mas um Deus de verdade e ação, que
faz com que os eventos aconteçam
4 A ESCOLHA DE UM CÔNJUGE FAZ PARTE DO
GRANDE PLANO DE REDENÇÃO AO MUNDO.
A referência a “Seu anjo” e “o Senhor, Deus do Céu”
(Gênesis 24:7), apontava para o Anjo do Senhor, que desceu para resgatar Isaque
da morte (Gênesis 22:11). O Deus que controla o Universo, que interveio
para salvar Isaque, o conduziria no casamento.
5 A TODOS SÃO DADAS OPORTUNIDADES DE
FAZEREM PARTE DA MISSÃO DE CRISTO. DEUS RESPEITA O LIVRE-ARBÍTRIO DE CADA UM.
Abraão deixou em aberto, no entanto, a possibilidade
de que a mulher não respondesse ao chamado. Por mais poderoso que seja, Deus
não força os humanos a Lhe obedecer. Embora fosse o plano de Deus que Rebeca
seguisse Eliézer, ela poderia ter exercido sua
liberdade. Ou seja, era possível que ela não quisesse ir; nesse caso, não seria
forçada. Portanto, vemos nesse relato outro exemplo do mistério de como Deus
nos deu, como humanos, o livre-arbítrio, uma liberdade que Ele não desrespeita
(se o fizesse, não seríamos livres). No entanto, de alguma forma, apesar da
liberdade e das terríveis escolhas que fazemos, podemos crer que, no fim, o
amor e a bondade prevalecerão.
Que lições espirituais você aprendeu com a
experiência de oração de Eliézer? Pense em histórias
sobre o cumprimento de orações em sua própria vida que ilustram esses ensinos.
O que você aprendeu com essas histórias de sucesso? Como essas experiências
fortaleceram sua fé? Encontre, igualmente em suas histórias de vida, os
momentos em que Deus não atendeu seus pedidos. Você aprendeu algo com sua
decepção? Como essas histórias de fracasso aprofundaram ou restauraram sua fé?
Como você explica o fato de que coisas ruins acontecem a pessoas boas e coisas
boas acontecem a pessoas ruins (leia e discuta Eclesiastes 9:2, 11)?
Por que nossa fé não tem sentido sem o
livre-arbítrio? Cite exemplos bíblicos em que, apesar das escolhas erradas do
ser humano, a vontade de Deus se cumpriu. Respostas e atividades da semana:
Por que é tão reconfortante saber que embora nem
todas as coisas sejam da vontade de Deus, Ele ainda está no comando? De que
forma profecias como Daniel 2, por exemplo, nos provam isso?
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 2004-372 - O BEM-TE-VI E A COBRA CORAL
A cobra coral é a mais mortífera das
serpentes. Você reconheceria uma se a visse? Existem outras cobras quase do
mesmo tamanho e coloridas do mesmo modo, quase com o mesmo padrão de cores.
Todas essas cobras parecidas com a coral têm três cores básicas: preto, amarelo
e vermelho. Todas possuem anéis com essas cores, desde a cabeça até a ponta da
cauda. Mas apenas na cobra coral o anel vermelho se encosta no anel amarelo.
Nas outras cobras os anéis vermelhos são separados por anéis pretos. Parece que
pelo menos um passarinho também reconhece as cores venenosas.
O bem-te-vi é um pássaro do tamanho do
azulão, mas pertence à família dos que caçam em voo. Além de insetos, também se
alimenta de pequenas lagartixas e serpentes. Foram feitas algumas experiências
com bem-te-vis capturados para ver se reconheciam as cobras coral, porque se
não o fizessem, caçá-las seria fatal.
Os jovens bem-te-vis atacavam imediatamente
ripas pintadas como as cobras não venenosas, mas quando ripas pintadas com o
padrão da coral foram colocadas na gaiola, os
passarinhos não as tocavam. Na realidade, quando viam essas ripas, voavam para
o canto mais afastado do viveiro, e emitiam seu pio de alarme. Um teste
adicional mostrou que varas pintadas com listras vermelhas e amarelas somente,
produziam o mesmo resultado. Os bem-te-vis nascem com o instinto de evitar
cobras venenosas. Aparentemente sabem que a combinação vermelho e amarelo é
mortal.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
.
6
DEUS CUMPRE SUAS PROMESSAS
GÊNESIS 24:67–25:1-8.
