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DIACONATO

 

1-QUE FAZ O DIACONATO SER TÃO EFICIENTE – ATOS 6.1-8

 

2-O QUE É A MISSÃO? – ATOS 9.1-16

 

3-PARA QUEM DEIXAREI O MEU REINO? – Mateus 26.20-30

 

4-MEDALHA OLÍMPICA DE OURO

 

5-NENUM ATO DE CARIDADE É PEQUENO – ATOS 10

 

6-DESCOBRINDO MEUS VERDADEIROS DONS - 1 CORÍNTIOS 12

 

7-SUBMISSÕES QUE DEUS ESPERA DE MIM

 

8-O BENFEITOR SECRETO – GÁLATAS 6.9-10

 

9-REAVALIANDO PARA PROSSEGUIR

 

10-O POÇO DE RYAN

 



 

1

O QUE FAZ O DIACONATO SER TÃO EFICIENTE?

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho

TOPO

ATOS 6.1-8

 

O verbo que define o DIACONATO é SERVIR! E não há na Bíblia um exemplo mais explícito disso do que Estevão.

Por meio de sua vida e caráter, ele nos mostra como servir a Deus de forma correta e verdadeira.

 

Estevão estava CHEIO, pleno:

 

1. DO ESPÍRITO SANTO. ATOS 6.5

 

BEZALEEL - Êxodo 31:3 - e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício.

JOÃO BATISTA - Lucas 1:15 - Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe;

BARNABÉ - Atos 11:24 - Porque era homem de bem, e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor,

ISABEL - Lucas 1:41 - E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo;

JESUS - Lucas 4:1 - E JESUS, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto;

PAULO - Atos 9:17 - E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.

PEDRO - Atos 4:8 - Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel.

ZACARIAS - Lucas 1:67 - E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo:

A IGREJA - Atos 2:4 - E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Atos 4:31 - E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.

OS DISCÍPULOS - Atos 13:52 - E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.

 

2. DE PODER. ATOS 6. 8.

Para levar a mensagem do Evangelho ao mundo todo e ao mesmo tempo edificar a Igreja, só é possível pelo poder do Espírito.

 

Pelo poder que Deus deu a ELIAS no Carmelo e nas reformas propostas por ele, Israel teve a oportunidade de começar a voltar-se para o Senhor.

Pelo poder que Deus deu a MOISÉS e ARÃO, Israel foi liberto do Egito para tornar-se uma nação de sacerdotes, a fim de adorá-Lo, serví-Lo e testemunhar ao mundo dEle.

 

3. DE SABEDORIA. ATOS 6.10.

Para levar a mensagem do Evangelho ao mundo todo e ao mesmo tempo edificar a Igreja, só é possível pela sabedoria do Espírito.

 

Pelo poder de Deus SALOMÃO recebeu tanta sabedoria que reis e governadores vinham a Jerusalém para aprenderem sobre administração e além disso aprendiam do verdadeiro Deus.

Pelo poder de Deus JOSÉ recebeu tanta sabedoria do alto que salvou o Egito de sua pior fome, tornou o país a maior nação de seu tempo, assim como também salvou sua família de morrer de fome em Canaã.

 

4. DE GRAÇA. ATOS 6. 8.

Para levar a mensagem do Evangelho ao mundo todo e ao mesmo tempo edificar a Igreja, só é possível graça do Espírito.

 

MARIA, a jovem simples e humilde de Nazaré foi dotada de tanta graça pelo Céu, que foi escolhida para dar á luz ao Deus encarnado, como para cria-Lo desde Sua sagrada meninice!

 

5. DE FÉ. ATOS 6. 5.

Para levar a mensagem do Evangelho ao mundo todo e ao mesmo tempo edificar a Igreja, só é possível pela fé que o Espírito nos dá.

 

Tomado pela fé dada pelo Espírito, JOSUÉ perseguiu seus inimigos, mas percebendo que sua tarefa ficaria a concluir por causa das horas do dia, pediu que o sol continuasse a brilhar até que ele terminasse seu trabalho para Deus, e foi atendido!

 

6. DE AMOR: OROU POR SEUS INIMIGOS. ATOS 7. 60.

Para levar a mensagem do Evangelho ao mundo todo e ao mesmo tempo edificar a Igreja, só é possível se temos o amor por nossos inimigos, amor este que só o Espírito concede.

 

ESTEVÃO estava tão cheio do Espírito que orou por seus inimigos, sim, aqueles que o apedrejavam. Sua oração foi respondida. Não muito tempo depois, um dos seus algozes, Saulo, impressionado por sua entrega, encontrou-se com Cristo, rendendo-se a Ele e tornando-se o maior pregador aos gentios de todos os tempos.

 

7. DE LUZ: SEU ROSTO PARECIA ROSTO DE ANJO. ATOS 6.15

Para levar a mensagem do Evangelho ao mundo todo e ao mesmo tempo edificar a Igreja, só é possível pela luz do Espírito.

 

Cheio do Espírito Santo, SIMEÃO e ANA brilharam no templo, carregando o bebê Deus em seu colo, e testemunhando a toda nação que o Messias havia chegado, e era Aquele menino!

 

8. DE REVELAÇÃO – ATOS 7.55.

Para levar a mensagem do Evangelho ao mundo todo e ao mesmo tempo edificar a Igreja, só é possível pela revelação do Espírito.

 

Com a Palavra de Deus na mão, podemos ir confiantemente ao mundo, como o foram os APÓSTOLOS, pregar e dar a oportunidade a todos que queiram decidirem-se por Ele! E assim virá o fim!

 

FONTE: Mil Esboços Bíblicos - Georg Brinke - EDITORA EVANGÉLICA ESPERANÇA - CURITIBA - PR

 

APELO

Você entende o que faz um Ministério, aparentemente tão simples, como o DIACONATO, ser tão relevante e eficiente. Não somos nós, mas a presença e capacitação do Espírito nos move, como moveu poderosamente Estevão! Consagremo-nos então a Ele!

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1977-102, CPB - QUANDO INCENDIARAM A FLORESTA

Tudo o que pode suportar o fogo fareis passar pelo fogo, para que fique limpo. Números 31:23.

O pessoal da vila precisava de espaço para plantar arroz. Ao redor da vila de Saravaque, em Bornéu, havia colinas impenetráveis pela densa floresta. Muita vegetação rasteira, trepadeiras emaranhadas, e pequenas árvores cresciam entre as gigantescas e poucas com seus troncos volumosos. Nenhuma estrada ia até essa região. Como se poderia desbravar e desobstruir isto?

Os fazendeiros, marcaram os limites de seus planejados arrozais. Com seus podões foram limpando as trepadeiras e as plantas rasteiras até terminarem. Embora as maiores árvores foram poupadas as pequenas foram tombadas. Galhos, troncos, arbustos foram empilhados para que secassem o mais possível entre as chuvas.

Esperaram por um dia em que o vento estivesse na direção certa. A vila inteira levantou-se antes do amanhecer. Grupos de homens atearam fogo em toda a área. Era difícil mantê-la ardendo, pois a vegetação agreste é úmida e mesmo molhada. Frequentes aguaceiros muitas vezes apagavam

o fogo. Moitas de samambaias, pequenas plantas, arbustos e galhos — todos meio queimados — começaram a desaparecer.

Esses habitantes da floresta conheceram uma força fora de si mesmos, que podia limpar o solo e preparar a área para o arroz "padi", que não necessita de irrigação. Em poucos dias, o fogo fez por eles o que era totalmente impossível fazer de outra forma. Nem se cogitaria de arar o solo.

Usando um pauzinho, abriram-se buracos na terra queimada, e dois ou três grãos de "padi" foram deitados em cada buraco.

Por acaso, sua vida é como a floresta, cheia de emaranhados de justiça própria e orgulho? Estão as trepadeiras de "fingir o que não se é" fazendo-o tropeçar? Você precisa queimar os espinheiros da dúvida ou os restolhos da crítica. Os pensamentos lascivos sufocam o bom crescimento dos pensamentos puros? Somente o poder de Deus através de Seu Espírito pode queimar totalmente estas coisas.

"Permiti que o Espírito de Deus, qual chama santa, consuma todo lixo empilhado à porta do coração". — Ellen G. White: Testemunhos Seletos, p. 192, CPB. Quando Jesus entra, Seu amor o ajudará a deixar de pecar.

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 14/04/2024 Artur Nogueira SP


 


 

2

O QUE É A MISSÃO?

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho

TOPO

 

ATOS 9.1-16

O CHAMADO DE MOISÉS, ou o CHAMADO DE PAULO, ISAÍAS...

 

MODERNIDADE – reducionismo de tudo o que existe!

Reduzimos a Missão a um pequeno aspecto dela, o IR.

Se eu subir num avião e passar alguns dias, meses ou anos no exterior, eu fiz ou cumpri a Missão.

Ou se eu sai por um dia no ano e distribui livros missionários...etc.

Tudo isto são momentos da Missão. Mas na Bíblia, a Missão é maior do que isto.

 

1 SUBMISSÃO – responde o PORQUÊ?

 

Deus é o Criador – soberano sob todas as coisas do Universo.

Eu sou Sua criatura – filho, pequeno, necessitado, e no caso, pecador!

Preciso conhecê-Lo para me conhecer.

Preciso entendê-Lo para então me SUBMETER completamente a Ele.

 

TOMÉ – “Senhor Deus, e Deus meu!”

 

2 OBEDIÊNCIA, TOTAL – responde o quê fazer?

 

NOÉ – fez tudo conforme a Palavra do Senhor.

MOISÉS – fez (o santuário) conforme o Senhor lhe revelara no monte.

MARIA – cumpra-se em mim a Tua vontade.

 

3 CONVERSÃO COMPLETA DA VIDA – revela o quanto?

 

Tem gente que vai pra Missão e volta um cristão pior do que era!

 

SAUL – pior depois de ser ungido rei. Chegou à loucura. Terminou consultando o inimigo, e isso não tem perdão!

JEROBOÃO – antes um servo fiel e produtivo. Bem pior depois que se tornou rei de Israel. Ao ponto de construir 2 altares pagãos no Reino do Norte, corromper o sacerdócio, criar a cultura de congregacionalismo cristão.

 

4 A GLÓRIA DE DEUS – aponta o ALVO.

 

Tem gente que vai pra Missão, para usar a Igreja a seu benefício.

 

LÓ – usou a missão para tornar-se cada vez mais rico.

SANSÃO – usou a missão para curtir com suas mulheres pecadoras.

JUDAS – usou a missão para atingir seus objetivos egoístas.

 

DANIEL – guarde teus presentes para ti.

ELISEU – não aceitou os ricos presentes de Naamã.

