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NATAL

 

1 O PRIMEIRO NATAL MATEUS 2.1-12

 

2 BOAS NOVAS DE GRANDE ALEGRIA LUCAS 2.10

 

3 QUE FAZER NO NATAL DE JESUS MATEUS 2.1-12

 

4 NATAL:TEMPO DE PROCLAMAR O REINO LUCAS 2.1-20

 

5 NATAL OS ANJOS E OS PASTORES LUCAS 2.8-9

 

6 A MENSAGEM DOS ANJOS LUCAS 2.8-9

 

7 SEU NOME É MARAVILHOSO ISAÍAS 9.6-7

 

8 UM MENINO NOS NASCEU ISAÍAS 9.6

 

9 O QUE NOS ENSINA A HISTÓRIA DO NATAL?  MATEUS 2

 

10 O QUE NOS ENSINA A VISITA DOS MAGOS?  MATEUS 2

 

11 ZACARIAS E ISABEL LUCAS 1:5 ss.

 

12 O ANJO GABRIEL

 

13 A MÃE DO SENHOR

 

14 UM SALVADOR GLORIOSO LUCAS 1:30-33

 

15 GRANDE ALEGRIA LUCAS 1:39-55

 

16 UM TESTEMUNHO ALEGRE LUCAS 1

 

17 PENSAMENTOS SOBRE O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO

 

18 UM TELEGRAMA DO CÉU LUCAS 2:10-14.

 

19 A NOTÍCIA MAIS GLORIOSA LUCAS 2:10-11

 

20 TÍTULOS DO SENHOR EM LUCAS 2:25-34

 

21 SIMEÃO LUCAS 2:25-35

 

22 ANA LUCAS 2:36-38

 

23 UMA ALMA PREPARADA LUCAS 2:36-38

 

24 O SOL NASCENTE DAS ALTURAS LUCAS 1:78; GÁLATAS 4:4,5

 

25 SETE COISAS MARAVILHOSAS EM TITO 2:11-14

 

26 A MELHOR DÁDIVA DO NATAL 2 CORÍNTIOS 9:15


 

1

O PRIMEIRO NATAL

 

MATEUS 2:1-12

TOPO

 

O primeiro Natal atraiu homens sábios, guiados por uma estrela, para encontrar e adorar o Rei recém-nascido, a Quem ofertaram ricos presentes.

 

I – OS SÁBIOS – MATEUS 2:1-2.

a) Tradições a respeito.

b) Sua origem – "Do Oriente".

c) Sua pergunta – "Onde está Aquele que é nascido Rei dos Judeus"?

d) Sua visão – "vimos a Sua estrela".

e) Seu objetivo – "Viemos adorá-Lo".

 

II – A ESTRELA – MATEUS 2:2,10.

a) Era uma estrela notável – perturbou ao rei; – Confirmou as Escrituras (Miquéias. 5:2). Produziu uma conclusão vs. 7-8.

b) Era uma estrela guiadora - V. 9.

c) Era uma estrela alegradora – V. 10.

d) Era uma estrela particular: "Sua estrela" - V. 2. Comparar Números 24:17; 2 Pedro. 1:19; Apocalipse 22:16.

 

III – O REI NASCIDO - MATEUS 2:11-12.

a) O lugar do Seu nascimento – Belém, ou "Casa do Pão". Jesus, Pão da Vida. V. 1. João. 6:48.

b) Sua missão. – Mateus 1:21.

c) Sua recepção. Adorado pelos magos (sábios). Presenteado com presentes raros e valiosos. Significados das dádivas.

d) Sua proteção sobrenatural, - V. 12. A significação do Natal para nós hoje.

 

FONTE - Mil Esboços Para Sermões – Domingos Peixoto da Silva – Empresa Nobre de Publicações Ltda – RJ.

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 2005-263 CPB - QUEM ERAM OS REIS MAGOS? Onde está o Menino que nasceu para ser o rei dos judeus? Nós vimos a estrela dEle no Oriente e viemos adorá-Lo. Mateus 2:2. Quando Jesus nasceu em Belém, alguns magos do Oriente foram adorá-Lo como Rei dos reis. Muitos tradicionalmente dizem que eram três reis vindos de longe e até criaram um feriado em janeiro para comemorar a sua chegada. Mas Bíblia não diz quantos eram, nem de que país vieram. Além disso, quem disse que eram reis? A única coisa que o evangelho declara é que eram sábios e que, guiados por uma estrela, partiram do Oriente para adorar o Rei dos reis. Para os judeus, qualquer região da Mesopotâmia era chamada de Oriente. Portanto, eles podem ter vindo da Arábia, Pérsia ou mesmo da Babilônia. Uma antiga tradição, sem nenhum fundamento bíblico ou histórico, diz que esses homens eram reis e irmãos. Seus nomes eram Melquior, rei da Pérsia; Baltazar, rei da Índia; e Gaspar, rei da Arábia. A idéia de que eram três surgiu porque ofereceram três presentes. Mesmo que isso não tenha importância para a história, aqueles objetos tinham um significado especial para a época. O ouro era o presente de um rei e indicava a realeza de Jesus. O incenso era um perfume sagrado usado no santuário dos hebreus que lembrava a divindade. Realmente Jesus era Deus. A mirra era outro tipo de perfume caro usado em situações como o sepultamento de uma pessoa. Jesus, que era rei e Deus, haveria de morrer em nosso lugar. O que Maria e José fizeram com os presentes? De acordo com o livro O Desejado de Todas as Nações, escrito por Ellen White, esses objetos ajudaram a financiar a fuga da família de Jesus para o Egito, quando Herodes perseguiu o menino. José, o padrasto de Jesus, vendeu os presentes e com o dinheiro pagou as passagens e se manteve no estrangeiro até conseguir um emprego com o qual pudesse sustentar a família. Depois da morte de Herodes, eles acabaram voltando para Nazaré. Os magos conheciam a Deus. Por isso, entenderam a profecia. Sua grande sabedoria foi ouvir na noite do mundo o chorinho humilde do menino-Deus. Eles sabiam que aquele bebê era o único que poderia levá-los ao Céu.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil


 


 

2

BOAS NOVAS DE GRANDE ALEGRIA

 

LUCAS 2:10

TOPO

 

O nascimento de Jesus é o ponto central na história humana. Cumpriu de modo cabal a profecia, foi claramente miraculoso e assinalado por manifestações sobrenaturais Ele é o Cristo ungido por Deus e prometido no passado. É o Salvador único e suficiente, capaz de satisfazer plenamente. É o nosso Senhor e Soberano, o único habilitado ao trono de nosso coração e ao domínio sobre nossa vida. Verdadeiramente o anjo do Senhor trouxe boas novas exatamente o melhor que a terra podia receber. Este é o único Evangelho "de grande alegria". É para qualquer um, em qualquer lugar.

 

1. BOAS NOVAS DO DOMÍNIO DE DEUS:

"Um decreto de César Augusto, sendo Cirênio presidente da Síria".

 

2. BOAS NOVAS DA OBEDIÊNCIA DOS HOMENS:

"José também foi... com Maria, sua mulher".

 

3. BOAS NOVAS DA ENCARNAÇÃO DE CRISTO:

"E deu à luz seu filho primogênito".

 

4. GRANDE ALEGRIA DE CERTEZA TRANQUILIZADORA:

"E tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais".

 

5. GRANDE ALEGRIA DO FATO ATESTADO:

"Na cidade de Davi vos nasceu hoje".

 

6. GRANDE ALEGRIA DA IDENTIDADE INFALÍVEL:

"O Salvador, que é Cristo, o Senhor".

 

7. GRANDE ALEGRIA DO LIVRE ACESSO DO HOMEM:

"E achareis o menino".

 

8. GRANDE ALEGRIA DA ACLAMAÇÃO ANGELICAL:

"Apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus".

 

9. GRANDE ALEGRIA NO CÉU:

"Glória a Deus nas alturas".

 

10. GRANDE ALEGRIA NA TERRA:

"Paz na terra, boa vontade para com os homens"!

 

FONTE - Mil Esboços Para Sermões – Domingos Peixoto da Silva – Empresa Nobre de Publicações Ltda – RJ.

 

CARRINHO VERMELHO

HISTÓRIA PARA AQUECER O CORAÇÃO 1-118-EDITORA SEXTANTE- PATRICIA LORENZ

Para ser completamente honesta, o primeiro mês foi muito feliz. Quando Jeannie, Julia, Michael- com as idades de seis, quatro e três anos - e eu nos mudamos de St. Louis para minha cidade natal no norte de Illinois exatamente no dia do meu divórcio, eu estava feliz apenas em encontrar um lugar onde não haveria brigas nem abusos. Porém, depois do primeiro mês, comecei a sentir saudades de meus antigos vizinhos e amigos. Senti saudades de nossa adorável casa de tijolos no subúrbio de St. Louis, moderna, estilo rancho, especialmente depois que nos ajeitamos na casa de madeira branca de noventa e oito anos de idade que alugamos, que era tudo o que minha renda pós-divórcio podia pagar. Em St. Louis tínhamos todos os confortos: uma lavadora, secadora, lava louças, TV e carro. Agora não tínhamos nada disso. Depois do primeiro mês em nossa nova casa, parecia-me que tínhamos passado do conforto da classe média para o pânico no nível da pobreza. Os quartos do andar de cima de nossa velha casa não possuíam nem aquecimento, mas, de alguma forma, as crianças não pareceram perceber. O chão de linóleo, frio, contra seus pezinhos, simplesmente os encorajava a se vestirem mais rápido pela manhã e a pular mais rápido para dentro da cama à noite. Reclamei do frio enquanto o vento de dezembro assobiava por todas as janelas e portas daquela velha casa de madeira. Mas as crianças riam dos "lugares engraçados de ar" e simplesmente se aninhavam debaixo das pesadas mantas que tia Bernardine trouxera no dia em que nos mudamos. Eu estava louca sem televisão. - O que faremos à noite sem televisão? - perguntei. Senti-me trapaceada pelo fato de as crianças perderem todos os especiais de Natal. Mas meus três filhinhos eram mais otimistas e muito mais criativos do que eu. Sacaram seus jogos e me imploraram para jogar Terra dos Doces e Três Marias com eles. Nos aconchegamos juntos no esfarrapado sofá cinza que o senhorio fornecera e lemos um livro de ilustrações depois do outro retirados na biblioteca pública. Por insistência deles ouvimos discos, cantamos canções, fizemos pipoca, criamos magníficas torres de blocos e brincamos de esconde-esconde em nossa velha casa. As crianças me ensinaram como se divertir sem televisão. Numa fria manhã de dezembro, apenas uma semana. Antes do Natal, depois de andar mais de três quilômetros para casa de meu trabalho de meio expediente em uma loja de departamentos, lembrei-me de que tinha que lavar a roupa da semana naquela noite. Eu estava exausta de tanto levantar e selecionar os presentes de Natal dos outros e um tanto amarga, sabendo que eu mal poderia comprar algum presente para meus próprios filhos. Assim que peguei as crianças na casa da babá, empilhei quatro cestas grandes cheias de roupa suja dentro de um carrinho vermelho e nós quatro nos dirigimos para a lavanderia, a três quadras de distância. Dentro, tivemos que esperar pelas máquinas de lavar e, depois, que as pessoas liberassem as mesas para dobrar as roupas. Selecionar, lavar, secar e dobrar levaram mais tempo do que o normal. Jeanne perguntou: - Você trouxe passas ou biscoitos, mamãe? - Não, vamos jantar assim que chegarmos em casa - respondi asperamente. O nariz de Michael estava pressionado contra a janela de vidro embaçada. - Olhe, mamãe! Está nevando! Flocos grandes! Julia acrescentou: - A rua está toda molhada. Está nevando no ar, mas não está nevando no chão! A animação deles apenas me deixou mais irritada. Como se o frio não fosse ruim o suficiente, agora tínhamos que lidar com a neve e a lama. Eu ainda nem abrira a caixa com as botas e luvas. Finalmente, as roupas limpas e dobradas estavam empilhadas nas cestas, colocadas no carrinho vermelho. Lá fora estava escuro como breu. Já eram seis e meia? Por isso estavam com tanta fome. Normalmente jantávamos às cinco! As crianças e eu abrimos caminho através do frio vento da noite e deslizamos pela calçada lamacenta. Nossa procissão de três crianças pequenas, uma mãe rabugenta e quatro cestas de roupa limpa em um velho carrinho vermelho movia-se lentamente, enquanto o vento gelado feria nossos rostos. Atravessamos a tumultuada rua de quatro pistas na faixa de pedestres. Quando chegamos ao meio-fio, as rodas da frente escorregaram no gelo e viraram o carrinho de lado, derrubando todas as roupas em uma poça' de lama preta. - Oh, não! - gemi. - Pegue as cestas, Jeanne! Julia, segure o carrinho! Volte para a calçada, Michael! Joguei as roupas sujas e molhadas dentro das cestas. - Eu odeio isso! - gritei. Lágrimas de raiva jorraram dos meus olhos. Eu odiava ser pobre, não ter um carro nem uma lavadora ou uma secadora. Odiava o tempo. Odiava ser o único dos pais responsável por meus três filhos. E, sem dúvida, realmente odiava toda a porcaria do Natal. Quando chegamos em casa, eu destranquei a porta, arremessei minha bolsa através da sala e fui para o quarto chorar batendo com os pés no chão. Solucei alto o suficiente para que as crianças pudessem ouvir. Egoistamente, queria que eles soubessem o quanto eu estava infeliz. A vida não podia ficar pior. A roupa ainda estava suja, estávamos todos cansados e com fome, não havia comida pronta e nenhuma perspectiva de um futuro melhor. Quando as lágrimas finalmente pararam, sentei-me e fiquei olhando para uma placa de madeira com Jesus entalhado pendurada na parede ao pé da minha cama. Eu tinha aquela placa desde criança e a carregara comigo para todas as casas em que morara. Mostrava Jesus com os braços abertos sobre a Terra, obviamente resolvendo os problemas do mundo. Fiquei olhando para seu rosto, esperando um milagre. Olhei, esperei e finalmente disse em voz alta: - Deus, será que não pode fazer alguma coisa para melhorar a minha vida? Eu queria desesperadamente que um anjo, em uma nuvem, descesse e me resgatasse. Mas não apareceu ninguém, a não ser Julia, que espiou pela porta do meu quarto e me disse com a sua melhor vozinha de quatro anos que tinha colocado a mesa para o jantar. Eu podia ouvir Jeanne, de seis anos de idade, na sala de estar, separando a roupa em duas pilhas, "muito suja, meio limpa, muito suja, meio limpa”. Michael, de três anos, apareceu no meu quarto e me deu um desenho da primeira neve que ele acabara de fazer. E sabe o que mais? Naquele exato instante eu vi não um, mas três anjos diante de mim: três pequenos querubins eternamente otimistas e, mais uma vez, me puxando da tristeza e da melancolia para o mundo de "as coisas vão melhorar amanhã, mamãe". O Natal naquele ano foi mágico, pois nos rodeávamos de um tipo especial de amor que se baseia na felicidade de fazermos juntos coisas simples. Uma coisa é certa: ser mãe solteira nunca mais foi tão amedrontado r ou deprimente quanto na noite em que a roupa limpa caiu do carrinho vermelho. Esses três anjos de Natal mantiveram meu espírito vivo; e, mesmo hoje em dia, mais de vinte anos depois, eles continuam a encher meu coração com a presença de Deus.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil


 

3

QUE FAZER NO NATAL DE JESUS?

 

TOPO

 

MATEUS 2.1-12

 

1. BUSCAR A JESUS.

Os pastores o buscaram.

Os magos o buscaram (tempos depois).

 

2. ADORÁ-LO.

Foi o que fizeram os Magos, ao encontrá-Lo.

Encontraram Maria, José e o Menino. Adoraram o Menino.

 

3. PRESENTEÁ-LO.

Os Magos deram-Lhe o melhor.

Deram o que tinham.

A melhor oferta é o coração.

 

FONTE - Mil Esboços Para Sermões – Domingos Peixoto da Silva – Empresa Nobre de Publicações Ltda – RJ.

 

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1983-341 CPB - A ÁRVORE DE NATAL

"Trazei todos os dizimas à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa, e provai-Me nisto, diz o Senhor." Malaquias 3.10.

Em 1 de dezembro Margaret Young contou o dinheiro para as despesas da casa. Ela colocou em envelopes a importância para cada item: aluguel, alimento, roupas e outros. O último envelope tinha um título: dízimo. A Sra. Young não tinha emprego fixo. Mesmo o trabalho que tinha no momento era temporário. Havia tanta coisa que ela precisava! O Natal estava próximo. Eles, como de costume, faziam presentes uns aos outros, e ela já estava até trabalhando num casaco de frio e um cavalinho de balanço para seu filhinho. "Se ao menos tivéssemos dinheiro bastante para uma árvore de Natal", Margaret pensou, olhando para o envelope de dízimo em sua mão. Talvez Deus não Se incomodasse se ela tirasse um pouco do envelope .... só o bastante para uma árvore de Natal!. Certamente Ele sabia o quanto ela queria uma, o quanto seu filhinho desejava ter esse presente! Então vieram a sua mente as palavras de nosso texto de hoje: "Provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida." "Não!" Margaret disse a si mesma, enquanto devolvia apressadamente o dinheiro ao envelope de dízimo. "Este dinheiro é de Deus. Eu não o usarei. Ficaremos sem a árvore de Natal." Margaret usou criteriosamente o dinheiro que restou, mas, não importa quando lutou, ela não conseguiu economizar o bastante para uma árvore de Natal. Então, antes que ela percebesse, a noite de Natal estava quase chegando. Naquela tarde, véspera do Natal, ela deixou o filho com uma família amiga e foi até o local de trabalho do marido - uma loja de departamentos. Depois que ele deixou o trabalho, eles saíram de mãos dadas e foram para casa. Ao se aproximarem da esquina, ouviram o ruído de um caminhão que vinha a toda velocidade. Ele parou de repente quase que diante deles, com um ranger de freios e deixando uma marca na gelada rua. Algo voou e veio cair bem aos pés deles. Era uma árvore de Natal! "Ei! Você deixou cair alguma coisa!" o Sr. Young gritou para o motorista. Mas ele movimentou de novo o caminhão e partiu. Ao olhar para a árvore, eles começaram a entender que era uma das bênçãos especiais de Deus para eles. Afinal iam ter uma árvore de Natal! Tomando-a, eles se foram quase que correndo para casa.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 

4

NATAL: TEMPO DE PROCLAMAR O REINO!