Qual é o significado desses eventos finais na vida
de Abraão?
1 NA VIUVEZ NÃO É PECADO CASAR-SE
NOVAMENTE!
Depois que Sara morreu, Abraão se casou novamente.
Como Isaque, ele foi consolado após a morte de Sara (Gênesis 24:67), cuja
memória com certeza ainda devia estar vívida na mente do patriarca, assim como
na de seu filho.
2 SABER SEPARAR AS COISAS, COM SABEDORIA E
GRAÇA.
A identidade de sua nova esposa não é clara. O
cronista menciona os filhos de Quetura e os filhos de
Agar, sem mencionar o nome de Agar (1Cr 1:28-31). Para alguns estudiosos, isso
sugere que Quetura e Agar fossem a mesma pessoa. Além
disso, Abraão se comportou com os filhos de Quetura
da mesma forma que com o filho de Agar: ele os mandou embora para evitar
qualquer influência espiritual e para fazer distinção clara entre seu filho com
Sara e os outros filhos.
Ele deu “tudo o que tinha a Isaque”, enquanto “aos
filhos das concubinas que tinha, Abraão deu presentes” (Gênesis 25:5, 6). Em 1
Crônicas 1:32, 33, Quetura é chamada de “concubina”.
Porém, não temos evidências conclusivas sobre essa possível identificação de Quetura com Agar. A sutil alusão a Sara (Gênesis 24:67) foi
um prelúdio ao novo casamento de Abraão com Quetura.
Gênesis 25:1-4, 12-18 apresenta uma lista dos filhos
que Abraão teve com Quetura, bem como uma lista dos
filhos de Ismael. O propósito da genealogia após o casamento de Abraão com Quetura, que lhe deu seis filhos, em contraste com seus outros
dois filhos (Isaque e Ismael), talvez seja oferecer evidência imediata da
promessa de Deus de que Abraão seria o pai de muitas nações.
3 DEUS CUMPRE SUAS PROMESSAS, MESMO QUNDO
NÃO ESTAMOS MAIS POR AQUI!
A segunda genealogia traz os descendentes de Ismael,
que compunham 12 tribos (Gênesis 17:20), assim como aconteceria com Jacó (Gênesis
35:22-26), embora a aliança de Deus seja reservada à descendência de Isaque (Gênesis
17:21), não à de Ismael, um ponto sobre o qual as Escrituras são claras.
O relato da morte de Abraão, entre as duas
genealogias (Gênesis 25:7-11), testifica a bênção de Deus e revela o
cumprimento de Sua promessa a Abraão, feita muitos anos antes: de que ele
morreria “em boa velhice” (Gênesis 15:15; Eclesiastes 6:3).
O Senhor foi fiel às Suas promessas de graça ao fiel
servo Abraão, cuja fé é descrita como um grande exemplo, senão o melhor, da
confiança no Deus que nos salva mediante a fé (Romanos 4:1-12).
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 1977-232 - MIL MANEIRAS
E estando certíssimo de que o que Ele tinha
prometido também era poderoso para o fazer. Romanos 4:21
Você aprendeu a confiar em Jesus quanto aos
planos de cada dia? Está realmente certo de que aquilo que lhe prometeu, Ele
cumprirá? Pense por alguns momentos acerca das coisas impossíveis que Deus faz
e aumente a fé em Sua Palavra.
Oculto no solo há um vasto e intricado
sistema~ de rijas e contorcidas raízes das árvores, demais plantas e relvas.
Todas começam com a primeira radícula que germina da semente. Equipada com uma
extremidade dura, essa raiz atravessa muitos resistentes impedimentos. Agem
como uma espécie de cunha, partindo rochas, cimento ou dura madeira.
"A raiz pode aprofundar-se muito, devido
ao geotropismo positivo que a caracteriza, ou ser mais superficial, mas
geralmente as laterais não seguem o. geotropismo absoluto e apresentam um
ângulo de inserção maior ou menor com a principal. O maior ou menor
aprofundamento das raízes no solo depende da espécie e variedade da planta, das
propriedades físicas do solo etc. Entre as características do solo que influem
sobre a maior ou menor penetração das raízes das plantas assume grande
importância a questão da percentagem de água e de sua circulação. As raízes de
algumas plantas têm a propriedade de se aprofundar bastante, em busca de água,
mas, plantadas em um solo em que esta fique mais perto da superfície, as raízes
também serão mais superficiais. Algumas atuam como verdadeiras perfuratrizes,
em relação a camadas mais ou menos impermeáveis". — Mérito. Geotropismo “é
o efeito da ação da gravidade sobre o sentido e. a direção do crescimento das
plantas, em que estas dirigem sempre a radícula para o centro da Terra
(geotropismo positivo) e o caulículo em sentido oposto (geotropismo
negativo)". Aulete.