 

5 DEPENDÊNCIA COMPLETA – determina o MÉTODO!

 

ISRAEL no deserto – depender de Deus, todo dia. Como comeremos? Cada manhã Deus enviava uma porção adequada a cada família, nem mais nem menos. Se guardassem, apodrecia. Como aguentaremos o sol escaldante do deserto? Havia a nuvem que os cobria. Como suportaremos o frio noturno do deserto? A nuvem os aquecia.

 

6 AMOR AO PRÓXIMO, AMIGOS E INIMIGOS – determina o resultado.

 

A Missão nunca é estéril. Sempre será fecunda, em levar outros aos pés do Senhor.

A MENINA CATIVA – levou a cura e a salvação à Naamã, seu captor.

ESTEVÃO – no momento de sua morte pediu que Deus perdoasse seus assassinos. Isto impressionou Saulo, que mais tarde converteu-se, tornando-se o maior Apóstolo de todos os tempos.

 

7 AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS – o supremo objetivo!

 

ABRAÃO – já amava a Deus em Ur. Por isto saiu obedecendo Sua ordem e foi a Canaã. Mas no monte Moriá ele mostrou ao mundo como a Missão havia aprofundado seu amor para com este deus maravilhoso, oferecendo a Ele seu precioso filho!

JÓ – já amava a Deus quando próspero. Mas em meio á decadência financeira, miséria de vida, perda dos filhos e debilidade da saúde, ele expressa seu mais profundo amor ao Deus que ele tanto servia: “Ainda que Ele me mate, nele confiarei!”

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1983-060. CPB - EU SEREI ESSE HOMEM

"Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes?" Atos 19:2

Charles sentou-se em seu lugar na aula de química enquanto o professor Jewett fazia uma preleção sobre o alumínio.

- Este metal é mais precioso do que o ouro - o professor disse. Napoleão II, imperador da França, possuía uma coleção de talheres de alumínio que ele usava para honrar os seus hóspedes mais importantes. Todavia, o alumínio poderia ser um metal dos mais úteis se alguém encontrasse um modo fácil e barato de produzí-Io. Ele é leve e facilmente moldável. É forte, resistente à ferrugem, e não mancha. É bom condutor de eletricidade e de aparência artística. O homem que descobrir um modo barato de industrializá-Io, trará grande benefício ao mundo.

- Eu serei esse homem! - Charles murmurou.

Imediatamente ele instalou um pequeno laboratório no depósito de lenha do pai. Assistido por sua irmã, Julie, ele deu início aos experimentos mais diversos, e nada funcionou. Então um dia ele resolveu tentar a eletrólise. Descobriria um líquido que dissolvesse o minério de alumínio, e então passaria uma corrente elétrica através da solução.

No dia 23 de fevereiro de 1886, Charles derreteu certa mistura de alumínio. Ligou alguns fios ao cadinho e virou a chave. Após deixar que a corrente fluísse através da mistura vermelha e quente por várias horas, ele desligou a corrente e deixou que esfriasse. Rompendo a massa agora sólida, ele verificou finos fragmentos de alumínio.

A eletrólise é ainda o método utilizado para extrair alumínio. Como resultado da descoberta de Charles Martin Hall, o alumínio é agora um dos metais mais úteis do mundo. E usado em milhares de itens, desde goma para colar papéis até a construção de aviões.

Você quer ser realmente útil neste mundo? Deixe então que a rica corrente do Espírito Santo flua através de sua vida. Assim como a eletricidade purifica o alumínio, o Espírito Santo purificará a sua vida. Mediante o Seu poder o pecado será separado de sua existência. Somente então você poderá ser usado por Deus e será útil ao mundo.

Ouça isto: "Não há limites à utilidade de uma pessoa que, pondo de parte o próprio eu, oferece margem à operação do Espírito Santo na alma, e vive uma vida de inteira consagração a Deus." - O Desejado de Todas as Nações, págs. 180 e 181. Não quer você ser essa pessoa?

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho  22/04/2024 Artur Nogueira SP


 


 

3

PARA QUEM DEIXAREI O MEU REINO?

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho

TOPO

MATEUS 26.20-30

Jesus estava indo embora.

Precisava deixar Seu Reino para seus súditos.

Como escolher aqueles que iriam liderá-lo?

Então Ele dá a Ceia – para explicar os princípios de LIDERANÇA desse Reino.

 

1-LÍDER É O QUE MAIS SERVE

MOISÉS – o maior líder que Israel teve, mas foi o que mais serviu, o que mais deixou, e que mais perdeu, por causa da Igreja!

 

2-SERVIR A TODOS: OS AMIGOS E OS INIMIGOS

ELISEU E O EXÉRCITO INIMIGO – os sírios invadiram Israel. O Senhor os feriu de cegueira. Então o rei de Israel perguntou a Eliseu: Devo feri-los. Eliseu respondeu: Não. Mas sirva a eles um grande banquete, para que comam e vão para casa em paz! – 2 Reis 6.

 

DAR A VIDA, SE PRECISO FOR

Jesus deu Sua preciosa vida pela Igreja.

Assim também fizeram: João Batista, os Apóstolos, os profetas do Velho testamento.

 

3-COMO MORRERAM OS DISCÍPULOS?

TIAGO, filho de Zebedeu, sendo o primeiro a morrer por sua fé, no ano 44 d. C. foi decapitado por ordem do rei Herodes Agripa I.

PEDRO morreu crucificado no ano 67 d. C.

ANDRÉ, irmão de Pedro, foi crucificado em Ática, Ásia Menor.

TIAGO, filho de Alfeu, foi lançado do pináculo do templo de Jerusalém, e a seguir apedrejado até à morte.

MATEUS, foi pregar na Etiópia, onde foi morto à espada.

BARTOLOMEU pregou na Arábia e na Índia. Alguns afirmam que foi amarrado num saco e lançado ao mar, outros asseguram que foi esfolado vivo.

SIMÃO, o Zelote, morreu na Pérsia, sendo martirizado pelo imperador Trajano.

FILIPE morreu na Ásia Menor, enforcado num pilar do templo, em Hierápolis.

TOMÉ, viajou muitíssimo pregando, chegando à Índia, onde morreu atravessado por uma lança, na cidade de Coromandel.

JUDAS TADEU, irmão de Tiago, morreu cravado de flechas.

JOÃO, o amado, foi jogado num tacho de óleo fervendo, mas nada lhe aconteceu. Foi enviado para a ilha de Patmos por ordem do imperador Domiciano, para trabalhar nas minas. Um ano e meio depois voltou a Éfeso, onde morreu de morte natural.

MARCOS foi arrastado pelas ruas de Alexandria, no Egito, até morrer.

LUCAS foi enforcado em uma oliveira, quando se encontrava na Grécia.

MATIAS foi apedrejado e depois decapitado.

BARNABÉ também foi apedrejado. Assim como ESTEVÃO.

PAULO foi decapitado em Roma por ordem de Nero.

FONTE: Curiosidades e Testes Bíblicos. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí-SP.

 

4-TUDO POR AMOR, A ELE

 

PARA QUEM DEIXAREI MEU REINO? Donald E. Wildmon. HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO 2-094.

Conta-se que um rei muito poderoso estava ficando velho. Ele concluiu que era chegada a hora de escolher, entre seus quatro filhos, um herdeiro do trono. Então, chamou-os, um de cada vez, para discutir a sucessão de seu reinado. Quando o primeiro filho entrou na sala do trono e se sentou, o rei dirigiu-se a ele:

- Meu filho, estou muito velho e não vou viver por muito tempo. Quero entregar meu reino ao filho que estiver mais capacitado a recebê-Io. Responda-me: Se eu o nomeasse meu sucessor, o que você daria para o reino? Aquele filho era muito rico. Assim que foi feita a pergunta, ele respondeu:

- Sou um homem muito abastado. Se o senhor me nomear seu sucessor, darei toda a minha riqueza; e este será o reino mais rico do mundo.

- Obrigado, filho - disse o rei, dispensando o rapaz.

Quando o segundo filho entrou, o rei se dirigiu a ele:

- Meu filho, estou muito velho e não vou viver por muito tempo. Quero entregar meu reino ao filho que estiver mais capacitado a recebê-Io. Responda-me: Se eu o nomeasse meu sucessor, o que você daria para o reino? Aquele filho era muito inteligente. Assim que a pergunta foi feita, ele respondeu:

- Sou um homem de grande inteligência. Se o senhor me nomear seu sucessor, darei toda a minha inteligência; e este será o reino mais inteligente do mundo.

- Obrigado, filho - disse o rei, dispensando o rapaz.

Quando o terceiro filho entrou, o rei se dirigiu a ele:

- Meu filho, estou muito velho e não vou viver por muito tempo. Quero entregar meu reino ao filho que estiver mais capacitado a recebê-Io. Responda-me: Se eu o nomeasse meu sucessor, o que você daria para o reino? Aquele filho era muito forte. E, assim que a pergunta foi feita, ele respondeu:

- Sou um homem de grande força. Se o senhor me nomear seu sucessor, darei toda a minha força; e este será o reino mais forte do mundo.

- Obrigado, filho - disse o rei, dispensando o rapaz.

O quarto filho entrou e foi cumprimentado pelo rei, da mesma maneira que os outros três.

- Meu filho, estou muito velho e não vou viver por muito tempo. Quero entregar meu reino ao filho que estiver mais capacitado a recebê-Io. Responda-me: Se eu o nomeasse meu sucessor, o que você daria para o reino? Aquele filho não era rico, nem inteligente, nem forte. Então, ele respondeu:

- Meu pai, o senhor sabe que meus irmãos são muito mais ricos, mais inteligentes e mais fortes do que eu. Enquanto eles passaram anos cultivando esses atributos, eu tenho vivido no meio do povo deste reino. Fui solidário com as pessoas, na doença e na tristeza. E aprendi a amá-Ias. Receio que a única coisa que eu tenha para dar ao seu reino seja o meu amor pelo povo. Sei que meus irmãos têm muito mais a oferecer. Portanto, não ficarei desapontado se não for nomeado seu sucessor. Simplesmente continuarei a fazer o que sempre tenho feito.

Quando o rei morreu, o povo aguardou com ansiedade a notícia de quem seria o novo rei. E uma grande alegria, como nunca foi vista, tomou conta do reino quando o povo soube que o quarto filho do rei havia sido nomeado como seu sucessor.

 

Fonte: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

 Pr. Marcelo Augusto de Carvalho Artur Nogueira SP 17/05/2024

 


 


 

4

MEDALHA OLÍMPICA DE OURO

TOPO

 

SEGUIR A JESUS É O MELHOR "SEGURO".

