1 QUANDO DEUS DESCANSOU – Gênesis
2.1-4
2 FORMOU DEUS O HOMEM – Gênesis 2.5-7
3 PLANTOU O SENHOR UM JARDIM –
Gênesis 2.8-17
4 E FEZ DEUS A MULHER – Gênesis
2.18-25
1
QUANDO DEUS DESCANSOU
Marcelo Augusto de Carvalho
GÊNESIS 2.1-4
1. FORAM ACABADOS – A CRIAÇÃO FOI
TERMINADA, NO SÉTIMO DIA DA SEMANA DA CRIAÇÃO!
Os primeiros três versos do segundo capítulo e a
metade do v. 4 são, na verdade, uma continuação ininterrupta da narrativa da
criação iniciada no primeiro capítulo. O v. 1, em solene retrospecto, liga a
obra dos seis dias anteriores ao descanso do sábado que veio em seguida.
"Havendo Deus terminado [ ... ] a Sua obra",
não deixou nada inconcluso (ver Hebreus 4:3). A palavra "exército", tsaba', denota todas as coisas criadas.
NO DIA SÉTIMO
O término consistiu, negativamente, na cessação
da obra da criação, e, positivamente, na bênção e santificação do sétimo dia. A
cessação, em si mesma, constituiu uma parte do término da obra.
O QUE FAZ DO SÁBADO UM DIA TÃO
ESPECIAL?
DESCANSOU
O verbo "descansou", shabath, significa, literalmente, "cessar" um
trabalho ou atividade (ver Gênesis 8:22; Jó 32:1; etc.). Como um artífice
humano completa sua obra quando a deixa no ponto ideal e assim cessa de
trabalhar na mesma, num sentido infinitamente maior Deus completou a criação do
mundo, cessando de produzir qualquer coisa nova, e então "descansou".
Deus não descansou porque precisa disso (ver Isaías 40:28). O descanso de Deus
não foi resultado nem de exaustão nem de fadiga, mas uma cessação de Sua
ocupação prévia.
Este não é o único texto bíblico que
impressiona o leitor com o fato de que o descanso de Deus ocorreu durante o
sétimo dia, pois o próprio decálogo diz claramente que Deus, havendo trabalhado
seis dias, descansou no sétimo dia da semana da criação (Êxodo 20: 11).
Os seis dias da criação, de acordo com as
palavras do texto, eram dias terrestres de duração comum. Na ausência de uma
clara luz que indique o contrário, deve-se compreender o sétimo dia da mesma
forma; e mais ainda porque, em todas as passagens onde ele é mencionado como
sendo o dia de descanso na Terra, é considerado como um dia comum (Êxodo 20:11;
31:17).
ISRAEL DESCANSOU NO SÁBADO EM SIM – Êxodo
16.23-30
OS DISCÍPULOS DESCANSARAM APÓS A CRUZ – Lucas
23.56
3. E ABENÇOOU DEUS O DIA SÉTIMO
É acrescentada uma explicação do significado e
importância deste dia de repouso. O relato sagrado relaciona intimamente o
sábado semanal com a obra criadora de Deus e com Seu repouso no sétimo dia, da
mesma forma que o faz o quarto manda mento. A bênção sobre o sétimo dia
subentendia que, dessa forma, ele era declarado objeto especial do favor divino
e um dia que traria bênçãos a Suas criaturas.
HÁ UMA BENÇÃO
ESPECIAL AO OBEDIENTE – Isaías 58.13-14
E O SANTIFICOU
O ato de santificação consistiu numa declaração
de que o dia foi santo, ou separado para propósitos santos.
O ato de abençoar o sétimo dia e declará-lo
santo foi feito em favor da raça humana, pela qual o sábado foi instituído.
O sábado semanal do sétimo dia tem sido
frequentemente considerado uma instituição para a dispensação judaica, mas o
relato inspirado declara que ele foi instituído mais de dois milênios antes do
nascimento do primeiro israelita (um descendente de Jacó, ou Israel).
Há, além disso, a palavra do próprio Jesus, ao
declarar: "O sábado foi feito por causa do homem" (Marcos 2:27),
indicando claramente que esta instituição não foi estabelecida apenas para os
judeus, mas para toda a humanidade.
JESUS SEPAROU
O SÁBADO PARA ADORAÇÃO – Lucas 4.16
PAULO E SEUS
COMPANHEIROS TAMBÉM – Atos 13.13-15
JESUS FEZ
MUITAS CURAS NO SÁBADO – João 5, Marcos 2
PORQUE NELE DESCANSOU
Deus não poderia ter razão mais elevada para
ordenar o descanso no sétimo dia do que o fato de que, ao assim fazê-lo, o
homem pudesse desfrutar a oportunidade de refletir sobre o amor e a bondade de
seu Criador, e tornar se semelhante a Ele. Como Deus trabalhou seis dias e
descansou no sétimo, assim deve o homem laborar durante seis dias e repousar no
sétimo. O sábado semanal é uma instituição divina dada pelo Deus criador ao ser
humano, e sua observância é exigida por Deus, o legislador.
Para o homem, portanto, o reter para si esse
tempo sagrado, em parte ou na sua totalidade, é ser culpado de desobedecer a
Deus e furtá-Lo, já que Ele é o proprietário original das faculdades do homem e
de seu tempo. Como uma instituição estabelecida por Deus, o sábado requer honra
e consideração. A negligência em fazer isso é considerada por Deus como pecado.
NÚMEROS
15.30-36 – desobediência deliberada
EZEQUIEL 20.20
– o sábado é o sinal de Deus em nós.
APOCALIPSE
13.16-17, 16.2 – no tempo do fim servirá para marcar os fiéis, e distinguirá
dos infiéis.
O SÁBADO REQUER A ABSTENÇÃO DO
TRABALHO FÍSICO COMUM E A DEVOÇÃO DA MENTE E DO CORAÇÃO ÀS COISAS SANTAS.
- Os israelitas foram admoestados a usá-lo para
santas convocações (Levítico 23:3).
- Os evangelhos atestam que ele foi usado dessa
forma por Cristo e pelos apóstolos (Lucas 4:16; Atos 17:2; 18:4)
- E que deve ria continuar a ser observado
pelos cristãos após a conclusão do ministério terrestre de Cristo (Mateus
24:20).
- O fato de que o sábado continuará a ser
celebrado na nova Terra como dia de adoração (Isaías 66:23) é uma clara
indicação de que Deus nunca planejou ter sua observância transferida para outro
dia.
- O sábado semanal é o memorial da criação e, a
cada semana, lembra ao ser humano o poder cria dor de Deus e do quanto ele deve
ao misericordioso Criador e Sustentador. A rejeição do sábado é uma rejeição ao
Criador e abre as portas para todo tipo de falsas teorias (Apocalipse 13.16-18,
Ezequiel 20.12)
"[O sábado é] uma testemunha constante de
Sua existência e lembrança de Sua grandeza, sabedoria e amor. Houvesse o sábado
sempre sido observado de maneira sagrada, e nunca poderia ter havido um ateu ou
idólatra" (Patriarcas e Profetas, 336).
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 1988-010, CPB, Tatuí, SP – MARCO POLO
Aos dezessete
anos de idade, Marco Polo se assentava maravilhado, quando seu pai, Nicolau
Polo e seu tio, Mafeu Polo, falavam de suas aventuras
na distante terra de Catai. - Posso ir junto com vocês
na próxima viagem? - perguntou Marco. - Não vejo por que não - respondeu-lhe
seu pai. - Você precisa crescer e se tornar um moço forte e inteligente. Sim,
você pode ir. Em abril de 1271, os três Polos saíram em uma longa viagem para Catai, hoje conhecida como China. Eles foram de navio
desde Veneza até a Palestina. Daí em diante, tiveram que andar a pé ou viajar
em camelos. Não havia nenhuma rodovia, nem carro, nem ônibus naqueles dias. O
país era desabitado, e homens traiçoeiros esperavam ao longo do caminho para
assaltar os viajantes. - Isso nos protegerá na viagem - disse Nicolau -
segurando um tablete redondo de ouro, no qual havia gravada uma estranha
inscrição. - Que é isto? - quis saber Marco. - Isto é nosso salvo-conduto -
respondeu o Sr. Polo. - Kublai Khan nos deu. EIe
ordena a todos os servos do grande Khan a ajudar-nos aonde
quer que formos. Nossas vidas dependem dele. Com a proteção daquele tablete de
ouro, os Polos viajaram através de muitos países do Oriente e regressaram sem
nenhum problema, depois de 24 anos. O povo de Deus vai encontrar muitos perigos
e provações nos últimos dias. Haverá grandes problemas na Terra, tais como
jamais foram vistos. Aqueles que desprezam a Deus, desejarão matar os que amam
a Deus e guardam os Seus mandamentos. Durante esse tempo de prova, teremos um
tablete de ouro que será nosso sinal de que Deus nos há de proteger. É o quarto
mandamento. Quando sair o decreto para que todos os que guardam o sábado sejam
mortos, então todos os que seguem a Jesus, guardando a Sua lei, serão
protegidos, assim como Nicolau e Marco Polo foram em sua viagem. Por causa de
seu tablete de ouro, nenhum dano lhes sobreveio. Por causa da lei de Deus,
escrita em nosso coração, também seremos guardados. Seja fiel a Deus e a Seu
sábado. Ele é o tablete dourado que o protegerá. Ele é seu sinal.
4. ESTA É A GÊNESE – TUDO, NO
UNIVERSO, TEM SUA ORIGEM
A palavra "gênese", toledoth, é geralmente usada em referência à história
familiar de uma pessoa, isto é, ao nascimento de seus filhos (ver Gênesis 1;
6:9; 11:10; etc.). Aqui ocorre o único caso em que essa palavra é usada para
algo que não seja relacionamentos humanos, isto é, para "os céus e a
Terra", uma frase que faz lembrar os versículos 1:1 e 2:1.
Um comentarista sugere que "gênese"
se refere adequadamente à "história ou relato de sua produção". A
Jewish Encyclopedia (Enciclopédia Judaica) diz, com
referência a essa palavra: "O processo de criação dos céus e da Terra é
visto no capítulo 2:4 como uma história genealógica" (vrb.
"Generation"). "Cada dia foi chamado uma origem ou geração,
porque nele Deus gerou ou produziu alguma nova porção de Sua obra"
(Patriarcas e Profetas, 112).
QUANDO FORAM CRIADOS – NÃO HÁ DÚVIDA;
HOUVE CRIAÇÃO!
Assim se encerra a narrativa da criação que
começou com Gênesis 1:1. Estas palavras têm sido interpretadas de várias
formas. São a tradução de behibare'am, expressão que
não deve ser traduzida como "depois que foram criados", como às vezes
ocorre. Uma vez que seu significado literal é "em sua criação", a
frase toda é melhor traduzida desta forma: "Esta
é a história da origem dos céus e da Terra, quando foram criados."
FONTE – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo
Dia, Francis Nichol – Tatuí, SP. Casa Publicadora
Brasileira, 2011, pp 202-204.
APELO
Deuteronômio 5.15
Guarde o sábado, como Deus o fez por você!
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 1977-085, CPB, Tatuí, SP – POR QUE REPOUSAR?
Você sabia que um pequeno músculo de apenas
12,5 centímetros de comprimento, 8,2 centímetros de largura, 6,3 centímetros de
espessura, pesando de 2,5 a 3 quilos, em 12 horas trabalha o suficiente para
erguer um carro tanque ferroviário de 65 toneladas a 30 centímetros do solo?
Seu coração bombeia 4,7 litros de sangue através de seu corpo em cerca de 60
segundos. Num ano ele bombeia mais de 5.920.000 litros de sangue através de
160.900 quilômetros de vasos sanguíneos — distância igual a quatro voltas através
do mundo. Isto é sangue bastante para encher 200 carros-tanque com 29.600
litros cada um. Como pode o coração realizar todo este trabalho consistente ano
após ano? Unicamente porque ele segue o plano divino e o exemplo de seu
Criador. Ainda que o coração bata cerca de 70 vezes por minuto, ou 4.200 vezes
por hora, boa parte deste tempo está em relaxação. Contando-se o tempo entre as
batidas, o coração fica em repouso 15 em cada 24 horas cada dia. Isto significa
que ele bate cerca de 4 segundos em cada dez, e descansa cerca de 6. O segredo
é o plano regular de relaxação e repouso. Quando Deus fez este mundo em seis
dias, seguiu-se um dia de repouso. Esse dia precioso, o sábado, é um dos
maiores dons de Deus ao homem, para sua saúde e felicidade. Se, porém, usarmos
os sábados para nossa incessante atividade e os, prazeres, logo nos tornamos
tão inúteis como o músculo cardíaco que é exercitado demasiado e por tempo
excessivo. Temos de escolher entrar no completo repouso, que vem unicamente
através da obediência às instruções divinas. Ele amorosamente nos lembra a cada
semana, a nos lembrarmos do dia de sábado e a santificá-lo. Seu coração é um
exemplo maravilhoso. Seguindo as leis divinas da saúde, ele realiza muito. Se
você de fato entrar no repouso que Deus planejou, Ele capacitará você a
realizar coisas maravilhosas através de Seu poder.
Pr. Marcelo
Augusto de Carvalho 2024 Artur Nogueira SP Brasil
2
FORMOU DEUS O HOMEM
Marcelo Augusto de Carvalho
GÊNESIS 2.5-7
QUANDO O SENHOR DEUS OS CRIOU –
SEMPRE É DEUS QUEM CRIA!
Um estudo do conteúdo deixa claro que o
capítulo 2 não pode, de forma alguma, ser considerado outra versão da narrativa
da criação feita no capítulo anterior. Seu propósito é colocar Adão e Eva em
seu lar no jardim do Éden, e o autor do capítulo faz isso proporcionando
informações adicionais, muitas das quais não pertencem à história da criação
como tal. Ele descreve o Éden após ter sido criado.
Sem essas informações, não só o relato desta
Terra em seu estado edênico seria incompleto, mas os eventos de Gênesis 3 - a
queda - dificilmente seriam compreensíveis. Gênesis 2 traz detalhes adicionais
sobre a criação do homem, uma descrição de seu lar edênico, o teste de sua
lealdade a Deus, ou de seu direito moral ao lar que recebera, o teste de sua
inteligência ou qualificação mental para governar as obras criadas por Deus e
as circunstâncias que cercaram o estabelecimento de seu primeiro lar.
5. NENHUMA PLANTA – SEM ELE NÃO
HAVERIA VEGETAÇÃO!
Os v. 4-6 antecipam a criação do homem (v. 7),
ao descrever brevemente a aparência da superfície da Terra, particularmente com
respeito à vegetação, pouco antes do momento em que ele foi trazido à
existência no sexto dia da semana da criação.
Ali estava o paraíso per feito, onde só faltava
alguém "para lavrar o solo". Toda a natureza, vibrante de
expectativa, aguarda o aparecimento de seu rei, assim como os membros de uma
orquestra sinfônica, com os instrumentos todos afina dos, aguardam a chegada do
regente.
É DEUS QUEM FAZ FAZ
CRESCER O PASTO QUE ALIMENTA O GADO E AS PLANTAS QUE O HOMEM CULTIVA– Salmo
104.14
É DEUS QUEM ALIMENTA OS PÁSSAROS – Mateus
6.26-30
E O FAZ O TEMPO TODO – Salmo 145.9, 15-16
É DEUS QUEM DÁ O FÔLEGO E MANTÉM – Jó 12.7-25
6. UMA NEBLINA
A palavra heb.
traduzida por "neblina", e tem um significado um pouco duvidoso
porque, fora desta passagem, ela só ocorre em Jó 36:27. Eruditos a têm com
parado com a palavra assíria edú,
"enchente", e aplicado esse significado às duas passagens bíblicas em
que ela ocorre. Mas a palavra "enchente" não se encaixa no contexto
de nenhum desses dois versos, enquanto que a palavra
"neblina" ou "vapor" se enquadra bem em ambos os casos.
Versões antigas a traduziram como
"fonte", o que revela que não a compreenderam. A improbabilidade de
que uma fonte pudesse ter regado a vasta terra mostra claramente que
"fonte" não pode ser a tradução correta de 'ed. "Neblina"
parece ser a melhor tradução e, neste caso, podemos pensar em
"neblina" como sinônimo de "orvalho" (Patriarcas e
Profetas, 97).
O fato de as pessoas do tempo de Noé zombarem da
ideia de que chuva vinda do céu pudesse trazer destruição à Terra, no dilúvio,
e de Noé ser elogiado por crer em "acontecimentos que ainda não se
viam" (Hebreus 11:7) indica que a chuva era desconhecida para os
antediluvianos (ver Patriarcas e Profetas, 96-97). Somente com os olhos da fé
Noé podia visualizar água caindo do céu e afogando todos os seres vivos que não
buscassem refúgio na arca. Uma vez que o arco-íris foi instituído após o
dilúvio (Gênesis 9:13-16), e parece não ter existido antes disso, é coerente a
declaração de que a chuva era desconhecida antes desse evento.
A NEBLINA É O SÍMBOLO PERFEITO DA BREVIDADE DA
VIDA HUMANA – Tiago 4.14
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 1983-031, CPB, Tatuí, SP – R. BURNS
Robert Burns, o poeta nacional da Escócia,
aprendeu desde cedo como é difícil fazer planos para o futuro. Ele nasceu em 25
de janeiro de 1759, numa humilde cabana de dois aposentos junto ao Rio Doon. Filho de um agricultor, ele cresceu conhecendo o
significado da luta e de sonhos infrutíferos. Duas vezes ele mudou de lugar,
esperando melhorar sua sorte. Então seu pai morreu e Robert, filho mais velho,
teve de assumir a fazenda. Foram-se os seus sonhos de uma educação melhor e de
uma vida mais fácil. A idade de 16 anos ele descreveu sua vida como
"solidão de um eremita e trabalhos forçados de um escravo de galé".
Robert queria muito frequentar uma escola, mas não tinha tempo para isto.
Aprendeu a ler, sim, e passou então a procurar educar-se a si mesmo, e
instruir-se por si mesmo. Era um quadro comum vê-Io
comer com um livro numa das mãos e a colher na outra. Ele levava livros no
bolso, de modo que pudesse estudar enquanto dirigia a carreta. Ele cantarolava
melodias populares escocesas enquanto dirigia o arado, e logo começou a compor
letras para essas melodias. Você poderá até já haver cantado alguma dessas
melodias de Robert Burns. Talvez Robert estivesse pensando em suas próprias
desapontadas ambições quando escreveu o poema "para um Rato". Aí ele
diz: "Os melhores planos feitos por ratos e por homens, muitas vezes saem
errados." Isto pode ser verdade em relação a ratos e a homens, mas não o é
com relação a Deus. O Senhor diz: "Eu o disse, e farei que se cumpra; Eu propus, e também o farei." Deus tem um propósito
para sua vida e Seus planos são certos. "Em Sua amorosa solicitude e
interesse para conosco, Ele que nos compreende melhor do que nós próprios,
permite-nos, por vezes, que procuremos egoisticamente satisfazer nossa ambição.
Não tolera que omitamos os deveres caseiros, mas sagrados, que junto de nós nos
aguardam. Muitas vezes estes deveres proporcionam a educação essencial à nossa
preparação para uma obra mais elevada. Nossos planos são com frequência
frustrados, a fim de que sejam cumpridos os planos de Deus a nosso respeito” -
A Ciência do Bom Viver, págs. 473 e 474. Por que não pedir a Deus que execute
Sua vontade em sua vida, mesmo que isto signifique que seus planos pessoais,
aqueles que você mesmo estabeleceu, poderão não dar certo?
7. E FORMOU O SENHOR DEUS O HOMEM –
FEITOS COM ARTE!
São apresentados aqui importantes detalhes
adicionais sobre a criação de Adão. Permite-se, por assim dizer, sondar a
oficina de Deus e ver Sua mão realizando o misterioso ato da criação.
A palavra "formar", yatsar, subentende o ato de moldar e modelar de uma forma
que corresponda, em configuração e aparência, ao plano divino.
A palavra é usada ao descrever a atividade do
oleiro (Isaías 29:16; 49:5; etc.), do artífice que fabrica ídolos (Isaías 44:9;
Hebreus 2:18) e de Deus, que forma várias coisas, entre elas, a luz (Isaías
45:7), o olho humano (Salmo 94:9), o coração (Salmo 33:15) e as estações (Salmo
74:17).
DO PÓ DA TERRA (CORPO) – PRIMEIRO
ELEMENTO
O fato de o homem ser composto por materiais
derivados do solo, elementos da terra, é confirmado pela ciência. A
decomposição do corpo humano após a morte dá testemunho disso. Os elementos
principais que compõem o corpo humano são oxigênio, carbono, hidrogênio e
nitrogênio. Muitos outros existem em proporções menores.
Quão verdadeiro é o fato de que o homem foi
feito "do pó da terra" e também que ele
voltará à terra, de que foi formado (Eclesiastes 12:7).
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 2001-102, CPB, Tatuí, SP – MINHOCA
A minhoca é um bicho globalizado. Habita o
mundo inteiro e faz parte de uma família que tem mais de 1.800 espécies.
Pequenas ou grandes, contribuem para arejar e fertilizar o solo. A minhoca vive
todo o tempo embaixo da terra. Não gosta do sol, pois o calor desidrata e
resseca seu corpo, matando-a. No verão chega a enterrar-se a até cinco metros
de profundidade. Assim constrói imensas galerias e túneis. Enquanto faz a toca,
a minhoca engole a terra que encontra no caminho. O solo bom possui restos de
madeira, de folhas mortas e de animais. A minhoca faz provisão de comida
levando para sua toca esses "alimentos". O corpo da minhoca é um
canudinho flexível formando por músculos em forma de anéis. Esses músculos
podem chegar a 180. Para deslizar através do solo, ela encurta e alonga o corpo
escorregadio. Os pêlos fixados ao longo do tubo
ajudam-na a se firmar nas paredes do túnel enquanto avança. A maior parte das
espécies chega a 30 centímetros. Já o minhocuçu pode até passar de um metro. Na
Austrália e África, porém, há minhocas gigantes de três metros de comprimento.
Não há outro bicho que tanto nos faça lembrar da terra. A minhoca mora dentro
da terra, come terra e é o que a terra é. A Bíblia diz que o homem foi feito do
pó da terra. Deus o modelou com barro e encheu seus pulmões com oxigênio, o
fôlego da vida. E desse primeiro homem, o Criador tirou uma costela e fez a
mulher. Finalmente, quando morremos, nosso corpo vira terra de novo.
O FÔLEGO DE VIDA (ESPÍRITO) – SEGUNDO
ELEMENTO
"Fôlego", neshamah.
Vindo da Fonte de toda vida, o princípio vital entrou no corpo inanimado de
Adão. É dito que o meio pelo qual a centelha de vida foi transferida para seu
corpo foi o "sopro" de Deus. A mesma ideia aparece em Jó 33:4:
"O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida."
Ao ser comunicado ao homem, o
"fôlego" é equivalente à sua vida; é a própria vida em si (Isaías
2:22). Na morte "nenhum fôlego" resta nele (ver 1 Reis 17:17, ARC).
Esse "fôlego de vida" no homem não
difere em nada do "fôlego de vida" nos animais, pois todos recebem
sua vida de Deus (Gênesis 7:21, 22; Eclesiastes 3: 19). Portanto, ele não pode
ser a mente ou a inteligência.
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 2004-092, CPB, Tatuí, SP – RESPIRE À VONTADE
Quando Deus soprou o fôlego de vida em Adão e
Eva, Ele começou alguma coisa absolutamente maravilhosa! Apenas no processo
respiratório, o homem tem um magnífico milagre em operação o tempo todo. Sem
pensar sobre isso, respiramos o dia todo e a noite toda, cada dia de nossa
vida. Enquanto está descansando, o homem respira em média 17.300 vezes cada
dia. Quando compreendemos que isso dá uma média de mais de 6 milhões de vezes
por ano e cerca de 500 milhões durante a vida, vemos que é muita coisa. A
mulher, por sua vez, respira cerca de 28.000 vezes por dia, ou mais de 10
milhões de vezes por ano; ela respirará quase 1 bilhão de vezes se viver até
atingir a velhice. Embora os homens e as mulheres respirem em proporções
diferentes, a quantidade de ar que é aspirado é quase a mesma - uma média de 90
mil litros de ar por dia. Isto dá cerca de 33 milhões de litros por ano e quase
3 bilhões de litros durante a vida. Só de pensar sobre isso, quase fico
cansado, mas meu corpo está bem equipado para tomar conta dessa quantidade de
ar e desse número de respirações. De fato, quando estamos trabalhando ou
fazendo exercício, o número de respirações e a quantidade de ar aspirado
aumentam, de modo que os números dados acima são apenas um cálculo mínimo. Você
vê o que Jesus começou quando fez Adão respirar pela primeira vez? O motor que
faz o trabalho da respiração para nós, contudo, não são os pulmões; é o
diafragma, esse músculo grande entre o tórax e o abdômen. Os pulmões são
simplesmente sacos de ar muito eficazes e maravilhosos. O diafragma é a
"força" que enche os pulmões com ar fresco e expele o ar viciado.
ALMA VIVENTE – NÃO TEMOS, MAS SOMOS
ALMA VIVENTE!
Quando o divino "fôlego" (neshamah) de vida foi infundido na escultura inanimada do
homem, este se tornou uma "alma" (nefesh)
vivente.
A palavra nefesh tem
vários sentidos:
(1) hálito, respiração (Jó 41:21),
(2) vida (1 Reis 17:21, NVI; 2 Samuel 18:13;
etc.),
(3) coração, como sede das afeições (Gênesis
34:3; Cantares 1:7, KJV; etc.),
(4) ser vivo (Gênesis 12:5; 36:6; Levítico 4:2; [ARC] etc.) e
(5) para enfatizar os pronomes pessoais (Salmo
3:2, ARC; 1 Samuel 18:1; etc.).
Note que a nefesh é
feita por Deus (Jeremias 38:16), pode morrer (Juízes 16: 30), ser morta
(Números 31:19), ser devorada (metaforicamente, Ezequiel 22:25), ser resgatada
(Salmo 34:22) e ser refrigerada (Salmo 19:7).
Nada disso se aplica ao espírito, ruah, o que indica claramente a grande diferença entre os
dois termos. É óbvio, diante disso, que a tradução "alma" para a
palavra nefesh em Gênesis 2:7 não é apropriada,
especialmente quando se tem em vista a expressão comumente usada "alma
imortal".
Embora popular, esse conceito é alheio à
Bíblia. A passagem pode cor retamente ser traduzida da seguinte forma: "O
homem se tornou um ser vivente" (NVI). Quando "alma" é
considerada sinônimo de "ser", alcança-se o significado bíblico de nefesh presente nesta passagem.
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 1988-255, CPB, Tatuí, SP – ROBERTO LUÍS STEVENSON
- Tia - procurava persuadir com agrado sua ama
seca o pequeno Luís, segurando-lhe na saia. - Eu queria brincar lá fora. - Não,
Luís - respondeu a Srta. Cunningham. - Você ainda não está muito bom para sair
de casa. Você gostaria que a tia lesse para você? - Está bem - concordou Luís.
O menino se assentou na cama, embrulhado num cobertor, enquanto ela lia
emocionantes histórias bíblicas. - Agora vou trabalhar um pouco - disse a Srta.
Cunningham, depois de algum tempo. - Por que você não faz um desenho para mim?
Obedientemente, Luís pegou seu caderno, lápis e aquarelas. Deitando-se sobre o
grosso cobertor, diante da lareira, logo começou a trabalhar. Antes que ele
terminasse, sua mãe entrou no quarto para ver o que ele estava fazendo. - Olhe,
mamãe! - disse ele, mostrando seu desenho. - Desenhei um homem. Quer que eu
pinte a alma dele agora? - Gosto dele assim mesmo - sorriu sua mãe. - Além
disso, você não pode ver uma alma. Será que a Sra. Stevenson estava certa? É a
alma alguma coisa que você possui, mas não pode ver? Que forma tem ela? Com que
se parece? É a alma uma parte invisível de você, algo semelhante a um fantasma,
que sai voando para o Céu quando você morre? Muitas pessoas pensam dessa
maneira. Contudo, alma não é algo que você possui; é aquilo que você é. Adão
foi formado de dois ingredientes: pó da terra e fôlego de vida. Quando Deus
ajuntou estas duas coisas, diz nosso verso, Adão se tornou alma vivente. Quando
morremos, essas duas coisas se separam. O pó volta para a terra, e o fôlego vai
para Deus. Então não há mais alma nenhuma até a manhã da ressurreição.
Imagine-se fazendo uma caixa de madeira. De início você tem uma pilha de tábuas
e pregos; você prega os pregos na madeira e faz uma caixa. Esta é como o ser
nascido. Agora desmanche a caixa. Você tem outra vez apenas tábuas e pregos.
Que aconteceu com a caixa? Não existe mais; pelo menos até que alguém a ajunte
de novo. Assim é com a morte e a ressurreição.
FONTE – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo
Dia, Francis Nichol – Tatuí, SP. Casa Publicadora
Brasileira, 2011, pp 204-206.
APELO
Efésios 2.10
Seja você a OBRA PRIMA de Deus sobre a Terra!
Pr. Marcelo
Augusto de Carvalho 2024 Artur Nogueira SP Brasil
3
PLANTOU O SENHOR UM JARDIM
Marcelo Augusto de Carvalho
GÊNESIS 2.8-17
8. E PLANTOU O SENHOR DEUS UM JARDIM
– DEUS SEMPRE NOS PLANEJA VIVER EM UM PARAÍSO (PRINCÍPIO DE PRAZER)
A localização do Éden é desconhecida. O dilúvio
alterou de tal forma as características físicas da Terra, que se tornou
impossível a identificação atual de locais existentes antes dessa catástrofe.
Comumente nos referimos a esse jardim como "paraíso", uma palavra de
origem persa que significa "parque". A palavra heb.
para "paraíso", pardes, ocorre algumas
vezes no AT (Neemias 2:8; Eclesiastes 2:5; Cantares 4:13), mas em referência a
árvores e não como um nome para o jardim do Éden. A palavra
"paraíso", do grego paradeisos, foi
originalmente aplicada ao lar de nossos primeiros pais pelos tradutores da LXX.
FOI NO JARDIM
QUE NOSSOS PAIS PECARAM – Gênesis 3.10
FOI NUM JARDIM
QUE CRISTO RESSUSCITOU – João 19.41
ELE PROMETE
NOS TORNAR UM JARDIM BEM REGADO – Isaías 58.11
9. TODA SORTE DE ÁRVORES – ELE
PLANEJA QUE VIVAMOS EM MEIO À ORNAMENTAÇÃO, À BELEZA E À ARTE
No preparo da maravilhosa morada do homem, foi
dada atenção à ornamentação bem como à utilidade. Foi-lhe providenciada toda
espécie de vegetação que atendesse às necessidades e ao prazer. Flores, árvores
e arbustos gratificavam-lhe os sentidos com fragrância, deleitavam-lhe
os olhos com bela forma e cores encantadoras, e agradavam-lhe ao pala dar com
deliciosos frutos. O Éden passou a representar, para sempre, o mais elevado
conceito que o homem pode ter de excelência terrena.
E TAMBÉM A ÁRVORE DA VIDA – ELE SEMPRE NOS DÁ
VIDA!
Ao comerem da árvore da vida, Adão e Eva deviam
ter a oportunidade de expressar sua fé em Deus como o mantenedor da vida, assim
como, por guardar o sábado, demonstravam fé no Criador e lealdade a Ele. Para
esse fim Deus havia dotado a árvore de uma virtude sobrenatural. Sendo que seu
fruto era um antídoto contra a morte e suas folhas conservavam a vida e a
imortalidade, os homens continuariam vivos somente enquanto comessem dela
(Testemunhos vol 8, 288; PP, 60).
Uma das árvores era chamada, literal mente, de
a árvore "da vida", hahayyim.
Se uma árvore é distinguida das outras pelo
nome extraordinário de "árvore da vida", seu fruto deve ter o
propósito de suster a vida de maneira diferente das outras árvores, sendo ela
superior. A declaração de que o comer do fruto dessa árvore propiciaria ao
homem viver "eternamente" (3:22) mostra que essa árvore era superior
às outras árvores úteis do jardim.
O PECADO SÓ TE FAZ CONHECER O MAL!
NUNCA VEM DE DEUS!
O nome da segunda árvore era "árvore do
conhecimento do bem e do mal". O artigo definido "o" antes da
palavra "conhecimento" significa que a árvore não podia fornecer todo e qualquer tipo de conhecimento, mas apenas
certo tipo: o triste conhecimento do "mal", em contraste com o
"bem".
As duas árvores, semelhantemente, devem ser
consideradas como árvores reais que tinham propósitos significativos a cumprir,
sendo que esses propósitos físicos e morais eram indica dos pelo nome das
árvores.
DEUS NOS PROÕE
O BEM E QUE EVITEMOS O MAL – Deuteronômio 30.15-18
10. UM RIO
Muitos eruditos têm feito grande esforço em
tentar esclarecer os v. 10-14, mas, provavelmente, nunca seja encontrada uma
explicação satisfatória, porque a superfície da Terra após o dilúvio tem pouca
semelhança com o que era antes. Uma catástrofe de tal magnitude capaz de fazer
surgir elevadas cadeias de montanhas e for mar vastas áreas oceânicas
dificilmente teria deixado intactos acidentes geográficos menores como rios.
Portanto, não se pode ter esperanças de identificar locais antediluvianos pelos
acidentes geográficos atuais da Terra, a menos que a inspiração o faça para nós
(ver Patriarcas e Profetas, 105-108).
15. PARA O CULTIVAR E O GUARDAR –
UNIÃO DO TRABALHO DIVINO COM O ESFORÇO HUMANO
Havendo preparado uma habitação para o homem
que criara, Deus o colocou nesse lar-jardim com a ordem definida de "o
cultivar e o guardar". Essa ordem indica que a perfeição com que a criação
saiu das mãos de Deus não exclui a necessidade de cultivo, isto é, de trabalho
humano. O ser humano tinha de usar as faculdades físicas e mentais para
preservar o jardim no mesmo estado perfeito em que o havia recebido.
O fato de o trabalho físico ser um aspecto
agradável da vida na nova Terra (Isaías 65:21-23) indica que o trabalho não
tinha o propósito de ser uma maldição.
TRABALHAR – PARA GUARDAR DO MAL!
A comissão dada a Adão de "guardar" o
jardim talvez seja uma sugestão de que havia perigos que ameaçavam roubar-lhe
esse jardim se ele não ficasse vigilante. O verbo "guardar", shamar, significa "proteger", "vigiar",
"preservar", "observar" e "segurar firmemente".
Não existia nenhuma inimizade na Terra antes da
bem real, no entanto, ameaçava arrebatar do homem o governo da Terra e a posse
do jardim. Por outro lado, "guardar" o jardim pode simplesmente ser
sinônimo de "cultivá-lo".
Temos a certeza de que Deus não faz nada que
afete o ser humano sem primeiro informá-lo sobre Suas intenções (Amós 3:7). Se
Deus, que faz apenas o que é benéfico para o homem, julga necessário nos
informar de Seus propósitos, certamente Ele manteve Adão informado sobre o
perigo que ameaçava a Terra (Patriarcas e Profetas, 36, 52, 53).
16. DE TODA ÁRVORE DO JARDIM –
PRINCÍPIO DO PRAZER
O mandamento relacionado nestes versos
pressupõe que o homem compreendia a linguagem falada por Deus e a distinção
entre "comerás" e "não comerás". A ordem começa positiva
mente, dando permissão para que comesse livremente de todas as árvores do
jardim - com exceção de uma.
17. DA ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM
E DO MAL – PRINCÍPIO DA REALIDADE (DA RESPONSABILIDADE)
O que fora dito antes torna mais precisa a
limitação dessa liberdade. O homem não devia comer especificamente da árvore
que tinha o nome de "árvore do conhecimento do bem e do mal" (ver
com. do v. 9). É fútil especular sobre que tipo de fruto essa árvore produzia,
uma vez que isso não foi revelado. A própria presença dessa árvore no jardim
revelava que o homem era um agente moral livre. O serviço do homem não era
forçado; ele podia obedecer ou desobedecer. A decisão era dele.
O fruto em si era inofensivo (Educação, 25),
mas a explícita ordem de Deus para que Adão e Eva não o comessem distinguia
essa árvore como o ponto de teste de lealdade e obediência. Como seres morais,
eles tinham a lei de Deus escrita em sua consciência. Mas, a fim de esclarecer
os princípios dessa lei, aplicando-a a uma situação específica, e assim fazer
um teste justo da lealdade ao Criador, foi dada uma ordem ao homem. Deus era o
verdadeiro proprietário de todas as coisas, até das que haviam sido confia das aos cuidados de Adão. Isso dava a Deus o direito de
reservar qualquer parte da criação para Si próprio.
O homem podia usar livremente tudo o que estava
no jardim - exceto uma árvore. Evidentemente não havia nenhum outro propósito
no ato de se abster de comer do fruto da árvore, a não ser o de dar uma prova
clara de lealdade a Deus.
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 2005-256, CPB, Tatuí, SP – CULINÁRIA
Comer é realmente algo importante. Conforme nos
lembra o verso de hoje, o sofrimento chegou ao mundo porque alguém comeu o que
não devia. Além disso, dos poucos hábitos terrenos que levaremos para o Céu, o
costume de comer está em primeiro lugar. Ali, diz a Bíblia, nos alimentaremos
da árvore da vida e nunca mais teremos de morrer. Porém, enquanto esse dia não
chega, veja algumas estranhas curiosidades culinárias que existem por aí. Em
1890, o sorvete foi proibido no estado norte-americano do Kansas para que os
jovens fossem para a igreja ao invés de ir para a sorveteria lembre-se, muitos
protestantes guardavam o domingo. Os donos de sorveteria, para não ficar no
prejuízo, criaram um sorvete especial para ser tomado só nos domingos. Eles o
chamaram Sunday ("domingo", em inglês). Os beduínos acham elegante
arrotar depois do almoço. Na França, durante o reinado de Luís XI, as damas não
comiam nada além de sopa, pois acreditavam que mastigar provocava rugas. Na
Tailândia, as pessoas comem morcego. Na China, alguns restaurantes servem
cachorro. E, por falar em China, os famosos biscoitos da sorte surgiram lá
durante a guerra contra os mongóis. Os soldados chineses que estavam no campo
recebiam mensagens secretas dentro de biscoitos. Um dos mais famosos doces brasileiros
foi criado em homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, que, depois da Segunda
Guerra Mundial, se candidatou a presidente do Brasil. Esse doce, é claro, se
chama brigadeiro! Agora uma curiosidade triste: você sabia que o Brasil é um
dos campeões mundiais em desperdício de alimento? As toneladas de
"restos" que se recolhem diariamente de armazéns, supermercados,
restaurantes e casas dariam para alimentar um terço dos países da África. Uma
vez alguém declarou: “Os que questionam a Deus por que Ele permite a fome no
mundo deveriam se lembrar de que Deus pode lhes fazer a mesma pergunta."
Pense nisso quando vier sua próxima refeição.
NO DIA EM QUE DELA COMERES – ESCOLHAS
SEMPRE TRAZEM CONSEQUENCIAS!
A proibição estava acompanhada de uma severa
pena pela transgressão: ou seja, a morte. Contudo, o pronunciamento divino
"No dia em que dela comeres, certamente morrerás", ou, literal mente,
"morrendo, morrerás", significa que no dia da transgressão a sentença
seria pronunciada. O homem passaria do status de imortalidade condicional para
o de mortalidade incondicional.
Assim como antes de queda Adão podia ter
certeza da imortalidade, que lhe era garantida pela árvore da vida, após essa
catástrofe, sua mortalidade era igualmente certa. Isto é o que implica a
linguagem usada, mais do que a morte física imediata.
Deus exigiu que o homem fizesse uma escolha de
princípios. Ele devia aceitar a vontade de Deus e sujeitar-se a ela, com a
confiança de que, em resultado disso, tudo lhe iria bem, ou devia, por sua
própria escolha, cortar sua conexão com Deus e se tornar, supostamente,
independente dEle. Mas a separação da fonte da vida
só podia trazer, inevitavelmente, a morte.
Os mesmos princípios ainda são válidos. A
punição e a morte são os resultados certos da livre escolha, por parte do
homem, de se colocar em rebelião contra Deus.
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 1983-128, CPB, Tatuí, SP – PRESO AFINAL
Nada houve de incomum em relação à meninice de
Willie Sutton. Sua família vivia numa modesta casa gemi nada na High Street, no
Brooklyn. Seu pai era ferreiro. Sua família parecia ser uma feliz família
comum, que ia à igreja regularmente. A mãe de Willie muitas vezes o mandava ao
armazém da esquina para comprar alimentos. Um dia ele meteu disfarçadamente
algumas coisas no bolso enquanto o dono do armazém ou o ajudante não estavam
observando. Ele repetiu isto várias vezes mais. O passo seguinte foi visitar o armazém
à noite. Ele entrou pela janela dos fundos e meteu no bolso o dinheiro que
estava na caixa registradora. Ninguém suspeitou de Willie Sutton. Ao se tornar
homem, ele achou mais fácil roubar banco do que trabalhar. Foi de cidade em
cidade praticando roubos cada vez maiores. Umas poucas ocasiões ele foi preso e
metido na cela, mas sempre conseguia escapar e voltar a sua vida de crime.
Então um dia a brincadeira terminou. Ele foi identificado no metrô de Nova
Iorque e denunciado à polícia. Como resultado, no dia 2 de maio de 1952, Willie
Sutton ouviu pela última vez perante o juiz no tribunal do condado de Queens,
na cidade de Nova Iorque a sentença: “A Corte sentencia o prisioneiro a ser
confinado numa prisão estadual por um período não inferior a 30 anos."
Cansado dos anos estéreis de sua vida, Willie escreveu sua autobiografia. Sabia
que alguns jovens o olhariam como herói; que assim como ele conseguiu escapar
tantas vezes, eles também poderiam conseguir. Mas ele queria advertí-Ios sobre aonde finalmente
tal caminho levaria. Ele disse: "Eu estudei a arte de roubar assim como um
homem honesto estuda direito ou contabilidade. Fiz do crime uma ciência. E todavia, perdi!" Os que transgridem
a lei perdem sempre. Um dia seus pecados os acharão. Mais cedo ou mais tarde o
dia do acerto de contas chegará; porque todos teremos de comparecer perante o
tribunal de Deus. Você tem procurado esconder algo que tenha feito? Por que não
busca o perdão antes do dia do juízo, mediante confissão do seu pecado? Se você
lançou mão de algo alheio, devolva ou faça planos para pagá-Io.
Peça a Deus que impeça você de seguir os passos de Willie Sutton.
FONTE – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo
Dia, Francis Nichol – Tatuí, SP. Casa Publicadora
Brasileira, 2011, pp 206-209.
APELO
Apocalipse 2.7
Vença, então o pecado!
Pr. Marcelo
Augusto de Carvalho 2024 Artur Nogueira SP Brasil
4
E FEZ DEUS A MULHER
Marcelo Augusto de Carvalho
GÊNESIS 2.18-25
18. UMA AUXILIADORA QUE LHE SEJA
IDÔNEA
Isto é, apropriada a suas necessidades; para
complementá-lo.
Os animais haviam sido criados em enxames ou em
grupos, mas o homem, como indivíduo isolado. Contudo, não era propósito de Deus
que ele ficasse sozinho por muito tempo. A solidão seria prejudicial ao
bem-estar humano. Deus, portanto, fez-lhe uma companheira.
19. TODOS OS ANIMAIS DO CAMPO
Moisés está registrando não o momento, mas
simplesmente o fato, da criação dos animais. O verbo hebraico é corretamente
traduzido como "havendo [ ... ] formado", e
se refere, assim, aos atos de criação anteriores, realizados no quinto e sexto
dias. A primeira parte do verso, portanto, é dada como um prefácio do que vem
imediatamente a seguir.
TROUXE-OS AO HOMEM
Adão devia estudar esses animais e se envolver na importante tarefa de lhes dar nomes apropriados,
exercício este que requeria compreensão dos mesmos e de seus hábitos. Isso o
qualificaria ou, talvez, demonstraria que ele estava qualificado para
governá-los.
Ao mesmo tempo, ele perceberia a vida familiar
que desfrutavam e, assim, sua própria falta de uma companhia. Reconhecendo
também que Deus o havia criado infinitamente mais elevado que os animais,
perceberia que não era possível escolher essa companhia dentre eles.
Para que a formação da mulher preenchesse
totalmente o propósito do Criador, Adão precisava sentir sua própria
incompletude e sua necessidade de companhia - em outras palavras, que não era
bom que ele permanecesse só.
20. DEU NOME O HOMEM A TODOS OS
ANIMAIS DOMÉSTICOS
É evidente que o homem foi criado com a
faculdade da fala. Essa habilidade Adão empregou para expressar as observações
feitas em seu estudo dos animais. Dessa forma, ele teve seu primeiro contato
com as ciências naturais e, ao dar nome aos animais, começou a dominá-los.
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 1992-301, CPB, Tatuí, SP – O GATO-URSO
Os primeiros animais a serem chamados pandas
não foram os animais semelhantes a ursos que nos são familiares atualmente.
Pelo contrário, pareciam membros cor de castanha da família dos guaxinins. Os
nativos do Nepal, onde estes animais foram encontrados, chamaram o animal de nialaponga. Simpson, o explorador que trouxe o espécime
para o Museu de Londres em 1869, encurtou seu nome: chamou-o panda. Ninguém
sabia, realmente, que espécie de animal era o panda. Alguns o chamavam de gato,
outros chamavam-no de urso. Há mais de vinte nomes para este mamífero, de modo
que o chamaremos de gato-urso, uma vez que ele não é o animal conhecido hoje
como panda. O gato-urso pode viver em altitudes que variam de 2.300 m a 4.000 m
de altitude nas montanhas da Ásia. Ele mede cerca de 0,66 cm e tem uma peluda
cauda de 56 cm. A suplicante face branca tem um risco escuro que vai dos olhos
aos cantos da boca. Exteriormente assemelha-se a um gato, à raposa, ao urso e
ao guaxinim. Possui também dentes como se pertencesse a um mamífero carnívoro,
mas, na realidade, ele aprecia mais a alimentação vegetal do que a cárnea.
Simpson capturou três gatos-ursos no Nepal, mas somente dois sobreviveram à
viagem. O diretor do Zoológico de Londres não acreditava que o animal fosse
vegetariano e o submeteu a uma dieta de carne. Ele recusou a carne e nada comeu
até que foi deixado solto no jardim do zoológico. Ali o animal alimentou-se de
brotos, maçãs e botões de rosas, substituindo o alimento natural que utilizava
nas montanhas. Voltando ao caso do nome verdadeiro do gato-urso, percebemos
pelo nosso texto que no princípio da história natural Adão deu nome a todas as
criaturas que Deus trouxe diante dele. Provavelmente Adão os nomeou de acordo
com sua aparência ou atos. Será fascinante descobrir na Nova Terra os nomes que
Adão deu a vários animais, talvez mesmo ao gato-urso.
NÃO SE ACHAVA UMA AUXILIADORA QUE LHE
FOSSE IDÔNEA
O estudo que Adão fez da criação animal lhe
proporcionou considerável conhecimento, mas não satisfez seu anseio pela
companhia de outro ser que fosse igual a ele. Este fato indica a participação
igual que a mulher devia desfrutar com o homem. Nenhuma companhia verdadeira
pôde ser encontrada para Adão entre as criaturas que lhe eram inferiores.
21. PESADO SONO
Deus, planejando criar a companheira de Adão a
partir de seu corpo, fez com que ele caísse num sono profundo que pode ser comparado
à inconsciência sob um anestésico. E de fato foi uma cirurgia que Deus realizou
em Adão, tirando uma de suas costelas e fechando o lugar com carne. A palavra heb. tsela', que em outras partes
da Bíblia significa "lado", "folha de porta",
"ala" (de um edifício) e "painel" (de um revestimento de
parede), tem aqui o sentido de "costela". Essa tradução tradicional,
que foi trazida para as Bíblias modernas através da LXX e da Vulgata, teve sua
exatidão confirmada em épocas recentes por registros cuneiformes. Na língua
assíria, que estava intimamente relacionada ao hebraico, a palavra para costela
era sêlu.
22. TRANSFORMOU-A NUMA MULHER
Moisés tinha um hábil domínio da língua
hebraica e sabia como usá-la para impressionar seus leitores. Para descrever a
atividade criadora de Deus, ele empregou na narrativa do capítulo 1 os verbos
"criar" (Gênesis 1:27), "fazer" (1:26) e "formar"
(2:7). Agora ele acrescenta a esses termos mais ou menos sinônimos o verbo
"construir" (aqui traduzido como "transformar em"). Cada um
desses verbos tem sua própria e distinta nuança de significado. A costela de
Adão constituiu o material básico do qual sua companheira foi
"construída". A mulher foi formada para ter uma unidade inseparável e
um companheirismo por toda a vida com o homem, e o modo de sua criação devia
lançar o ali cerce para a ordenança moral do matrimônio. Ela devia "estar
a seu lado como igual e ser amada e protegida por ele" (Patriarcas e
Profetas, 46). O matrimônio é um tipo [símbolo] do companheirismo de amor e
vida que existe entre o Senhor e Sua igreja (Efésios 5:31, 32).
E LHA TROUXE
O próprio Deus solenizou o primeiro casamento.
Após criar a mulher, Ele a levou até Adão, que, àquela altura, já devia ter
despertado de seu profundo sono. Como Adão era o "filho de Deus"
(Lucas 3:38), assim Eva podia ser, com propriedade, chamada de a filha de Deus;
e como seu Pai, Deus a levou a Adão e a apresentou a ele. A aliança do
matrimônio, portanto, é apropriadamente chamada de a aliança de Deus
(Provérbios 2:17), um nome que subentende que Ele é o autor dessa sagrada
instituição.
DEUS PROVEU ESPOSA PARA ISAQUE – Gênesis 24
DEUS PROVEU ESPOSA PARA JACÓ – Gênesis 29
DEUS PROVEU ESPOSA PARA JOSÉ – Mateus 1
23. ESTA, AFINAL, É OSSO DOS MEUS
OSSOS
Adão, reconhecendo nela a companheira desejada,
recebeu-a alegremente como noiva e expressou sua alegria numa exclamação
poética. As palavras "esta, afinal" refletem sua agradável surpresa
quando viu na mulher a realização do desejo de seu coração.
O fato de ele haver repetido três vezes o
pronome "esta" (no hebraico), aponta vividamente para aquela sobre
quem, com feliz assombro, seus olhos então repousam com a intensa emoção do
primeiro amor. Instintivamente, ou como resultado de Deus lhe haver contado o
fato, reconheceu nela parte de seu próprio ser.
Ele a devia amar daí em diante como a seu
próprio corpo, pois, amando-a, estaria amando a si mesmo. O apóstolo Paulo
enfatiza essa verdade (Efésios 5:28).
CHAMAR-SE-Á VAROA
O nome que Adão deu a sua recém-criada
companheira refle tia o modo como Deus a criara. A palavra heb.
'ishah, "mulher", é formada pela palavra 'ish, "homem", com a terminação feminina. A
palavra inglesa "woman" (do anglo-saxão
"wife-man") está relacionada à palavra
"man" da mesma forma. O mesmo ocorre em
várias outras línguas.
24. DEIXA O HOMEM PAI E MÃE
As palavras deste verso não podem ser
consideradas como um anúncio profético feito por Adão, mas sim como as palavras
do próprio Deus. Elas são parte da declaração feita por Deus na cerimônia de
casamento (ver Mateus 19:4, 5; Maior Discurso de Cristo, 99).
Estas palavras expressam a mais profunda
unidade física e espiritual de um homem e uma mulher, e exaltam a monogamia
diante do mundo como a forma de casamento ordenada por Deus.
Gênesis 2:24 não recomenda um abandono do dever
filial e do respeito para com o pai e a mãe, mas se refere primariamente ao
fato de que a esposa de um homem deve estar em primeiro lugar em suas afeições
e de que seu primeiro dever é para com ela. Seu amor a ela deve exceder, mas
certamente não substituir, o apropriado amor aos pais.
TORNANDO-SE OS DOIS UMA SÓ CARNE
A unidade entre marido e mulher é expressa em
palavras inequívocas, pois existe entre ambos uma unidade de corpos, uma
comunidade de interesses e uma reciprocidade de afeições. É significativo o
fato de que Cristo usa exatamente esta passagem em Sua forte condenação ao
divórcio (Mateus 19:5).
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 2005-126, CPB, Tatuí, SP – MAIO-NOIVAS
O mês de maio é tradicionalmente chamado de
"o mês das noivas". Por causa disso, muitos marcam o casamento para
esse mês, mesmo sem saberem por que ele é chamado assim. Tudo começou na Europa
medieval, que realizava grandes festas para acompanhar as núpcias daqueles
ligados à corte. Como você deve saber, as pessoas daquele tempo não eram muito
voltadas a tomar banho. Tanto é que os navegadores europeus se espantaram ao
chegar ao Brasil e ver o "estranho" costume indígena de tomar banho
todos os dias. Em sua terra natal, banho era algo para se tomar 3 ou 4 vezes
por ano, no máximo, e todos com datas fixas. O primeiro banho do ano só era
tomado no mês de maio, quando o frio do inverno no Hemisfério Norte já havia
passado. O banho de maio preparava as moças para o casamento e a lua-de-mel,
que eram realizados quase sempre no mês de junho, mês que marca o início do
verão para o Hemisfério Norte. É claro que o cheiro do banho de maio não durava
até o mês seguinte. Nessa ocasião, o corpo já começava a exalar odores
desagradáveis. Então a solução encontrada pelos franceses foi criar bons
perfumes e lançar a moda do buquê de flores, que a noiva levava junto ao peito,
e do botão de cravo, que o noivo colocava na lapela. Ambos também auxiliavam na
hora de disfarçar o mau cheiro. Por isso, maio ficou conhecido como o mês das
noivas. Era quando elas se preparavam para a cerimônia no mês seguinte. Um
casamento feito dentro das orientações dadas por Deus é realmente uma bênção.
Você que está na idade de pensar nisso já deveria, desde agora, pedir que Deus
o ajude a não cometer erros na hora da escolha.
25. ESTAVAM NUS
Adão e Eva não tinham necessidade nenhuma de
roupas materiais, pois ao seu redor o Criador havia colocado um manto de luz,
um manto simbólico de Seu próprio caráter justo, que era perfeitamente
refletido neles. Quando a imagem moral do Criador novamente se refletir em Seus
filhos e filhas terrenos, Ele voltará para reclamá-los como Seus (ver
Apocalipse 7:9; 19:8; Parábolas de Jesus, 69, 310). Esse manto branco de
inocência é a veste com a qual os salvos da Terra estarão trajados quando
adentrarem os portões do paraíso.
FONTE – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo
Dia, Francis Nichol – Tatuí, SP. Casa Publicadora
Brasileira, 2011, pp 209-211.
APELO
Efésios 5.33
Faça do seu casamento a felicidade de sua vida!
Viva a dependência que completa, enobrece,
estimula e prepara para o Céu!
INSPIRAÇÃO JUVENIL, 1986-047, CPB, Tatuí, SP – MONARCAS E ASCLÉPIAS
As borboletas monarcas são provavelmente as
mais populares e mais populosas borboletas do mundo, especialmente nos Estados
Unidos. As flores da asclépia (ou serralha brava)
produzem um doce néctar. Os nativos americanos faziam um açúcar de cor parda
desse néctar. As borboletas monarcas também descobriram o doce néctar e afluem
às asclépias para absorver sua doçura natural. Quando
estas criaturas pardas e alaranjadas sugam o néctar, alguém poderia supor que
elas atraem predadores, mas a maioria dos pássaros aprenderam que as monarcas
não têm bom sabor, são amargas. As monarcas fêmeas adultas geralmente depositam
seus ovos na parte de baixo da folha da asclépia.
Quando as larvas saem dos ovos, começam a se alimentar da planta. Se todas as asclépias fossem consumidas, muitas monarcas pereceriam. A
larva ou lagarta monarca transforma o alimento da asclépia
em uma droga para o coração chamada "gyIcosides
cardíaco" ou carenolides, que causa em qualquer
criatura que a absorve violentos distúrbios estomacais. Logo que completa o seu
estágio de crescimento, a lagarta tece um casulo, também ligado à asclépia. Do casulo ela emerge como uma perfeita borboleta
monarca. Com a aproximação do inverno, as monarcas migram aos milhares para o
sul da Califórnia e o norte do México. Enquanto a asclépia
sobrevive por sua própria conta, a borboleta monarca não pode sobreviver sem
essa planta.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2024 Artur
Nogueira SP Brasil