Além disso, Deus proveu outra força ainda. A
pequenina célula tem a faculdade de intumescer-se. Quando bilhões de células
isso fazem ao mesmo tempo, a pressão se torna muito grande. Assim a, pressão
horizontal é maior do que a vertical. Ora, se Deus pode fazer tudo isso em favor
de uma plantinha, certamente Lhe podemos confiar os planos de nossa vida.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
7
DEUS PROVÊ O MODELO PERFEITO
Wilian
S. Cardoso
1 COMO GÊNESIS 22 É ENCARADO POR MUITOS NO
MUNDO ATUAL?
Richard Dawkins, biólogo britânico, tornou-se famoso
pelo livro Deus, um Delírio. Nessa obra, ele se referiu ao episódio de Gênesis
22 como uma “história vergonhosa” e, “ao mesmo tempo,
um exemplo de abuso infantil, intimidação em dois relacionamentos assimétricos
de poder”. (1) São palavras fortes e que levam um leitor que não conheça
o contexto a, naturalmente, pensar da mesma forma ao ler essa história.
Sem dúvida, essa é a passagem mais difícil de todas,
e parece desafiar a compreensão. Após anos esperando um filho, entre inúmeras
tentativas desesperadas para realizar a promessa da descendência, o nascimento
do filho prometido finalmente aconteceu em meio a circunstâncias incomuns.
Então, Deus pediu o impensável, considerado por Ele mesmo posteriormente uma
prática abominável (Jeremias 19:5; Miquéias 6:7) – o sacrifício do filho amado.
Mas por que Ele exigiu isso, uma vez que nem mesmo brincando esperaríamos uma
atitude assim de um Deus de amor?
2 DEUS PROVA SEUS FILHOS
A resposta encontra-se no início da história. Já no
primeiro verso, o autor indica que tudo é apenas um “teste” (nissaion) (2).
Ainda assim, isso não soa nada palatável vindo de um
Deus altamente moral. Na verdade, quando voltamos no tempo, lembramos que a
história de Gênesis começou com a criação de um mundo incrível, no qual foi
designado um casal humano para governá-lo. Contudo, a fim de que possam
demonstrar confiabilidade e responsabilidade para governar juntamente com Deus
foi posto diante deles um teste. Eles podiam comer de todas as árvores, exceto
de uma. Esse teste, no entanto, não se tratava de sadismo da parte de Deus, mas
de uma comprovação de fidelidade. O Rei dos reis precisava saber, e fazer com
que os seres humanos soubessem igualmente, se eles eram capazes de arcar com as
responsabilidades exigidas para o cargo de governar o mundo de Deus. Os
pré-requisitos para a posição eram confiabilidade e dependência total do
Criador. O fato é que, como sabemos, o casal se mostrou indigno do cargo, pois
não passaram no teste.
OUTRAS PESSOAS testadas por Deus: Caim e Abel
(sacrifícios), os Antediluvianos (entrar na Arca), Rebeca (junto ao poço), José
(diante do assédio sexual da mulher de Potifar).
Entretanto, o teste se
tornou uma marca divina daí para a frente a fim de levantar
na humanidade, agora decaída, pessoas fiéis e nobres que o servissem em Seu
mundo restaurado (cf. Apocalipse 20:5).
O teste é aplicado de formas
diferentes, mas com o mesmo intuito sempre – despertar
a confiabilidade e lealdade nos seres humanos. Mas o teste humano
supremo de obediência e fé foi certamente o teste em que Deus pediu que Abraão
sacrificasse Isaque.
3 QUAIS OS 10 TESTES DE ABRAÃO, E SEU
OBJETIVO DIVINO?