 

1. Este seguro garante a vida eterna. João 3:16.

2. Guarda diante do fogo eterno. Mateus 25:34-41.

3. Garante suprimento para nossas necessidades. Filipenses 4:19.

4. Protege diante da falta de serviço. Marcos 16:15.

5. Concede um grande prêmio. Lucas 19:17.

6. Todos podem obter este seguro. João 3:16.

7. O prêmio é gratuito. Romanos 6:23; Isaías 55:1.

8. Faça este seguro hoje mesmo! Salmo 95:8; Hebreus 3:8,15.

 

HPC-2-100-MEDALHA_OLIMPICA_DE_OURO.pdf

Sábado, 5 de julho de 1924, foi o dia em que teve início a oitava Olimpíada dos tempos modernos. Depois que a Grécia sediou a primeira versão dos jogos, em 1896, Paris foi a próxima cidade onde eles aconteceram, em homenagem ao barão francês responsável pelo seu restabelecimento. Na primeira Olimpíada participaram 13 países. Desta vez, havia 45, e o estádio estava lotado com 60 mil espectadores. Em meio aos acenos e gritos de aplauso, ouviu-se o som agudo das gaitas de fole, e os Highlanders (montanheses) da Rainha da Escócia entraram no estádio. Eles chamaram a atenção com seus saiotes xadrez balançando e seus chapéus de pele de urso. Por um momento, o público pareceu hipnotizado pela cena e pelo som; mas, quando a equipe da Grã-Bretanha entrou marchando atrás da banda, os gritos de aplauso foram mais altos ainda... Naquela época, ainda não tinha sido introduzida a cerimônia da tocha olímpica. mas milhares de pombos foram soltos para voar pelo país inteiro, com a finalidade de anunciar o evento. Depois dessa parte, foi proclamado o juramento olímpico e, em seguida, os 4 mil competidores lotaram o gramado. Mais gritos de aplauso. Estava aberta a oitava Olimpíada. Enquanto tudo isso se passava, Eric Liddell sofria grande pressão para correr os 100 metros. Na verdade, o sofrimento não cessara desde alguns meses antes, quando ele disse que não correria em um domingo. Mas, agora que ele estava em Paris, a crítica passou a ser mais contundente.

Eric foi ao encontro de Harold Abrahams, a última esperança dos britânicos de ganharem uma medalha na corrida dos 100 metros, e desejou-lhe sucesso. Harold era judeu, e seu dia de descanso religioso era o sábado. Eric respeitava isso e compreendia que era certo Harold correr no domingo, embora fosse errado para ele próprio. No domingo, 6 de julho, o jovem Abrahams, aluno da Universidade de Cambridge, posicionou-se para a corrida eliminatória dos 100 metros. Naquela mesma hora, Eric Liddell estava falando para uma congregação, na Scots Kirk (uma igreja), do outro lado de Paris. Harold foi classificado nas duas eliminatórias. No dia seguinte, ele estava pronto para a semifinal. Eric encontrava-se entre os espectadores para aplaudi-lo na vitória. Chegou à corrida final. e Harold saiu-se vitorioso. Alcançou a linha de chegada em 10,6 segundos. O estádio irrompeu em aplausos. Nenhum europeu havia conquistado uma medalha de ouro naquele evento, e o próximo vencedor só apareceria 66 anos depois. Em seu íntimo, Eric deve ter sentido uma ponta de arrependimento - mas a inveja não fazia parte de sua personalidade. Ele estava feliz pelo sucesso de Harold. Agora, ele se sentia livre da crítica e em condições de concentrar-se em suas duas corridas. As eliminatórias para a corrida dos 200 metros foram marcadas para a terça-feira. Eric e Harold foram classificados para a final no dia seguinte.

Quarta-feira foi outro dia de intenso calor. Eric estava posicionado ao lado de Harold e quatro americanos. Os dois britânicos tiveram uma boa largada, mas, primeiro um, depois o outro, ficaram para trás. Dois americanos alcançaram a linha de chegada, recebendo um a medalha de ouro, e o outro, a medalha de prata. Eric ficou em terceiro lugar, e Harold chegou no sexto e último lugar. Isto poderia parecer desastroso, mas foi um verdadeiro sucesso para Eric. A Escócia nunca havia conquistado uma medalha de bronze numa corrida de 200 metros. E toda a Grã-Bretanha nunca conquistara mais que um terceiro lugar e uma medalha de bronze. Chegou à quinta-feira, dia das eliminatórias dos 400 metros. Eric saiu-se bem. Não chegou a brilhar, embora seu tempo tivesse melhorado em cada eliminatória. No dia seguinte, ele melhorou mais ainda na semifinal. Mesmo assim, apenas conseguiu a classificação. No dia anterior, numa das eliminatórias, Imbach, da Suíça, bateu o recorde mundial ao vencer a corrida em 48 segundos. Havia seis finalistas: dois americanos, um canadense, e os dois britânicos: Guy Butler e Eric Liddell... Como sempre, Eric apertou a mão dos competidores desejando-lhes boa sorte. Este era um ritual que os dirigentes estavam começando a impor, embora o povo ainda achasse estranho ver um atleta desejando boa sorte a seu rival - mas eles não conheciam o homem que havia dentro de Eric...

Nos últimos instantes antes da largada, enquanto os atletas estavam se aquecendo, um som agudo tomou conta do estádio, sem nenhum aviso. Os tambores e as gaitas escocesas dos Highlanders da Rainha começaram a tocar "Os Campeões Estão Chegando". O organizador da equipe britânica, Sir Philip Christison, havia notado certo desânimo entre os patrocinadores britânicos e imaginou que um pouco de música poderia incentivá-Ios. Talvez animasse Eric Liddell também. Afinal, ele era escocês e o som das gaitas de fole certamente faria seu sangue correr mais rápido nas veias - no exato momento em que ele mais necessitava.

...Finalmente, a música cessou. O tenso silêncio só foi quebrado pelo estampido do tiro de partida, e Eric assumiu a dianteira. Ninguém podia acreditar no que estava vendo. Imediatamente ele ganhou três metros de distância, correndo naquele estilo feio que lhe era peculiar. Ele parecia um nadador debilitado, tentando permanecer na superfície e esforçando-se para receber um pouco de ar; lutando com braços e pernas. Todos sabiam que ele não conseguiria manter aquele ritmo. Um atleta especializado em 100 metros não podia fazer o que ele estava fazendo. Mesmo assim, ele prosseguiu. Guy Butler também estava dando tudo de si. Por alguns instantes, o público pareceu hipnotizado.

De repente, o inesperado aconteceu. Fitch, um dos americanos, passou à frente de Butler e começou a aproximar-se cada vez mais de Eric, que ainda mantinha a liderança. Porém, novamente o inesperado: Eric começou a correr mais rápido ainda.

Ele foi se aproximando cada vez mais da linha de chegada sem vê-la. Sua cabeça estava jogada para trás, com os olhos fitando o céu. Uma profusão de bandeiras britânicas foi erguida entre os espectadores, que as agitavam incentivando-o à vitória. De repente, depois de um tempo que pareceu levar séculos, a corrida dos 400 metros terminou. Eric Liddell alcançou a linha de chegada com uma vantagem de cinco metros sobre Fitch, seguido de Guy Butler, que, apesar de machucado, chegou em terceiro lugar e ganhou a medalha de bronze. Os gritos da multidão podiam ser ouvidos por toda a Paris. De repente, uma voz ecoou no alto-falante, para anunciar que Eric havia batido um novo recorde mundial de 47,6 segundos. Desta vez, os aplausos foram tão ensurdecedores que pareciam atravessar o Canal da Mancha... Sir Philip Christison tinha certeza de que o comovente som das gaitas de fole e dos tambores, naquele dia, haviam incentivado o jovem escocês de 22 anos. Eric, porém, sabia que o motivo era outro. Seu sucesso foi conseguido graças a algumas palavras simples escritas em um pedaço de papel.

- Nos dias que antecederam as corridas, um massagista foi nomeado oficialmente para cuidar dos atletas britânicos. Ele conhecia Eric muito bem e gostava imensamente dele.

Na tentativa de demonstrar quanto admirava o atleta, o massagista aproximou-se de Eric no momento em que ele saía do hotel, rumo ao Estádio Colombes, e lhe entregou uma folha de papel dobrada. Posteriormente, em um dos poucos momentos tranquilos daquele dia, Eric desdobrou a folha de papel, onde se lia: "No antigo livro se lê: Aquele que me honrar, eu o honrarei'. Meus melhores votos de sucesso constante." Para os Jogos Olímpicos de 1924, foi criado um lema especial, que dizia: "Citius! Althius, Fortius", cujo significado é "Mais Rápido, Mais Alto, Mais Forte". E não havia outro atleta mais merecedor desse lema do que Eric Liddell.

 

Fonte: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

 Pr. Marcelo Augusto de Carvalho Artur Nogueira SP 18/05/2024


 


 

5

NENHUM ATO DE CARIDADE É PEQUENO

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho

TOPO

ATOS 10 - O CENTURIÃO CORNÉLIO

 

Era um centurião romano da antiga nobreza, um homem em

elevada posição. Um prosélito, bondoso em todo seu ser.

 

1. BUSCOU A DEUS COM SINCERIDADE E FOI:

 

a) Diligente nas suas orações. V.2.

b) Conhecido pelas suas muitas esmolas.

c) Piedoso, temente a Deus e tinha uma boa fama.

d) Respeitado por seus subordinados. V.7.

 

2. CORNÉLIO FOI ATENDIDO NAS SUAS ORAÇÕES.

 

a) Deus ouviu suas orações e viu suas obras de caridade. V.4.

b) A resposta da sua oração foi confirmada por um anjo.

 

3. SEU DIA DE SALVAÇÃO.

 

a) Cornélio foi salvo, quando lhe pregaram a Cristo.

b) Ouviu com atenção e creu na mensagem.

c) Muitos com ele receberam o Espírito Santo. V.44.

d) Foram batizados em nome de Jesus. V.48.

 

Fonte: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

HAC1-153-NENHUM_ATO_DE_CARIDADE_E_PEQUENO.pdf

O dia era quinta-feira de Ação de Graças, nosso "dia designado" de trabalho, uma tradição semanal que eu e minhas duas filhas pequenas começamos há alguns anos. Quinta-feira é nosso dia de sair no mundo e fazer uma contribuição positiva. Nesta quinta-feira em especial não tínhamos ideia do que iríamos fazer, mas sabíamos que surgiria alguma coisa.

Dirigindo por uma estrada movimentada de Houston, rezando por um sinal na busca para realizarmos nosso ato de caridade semanal, o meio-dia adequadamente provocou pontadas de fome em minhas duas filhinhas. Elas não perderam tempo em me dizer, cantando "McDonald's, McDonald's, McDonald's" enquanto eu dirigia. Cedi e comecei a procurar seriamente pelo McDonald's mais próximo. De repente percebi que quase todos os cruzamentos pelos quais havíamos passado estavam ocupados por um pedinte. E então me dei conta! Se as duas pequenas estavam com fome, então todos aqueles pedintes também deviam estar. Perfeito! Nosso ato de caridade havia surgido. Iríamos comprar comida para os pedintes.