 

LUCAS 2:1-20

TOPO

 

I – A PROCLAMAÇÃO DOS ANJOS.

1. De coragem – "Não temais".

2. De alegria – "Eu vos trago novas de grande alegria".

3. De universalidade – "Que será para todo o povo".

4. O assunto da mensagem – "Cristo".

5. De salvação – "O Salvador".

 

II – O QUE FIZERAM OS PASTORES.

a) Trabalhavam até alta noite – eram laboriosos.

b) Louvaram e glorificaram a Deus – eram piedosos.

e) "Foram apressadamente" – eram entusiasmados e oportunos.

d) "Acharam o menino" – eram diligentes.

 

FONTE - Mil Esboços Para Sermões – Domingos Peixoto da Silva – Empresa Nobre de Publicações Ltda – RJ.

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 2000-270 CPB - PASTORES DE OVELHAS

O que você gostaria de ser quando crescer? Um médico, professor, carpinteiro, advogado ou pastor de ovelhas? Será que seria divertido trabalhar como pastor de ovelhas? Não sei a sua opinião, mas sempre achei que a vida de um pastor de ovelhas devia ser bem tediosa. Isto é, eu pensava assim até ouvir umas histórias sobre alguns pastores da França. Há uma região na França que se chama Landes. O problema de ser um pastor de ovelhas nessa localização do país é que grande parte da terra está parcialmente coberta de água. É muito difícil manter o passo das ovelhas quando se precisa atravessar pântanos. Então, esses pastores franceses inventaram uma maneira engenhosa de andar. É o seguinte: cada pastor caminha sobre pernas-de-pau e usa um enorme cajado que o ajuda a manter o equilíbrio. Quando precisam parar para descansar, os pastores usam o cajado para apoiar-se e sentar, o que faz com que esses" caras" pareçam um tripé de máquina fotográfica! Isto me faz pensar em outros pastores de ovelhas sobre os quais ouvi falar. Os pastores que receberam a boa notícia de que Jesus iria nascer. Eles não estavam se equilibrando em tripés, mas se estivessem, teriam caído no mesmo instante, tomados pelo espanto! Uma luz brilhante iluminou o céu e os cobriu. (Se algo assim acontecesse hoje em dia, as pessoas diriam que era um objeto voador não identificado.) Mas os pastores sabiam que eram anjos, e ficaram com medo. Os anjos lhes disseram que não temessem porque estavam trazendo ótimas notícias; as melhores notícias de todos os tempos: Jesus, o Salvador, havia nascido, e eles eram os primeiros a saberem! Devo admitir que nunca desejei ser pastor de ovelhas, mas com certeza teria gostado de ser um pastor naquele dia. Deus poderia ter avisado ao rei que Jesus nascera. Então, por que levou a boa notícia de Jesus aos pastores? Acho que Ele sabia que eles Lhe dariam ouvidos. Você está disposto a dar ouvidos a Deus hoje? Nunca se sabe que boas notícias Ele pode ter para lhe dar!

Os pastores ouviram a mensagem, aceitaram-na, e "divulgaram a palavra acerca do Menino".

 

O MELHOR DE TODOS OS DISTINTIVOS

HISTÓRIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO DAS MULHERES, 25 GERRY NISKERN – EDITORA SEXTANTE

Quando me tornei escoteira, minha mãe me contou esta história acontecida com a sua tropa de escoteiras há muito tempo, durante a Segunda Guerra Mundial. Na manhã de um sábado gelado de dezembro, as meninas de onze anos da nossa tropa de escoteiras se reuniram, agitadas, no ponto de ônibus, onde já estava nossa chefe, a Sra. Taylor. Carregávamos grandes bolsas de papel com frigideiras, tigelas e artigos diversos de mercearia. Nesse dia, há muito esperado, nós, as garotas da Tropa 11, iríamos receber nossos distintivos de cozinheiras. - Nada é tão saboroso quanto a primeira refeição que você mesma faz, especialmente quando se cozinha a lenha, num acampamento dizia, sorrindo, a Sra. Taylor. Teríamos de fazer três baldeações até nosso destino, no deserto. No primeiro ônibus, estávamos todas agarradas aos nossos produtos como se fossem bolsas de joias. Diversas mães tinham contribuído generosamente com preciosos cupons de racionamento para que pudéssemos comprar o material para um verdadeiro café da manhã: panquecas com manteiga de verdade, bacon e até um pouco de açúcar mascavo para uma calda caseira! Nós, as escoteiras, receberíamos nossos distintivos apesar da adversidade, apesar da guerra. Nas nossas cabeças, não estávamos apenas aprendendo a cozinhar no deserto, estávamos fazendo nossa parte para manter a vida seguindo seu curso no front doméstico. Finalmente chegamos ao Parque Papango, um lindo refúgio no deserto, cheio de árvores de tronco verde, arbustos cinzentos e maciças formações de rocha vermelha. Quando começamos a caminhar pela estrada de barro que conduzia ao parque, um caminhão do exército americano, cheio de prisioneiros de guerra alemães, passou por nós, indo também na direção do parque. - Lá vão aqueles alemães! - disse uma das garotas, com desprezo. - Eu os odeio! - Por que eles tiveram de iniciar a guerra? – uma outra reclamou. - Meu pai está fora há tanto tempo. Nós todas tínhamos pais, irmãos ou tios lutando na Europa. Com determinação, chegamos até o local do nosso acampamento e logo o bacon estava crepitando nas frigideiras, enquanto as panquecas ficavam com as beiradas douradas. A refeição foi um sucesso. A previsão da Sra. Taylor sobre nosso prazer gastronômico estava correta. Depois de comermos, uma das meninas começou a cantar uma canção de escoteiros enquanto limpávamos o espaço que tínhamos usado. Uma a uma, todas nós nos juntamos a ela. Nossa chefe iniciou uma outra canção e continuamos a cantar com entusiasmo. Foi quando, inesperadamente, ouvimos vozes masculinas. Uma linda melodia cantada em tons profundos e fortes encheu o ar de dezembro e chegou até nós. www.4tons.com.br HISTÓRIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO DAS MULHERES Erguemos o olhar para ver a caverna natural em forma de concha formada pelas grandes pedras vermelhas, chamada Buraco na Rocha, onde estavam agora os prisioneiros alemães e seus vigias. Quando os soldados estrangeiros terminaram a canção, nós começamos outra. Responderam com outra persistente melodia. Não compreendíamos uma só palavra do que diziam, mas, para nosso prazer, nós continuamos a trocar canções na clara manhã do deserto. Finalmente uma das garotas começou a cantar Noite Feliz e nós todas juntamos nossas vozes ao cântico de Natal. Seguiram-se alguns momentos de silêncio e então... a melodia, tão familiar, voltou para nós: "Stille Nacht, Heilige Nacht..." - Como eles podem saber nossos cânticos de Natal? - uma das meninas perguntou à chefe. Eles são inimigos do nosso país! Continuamos a ouvir com admiração. Por um momento peculiar e inesquecível, os homens na caverna se tornaram pais e irmãos de alguém e eles nos viram como suas amadas filhas e irmãs. Nos anos que se seguiram provavelmente outras pessoas olharam nossos novos distintivos como prova de que poderíamos cozinhar a lenha, num acampamento. Mas, para nós, eles eram lembranças da necessidade de paz, de uma estranha transformação que aconteceu numa época de Natal.

 

Quando proclamamos o Evangelho, os outros se tornam nossos amigos, pois também se tornam filhos de Deus como Ele já nos fez assim!

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 

 


 


 

5

NATAL, OS ANJOS E OS PASTORES

 

LUCAS 2:8-9

TOPO

 

1. O MENSAGEIRO DO EVANGELHO

– "Um anjo do Senhor". V. 9.

 

2. AS PESSOAS EVANGELIZADAS

– "Os pastores de Belém".

 

3. O ASSUNTO DO EVANGELHO

– Cristo.

 

4. O ALCANCE DO EVANGELHO:

a) Particularidade do Evangelho – "A vós".

b) A universalidade do Evangelho – "Todo o povo".

 

Quando a mensagem do Evangelho é trazida por um anjo, deve ser uma mensagem de importância.

 

FONTE - Mil Esboços Para Sermões – Domingos Peixoto da Silva – Empresa Nobre de Publicações Ltda – RJ.

UMA TRADIÇÃO DE NATAL Pat A. Carman

HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO DA MULHER-117

Tentando manter a tradição, nosso escritório procurou uma família que necessitasse de assistência para comemorar o Natal. Entramos em contato com várias agências e igrejas e encontramos uma família, composta de oito pessoas, que havia atravessado não apenas um, mas vários anos de infortúnios. Eles moravam em uma cidadezinha do Oregon, no sopé das montanhas das Cascatas, e sofreram várias tragédias pessoais nos dois anos anteriores que os deixaram totalmente abalados financeiramente. O Natal deles seria magro e triste, mas o que lhes faltava em bens materiais era compensado pelos fortes vínculos familiares e pelo amor que os unia. Durante um mês, fomos ajuntando os presentes embrulhados em papéis coloridos e colocamos as doações em dinheiro dentro de uma lata decorada. Divertimo-nos muito enquanto fazíamos compras para a mãe, o pai e os seis filhos, imaginando a expressão deles na manhã de Natal quando abrissem os presentes! Para os meninos, compramos luvas grossas de inverno para os dias de neve, quando eles tivessem de ir a pé à escola, e miniaturas de aviões para serem montados quando não pudessem sair de casa por causa do frio. Para as meninas menores, compramos bonecas e bichinhos de pelúcia. Para a mais velha, que já era adolescente, compramos um vidro de perfume e um relógio. O pai ganharia um suéter novo para esquiar. Queríamos que ele se lembrasse de afastar-se um pouco de seu trabalho no estúdio para se divertir nas encostas das montanhas da vizinhança. E, para a mãe, compramos um jogo de mesa com motivos natalinos. A compra dos presentes para a família inteira nos deu muita alegria. Compramos também os ingredientes para a ceia de Natal. Evidentemente, a família não poderia saber quem eram os Papais Noéis. Combinamos com o pastor da pequenina igreja rural frequentada pela família para que ele entregasse nossos presentes alguns dias antes do Natal. Enviaríamos os pacotes para ele de nossa cidade, que ficava cerca de 200 quilômetros distante, e permaneceríamos no anonimato. Nossa euforia foi aumentando enquanto aguardávamos “o resto da história”, mas nenhum de nós foi capaz de adivinhar o que realmente aconteceria. Mais tarde, descobrimos que não fomos os únicos personagens dessa história. Na sexta-feira anterior ao Natal, a mãe da família voltou mais cedo para casa após o trabalho. Ela trabalhava como programadora de computadores em uma cidade vizinha e anunciou, com grande alegria, que seu patrão lhe dera uma gratificação de Natal no valor de US$ 309. O marido ficou feliz com a notícia. Agora eles tinham dinheiro para comprar presentes de Natal para os filhos! Juntos, fizeram uma lista, procurando combinar o “querer” com as “necessidades”. Na semana seguinte, faltando dois dias para o Natal, eles fariam as compras. A gratificação viera em boa hora! No domingo, a família compareceu ao culto da igreja sentindo um grande alívio. No momento da oração, ficaram sabendo que um de seus amigos da congregação estava prestes a ser submetido a uma cirurgia. Ele estava desempregado e não poderia pagar as despesas médicas, e não havia o que comer em casa. Conhecendo o desespero que seus amigos deviam estar sentindo, eles se condoeram diante daquela triste situação. Assim que retornaram para casa, fizeram uma "reunião de família” e decidiram entregar a gratificação de Natal a seus amigos. Comida e despesas médicas eram mais importantes que brinquedos de Natal. Algumas horas depois dessa decisão, o pastor foi fazer uma visita à família. Antes que o pastor tivesse tempo de explicar o motivo da visita, eles contaram que gostariam de doar o dinheiro ganho e pediram-lhe que entregasse o cheque à família necessitada. O pastor ficou surpreso diante de tanta generosidade e concordou em entregar o cheque, desde que todos o acompanhassem até seu carro. Atônitos, eles concordaram com o pedido. Quando atravessaram o portão da casa, eles viram o carro do pastor abarrotado de presentes de Natal — presentes que lhes enviamos como expressão de amor natalino. Que Natal esplêndido foi aquele para todos nós!

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 

 


 


 

6

A MENSAGEM DOS ANJOS

 

LUCAS 2:8-9

TOPO

 

1. Coragem – "Não temais".

 

2. Alegria – "Novas de grande alegria... Vos nasceu o Salvador".

 

3. Adoração – "Glória a Deus nas alturas"!

 

4. Bondade – "Paz na terra, boa vontade aos homens".

 

5. Universalidade – "Que será para todo o povo".

 

6. Eternidade – "O Salvador, que é Cristo, o Senhor".

 

FONTE - Mil Esboços Para Sermões – Domingos Peixoto da Silva – Empresa Nobre de Publicações Ltda – RJ.

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1983-355 CPB - MÚSICA NO ESPAÇO

"Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens." S. Lucas 2:14.

No dia 15 de dezembro de 1965, o astronauta Walter Shirra tocou sua gaita e executou "Jingle Bells" a bordo da Gemini VI. Milhões na Terra ouviram o que foi a primeira música vinda do espaço exterior. Ou não foi? E o cântico dos anjos sobre as colinas de Belém na noite em que Jesus nasceu? Glória: Pense nas coisas que você descreveria como tendo glória, beleza, majestade, honra. O nascer do Sol? O elevado pico de uma montanha? Uma águia voando alto sobre uma planície? A coroa de jóias da Inglaterra? Uma sinfonia de Beethoven? A glória de Deus supera mil sóis. Sua beleza é maior do que um milhão de sinfonias. Sua força e poder superam a tudo que você possa imaginar. A Deus nas Alturas: Nosso Pai, o Rei do Universo, o Criador de sóis e de sistemas, de galáxias e nebulosas, de constelações e estrelas. O supremo projetista das belas asas de uma borboleta e da cobertura de neve do pico de uma montanha. O Todo-poderoso, eterno, onipresente e onisciente Deus. O supremo Senhor cujo trono está no Céu dos céus, onde não há necessidade do Sol nem da Lua à noite. E na Terra: Este pequeno grão de pó na grande criação de Deus situado em algum lugar nos confins de Seu Universo. Este escuro planeta que se rebelou contra o sábio e bom Criador. Esta pequena parte do Universo manchada pelo pecado. Este planeta que é o laboratório experimental do plano da salvação. Esta Terra cheia de dor, de revolta, de violência, de ódio; Terra que um dia será destruída pelo fogo e recriada para ser o lar dos remidos. Paz: Ausência de conflitos. Fim das guerras, das lutas por propriedades, das greves, das amotinações. O fim do divórcio, das mágoas, da tristeza, da insanidade. O sentimento de bem-estar que vem de sabermos que nossos pecados estão perdoados. A felicidade de conhecer a Deus. A experiência de ser correto para com Deus e o próximo. Boa Vontade para com os Homens: Felicidade e esperança levadas ao homem; homens impuros, pecadores e enganosos que se transviaram. Para você e para mim, trazendo-nos o amorável favor de Deus, porque somos agora Seus filhos e filhas mediante o sacrifício da Criança nascida numa manjedoura.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil


 


 

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SEU NOME É MARAVILHOSO

 

ISAÍAS 9:6-7

TOPO

 

O Senhor Jesus é a dádiva mais preciosa de Deus. Deus dá

ricamente e em todo tempo, mas o Senhor é a dádiva de todas as

dádivas. João 3:16; Mateus 2:11; Lucas 2:16,17.

- Uma dádiva gloriosa: uma criança, um filho. João 3:16.

- Uma dádiva pessoal: Ele nos foi dado.

 

1. OS GRANDES NOMES QUE ELE TEM.

Isaías diz:

a) Seu nome é Maravilhoso. Juízes 13:18.

b) Conselho, Conselheiro: tornou-se para nós Sabedoria. 1 Coríntios

1:30; Isaías 28:29.

c) Deus Forte: Ele recebeu todo poder. Mateus 28:18.

d) Herói: Ele é o grande vencedor. Apocalipse 19:11 ss.; 6:2.

e) Pai da eternidade: Ele é sempre o mesmo. Hebreus 13:8; Apocalipse 1:8.

f) Príncipe da Paz: Ele é nossa paz. Efésios 2:14.

 

2. O GRANDE FUTURO DE CRISTO.

a) Ele será um grande Rei. Apocalipse 20:4.

b) Estabelecerá um reino eterno de paz. Salmo 72:1-3.

c) Assentar-se-á sobre o trono de Davi. Lucas 1:32,33.

 

3. O CAMINHO PARA ESTE REINO.

a) Através de juízos sobre as nações. Apocalipse 19:11 ss.

b) Pela justiça. Romanos 14:17.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

MENINO NATAL

HISTÓRIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO DAS MULHERES, 95 - SHIRLEY BARKSDALE – EDITORA SEXTANTE

Sendo filha única, o Natal era calmo demais na minha casa. Imaginei um dia me casar, ter seis filhos e um Natal cheio de energia e amor. Encontrei o homem que tinha o mesmo sonho, mas não considerávamos a possibilidade da infertilidade. Sem hesitar, entramos numa fila de adoção e, dentro de um ano, ele chegou. Nós o chamamos nosso Menino do Natal porque o recebemos durante o período de festas, apenas com seis dias de vida. Então a natureza nos surpreendeu mais uma vez. Numa rápida sucessão, acrescentamos dois filhos biológicos à família. Não eram exatamente tantos como esperávamos, mas, comparando com a minha infância, três crianças já formavam uma multidão inteiramente satisfatória. À medida que crescia, nosso Menino do Natal foi deixando claro que escolher e decorar a árvore de Natal era sua tarefa. Ele se antecipava e fazia sua lista de presentes antes de terminarmos de comer o peru da festa de Ação de Graças. Ele nos fazia entoar cânticos, nossas vozes terríveis contrastando com o seu diapasão perfeito. A cada Natal ele nos enlouquecia, levando-nos a um caos de pura felicidade. Nossos amigos têm razão ao dizer que crianças adotadas não são iguais às outras. Através de sua hereditariedade, nosso menino alegrou nossas vidas com sua disposição incontida, sua evidente sagacidade. Ele fazia com que nos comportássemos melhor do que éramos. Mas, no seu vigésimo sexto Natal, ele partiu tão inesperadamente quanto chegou. Morreu num acidente de carro numa rua de Dênver cheia de gelo, quando voltava para casa, onde o esperavam a mulher e a filha pequena. Mas antes estivera em nossa casa para decorar a árvore, ritual que nunca abandonara. Abalados pelo luto, meu marido e eu vendemos a casa cheia de lembranças. Mudamos para a Califórnia, deixando para trás nossos amigos e nossa congregação. Nos dezessete anos seguintes, sua mulher se casou novamente e sua filha terminou o colégio. Meu marido e eu envelhecemos e nos aposentamos e, em dezembro de 1986, decidimos voltar a Denver. Chegamos à cidade junto com uma tempestade de neve, as luzes da cidade iluminando a escuridão. Olhei para as montanhas onde nosso filho costumava ir na época do Natal para buscar a árvore perfeita. Estava enterrado ali, mas eu não conseguia visitar seu túmulo. Fomos para uma casa pequena, muito diferente daquela onde tínhamos vivido. Era silenciosa, como a da minha infância. Nosso outro filho se casara, morava em outro estado e tinha agora suas próprias tradições natalinas. Nossa filha, uma artista, parecia preenchida pela carreira. www.4tons.com.br HISTÓRIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO DAS MULHERES Um dia, olhava para as montanhas cobertas de neve quando ouvi um carro chegando e a insistente campainha da porta. Lá estava nossa neta e, nos seus olhos verdes e no sorriso atrevido, vi o reflexo do nosso Menino do Natal. Atrás dela, puxando um enorme pinheiro, a mãe, o padrasto e o meioirmão de dez anos. Passaram por nós com uma lufada de risos, abriram uma garrafa de vinho e brindaram à nossa volta. Decoraram a árvore e empilharam lindos embrulhos de presentes sob os galhos. - Você reconhece os enfeites? - perguntou minha ex-nora. Eram dele; guardei-os para você. Quando murmurei, numa dolorosa lembrança, que há dezessete anos não tínhamos uma árvore, nossa atrevida neta disse: Então está na hora de mudar isso. Saíram num turbilhão, empurrando um ao outro pela porta, mas pedindo-nos que fôssemos com eles à igreja na manhã seguinte e nos convidando para a ceia de Natal. - Não, não podemos - comecei a falar. - Claro que podem - ordenou nossa neta, mandona como o pai. - Vou cantar um solo e quero que estejam lá. Há muito tempo havíamos desistido de assistir às emocionantes cerimônias de Natal, mas agora, sob pressão, estávamos firmes no banco da frente, segurando as lágrimas. Chegou a hora do solo. A linda voz de soprano de nossa neta elevou-se, fervorosa e verdadeira, em perfeito diapasão. Ela cantou Noite Feliz, que trouxe amargas lembranças. Numa resposta emocional e rara, a congregação aplaudiu com prazer. Como seu pai gostaria de viver este momento! Fomos avisados de que haveria "um monte de gente" na ceia - mas não esperávamos trinta e cinco! Os parentes enchiam a casa. Crianças pequenas, barulhentas e agitadas, pareciam saltar das paredes. Eu não identificava quem era filho de quem, mas isso não tinha importância. Eles nos deixaram à vontade e nos incluíram no sentimento de alegre companheirismo. Entoávamos cânticos em voz alta e fora do tom, salvos apenas pela aturdida soprano. Um pouco depois do jantar ocorreu-me que uma família de verdade nem sempre é formada apenas pelo mesmo sangue e carne. O que importa é o que vem do coração. Se não fosse por nosso filho adotado, não estaríamos agora rodeados por estranhos que se importavam conosco. Mais tarde, nossa neta pediu que saíssemos com ela. - Eu dirijo - ela disse. - Há um lugar aonde gosto de ir. Ela pulou ao volante do carro e, com a confiança de quem acabara de tirar a carteira, foi em direção às montanhas. Ao lado da lápide havia uma pedra em formato de coração, meio quebrada, pintada por nossa filha artista. Na superfície desgastada ela escrevera: ''Ao meu irmão, com amor." Em cima do túmulo, uma guirlanda de Natal. Nosso outro filho, soubemos, envia uma todos os anos. www.4tons.com.br HISTÓRIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO DAS MULHERES Em meio a um silêncio reconfortante, apesar do frio, não esperávamos a atitude imprevista de nossa neta. Mais uma vez naquele dia ela soltou a voz, bela como a de seu pai, e, ali nas montanhas, cantou Joy to the World, que o eco repetiu diversas vezes. Quando a última nota se ouviu, eu senti, pela primeira vez desde a morte de nosso filho, um sentimento de paz, da continuidade positiva da vida, de renovada fé e esperança. O real significado do Natal nos havia sido devolvido. Aleluia!

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 

 


 


 

8

UM MENINO NOS NASCEU

 

ISAÍAS 9:6

TOPO

 

1. ESSA CRIANÇA NASCERÁ DE UMA VIRGEM NA CIDADE DE BELÉM. MIQUÉIAS 5:2.

a) Essa promessa cumpriu-se. Mateus 1:22-25.

b) Ele brotou como uma raiz duma terra seca. Isaías 53:2.

c) Foi-nos dado para salvação, e não aos anjos. Hebreus 2:16.

 

2. "UM FILHO SE NOS DEU"

a) Ele é a maior dádiva de Deus. João 3:16; Romanos 8:32.

b) Ele é chamado Filho de Deus por causa do seu nascimento

sobrenatural e provado como tal através da ressurreição.

Romanos 1:4.

 

3. "O GOVERNO ESTÁ SOBRE OS SEUS OMBROS".

Enquanto Ele viveu na terra o seu reino não era deste mundo. Todavia, em breve, Ele irá reinar, porque a autoridade Lhe foi dada sobre toda carne. João 18:36; Mateus 28:18; Fp.2:9-11.

 

4. "SEU NOME É MARAVILHOSO". JUÍZES13:18.

a) Ele é chamado de uma criança, mas mesmo assim Ele é o

Deus Todo-Poderoso.

b) Ele é maravilhoso tanto na sua pessoa, como nos seus ministérios,

porque Ele é rei, sacerdote, profeta, médico, pastor, etc.

c) Ele é singular no amor e no sofrimento, na pobreza e na riqueza.

 

5. "CONSELHEIRO".

a) Um profeta dos mistérios. Apocalipse 3:14-22.

b) Todos podem se valer dos seus conselhos. Tiago 1:5.

 

6. "DEUS FORTE".

a) Ele é chamado o grande Deus. Tito 2:13.

b) O verdadeiro Deus. 1 João 5:20.

c) Por intermédio dEle, tudo foi criado. João 1:1-3.

d) A quem se deve adoração divina. Hebreus 1:6; Apocalipse 5:12,13.

e) Onisciente, Onipotente, Onipresente. João16:30; Apocalipse 1:8;

Salmo 139:7-10.

 

7. "VENCEDOR". APOCALIPSE 19:11-21.

 

8. "PAI DA ETERNIDADE".

a) O mesmo no passado e no futuro.

b) Ele é o cabeça de uma nova família, todos os crentes são

sua posteridade. Isaías 53:10.

c) Ele diz: que nós seremos seus filhos. Apocalipse 21:7.

 

9. "Príncipe da Paz".

a) Ele é o príncipe da casa de Davi.

b) O príncipe dos reis da terra, também chamado de Príncipe

(Autor) da vida. Apocalipse 1:5 ; At. 3:15.

c) Em especial, Príncipe da Paz. Todos que nEle crêem têm

paz com Deus. Romanos 5:1.

d) Em breve, Ele reinará sobre toda face da terra. Isaías 2:4; Salmo 110:1.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

UM CONTO DE NATAL DESCONHECIDO

HISTÓRIA PARA AQUECER O CORAÇÃO 2-15-EDITORA SEXTANTE

Eu estava em São Francisco, a poucos dias do Natal. As lojas já começavam a ficar entupidas e multidões esperavam impacientemente pelos ônibus e bondes no fim da tarde. Quase todo mundo carregava pilhas de pacotes, e o cansaço era tanto, que eu comecei a me perguntar se os inúmeros amigos e parentes mereciam mesmo aqueles presentes e tanto sacrifício. Esse não era bem o espírito de Natal que eu desejava. Finalmente fui literalmente empurrada para dentro de um bonde superlotado, e a ideia de ficar ali como sardinha em lata até chegar em casa foi se tornando insuportável. O que eu não daria por um lugar sentada! À medida que algumas pessoas foram descendo, consegui respirar melhor e comecei a notar os outros passageiros. Com o canto do olho, vi um menino pequeno, de pele escura – não podia ter mais do que seis anos -, puxando a manga de uma mulher e perguntando: "Quer se sentar?" Ele a levou até o assento vago mais próximo e partiu em busca de outra pessoa cansada. Assim que um cobiçado lugar surgia, ele rapidamente se enfiava em meio àquela massa humana para procurar mais uma mulher carregada de pacotes e levava-a até o assento. Finalmente, quando senti um puxão em minha própria manga, já estava completamente fascinada pelo menino. Ele me pegou pela mão e com um sorriso do qual jamais vou me esquecer disse: "Venha comigo." Mal tive tempo de agradecer, pois ele já partia em busca de mais uma necessitada. Os passageiros do bonde, que em geral viajavam olhando para a frente e evitando os olhares dos vizinhos, começaram a trocar sorrisos. Uma mulher comentou comigo o cansaço que sentia, e três pessoas se abaixaram ao mesmo tempo para apanhar um pacote que caíra no chão. Em pouco tempo, as pessoas conversavam. Aquele menininho havia realmente mudado alguma coisa - todos nós nos sentíamos envolvidos num sutil sentimento de aconchego e o resto do percurso foi puro prazer. Não percebi o menino descer. Quando olhei, ele não estava mais ali. Quando cheguei ao meu ponto, saltei do bonde pisando nas nuvens e desejei sinceramente ao motorista "Feliz Natal". Pela primeira vez percebi como as casas de minha rua estavam lindamente iluminadas e pensei em reunir os vizinhos para um chá antes do fim do ano. Eu me sentia de bem com o mundo, feliz com os presentes que comprara e com a alegria que eles dariam. E de repente o Natal deixou de ser uma estressante festa de consumo para adquirir seu verdadeiro sentido. Mais uma vez eu era um menino que, com seu gesto de amor anunciava nossa verdadeira vocação.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 

 


 

9

O QUE NOS ENSINA A HISTÓRIA DO NATAL?

 

MATEUS 2

TOPO

 

1. QUE DEUS FALA DE DIVERSAS FORMAS AOS HOMENS.

a) Aos sábios, através de uma estrela.

b) Aos pastores, através de anjos. Lucas 2:9.

c) A Simeão, pelo Espírito Santo. Lucas 2:26.

 

2. QUE A VERDADE DEVE SER BUSCADA SERIAMENTE.

a) Os sábios vieram de muito longe.

b) Os pastores deixaram os rebanhos.

 

3. QUE A FINALIDADE É A ADORAÇÃO A DEUS.

Os sábios adoraram-nO pelas suas ofertas. Mateus 2:11.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

O PRESENTE DOS MAGOS

HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO 1-87 - O. Henry

Um dólar e 87 centavos. Só isso. E 60 centavos dessa quantia eram em trocadinhos. Moedas economizadas de uma em uma, ou de duas em duas, depois de muitas pechinchas ao dono da mercearia, ao verdureiro e ao açougueiro até que o rosto da pessoa ficasse corado de vergonha após aquela silenciosa admissão de avareza que costuma estar implícita nessas situações. Della contou o dinheiro três vezes. Um dólar e 87 centavos. No dia seguinte, seria o Natal. Não havia mais nada a fazer a não ser afundar-se no pequeno sofá e chorar. E foi o que Della fez. Esse comportamento induz à reflexão de que a vida é feita de soluços, choros contidos e sorrisos, sendo que os choros contidos sempre predominam. Enquanto a dona da casa passa gradualmente do primeiro para o segundo plano, dê uma olhada no local. Um apartamento mobiliado, alugado a 8 dólares por semana. Não foi difícil descrevê-lo com precisão, mas vamos acrescentar ainda que se enquadrava nos ideais de um bando de mendigos. No vestíbulo de baixo, havia uma caixa de correio, onde nunca eram colocadas cartas, e um botão de campainha que nenhum ser mortal tocava. Havia também no local um cartão de visitas com um nome: "Sr. James Dillingham Young". O nome "Dillingham" fora muito conhecido durante um período anterior de prosperidade, quando seu dono recebia 30 dólares por semana. Agora, com a renda reduzida a 20 dólares, as letras do nome "Dillingham" estavam quase apagadas, como que pensando seriamente em reduzir-se a um modesto e despretensioso "D". Porém, todas as vezes que voltava para casa e subia a escada que dava acesso a seu pequeno apartamento, o Sr. James Dillingham Young era chamado de Jim e recebia um abraço amoroso da Sra. James Dillingham Young, já apresentada a vocês como Della. Até aí, tudo bem. Della parou de chorar e empoou um pouco o rosto com uma esponja gasta. Aproximou-se da janela e observou, com ar inexpressivo, um gato cinzento andando sobre uma cerca cinzenta de um quintal cinzento. Amanhã seria dia de Natal, e ela possuía apenas 1 dólar e 87 centavos para comprar um presente para Jim. Durante meses, economizou cada moeda que pôde, e o resultado era esse. Uma renda de 20 dólares por semana não dura muito tempo. As despesas foram maiores do que ela calculara. Era sempre assim. Apenas 1 dólar e 87 centavos para comprar um presente para Jim. O seu Jim. Ela passara horas felizes planejando comprar um lindo presente para ele. Algo bem refinado, raro e valioso, digno da honra de pertencer a Jim. Havia um aparador com espelho alto que cobria o espaço de parede entre as duas janelas da sala. É comum ver um móvel desses em apartamentos de 8 dólares por semana de aluguel. Ao observar seu reflexo em uma rápida sequência de faixas longitudinais, uma pessoa muito magra e ágil podia ter uma ideia razoável de seu aspecto. Della, por ser esguia, havia dominado essa arte. De repente, ela se afastou da janela e postou-se diante do espelho. Seus olhos estavam brilhantes, mas, em seguida, seu rosto perdeu a cor. Ela soltou rapidamente os cabelos deixando-os cair por inteiro. Havia duas propriedades na família James Dillingham Young das quais ambos tinham muito orgulho. Uma delas era o relógio de ouro de Jim, que pertencera a seu pai e a seu avô. A outra eram os cabelos de Della. Se a rainha de Sabá morasse no apartamento do outro lado do poço de ventilação, Della penduraria seus cabelos na janela para secá-los, só para protestar contra as joias e presentes de Sua Majestade. Se o rei Salomão fosse o porteiro, com todos os seus tesouros empilhados no porão. Jim tiraria seu relógio de ouro do bolso todas as vezes que passasse por ele, só para vê-lo arrancar as barbas de inveja. E agora, os lindos cabelos ondulados e brilhantes de Della caíam ao redor de seu corpo, formando uma cascata marrom. O comprimento chegava até o joelho, envolvendo-a como se fosse um belo vestido. Em seguida, ela ergueu os cabelos com nervosismo e rapidez. Após um leve vacilo, endireitou o corpo, enquanto uma lágrima ou duas caíam no surrado carpete vermelho. Entra em cena o velho casaco marrom; entra em cena o velho chapéu marrom. Dando uma voltinha para admirar-se e com um brilho nos olhos, ela atravessou a porta, desceu correndo a escada e chegou à rua. Parou diante de uma placa e leu: "Mme. Sofronie. Comércio de Cabelos de Todos os Tipos". Della subiu apressada um lance de escada e parou, ofegante. A senhora, uma mulher gorda e de pele muito branca, pouco cordial, não parecia chamar-se "Sofronie". - A senhora compraria os meus cabelos? - perguntou Della. - Eu compro cabelos - disse a madame. - Tire o chapéu para eu dar uma olhada. Os cabelos ondulados marrons caíram em forma de cascata. - Vinte dólares - disse a madame erguendo os cabelos volumosos com mãos hábeis. - Negócio fechado - disse Della. Oh, as duas horas seguintes foram de pura embriaguez. Esqueçam a metáfora confusa. Ela vasculhou as lojas à procura de um presente para Jim. Por fim. o encontrou. Tinha sido feito especialmente para Jim e para mais ninguém. Não havia nada semelhante em qualquer outra loja, e não se esqueçam de que Della havia virado todas do avesso. Era uma simples corrente de platina para relógio, de traçado modesto, exibindo seu valor pela peça em si e não por enfeites espalhafatosos - como todas as coisas boas deviam ser. Era digna do relógio. Assim que viu a corrente, Della teve a certeza de que a compraria para Jim. Era parecida com ele. Modéstia e valor a descrição aplicava-se a ambos. Ela pagou 21 dólares e voltou apressada para casa com 87 centavos. Com seu relógio preso àquela nova corrente, Jim poderia orgulhosamente ver as horas em qualquer empresa. Apesar de o relógio ser grande, Jim consultava as horas discretamente por causa da velha correia de couro que fazia as vezes de corrente. Quando Della chegou ao apartamento, a euforia deu lugar à prudência e ao bom senso. Procurou os frisadores de cabelo, acendeu o gás e começou a trabalhar para reparar os estragos provocados pela generosidade acompanhada de amor. O que sempre é uma tarefa insidiosa, caros amigos - uma tarefa monumental. Após 40 minutos, a cabeça de Della estava coberta de pequenas peças de ferro para frisar os cabelos, que a deixaram parecida com um garoto de rua. Ela olhou-se no longo espelho com atenção e ar de crítica. Se Jim não me matar, ela pensou, antes de olhar uma segunda vez para mim, vai dizer que estou parecida com uma corista de Coney Island. Mas o que eu poderia fazer... oh, o que eu poderia fazer com 1 dólar e 87 centavos? Às 19 horas, o café estava coado e a frigideira colocada sobre a parte posterior do fogão, pronta para fritar a carne picada. Jim nunca se atrasava. Della pegou a corrente e sentou-se em um dos cantos da mesa~ perto da porta por onde ele sempre entrava. Em seguida, ouviu os passos dele subindo o primeiro lance da escada. Seu rosto empalideceu por alguns instantes. Della tinha o hábito de murmurar pequenas orações sobre as coisas simples do cotidiano, e naquele momento ela orou: Por favor, Deus, peço-te que ele continue me achando bonita. A porta foi aberta. Jim entrou e fechou-a. Parecia abatido e muito circunspecto. Pobre homem! Tinha apenas 22 anos e a responsabilidade de sustentar uma família! Precisava de um novo sobretudo e estava sem luvas. Assim que fechou a porta, Jim ficou tão imóvel quanto um cão de caça ao sentir o cheiro de uma codorniz. Seus olhos fixaram-se em Della com uma expressão que ela não conseguia entender, e isso a deixou aterrorizada. Não era uma expressão de raiva, nem de surpresa, nem de desaprovação, nem de horror, nem de outra emoção que ela estava preparada para ver no rosto do marido. Ele simplesmente olhava firme para ela com aquela expressão estranha no rosto. Della afastou-se repentinamente da mesa e foi ao encontro dele. - Jim, querido - ela choramingou -, não me olhe desta maneira. Cortei meus cabelos e os vendi porque não poderia passar o Natal sem ter um presente para lhe dar. Eles vão crescer novamente... Você não se importa, não é? Eu tive de fazer isso. Meus cabelos crescem rápido. Diga "Feliz Natal! ", Jim, e vamos voltar a ser felizes. Você não sabe que coisa linda, muito linda, maravilhosa, eu comprei para lhe dar. - Você cortou os cabelos? - perguntou Jim penosamente, como se não tivesse entendido o óbvio, mesmo depois de um grande esforço mental. - Cortei-os e vendi-os - disse Della. - Você não gosta mais de mim? Mesmo de cabelos curtos, sou a mesma pessoa, não sou? Jim olhou ao redor da sala com curiosidade. - Você disse que seus cabelos desapareceram? - ele perguntou com ar meio abobalhado. - Não adianta procurá-los - disse Della. - Eles foram vendidos. Hoje é véspera de Natal, meu jovem. Seja bondoso comigo, porque fiz isso por sua causa. Talvez os fios de cabelo de minha cabeça estivessem contados. - A voz dela tinha agora uma súbita doçura. - Mas ninguém pode contar o meu amor por você. Posso fritar a carne, Jim? Jim pareceu despertar do transe em que se encontrava e passou os braços ao redor de Della. Vamos nos afastar durante dez segundos 1 e desviar os olhos com discrição para um objeto qualquer do apartamento. Oito dólares por semana ou um milhão por ano - que diferença faz? Um matemático ou uma pessoa muito inteligente daria a resposta errada. Os magos levaram presentes valiosos, mas não tinham nada a ver com o momento presente. Essa sombria assertiva será ilustrada mais adiante. Jim tirou um pacote do sobretudo e o colocou em cima da mesa. - Não se engane a meu respeito, Dell - ele disse. - Não há corte t de cabelo, nem xampu, nem maneira de barbear que me faça igualar à minha menina. Mas, se você desembrulhar este pacote, vai saber por que estou divagando um pouco. Dedos brancos e ágeis rasgaram a fita e o papel. E, a seguir, um grito de alegria, de êxtase; e, depois, um suspiro, uma rápida mudança de comportamento feminino para lágrimas e gemidos, necessitando imediatamente de toda espécie de amparo por parte do chefe da casa. Porque ali estavam Os Pentes - um conjunto de pentes para serem colocados dos lados da cabeça e atrás, aqueles que Della namorara tanto tempo em uma das vitrinas da Broadway. Pentes lindos, de tartaruga, com enfeites de pedras preciosas - um ornamento para ser usado nos lindos cabelos de antes. Ela sabia que eram pentes caros e os desejara de todo o coração, sem a mínima esperança de possuí-los. E, agora, eram dela, mas as madeixas que deveriam ser enfeitadas com aqueles lindos e almejados ornamentos não mais existiam. Della os segurou de encontro ao peito, e finalmente conseguiu olhar para cima com uma expressão indefinida, dar um sorriso e dizer: - Meus cabelos crescem muito rápido, Jim! Em seguida, ela levantou-se, ágil como um gato, e deu um grito: - Oh, oh! Jim ainda não havia visto seu lindo presente. Ela o segurou na palma da mão para que ele o visse. O frio metal precioso parecia refletir o brilho do espírito ardente de Della. - Não é linda, Jim? Rodei a cidade inteira à procura dela. A partir de agora, você vai ter de consultar as horas centenas de vezes por dia. Dê-me seu relógio. Quero ver como ele fica com a corrente. Em vez de entregar-lhe o relógio, Jim afundou-se no sofá, colocou as mãos atrás da cabeça e sorriu. - Dell- ele disse -, vamos deixar os presentes de Natal de lado por algum tempo. Eles são lindos demais para serem usados neste momento. Vendi o relógio para conseguir dinheiro e comprar os pentes. E, agora, acho que você deve fritar a carne. Os magos, conforme você sabe, eram homens sábios maravilhosamente sábios - que levaram presentes para o Bebê na manjedoura. Eles inventaram a arte de oferecer presentes de Natal. Por serem sábios, seus presentes também foram sábios, talvez com a possibilidade de poderem ser trocados em caso de duplicidade. E aqui eu relatei de modo imperfeito a você uma crônica comum de dois jovens tolos, que sacrificaram insensatamente, um em prol do outro, os maiores tesouros que tinham em casa. Mas, para os sábios de nossos dias, digo que, dentre todos os que oferecem presentes, esses dois foram os mais sábios. Dentre todos os que dão e recebem presentes, os que agem como eles são os mais sábios. Por todos os lugares onde andam, são os mais sábios. Esses são os magos.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

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O QUE NOS ENSINA A VISITA DOS MAGOS?

 

MATEUS 2

TOPO

 

É um grande acontecimento quando nascem príncipes e reis. Um

acontecimento infinitamente maior foi o nascimento do Senhor Jesus.

Tudo entrou em movimento, céu e terra. Lucas 2; João 1:51; Mateus 2:1,2.

 

1. A VINDA DO REI CELESTE.

a) Como aconteceu. João 1:14; 1 1 Timóteo 3:16.

b) Onde aconteceu. Miquéias 5:2.

c) Quando aconteceu. Nos dias do terrível rei Herodes. Mateus 2:1.

 

2. A PROCURA DILIGENTE PELO REI.

É notável que os primeiros a procurarem não foram judeus,

mas gentios. Também em Lucas 2:32 são citados primeiro os

gentios. Como eles procuraram?

a) Com fé sincera.

b) Eles procuraram com grande seriedade e diligência.

c) Olhando para a estrela.

 

3. O TESTEMUNHO CLARO DOS MAGOS E SEU EFEITO.

a) Sobre Herodes: ele alarmou-se. Vv.3,4,7,8.

b) Sobre toda Jerusalém. V.3.

c) Sobre os escribas e principais sacerdotes. V.4.

Encontramos, ali, três grupos que existem ainda hoje:

- Os que procuram a Deus seriamente, como os magos;

- Os inimigos do Senhor, como Herodes;

- E os indiferentes, os mornos, como os escribas.

 

Encontramos estes três grupos no monte Carmelo. 1 Reis 18:21. Os

odiosos, como Acabe, os diligentes, como Elias e os indiferentes que coxeavam entre dois lados. Também em Apocalipse 3 os encontramos. Ali o Senhor os chama de frios, de quentes e de mornos.

 

A que grupo você pertence?

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

O SEGREDO DOS PRESENTES - Paul Flucke

HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO 1-262

A história de que Gaspar, Melquior e Baltazar levaram presentes ao rei recém-nascido tem sido contada ao longo dos séculos. Ah, você vai dizer, todos conhecem essa história. Eles levaram ouro, incenso e mirra. É assim que a história é contada. Mas ela está incompleta. Ouça o restante. Você vai conhecer o segredo dos presentes. Os que estavam mais próximos, viram o primeiro dos três visitantes parar na porta: era Gaspar, um homem rico trajando uma bela capa de veludo enfeitada com peles de excelente qualidade. Antes de Gaspar parar ali, eles não podiam ver que era o anjo Gabriel que guardava o lugar santo. - Todos os que entrarem devem ter um presente para oferecer – disse Gabriel a Gaspar. -Levantando com esforço a linda caixa pesada, Gaspar disse: - Eu trouxe barras do mais fino ouro. - Seu presente - disse Gabriel - precisa ser algo que faça parte de você, algo que seja precioso à sua alma. - Foi exatamente o que eu trouxe - disse Gaspar. Porém, quando se ajoelhou para depositar o ouro diante do bebê, ele parou e endireitou o corpo. Em sua mão não havia ouro, mas sim um martelo. A cabeça grosseira e preta do martelo era maior que a mão de um homem; seu cabo, de madeira robusta, tinha o comprimento do antebraço de um homem. Gaspar começou a gaguejar, completamente aturdido, o anjo disse suavemente: - O que você tem nas mãos é o martelo de sua ganância, usado para destruir a riqueza daqueles que trabalham arduamente para você poder levar uma vida de ostentação e construir uma mansão para morar, enquanto seus servos moram em choupanas. Envergonhado, Gaspar abaixou a cabeça e fez menção de partir. Mas GabrieI impediu-lhe a passagem: - Não, você não ofereceu seu presente. - Um presente como este? - disse Gaspar, horrorizado. - Ele não é digno de um rei! - Foi por isso que você veio - disse Gabriel. - Não pode levar o presente de volta. É pesado demais. Deixe-o aqui para que você não seja destruído por ele. - Mas como? Essa criança não tem condições de levantá-Io do chão - protestou Gaspar. - Ele é o único que pode - replicou o anjo. Perto da porta, estava Melquior, o sábio que tinha barba comprida e rugas na testa para evidenciar sua sabedoria. Ele também parou diante da porta. - O que você trouxe? - perguntou Gabriel. - Incenso, a fragrância das terras secretas e dos tempos passados - respondeu Melquior. - Seu presente - advertiu Gabriel - precisa ser algo que seja precioso à sua alma. Melquior ajoelhou-se reverentemente e pegou um frasco de prata de dentro de seu manto. Mas o frasco em sua mão já não era de prata. Era tosco e manchado, feito de argila comum. Atônito, ele tirou a tampa do frasco e cheirou o conteúdo. - É vinagre! - resmungou MeIquior. - É disso que você é feito - disse Gabriel. - Amargura. O vinho azedo se deteriorou por causa da inveja e do ódio que você carrega dentro de si, lembranças de mágoas antigas, ressentimentos acumulados e raiva latente. Você buscou sabedoria, mas encheu sua vida de veneno. Melquior curvou os ombros, desviou o olhar e tentou esconder o frasco de argila. Gabriel tocou o braço de Melquior: - Espere, você precisa deixar seu presente aqui. Melquior deu um longo suspiro de sofrimento. - Mas este é um presente desprezível - ele protestou. - E se a criança levá-lo à boca? - Você deve deixar essa preocupação a cargo do céu - replicou Gabriel. - Lá, até o vinagre é útil. O terceiro visitante apresentou-se: Baltazar, líder de muitas legiões e flagelo de cidades muradas. Ele segurava uma caixa de metal. - Eu trouxe mirra - ele disse -, a recompensa mais preciosa de minha conquista mais arrojada. Muitos lutaram e morreram por causa disso, a essência da mais rara erva. - E ela é a essência de sua vida? - perguntou Gabriel. O soldado inclinou-se para à frente, curvou a cabeça até quase tocá-Ia no chão e apresentou seu presente. Mas o que ele depositou aos pés do bebê era a sua lança. - Não pode ser! - ele murmurou com voz rouca. - Algum inimigo deve ter feito um feitiço. Isso é mais verdadeiro do que você pensa - disse Gabriel. Mil inimigos fizeram feitiços contra você e transformaram sua alma em uma lança. Vivendo apenas para vencer, você foi vencido. Cada batalha que você ganha leva a outra, e assim por diante. Baltazar pegou a lança e virou-se para sair. - Não posso deixar isso aqui. - Tem certeza? - perguntou Gabriel. - Claro - murmurou o guerreiro. - Ele é um bebê. A lança pode espetar sua carne. - Você deve deixar esse medo a cargo do céu - replicou Gabriel. Existe outra história que conta que eles foram vistos mais uma vez, anos depois, em uma colina solitária nos arredores de Jerusalém. Mas não se preocupe. Esse é um fardo que o céu toma conta como só o céu pode fazer.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

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ZACARIAS E ISABEL

 

LUCAS 1:5 ss.

TOPO

 

1. UM CASAL RESPEITADO.

a) Ambos eram justos. V.6.

b) Andaram irrepreensíveis diante de Deus, como Enoque. V.6.

c) Observaram os mandamentos. V.6.

 

2. SUAS PREOCUPAÇÕES FAMILIARES.

a) Não tinham filhos, como Sara. V.7; Gênesis 15:2 ss.

b) Isabel era estéril e tinha idade avançada. V.7.

 

3. UMA VISITA DA GLÓRIA CELESTE.

a) Quando? Enquanto Zacarias oferecia incenso a Deus. V.11.

b) Onde? No santuário, ao lado do altar. V.11.

 

4. UMA MENSAGEM MARAVILHOSA.

a) Suas orações foram ouvidas. V.13.

b) Sua mulher dará à luz um filho. V.13.

c) Será cheio do Espírito Santo como Elias. Vv.15,17.

d) Será um grande ganhador de almas. Vv.16,17.

 

5. A INCREDULIDADE E SUAS GRAVES CONSEQUÊNCIAS.

a) Zacarias não creu, não seguiu o exemplo de Abraão.

Gênesis 15:6. Ele duvidou como Tomé. João 20:25.

b) Pediu um sinal e recebeu: ficou mudo. Vv.18-20.

 

6. O GRANDE DIA. VV.24,25,57.

a) O filho nasceu.

b) Ele foi a alegria e regozijo dos pais. V.58.

 

7. UM HINO DE LOUVOR.

Deus soltou a língua de Zacarias para que ele pudesse agradecer

pelo atendimento divino.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1983-010 CPB - ESPERANDO O IMPOSSÍVEL

Os termômetros em Battle Creek registravam 10 graus abaixo de zero na manhã da segunda-feira, 4 de janeiro de 1875 - um ótimo dia para ficar em casa junto à lareira. Todavia, por volta de 10 horas da manhã, quantidades de pessoas bem-vestidas podiam ser vistas caminhando apressadamente ao longo da nevada Avenida Washington rumo ao ponto mais alto da cidade. Aqui havia um edifício de três pavimentos que ia ser dedicado como o primeiro colégio adventista do sétimo dia. Havia um animado espírito ao se cumprimentarem as pessoas umas às outras e subirem as escadas que levavam à capela. Durante vários meses tinha havido crescente entusiasmo. A dedicação era o adequado clímax do curso de estudos de um mês de duração que havia reunido cerca de 150 obreiros denominacionais de vários Estados. Em adição ao natural excitamento do dia havia também a presença de Ellen G. White. Muitos dentre os presentes sabiam do milagre que lhe tornara possível tomar parte na cerimônia de dedicação. Durante o curso de estudos ela tinha ficado tão doente que os médicos chegaram a temer por sua vida. Na tarde anterior à dedicação seu marido havia-se ajoelhado junto a sua cama, na companhia de Urias Smith e o Pastor Waggoner, suplicando a Deus que poupasse sua vida. Após alguns momentos a irmã White começou a orar como num sussurro. Dois ou três minutos depois sua voz se tornou clara e audível: "Glória a Deus!" Ela estava em visão. Na reunião ela partilhou com os presentes o quadro da visão que Deus lhe 'havia dado sobre uma vasta obra de publicações. A este pequeno grupo dê crentes, tarefa de tamanha magnitude deve ter parecido impossível. Nessa ocasião eles tinham apenas um prelo que imprimia numa única língua. Hoje a Igreja Adventista do Sétimo Dia possui 50 casas publicadoras que imprimem literatura religiosa numas 200 línguas, ilustrando o fato de que nada é impossível para Deus. Há impossibilidades em sua vida? Você tem alguém amado que parece a você não se importar com Jesus, e cuja conversão parece impossível? Você está pensando que lhe é impossível obter dinheiro suficiente para ir para um colégio a fim de preparar-se para o serviço de Deus? Seja qual for o problema que o esteja deixando perplexo no dia de hoje, não desanime. Deus pode fazer o impossível!

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 

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O ANJO GABRIEL

 

TOPO

 

1. Sua posição privilegiada: diante de Deus. Lucas 1:19; Salmo 103:20.

 

2. Sua incumbência: foi enviado por Deus. Lucas 1:26.

 

3. Sua missão: anunciar o nascimento de Jesus Cristo.

 

4. Sua mensagem: causou espanto. V.29.

 

5. Sua aparição: foi sublime e animadora. V.30.

 

6. O conteúdo de sua mensagem: foi o milagre da vinda do Filho de Deus a este mundo. Vv.31-34.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1977-219 CPB - FLORESCENDO ATRAVÉS DO GELO

Para Deus não haverá impossíveis. S. Lucas 1:37.

Você se atreveria a plantar um canteiro de flores no alto de uma montanha, batido de ventos enregelantes, debaixo de uma grossa laje de gelo? Deus faz justamente isso, pois para Ele não há impossíveis. Um dia de verão, escalando as íngremes encostas do Passe de Corona, nas montanhas do Colorado, chegamos a um campo de gelo. Interessante que na superfície se mostravam muitas manchas amarelas. Curioso: andávamos sobre a crista do gelo, entre as mais bizarras flores! Inclinandonos, examinamos uma flor que perfurara a camada de gelo, vindo à superfície. Sem dúvida essa flor do Colorado é semelhante à pequenina soldanela, que cresce nos Alpes suíços. Abraçando o solo naquela grande altitude, espalha as folhas agarradas ao chão, absorvendo quanto possa de umidade no decorrer do breve verão, para resistir ao longo e frio inverno. Afinal, em chegando a primavera, debaixo da grossa capa de neve irrompe a vida e a planta rebenta. Gera-se calor suficiente para descongelar uma porçãozinha de água na neve que lhe fica ao pé. Cresce cada vez mais alto, à beira do campo de gelo. Acima dela surge uma bolha de ar, até que dentro dela, se forma o botão. Por fim cede a crosta de gelo que cobria a bolha de ar. A brava florzinha consegue, afinal, desabrochar ao sol. As pálidas pétalas púrpuro-azuladas parecem ter uma textura cristalina, semelhante à neve. Rebrilhando ao sol, a delicada flor mostra algo das lutas que teve que travar para florir. Com o auxílio de Deus ela fez o impossível: germinou, cresceu e desabrochou sob a coberta da neve. Afinal, sem um arranhão, rompeu através da crosta de gelo. Deus ama aos jovens possuídos de tão grande amor a Ele que, têm o coração ardendo de uma paixão de realizar o impossível. Unicamente uma firme confiança em Deus e íntima comunhão com Ele os pode habilitar a alcançar pela fé os Infinitos recursos de Deus. Sob a guia divina, também você pode lançar-se a fazer o impossível. Com Deus, coisa alguma é impossível, mesmo você não enxergando um meio. O que Ele prometeu, é inteiramente capaz de realizar por seu intermédio, querido jovem.

 

Natal é o dia do ano que mais nos lembra que o Céu age por MILAGRES! Se você precisa de um deles, por que não receber a Deus em sua casa como Maria o fez?

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

13

A MÃE DO SENHOR

 

TOPO

 

1. Foi grandemente honrada recebendo a visita de um anjo Lucas 1:26,27.

 

2. Foi muito abençoada e favorecida. Lucas 1:28.

 

3. Ela foi privilegiada entre todos os homens. Lucas 1:31-33.

 

4. Reconheceu que necessitava de um Salvador. Lucas 1:47.

 

5. Necessitou de um sacrifício pelos pecados. Lucas 2:22-24.

 

6. Precisou de assistência. João 19:26,27.

 

7. Foi fiel na oração. At. 1:14.

 

8. Sabia que somente Um podia ajudar. João 2:5.

 

9. Foi cheia do Espírito Santo. Lucas 1:35.

 

10. Sujeitou-se plenamente à vontade de Deus. Lucas 1:38.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

NATAL PERDIDO E ACHADO Shirley Barkdale

HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO DA MÃE 79

Nós o chamávamos de Menino do Natal, porque ele veio durante essa estação de alegria, quando tinha apenas seis dias de idade. Seus olhos já brilhavam mais do que as luzes da sua primeira árvore. Mais tarde, à medida que nossa família cresceu, ele tornou claro que era o único especializado em escolher e decorar a árvore a cada ano. Nosso garotinho apressava a estação, preparando a sua lista antes de termos terminado o peru do Dia de. Ação de Graças. Ele nos fazia cantar músicas natalinas, com nossas vozes roucas parecendo cada vez mais semelhantes às dos sapos, comparadas ao seu tom perfeito. Ele nos incentivava, guiando-nos em meio a um caos de alegria. Então, em seu vigésimo quarto Natal, ele nos deixou tão inesperadamente como viera. Um acidente de carro numa rua coberta de neve de Denver, ao voltar para casa, para sua jovem esposa e filha pequena. Ele fizera primeiro, entretanto, uma parada na casa da família para decorar nossa árvore, um ritual que nunca abandonara. Sem o seu espírito natalino invencível, nós éramos como dançarinos inexperientes, incapazes de continuar dançando depois da música terminar. Em nossa tristeza, seu pai e eu vendemos a casa, onde as lembranças ainda perduravam em cada aposento. Mudamos para a Califórnia, deixando para trás nosso sistema de apoio de amigos e da igreja. Movimentos errados. Eu parecia ter feito um círculo completo, voltando àqueles primeiros anos quando só havia meus pais e eu. O Natal sempre fora uma ocasião tranquila, atarefada, diferente daquela das casas de meus amigos, cheias de atividades e de parentes brincalhões. Prometi então que algum dia me casaria, teria seis filhos e no Natal minha casa ia vibrar de energia e amor. Encontrei o homem que compartilhou meu sonho, mas não havíamos contado com a surpresa da esterilidade. Destemidos, nos candidatamos à adoção, ignorando as profecias pessimistas de que urna criança adotiva não seria o mesmo que "nossa carne e sangue". Apesar da coragem, não estávamos muito esperançosos, pois a lista de espera era grande. Contra todas as dificuldades, porém, dentro de um ano ele chegou e era nosso. A natureza em seguida nos surpreendeu outra vez e em rápida sucessão acrescentamos dois filhos biológicos à família. Não tantos quantos queríamos, mas comparado com minha infância solitária, três eram urna multidão inteiramente satisfatória. Aqueles amigos tinham razão sobre os filhos adotivos não serem iguais aos biológicos. Ele não se parecia em nada com nenhum de nós. Por meio de sua hereditariedade única, ele trouxe cor às nossas vidas com o seu dom da música, seu temperamento alegre, sua inteligência viva. Ele nos fez parecer e agir melhor do que realmente éramos. Nos dezesseis anos que se seguiram à sua morte, o tempo acrescentou capítulos às nossas vidas. Sua viúva casou-se e teve um filho; sua filha formou-se na escola secundária. Seu irmão casou-se e deu início à sua própria tradição cristã em outro estado. Sua irmã, urna artista, parecia contente com a carreira que escolhera. Seu pai e eu chegamos à idade da aposentadoria e no Natal de 1987 resolvemos voltar para Denver. O chamado para casa não fora muito claro; só sentíamos o desejo de uma ligação indefinida com algo que havíamos perdido e tinha de ser recuperado antes que fosse carde demais. Chegamos a Denver no final de uma nevasca. Estradas fechadas nos obrigaram a passar pelo centro da cidade, pelo Centro Cívico, iluminado por milhares de luzes — uma cena que eu não estava pronta para ver. Esse mesmo passeio tinha sido uma das tradições favoritas de nosso Menino do Natal. Ele fora inexorável em sua insistência de que todos entrássemos no carro, com as janelas embaçadas pela nossa respiração, os pneus se esforçando para vencer a neve. Desviei os olhos das luzes e fixei o olhar nas Montanhas Rochosas distantes, onde gostávamos de subir pelas encostas em busca da árvore perfeita. Agora, ao sopé da montanha estava a sua sepultura — uma sepultura que eu não conseguia visitar. Uma vez instalados na casa pequena, em forma de caixa, tão diferente daquela da família onde havíamos passado a nossa vida, nos encolhemos como duas andorinhas que perderam as companheiras de migração para o sul. Enquanto fiquei ali observando as montanhas cobertas de neve certo dia, ouvi o ruído súbito dos breques de um carro e depois o toque impaciente da campainha. Ali estava nossa neta e em seus olhos cinza-esverdeados e sorriso franco, vi o reflexo do nosso Menino do Natal. Atrás dela, carregando um enorme pinheiro, entraram sua mãe, padrasto e irmão de nove anos. Eles passaram por nós num alvoroço alegre, abriram a cidra cintilante e brindaram nossa volta. Depois decoraram a árvore e empilharam embrulhos coloridos sob os ramos. — Vocês vão reconhecer os enfeites, — disse minha ex-nora. — Eram dele. Guardei-os para vocês. - Eu escolhi a maioria dos presentes, vovó, — disse o garotinho de nove anos que eu mal conhecia. Quando murmurei, numa lembrança sofrida, que não havíamos armado uma árvore durante 16 anos, nossa neta, brincalhona exclamou, — Está então na hora de entrar em forma! Todos partiram num turbilhão, empurrando um ao outro porta afora, mas não antes de pedir que nos juntássemos a eles na manhã seguinte para o culto e depois para o almoço em sua casa. — Oh, não podemos, — comecei. — Claro que podem, — ordenou nossa neta, tão mandona quanto o pai. —Vou cantar o solo e quero vê-los lá. — Levem protetores de ouvido, — aconselhou o garotinho. Nós havíamos há muito desistido dos serviços natalinos que nos faziam sofrer; mas agora, sob pressão, sentamos rigidamente no primeiro banco, lutando com as lágrimas. Chegou a hora do solo. Nossa neta foi apressada para o centro da nave, com um roçar de saias (o pai dela teria andado com ares elegantes), e sua voz magnífica elevou-se clara e límpida, em perfeito ritmo. Ela cantou, "Noite Feliz", que nos trouxe de volta lembranças agridoces. Numa reação emocional rara, a congregação aplaudiu exultante. Como o pai dela teria se alegrado com aquele momento! Havíamos sido alertados de que haveria "uma multidão de gente" para o almoço — mas, trinta e cinco? Uma porção de parentes encheu todos os cantos da casa; crianças pequenas, barulhentas e exuberantes, pareciam saltar das paredes. Eu não conseguia adivinhar quem era de quem, mas isso não importava. Todos pertenciam uns aos outros. Eles nos aceitaram, envolvendo-nos em alegre camaradagem. Cantamos corinhos em vozes altas, desafinadas, salvos apenas por aquela surpreendente soprano. Em algum momento, depois do almoço, antes do pôr-do-sol de inverno, ocorreu-me que uma verdadeira família nem sempre é nossa própria carne e sangue. É um clímax do coração. Se não tivesse sido por nosso filho adotivo, não estaríamos cercados de estranhos carinhosos que nos ajudariam a ouvir novamente a música. Mais tarde, não desejando terminar ainda o dia, nossa neta pediu que fôssemos com ela. — Eu dirijo, — disse. — Há um lugar onde quero ir. — Ela pulou para trás do volante e com a confiança de um motorista novato, voou para o sopé das montanhas. Ao lado da lápide achava-se uma pedra pequena, em forma de coração, um tanto fendida, pintada pela nossa filha artista. Em sua superfície descorada pelo tempo, ela escrevera: "Ao meu irmão, com amor". Na parte de cima do túmulo havia uma coroa de Natal de azevinho brilhante. Nosso filho número dois admitiu, quando perguntado, que enviava uma igual todos os anos. No silêncio frio, mas de alguma forma confortante, não estávamos preparados para a atitude seguinte de nossa neta imprevisível. Mais uma vez, naquele dia, sua voz, tão parecida com a do pai, elevou-se em uma canção, e as encostas da montanha vibraram com o som de "Cantai que o Salvador Chegou", ecoando de lugar em lugar até o infinito. Quando a última nota cristalina se desvaneceu, pela primeira vez desde a morte de nosso filho, tive uma sensação de paz, da continuação positiva da vida, de fé e esperança renovadas. O verdadeiro sentido do Natal nos fora restaurado. Aleluia!

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 

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UM SALVADOR GLORIOSO

 

LUCAS 1:30-33

TOPO

 

1. SEU NOME MARAVILHOSO.

a) Jesus, isto é, salvador, Redentor.

b) Filho de Deus, Filho de Davi.

c) Rei de Israel.

d) Livra do medo da morte. Hebreus 2:14,15.

e) Salva da ira vindoura. 1 Tessalonicenses. 1:10; João 3:36.

f) Libertou-nos deste mundo perverso. Gálatas 1:4.

 

2. SUA GRANDEZA MARAVILHOSA.

a) Ele será grande. V.32.

b) Em sua origem. V.32.

c) Em sua pessoa: maior do que Salomão. Mateus 12:42; 22:44; Isaías 9:7; João 1:14; Hebreus 1:2-4.

d) Em seu amor. Mateus 18:11; João 13:1.

e) Em seu poder. Mateus 28:18.

f) Em sua vitória final. Isaías 53:11,12.

 

3. SEU FUTURO GLORIOSO.

a) Outrora Ele foi o mais desprezado. Isaías 53:3; Hebreus 12:2.

b) Mas, em breve, ocorrerá a grande mudança. Atos 2:36; Filipenses 2:9-11.

c) Então Ele reinará. Salmo 2; 110.

d) Seu reino não terá fim. Isaías 9:7.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1983-366 CPB - SURPRESA DE NATAL

"Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia." Apocalipse 16:15.

No dia 26 de dezembro de 1776, mil hessianos não teriam sido capturados pelas tropas de George Washington em Trento, EUA, se as sentinelas estivessem vigiando. Os hessianos sabiam que poderia haver um ataque das forças continentais. Não estavam muito contentes em saber Que poderia acontecer na noite de Natal. Tinham planejado festividades especiais. Agora, em vez disto, fora-Ihes ordenada prontidão. Para piorar as coisas, o tempo estava terrível. Um vento gelado soprava do norte. Mais tarde, virou neve acompanhada de chuva, tão fria que penetrava até os ossos. Por volta das cinco da tarde, justo quando escurecia, veio o ataque. Um grupo de americanos saiu dos bosques e avançou contra as sentinelas. matando três delas. Os tambores rufaram chamando às armas, e os alemães responderam com fogo. Os americanos recuaram para dentro das trevas. Até hoje ninguém sabe quem eram aqueles soldados americanos. Definitivamente não eram parte do exército de Washington. Na ocasião este se encontrava do outro lado do Rio Delaware, vários quilômetros distantes, preparando-se para a travessia do rio. De qualquer modo, os hessianos creram tratar-se de soldados de Washington. e assim entendiam ser um número reduzido, pelo que se retiraram depressa. "Temos de continuar em guarda ainda?" um soldado perguntou. "Eles não voltarão ao ataque. Ninguém pode lutar nesta chuva", alguém observou. "Nem mesmo podemos utilizar a pólvora para nossas armas", outro disse. "Vocês estão dispensados", o coronel Rahl declarou. "Podem voltar a suas festividades. Desfrutem o Natal como se estivessem em suas casas na Alemanha." Assim, os homens se puseram a comer, conversar, cantar, e beberam durante a noite toda. Quando os homens de George Washington chegaram, por volta das oito horas da manhã seguinte, a cidade estava silenciosa. Até as sentinelas estavam dormindo em seus postos. A vitória foi fácil. Assim acontecerá na segunda vinda de Cristo com aqueles que não estiverem vigiando: súbita, inesperada destruição.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

15

GRANDE ALEGRIA

 

LUCAS 1:39-55

TOPO

 

Natal é uma festa de alegria singular. Se os anjos, que não necessitam de salvação, louvam a Deus, quanto mais os nossos corações devem transbordar de gratidão pela maior das dádivas. Lucas começou o primeiro capítulo com três hinos de louvor.

 

1. O HINO DE LOUVOR DE ISABEL. VV.41-45.

 

2. O DE MARIA, QUE ENGRANDECE O TODO-PODEROSO. VV.46-55.

 

3. O DE ZACARIAS. VV.67-79.

No capítulo dois temos o hino de louvor dos anjos, a alegria dos pastores e o testemunho comovente do idoso Simeão e da velha Ana. Em Mateus 2 temos a adoração dos magos. Em toda parte vemos grande alegria. Destaquemos alguns pensamentos sobre a alegria de Maria. Ela agradece pela alegria que lhe foi dada.

a) Alegria de coração. V.46. "Minha alma engrandece ao Senhor".

b) Espiritual. V.47. "Meu espírito se alegrou em Deus".

c) Da salvação. V.47. " Em Deus, meu Salvador".

d) Agradecida. V.48. "Ele contemplou na minha humildade".

e) Permanente. V.48. "Considerar-me-ão bem-aventurada".

f) Que engrandece a Deus. V.49. "Porque Ele me fez grandes cousas".

Alegria de mãe, que satisfaz todas as mulheres, quando o Senhor lhes concede um filho.

 

Alegria da salvação. O primeiro louvor no Antigo Testamento sucedeu após a saída do Egito. Foi um hino de salvação. Êxodo17. Israel foi salvo da escravidão, mas também foi liberto pelo sangue do cordeiro pascal. Também o primeiro hino de louvor no Novo Testamento é de glorificação ao Salvador.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

O OURO DO CÉU Rhonda Reese NA REVISTA CHRISTIAN READER

HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO 3-309

Mal podia fazer meu pedido: "Senhor, por favor, mostra-me algo especial que possa fazer por minha mãe", pedi ao Senhor um dezembro à tarde, cerca de dois anos atrás, quando a solidão e a preocupação me derrubaram mais uma vez. Papai morrera um mês antes das festas de fim de ano, e eu me sentia tão desolada que queria evitar o Natal. No entanto, minha mãe, triste e deprimida, necessitava de apoio. Ela e papai estavam a quatro dias de celebrar 55 anos de casamento, quando o câncer levou meu pai. Passou-se urna semana. Então, uma tarde enquanto eu escutava um programa de entrevistas sobre dinheiro no rádio, a apresentadora do programa leu um fax de urna ouvinte, uma compradora descontente. Parece que essa consumidora cansada passou uma tarde inteira abrindo caminho em meio ao aglomerado de pessoas que abarrotavam as lojas, ficando cada vez mais esgotada a cada passo. Ela se ressentia da pressão para comprar presentes para simples conhecidos. A mulher dizia em seu fax: "Passei horas naquele shopping center. Minha cabeça estava estourando. Meus pés doíam. Meu estômago estava revirado. Minha atitude, devido a tantos abusos, era lamentável, pois apenas desejava que o Natal chegasse, e acabasse logo". Bem, essa é uma sensação familiar, pensei eu. Também queria que as festas acabassem logo. A mulher continuou sua história: "Depois de lutar muito contra a multidão, consegui, por fim, chegar ao caixa. Enquanto a fila andava, observei bebês chorando, casais discutindo e um bebê, que mal acabara de aprender a andar, tendo um acesso de raiva. Estava tão desiludida, que quase deixei tudo de lado e saí da loja". "No entanto, observei duas crianças na fila, bem na minha frente. O menino deveria ter cerca de nove anos, e a menina, uns cinco, quem sabe. Nenhuma das duas crianças estava agasalhada de forma apropriada para o frio que fazia. O cabelo delas estava despenteado e, sinceramente, não cheiravam bem." Meu pai cresceu em um ambiente pobre. Será que alguém sentiu o mesmo em relação a ele? A saga daquela mulher ainda não acabara: "O menino segurava, bem apertado, alguns dólares em sua mão esquelética e, na mão cerrada da menina, moedas espiavam entre os vãos de seus dedos. Quando chegou a vez de pagarem, a menina colocou sobre o balcão, desajeitadamente, um par de sapatos altos dourados e brilhantes, o mais cafona que eu já. vira em toda a minha vida. Quando o caixa registrou o preço da mercadoria, as crianças pareciam prestes a desabar no choro, pois não tinham o suficiente. De repente, sem me dar conta, eu já tinha me oferecido para pagar a diferença". Revivi, repentinamente, uma lembrança em que meu pai deu dois dólares a um homem, frágil e trêmulo, na fila de um armazém. Nunca conversamos sobre o assunto, mas jamais me esqueci dessa cena. A voz da narradora embargou, quando descreveu como as duas crianças ficaram radiantes de alegria: "O menino explicou que os sapatos eram para a mãe. A menina intrometeu-se e contou: 'Mamãe tem leucemia, e papai disse que ela vai para o céu logo, logo. No céu as ruas são de ouro, portanto estamos comprando sapatos que combinem com elas"'. Em um silêncio ensurdecedor; percebi que Deus Ele me lembrava que meu pai agora andava em ruas de ouro. Será que sapatos dourados ajudariam minha mãe que estava com o coração despedaçado? Antes mesmo de concluir meu pensamento, a mulher que contava essa história fez um último comentário: disse algo sobre o Natal ser a maneira como Deus embrulha um presente de amor para nos enviar do céu. Um presente de Deus. O menino Salvador: O Salvador que tornou possível para aqueles que amamos andar em ruas de Lucro. Em casa, achei um par de sapatos pequenos, de boneca. Após pintá-los e cobri-los com purpurina dourada, montei-os em uma base de mogno. Em um ímpeto de energia, vasculhei a gaveta para achar minha caneta de caligrafia e um pedaço de pergaminho dourado. Minhas mãos tremiam, enquanto escrevia: Partiu para andar em ruas de ouro. Depois de colar o pergaminho na madeira, sorri ao ver meu projeto concluído. No Natal, o rosto de minha mãe iluminou-se quando desembrulhou os sapatos dourados e a explicação escrita à mão. Embora a ocasião ainda estivesse envolta em tristeza, os dias trouxeram alegria sempre que falávamos sobre o papai andando em ruas de ouro. Sabia que o Senhor guiaria mamãe e eu, à medida que começávamos a dar passos em direção à cura.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

16

UM TESTEMUNHO ALEGRE

 

LUCAS 1

TOPO

 

Maria testemunhou alegremente o que o Senhor fez e faz:

 

1. Ele contemplou na humildade da sua serva. V.48.

 

2. Fez-me grandes cousas. V.49.

 

3. Agiu com o seu braço valorosamente. V.51.

 

4. Dispersou os soberbos. V.51.

 

5. Exaltou os humildes. V.52.

 

6. Encheu de bens os famintos. V.53.

 

7. Amparou a Israel. V.54.

 

Maria exaltou também a misericórdia e a graça de Deus. V.50.

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

PONTO DE CONVERSÃO Bill Butterworth

HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO 3-328

Sem dúvida nenhuma, em minha jornada espiritual, a conversão real aconteceu em um domingo que antecedia o meu primeiro Natal novamente solteiro. O dia 25 de dezembro, que sempre significara uma retomada do ano, era agora uma ocasião complicada em que eu tinha de negociar "quem ficava com quem" e de "quando a quando", além de ter de negociar, da melhor maneira possível, as minúcias para ter um Natal especial para as crianças, embora estivesse um caco, com o coração totalmente partido. Quando entrei no templo naquele domingo antes do Natal, o salão estava decorado, bem alegre, com guirlandas, laços e lamparinas. O foco central, no entanto, era a manjedoura de tamanho natural, colocada bem em frente ao púlpito. Palha natural margeava a manjedoura toda, e essa recriação, de onde o menino Jesus repousara naquela noite fria de inverno, estava magnífica. Aquela manhã, quando Ed se levantou para pregar, eu já havia chorado muito, silenciosamente, com toda a sucessão de músicas natalinas. Cada uma dessas canções estava impregnada de memórias de Natais passados, quando tudo no mundo era muito melhor. O que será que o Ed dirá este ano?, pensei, antes que ele começar a pregação. Há, por exemplo, tantas maneiras pelas quais alguém pode encontrar significado no ouro, no incenso e na mirra, assim como o fato de não haver lugar na hospedaria só poderia encontrar o significado referente à sua aplicação prática. Ed escolheu aprofundar-se no Evangelho de Lucas, um texto referente à vida posterior de Cristo. Ele escolheu o versículo do capítulo quatro, quando Jesus já era um homem feito. No entanto, aquele versículo era especialmente relevante para a época de Natal... Isaías proferira essas palavras séculos antes da vinda do Messias. ISAÍAS 61.1 (MELHORES TEXTOS) Quando Ed terminou de ler as palavras do livro de Isaías. foi como se não houvesse ninguém mais no culto de adoração. Sentia como se ele estivesse falando diretamente comigo, e apenas comigo. Ele escolheu iniciar a pregação com uma frase-chave "... enviou-me a restaurar os contritos de coração". - Este ano o Natal está sendo difícil para você? - perguntou Ed. - Você está com o coração contrito devido a alguma circunstância que o deixou em grande agonia? Lágrimas rolavam sobre minha face, pois eu sabia que aquela era uma mensagem de Deus diretamente para mim. Lágrimas corriam em abundância em meu rosto umedecido, respondendo silenciosamente a Ed, o pregador: "É mesmo... é sim... meu coração está contrito". Entretanto, Ed mudou de lugar: deixou o púlpito e colocou-se na frente dele, encostado à manjedoura. A seguir, agachou-se e disse: - Se você está sofrendo, quero que faça algo para mim. Eu o convido a depositar seu fardo aqui na manjedoura. Lembre-se, Jesus Cristo veio para endireitar o que estiver fora de lugar no seu interior. Ele veio para cuidar do seu coração contrito. Não me lembro muito bem o que aconteceu depois disso, exceto o fato de que em minha alma, entreguei a Cristo toda dor que minha crise havia criado. Não foi uma experiência que veio acompanhada por harpas, cordas ou arrepios, mas foi um encontro misteriosamente emocionante para mim. De muitas formas, foi uma experiência que nunca tivera antes. O Natal foi tolerável, graças a Ele que veio cuidar de meu coração quebrantado. Fiquei extremamente agradecido por ter feito essa descoberta na época que poderia ter sido a mais tenebrosa do ano.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

17

PENSAMENTOS SOBRE A HISTÓRIA DO NASCIMENTO DE

JESUS CRISTO

 

LUCAS 2

TOPO

 

1. A primeira oferta do mundo para Jesus foi a estrebaria e a manjedoura.

 

2. Se você anela por grandeza, então lembre-se da manjedoura de Jesus.

 

3. Os preguiçosos nunca participam de revelações.

 

4. As maiores bênçãos estão no cumprimento fiel do dever.

 

5. Grande alegria é o tom fundamental do evangelho. V. 10.

 

6. Todos que anunciam a Jesus fazem serviço de anjos. V.13.

 

7. A maior glória de Deus reflete-se no seu Filho. V.14.

 

8. A encarnação de Cristo é o maior milagre e a maior amostra do amor de Deus. V.11.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

AROMA DE NATAL - Barbara Baunzgardner

HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO 3-168

Algumas vezes tento me lembrar do primeiro Natal. Mas a maior parte dessa lembrança parece apenas um filme em branco. O fragmento que consigo me lembrar inclui as risadas forçadas, os sorrisos falsos e a tentativa desesperada de me divertir. O Natal chegara, exatamente na data, conforme o programado pelos calendários, apenas três meses após a morte de meu marido. Não houve lágrimas nem conversas referentes a sua ausência... apenas festividades vazias e sem significado. Às vezes, fico feliz por não me lembrar de mais coisas. Alguns disseram que isso era devido ao "choque da viúva", mas, com o tempo, essa ferida cicatrizaria. Doze meses mais tarde, essa cura foi evidenciada pelo entusiasmo que brotava em mim enquanto me preparava para a fantástica e gloriosa celebração. Os filhos viriam: duas filhas, um genro e dois netos, todos concordaram em passar o Natal em minha casa. Decorei todos os cantos da casa, exceto os que estavam fora de meu alcance. Bolas de Natal das mais variadas cores estavam penduradas nas folhas da seringueira que ficava na entrada, e pingentes de ouropel, que imitavam singelos, pedacinhos de gelo, balançavam preguiçosamente nos galhos úmidos da figueira. Fitas cassetes com músicas natalinas alegravam o ambiente. Bicos-de-papagaio, azevinhos e viços decoravam os quartos, a sala e até a banheira, pois foram colocados acima dela. Até mesmo o cão guardava diligentemente os meninos de pão-de-mel, pendurados na árvore de Natal, e rosnava sempre que o gato se aproximava deles. A melhor parte era o aroma de Natal que substituíra o cheiro de morte impregnado na casa por tanto tempo. Doces temperados com cravo e erva-doce e biscoitos com cobertura de limão produziam uma fragrância animadora e penetrante. Canudos de canela, puxa-puxa, bombas recheadas com creme cie manteiga e tortas de abóbora, amarelo-queimado. saíam da cozinha — que funcionava a todo vapor para produzir os aramas de Natal — para o freezer à espera da celebração do nascimento de nosso Salvador e da reunião da família e dos amigos. Esse ano, o aroma de Natal, sem os empecilhos de ter de transferir um patrimônio, fechar uma empresa ou ainda desfazer-se de roupas e ferramentas, pairava livremente no ar e se elevava até o forro. Esse ano, eu tinha muitas expectativas e mal podia esperar pelo momento em que teria a família reunida em casa para o Natal. No entanto, três dias antes da ceia, às sete da manhã, recebi o primeiro telefonema: "Mãe, espero que compreenda. O tempo aqui está gelado, muito abaixo de zero, e fiquei a noite toda acordada cuidando dos canos que congelaram e estavam quebrando. Não posso mesmo abandonar meu trailer ao sabor do tempo para ir para sua casa no Natal. Você vai ficar bem, se eu não for?". "É claro!", foi minha resposta, pois sabia que em Portland estava muito frio, batendo recordes de temperatura baixa para a época do ano, e o trailer de Jeri era velho e pouco protegido contra o frio. Jeri, ainda solteira, pagaria muito caro para consertar os danos causados pela tempestade se viajasse no Natal. — Bem, celebraremos o Natal em outra ocasião — disse-lhe. — Agora, você tem de cuidar de sua casa. Recebi o segundo telefonema cerca de 20 minutos mais tarde. — Mãe, com o fator vento, a temperatura está 45"C abaixo de zero. Não podemos abandonar as ovelhas e os canos de água para, ir até sua casa. Será que você poderia vir para cá no Natal? — Minha querida, acho que agora já não dá mais para mudar de planos. Mas tudo bem. Espero que você, o Gregg e as crianças tenham um bom Natal. Colocarei. os pacotes de presentes de sua família no ônibus. Quando desliguei, me senti muito só. Morava a apenas 216 km dessa filha e de meus únicos netos, mas não poderia passar o Natal com eles, pois já tinha compromissos com algumas pessoas aqui da minha cidade. Convidara meu cunhado, viúvo também, a mãe dele de 84 anos para cear comigo no Natal. Um amigo do grupo de solteiros da igreja também aceitara o convite. Obviamente não os teria convidado se soubesse que minhas filhas não viriam para Natal Além disso, prometi para o homem que mora em frente de casa que lhe traria, às duas horas do dia de Natal, um prato com os quitutes da ceia. Esse homem, esquisitão e ríspido, estava com uns 80 e tantos anos. Ele cheirava a charuto e uma gosma marrom lhe cobria a barba, muito malcuidada. Não quis convidá-lo para a ceia, mas me dispus a levar-lhe um prato com tudo o que fosse servido. Ele, porém me disse: "Eu e Tish (o cachorro dele) não precisamos de nada". No entanto, a promessa de levar-lhe um prato tranquilizou minha consciência. Eu havia também convidado uma amiga solteira com seu filho de oito anos para passar a véspera de Natal comigo e minha Família. Minha família, porém, agora não estaria mais presente à celebração. — Por quê, meu Deus? — protestei em voz alta. — Por que não posso passar o Natal com minha família? O Senhor sabia que eles não poderiam vir. Por que não impediu que me comprometesse com todas essas pessoas? A viúva, que morava na casa ao lado, chegara há pouco do hospital e a família dela saíra da cidade para a celebração do Natal, apenas depois de eu prometer dar uma olhada na enferma, cuidar da correspondência e alimentar o cão. Meu Deus, estou presa. aqui! Não veria meus netos abrir os pacotes bonitos dos presentes e dar gritos de alegria. E minha filha estava louca por um desidratados de alimentos. "Senhor, comprei um para ela. Por que não posso vê-la abrir o pacote e ouvir seu grito de surpresa e alegria? Meu Deus, é Natal!". Inesperadamente, uma misteriosa humildade silenciou meu coração que não cessava de reclamar. Sem palavras ou movimentos, o Senhor começou a me responder: "Sei que é Natal, Barbara. É, Meu aniversário! O que você fez para Mim?". — Como assim, Senhor? — disse eu perplexa. — O que você fez para Mim? — repeti a pergunta que ele fizera. — De quem é o aniversário? — insistiu Ele. — O que você fez para Mim? Foi nesse momento que todos os presentes caros debaixo da árvore perderam o valor e não tinham mais nenhuma importância. — O que posso fazer para o Senhor? — perguntei, mas a resposta foi um silêncio profundo. — Será que eu deveria convidar mais pessoas para Sua festa de aniversário? Talvez eu deva cuidar com mais boa vontade da minha vizinha! Poderia convidar o senhor que mora em frente de casa a vir com seu cachorro e se sentar à mesa conosco. Meu coração começou a agitar-se, antecipando tudo o que poderia acontecer. — Há também aquele missionário que despedi no último verão, quando estava podando minhas árvores, pois não gostei da atitude dele. Comecei a rir. — Se eu o convidasse para a ceia, isso certamente o deixaria perplexo e surpreso! Eu poderia também convidar o caixa do armazém que retirou a neve da entrada de casa na última nevasca. Ele está sozinho no momento e, com certeza, irá a um restaurante. Minha alegria contagiou-me! Que grupo interessante de mortais deslocado, e abandonado. Uma reunião genial de aristocratas e renegados! À medida que eu telefonava para todos os que estariam sozinhos no Natal, a lista começou a crescer. Não demorou muito para que minha mesa estivesse completa, mas era meu coração que estava realmente saciado e satisfeito. O senhor que morava em frente de casa mal pôde falar, tamanha a emoção e surpresa que sentiu quando o convidei para unir-se ao grupo que viria para a ceia. — Venham todos os fiéis! — cantava na maior altura. — Venham todos, até os infiéis, venham! — continuei cantando, enquanto amassava a massa de pão, o último, que poria para assar. Não me lembro de jamais ter me divertido tanto no preparo de uma ceia de Natal quanto no dia em que doei meu Natal a Jesus, meu presente de aniversário para Ele. Assim, o aroma dessa festividade impregnou o ambiente como planejara, e o significado do Natal invadiu meu coração como eu jamais poderia antecipar. Nunca recebi um presente tão precioso quanto aquele que vi ali: o missionário que encheu cinco vezes seu prato, enquanto eu percebia o sinal de aquiescência do Senhor. — Sozinha no Natal? Nunca! É aniversário de Jesus, e vamos dar uma festa. Você também quer vir?

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 

 


 


 

18

UM TELEGRAMA DO CÉU

 

LUCAS 2:10-14

TOPO

 

A notícia mais gloriosa que Deus, em todos os tempos, deu aos homens foi este telegrama noturno. Ele trouxe alegria aos homens que viviam nas trevas do pecado e no medo da morte.

Quando recebemos um telegrama, logo sabemos que se trata de um aviso importante.

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1983-355 CPB - MÚSICA NO ESPAÇO

No dia 15 de dezembro de 1965, o astronauta Walter Shirra tocou sua gaita e executou "Jingle Bells" a bordo da Gemini VI. Milhões na Terra ouviram o que foi a primeira música vinda do espaço exterior. Ou não foi? E o cântico dos anjos sobre as colinas de Belém na noite em que Jesus nasceu? Glória: Pense nas coisas que você descreveria como tendo glória, beleza, majestade, honra. O nascer do Sol? O elevado pico de uma montanha? Uma águia voando alto sobre uma planície? A coroa de jóias da Inglaterra? Uma sinfonia de Beethoven? A glória de Deus supera mil sóis. Sua beleza é maior do que um milhão de sinfonias. Sua força e poder superam a tudo que você possa imaginar. A Deus nas Alturas: Nosso Pai, o Rei do Universo, o Criador de sóis e de sistemas, de galáxias e nebulosas, de constelações e estrelas. O supremo projetista das belas asas de uma borboleta e da cobertura de neve do pico de uma montanha. O Todo-poderoso, eterno, onipresente e onisciente Deus. O supremo Senhor cujo trono está no Céu dos céus, onde não há necessidade do Sol nem da Lua à noite. E na Terra: Este pequeno grão de pó na grande criação de Deus situado em algum lugar nos confins de Seu Universo. Este escuro planeta que se rebelou contra o sábio e bom Criador. Esta pequena parte do Universo manchada pelo pecado. Este planeta que é o laboratório experimental do plano da salvação. Esta Terra cheia de dor, de revolta, de violência, de ódio; Terra que um dia será destruída pelo fogo e recriada para ser o lar dos remidos. Paz: Ausência de conflitos. Fim das guerras, das lutas por propriedades, das greves, das amotinações. O fim do divórcio, das mágoas, da tristeza, da insanidade. O sentimento de bem-estar que vem de sabermos que nossos pecados estão perdoados. A felicidade de conhecer a Deus. A experiência de ser correto para com Deus e o próximo. Boa Vontade para com os Homens: Felicidade e esperança levadas ao homem; homens impuros, pecadores e enganosos que se transviaram. Para você e para mim, trazendo-nos o amorável favor de Deus, porque somos agora Seus filhos e filhas mediante o sacrifício da Criança nascida numa manjedoura.

 

1. O REMETENTE DO TELEGRAMA. TITO 2:11; JOÃO 3:16.

O Pai no céu.

 

2. O PORTADOR DO TELEGRAMA.

Um anjo. Em coisas importantes na vida do Senhor, Deus serviu-se de anjos. Assim foi no seu nascimento, na sua ressurreição e na Sua ascensão. Mateus 28:5; Atos 1:10,11.

 

3. OS RECEBEDORES DO TELEGRAMA.

Não os grandes deste mundo, mas os pastores.

 

4. O CONTEÚDO DO TELEGRAMA.

a) Leia atenciosamente os 5 versículos.

b) A resposta dos recebedores: "Vamos até Belém".

 

5. A CONFIRMAÇÃO.

a) Eles encontraram tudo conforme o anjo havia avisado.

Voltaram com louvor e adoração. At. 8:39.

b) Todo o que não crê, porém, sai entristecido como o jovem rico. Marcos 10:22.

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 2005-361 CPB - QUANDO SURGIRAM OS CARTÕES DE NATAL?

Eu, Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, escrevo. .. esta carta ao povo de Deus... Que a graça e a paz de Deus, o nosso Pai, estejam com vocês! Colossenses 1:1 e 2.

Não sabemos ao certo como começou a prática de as pessoas enviarem cartões umas às outras, especialmente no Natal. Contudo, existe uma história muito divulgada na Europa que talvez explique a origem do cartão de Natal. Por volta de 1812, vivia em Londres um desenhista chamado Boemer que fazia tiras de humor para os jornais da cidade. Embora fosse bem-humorado e tivesse o dom de provocar risos com suas caricaturas, Boemer era tremendamente tímido e preferia viver na solidão. Muita gente, especialmente seus parentes, achava estranha sua atitude e insistia para que ele fosse às festas, pelo menos no Natal. Depois de muita insistência, Boemer mandou para os seus familiares um cartão com uma caricatura dele mesmo saindo de casa, mas tendo sua capa presa na porta da sala. Embaixo ele escreveu: "Viram? Eu queria ir à festa de vocês, mas fui impedido pelas circunstâncias. Vocês terão de comemorar sem mim. ''Todos acharam o cartão muito engraçado e acabaram respeitando a timidez de Boemer. Anos mais tarde, em 1848, Sir Henry Cole se inspirou nesse episódio para encomendar que John Callcot Harsley, um famoso pintor da Câmara dos Lordes, pintasse cartões com temas natalinos a fim de serem enviados aos amigos distantes. Ele desenhou uma família reunida ao redor de uma mesa, pedindo a Deus as bênçãos sobre o alimento que iriam comer na ceia de Natal. Os que receberam o cartão amaram a idéia, que se alastrou nos natais seguintes e chegou até nossos dias no constante envio e recebimento de cartões em datas comemorativas. Hoje, com a internet, há muitos cartões virtuais e nem precisamos enviar por correio. Por que você não manda um cartão para alguém especial, desejando-lhe um Feliz Natal e dizendo que estará orando por ele (a) neste dia? Escolha algum colega de sala, parente, ou quem sabe um irmão da igreja. Gestos de carinho fazem muito bem à nossa alma.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

Leve a mensagem do Céu para aqueles que não conhecem a Jesus!

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil


 

19

A NOTÍCIA MAIS GLORIOSA

 

LUCAS 2:10,11

TOPO

 

Quem trouxe a primeira notícia alegre, foi um anjo e o último evangelho também será trazido por um anjo Apocalipse 14:6.

 

1. A NOTÍCIA DO ANJO FOI:

a) Pessoal: "...hoje vos nasceu o Salvador". V.11.

b) Oportuna: "Hoje vos...". 2 Coríntios 6:2.

c) O lugar da realização desta notícia foi Belém, portanto, o lugar onde os pastores residiam.

 

2. A GRANDE DIGNIDADE DO ANUNCIADO.

a) Um Rei, o ungido de Deus. Salmo 24:7; João 1:41.

b) Ele é o Salvador, o Redentor. Mateus 1:21.

c) O Senhor.

Como Salvador, veio para nos remir. Como Rei, para nos fazer seus súditos, e como Senhor para ser nosso Senhor e Mestre no serviço.

 

3. O FRUTO DA NOTÍCIA DOS ANJOS.

a) Fé sincera: os pastores foram. V.15.

b) Obediência imediata: eles foram apressadamente. V.16.

c) Certeza: encontraram a criança. V.16.

d) Corações felizes, que levaram a boa nova a outros. V.18.

e) Testemunhos agradáveis que comoveram os pais. V.19.

f) Testemunhas entusiasmadas: todos ficaram admirados. V.18.

g) Homens agradecidos: todos louvaram a Deus. V.20.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1983-365 CPB - PRESENTE DE NATAL

"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." João 10.10.

Era o dia de Natal do ano 1809. A Sra. Thomas Crawford jazia num leito na cabana de madeira do Dr. Efraim MacDowell, em Danville, nos EUA. O médico também estava na cabana, ao lado dela. Por perto, a esposa e a sobrinha do médico se achavam prontas para o assistir na primeira operação abdominal realizada na América do Norte. Os instrumentos esterilizados estavam sobre uma mesa. A operação seria sem anestesia. Estava na hora de começar. No organismo da Sra. Crawford havia um tumor que aumentava de tamanho a cada dia. "A senhora morrerá sem dúvida dentro de poucas semanas", o Dr. MacDowll havia explicado. "Todavia, há uma pequena possibilidade de recuperação caso o tumor seja removido. Se falharmos, então a senhora morrerá um pouco mais cedo. Se tivermos sucesso, pode esperar viver por muitos anos ainda." "Estou pondo minha fé em Deus", a Sra. Crawford disse ao Dr. MacDowell, olhando para dentro de seus bondosos olhos. "Estou pronta agora. Estarei orando e pensando nEle enquanto o senhor faz o que tem de fazer. Se Ele quiser que eu viva, se for de Sua vontade, então tudo correrá bem." A operação durou cerca de 25 minutos. A dor foi terrível, mas a Sra. Crawford se agarrou à beirada da cama e cantou hinos. Lá fora, uma grande multidão aguardava. Havia corrido a notícia do que estava acontecendo dentro da casa. Para o povo supersticioso, o médico estava agindo contra a lei de Deus. Quem tinha jamais ouvido em se abrir o estômago de uma pessoa? O médico devia ter um pacto com o diabo. "Se ela morrer, enforcaremos o médico", eles determinaram. Justo então a porta da cabana se abriu e o doutor apareceu. "Uma vida foi salva", ele disse calmamente. "E Natal. Vocês deviam ir para casa e ficar com suas famílias." Quando eles iam se afastando, a brisa trouxe lá de dentro o mavioso som da voz da Sra. Crawford cantando hinos de Natal. Ela acabava de receber o melhor presente de Natal que seria possível - sua vida! Mas o dom de vida da Sra. Crawford não durou para sempre. Ela morreu com a idade de 79 anos. Hoje, Cristo oferece uma vida que nunca termina; uma vida gloriosa, bela, abundante, eterna. Que melhor presente de Natal poderia haver?

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 

 


 


 

20

TÍTULOS DO SENHOR EM LUCAS 2:25-34

 

TOPO

 

O idoso Simeão chamou o Senhor:

 

1. A consolação de Israel ou a única esperança de Israel.

 

2. O Cristo, isto é, o Ungido de Deus. V.26.

 

3. O salvador, o Redentor. V.30.

 

4. A luz dos gentios (nações). V.32.

 

5. A glória de Israel, Cristo nossa glória. João 2:11.

 

6. O alvo de contradição. V.34.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

O PRESENTE DE ANNIE LEE Glenda Smithers

HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO DA MÃE 65

Começara a contagem regressiva do Natal. Nessa época do ano, a sra. Stone só admitia um controle parcial de seus alunos. Era surpreendente como um feriado tão belo podia transformar seus estudantes disciplinados em traquinas vivazes e ruidosos. — Sra. Stone, derramei cola nas minhas calças novas, — choramingou Chris. — Sra. Stone, minha corrente de papel não consegue rodear a árvore, — queixou-se Faye. — Danielle está espirrando tinta por toda parte, — esganiçou uma menina de perto da pia. Onde estavam suas aulas organizadas e rotina normal? Para onde fora a paz de espírito? Parece que haviam entrado num longo recesso. Este recesso, temia a sra. Stone, duraria até meados de janeiro. — Professora? — uma voz de criança chamou da mesa de atividades. Pisando em tiras de papel que decoravam o tapete, a sra. Stone foi até onde algumas crianças terminavam os calendários que iriam dar aos pais como presente de Natal. — O que foi, Annie Lee? — perguntou a professora. A menininha sacudiu para trás a cabeça de cabelos longos e negros e respondeu educadamente, — Olhe, se terminar meu calendário, posso levá-lo para casa esta noite? Minha mãe quer vê-lo. Ela talvez tenha de ir... - Não, Annie Lee, — replicou automaticamente a sra. Stone. — Você leva para casa na sexta-feira, como todo mundo. Annie Lee começou a protestar, mas a professora saiu depressa da mesa, preocupada com escovar da saia os respingos de brilho prateado. A. sala encheu-se de repente do som pa-rum-pa-pum-pum da música "The Little Drummer Boy" (O Pequeno Tocador de Tambor). — Lavínia, por favor desligue o toca-discos! — A sra. Stone anunciou para o resto da classe, — Vamos, meninos e meninas, está na hora de limpar tudo. - Ahhh... — Os gemidos de desapontamento esperados vieram e se foram. Em sua mesa, a sra. Stone abriu a tampa de uma caixinha de madeira e o som da música "Noite Feliz" foi imediatamente reconhecida pelas crianças. Unia disposição tranquila espalhou-se pela sala enquanto escutavam. — Shay, quer começar nosso tempo de "Narrações Orais" de hoje? — perguntou a mestra enquanto fechava a caixinha de música. O menino chegou até a frente da sala e disse, gabando-se um pouco, — Vou ganhar uma bicicleta vermelha no Natal. A sra. Stone fechou os olhos, Aqui vamos nós novamente, pensou, — Quero isto e quero aquilo. Annie Lee era a seguinte a compartilhar. Seu cabelo comprido refletia o sol que entrava pela janela enquanto ia para a frente. — Minha mãe está doente e não pode fazer os biscoitos para a festa, — anunciou. Os olhos da sra. Stone se abriram. Não posso acreditar, A sra. Brown está usando a mesma desculpa, pensou. Ela não compareceu à reunião de pais e mestres ou à conferência entre professores e pais, pela mesma razão. Alguns pais tentam sempre fugir das suas responsabilidades. Annie Lee aproximou-se da mesa da professora e da caixinha de música. Os olhos dela brilhavam e um dedo traçou ternamente a Madona e o menino pintados na tampa. — Quando minha mãe ficar boa, ela vai comprar para mim uma caixinha de música igual à sua, sra. Stone. A professora sorriu e respondeu, — Que bom, Annie Lee, mas não poderá ser exatamente igual à minha. Veja bem, esta é muito antiga. Era de minha tataravó. Algum dia, vou dá-la a um de meus filhos. No dia seguinte, Annie Lee levou uma fita de veludo vermelha estreita até a mesa da professora. — Minha mãe foi para o hospital ontem, mas me deu esta fita para embrulhar o presente que fiz para ela, — disse. — A fita é muito bonita, — falou a sra. Stone. Depois acrescentou, — Que pena que a sua mãe esteja no hospital. — Meu pai falou que posso levar o calendário ao hospital, se a sra... — Annie Lee começou a pedir de novo, mas a sra. Stone interrompeu, — Eu já disse que vamos embrulhá-los amanhã e levá-los para casa na sexta-feira. Annie Lee pareceu desapontada, mas seu rostinho alegrou-se ao lembrar do presente que tinha para a professora. — Minha mãe fez isto para a sra. — disse ela contente e colocou um marcador de livros de veludo vermelho na frente da professora. A seguir, ela voltou-se e foi embora. A professora notou que o cabelo da menina não estava lustroso como sempre naquela manhã; parecia sem brilho, embaraçado e sem pentear. Chegou a sexta-feira. A árvore de Natal, um tanto enfeitada demais, foi posta no centro da sala. A sra. Stone pusera o vestido cor de cereja que usava todos os Natais e Dia dos Namorados. As crianças entraram barulhentas na sala, todas sentindo a proximidade do Natal. Mas, a cadeira de Annie Lee achava-se vazia. Com um certo mal-estar, a sra Stone sentou-se. Ela não queria saber a razão para a ausência de Annie Lee: outro fardo acrescentado a 25 anos de frustrações acumuladas era mais do que podia suportar. Como se em resposta à sua pergunta não pronunciada, um monitor entrou na sala e entregou-lhe uma nota dobrada. Tremendo, ela leu a nota escrita às pressas pelo diretor: "Acho que gostaria de saber que a mãe de Annie Lee Brown morreu bem cedo esta manhã". De alguma forma a sra. Stone conseguiu atravessar o dia. Quando a festa terminou e as crianças tinham partido para gozar os feriados em casas a sra. Stone ficou sozinha em sua sala de aula e chorou. Chorou por Annie Lee, pela mãe de Annie Lee, e por si mesma — e pelo calendário que deveria levar alegria, mas não levara, e pelo marcador de veludo vermelho tão imerecido. A sra. Stone deixou a escola muito tarde naquela noite. As estrelas brilhavam lá no alto do céu, iluminando o caminho para a casa de Annie Lee. Em suas mãos, a sra. Stone levava a preciosa caixinha de música como se fosse o próprio tesouro dos reis magos. Ela levantou os olhos para a estrela mais brilhante e orou para que a caixa de música ajudasse a fazer com que o Natal voltasse ao coração das duas.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

21

SIMEÃO

 

LUCAS 2:25-35

TOPO

 

1. Seu caráter: foi justo e piedoso. V.25.

 

2. Sua atitude: esperou pela vinda do Messias. V.25.

 

3. Sua preparação: ensinado pelo Espírito santo. V.27.

 

4. Seu testemunho confessou a vida e a obra de Jesus. Vv.32,33.

 

5. Sua profecia apontou para a morte de Jesus. Vv.34,35.

 

6. Sua esperança: morrer na paz do Senhor. V.29.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 2005-041 CPB - POR QUE NOS DESPEDIMOS DIZENDO "TCHAU"?

Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este Teu servo partir em paz. Lucas 2:29.

Quem trabalha em colégios internos participa de muitas emoções. É principalmente nas formaturas que o coração bate mais forte. Acaba a colação de grau e, em meio a fotos e alegrias, não dá para disfarçar o choro e as lágrimas de moças e rapazes que passaram longos anos juntos na sala de aula e agora sabem que terão de se separar, em alguns casos, para sempre. Eu mesmo tenho colegas de escola que nunca mais vi e gostaria de saber como estão, o que fazem hoje e, principalmente, se estão felizes com Deus. O problema é que a vida é feita de encontros e desencontros. Você conhece pessoas, se afeiçoa e, de repente, elas são tiradas de você. Isso é, de certa forma, muito triste. Cada lugar tem uma maneira especial de se despedir. Países orientais como Índia e Japão juntam as mãos e inclinam o corpo num gesto de reverência. Povos árabes costumam fazer com a mão uma espécie de semicírculo junto ao peito e à cabeça, desejando paz àquele que se vai. Na época da Europa imperial, os homens retiravam parcialmente o chapéu e as moças se abaixavam como bailarinas segurando com as duas mãos o vestido longo. Já no Brasil o comum é dizer um breve "tchau" para quem está partindo. Essa palavra, que alguns insistem em ler como "tichau" (o que é um erro), veio cair no português graças à influência dos imigrantes italianos que se despediam dizendo ciao (a pronúncia é "tchau"). Ciao, por sua vez, é a abreviação da palavra schiavo, que quer dizer "escravo" em italiano. O sentido, portanto, era se despedir como quem diz: "Sou seu escravo, estou às ordens para servi-Jo." Esse significado é importante, levando em conta que reflete o ensinamento bíblico que diz: "Que o amor faça que sirvam uns aos outros." Gálatas 5:13. Jesus também ensinou-nos a ser servos uns dos outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja cortês e dê a preferência ao outro. Portanto, na próxima vez que der tchau para alguém, coloque em prática o significado dessa palavra "final, quem não vive para servir, não serve para viver.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

22

ANA

 

LUCAS 2:36-38

TOPO

 

1. Foi uma profetisa. V.36.

 

2. Foi uma viúva de 84 anos. V.37.

 

3. Permaneceu na casa do Senhor, no templo. V.37.

 

4. Serviu a Deus incessantemente. V.37.

 

5. Orou e jejuou muito. V.37.

 

6. Foi uma cantora da graça. V.38.

 

7. Foi uma testemunha da redenção. V.38.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1988-171 CPB - ANTOINETTE BROWN

Derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão. Joel 2:28.

Antoinette Brown, de 21 anos de idade, ficou parada no parapeito de um barco no Canal Erie, certa noite de agosto de 1846, ouvindo um idoso ministro falar de sua obra missionária ao longo do canal. - Há muita maldade ao longo do canal- dizia ele. - E poucos para pregarem a mensagem do amor de Deus. - Eu também creio nessa espécie de Deus - disse Nettie. - Desde que eu era uma menina bem pequena, já desejava falar às pessoas sobre um Deus amoroso. Eu queria ajudá-Ias, para que elas estivessem preparadas para viver ou para morrer. - Deus a abençoe - disse o idoso homem, balançando a cabeça em sinal de aprovação. Encorajada, ela prosseguiu: - Jamais falei a alguém antes, nem mesmo a minha mãe ou meu pai. Mas sabe, senhor, eu espero um dia ser uma ministra do evangelho. O missionário deu um passo para trás e franziu a testa: - Você está dizendo blasfêmia, minha filha. Você nunca leu o que Paulo escreveu: "As mulheres permaneçam em silêncio na igreja, pois não lhes é permitido falar"? - Só porque sou mulher não posso fazer a obra do Senhor? - perguntou Nettie. - Por certo, temos entendido mal este verso. Impaciente, o ministro continuou: - Você não leu na epístola de Timóteo, onde diz: "Não permito que nenhuma mulher fale nem exerça autoridade sobre o homem, mas que esteja em silêncio"? Nettie ficou em silêncio. Ela terminaria o preparo teológico e depois saberia melhor como responder a essas objeções. Mas conseguir entrar na Escola de Teologia do Colégio Oberlin não era fácil. Finalmente, foi-lhe permitido assistir às aulas, mas não se matricular. Eles se opuseram a sua formatura e a uma licença ministerial. Mas Nettie sabia que Deus a havia chamado para ser uma ministra. Ela continuou estudando e se preparando até que o caminho se abriu para ela pastorear a pequenina igreja de South Butler, Nova Iorque. Ela se tornou a primeira mulher ordenada nos Estados Unidos. Nesses instantes finais da história da Terra, Deus necessita de meninas e meninos que preguem e ensinem Sua mensagem. Ele derramará Seu Espírito sobre homens e mulheres. Você está preparado para receber Seu poder e dar Sua mensagem?

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

23

UMA ALMA PREPARADA

 

LUCAS 2:36-38

TOPO

 

Esta foi Ana. Ana significa graça.

 

1. SUA ORIGEM.

a) Era de Israel, da tribo de Aser, que significa felicidade. Gênesis

49:20; Deuteronômio 7:6.

b) Ana viveu em uma época especial. Gálatas 4:4.

c) Possuiu um revestimento especial (profetisa).

 

2. SUA POSIÇÃO DIANTE DE DEUS.

a) Serviu a Deus, através de oração e jejum.

b) Esperou pelo Redentor.

c) Serviu a Deus sem cessar, dia e noite.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1988-237 CPB - SARAH EMMA EDMUNDSON

Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia. Salmo 91:5.

Uma violenta batalha foi travada em Malvem Hill, entre o Exército Confederado e as Forças da União. Acima do estrondo dos canhões, Franklin Thompson podia ouvir o contristador gemido dos mutilados e indefesos que tinham tombado durante a guerra. A fome consumia-lhes o estômago. Seus companheiros estavam perto do colapso. Alguém devia procurar comida. - Eu irei - ofereceu-se Franklin. Durante uma trégua, ele rastejou até uma fazenda além dos limites da União. Ela estava deserta, mas os armários estavam repletos com um bom suprimento de comida. - Espere até meus companheiros afundarem seus dentes nesta carne! - disse ele, jogando um grande pedaço de carne de boi dentro de um acolchoado que lhe servia de sacola. A isso ele acrescentou farinha, chá, café, uma caçarola e um bule. Então, amarrou as quatro pontas do acolchoado, transformando-o numa grande trouxa. Nesse momento uma bomba estourou na parede da casa, forçando-o a se esconder no porão. Alguns minutos depois, a casa já estava pegando fogo. Arrastando-se pela escada acima, ele conseguiu chegar ao térreo e mover-se aos poucos pela casa em chamas. Vagarosamente e com muita dificuldade, Franklin conseguiu escapar da casa em chamas e chegar até as trincheiras com segurança. - Vejam aquilo - gritaram os homens. - Ele nos foi enviado por nosso Pai Celestial, assim como o maná veio para os filhos de Israel - declarou outro. - Estávamos certos que você não voltaria mais - observou alguém. Meus olhos não podiam acreditar ao vê-Io voltando. - Este rapaz arriscou sua vida por nós - ponderou outro soldado, maravilhado. - Ele nunca teria retomado se Deus não o tivesse protegido daquela explosão. Aquele rapaz a quem Deus salvara do terror daquela noite, não era realmente Franklin Thompson como eles criam. Na verdade, era Sarah Emma Edmundson, que se disfarçou como um rapaz, servindo como enfermeira de campo e agente secreta à Infantaria do Michigan.

 

3. SEU PRIVILÉGIO.

a) Reconheceu na criança o Redentor.

b) Louvou ao Senhor e testemunhou da sua redenção.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 

 


 


 

24

O SOL NASCENTE DAS ALTURAS

 

LUCAS 1:78; GÁLATAS 4:4,5

TOPO

 

1. A MISSÃO DIVINA: DEUS ENVIOU SEU FILHO.

 

2. O MOMENTO DA MISSÃO: NA PLENITUDE DO TEMPO.

 

3. O MODO DA MISSÃO: EM HUMILDADE, NASCIDO DE MULHER.

 

4. O MOTIVO DA MISSÃO:

a) Para nos resgatar.

b) Para que recebêssemos a adoção de filhos.

c) Para que fôssemos herdeiros de Deus.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1983-364 CPB - NATAL NA SELVA

"Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações." Salmo 34:17.

Pouco antes do meio-dia do dia 24 de dezembro de 1971, Juliana Koepck tomou um avião da Lansa, vôo 508, de Lima para Pucallpa, uma cidade na selva a cerca de 1.200 quilômetros a nordeste, atravessando-se os Andes. Ela já havia terminado seu ano escolar e ia ao encontro do pai para passarem o Natal juntos. Juliana olhou pela janela e viu as lindas montanhas cobertas de neve. Então o branco se tornou verde e eles passaram a sobrevoar a selva. Inesperadamente o ar ficou turbulento. A chuva batia contra o vidro das janelas e o avião balançava como uma ave ao vento. Houve um ofuscante relâmpago. O avião foi sacudido. Malas caíram do bagageiro. Houve um tremendo estrondo o avião se desintegrou. Juliana se viu lançada ao ar antes de perder os sentidos. Quando ela voltou a si, jazia no solo com uma pilha de pedaços de, assentos sobre ela. Ainda chovia. Juliana sabia que estava ferida, mas não podia mover-se. Na manhã seguinte, ela se sentiu melhor e rastejou até certo ponto para avaliar a situação. Havia densa folhagem ao redor. Samambaias, árvores, trepadeiras, tudo parecia formar uma impenetrável muralha em torno dela. Juliana não podia simplesmente ficar ali, pois morreria. Tinha de fazer alguma coisa. "Oh, Deus, ajuda-me!" ela orou. Juliana começou a caminhar. Logo, chegou até um pequeno regato. Ela sabia que este regatozinho acabaria por desaguar num rio e talvez a levasse à civilização. Durante dias ela seguiu os cursos de água. Um dia, bem ao entardecer, quando sentiu que não conseguia ir além, ela chegou até à beira do rio e viu um barco amarrado à barranca, e um caminho que levava a uma pequena cabana na selva, para onde ela se arrastou. No dia seguinte, os proprietários do barco acharam-na ali. Eles a levaram imediatamente à cidade, onde recebeu socorro médico. Você acha que foi mera coincidência Juliana ter encontrado aquela cabana naquele momento? Foi por acaso que os homens foram ali justamente naquele dia? Eles só iam àquele lugar uma vez em cada três semanas. Foi por sorte estar chovendo tanto que ela ficou na cabana o dia todo em vez de caminhar através da selva? O que você acha?

 

Que neste natal você também seja salvo por Ele!

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

25

SETE COISAS MARAVILHOSAS EM TITO 2:11-14

 

TOPO

 

1. A aparição maravilhosa: a graça salvadora. V. 11.

 

2. O Deus maravilhoso: o grande Deus e salvador. V.13.

 

3. A dádiva maravilhosa: Ele deu-se a si mesmo. V.14.

 

4. Uma obra maravilhosa: a fim de remir-nos. V.14.

 

5. Um povo maravilhoso: purificado e zeloso de boas obras. V.14.

 

6. Um futuro maravilhoso: podemos esperar a sua volta. V.13.

 

7. Uma vida maravilhosa: sensata, justa e piedosa. V.12.

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL1983-086 CPB - SALVO PELA ESPERANÇA

"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória dos nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." Tito 2: 13

Stein Gabrielson, 23 anos de idade, permaneceu no deck do cargueiro norueguês Norse Variant e ficou vendo a costa da Virgínia ir-se afastando. Era uma tarde de quarta-feira, 21 de março de 1973. Se tivesse sorte alcançaria Glásgua com sua carga de carvão em poucos dias. Mas o carvão jamais chegou a Glásgua. Na manhã seguinte um furacão fez soçobrar o navio, partindo-o em pedaços. “Os botes salva-vidas! " o capitão Hansen gritou, "soltem-nos e saltem para fora na água!" Enquanto o capitão dava a ordem, uma onda gigantesca se abateu contra o navio e este afundou. A sucção do navio que afundava levou Stein para as profundezas. Mas com o diminuir o efeito da sucção ele conseguiu chegar à superfície, sendo jogado de um lado para outro como um pedaço de cortiça. Miraculosamente um bote salva-vidas passou por perto e Stein subiu nele. Ventos com velocidade igual a cento e sessenta quilômetros por hora e ondas de incomensurável altura tornavam praticamente impossível a existência de sobreviventes. Stein esperava que a Guarda Costeira o encontrasse daí a poucas horas. Pela parte da manhã de sábado Stein estava exausto. Estivera sem dormir durante dois dias completos. Ele desejara dormir, mas a esperança de salvamento manteve-o acordado até a manhã seguinte, quando finalmente chegou o auxílio. Ele havia estado sem alimento, sem água, e sem dormir por umas 70 horas. Havia lutado contra os ventos, as ondas, as baixas temperaturas, e a neve que caía. Nenhuma pessoa teria sobrevivido, mas Stein conseguiu-o. Ele foi salvo pela esperança. No tempo de angústia que está para sobrevir a este mundo antes da volta de Jesus, ocorrerão experiências similares a de Stein. A sobrevivência parecerá impossível. Poderosas ondas de dúvidas assaltarão a cada um. "Estão todos os meus pecados confessados e perdoados?" você se perguntará. Nessa hora você será salvo do desencorajamento pela fé nas promessas de Deus e na esperança de Sua vinda. Uma tempestade de forças como de furacões está prestes a se abater sobre este mundo. Você está preparado? Deus dá a você hoje a oportunidade de se preparar. As promessas que você aprende agora servirão como salva-vidas naquela hora e lhe darão esperança.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 


 


 

26

A MELHOR DÁDIVA DO NATAL

 

2 CORÍNTIOS 9:15

TOPO

 

1. O Senhor Jesus é um presente de Deus. João 3:16.

 

2. Este presente vem do céu.

 

3. Um presente que faz o coração feliz.

 

4. Não envelhece, todos os demais perecem.

 

5. Está sempre conosco. Mateus28:20.

 

6. Fica cada vez mais belo.

 

7. Transforma quem o recebe.

 

8. Um presente que todos podem receber

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 2005-362 CPB - QUAL FOI O MAIOR PRESENTE DO MUNDO?

Daniel respondeu: - O senhor pode ficar com os seus presentes ou então dá-los a outra pessoa. DanieI 5:17.

O verso bíblico de hoje mostra a resposta determinada que o profeta Daniel deu ao rei Belsazar quando o monarca quis comprar os seus favores, pedindo-lhe para traduzir o significado de uma estranha inscrição que aparecera na parede do seu palácio. O rei havia tomado os utensílios sagrados do templo de Deus e estava usando-os numa festa profana. Por isso, apareceu aquela mão escrevendo o juízo divino sobre o rei. Daniel teve muita firmeza para recusar a oferta do rei. O rei prometeu ao profeta a terceira posição no seu reino, que na época era a nação mais poderosa do planeta. Poucas vezes alguém ofereceu um presente tão caro. De acordo com os historiadores, o maior presente do mundo foi dado em 1886 pelo governo francês aos Estados Unidos em homenagem pelo seu primeiro centenário como nação independente. Trata-se da famosa Estátua da Liberdade, que hoje enfeita a baía de Nova lorque. Na verdade, ela deveria ter sido dada dez anos antes, em 1876, mas questões burocráticas e técnicas atrasaram a preparação da colossal escultura de cobre com pelo menos 50 metros de altura e 225 toneladas. Dizem que este presente foi uma forma de os franceses da época provocarem a Inglaterra, que havia perdido a maior de suas colônias, os Estados Unidos da América. Embaixo da famosa "Lady" existe um pedestal de 25 metros com os seguintes dizeres: "Venham a mim as massas exaustas, pobres e confusas ansiando por respirar liberdade Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade. Eu os guio com minha tocha”. Mais acima, na mão direita, a estátua carrega uma tocha com a qual ilumina e abre o caminho dos homens. Esta imagem era a primeira coisa que os imigrantes viam quando chegavam à baía de Nova Iorque. Mas tudo não passa de um símbolo turístico. A "dama de bronze" não pode libertar ninguém. Jesus é o verdadeiro libertador da humanidade. Ele é o maior presente não apenas do mundo, mas de todo o Universo. Foi Ele quem nos deu a chance de ter a vida eterna no Seu reino.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2022 Artur Nogueira SP Brasil

 

 

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