1 O MESTRE DOS SONHOS –
GÊNESIS 37
2 PROBLEMAS FAMILIARES
– GÊNESIS 37
4 JUDÁ E TAMAR:ERROS E
CONCERTOS-GÊNESIS 38
5 O ESCRAVO EXCELENTE –
GÊNESIS 39
6 O FARAÓ QUE SONHAVA –
GÊNESIS 40
1
JOSÉ, MESTRE DOS SONHOS
GÊNESIS
37:19
INTRODUÇÃO
Ao
contrário dos outros patriarcas que frequentemente tropeçavam e se comportavam
mal, José permaneceu puro e compassivo.
Como o
profeta Daniel, José foi um profeta e homem sábio e se
comportou de forma inteligente, encontrando as soluções certas para os
problemas políticos e econômicos.
Mas
ele também foi um profeta que recebeu as revelações
divinas para comunicar ao Seu povo. José não apenas recebeu sonhos de
Deus, mas também foi capaz de interpretar os sonhos de
outras pessoas, desde a prisão até a corte do Faraó. Ele representa a pessoa
justa por excelência. Sobreviveu ao crime, ao engano e à violência. Deus
derrotou os atos do mal e as armadilhas dirigidas a José e os usou para cumprir
Seus desígnios.
De
fato, nosso Pai transformou todos os atos iníquos em
oportunidades para promover José.
Em
cada situação, José surgia mais forte, fosse da
cisterna, da escravidão, da prisão ou da corte do Faraó.
A bênção divina para José não era apenas para sua felicidade, mas
por meio dele a bênção de Deus a Abraão seria cumprida (compare
Gênesis 12:3; 22:18).
Por
meio dele, não apenas a família de Israel, mas todas as nações seriam
abençoadas e salvas.
1 O MAIOR ENTRE OS IGUAIS
A história
de José (Gênesis 37–50) compreende a última seção do livro de Gênesis, desde
seus primeiros sonhos em Canaã (Gênesis 37:1-11) até sua morte no Egito (Gênesis
50:26). Ele ocupa mais espaço no livro de Gênesis do que qualquer outro
patriarca. Embora fosse apenas um dos filhos de Jacó, ele é apresentado em
Gênesis como um grande patriarca, como Abraão, Isaque e Jacó.
2 DEUS SEMPRE CUMPRE O QUE PROMETEU. DEUS TRANSFORMA MAU EM BEM
Como
veremos, também, a vida de José destaca duas verdades teológicas importantes:
primeiro, Deus cumpre Suas promessas; segundo, Ele pode transformar o mal em
bem.
3 FOMOS FEITOS PARA SONHAR E PARA REALIZAR
Vamos
nos concentrar no início da vida de José. Ele é o filho favorito de Jacó, que
ironicamente é apelidado de ba’al hakhalomot,
o “sonhador” (Gênesis 37:19), cujo significado literal é “mestre dos sonhos”, o
que sugere que ele seria um especialista em sonhos. Esse título lhe cabe muito
bem, porque ele não só recebia, entendia e interpretava sonhos proféticos, mas
também os realizava em sua vida.
4 DEUS REALIZA SEUS PLANOS, MESMO E APESAR DA MALDADE HUMANA.
Nesses
capítulos, veremos, novamente, que a providência de Deus é confirmada, apesar
da maldade e da perversidade do coração humano.
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 1992-369 - NASCEU PARA VIVER NAS ALTURAS
Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como
vos levei como águias, e vos trouxe a Mim. Êxodo 19:4.
Certo rapaz morava com a família, nas
Montanhas Rochosas. O pai muitas vezes levava o filho em suas excursões pelas
redondezas. Um dia, ao atravessarem um bosque, o menino notou alguma coisa
sobre a relva. Para surpresa sua, viu que se tratava de um filhote de águia.
Ele e o pai esperaram um pouco, para ver se a
água-mãe aparecia. Finalmente o menino disse:
- Papai, vamos levá-la para casa, como animal
de estimação?
- Mas onde você o poria, meu filho? -
perguntou o pai.
- No galinheiro, com as galinhas. Sim, papai?
Pegaram o filhote de águia e o levaram para
casa. Quando deram a ração às galinhas, a aguiazinha tentou comer também, pois
estava faminta. E gostou da comida! Assim, todos os dias, quando as galinhas
corriam em busca da comida, a águia as acompanhava.
Logo ela se tornou maior que as galinhas.
Então um dia um professor da universidade, naturalista, passou por ali.
Imaginem sua surpresa ao ver uma águia num galinheiro! Foi depressa bater à
porta da casa, e exclamou:
- Há uma águia no seu galinheiro!
O rapaz sorriu e respondeu:
- Não, senhor, não é mais águia. E simples
galinha!
O
professor disse:
- Veja, é águia. Ela não foi feita para morar
em galinheiro. Vamos lá que eu lhe mostro. Pegou na ave e a jogou para cima.
Ela, porém, estendeu as asas e pousou de novo no chão.
O rapaz riu-se e disse:
- Veja, é simples galinha!
Depois de repetidas experiências fracassadas,
o professor pediu licença para levá-la a um monte elevado. Lá chegando, tapou
com a mão os olhos da águia, de maneira que ela só enxergava o sol e o céu
azul. O coração da águia começou a pulsar. O professor a soltou e ela ganhou
altura, para nunca mais voltar. Tinha descoberto coisa melhor do que um
galinheiro.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
2
PROBLEMAS FAMILIARES
1 NÃO É NA GUERRA, MAS NA PAZ QUE É MAIS DIFÍCIL SER EQUILIBRADO NA
VIDA
Jacó
finalmente se estabeleceu na terra. Enquanto Isaque era apenas “um forasteiro”,
o texto diz que Jacó “habitou na terra” (Gênesis 37:1).
2 A RAZÃO DE NOSSA MISÉRIA NUNCA É A SOCIEDADE, MAS O NOSSO CORAÇÃO
MAU, DEPRAVADO.
No
entanto, foi enquanto se estabelecia que os problemas começaram, dessa vez na
família. A polêmica não dizia respeito à posse da terra nem ao uso de um poço;
era, principalmente, espiritual.
3 SEMPRE HÁ MOTIVOS HUMANOS PARA O ÓDIO FAMILIAR
Gênesis
37:1-11. Que dinâmica familiar predispôs os irmãos de José a odiá-lo tanto?
Desde
o início, entendemos que José, o filho da velhice de Jacó (Gênesis 37:3), tinha
uma relação especial com seu pai, que “o amava mais do que todos os outros
filhos” (Gênesis 37:4). Ele chegou a fazer para ele “uma túnica talar” (Gênesis
37:3), vestimenta de príncipe (2 Samuel 13:18), uma indicação da intenção
secreta de Jacó de elevar José, o primeiro filho de Raquel, à condição de
primogênito.
O
futuro confirmaria os desejos de Jacó, pois José recebeu os direitos de
primogênito (1 Crônicas 5:2). Não é de admirar, então, que seus irmãos o
odiassem tanto e não pudessem nem mesmo ter conversas pacíficas com ele (Gênesis
37:4).
4 SER DELATOR TEM UM CUSTO ALTO
Além
disso, José levava relatórios ruins a seu pai sobre qualquer comportamento
repreensível de seus irmãos (Gênesis 37:2). Ninguém gosta de delatores.
5 CUIDADO AO COMPARTILHAR SEUS SONHOS E SEUS SUCESSOS
Então,
quando José compartilhou seus sonhos, sugerindo que Deus o colocaria em uma
posição mais elevada que seus irmãos, que eles se curvariam diante dele, eles o
odiaram ainda mais. O caráter profético genuíno dos sonhos é confirmado pela
repetição (ver Gênesis 41:32). Embora Jacó tivesse repreendido abertamente seu
filho (Gênesis 37:10), guardou esse incidente na mente, refletindo sobre seu
significado e esperando que se cumprisse (Gênesis 37:11). Talvez, no íntimo, o
pai acreditasse que esses sonhos pudessem significar algo. E estava certo, por
mais que não pudesse saber disso naquele momento.
OS SONHOS DE JOSÉ
O fato de que José recebia sonhos de Deus era humilhante para seus
irmãos; os
sonhos eram um sinal divino de sua superioridade “espiritual”. Quando ele
contou seus sonhos aos irmãos por causa do desejo ingênuo de compartilhar com
eles a intrigante revelação, eles ficaram irritados e o odiaram ainda mais. A razão para sua raiva crescente foi que haviam entendido
com bastante clareza o significado do primeiro sonho (Gênesis 37:8).
Como pastores e pessoas que viviam da terra, entenderam o significado dos
feixes, que relembravam a produção de alimentos básicos. O fato de seus feixes
terem se curvado diante do feixe de seu irmão (Gênesis 37:7) sugeria que um dia eles seriam economicamente dependentes dele e até
mesmo se comportariam como seus servos para esse propósito. A repetição
de sonhos com a mesma mensagem confirmava sua veracidade e era um sinal de que
esses sonhos vinham de Deus (Gênesis 41:32). Jacó interpretou os símbolos do
Sol, da Lua e das 11 estrelas como se referindo, respectivamente, ao pai (ele
mesmo), à mãe (sua esposa) e a seus 11 filhos (Gênesis 37:10). Jacó, portanto,
entendeu que os sonhos se aplicavam à sua família e que um dia todos eles se
prostrariam diante de José. Embora Jacó repreendesse José, ou pretendesse
repreendê-lo (porque estava na presença do restante de sua família), ficou
intrigado com o sonho e secretamente ponderou sobre isso, ansioso para ver seu
cumprimento (Gênesis 37:10, 11).
No
entanto, os irmãos ficaram preocupados e com ciúmes (Gênesis 37:11), porque
sentiam que o sonho os ameaçava. Por isso, aproveitaram
a primeira oportunidade para eliminar o sonhador. A ocasião se
apresentou quando Jacó enviou José para visitar seus irmãos no campo. Quando o
viram, ficaram entusiasmados antes mesmo que os alcançasse, pois perceberam que
aquela era sua oportunidade de matá-lo (Gênesis 37:18). As exortações plurais
dos irmãos (Gênesis 37:20) lembram as exortações plurais dos homens de Babel (Gênesis
11:3, 4), sugerindo uma mentalidade e atitude semelhantes. Como os homens de Babel, os irmãos assumiram o lugar de Deus
e pretenderam determinar seu próprio destino e o de seu irmão. Os irmãos
de José queriam matá-lo, não porque ele contasse más notícias sobre eles a seu
pai nem porque tinham ciúmes dele, mas por causa de seus sonhos. A expressão
hebraica que usaram para qualificá-lo é irônica: ba’al
hakhalomot, que é traduzida como “sonhador” (Gênesis 37:19)
e significa literalmente “mestre dos sonhos”.
No
entanto, o que era para ser uma zombaria se tornou
profético, porque José foi, de fato, um especialista na interpretação de
sonhos. Embora estivesse sozinho e enfrentando perigo, a cada passo de sua
jornada cheia de problemas, alguém inesperadamente
intervinha em seu nome. Quando os irmãos planejaram matar José, Rúben os
convenceu a jogá-lo em uma cisterna. Quando José foi lançado na cisterna,
quando pensava que seria morto, Judá convenceu seus irmãos a vendê-lo para uma
caravana que passava. Os irmãos queriam matar José porque se sentiam ameaçados
por seus sonhos. O plano deles era matá-lo e depois lançar seu cadáver em uma
cisterna (Gênesis 37:20). A cena dos irmãos sentados
para comer enquanto José jazia em uma cisterna vazia, sem água (Gênesis 37:24),
antecipa, ironicamente, a situação inversa em que José estaria bem alimentado
enquanto seus irmãos estariam com fome e ameaçados por ela (Gênesis 42:2,
33; 43:1, 2; 44:1; 45:17, 18). A expressão técnica “levantando os olhos, viram”
(Gênesis 37:25) marca a antecipação da intervenção divina para salvar (ver Gênesis
18:2; 22:13). A visão da caravana antecipa a salvação de José. Foi, de fato, providencial que a caravana tivesse aparecido
naquele exato momento.
Judá
foi o único que agiu com êxito em nome de José contra seus irmãos. Enquanto Rúben só pôde “ouvir” seus irmãos planejando matar
José, Judá foi “ouvido” por eles, que foram
convencidos por seus argumentos. Enquanto Rúben conseguiu apenas atrasar o
assassinato, Judá foi capaz de salvar José para sempre das mãos de seus irmãos
e desencadear o processo que levaria não apenas ao resgate de José naquele
momento, mas também à futura salvação da família de Jacó e do Egito.
6 SOMOS CHAMADOS PARA LIDERAR, SERVINDO!
Mateus
20:26, 27. Que princípio crucial é revelado nessa passagem, e como podemos
aprender a manifestar em nossa própria vida o que ela ensina?
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 1992-349 - PLANTAS AERÓBIAS
Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum
morre para si. Romanos 14:7.
A despeito do que vocês possam ter ouvido, há
muitas plantas chamadas aeróbias, que não tiram sua nutrição do ar. Essas
plantas aeróbias são na maioria de origem hispânica, musgosas, como a conhecida
barba-de-velho, que pendem de árvores, bem como a maioria das relacionadas com
as bromeliáceas. Elas se apegam aos galhos ou troncos de árvores em florestas
tropicais. Há pelo menos duas mil espécies em toda a América tropical, e umas
duas dúzias delas em partes dos Estados Unidos.
Um aspecto singular das bromeliáceas é que
embora elas se utilizem de árvores para se sustentarem, não tiram o seu
alimento de sua árvore hospedeira. Ora, se não vivem do ar, e não se alimentam
da árvore, de onde obtêm sua nutrição? A resposta é: água. As bromeliáceas que
se assemelham ao abacaxi coletam água na base de cada folha. Folhas mortas,
insetos, e outras matérias em decomposição são aí coletadas e absorvidas pela
planta.
A barba-de-velho [musgo espanhol] nem é musgo
e nem nativa da Espanha. Quando Lineu, o grande naturalista do século dezoito,
deu nome latino à planta, chamou-a Tilandsia,
derivando o nome de um de seus estudantes, Tilland.
Segundo a História, Tilland tinha tal horror a água
que uma vez andou mais de 1.600 quilômetros para não ter de fazer uma breve
travessia de barco. Lineu supôs que o musgo espanhol também detestasse a água,
e deu-lhe aquele nome. Lineu errou, naturalmente, porque a barba de-velho, ou tilandsia, depende tanto de água como quaisquer outras
espécies da família das bromeliáceas. Quando chove, a planta absorve água e os
nutrimentos acompanhantes através dos poros, podendo estes ser firmemente
fechados durante o tempo seco a fim de conservar a umidade interna.
Muitos animais, pássaros e insetos dependem
das bromeliáceas. Eles bebem em copos naturais de água. A parula
warblers se aninha no musgo espanhol. Os esquilos
comem as folhas das bromeliáceas, e há mosquitos que se reproduzem nas bases
úmidas de certas plantas aeróbias.
As bromeliáceas, que mostram na vida das
plantas como uma forma de vida depende de outra, ilustra bem nosso texto,
segundo o qual somos todos interdependentes, isto é, dependemos uns dos outros,
e todos dependemos de Deus.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
3
ATACANDO O PRÓPRIO IRMÃO
1 SE VOCÊ ODEIA ALGUÉM, OU RESOLVE OU AFASTE-SE
Por
mais horríveis que tenham sido os eventos que se seguiram, não são difíceis de
compreender. Estar tão perto de alguém que você odeia, e até mesmo ter
parentesco, levaria inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, a problemas.
Por
que a verdade é sempre ameaçadora? Que reações você tem quando lê uma passagem
nas Escrituras e nos escritos de Ellen White que o perturba e desafia suas
escolhas ou opiniões? Quais critérios você usa para determinar se o profeta
fala a verdade?
Encontre
histórias em sua vida em que uma experiência dolorosa o tenha levado a uma
descoberta importante ou a um novo evento de significado redentivo.
Aplique
essa observação a Jesus Cristo: e porque a cruz foi necessária para a salvação
da humanidade.
2 QUAIS AS EVIDÊNCIAS DE QUE DEUS NOS CONDUZ EM MEIOS AOS EVENTOS DA
VIDA?
Os
irmãos odiavam José porque tinham ciúmes do favor de Deus (Atos 7:9),
confirmado a cada etapa do seguinte curso de eventos. Quando José se perdeu, um
homem o encontrou e o conduziu (Gênesis 37:15). Quando os irmãos de José
planejaram matá-lo, Rúben interveio e sugeriu que fosse jogado em uma cova (Gênesis
37:20-22).
3 QUÃO IRRACIONAL É O NOSSO PECADO?
Gênesis
37:12-36. Até que ponto um coração não regenerado pode ser perigoso e mau, e o
que ele pode levar qualquer um de nós a fazer?
É
difícil imaginar o tipo de ódio expresso aqui, especialmente por alguém de sua
própria casa. Como esses jovens podem ter feito algo tão cruel? Eles não
pensaram nem por um momento sobre como isso impactaria seu próprio pai? Por
mais ressentimento que pudessem ter em relação ao pai por haver favorecido
José, fazer isso com um de seus filhos era desprezível. Que manifestação
poderosa da maldade do ser humano!
4 O QUE O PECADO E O CRIME NUNCA TE DARÃO?
“No
entanto, alguns deles estavam inquietos e não sentiam a satisfação que haviam
esperado de sua vingança. Logo viram um grupo de viajantes se aproximando. Era
uma caravana de ismaelitas de além do Jordão, a caminho do Egito, com
especiarias e outras mercadorias. Judá sugeriu então que vendessem seu irmão
àqueles mercadores gentios, em vez de o deixarem morrer. Assim, ele estaria
fora do seu caminho, e não seriam culpados do sangue dele, ‘afinal’, insistiu,
‘é nosso irmão, é nosso próprio sangue’” (Gênesis 37:27, NVI; Ellen G. White,
Patriarcas e Profetas, p. 172 [211]).
5 DEUS SEMPRE TORNA O MAU EM BEM. CONFIE NELE!
Depois
de terem lançado José no poço, planejando matá-lo mais tarde, uma caravana
passou e Judá propôs a seus irmãos que vendessem José. Ele foi vendido aos
midianitas (Gênesis 37:26-28), e estes o venderam a alguém no Egito (Gênesis 37:36),
antecipando assim sua glória futura.
Por
que é tão importante buscar o poder de Deus para mudar os maus traços de
caráter antes que se manifestem em algumas atitudes que você nunca imaginaria
ter?
Qual a
conexão entre o resgate de José por Judá e o encontro de Judá com Tamar, levando
à descendência messiânica. O que os paralelos entre essas duas histórias nos
ensinam sobre a maneira de Deus trabalhar na história e na existência humana?
Reflita sobre sua própria vida: Quais são
algumas das falhas e lutas de seu passado que Deus usou para Sua glória? O que
essas experiências lhe ensinam sobre Ele? Como essas experiências o ajudam com
as lutas e dúvidas que você enfrenta no presente?
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 1988-331 - KWAME NKRUMAH
Nem haja alguma raiz de amargura que,
brotando, vos perturbe. Hebreus 12:15.
Em 12 de junho de 1949, uma multidão de 60
mil pessoas se reuniu em Accra, Ghana, para ouvir Kwame Nkrumah falar sobre
independência. Houve aplausos ensurdecedores quando ele começou a falar.
- Em todos os esforços políticos surgem
oportunidades raras, difíceis de distinguir, mas fatais se as deixarmos escapar
- disse o elegante homem negro.
- Esta é uma dessas oportunidades. Que
desejais que eu faça? Que arrume minhas coisas e abandone a nossa querida Ghana? - Não! Não! Não! - gritou a multidão.
- Deveria continuar aqui e ficar de boca
fechada? - Não! Não! Continue conosco. Abra a boca. Fale.
- Lançarei minha sorte com o povo deste país
para preencher eu próprio o governo agora?
- Sim! Sim! Sim! - bradou a multidão em
aplausos. - Eu vos levarei à vitória! - prometeu Nkrumah.
Assustados, os oficiais do governo lançaram
na prisão o líder revolucionário, poucos meses mais tarde, na esperança de que
seria o fim de seu novo partido. Mas não foi; outros assumiram a liderança e
continuaram a campanha pela independência.
Nesse meio tempo, as condições da prisão se
tornaram horríveis. Onze homens se achavam amontoados dentro de uma pequena
cela. Não havia nada para comer senão mingau de fubá sem tempero, três vezes ao
dia. Não lhes era permitido ter nenhum livro nem jornal. Isto constituía um
problema para Nkrumah, porque era importante que ele
enviasse mensagens da prisão para os líderes do movimento de independência. Ele
conseguiu um pequeno toco de lápis. Em lugar de papel ele usava as toalhas de
papel higiênico que lhes era permitido ter. Como se isso não bastasse, ele
trocava sua ração diária de alimento com os prisioneiros famintos, por sua cota
de papel higiênico. E dessa forma manteve vivo o movimento de independência.
Depois que Nkrumah
se tornou o primeiro-ministro número um de Ghana, ele
declarou: "Saí da prisão para entrar na Assembleia, sem o mais leve
sentimento de rancor dos ingleses." Nessa experiência Kwame
Nkrumah deu um exemplo a todos que se defrontam com
tratamento injusto. Com o auxílio de Deus, é possível tal atitude.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
4
JUDÁ E TAMAR:ERROS E CONCERTOS
GÊNESIS
38
1 HÁ DIVISÕES ENTRE OS SEGUIDORES DE CRISTO
Essa
história não está fora de lugar. Aconteceu após a venda de José no Egito (Gênesis
38:1) e é coerente com o fato de que Judá havia acabado de deixar seus irmãos,
o que aponta para seu desacordo com eles. Além
disso, o texto compartilha uma série de palavras e temas comuns com o capítulo
anterior e traz a mesma lição teológica: um ato mau que se tornaria um
acontecimento positivo ligado à salvação.
2 PROCURAR UMA MISSÃO Á PARTE DO POVO DE DEUS SEMPRE DÁ ERRADO!
Judá
encontrou uma esposa cananeia (Gênesis 38:2) com quem teve três filhos, Er, Onã e Selá.
Judá deu a cananeia Tamar como esposa a Er, seu
primogênito, a fim de garantir a genealogia própria. Quando
Er e Onã foram mortos por
Deus por causa da maldade deles, Judá prometeu seu último filho, Selá, a Tamar.
3 DEUS NOS SALVA PORQUE PECAMOS, E NÃO PORQUE SOMOS ÓTIMAS PESSOAS!
Quando,
depois de algum tempo, Judá parecia ter esquecido essa promessa, indo se
consolar após a morte da esposa, Tamar decidiu disfarçar-se de prostituta para
forçá-lo a cumprir sua promessa. Como Judá não tinha dinheiro para pagar a
prostituta, a quem não reconheceu, prometeu enviar a ela mais tarde um cabrito
de seu rebanho. Tamar, por sua vez, exigiu que lhe desse como garantia imediata
de pagamento o seu selo, o seu cordão e o seu cajado. Tamar engravidou como
resultado desse encontro único. Quando mais tarde foi acusada de se prostituir,
mostrou ao acusador Judá seu selo, seu cordão e seu cajado. Judá entendeu e se
desculpou.
4 DEUS TEM O PODER DE TRANSFORMAR NOSSOS ERROS E FRACASSOS EM
BENÇÃOS
A
conclusão dessa história sórdida foi o
nascimento de Perez, que significa “irromper”, o qual, de modo semelhante a
Jacó, foi o segundo gêmeo a nascer, mas acabou se tornando o primeiro e foi
nomeado na história da salvação como o ancestral de Davi (Rute 4:18-22) e,
finalmente, de Jesus Cristo (Mateus 1:3). Quanto a Tamar, ela é a primeira das
quatro mulheres, seguida por Raabe, Rute e a esposa
de Urias (Mateus 1:5, 6), que, na genealogia, precederam Maria, a mãe de Jesus
(Mateus 1:16).
Uma
lição que tiramos dessa história: assim como Deus
salvou Tamar por Sua graça, transformando o mal em bem, Ele salvará Seu povo
por meio da cruz de Jesus. No caso de José, Ele transformou seus
problemas na salvação de Jacó e seus filhos.
5 SÓ DEUS PODE RESOLVER OS PROBLEMAS QUE CAUSAMOS
Após a
venda de José, Judá não mais se sentia confortável morando com seus irmãos e
preferiu se dissociar deles. O desacordo de Judá com os demais deve ter
começado antes, quando usou o argumento do parentesco contra eles (“é nosso
irmão, é do nosso sangue”) para impedi-los de matar José (Gênesis 37:27). A
consciência de Judá sempre foi forte e ativa, como evidenciado mais tarde em
seu apelo por Benjamim (Gênesis 44:18-34). Além disso, a frase que descreve
Judá como alguém que “desceu” (Gênesis 38:1, ARC) ecoa a descrição de José como
alguém que “desceu” ao Egito (ver Gênesis 37:25, 35; 39:1).
Esse
paralelo sugere que o movimento de Judá “para baixo” foi
de alguma forma solidário à condição de José, já que este foi levado para o
Egito. É por isso que a história do incidente de Judá com sua nora Tamar, que
aconteceu imediatamente após a venda de José e sua chegada à casa egípcia de Potifar (Gênesis 38:1), pertence à sequência de eventos.
Não apenas os eventos relatados no capítulo 38 seguem, em ordem cronológica, os
eventos registrados no capítulo 37, conforme claramente indicado na fórmula
introdutória, “por esse tempo” (Gênesis 38:1); os dois
capítulos também compartilham paralelos linguísticos e temáticos: as mesmas
palavras, “veja se é ou não” (Gênesis 37:32) e “veja se reconhece de quem é” (Gênesis
38:25); e a mesma referência a um “cabrito” (Gênesis 37:31, ACF; 38:17).
Mais importante, as duas passagens transmitem a mesma lição teológica
fundamental: elas testificam do mesmo poder
providencial que prevalece para o bem do povo de Deus sobre os atos humanos
perversos. A má conduta de Judá se transformou em um evento positivo,
levando à salvação de Israel. O sórdido encontro sexual entre ele e Tamar não
só resultaria no resgate dela, como também geraria o ancestral de Davi e,
portanto, do Messias de Israel, o Salvador do mundo.
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 1983-032 - TÃO ALTOS QUANTO O CÉU
"Assim como os Céus são mais altos do
que a Terra..." Isaías 55:9
As celas estavam abarrotadas de prisioneiros
comuns e prisioneiros políticos. Pequenos crimes estavam em crescendo. Juízes
continuavam a sentenciar pessoas ao banimento para fora da Inglaterra, embora
não houvesse para onde enviá-Ios, uma vez que já
estava em curso a Guerra da Independência Americana. Alguma solução tinha de
ser encontrada. Joseph Banks, um membro da expedição de Cook, sentiu que a
Austrália era o lugar ideal para o estabelecimento de uma prisão. A fuga seria
quase impossível. Os nativos não pareciam hostis. O clima era ameno e havia
suficientes terras para cultivo. Madeira de construção e lenha para combustível
havia em quantidade. Assim foi que o capitão Artur Phillip recebeu o encargo de
uns 700 condenados e foi enviado com uma guarda marinha
para Nova Gales do Sul. Atracando primeiro em Botany Bay, dirigiram-se mais tarde para Port
Jackson, a que Phillip chamou "a melhor praia do mundo". No dia 26 de
janeiro de 1788, os prisioneiros desceram em sua nova terra, seu novo lar. Mais
tarde chegaram colonizadores livres e com o auxílio do trabalho forçado, o
povoado de Sydney começou a adquirir contornos. O Parlamento Inglês pensou que
tinham estabelecido uma prisão. Pouco sabiam dos planos muito maiores que Deus
tinha para a Austrália. Esta ilha-continente estava destinada a se tornar um
importante centro para a disseminação da mensagem adventista através da Ásia e
do Pacífico. Quase um século após o estabelecimento do povoado de Sydney, os
missionários adventistas chegaram ao mesmo porto. A partir desse pequeno início
milhares têm viajado dessa bela praia para levar a mensagem à Índia, África, e
ilhas do Pacífico. A primeira Associação-União foi organizada na Austrália como
padrão para a igreja mundial. O Colégio de Avondale
se desenvolveu sob a orientação de Ellen G. White e se tornou escola-modelo
para as escolas cristãs de muitas terras. A Austrália tem sido também pioneira
no desenvolvimento da indústria de alimentos saudáveis. Que palpitante é
compreender que Deus está levando a cabo silenciosamente os Seus mais altos
propósitos para homens e nações. Parlamentos, príncipes e prisioneiros estão
todos em Suas mãos. Você está ali, também, e Seu propósito para sua vida é tão
alto quanto o Céu."
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
5
O ESCRAVO EXCELENTE
GÊNESIS
39
1 NO CUMPRIMENTO DA MISSÃO, DEUS PODE LEVÁ-LO POR UM CAMINHO MUITO
ESTRANHO.
Agora
retomamos o fluxo da história de José, que tinha sido “interrompido” pelo
incidente de Tamar. José trabalhava como escravo do “comandante da guarda”, que
era encarregado da prisão dos oficiais reais (Gênesis 40:3, 4; 41:10-12).
2 NO CUMPRIMENTO DA MISSÃO SÓ A EXCELÊNCIA CABE DIANTE DAS
ADVERSIDADES.
Quase
imediatamente, José foi considerado alguém de sucesso (Gênesis 39:2, 3).
Ele era tão bom e seu senhor confiava tanto nele que “lhe passou às mãos tudo o
que tinha” e até o fez “mordomo de sua casa” (Gênesis 39:4).
À luz
do exemplo de José como mordomo de Potifar, o que o
levou a esse êxito?
3 O SUCESSO NÃO FOI FEITO PARA NOS CORROMPER, MAS TESTEMUNHAR DO
PODER DE DEUS.
O
sucesso de José, no entanto, não o corrompeu. Quando a esposa de Potifar o percebeu e quis dormir com ele, José se recusou e
preferiu perder o emprego e sua segurança a cometer tamanha maldade e pecar
contra Deus (Gênesis 39:9). A mulher, humilhada com a recusa de José, relatou
falsamente a seus servos e a seu marido que José quis tomá-la a força. Como
resultado, José foi lançado na prisão.
4 VOCÊ PODE SENTIR A PRESENÇA DE DEUS MESMO NOS PIORES DIAS
Ele
viveu o que todos nós por vezes vivemos: o sentimento de abandono por Deus,
embora, mesmo nesse momento difícil, “o Senhor, porém, estava com José” (Gênesis
39:21).
5 NÃO IMPORTAM MEUS TALENTOS, O SUCESSO VEM DE DEUS!
Deus
agiu e impactou o relacionamento de José com o oficial da prisão. Ali, bem como
na casa de seu senhor, Deus abençoou José. Ele era obviamente um homem
talentoso e, apesar das circunstâncias ainda piores (afinal, antes, ele era um
escravo!), procurou tirar o melhor proveito disso. No entanto, não importavam
quais fossem seus dons, o texto deixa claro que, foi somente Deus que lhe
trouxe o sucesso. “O carcereiro não se preocupava com nada do que tinha sido
entregue às mãos de José, porque o Senhor estava com ele, e tudo o que ele
fazia o Senhor prosperava” (Gênesis 39:23).
6 O SUCESSO SEM BENÇÃO É VAZIO E VÃO!
Quão
importante é que todos os que são talentosos, que têm “sucesso”, se lembrem de
onde tudo vem! Leia Gênesis 39:7-12.
Como
José resistiu aos avanços da esposa de Potifar?
Por
que ele disse que fazer o que ela pedia seria um pecado contra Deus?
Que
compreensão José mostrou sobre a natureza do pecado?
Quais
são as semelhanças de José e Daniel com Jesus? Eles representaram Jesus?
Como
confiar em Deus quando não temos aparentemente o mesmo sucesso de José?
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 2004-107 - O EXCELENTE DENTE-DE-LEÃO
Deus abençoa a terra que recebe a chuva, a
qual muitas vezes cai sobre ela e produz plantas úteis para aqueles que
trabalham nela. Hebreus 6:7.
De todas as flores da primavera, o
dente-de-leão é uma das minhas favoritas. Talvez por ser uma flor tão pequenina
e resistente, ou talvez por parecer um raio de Sol no carpete verde da grama
que brota na primavera. Guardo todas as informações que posso obter sobre o
dente-de-leão. Parece que a maioria das pessoas tenta se ver livre do
dente-de-leão que cresce no quintal; pensam que é uma espécie de peste que
destoa de um gramado verde e nivelado. A cada primavera os quintais estão
cheios de "caçadores de dente-de-leão" para vencer a batalha com esse
rei da "praga" botânica. Mas nem todos se sentem ofendidos com a
erva. Havia um homem no Estado de Maine, EUA, que tirava todo o mato ao redor
da planta. Ele a cultivava como sendo uma erva valiosa para sua alimentação. O
nome científico para o dente-de-leão é Taraxacon, que
significa "remédio para os distúrbios". Cada parte da planta é usada
como alimentação ou remédio: as folhas, a haste, as flores e as raízes. Os
índios secavam as folhas e com elas faziam um chá que era usado para indigestão
e como tônico. As folhas dessa erva são ricas em vitaminas A e C. Conservam-se
mais valiosas quando refogadas ou cozidas em vapor como as demais folhas
verdes. As raízes do dente-de-leão são usadas como um substituto do café, mas
sem cafeína. São moídas por várias horas após seu secamento até ficarem marrons
e quebradiças. Possuímos até uma receita de como se faz doce com as flores do
dente-de-leão! E dizem que a haste pode ser mascada como chiclete, embora eu
nunca a tenha experimentado. Essa planta recebeu esse nome vindo do francês
"dent-de-lion"
por suas folhas terem as bordas serrilhadas como dentes. Outros nomes populares
para essa erva são: coroa-de-padre, relógio-mágico, bola-de-neve e
espinafre-de-gente-pobre. Com seus muitos usos e lindas flores, o dente-de-leão
é realmente uma das ervas abençoadas por Deus.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
6
O FARAÓ QUE SONHAVA
GÊNESIS
40:1–41:36
Como
os sonhos do Faraó se relacionam com os sonhos dos oficiais?
Qual é
o significado desse paralelo?
1 SÓ PODEMOS FAZER A DIFERENÇA SE ACEITARMOS O CUSTO DA LIDERANÇA
QUE DEUS NOS DÁ.
O caráter
providencial dos eventos continua. Com o tempo, José foi encarregado dos
prisioneiros, dois dos quais eram ex-oficiais de
Faraó, um copeiro e um padeiro (Gênesis 41:9-11).
2 SOMOS CHAMADOS TAMBÉM PARA INTERPRETAR SONHOS
Ambos
estavam perturbados por sonhos que não compreendiam, porque não havia quem o
interpretasse (Gênesis 40:8). José, então, interpretou seus respectivos sonhos.
Faraó também teve dois sonhos, que ninguém podia interpretar (Gênesis 41:1-8).
Naquele momento, o copeiro lembrou-se de José e o recomendou ao governante (Gênesis
41:9-13).
Que
lições missiológicas podemos aprender com o exemplo
de José na prisão? Que método de comunicação ele usou em sua relação com seus
companheiros de prisão e com o Faraó? Por que é importante testemunhar aos
líderes do mundo? Que mensagem espiritual podemos transmitir por meio da
qualidade de nosso trabalho?
SONHOS DE EGÍPCIOS
Quando
José foi posto no comando dos prisioneiros, conheceu o copeiro e o padeiro do
Faraó, que estavam perturbados por sonhos que não conseguiam entender (Gênesis 40:1-8).
José interpretou os sonhos como previsões do que aconteceria com eles no
futuro: o sonho do copeiro significava que ele seria restaurado à sua posição
anterior (Gênesis 40:9-15), enquanto o sonho do padeiro significava que ele
seria enforcado (Gênesis 40:16-19). O capítulo termina com o relato do
cumprimento desses sonhos (Gênesis 40:20-23), confirmando assim a veracidade
dos sonhos e sua correta interpretação por parte de José. Após os dois sonhos
dos altos oficiais, o Faraó também teve dois sonhos, que ninguém podia
interpretar (Gênesis 41:1-7). O copeiro-chefe, que de repente se lembrou de
José, o recomendou ao Faraó (Gênesis 41:8-13). Apresentava-se, então, o mesmo
cenário de antes. Como nos dois casos anteriores, o Faraó relatou seus sonhos a
José (Gênesis 41:14-24), que os interpretou como uma mensagem divina a respeito
do futuro econômico do Egito e aconselhou o rei sobre como administrar a
situação (Gênesis 41:25-36). Impressionado com a sabedoria de José, o Faraó o
promoveu e lhe confiou a administração do país (Gênesis 41:37-46). José
administrou os grãos coletados e organizou a sobrevivência econômica do mundo (Gênesis
41:47-57).
3 PARA CUMPRIR A MISSÃO, PRECISAMOS ESTAR ESTUDANDO SEMPRE
Paralelamente
aos outros sonhos, Faraó, como os oficiais, estava perturbado e, também como
eles, revelou seus sonhos (Gênesis 41:14-24) a José, que os interpretou. Da
mesma forma que os sonhos dos oficiais, os de Faraó exibiam símbolos paralelos:
as duas séries de sete vacas (gordas e magras), assim como as duas séries de
espigas (boas e mirradas) representavam duas séries de anos, bons e ruins,
respectivamente. As sete vacas eram paralelas às sete espigas, repetindo a
mesma mensagem, uma evidência de sua origem divina, assim como os sonhos de
José (Gênesis 41:32; compare com Gênesis 37:9).
4 A ÚNICA ATITUDE SÁBIA DIANTE DOS MILAGRES, SUCESSOS E REVELAÇÕES.
Embora
José tenha interpretado o sonho para Faraó, ele garantiu ao soberano que a interpretação era de Deus, Elohim,
que mostrou ao rei as coisas que Ele iria fazer (Gênesis 41:25, 28). Parece que
o monarca entendeu a mensagem porque, quando decidiu nomear alguém para
governar a terra, seu argumento foi o seguinte: “Visto que Deus revelou tudo
isto a você, não há ninguém tão ajuizado e sábio como você. Você será o
administrador da minha casa, e todo o meu povo obedecerá à sua palavra. Somente
no trono eu serei maior do que você” (Gênesis 41:39, 40).
5 DEUS CONDUZ NAS ADVERSIDADES
Que
fascinante! Com a graça de Deus, José saiu da posição de mordomo da casa de Potifar para se tornar chefe da prisão e depois governante
de todo o Egito. Que história poderosa de como, mesmo em meio ao que pareciam
circunstâncias terríveis, as providências divinas se revelaram.
Como
podemos aprender a confiar em Deus e nos apegar às Suas promessas quando os
eventos não parecem nada providenciais, e Deus parece estar em silêncio?
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques B. Doukhan.
Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 2004-149 - A ÓRBITA EXATA
O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor
concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade.
Salmo 84:11.
Como você sabe, a Terra gira em torno do Sol.
A órbita na qual a Terra viaja em volta do Sol é extremamente exata. Na
realidade, é tão exata que nem se pode imaginar. Vou tentar explicar isso
melhor. Enquanto se move através do espaço, esta bola gigantesca de rocha,
água, terra, e todo o resto está também girando como um pião. Aprendi nas aulas
de astronomia que a Terra tem muitos outros movimentos, mas agora nos interessa
fazer nossa cabeça "girar" ao analisarmos apenas como esse planeta se
movimenta destas duas maneiras. Assim, a Terra girando se movimenta pelo espaço
numa linha imaginária que a levará em torno do Sol em um ano. Bem, certamente
ela deve se desviar um pouco enquanto se movimenta no espaço. Afinal ela tem
40.000 quilômetros de diâmetro, está girando, e a Lua está exercendo atração
sobre ela, fazendo com que trilhões de toneladas de água se movam de um lado
para outro. Certamente isso vai fazer a Terra cambalear um pouco! A Terra
realmente varia um pouco em seu caminho. Não segue exatamente uma linha reta.
Na verdade, ela se afasta da órbita correta cerca de 8 milímetros em cada 28
quilômetros. É isso mesmo! Desvia-se somente um centímetro em cada 100
quilômetros. Mas essa variação é parte da órbita exata que a Terra segue; em
outras palavras, ela deve se desviar, mas desviar apenas esse tanto. Se a Terra
variasse de seu caminho apenas 3,0 milímetros em cada 28 quilômetros, todos nós
ficaríamos assados. E se a Terra se desviasse de sua rota apenas 2,5 milímetros
em 28 quilômetros, todos nós ficaríamos congelados até morrer. Para que a vida
possa continuar no planeta Terra, a órbita deve se desviar levemente de uma
linha reta, exatamente 2,8 milímetros a cada 28 quilômetros em sua órbita em
volta do Sol. Se posso acreditar nEle por tal
exatidão, posso confiar inteiramente que Jesus irá suprir minhas necessidades.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil
7
SONHAR COM DEUS É VIVER
Wilian
S. Cardoso
INTRODUÇÃO
A
história de José e seus irmãos marca as últimas toldot (“gerações”,
“histórias”) do livro de Gênesis. Embora a narrativa principal seja sobre José,
essas são as toldot de seu pai Jacó
(Gênesis 37:2), pois, como vimos, os filhos são o fruto máximo da vida de um
ser humano da perspectiva bíblica (cf. Gênesis 3:15). Dos capítulos 37 a 50, José se torna o protagonista da narrativa. Mesmo não
sendo listado entre os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, ainda assim ele
desempenha um papel de fundador do povo de Deus, visto
que sua vida ocupa mais páginas no livro do que qualquer outro relato ou
personagem anterior a ele.
Uma
das coisas mais interessantes sobre essa narrativa é precisamente a mudança no
estilo literário do autor. Ainda que isso não possa ser plenamente percebido na
tradução, o texto bíblico tem características que se parecem com uma novela1,
tais como a conexão entre os enredos das múltiplas narrativas que compõem a
história geral, a ordem sequencial em que o enredo é desenvolvido, o
deslocamento dos personagens no espaço (ou seja, os cenários mudam conforme as
ações do elenco), a linguagem que acompanha a cultura contemporânea e o fato de
que o texto é mais descritivo em relação às ações dos personagens essenciais
para o fluxo da história.2
1 POR QUE A BÍBLIA DESCREVE O PECADO DOS HUMANOS DE FORMA TÃO
NATURAL?
Além
disso, a história é recheada de situações dramáticas que envolvem mistério,
intrigas, rivalidade entre irmãos, tentativas de assassinato, escravidão,
prisão, humilhação, provações, resiliência, fidelidade etc. Tudo isso é
apresentado como acontecimentos naturais da vida humana
sem qualquer explícita teofania ou intervenção divina.
2 DEUS NÃO SE ESQUECE DE SUAS PROMESSAS. ELE AS CUMPRE, A SEU TEMPO.
A
história de José também é significativa porque serve de ponte entre os patriarcas e o relato do Êxodo, uma vez que ela
explica o motivo real da ida dos israelitas para o Egito e de sua escravidão
ali. A propósito, a celebração do ritual da moderna Páscoa judaica é sempre
iniciada pelo ato de mergulhar um vegetal chamado karpas (“linho”,
“algodão”; cf. Et 1:6) em água com sal, o que, segundo os estudiosos da cultura
judaica é uma referência ao mergulhar das vestes de José no sangue (Gênesis 37:34),
ou seja, o objeto e o evento catalisador de tudo.3
Antes
de chegarmos a esse momento, vamos retroceder um pouco. O capítulo anterior (Gênesis
36) é uma apresentação das gerações de Esaú e o seu estabelecimento na terra de
Seir (36:1-8). Em outras palavras, o autor parece
estar induzindo o leitor a pensar: “Essas são as
bênçãos de descendência e terra prometidas a Abraão, agora conquistadas por
Esaú. Mas, e quanto a Jacó? Assim, Gênesis 37 abre com a descrição de
que Jacó habitava na terra de Canaã, mas a terra ainda
não era sua possessão, além do fato de que sua prole não estava bem
estabelecida, precisamente por existirem muitos problemas familiares. Ou
seja, a partir de agora o foco dessa nova seção é apresentar o cumprimento das
promessas de Deus a Jacó-Israel por meio da vida do personagem escolhido da vez
– José. É por isso que um dos temas-chave dessa narrativa é que José é o
escolhido (Gênesis 37:3). Ele é o filho preferido de Jacó e é o preferido de
Deus para administrar a situação da fome e salvar Seu povo. Assim, Gênesis
37:1-11 introduz esse tema e o resultado disso para a história do protagonista
e, consequentemente, para todo o Israel posteriormente.
3 “ESTOU DECEPCIONADO COM A IGREJA, É TANTO PECADO!” SEJA BEM-VINDO
Á IGREJA REAL.
Esse
favoritismo de José, que ora é estampado em sua própria roupa ora pela
descrição de seus sonhos, colocando-o em uma posição mais elevada do que seus
irmãos mais velhos, conduziu a trama ao evento derradeiro de vendê-lo como
escravo. A ação de seus irmãos primeiramente ao tentar matá-lo e, depois,
vendê-lo, nos faz questionar como essas pessoas
poderiam se tornar o povo de Deus? E a história seguinte não torna as
coisas melhores.
4 COMO TRANSFORMAMOS A NOSSA SORTE DE PERDEDOR A VENCEDOR?
Nesse
ponto, precisamente, de clímax e transição, em que José sai de uma posição de
príncipe em sua casa para a de escravo em uma terra muito distante, a narrativa
é interrompida por outra história, criando um tipo de suspense. Uma espécie de
“propaganda” que interrompe a cena marcante do enredo, um recurso que hoje é
chamado de cliffhanger [momento de suspense], que é
uma interrupção na trama do personagem em uma situação limite a fim de gerar
tensão e expectativa intensa antes de apresentar o desfecho chocante que se
segue. Porém, apesar de aparecer abruptamente como um recurso literário e de
parecer deslocada do restante da história, o breve
relato sobre Judá e Tamar serve igualmente para mostrar a falha de Judá em
manter sua parte na continuidade da linhagem bendita de Deus.
Resumidamente, o relato conta sobre filhos perversos, morte, ilegalidade,
cilada, relações nora-sogro e um decreto de morte. É um
emaranhado de pecados e resultados desastrosos em um curto relato do qual não
parece ser possível tirar nenhuma coisa boa.
Mas,
na verdade, há algo bom aqui. Esse conto serve também para apresentar um
personagem coadjuvante importante dentro da história de José: Judá. Pois foi
Judá quem sugeriu vender José (37:26, 27). Ele se tornou o porta-voz dos irmãos
(43:3-5, 8-10); igualmente foi ele quem intercedeu por Benjamin, oferecendo sua
própria vida no lugar da dele (44:18-34); e, mais tarde, se tornou o filho-guia
de Jacó para chegar ao Egito (46:28). Em outras palavras, foi a partir desse
momento que Judá começou a ascender na história. Foi
quando ele reconheceu seus erros e reformou suas atitudes que, apesar das
falhas do passado, ele recebeu as bênçãos de Deus, a tal ponto que, por ações
abnegadas e de arrependimento, ele, e não José, recebeu a bênção da primogenitura
(49:8-12), que trouxe consigo a esperança da vinda do Messias
libertador.
5 O MAL, PERMITIDO POR DEUS, É PARA MOSTRAR QUE ELE PODE TRANSFORMAR
O MAL EM BEM A SEUS FILHOS
Em contraste com as ações corrompidas de Judá, que estava
se aperfeiçoando, José é apresentado imaculado, um
herói de caráter incorruptível. Ele foi colocado à
prova e passou com louvor, mas as situações que se sucederam em sua vida
não correspondem à justiça que ele merecia.
Depois
de ter sido vendido como escravo, foi acusado e preso injustamente. Quanto mais
íntegro ele era, mais fundo ele caía no poço da injustiça. E apesar de tudo
isso, o nome de Deus apareceu prontamente em sua boca em cada momento crítico:
ao ser tentado sexualmente (39:9), ao interpretar os sonhos (40:8; 41:16), ao
testar seus irmãos (42:18) e, finalmente, ao considerar o todo de sua própria
história (45:7, 8). Com José aprendemos que as coisas só fazem real sentido
quando do topo podemos observar o todo, mas só poderemos olhar o todo se
conseguirmos chegar ao topo. E lá no topo, José entendeu que, em cada situação,
Deus nunca o tinha abandonado, mas estivera o tempo inteiro preparando o
terreno para que ele, um dia, pudesse ser quem ele se tornou.
Portanto,
tudo isso foi permitido a fim de mostrar que Deus é
capaz de tirar o bem do mal. Da perspectiva mais ampla que a Bíblia nos
oferece, percebemos que: os irmãos de José tentaram torná-lo um escravo, mas
Deus o transformou em “rei”; Judá cedeu às tentações sexuais de Tamar, mas José
resistiu à sedução da esposa de Potifar.
6 CADA CRENTE, COMO A IGREJA DE CRISTO, SOBREVIVE NO MUNDO PORQUE
DEUS CONDUZ, PROTEGE E TRANSFORMA NOSSOS FRACASSOS EM SUCESSOS, PARA SUA HONRA
E GLÓRIA!
A
nação de Israel, ainda em fase de crescimento, somente
foi poupada porque Deus reajustou as más ações humanas em Seu favor –
preservando Seu povo escolhido, bem como cuidando singularmente de cada pessoa
de coração voluntário. Assim, enquanto grande parte do pecado envolto nessa
história aponta para a graça de Deus em meio ao mal, a bondade de José aponta
para o fato de que Deus pode levantar uma pessoa justa das piores situações.
7 DEUS ESTÁ COM VOCÊ, DIRIGINDO E ORIENTANDO, MESMO QUE NUNCA NOS
FALE PESSOALMENTE.
Uma
das mais importantes lições da história de José está no fato de que, apesar das
dificuldades que todos enfrentamos na vida, devemos
manter-nos fiéis à justiça e ao que é correto. Diferentemente dos três
patriarcas, Deus não se revelou a ele pessoalmente (e
essa é outra marcante característica dessa narrativa – a total ausência da
intervenção divina direta), e ainda assim ele se manteve firme e fiel ao Deus
de seus pais.
E Deus Se manteve fiel a José em toda a sua vida, apesar
das situações desagradáveis que lhe sobrevieram. No entanto, José revelou
possuir um grande senso do cuidado divino e a certeza de que em tudo a mão
condutora de Deus estava guiando os eventos aparentemente injustos e sem
sentido da vida.4
Da
mesma forma nós, hoje, não podemos dizer que temos uma revelação real de Deus
em algum ponto da nossa vida, além do que entendemos pela consulta à Sua
Palavra escrita. Como José, nossa narrativa também é sobre um servo que crê em
Deus, cuja vida é repleta de problemas e, no entanto, o grande plot twist [reviravolta da história], quando finalmente
veremos os “dias de glória” e seremos exaltados de servos/as a
príncipes/princesas, depende unicamente da nossa maneira de reagir àquilo que
enfrentamos hoje, sejam escolhas pequenas ou grandes. Como temos reagido? Como
tem sido nossa consciência do cuidado divino? Entre o certo e o errado, somos
parecidos com José?
Referências:
1
LONGMAN III, Tremper. Como Ler Gênesis. São
Paulo: Vida Nova, 2009, p. 181.
2 É
apenas uma sugestão, mas esse fenômeno pode significar que essa história estava
mais próxima, em tempo e local, do autor do que as demais. Daí ser mais
desenvolvida e extensa.
3 Cf.
MOFFIC, Rabi Evan. “The Hidden Meaning of Karpas” in My Jewish Learning. Disponível em
https://www.myjewishlearning.com/article/the-hidden-meaning-of-karpas/,
acessado em 31/03/2022.
4
SARNA, Nahum M. Genesis. The JPS Torah Commentary.
Philadelphia, PA: Jewish Publication Society, 2001,
p. 257.
FONTE
Lição da
Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP,
Brasil
INSPIRAÇÃO JUVENIL 1988-350 - JOSÉ WOLFF
O Senhor é bom, é fortaleza no dia de
angústia e conhece aqueles que nEle se refugiam. Naum
1:7.
Era 1844. Na cidade maometana de Bukhara, o missionário inglês José Wolff, estava sentado na
cela da prisão, lendo sua Bíblia. Houve um barulho de chave na porta e seu
amigo, um velho professor muçulmano entrou na sala.
- Abdul Samat Khan
está determinado a matá-lo - sussurrou o professor.
- Só há uma maneira de sua vida ser salva.
- Tornar-me muçulmano? Não, obrigado.
- Você deve fazê-lo para salvar a vida -
insistiu o professor.
- Você deve apenas dizer: "Deus é grande
e Maomé é Seu profeta." Quando estiver a salvo na Inglaterra, você pode
esquecer tudo isso e continuar a ser um cristão.
- Não posso negar meu Senhor e Salvador -
replicou José Wolff.
O velho homem levantou-se e balançou a cabeça
com tristeza. Ele abraçou o missionário e disse:
- Temo não vê-lo vivo novamente. Com a sua
atitude, a morte é o único resultado.
- Assim seja - respondeu o corajoso
missionário.
- Não deixarei de confiar em Jesus, ainda que
seja para salvar meu pescoço.
José Wolff sabia que seria executado. Ele não
se importava com a morte, mas tinha medo da tortura que sempre precedia a
morte. No seu bolso ele carregava uma poderosa droga que ele podia engolir para
afastar a dor. Mas como a hora de sua execução se aproximava, ele decidiu jogar
fora a droga, decidiu confiar somente em Jesus.
Ajoelhando em frente da janela com grades,
ele orou: "Obrigado Senhor, por estares comigo nesta cela. Por favor,
cuida de minha família que está tão longe. Dá-me forças para enfrentar a
tortura e a morte por Tua causa." Levantando-se,
foi até uma mesa ao lado de sua cama e pegou sua Bíblia. Em uma das folhas em
branco escreveu: "Minha querida Georgiana. Eu te amei até a morte. Bukhara, 1844." Então ele ouviu o som dos guardas
marchando. A porta da cela foi aberta e ele foi levado até ao governante de Bukhara.
- Hoje recebi uma carta do Xá da Pérsia,
requerendo a sua libertação. Aqui estão suas roupas e o homem que viajará com
você. Vá, você é um homem livre!
- Obrigado, Senhor - foi tudo o que José
Wolff pôde dizer.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur
Nogueira SP Brasil