O capítulo 22 de Gênesis é tão importante que, na
tradição judaica, ele possui um nome específico. Esse capítulo é conhecido
como Akedá , a “amarração” [de Isaque], um termo tirado com base
no verbo amarrar, mencionado no verso 9. (3) A Akedá é
tão especial que é lida todas as manhãs nas sinagogas como preparação para
iniciar o serviço litúrgico, a fim de imbuir o adorador com fé e reverência a
partir do exemplo de Abraão. Os judeus também leem esses versos no início de
cada ano, na Festa das Trombetas, hoje mais conhecida como Rosh Hashaná –
o ano novo judaico, pois a tradição diz que o episódio da Akedá teria ocorrido nessa mesma época.
Além disso, a tradição judaica considera que Abraão,
na verdade, não apenas passou por 1, mas por 10 testes (Talmude B., Pirkei Avot 5:3),
sendo a Akedá o último e mais importante deles. As
listas mudam de um intérprete para outro, mas, em resumo, os 10 testes seriam:
1. Deixar sua terra e a sua família (Gênesis 12:1).
2. Enfrentar a fome (Gênesis 12:4).
3. Ter sua esposa raptada pelo Faraó (Gênesis
12:15).
4. Lutar contra reis poderosos (Gênesis 14:14).
5. Experimentar a terrível visão em que viu que seu
povo seria cativo no Egito (Gênesis 15:13).
6. Lidar com os problemas gerados pela união com
Hagar (Gênesis 16:3).
7. Circuncidar-se em idade avançada (Gênesis 17:24).
8. Ter sua esposa raptada por um rei filisteu (Gênesis
20:2).
9. Mandar embora Agar e Ismael, seu filho (Gênesis
21:12).
10. Sacrificar seu filho amado (Gênesis 22:1). (4)
Ainda que essa lista de testes seja apenas uma
interpretação, a ideia é propícia, visto que existe uma
intenção divina em transformar o caráter de Abraão, e isso, como vimos, estava
ligado à Sua vontade de levantar um povo para abençoar os outros povos e assim
restaurar a terra do pecado. E para que Deus alcançasse isso, Ele
precisava de pessoas que confiassem Nele e que fossem obedientes à Sua palavra.
A dinâmica dos 10 testes, portanto, mostra os altos e
baixos de fé e descrença na vida de Abraão, no seu relacionamento com Deus. Mas
o último teste, a Akedá, foi o teste
máximo de confiabilidade, para que todos aqueles que lessem ou conhecessem sua
história, soubessem que: (1) Abraão se tornou aquele a quem Deus buscava, pois
ele finalmente aprendeu a confiar em Deus e a crer que Ele cumpre Suas
promessas, e (2) essa é a devoção que Deus espera de cada um de nós. A confiança
plena em Deus sempre culminará em um único resultado – Deus agindo em nosso
favor.
4 EM VEZ DE SUBTERFÚGIOS, CONFIE EM DEUS.
O alcance da fé de Abraão em Deus foi tal que, ao contrário de encontrar um subterfúgio humano, como era seu
costume, no verso 5 ele disse a seus servos: “Esperem aqui com o
jumento. Eu e o rapaz iremos até lá e, depois de termos adorado, voltaremos
para junto de vocês”. Finalmente, Abraão entendeu que
podia contar com Deus. A despeito de seu pedido estranho e tão
penetrante quanto a faca que ele carregava, agora, o subterfúgio de Abraão era
semelhante ao de Jó, o patriarca (Jó 19:25, 26), a esperança de uma contra-ação divina: a ressurreição de seu filho.
5 FAÇA PORQUE VOCÊ ESCOLHEU FAZER. CONFIE
PORQUE VOCÊ ESCOLHEU CONFIAR.
Na literatura bíblica, existe um recurso chamado inclusio, que basicamente consiste em terminar uma seção
literária da mesma forma que foi iniciada. É como se o inclusio
– uma palavra ou frase – fosse um tipo de moldura dentro da qual se encontra o
quadro que é a história em si. E a história de Abraão é uma dessas seções
moldadas por um inclusio muito peculiar. Gênesis 12:1
e 22:2 iniciam com a mesma ordem divina que aparece unicamente nesses versos em
toda Bíblia – lekh lekhá (literalmente, “vai por ti mesmo”). Essas
palavras marcam a odisseia espiritual da vida de Abraão, que começou com um
chamado de fé e termina com outro. As palavras contêm as respostas: “vai por
ti”. Ele não era obrigado a ir, não lhe era exigido acreditar. A resposta à
ordem ou a realização do pedido solicitado era totalmente dependente dele (“por
ti”). Na primeira vez, Deus lhe pediu que abandonasse sua família e esquecesse
seu passado. Agora, Deus requer que ele sacrifique seu
filho amado e abdique de toda esperança de um futuro. E em ambos os pedidos,
Abraão respondeu “com obediência inquestionável e fé inabalável”. (5) Ou
seja, Abraão passou no teste em que Adão e Eva falharam. Por isso, ele é o pai
da fé e o modelo a ser seguido por todos os filhos de Deus.