Após encontrar um McDonald's e pedir dois lanches para minhas filhas, pedi mais quinze almoços extras e partimos para entregá-Ios. Foi animador. Parávamos perto de um pedinte, fazíamos uma contribuição e dizíamos a ele ou a ela que esperávamos que as coisas melhorassem. Então dizíamos:

- Por falar nisso, aqui está o almoço.

E então partíamos zunindo para o próximo cruzamento.

Foi a melhor maneira de dar. Não havia tempo suficiente para nos apresentarmos ou explicarmos o que estávamos fazendo, nem havia tempo para que eles pudessem dizer nada para nós. O ato de caridade foi anônimo e fortaleceu cada um de nós. Adoramos o que vimos pelo retrovisor: uma pessoa surpresa e encantada, segurando a sacola com o almoço e olhando para nós enquanto nos afastávamos. Foi maravilhoso! Chegamos ao fim do nosso "itinerário" e havia uma mulher pequena pedindo um trocado. Entregamos nossa última sacola com o almoço e imediatamente fizemos o contorno para irmos para casa. Infelizmente o sinal fechou e paramos no mesmo cruzamento onde estava a mulher. Fiquei envergonhada e não sabia como me comportar. Não queria que se sentisse obrigada a dizer ou fazer nada. Ela se aproximou do carro. Então baixei o vidro quando começou a falar. - Ninguém jamais fez nada parecido com isso para mim disse, espantada. Respondi: - Bem, fico feliz que tenhamos sido as primeiras. Sentindo-me constrangida e querendo mudar de assunto, perguntei:

- Então, quando você acha que vai comer seu almoço? Ela apenas olhou para mim com seus grandes e cansados olhos marrons e disse:

- Oh, querida, não vou comer este almoço. Fiquei confusa, mas, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ela continuou:

- Você sabe, também tenho uma filhinha em casa e ela adora McDonald's, mas nunca posso comprar nada para ela porque não tenho dinheiro. Mas sabe o que mais? Esta noite ela vai comer no McDonald's! Não sei se as crianças perceberam as lágrimas nos meus olhos. Tantas vezes eu questionara se nossos atos de caridade eram pequenos ou insignificantes demais para realmente fazer alguma diferença. Ainda assim, naquele momento, reconheci a verdade nas palavras de Madre Teresa:

- Não podemos fazer grandes coisas, apenas coisas pequenas com multo amor. Se eu puder impedir que um coração se parta,

 

"Não terei vivido em vão;

Se eu puder aliviar o sofrimento de uma vida,

Ou diminuir a dor,

Ou ajudar um frágil rouxinol

A voltar novamente para seu ninho,

Não terei vivido em vão.

EMILY DICKINSON

 

APELO – valorize o privilégio que você tem: servir a Deus, usando seus talentos para cuidar de outros. Faça tudo por amor a Ele. E nunca perca a visão de que TUDO o que você faz, por menor que seja, é pequeno ou insignificante para Ele!

 

HPC1-092-O_ZELADOR_DA_FONTE.pdf

O "Zelador da Fonte" era um pacato habitante da floresta que vivia em um povoado da Áustria nas encostas dos Alpes. O idoso cavalheiro fora contratado havia muitos anos pelo então recém-constituído conselho municipal para retirar entulhos das piscinas formadas pela água que descia pelas encostas da montanha e abastecia a encantadora fonte da cidade. Com fiel e silenciosa regularidade, ele inspecionava as colinas, retirava folhas e galhos secos e limpava o limo que poderia obstruir ou contaminar o fluxo daquela corrente de água fresca. Aos poucos, o povoado começou a atrair a atenção dos turistas. Cisnes graciosos nadavam pela água cristalina. Rodasd'água de várias empresas localizadas na região giravam dia e noite. As plantações eram naturalmente irrigadas, e a paisagem vista dos restaurantes tinha uma beleza indescritível.

Os anos foram passando. Certa noite, o conselho da cidade reuniu-se para o encontro semestral. Enquanto seus membros examinavam o orçamento, os olhos de um deles fixaram-se no salário pago ao humilde zelador da fonte. O responsável pelas finanças perguntou:

- Quem é esse velho? Por que está sendo pago todos esses anos? Ninguém o vê. Pelo que sabemos, esse estranho guarda da reserva florestal não tem nenhuma utilidade para nós. Ele não é mais necessário!

Por unanimidade, resolveram dispensar os serviços do homem idoso.

Nada mudou durante algumas semanas. No início do outono, as árvores começaram a perder as folhas. Pequenos galhos desprendiam-se e caíam nas piscinas formadas pelas nascentes, obstruindo o fluxo da água borbulhante. Certa tarde, alguém notou uma leve coloração marrom-amarelada na fonte. Dois dias depois, a água estava mais escura. Após uma semana, uma película de lodo cobria toda a superfície ao longo das margens, provocando mau cheiro. As rodas-d'água movimentavam-se com mais lentidão, e algumas chegaram a parar. Os cisnes abandonaram o local, e os turistas também. Houve um surto de enfermidades no povoado.

Constrangido, o conselho convocou rapidamente uma reunião extraordinária de emergência. Depois de reconhecer o erro grosseiro que haviam cometido, contrataram novamente o zelador da fonte... e, algumas semanas depois, as águas do autêntico rio da vida começaram a clarear. As rodas-d'água voltaram a funcionar e, mais uma vez, a vida nos Alpes retomou o seu curso.

Os cristãos representam para o nosso mundo o mesmo que o zelador da fonte para o povoado. Um leve sabor do sal misturado com raios de luz brilhantes e cheios de esperança podem parecer insignificantes e desnecessários..., mas Deus vem em socorro de qualquer sociedade que tente existir sem esses dois elementos! Veja, o povoado é uma representação perfeita do sistema mundial sem o sal e sem a luz.

 

 

 Pr. Marcelo Augusto de Carvalho Artur Nogueira SP 19/05/2024


 

6

DESCOBRINDO MEUS VERDADEIROS DONS

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho

TOPO

 

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO. 1 CORÍNTIOS. 12.

 

O Senhor Jesus é a dádiva de Deus ao mundo. João 3:16.

Ele oferece tudo o que a humanidade pecaminosa necessita para poder comparecer diante de Deus. O Espírito Santo é a dádiva do Pai e do Filho a todo crente. Ele oferece todas as condições para uma vida frutífera e um testemunho poderoso. 2 Pedro 1:3-7.

 

1. ESTES DONS SÃO DIVERSOS. AQUI SE MENCIONAM NOVE. PARECE QUE, NA IGREJA DE CORINTO, TODOS ESTAVAM PRESENTES. VV.8-10.

- Deus deu inúmeros dons a vários de seus servos: a Salomão sabedoria; a Ester beleza; a José capacidade para aconselhar e governar; aos profetas o dom de profecia; aos apóstolos o dom de pregar e curar.

- A riqueza da Igreja está nos dons dados pelo Espírito.

 

2. OS DONS DO ESPÍRITO DEVEM SER PROCURADOS COM ZELO. V.31; 1

CORÍNTIOS 14:1,39.

- Jamais por motivo torpe como Simão, o Mago, que procurou a Pedro para comprar com dinheiro os dons do Espírito! -  Atos 8.9-24

 

3. FORAM DADOS POR DEUS PARA A EDIFICAÇÃO DA IGREJA. V.11.

- Nunca para prazer, diversão ou lucro pessoal de seu receptor.

- Sansão usou o dom que o Espírito lhe deu, a força física, para lutar contra seus inimigos pessoais e conquistar mulheres. Com isto nunca liderou um exército para vencer os inimigos do povo de Deus e libertá-los. Nunca foi líder, de fato.

 

4. COMO MEMBROS DO CORPO DEVEMOS SER VIVIFICADOS PELO ESPÍRITO E EDIFICADOS COMO PEDRAS VIVAS. 1 PEDRO 2:5.

- O maior benefício pessoal ao receber um dom do Espírito é que a NOSSA vida será transformada por ele, nos tornando mais submissos e obedientes a Deus, e mais auxiliadores dos próximos, e muito mais cumpridores da Missão de salvar do pecado e guiar no serviço!

 

HACM-096-A_VISAO_REAL.pdf  MARSHA ARONS

Minha amiga Michelle é cega, mas você não notaria se não prestasse muita atenção. Ela usa tão bem os outros sentidos, inclusive o "sexto sentido" - a intuição -, que dificilmente deixa a impressão de que não percebeu alguma coisa.

Michelle cuida dos filhos tão bem quanto qualquer uma de nós, só que não esquenta a cabeça com detalhes. Seus filhos, Sarah, de seis anos, e Aaron, de nove, se beneficiam disso.

Michelle comentou comigo que, como não consegue escolher as roupas das crianças, e o marido não se sente com capacidade para isso, Sarah e Aaron acabam resolvendo eles mesmos o que vestir. Para Michelle o que importa é que as roupas estejam limpas e de acordo com a temperatura. E ela acredita que as crianças já têm idade para dizer se sentem calor ou frio.

Um outro assunto sobre o qual Michelle raramente discute com os filhos é quanto à limpeza da casa. Ela sabe que está na hora de dar um bom jeito na casa quando tropeça em objetos ou brinquedos largados pelo chão. Na casa de Michelle, as crianças aprenderam a colocar as coisas nos devidos lugares, porque deixar tudo espalhado, mais do que aborrecer sua mãe, significa perigo para ela. Na verdade, Michelle se loco move tão bem pela casa que, com frequência, as pessoas que a visitam nem percebem que ela é cega.

Percebi isso na primeira vez que minha filha Kayla, de seis anos, foi brincar com Sarah. Kayla chegou em casa excitada com seu dia. Contou-me que assaram biscoitos, jogaram e fizeram trabalhos de arte. Mas estava especialmente entusiasmada com as pinturas feitas com os dedos.

Sorrindo, feliz, Kayla disse: "Mamãe, sabe da maior? Hoje aprendi a misturar as cores! Azul com vermelho dá roxo e amarelo com azul dá verde! Não é legal? E Michelle pintou conosco. Ela disse que gosta de sentir a tinta escorrendo entre os dedos." A alegria de minha filha chamou minha atenção e eu me dei conta de que jamais pintara com Kayla, porque a bagunça provocada pelas tintas me incomodava especialmente. Ela acabou aprendendo sobre cores com minha amiga cega. A ironia me fez parar e olhar para minha filha e para mim mesma com outros olhos.

"Michelle me pediu para descrever o que eu tinha feito e disse que meu trabalho passava alegria, orgulho e talento!" Kayla disse que nunca sentira como era bom pintar com os dedos até que Michelle lhe mostrou como pintar sem olhar para o papel.

Foi quando entendi que Kayla não sabia que Michelle era cega. Jamais faláramos sobre o assunto.

Quando contei para ela, ficou quieta por um momento.

Primeiro, não quis acreditar. "Mas, mamãe, Michelle compreendeu exatamente o que estava na minha pintura!", Kayla insistiu. E eu sabia que era verdade porque Michelle ouvira com a maior atenção a descrição que Kayla fizera de seu trabalho.

Também ouvira Kayla falar com orgulho da pintura, de como achara fantástico descobrir como as cores se misturam e o prazer que sentira com a textura das tintas.

Ficamos em silêncio até Kayla dizer, devagar: "Sabe, mamãe, Michelle realmente viu minha pintura. Ela usou meus olhos para ver”.

Eu nunca ouvi ninguém se referir a Michelle como cega. Ela não é cega. Ela tem uma espécie de "visão" que todas as mães deveriam usar.

 

5. São em benefício de todos. Toda igreja deve aproveitá-los. V.7.

 

HPC1-219-A_ORQUESTRA.pdf Judy Ursehel Straalsund

Havia uma cidade com uma orquestra. A Orquestra tinha todos os tipos de instrumentos que você pode imaginar. De banjos a gaitas de fole, de flautins a pianos, de castanholas a cornetins. Era uma honra e um privilégio fazer parte da Orquestra, apesar de não haver nenhuma exigência para ingressar nela. O Maestro havia convidado qualquer pessoa para participar, com uma condição: o contrato era para o resto da vida. Alguns músicos recusaram-se a fazer parte por temer que um contrato dessa natureza pudesse sufocar sua criatividade artística. Outros se preocuparam imaginando o que aconteceria se não gostassem da música que o Maestro escolhesse para eles tocarem. O Maestro entregou a todos os seus músicos a partitura de uma peça que Ele havia composto chamada Grand Finale e pediu-lhes que a praticassem para tocá-Ia no Dia do Concerto. Cada setor da Orquestra assumiu seu papel com seriedade e estudou sua parte com esmero. Mas os músicos notaram que alguns setores da Orquestra estavam ensaiando a peça de maneira diferente.

- Vejam aqueles violinos - queixou-se o setor dos pistons. - Não existe harmonia nem motivo para eles tocarem daquela maneira.

Cada vez eles tocam diferente. Por que eles não fazem como nós, praticando as escalas e os estudos? Eles nem conhecem os princípios musicais básicos!

- Vou dizer uma coisa - resmungou um dos violinistas ao observar o ensaio dos pistons. - É difícil de acreditar que eles sempre fazem a mesma coisa. Deve ser cansativo demais! Por que eles não fazem como nós, permitindo que a alegria da música os conduza?

- Vocês acreditam nisso? - disse um dos percussionistas, com um suspiro. - Os fagotistas ficam o tempo todo naquela sala de estudos abafada e, depois, voltam para casa. Eles não têm experiência em tocar para outras pessoas. Ficaram parados no tempo.

- Chegamos até a duvidar de que eles assinaram o contrato disseram os fagotistas. - Aqueles percussionistas são muito ocupados. Saem todas as noites e frequentam os piores lugares possíveis. Devem ter pouco tempo para praticar. Certo dia, os músicos tiveram a oportunidade de se reunir. A conversa, é claro, girou em torno da maneira como cada um interpretava a partitura.

- É uma marcha de vitória - disse o trompetista, com convicção.

- Deve ser tocada com ar solene e triunfal.

- Não, não - afirmou o harpista. - É uma canção de amor... doce, alegre e terna.

- Que loucura! - interrompeu o clarinetista. - É um hino... para ser tocado com reverência e adoração.

Embora cada setor tivesse ensaiado várias vezes separadamente, os músicos não chegaram a um acordo na hora do ensaio geral. Ninguém sabia como a peça ficaria no conjunto. E eles discordaram de maneira tão violenta sobre o momento e as condições da execução que acharam melhor não continuar a discutir o assunto. A cidade ainda tem sua orquestra. Os grupos de músicos continuam a ensaiar. Mas aqueles que os ouvem se perguntam: Estarão eles prontos para tocar juntos quando o Maestro levantar a batuta no Dia do Concerto

 

6. OS DONS DO ESPÍRITO DEVEM SER USADOS COM CUIDADO. MUITOS ENTERRAM SEUS DONS E TODA IGREJA SOFRE POR ISSO DANOS. 1 TIMÓTEO 4:14; MATEUS 25:18; EFÉSIOS. 4:16.

- Como William Foy e Hazen Foss, foram chamados para serem profetas na formação do movimento Adventista, mas negaram o chamado, enterraram o dom de profecia, tornando-se apáticos espiritualmente!

 

7. DEVEM SER REAVIVADOS. 2 TIMÓTEO 1:6,7.

- Crescer, sempre, é a ordem natural das coisas. Seria diferente com os dons do Espírito, dados pelo mesmo que criou todas as coisas vivas?

- “E crescia o menino Jesus, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens!” Lucas 2.52

 

Fonte: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

APELO – seja você o que Deus tanto espera!

 

HPC2-122-MAIS_QUE_UM_EMPREGO.pdf Charles Swindoll

Um jovem entrou apressado em um posto de perguntou ao gerente se ali havia um telefone gerente movimentou a cabeça afirmativamente e disse:

- Claro! Fica logo ali. O jovem colocou algumas moedas, discou e aguardou uma resposta. Finalmente, alguém atendeu.

- Ah!... - ele disse, com voz grave -, o senhor teria emprego para um homem jovem, honesto e trabalhador?

O gerente do posto ouviu a pergunta de longe. Depois de alguns instantes, o rapaz disse:

- Ah! o senhor já tem um empregado jovem, honesto e trabalhador? Está bem, obrigado. Com um largo sorriso no rosto, ele desligou o telefone e dirigiu-se para o seu carro, assobiando e visivelmente satisfeito.

- Ei, espere um pouco! - gritou o gerente. - Não pude deixar de ouvir sua conversa. Por que você está tão feliz? Achei que o sujeito do outro lado da linha tivesse dito que já tinha um empregado e que não precisava de você. O jovem sorriu e respondeu:

- Veja só, eu sou o jovem honesto e trabalhador. Estava só testando meu patrão.

 

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho Artur Nogueira SP 20/05/2024

 


 

7

9 SUBMISSÕES QUE DEUS ESPERA DE MIM

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho

TOPO

 

FILIPENSES 2.5-8 – Jesus Se sujeitou

1 CORÍNTIOS 15.27-28 – para que Deus seja tudo em todos, é necessário a completa SUBMISSÃO de todos, a Ele!

Portanto a SUBMISSÃO não é uma possibilidade se escolher, um caminho legal a se trilhar, mas nossa necessidade mais profunda e urgente nesta curta vida que temos!

 

1 - AOS PAIS

É a ordem expressa do 5° Mandamento - Êxodo 20.12

Em quê? Em tudo! - Colossenses 3.20

Deus promete bençãos se o fizermos - Provérbios 6.20-23

FILHO PRÓDIGO – ele reconheceu sua tolice, sua miséria e decadência, sua nulidade em não submeter-se ao querido pai!

Deus prevê a maldição quando não nos submetemos aos conselhos e liderança dos pais que se submetem a Ele -Deuteronômio 21. 18-21, Êxodo 21.15, Mateus 15.4, Provérbios 30.17.

 

2 - AOS PROFESSORES E PASTORES

Hebreus 13.17

A ESCOLA DOS PROFETAS – por meio de submissão e desejo de aprender, jovens eram instruídos, em Israel, a serem ensinadores do povo na Lei do Senhor.

- Só pode ensinar quem um dia foi estudante!

 

3 – AOS MAIS VELHOS E EXPERIENTES

1 Pedro 5.5-6

LÓ – em vez de se submeter ao tio, e seguir junto com ele na Missão dada por deus, usou sua relação com ele para se beneficiar financeiramente. Quando oferecida a primazia, em vez de cedê-la ao tio, usou-a para escolher o “melhor da terra” de Canaã para si, as campinas do Jordão!

 

4 - À IGREJA

Efésios 5.21

PAULO – mesmo sendo o fariseu de fariseus, o maior teólogo cristão de todos os tempos, submeteu-se à Igreja de Jerusalém. Chegou a circuncidar Timóteo para evitar problemas com os judaizantes!

 

5 - AO CHEFE

Gênesis 16.7-9

HAGAR – o anjo de Deus (o próprio Cristo) lhe assegurou que se ela voltasse à sua senhora Sara, e se submetesse a ela, seu problema passaria a ser dEle. Dirigiria sua vida de tal forma que seu filho seria pai de muitas nações!

 

6 - AO ESTADO CONSTITUÍDO

Romanos 13.1-5, Tito 3.1-2,  1 Pedro 2.13-15,

Atos 5.29

DANIEL – mesmo sendo um grande servo de Deus e um dos maiores profetas do antigo testamento, ele serviu humildemente aos 5 maiores imperadores de seu tempo, em 2 grandes impérios da história humana!

Nossa missão no mundo não é política, mas sacerdotal: fomos escolhidos para interceder pelas autoridades de todo o mundo! 1 Timóteo 2.206.

 

7 – AO CÔNJUGE

Efésios 5.22-27

ABRAÃO – quando seu lar se tornou um ïnferno”, Deus disse claramente a Abraão: “Escute sua esposa Sara. Faça o que ela está te aconselhando!” G6enesis 21.12.

 

8 - SUJEITAR O CORPO, A MENTE, OS DESEJOS E AS IDEIAS

1 Coríntios 9.26-27 – sujeitar o corpo à Missão.

1 Coríntios 6 – sujeitar a sexualidade ao Espírito Santo

2 Coríntios 10.3-6 – todo pensamento e ideia é obediente a Ele

Filipenses 4.8 – o padrão da vida intelectual é a virtude.

 

9 – A DEUS

Mateus 8.8-9 – é assim que se é abençoado!

 

APELO – submeta-se. Evite a perdição!

 

INSPIRAÇÃO JUVENIL 2004-249. CPB - A JANELA QUE É UMA ARMADILHA

Há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte. Provérbios 16:25.

Existe uma planta, muito semelhante ao galinho-do-campo, conhecida na América do Norte como "planta janela-armadilha", que come insetos. E isso mesmo. Essa é uma das plantas que obtêm os nutrientes necessários capturando insetos e digerindo-os. A janela-armadilha consegue seu alimento por meio de engano. As plantas que comem insetos são chamadas insetívoras ou comedoras de insetos. Plantas insetívoras crescem em solo que é muito ácido e carente de certos elementos indispensáveis tais como o nitrogênio. A fim de obter o nitrogênio, essas plantas adotaram um método de engano para capturar a sua presa. Há várias plantas que comem insetos. Algumas são pegajosas como papel mata-moscas, de modo que os insetos ficam colados e são consequentemente digeridos. Algumas têm portas muito sensíveis que se abrem quando um inseto pousa num dispositivo que as aciona, chupando literalmente o inseto para dentro de um alçapão mortal. Outras têm aperfeiçoadas entradas formando um labirinto que permite ao inseto entrar, mas não sair. A dionéia, que existe nos Estados Unidos, tem um pequeníssimo dispositivo que aciona duas metades que se fecham, prendendo o inseto lá dentro.

A janela-armadilha tem um néctar delicioso que é muito atrativo para os insetos. Mas cobrindo a parte onde está o néctar, na entrada para o alçapão da planta, encontra-se um dossel, ou cobertura, sob o qual os insetos têm de passar em seu caminho.

Uma vez lá dentro, os insetos se deliciam com o saboroso néctar até ficarem satisfeitos. Quando estão prontos para sair não se lembram mais como entraram e são enganados por um clarão de luz que surge através dos fundos de uma câmara. A luz vem por meio de uma janela, mas os insetos pensam que é uma saída e voam ou rastejam em direção da luz. No caminho perdem o chão e mergulham num buraco que contém um líquido, onde terminam como alimento da planta.

Algumas vezes, simplesmente, pensamos que estamos certos, mas, quando a verdade é revelada, descobrimos que estamos errados. Oremos para saber qual é o caminho certo e permanecer nele para sempre.

 

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho  23/04/2024 Artur Nogueira SP


 


 

8

O BENFEITOR SECRETO

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho

TOPO

 

"NÃO NOS CANSEMOS DE FAZER O BEM". GÁLATAS 6:9,10.

 

1. COMO DEVEMOS PASSAR A NOSSA VIDA? FAZENDO O BEM.

- FEBE: em Romanos 16.1-2, o Apóstolo Paulo recomenda aos irmãos daquela igreja, uma mulher, que era “diaconisa”, e chama Febe de serva.  Febe creu em Jesus e na mensagem de salvação. Ela servia a Igreja de Jesus em Cecreia e era uma mulher corajosa, ao fazer uma longa viagem.

O Apóstolo Paulo descreve a irmã Febe como benfeitora, hospitaleira servindo a muitos irmãos na fé. Paulo enfatiza que ele foi servido por Febe. Que privilégio desta mulher servir o apostolo Paulo!

Paulo confiou-na a responsabilidade e a honra de levar sua carta aos cristãos que estavam em Roma.

Febe deixa uma lição maravilhosa em apenas dois versículos da Bíblia: ela era prestativa e estava sempre pronta para ajudar e servir a Igreja.

 

2. A QUEM DEVEMOS FAZER O BEM? A TODOS.

- CORNÉLIO:  morador de Cesareia e centurião da coorte chamada Itálica. Era piedoso e, junto com todos os da sua família, pertencia ao grupo dos tementes a Deus; dava muitas esmolas ao povo e orava sempre a Deus.  Atos 10:1–2.

 

3. QUEM TEM O PRIMEIRO DIREITO? A FAMÍLIA DA FÉ.

- DORCAS: vivia em Jafa, na antiga Palestina, e era conhecida pela dedicação em favor dos pobres daquela cidade, ao ponto de costurar túnicas e vestidos para viúvas necessitadas.

 

4. QUE PERIGO QUE NOS AMEAÇA ENQUANTO FAZEMOS O BEM? CANSAÇO.

- ELIAS: mesmo tendo resistido por anos à idolatria de Israel, esgotou-se emocionalmente, ao ponto de pedir a Deus para morrer!

 

5. QUAL A PROMESSA AO BENFEITOR? COLHER SEM FIM.

- JESUS: Isaías 53.10-11: depois de tanto sofrer para salvar a humanidade, Ele verá o fruto de Seu trabalho, e ficará satisfeito! Os resultados serão maravilhosos, e de alcance eterno!

 

Fonte: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

APELO: faça o seu MELHOR para Deus. Dê tudo o que tem a Ele!

 

HACP-012-O_BENFEITOR_SECRETO.pdf WOODY McKAY JR.

Por volta de 1910, meu pai era motorista de um homem muito rico e testemunhou o empenho do patrão em ajudar anonimamente pessoas que jamais poderiam retribuir o favor. Meu pai me contou várias histórias fascinantes dessa época, mas uma em especial ficou guardada para sempre na minha memória. Um dia, ele levou seu patrão a um encontro de negócios em outra cidade. Nos arredores pararam para comer um sanduíche. Enquanto comiam, vários garotos passaram pelo carro, brincando com arcos. Um deles mancava. Chegando mais perto da janela, o patrão de meu pai viu que o garoto tinha um dos pés deformado. Ele saiu do carro e alcançou o menino.

- Este pé lhe traz muitos problemas? - perguntou.

- Tenho de andar devagar - o garoto respondeu.

- É preciso cortar um pedaço do sapato para poder pisar melhor. Mas dá para ir levando. Por que o senhor está me perguntando isso?

- Talvez eu possa ajudá-lo a curar seu pé. Você gostaria?

- Claro - disse o menino, embora tenha ficado um pouco confuso com a pergunta.

O empresário anotou o nome do garoto, voltou para o carro e disse a meu pai: "Woody, o garoto que manca se chama Jimmy e tem oito anos. Descubra onde ele mora e pegue o endereço e os nomes dos pais." Ele entregou a meu pai um pedaço de papel com o nome do menino e pediu: "Vá visitar a família dele esta tarde e faça o possível para conseguir permissão para deixarem operar o pé de Jimmy. Podemos tratar da papelada depois. As despesas são todas por minha conta." Eles acabaram de comer seus sanduíches e meu pai levou o chefe para seu compromisso de trabalho. Não foi difícil conseguir o endereço de Jimmy numa loja próxima. Quase todos conheciam o menino com o pé deformado. A pequena casa em que Jimmy e a família moravam precisava de pintura e de consertos. Olhando à volta, meu pai viu camisas rasgadas e vestidos remendados no varal ao lado da construção. Um pneu velho pendurado por uma corda num carvalho servia de balanço. Uma mulher de trinta e poucos anos respondeu à batida na porta enferrujada. Parecia cansada e suas feições revelavam uma vida difícil.

- Boa-tarde - meu pai cumprimentou. - A senhora é a mãe de Jimmy? Ela franziu um pouco as sobrancelhas antes de responder.

- Sou. Ele se meteu em alguma encrenca? - Seus olhos examinavam o colarinho engomado de meu pai e seu terno bem passado.

- Não, senhora. Eu represento um homem rico que quer resolver o problema do pé de seu filho, para que ele possa brincar como todos os seus amigos.

- A troco de quê, moço? Nada é de graça nessa vida.

- Não se trata de uma brincadeira. Se for possível, gostaria de explicar o que está acontecendo à senhora e a seu marido, se ele estiver em casa. Sei que é inesperado e não a culpo por achar suspeito. Ela olhou para meu pai novamente e, ainda hesitante, convidou-o a entrar. "Henry", ela gritou, "tem um homem aqui dizendo que quer ajudar a resolver o problema do pé de Jimmy." Por quase uma hora, meu pai explicou o plano e respondeu às perguntas do casal.

- Se permitirem que Jimmy seja operado, vou lhes mandar algumas autorizações para assinar. Meu patrão pagará todas as despesas, como já lhes disse - concluiu. Perplexos, os pais do garoto se olharam. Ainda não tinham muita certeza quanto ao que estava acontecendo.

- Aqui está meu cartão. Quando enviar os papéis para autorização, vou mandar uma carta esclarecendo tudo sobre o que conversamos. Se tiverem mais alguma pergunta, telefonem ou escrevam para este endereço.

Isso pareceu lhes dar um pouco mais de confiança, e meu pai foi embora. Sua missão fora cumprida. Mais tarde, o patrão de meu pai entrou em contato com o prefeito e lhe pediu que enviasse alguém à casa de Jimmy para reafirmar à família que a oferta era legítima. Naturalmente, o nome do benfeitor não foi mencionado. Logo, com as autorizações assinadas, meu pai levou Jimmy a um excelente hospital em outro estado para a primeira de cinco operações a que seria submetido. As cirurgias foram um sucesso. Jimmy se tornou o queridinho das enfermeiras na ala de ortopedia. Todos se abraçaram e choraram quando ele deixou o hospital pela última vez. Num gesto de carinho, deram-lhe um presente especial: um novo par de sapatos, feitos sob medida para seus pés "novos". Jimmy e meu pai se tornaram grandes amigos durante as idas e vindas do hospital. Na última viagem, quando o garoto voltava definitivamente para casa, eles cantaram, falaram sobre o que Jimmy poderia fazer com seu pé normal e dividiram momentos de silêncio à medida que se aproximavam da casa. O menino deu um largo sorriso ao sair do carro. Seus pais e os dois irmãos o esperavam, juntos, na maltratada porta da frente.

- Fiquem aí - Jimmy gritou para eles.

Todos ficaram olhando, surpresos, enquanto o garoto caminhava até eles. O defeito tinha desaparecido. Com abraços, beijos e sorrisos receberam o menino com o "pé curado". Seus pais balançavam as cabeças e sorriam enquanto o observavam. Ainda não podiam acreditar que um homem que nunca tinham visto pagara uma enorme quantia para consertar o pé de um menino que ele nem conhecia. O rico benfeitor tirou os óculos e enxugou as lágrimas quando meu pai relatou a cena da volta de Jimmy para casa.

"Faça mais uma coisa”, ele disse. "Perto do Natal, vá a uma boa loja de sapatos. Faça com que chamem cada membro da família de Jimmy para que escolham um novo par de sapatos. Pagarei pelos sapatos de todos. Mas comunique que farei isso apenas uma vez. Não quero que fiquem dependentes de mim." Jimmy se tornou um homem de negócios bem-sucedido. Que eu saiba, ele nunca soube quem pagou por suas cirurgias. Seu benfeitor, o Sr. Henry Ford, sempre disse que é mais divertido fazer algo pelas pessoas quando elas não sabem quem lhes fez o bem.

 

Nota do Tradutor: Henry Ford (1863-1947), pioneiro da indústria automobilística americana, fundou a Henry Ford Company em 1902 e a Ford Motor Company em 1903.

 

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho Artur Nogueira SP 21/05/2024

 

 


 


 

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REAVALIANDO PARA PROSSEGUIR

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho

TOPO

 

FAÇA UMA AUTOAVALIAÇÃO: Pergunte-se: será que sou:

 

1. SAL INSÍPIDO? MATEUS 5:13

- Como Geazi, que mentiu para Naamã, a fim de conseguir seus ricos presentes, e por isto deslustrou a beleza do milagre feito pela impagável graça de Cristo!

 

2. UMA CASA SOBRE A AREIA? LUCAS 6:49

– Como o Jovem Rico, que preferiu construir sua vida sob as riquezas, rejeitando o incrível convite de Cristo.

 

3. VIDEIRA SEM FRUTOS? JOÃO 15:5,6

– Como os fariseus, que pareciam tão espirituais, mas eram infrutíferos para o Reino do Céu, sendo na realidade “sepulcros caiados”.

 

4. UMA CANDEIA DEBAIXO DE UMA CAMA? LUCAS 8:16

- Como o rei Ezequias, que em vez de testemunhar do milagre recebido, falou de si e de seus tesouros aos embaixadores da Babilônia.

 

5. JOIO ENTRE O TRIGO? MATEUS13:30

– Como Judas, que entre os discípulos estimulava-os a desobedecerem a Cristo.

 

6. UM ODRE VELHO? LUCAS 5:37

– Como os sacerdotes e escribas, que apesar de sua extrema busca pela santidade, externa, e serviço no Templo, pregavam e ensinavam as pessoas de uma forma tão negativa que afastavam os sinceros inquiridores da verdade.

 

7. UM BASTARDO AO INVÉS DE UM FILHO? HEBREUS12:8

- Como o filho pródigo que ficou com o pai em casa, fez de si mesmo um filho bastardo, não merecia nem o amor nem a herança do pai!

 

Fonte: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

APELO: reavalie seu SERVIÇO a Deus. Está a altura dEle?

 

HACW-072-O_DIA_NA_PRAIA.pdf ARTHUR GORDON

Enviada por Wayne W. Hinckley Não faz muito tempo que passei por um daqueles períodos de desânimo que muitos de nós enfrentam de tempos em tempos, uma queda súbita no gráfico da vida, quando tudo fica chato e desinteressante, a energia diminui e o entusiasmo acaba. O efeito que isso teve sobre o meu trabalho foi assustador. Toda manhã eu cerrava os dentes e murmurava: "Hoje a vida vai recuperar um pouco do significado que costumava ter antigamente. Você vai conseguir superar isso. Você vai conseguir." Mas os dias modorrentos se repetiam e a apatia ficava cada vez maior. Até que chegou o dia em que eu percebi que precisava de ajuda. O homem a quem recorri era médico. Não psiquiatra, só médico. Ele era mais velho do que eu e escondia sob a aparente rispidez uma grande experiência e sabedoria.

- Não sei o que há de errado - eu disse desolada -, parece que estou num beco sem saída. Você pode me ajudar?

- Não sei - ele respondeu sem pressa. Com os dedos formando uma tenda, ele ficou ali me olhando com um ar pensativo por um longo tempo.

Então, abruptamente, perguntou:

- Em que ocasião você foi mais feliz na infância?

- Na infância? - repeti. - Bem, na praia, eu acho. Tínhamos uma casa de veraneio lá. Todos nós a adorávamos.

Ele olhou pela janela e fitou as folhas de outono que caíam numa ciranda. - Você poderia seguir algumas instruções por apenas um dia?

- Acho que sim - disse, disposta a tentar qualquer coisa.

- Muito bem. Eis o que eu quero que você faça.

Ele me disse para ir à praia sozinha na manhã seguinte, procurando chegar lá antes das nove horas. Eu poderia comer alguma coisa, mas não deveria ler, escrever, ouvir rádio ou conversar com quem quer que fosse.

- Além disso - ele continuou -, darei a você uma prescrição que terá de seguir de três em três horas.

Ele destacou quatro folhas em branco do bloco de receitas, escreveu alguma coisa em cada uma delas, dobrou-as, numerou-as e me entregou as folhas.

- Tome isso às nove, ao meio-dia, às três e às seis da tarde.

- Está falando sério? - perguntei. Ele soltou uma risadinha.

- Você não vai achar que estou brincando quando tiver de pagar a consulta!

Na manhã seguinte fui de carro para a praia, sem dar muito crédito à coisa toda. Estava sozinha. O Nordeste soprava, o mar parecia cinzento e tempestuoso. Sentei-me no carro, com o dia todo pela frente, sem ter muito o que fazer. Então peguei a primeira folha dobrada. Nela estava escrito: OUÇA ATENTAMENTE.

Fiquei olhando aquelas duas palavras. "Ora essa”, pensei, "o homem deve estar maluco." Ele tinha proibido música, noticiários e qualquer conversa. O que mais havia ali para ouvir? Levantei a cabeça e apurei os ouvidos. Não havia nenhum som além do rugido das ondas, do grito de uma gaivota, do zumbido de um avião em algum lugar no céu. Todos esses sons eu já conhecia. Saí do carro. Uma rajada de vento fez bater à porta num golpe. É esse tipo de coisa, perguntei a mim mesma, que tenho de ouvir atentamente? Escalei uma duna e avistei a praia deserta. Ali o mar bramia com tal fúria que encobria todos os outros sons. Mesmo assim deve haver sons por trás de outros sons - o atrito suave da areia levada pela maré, os sussurros do vento na relva das dunas - se chegarmos perto o suficiente para ouvi-los. Impulsivamente me abaixei e, sentindo-me um tanto ridícula, enfiei a cabeça num emaranhado de algas marinhas. Fiz então uma descoberta: se ouve atentamente, existe uma &ação de segundo em que tudo faz uma pausa e fica em suspenso. Nesse instante de quietude, o pensamento parece parar. A mente sossega.

Voltei para o carro e escorreguei para trás do volante. OUÇA ATENTAMENTE. Enquanto voltava a ouvir o rugido profundo do mar, dei por mim pensando na fúria desenfreada de suas tempestades. Então percebi que eu estava pensando em coisas maiores do que eu mesma - e que isso trazia um certo alívio. Ainda assim, a manhã passou devagar. O hábito de remoer problemas era tão forte que eu me sentia perdida sem ele. Perto do meio-dia o vento já havia varrido as nuvens do céu e o mar tinha um brilho sólido, lustroso e aprazível. Desdobrei a segunda "receita”. E mais uma vez fiquei ali sentada, num misto de espanto e exasperação. Dessa vez eram três palavras: TENTE VOLTAR NO TEMPO. A que tempo? Ao passado, obviamente. Mas para quê, se todas as minhas preocupações estavam relacionadas ao presente ou ao futuro? Saí do carro e comecei a vagar pelas dunas em reflexão. O médico me mandara ir à praia porque aquele era um lugar que me trazia boas lembranças. Talvez fossem essas lembranças que eu devesse evocar: a grande felicidade que eu deixara para trás, meio esquecida. Decidi trabalhar nessas vagas impressões como faria um pintor, retocando as cores, avivando os contornos. Eu selecionaria algumas ocasiões e recapitularia tudo da forma mais detalhada possível. Faria uma imagem mental completa das pessoas, com suas roupas e gestos. Ouviria (atentamente) o timbre exato de cada voz, o eco deixado pelas risadas. A maré estava baixando agora, mas eu ainda ouvia o estrondo da arrebentação. Então optei por voltar vinte anos no tempo, à época da minha última pescaria com meu irmão mais novo.

Ele morrera durante a Segunda Guerra, mas eu descobri que, se fechasse os olhos e fizesse um esforço, eu conseguiria vê-lo com espantosa nitidez, até mesmo seu estado de espírito e a animação em seus olhos. Na verdade, eu conseguia ver tudo: a baía onde costumávamos pescar, o horizonte borrado com as cores do sol nascente, os vagalhões se desmanchando em espuma, com imponência e vagar. Eu sentia o torvelinho cálido das marolas nos joelhos, via o arquear repentino do caniço do meu irmão quando ele fisgava um peixe, ouvia seu grito exultante. Pedaço por pedaço, reconstruí a cena, intacta e cristalina sob o verniz transparente do tempo. Então ela se desvaneceu.

Levantei-me devagar. TENTE VOLTAR NO TEMPO. As pessoas felizes costumam ser seguras e confiantes. Será que, se tentássemos voltar no tempo e tocar essa felicidade, não seria possível resgatar um brilho fugaz de poder, fontes diminutas de força? Esse segundo período do dia passou mais rápido. Enquanto o sol iniciava sua longa jornada oblíqua rumo ao horizonte, meus pensamentos vagavam pelo passado, revivendo alguns episódios, descobrindo outros que tinham sido completamente esquecidos. Repassei mentalmente todos aqueles anos, recordei acontecimentos e percebi, pelo entusiasmo repentino em meu peito, que nenhuma gentileza é jamais desperdiçada ou esquecida. Lá pelas três horas a maré já baixara e o som das ondas era apenas um sussurro ritmado, como a respiração de um gigante. Demorei-me no meu ninho de areia, sentindo-me relaxada e satisfeita - e um pouquinho envaidecida também. As prescrições do médico eram fáceis de seguir. Mas eu não estava preparada para o que veio depois. Desta vez as palavras não eram uma amável sugestão. Elas pareciam mais uma ordem. REAVALIE A SUA MOTIVAÇÃO.

Minha primeira reação foi puramente defensiva. Não há nada de errado com a minha motivação. Quero ter sucesso na vida - e quem não quer? Quero conseguir um certo reconhecimento, mas isso todo mundo quer. Quero ter mais segurança. E por que não? Talvez, disse uma vozinha em algum lugar dentro da minha cabeça, isso não baste. Talvez seja por isso que a engrenagem tenha começado a parar.

Peguei um punhado de areia e deixei que escorresse por entre meus dedos. No passado, sempre que meu trabalho ia bem, era porque havia uma certa espontaneidade, um certo improviso, uma certa liberdade. Mais tarde acabei ficando calculista, competente e desanimada. Por quê? Porque eu tinha perdido de vista o trabalho em si e visado apenas as recompensas que ele supostamente me traria. O trabalho deixara de ser um fim em si mesmo e passara a ser um meio de ganhar dinheiro, de pagar as contas. O sentimento de dar algo de si mesmo, de ajudar as pessoas, de fazer uma contribuição, acabara esquecido em meio à busca frenética por segurança.

Num lampejo de lucidez, vi que, com a motivação errada, nada pode dar certo. Não importa se você é cabeleireira, vendedora de seguros, dona-de-casa ou mãe de cinco filhos - ou outra coisa qualquer. Quando sente que está fazendo algo pelos outros, você trabalha bem. Quando só está preocupada consigo mesma, seu desempenho nunca é tão bom. Essa é uma lei tão inexorável quanto a gravidade.

Fiquei sentada ali por muito tempo. Ao longe, no baixio, eu ouvia o murmúrio das ondas se transformando num rugido abafado, à medida que a maré subia. Às minhas costas, os raios de sol eram quase horizontais. Meu tempo na praia se esgotara e eu sentia uma relutante admiração pelo médico e pelas "prescrições" que, de modo tão improvisado e habilidoso, ele me aconselhara seguir. Constatei, então, que havia nelas uma progressão terapêutica que poderia ajudar qualquer um que passasse por dificuldades.

OUÇA ATENTAMENTE: acalmar uma mente em turbilhão, imprimir-lhe um ritmo mais lento, mudar o foco de atenção dos problemas para fatos externos.

TENTE VOLTAR NO TEMPO. Como a mente humana só consegue se concentrar numa ideia de cada vez, você esquece o presente quando evoca a felicidade do passado.

REAVALIE A SUA MOTIVAÇÃO: essa era a parte central do tratamento. Desafiava a pessoa a reconsiderar, a fazer com que sua motivação entrasse em sintonia com suas capacidades e com sua consciência. Mas a mente tem de estar lúcida e tranquila para fazer isso - por isso as seis horas precedentes de silêncio.

O poente era uma chama carmesim quando abri a última folha de papel. Cinco palavras desta vez. Caminhei vagarosamente pela praia. Uns poucos metros abaixo da marca da maré alta, eu parei e li novamente: ESCREVA SEUS PROBLEMAS NA AREIA.

Deixei que o vento levasse o papel, abaixei-me e peguei um fragmento de concha. Ajoelhada ali, sob a abóbada celeste, escrevi várias palavras na areia, uma sobre a outra. Então me afastei sem olhar para trás. Eu inscrevera minhas preocupações na areia. E a maré estava subindo. Em breve, meus problemas seriam apagados pelas ondas do mar. E só restariam a paz e o silêncio

 

 Pr. Marcelo Augusto de Carvalho Artur Nogueira SP 22/05/2024

 

 


 


 

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O POÇO DE RYAN

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho

TOPO

 

AONDE DEVEMOS IR, PARA SERVIR:

 

1. POR TODO MUNDO. MATEUS 28:19; MARCOS 16:15.

- ABRANGÊNCIA – ninguém no mundo dever ficar de fora do chamado profético da pregação do Evangelho.

 

2. ATRÁS DAS OVELHAS PERDIDAS. MATEUS 10:6.

- VISÃO - enxergar em cada ser humano alguém feito à imagem de Deus, que foi destruída pela presença do pecado, sendo possível a restauração pela aceitação de Cristo como Senhor e Salvador.

 

3. PARA A VINHA DO SENHOR. MATEUS 20:2-7.

- NÃO ESQUECER: da Igreja, o rebanho coletivo mais próximo que possuímos.

 

4. PARA AS RUAS E BECOS DAS CIDADES. LUCAS 14:21.

- DILIGÊNCIA – buscar em todos os lugares, perto e longe, expostos e escondidos, sem esquecer de nenhum deles.

 

5. PARA A NOSSA PRÓPRIA CASA. MARCOS 5:19.

- CUIDADO – não sair para salvar o mundo esquecendo-se de quem mais amamos, nossa querida família original e a que formamos.

 

6. VÁ E FAÇA O MESMO, COMO O BOM SAMARITANO. LUCAS 10:37.

- O MÉTODO – pregue, mas também erga o pecado ferido!

 

Fonte: Mil Esboços Bíblicos-Georg Brinke-Editora Esperança

 

SELECOES-2001-12-091-O_POCO_DE_RYAN.pdf

Ryan Hreljac, 6 anos, ficou chocado ao ouvir o que dizia sua professora da 1ª série na escola católica em Kemptville, Ontário. Nancy Prest falava sobre o triste destino de crianças que viviam na África empobrecida e devastada por doenças, onde era difícil o acesso a remédios, alimentos e água potável. Ryan estremeceu ao saber que centenas de crianças africanas morrem todos os anos por beberem água contaminada. Era janeiro de 1998, e a escola estava angariando fundos para ajuda à África. Nancy explicou que 25 centavos de dólar dariam para comprar 175 vitaminas; 60 centavos, para fornecer dois anos de medicamentos a uma criança, e que 70 dólares custeariam um poço.

Ao chegar em casa, Ryan foi logo dizendo aos pais, Susan e Mark:

- Preciso de 70 dólares para um poço na África!

- Que bom – respondeu a mãe, sem prestar atenção. Durante o jantar, Ryan tentou de novo.

- Ryan, 70 dólares é muito dinheiro – disse Susan. – Não temos esta quantia disponível.

- Vocês não entenderam – insistiu o menino. – Tem crianças morrendo por falta de água limpa!

- Se está mesmo pretendendo conseguir 70 dólares, pode fazer tarefas extras em casa – disse Suzan, supondo que o filho logo se esqueceria do projeto. Mas o rosto de Ryan se iluminou e, para encorajalo, Susan desenhou um diagrama num papel, contendo 35 linhas. Cada linha representava dois dólares. Para cada dois dólares recebidos, Ryan preenchia uma linha e guardava o dinheiro numa lata vazia de biscoitos.

Sua primeira tarefa – aspirar a casa – rendeu-lhe dois dólares. Dias depois, lavou as janelas. Mais dois dólares. Depois, o avô o encarregou de catar as pinhas que caíam no quintal, pagando dez dólares para cada saco de lixo que enchesse. Quando a primavera chegou, Susan viu, com orgulho, que o diagrama de Ryan tinha dois terços preenchidos. À quem se entregam 70 dólares para a construção de um poço na África?, perguntou-se. Sua amiga Brenda Cameron Couch, que trabalhava em uma organização internacional de desenvolvimento, falou a Susan a respeito da WaterCAn, uma instituição sem fins lucrativos de Ottawa, que financia e orienta projetos de construção de poços em países em desenvolvimento. Brenda ligou para a WaterCan e contou o caso de Ryan. “Setenta dólares podem não parecer muito, mas ele trabalhou duro por isso”, explicou ela. “Gostaria que Ryan lhes desse o dinheiro pessoalmente”.

Certo dia de abril, Ryan entregou sua lata de biscoitos a Nicole Bosley, então diretora executiva da WaterCan. Agradecendo ao menino, Nicole explicou que, embora uma bomba manual custasse 70 dólares, seriam necessários quase 2 mil para perfurar um poço. Jovem demais para avaliar uma importância tão alta, Ryan respondeu: “Então vou trabalhar mais.”

A Agência de Desenvolvimento Internacional Canadense contribui para os financiamentos da WaterCAn na proporção de dois para um; portanto, Ryan teria de reunir 700 dólares. Naquela noite, Susan e Mark ficaram conversando sobre o assunto. Como um menino de 6 anos poderia conseguir 700 dólares com o seu trabalho? Brenda enviou um e-mail a parentes e amigos, contando sobre o poço de Ryan. Chegou o verão e Ryan, já com 7 anos, continuava juntando dinheiro. Periodicamente, Susan enviava suas doações para a WaterCAn.

Pouco depois, a agência comunicou qu os donativos haviam ultrapassado os 700 dólares. Convidaram Ryan e Susan para uma reunião com Gizaw Shibru, representante de Uganda na associação Médicos Canadenses para Auxílio e Assistência. Esse grupo recolhia os fundos angariados pela WaterCan e, com a ajuda dos habitantes das aldeias, construía e mantinha os poços. Ao chegar, Shibru abraçou Ryan, dizendo: “Soube que você nos conseguiu um poço. Obrigado”. Ryan perguntou se o poço poderia ser localizado perto de uma escola. Shibru examinou sua lista e disse que seria construído junto à Escola Elementar Angolo, no norte de Uganda. A Angolo ficava numa zona que havia anos sofria com a seca e o flagelo da Aids. A fonte de água mais próxima era um pântano a quase cinco quilômetros de distância. Muitas crianças tinha o abdome dilatado por causa de vermes intestinais. O tifo e outras doenças potencialmente fatais, transmitidas pela água, também eram comuns. Ryan ouvia com atenção, enquanto Shibru contava que eram necessárias 20 pessoas trabalhando dez dias para construir um poço com um escavador manual.

- Um equipamento de perfuração nos permitiria construir mais poços – acrescentou. Uma perfuradora pequena custava 25 mil dólares. -Vou conseguir o dinheiro para essa máquina – disse Ryan. Em casa, Susan contou a Mark: “Agora vamos angariar 25 mil dólares.” Mark reagiu com preocupação. Não estariam levando Ryan a um fracasso?

Susan falou sobre o trabalho de Ryan a Derek Puddicombe, um antigo conhecido, jornalista. “Que história fantástica!”, exclamou Puddicombe. Ele escreveu um artigo para o Ottawa Citizen, que logo foi publicado por jornais de todo o Canadá. Dentro de dois meses, Ryan já tinha inspirado 7 mil dólares em doações. A essa altura o menino já passara para a 2ª série. A nova professora pediu que a WaterCan ajudasse a turma a se corresponder com os alunos da Angolo. Alguns meses depois, Ryan recebia sua primeira carata:

“Caro Ryan, meu nome é Akana Jimmy. Tenho 8 anos. Gosto de futebol. Nossa casa é feita de capim. Como é viver na América? Seu amigo, Akana Jimmy.”

Ryan passou semanas falando com entusiasmo do novo amigo. Será que algum dia vamos nos encontrar? pensava o garoto. Enquanto isso, passava horas escrevendo cartas pedindo dinheiro a várias organizações para sua perfuradora. Em novembro, tinha conseguido o dinheiro para o equipamento.

Pouco antes do Natal, Bruce Paynter, vizinho dos Hreljacs que viajava muito de avião, deu a Ryan e a seus pais um presente inesperado: milhagens aéreas para ajudar a levá-los a Uganda a fim de conhecer o poço de Ryan.

Em 27 de julho de 2000, um caminhão transportando Shibru, Ryan e os pais desceu a estrada de terra perto de Angolo. Quatro criancinhas os viram e começaram a gritar: “Ryan!, Ryan!, Ryan!”

- Elas sabem meu nome! – exclamou o menino.

- Todos aqui sabem seu nome, Ryan – comentou Shibru.

Depois de uma curva, cerca de 3 mil crianças aguardavam na beira da estrada, batendo palmas. Uma banda precedeu o cortejo até a escola. Lá, os líderes da aldeia receberem Ryan e o levaram até o poço, ao lado da horta da escola. Na base de concreto havia uma inscrição:

Construído por Ryan Hreljac Para a comunidade da Ecola Elementar Angolo

Jimmy estava esperando ali perto.

- Oi – disse o menino, muito encabulado.

- Oi, Jimmy – respondeu Ryan.

Dali a pouco, um dos líderes começou a falar. “Olhem nossas crianças”, disse. “Podem ver que estão saudáveis. Graças a Ryan e nossos amigos do Canadá. Para nós, água é vida.”

Cerca de 20 meninos separaram-se do povo e começaram a executar uma tradicional dança de caça. Ryan riu quando Jimmy o pegou pela mão e o levou para juntar-se ao grupo. A festa durou quatro horas.

À noite na cama, Ryan disse à mãe: “Estou muito feliz.” Terminou aquele dia inesquecível com a oração que fazia todas as noites: “Desejo que todos na África tenha água limpa.” Ryan ajudou a angariar cerca de 70 mil dólares par a compra de equipamentos. Mais de 30 poços já foram construídos: com significativa redução do número de ocorrências de doenças transmitidas pela água.

 

 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho Artur Nogueira SP 23/05/2024

 

 

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