6 TODAS AS MULHERES TAMBÉM SÃO CONVIDADAS
A SEREM PATRIARCAS DA FÉ!
Mas esse não é o fim da história. Gênesis 22 termina
de um modo muito similar ao capítulo 11, com uma breve
genealogia, cujo objetivo é apresentar o novo escolhido de Deus que iniciará a
etapa seguinte rumo ao cumprimento da promessa e a chegada do Descendente. E,
enquanto muitos pensariam que este seria Isaque, a genealogia destaca o
nascimento de apenas uma mulher – Rebeca.
Rebeca, e não Isaque, é o segundo Abraão. Como o grande patriarca, ela aceitou o chamado com
fé surpreendente (24:58, 61); era gentil, generosa e acolhedora (24:18-20, 25);
recebeu uma promessa da parte de Deus (25:23) e, da mesma forma, ela criou seus
próprios meios a fim de realizar a promessa de Deus em sua vida (27:7-17,
42-46). Entre altos e baixos, Rebeca também foi provada a fim de possuir um
caráter moldado pelo Senhor.
7 POR MAIS FIÉIS QUE SEJAMOS, SOMOS
PECADORES, E ÀS VEZES FRACASSAMOS. SÓ JESUS É O MODELO PERFEITO E O PERFEITO
SALVADOR DE NOSSA VIDA.
Enfim, a história dos patriarcas
e matriarcas é marcada por lapsos de fé e incredulidade. Deus colocou em sua
vida barreiras que eles precisavam vencer a fim de ser capazes de se tornar uma
bênção para si mesmos e na vida dos outros.
Abraão, Rebeca e tantos outros descobriram em sua
vida o que cada um de nós precisa descobrir, a saber, que a vida com Deus não é
mágica, isto é, somos responsáveis por todas as nossas
ações e escolhas. Contudo, quando confiamos verdadeiramente em Deus
podemos ter a certeza de que, na condução da vida, Ele está no controle. Seguir
a Deus e Nele acreditar não são sinônimos de ser protegido miraculosamente o
tempo todo. Deus não é um guarda-costas particular. A vida é a mesma para
todos, para crentes ou incrédulos, a diferença está no fato de que a fé nos dá
a certeza de que nenhum problema é o fim, porque Ele não vai nos deixar para
sempre na dificuldade.
No fim, nós temos o privilégio de saber
que o Descendente prometido chegou e, diferente de todos, Ele não falhou em
nenhum dos testes, antes, porém, venceu com assertividade impecável o grande e
maior desafio de todos: dar Sua vida em favor de muitos. Jesus é o nosso maior Modelo de fidelidade e de
vida, mas Abraão e tantos outros são nossa certeza de que, mesmo que venhamos a
falhar, com Deus podemos levantar e recomeçar. Em
resumo, tudo de que precisamos é viver a vida que nos foi dada cientes de que
problemas e situações difíceis (testes) fazem parte dela, mas com o Senhor, não
há o que temer, pois “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a
Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Romanos 8:28).
Referências:
(1) DAWKINS, Richard. Deus, um Delírio [São Paulo:
Companhia das Letras, 2007], p. 312, 13.
(2) Tecnicamente, essa é uma palavra moderna, mas
derivada do verbo hebraico nissah –
“testar”, “pôr à prova”, conforme aparece em Gênesis 22:1.
(3) O verbo “amarrar” (akad),
em Gênesis 22:9 é o que, na análise linguística, chama-se de hápax, ou seja,
uma palavra que ocorre uma única vez em toda Bíblia.
(4) Essa lista foi feita com base no comentário
de Pirkei Avot 5:3,
feito por Maimônides, disponível em <bit.ly/3swFBqk>, acesso em
21/03/2022.
(5) SARNA, Nahum M. Genesis. The JPS Torah Commentary ,
[Philadelphia, PA: Jewish Publication Society, 2001],
p. 150.
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP,
Brasil
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil