A VOZ DA PROFECIA – MONTANO
DE BARROS
1-POR QUE JESUS AINDA NÃO VOLTOU
2-NOTÍCIAS DE UM MUNDO SEM AMOR
3-NOTÍCIAS DE UM MUNDO EM GUERRA
5-NOTÍCIAS DE UM MUNDO QUE TREME
19-O QUE É E ONDE ESTÁ O INFERNO
20-POR QUE EXISTEM TANTAS DOENÇAS
21-A SALVAÇÃO NO VELHO TESTAMENTO
22-A MISSÃO DE JESUS NO CÉU AGORA
23-O PECADO QUE NÃO PODE SER PERDOADO
Pr. Montano de Barros
“Voltarei
outra vez”. A promessa tem quase dois mil anos. Gerações sucederam gerações.
Desde a geração dos discípulos de Jesus milhares de cristãos creram e
aguardaram com ansiedade o cumprimento dessa promessa. Hoje milhões anunciam e
esperam o retorno de Jesus.
Mas
por que Jesus ainda não voltou? Estaria Ele está atrasado?
Convém
lembrarmos que “a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe.” Marcos 13:32.
Mas Deus, o Pai, sabe. A Bíblia garante isto.
Certa ocasião
os discípulos quiseram saber quando Jesus regressaria, qual seria a data do Seu
retorno (Mateus 24:3). Jesus então apresentou uma relação de acontecimentos que
serviriam de sinais de que o retorno estaria próximo. Aproximadamente 100 textos nas Escrituras
falam dos “sinais” que Ele deu da Sua vinda e da atitude que as pessoas
deveriam tomar sabendo da proximidade da Sua volta. Entre esses sinais Jesus
relacionou as grandes crises internacionais, as guerras e rumores de guerras;
fome e epidemias em todo o mundo; a multiplicação da iniqüidade,
o amor desaparecendo do coração do ser humano.
Deus
nunca deixou de cumprir Suas promessas. Em nenhum momento as profecias se
cumpriram fora da data marcada. Jesus nasceu na plenitude dos tempos, ou seja,
na época certa (Gálatas 4:4). Paulo, em Romanos 5:6, diz que a morte de Jesus
também “se deu no tempo exato”. O tempo
de graça e oportunidade para o povo de Israel teve o seu cumprimento exato
conforme fora profetizado a Daniel. As fases distintas da igreja cristã foram
claramente definidas no Apocalipse. E tudo aconteceu como havia sido
profetizado.
O
relógio de Deus não está atrasado. O apóstolo Pedro chegou a mencionar que no
fim dos tempos alguns apostariam da fé e zombariam dessa aparente demora. Foi,
porém, enfático ao escrever: “Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns
a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo
para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao
arrependimento.” Segunda Pedro 3:9.
Hoje
os sinais mencionados por Jesus e pelos escritores da Bíblia apontam o Seu
retorno para breve. Jesus está às portas. Em breve Ele voltará. Na hora certa,
no momento certo. Na plenitude dos tempos. Conforme o planejado por Deus. Por
isso devemos estar preparados. Agir e viver como se Jesus viesse hoje. Os que O
amam considerarão estas coisas com seriedade e com a ajuda de Deus estarão
“vigiando” até que Ele venha. Mateus 24:42.
Jesus ainda não voltou. Talvez
esteja esperando por você. Pelo seu preparo. Oferecendo a você mais uma chance,
mais uma oportunidade.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
2
NOTÍCIAS DE UM MUNDO SEM AMOR
Com a
ajuda do namorado a filha tira a vida do pai e da mãe... Para salvar a própria
vida o pai mata a tiros o filho viciado em drogas... Mãe joga o filho
recém-nascido no canal de esgoto da cidade... Marido, por ciúme, mata a esposa
e os cinco filhos, inclusive um bebê de três meses... As manchetes se sucedem
assustadoramente.
No
famoso sermão profético de Mateus, capítulo 24, Jesus descreve a situação
caótica da sociedade no tempo do fim deste mundo. No verso 12 Cristo sublinha a
multiplicação da iniqüidade e o amor esfriando do
coração de quase todos os seres humanos. Já o apóstolo Paulo, na segunda carta
a Timóteo, capítulo 3 versículos
Amigo
ouvinte: vemos hoje uma sociedade voltada unicamente para a satisfação do
prazer pessoal e passageiro. A iniqüidade e o crime
são vistos por toda parte e aceitos quase que naturalmente. Banalizou-se o
erro. A quantidade de notícias e manchetes trágicas tem entorpecido a mente de
quase todos. Parece tudo normal. Nada mais assusta. O pecado é uma palavra
desgastada e “desatualizada”.
O sexo
é a palavra mágica que seduz e vende. Uma verdadeira obsessão que implícita ou
explicitamente movimenta milhões em todo o mundo. Como resultado vemos o
declínio da moral e do caráter, lares desfeitos pela falta de amor, filhos
levantando-se contra pais e estes contra os filhos.
O
desamor e o caos social foram sinais mencionados por Jesus que fariam parte do
cotidiano da geração do tempo do fim. Essa infeliz realidade nossa de cada dia
está gritando bem alto a proximidade de um novo tempo. A profecia mais uma vez
se cumpre ao pé da letra. E como registrou o médico Lucas, no capítulo 21
versículo 28, mesmo tristes e chocados com tudo o que acontece ao nosso redor
devemos erguer a cabeça e exultar porque a nossa redenção se aproxima. Ou seja,
brevemente veremos Jesus voltando nas nuvens do Céu!
Alguns
anos atrás um turista estava viajando pelas praias do Lago Como, ao norte da
Itália. Aproximando-se dos muros do castelo Villa Asconti,
o amável jardineiro abriu o portão e mostrou-lhe os belos jardins, gramados,
tudo em perfeita ordem. O turista perguntou-lhe se o seu patrão estava para
chegar naquele dia. “Não”, foi a resposta. “Para quando você o espera então”,
foi a pergunta seguinte. “Não sei”, disse o velho jardineiro. “Há doze anos que
ele não vem, mas prometeu voltar.” O
visitante então pergunta: “Você quer dizer que sempre deixa tudo em perfeita
ordem e bonito como se ele viesse amanhã?” O velho prontamente respondeu: “Se
como ele viesse hoje senhor, hoje!”
Que
essa mesma decisão seja a sua também, amigo ouvinte. Preparado sempre, como se
Jesus voltasse hoje, agora. A hora do encontro com Ele já chegou.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é inteiramente
grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre em contato
conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
3
NOTÍCIAS DE UM MUNDO EM GUERRA
Recentemente
o mundo acompanhou, preocupado, a guerra liderada pelos Estados Unidos contra o
Iraque. Ali Ismail Abbas, de 12 anos, perdeu os pais e o irmão e teve os
braços amputados por um míssil americano que destruiu a sua casa, em Bagdá.
Para ele e para muitos outros, gente mutilada pelos bombardeios, que teve
parentes ou casas destruídas, o preço pessoal pago pela vitória americana e
pela queda de Saddan Hussein não faz nenhum sentido.
A dolorosa foto do menino mutilado numa cama, que rodou o mundo, transmite uma
mensagem dramática do horror da guerra.
Como
toda a guerra, a invasão do Iraque foi cruel. Apesar da brevidade do conflito o
número de baixas civis foi estimado em duas mil. Acredita-se que 100 mil
iraquianos (200 mil em outras estimativas) tenham sido assassinados pelo regime
de Saddam Hussein. E outros 500 mil foram mortos nas guerras iniciadas pelo
ditador, contra o Irã e o Kuwait. Talvez nunca se venha a saber com certeza
quantos soldados iraquianos tombaram desta vez. Divisões inteiras foram
dizimadas pelos bombardeiros americanos, e os corpos de muitos soldados foram
de tal forma pulverizados que tornam impossível a contagem.
Essa
guerra de forças aliadas contra os iraquianos é considerada a primeira grande
guerra do século 21. Mesmo que tenha durado apenas 21 dias.
O
século vinte foi caracterizado como século das guerras. Tivemos nele as duas
primeiras guerras mundiais da História, que deixaram após si um total de mais
de 70 milhões entre mortos, feridos e desaparecidos. Para alguns especialistas,
a crescente tensão entre os povos só
pode significar uma coisa: caminhamos para um terceiro conflito.
Da
relação de sinais que antecederiam o retorno de Jesus, são mencionados em
Mateus, capítulo 24, as grandes crises internacionais. Versos 6 e 7: “E
certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras... Porquanto se
levantará nação contra nação e reino contra reino”.
A
situação ficaria tão assustadora que o médico e evangelista Lucas registrou que
no tempo do fim “homens desmaiariam de terror pelas expectativa das coisas que
sobreviriam ao mundo”. Lucas 21:26. E é exatamente isso que acontece: a
humanidade estremece de pavor ao saber que, com o apertar de um “botão”, nosso
mundo poderá se tornar uma cratera fumegante!
São
confortadoras, porém, as palavras de Jesus, também registradas pelo Dr. Lucas,
agora no capítulo 21 verso 18: “Ora, ao começarem estas coisas a acontecer,
exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima.”
Não
precisamos e não devemos ficar preocupados com os retratos de um mundo em
guerra. Jesus prometeu que voltaria a esta Terra para buscar todos aqueles que
O escolhessem como único e suficiente Salvador. As guerras e rumores de
guerras, como diz Mateus 24:6, não significam o fim. “Vede”, disse Jesus, “não
vos assusteis, porque é necessário assim acontecer”.
O
mundo em guerra é mais um anúncio do regresso de Jesus. É mais uma oportunidade
de salvação e de preparo que Deus oferece a você. Você tem aproveitado essas
oportunidades?
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é inteiramente
grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre em contato
conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
4
NOTÍCIAS DE UM MUNDO ESCURO
Um dos
impressionantes sinais que antecederiam o retorno de Jesus, mencionado em Mateus
24:29, é o escurecimento do Sol. Diz a profecia: “Logo em seguida à tribulação
daqueles dias, o Sol escurecerá, a Lua não dará a sua claridade, as estrelas
cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados.”
Era o dia 19 de maio de 1780. Nesse dia uma
notável escuridão envolveu a nova Inglaterra, nos Estados Unidos. Numa
publicação histórica do Estado de Nova Hampshire, se lê: “Perto das onze horas começou a escurecer, como se viesse
a noite. Os homens cessaram o trabalho; as vacas, mugindo, vinham ao estábulo:
as ovelhas, balando, corriam confusamente aos currais; as aves pipilavam e
voavam ao ninhos; as galinhas subiam ao poleiro... Pessoas acreditavam haver
chegado o fim do mundo; alguns corriam de um lado para outro, clamando haver
chegado o dia do juízo; os ímpios corriam aos vizinhos para confessar suas
culpas e pedir perdão... A dia ficou tão escuro que não se enxergava a mão
levantada, nem mesmo uma folha de papel branco." Historia de Veare, New
Hampshire, 1735-1888 - Wm. Littie, Lowell, Mas.. pág. 276
Naquela
noite, embora a Lua estivesse na sua fase de cheia, ela não brilhou.
Perceba
que na profecia o escurecimento do Sol deveria vir logo após o fim da
tribulação por que passaria o povo de Deus desde os dias dos apóstolos. Essa
tribulação decorreu de perseguições movidas por forças não cristãs e também de
lutas entre os cristãos. A grande tribulação terminou entre 1770 e 1755. O dia
Escuro veio em 1780. Mais uma vez tudo aconteceu no tempo exato, da forma exata
como Jesus profetizou.
A
chamada queda das estrelas ocorreu meio século mais tarde, em 13 de novembro de
Esses
sinais foram considerados cumprimento da profecia de Jesus e indicação de que a
História do mundo estava no que as Escrituras Sagradas chamam “tempo do fim”.
Lucas 21:11 registra: “Haverá grandes terremotos, epidemias, e fome em vários
lugares, coisas espantosas e também grandes sinais no Céu.”
Não é
objetivo do programa A Voz da Profecia assustar você com esses temas
relacionados a volta de Jesus. Os eventos e profecias que se cumprem devem nos
alegrar pois, como disse o próprio Jesus, a nossa redenção se aproxima!
A
volta de Jesus é a maior e melhor notícia da Bíblia que temos para repartir aos
habitantes desse mundo castigado pela dor e pelo pecado. Toda angústia e todo
sofrimento irão desaparecer para sempre. A volta de Jesus será um dia de
alegria e triunfo para todos aqueles que fizeram o devido preparo para o
encontro com o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Você
está realmente preparado para esse encontro com Jesus? Um delegado de ensino
visitando certa escola, disse às crianças. “Voltarei qualquer dia e darei um
prêmio para aquele aluno ou aluna que tiver a carteira mais limpa.”
“Mas
quando voltará o senhor?” perguntaram. “Isso não vou dizer”, foi a resposta.
Uma
pequena, conhecida como a mais desordeira, disse às demais crianças que iria
ganhar o prêmio.
“Você?”,
caçoaram as colegas. “Jamais ganhará o prêmio! Sua carteira está sempre suja e
bagunçada!”
“Eu a
limparei no começo de cada semana”, argumentou. “Sim, mas suponhamos que ele
venha no fim da semana”, disseram as outras. “Então a limparei cada manhã”,
respondeu a pequena. “Mas se ele vier no final da aula?”, questionaram os
demais alunos. A menina pensou um pouco e então disse: “Eu sei o que farei: Eu
vou conservar a minha carteira sempre limpa.”
Com a
graça de Deus você, amigo ouvinte, também poderá conservar seu coração, sua
vida sempre limpa, para estar no reino de Deus.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é inteiramente
grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre em contato
conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone: (22)
2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
5
NOTÍCIAS DE UM MUNDO QUE TREME
A
cidade de Tóquio, no Japão, despertou em um dia muito belo. Era primeiro de
setembro de 1923. O encanto daquela manhã durou pouco tempo. Repentinamente,
sem ao menos um segundo de aviso prévio, Tóquio foi sacudida por um dos
terremotos mais devastadores da História. Como conseqüência
do primeiro tremor, que durou apenas uns poucos segundos, aproximadamente 143
mil pessoas perderam a vida e 54% da cidade ficou em ruínas. Em seguida, o
horror das chamas juntou sua ação destruidora aos efeitos do terremoto, queimando
quatrocentas mil habitações da capital japonesa.
Ao apontar
os sinais que revelariam a aproximação de Seu regresso à Terra, o Senhor Jesus
declarou: “E haverá... terremotos, em vários lugares” (Mateus 24:7).
Você
talvez pergunte agora: “Foi o terremoto de Tóquio o pior da História?” Em seu
livro “O Terremoto de Lisboa”, Sir Thomas Kendruck,
diretor do Museu Britânico, descreve um dos maiores terremotos da história.
Eram nove e trinta da manhã do dia primeiro de novembro de 1755. Lisboa,
Portugal. No transcurso de dez terríveis minutos aconteceram três colossais
tremores de terra. Enormes montes de terra foram sacudidos em uma superfície de
quatro milhões de milhas quadradas.
A
terra rugiu e estremeceu desde a Groelândia até as Índias Ocidentais, desde a
Noruega até a África Central. Moroco, uma cidadezinha
de
Provavelmente
jamais se conhecerá a amplitude da destruição causada por esse terremoto que
sacudiu o mundo. Entretanto, ele agitou muito mais do que a Terra. Na
realidade, o terremoto de Lisboa indicou o fim de uma era de otimismo. Sacudiu
tanto a infiéis como os crentes. Depois do terremoto, o ateu Voltaire escreve
um poema no qual admitia a existência de uma força do mal no mundo. Além disso,
o terremoto de Lisboa pôs fim a uma controvérsia internacional entre a ciência,
a filosofia e a religião. A metade do mundo sentiu o terremoto. E muitos
procuraram explicá-lo. Por todas as
partes as pessoas perguntavam: “Por que castigou Deus os pecados de séculos em
um só dia?”
Amigo
ouvinte, isto nos leva a considerar um terremoto que foi profetizado e que
ainda está no futuro. Um cataclismo tão grande que, se comparado com todos os
terremotos anteriores, estes não passarão de suave sussurro do vento entre as
folhagens da primavera. Mas o importante é que esse terremoto futuro, de
alcance mundial, não deve causar medo ou apreensão. Deve, isto sim, fortalecer
nossa confiança no grande amor de Deus, que nos revela claramente os
acontecimentos que nos levam precisamente ao clímax vindouro da História.
A
profecia liga o terremoto maior do mundo com acontecimentos gloriosos que se
registrarão durante o retorno literal de Cristo a esta Terra (Apocalipse 6:12 a
18).
Imagine
você o tamanho do espetáculo do retorno de Jesus. A própria Terra se agitará
ante Sua presença; tremerá com tal violência que num instante se transformará
no maior terremoto de toda a história deste planeta.
Quando
um terremoto destrói repentinamente determinada zona do mundo a atenção do
mundo civilizado concentra-se nesse lugar. Mas, quando Deus fizer sacudir
terrivelmente a Terra, por ocasião da vinda de Cristo, haverá um terremoto de
tal importância que todo monte da Terra e toda ilha do mar será removido do seu
lugar (Apocalipse 6:14).
O que
será tragédia para os que não fizeram preparo para o encontro com Jesus será
alegria e felicidade para os salvos de todas as épocas.
Que a
sua oração agora seja: “Senhor, desejo fazer o bem a cada dia; dá-me forças.
Desejo que tomes posse de minha vida, a fim de que eu esteja individualmente
preparado para o glorioso clímax da História, que será a segunda Vinda de
Jesus, meu Salvador”.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone: (22)
2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
6
NOTÍCIAS DE UM MUNDO DOENTE E
COM FOME
Não
faz muito tempo o mundo ficou assustado com o vírus da SARS, a Síndrome
Respiratória Aguda Grave. A doença surgiu na China, mas suas conseqüências rodaram o mundo mais rápido que o próprio
vírus. A SARS ataca os pulmões e, em alguns casos, o aparelho digestivo. O
contágio ocorre no contato com a saliva e outras secreções de pessoas
infectadas, como se dá na gripe comum.
Na
lista de sinais que antecederiam o retorno de Jesus a esta Terra o médico
Lucas, autor do terceiro evangelho, relaciona epidemias e fome em vários
lugares (Lucas 21:11).
Tão
logo os cientistas descobrem a vacina ou o remédio para uma doença surgem
outras moléstias ainda mais misteriosas, desafiadoras e devastadoras. A AIDS,
por exemplo, ainda é um grande desafio para os cientistas. A primeira vacina
contra a AIDS testada em seres humanos mostrou-se capaz de reduzir os riscos de
infecção pelo HIV em apenas 3 vírgula 8 por cento dos casos, um resultado menos
eficaz do que os cientistas esperavam.
Já a
fome é outra vilã que tem assolado nosso Planeta. As estatísticas mostram que a
cada 3 minutos e meio uma pessoa morre de fome no mundo. Há 790 milhões de
pessoas desnutridas nos países em desenvolvimento e outras trinta e quatro
milhões em países ricos. E mais: a cada ano, 7 milhões de crianças com menos de
5 anos morrem devido à fome e à desnutrição. Também a cada ano, meio milhão de
crianças ficam cegas ou parcialmente cegas devido à deficiência de vitamina A.
Além
das epidemias e da fome, temos também, na relação de sinais mencionada por
Jesus, a proclamação mundial do evangelho como destaque especial. Mateus 24:14:
“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a
todas as nações. Então virá o fim”.
Quando ocorreu o primeiro sinal do fim - o escurecimento do Sol - a
proclamação do evangelho era limitada quase que exclusivamente à Europa e à
América; mas logo se iniciou o grande movimento das missões modernas. Milhares
de missionários cristãos penetraram a Ásia, a África, e as ilhas do Pacífico,
tendo o cristianismo experimentado um crescimento como nunca antes tinha
acontecido. Hoje ele abrange o mundo inteiro e o evangelho soa em praticamente
todos os lugares da Terra. A Bíblia está hoje traduzida em milhares de línguas
e dialetos. "Muitos o esquadrinharão", disse o anjo a Daniel,
referindo-se ao seu livro e como conseqüência, toda a
Bíblia seria estudada; e isto seria no tempo do fim." Daniel 12:4.
Com tantas “evidências”, pode alguém ainda duvidar? Uma menina estava lendo a Bíblia, e um
descrente e cético se aproximou e disse: “Você não vai conseguir entender este
Livro; ele não é verdadeiro.” Olhando
para cima, direto em seus olhos, a menina disse calmamente, mas com convicção:
“Há uma coisa na Bíblia que eu sei que é verdadeira.” “Qual é?” perguntou o
homem com curiosidade. A menina então
respondeu: “A Bíblia fala que nos últimos dias virão escarnecedores. E o senhor
é um deles.”
O apóstolo Pedro realmente descreveu os últimos dias de
descrença e ceticismo. “Tenho em conta que, nos últimos dias virão
escarnecedores com os seus escárnios andando segundo as próprias paixões, e
dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda?
Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde
o princípio da criação.” (Segunda carta de Pedro, capítulo três versículos 3 e
4).
Amigo ouvinte: Jesus voltará. Os sinais – todos eles –
afirmam e confirmam o retorno para breve. E você? Está pronto, está preparado
para o maior acontecimento da História? Está pronto para esse encontro pessoal
com Jesus?
A Voz da Profecia tem feito sua parte na proclamação das
boas notícias do Reino, da breve volta de Jesus. Mas não queremos apenas
mencionar o fato. Queremos convidá-lo a fazer o devido preparo para vivermos
juntos com Jesus por toda a eternidade. Aceite-O agora como Salvador e Senhor e
tenha certeza de que ao voltar segunda vez você O estará esperando.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
7
O FUTURO DESCRITO NUM SONHO
Certa noite, Nabucodonosor, rei da Babilônia, estando
preocupado acerca do futuro, teve um sonho impressionante que esqueceu e por
isso ficou muito perturbado. Chamou os magos, os encantadores e todos os
feiticeiros do seu reino para que adivinhassem o sonho e dessem a sua
interpretação. Mas eles não conseguiram. Muito irado, mandou matar todos os
sábios de Babilônia. O profeta Daniel foi incluído entre os condenados. Pediu,
porém, um prazo para dar uma solução ao sonho do rei. Conseguido o prazo, foi para
casa e com seus companheiros, rogou a Deus misericórdia a fim de que não
perecessem. Deus os atendeu revelando a Daniel o que o rei sonhara e também o
significado do sonho. O relato completo está em Daniel capítulo dois. Nos
versos
Nabucodonosor teve esse sonho no ano 603 antes de Cristo.
Mas que significa o sonho? O profeta Daniel também deu ao rei a
interpretação do sonho: versículos 37 e 38: "Tu, ó rei,...
és a cabeça de ouro". Esta declaração torna evidente que a cabeça de ouro
simbolizava o poderoso e magnífico império babilônico; mas,
apesar da sua glória Babilônia devia passar.
Versículo 39:
"Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu". Esse
reino seria a Medo-Pérsia, representada pelo peito e braços de prata da
estátua. Em 539 antes de Cristo, Ciro, o general persa, derrotou o império
babilônico e estabeleceu a segunda potência universal.
Agora Daniel 2 verso 39: "E um terceiro reino de
bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra". Duzentos anos mais
tarde, em 331 antes de Cristo, a Medo-Pérsia caía diante das forças da Grécia
comandadas por Alexandre, o Grande. Foi o domínio mais extenso que existiu até
então. Este império é representado pelo ventre e quadris de bronze. Este também
daria lugar a um outro reino universal.
E Daniel 2 versículo 40 descreve o quarto reino como
sendo forte como o ferro. As
pernas de ferro simbolizavam o quarto império. Em três campanhas militares que
culminaram com a vitória de Pidna, em 168 antes de Cristo. Roma dominou o reino
da Grécia e se tomou gradualmente a quarta potência mundial. Esta foi a que
mais durou, a mais extensa e a mais poderosa. O imperador romano, César
Augusto, era o soberano desse império quando Jesus nasceu. Cristo e os
apóstolos viveram durante o período representado pelas pernas de ferro.
Mas o que viria após Roma? O versículo 41 de Daniel
capítulo dois continua descrevendo o futuro: “Quanto ao que viste dos pés e dos
dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino
dividido". Note: não um novo império, mas divisões do quarto império. Roma
tornou-se um reino dividido. Deveria ser dividido em 10 reinos. E isto
aconteceu. Em 476, da era atual, o antigo império romano ocidental, atacado
pelos povos germânicos, dividiu-se em 10 poderes distintos – tanto quantos são
os dedos dos pés da estátua simbólica.
Depois do quarto império, o Romano, não se levantaria
outro império universal. O império seria dividido, e permaneceria dividido.
"Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro de lodo,
misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim
como o ferro não se mistura com o
barro". Versículo 43.
Por certo você terá interesse em saber o que virá depois.
Onde nos encontramos hoje? A profecia
responde: "Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que
não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo;
mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre.
Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela
esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber
ao rei o que há de suceder no futuro. Certo é o sonho, e fiel a sua
interpretação.” Daniel capítulo 2, versículos 44 e 45.
No sonho, o rei Nabucodonosor viu que a pedra que
esmiuçou a estátua encheu toda a terra. Esta pedra representa o reino de Deus
que será estabelecido para sempre. Com a segunda vinda de Cristo, serão
esmiuçados e destruídos todos os reinos terrestres. Deus intervirá e virá então
o fim do mundo. Vivemos no tempo dessas nações, no tempo representado pelos
dedos dos pés da estátua e por isso concluímos que o reino de Deus está
próximo. Este reino foi anunciado pelos profetas, pregado por Cristo e pelos
apóstolos. Ele tem sido a esperança do homem desde que o pecado arruinou o
mundo. É a nossa esperança.
Tão certamente como os rios correm para o mar, a História
do mundo move-se para o glorioso alvo do quinto reino universal - O REINO DE
DEUS. Esta grande profecia foi confirmada pela História e cumpriu-se à risca
até aqui. Podemos saber que o que ainda não veio, virá com certeza.
Por centenas de anos a prece "Venha o Teu
Reino" tem sido pronunciada por milhões de pessoas. Quando esta oração for
respondida, a longa e escura noite de tragédia e tristeza terá o seu fim para
sempre. O eterno sonho do homem - de paz e segurança - se tomará realidade!
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é inteiramente
grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre em contato
conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
8
COMO SERÁ A VOLTA DE JESUS?
A segunda
vinda de Cristo é um dos ensinos mais destacados pela Bíblia Sagrada. Esse
acontecimento é mencionado cerca de duas mil e quinhentas vezes. No Novo
Testamento existem 318 referências ao retorno de Jesus.
Antes
de subir ao Céu, Jesus prometeu: “Voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para
que onde Eu estou, estejais vós também” (João 14:3). E no momento em que subia
para o céu, dois anjos de Deus apareceram aos discípulos e disseram: “Varões
galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi
assunto ao céu, assim virá do modo como o vistes subir” (Atos 1:11).
É fato
comprovado que Jesus subiu ao céu. Seus discípulos foram testemunhas disso. A
segunda vinda é tão certa como foi a Sua ascensão. E a ascensão de Jesus foi
literal: Ele subiu em carne e osso, pessoalmente e de maneira visível. A volta
de Jesus será como sua ida: literal, corporal e visível. No Novo Testamento
encontramos mais de 40 textos que descrevem a maneira, ou o modo como Jesus
virá. Selecionei dois deles. O primeiro,
de Apocalipse 1:7: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá”. E Mateus 24:30: “Então aparecerá no céu o
sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho
do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória.”
Perceba
que a segunda vinda de Jesus será testemunhada por todo o mundo: justos e
injustos, crentes e não-crentes. E ninguém deve se enganar quanto à maneira e a
à visibilidade da segunda vinda de Cristo. Ele virá com as nuvens –
provavelmente nuvens constituídas de anjos celestes – e “todo olho O verá.”
Por
certo alguns procurariam falsificar a vinda de Jesus; por isso Ele mesmo nos
deu a advertência: “Então se alguém vos disser: “Eis aqui o Cristo! Ou Ei-lo
ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando
grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede
que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem:
Eis que Ele está no deserto! Não saiais: Ei-lo no interior da casa! Não
acrediteis.” Mateus 24:23 a 26.
Estas
palavras nos advertem contra a idéia de que o Senhor
voltará secretamente, manifestando-Se aqui ou ali. Os que estudam as Sagradas
Escrituras não serão iludidos com tais ensinos errôneos! “Porque assim como o
relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda
do Filho do Homem.” Mateus 24:27.
Vejamos
agora alguns acontecimentos que ocorrerão por ocasião da vinda de Jesus:
Primeiramente,
quando Jesus voltar, a vida neste mundo terá fim. Isso não quer dizer que a
terra, como planeta, desaparecerá, mas a presente ordem de coisas vai cessar.
Este planeta será paralisado: cessará o trabalho, cessarão os negócios, os
estudos e prazeres. Surpreendidos pela glória do Deus a quem muitos
desprezaram, os ímpios se angustiarão pela sua sorte e clamarão aos montes e
rochedos: “... Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no
trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é
que pode suster-se?” Apocalipse 6:16 e 17.
E, não será só isso! A glória de Jesus matará todos os ímpios (II
Tessalonicenses 2:8).
Por
outro lado, os justos mortos de todos os tempos serão ressuscitados. “Porquanto
o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e
ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro.” (I Tessalonicenses 4:16).
Já os
que estiverem vivos serão transformados. A primeira carta de Paulo aos
Coríntios, capítulo 15, versículos 51 e 52 descreve a cena: “... seremos
transformados todos, num momento, num abrir e fechar
de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos
ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.”
E o
apóstolo Paulo revela o que vem em seguida: “... depois nós, os vivos, os que
ficarmos, seremos arrebatados juntamente com [os que ressuscitaram], entre
nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o
Senhor.” (I Tessalonicenses 4:16 e 17).
Amigo
ouvinte, estes e outros textos bíblicos são a garantia do cumprimento da volta
de Jesus. Ele virá e encontrará apenas dois grupos de pessoas: os que se
prepararam para o encontro com Ele e os que não fizeram preparo nenhum. De que
lado você estará? A decisão que você
toma hoje, agora, fará toda a diferença.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
9
MIL ANOS DE FÉRIAS NO CÉU
A breve volta de Jesus a esta Terra será, sem
dúvida, o maior acontecimento da
História. E algumas coisas interessantes ocorrerão nesse dia com justos e
ímpios, salvos e perdidos.
Vejamos
a seqüência de fatos que a Bíblia apresenta quando da
volta de Jesus:
Primeiro, os
justos mortos ressuscitarão. (I Tessalonicenses 4:l6). Esta é chamada a
primeira ressurreição. (Apocalipse 20:6).
Segundo, os
santos vivos serão transformados. (I Coríntios 15:52).
Terceiro, todos
os justos serão levados ao Céu. (I Tessalonicenses 4: l7).
O quarto acontecimento que a Bíblia menciona por
ocasião da volta de Jesus é a morte dos ímpios vivos que serão destruídos
(mortos) pelo resplendor da manifestação de Deus. (II Tessalonicenses. 2:8).
Quinto: esta
Terra ficará desolada, vazia. (Jeremias 4:23-26).
E sexto,
Satanás será preso. "Então, vi descer do céu um anjo: tinha na mão
a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga
serpente, que é o diabo. Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo,
fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se
completarem os mil anos. Depois disto e necessário que ele seja solto pouco
tempo." Apocalipse 20: 1-3.
Durante mil anos ou um milênio, Satanás não terá seres
humanos para tentar: estará preso por uma cadeia de circunstâncias.
"Durante mil anos vagueará de um lugar para outro na Terra desolada, para
contemplar os resultados de sua rebelião contra a lei de Deus."
E o que farão os justos no céu durante esses mil anos?
Apocalipse 20:4 responde que entre outras atividades, participarão de um
julgamento especial: “Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais
foi dada autoridade de julgar. E viveram e reinaram com Cristo durante mil
anos." Durante os mil anos,
ou milênio, os justos se ocuparão da obra de julgamento dos ímpios. "Ou
não sabeis que os santos hão de julgar o mundo?... Não sabeis que havemos de
julgar os próprios anjos? (I Coríntios
6:2 e 3). Juntamente com Cristo, o grande Juiz, eles examinarão o relatório da
vida de cada um, contido nos livros do Céu (Apocalipse 20:15) e irão compará-lo
com o divino código - a santa lei de Deus, determinando a extensão do castigo.
Evidentemente julgarão também os anjos caídos. Deus permitirá a participação
dos salvos na obra de julgamento dos ímpios para que vejam a justiça divina e
não haja dúvida quanto ao castigo aplicado. Então irão declarar: "Justos e
verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações." Apocalipse 15:3.
Passados os mil anos, Jesus volta então pela terceira vez
a esta terra, acompanhado dos salvos e da Nova Jerusalém. Os ímpios de todos os
tempos ressuscitam e Satanás é solto de sua prisão. Ou seja, agora ele tem
novamente pessoas para tentar. Apocalipse 20:3 diz que Satanás será solto por
pouco tempo. O suficiente para reunir os ímpios e tentar tomar a cidade santa
que terá descido dos céus (Apocalipse 20:8 e 9).
Satanás moverá os
seus anjos e as hostes dos ímpios a um último e desesperado ataque contra o
povo de Deus. Mas... fogo desceu do céu. A Terra inteira será transformada num
lago de fogo (II S. Pedro 3:10; Apocalipse 20:10). Nesse lugar perecerão
Satanás, seus anjos e todos os ímpios. "E se alguém não foi achado inscrito
no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo."
Apocalipse 20:15. É o fim do pecado e pecadores.
Sim, pecado e pecadores, raiz e ramos, perecerão para sempre.
“Se tornarão cinzas”, diz a Bíblia. E o mesmo fogo purificará a terra que será
reconstruída por Deus para eterna morada dos salvos de todas as épocas. Sobre
isso o apóstolo Pedro escreveu: "... e a Terra, e as obras que nela
existem serão atingidas... Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos
céus e nova Terra, nos quais habita justiça." II Ped 3:10-13.
O plano original de que este mundo fosse habitado por uma
raça perfeita, será por fim executado. "O efeito da justiça será paz, e o
fruto da justiça repouso e segurança para sempre. O Meu povo habitará em
moradas de paz, em moradas bem seguras, e em lugares quietos e
tranqüilos." Isaías 32:17 e 18.
Estaremos livres para sempre do pecado e suas
conseqüências como a doença e a morte.
Finalmente viveremos o novo tempo planejado e preparado por Deus. Você já imaginou o que é viver para sempre?
Você já tentou imaginar como será encontrar os grandes heróis da Bíblia? E a
emoção de encontrar amigos e familiares que a morte separou? Mas já imaginou
como será o encontro com Jesus?? Pense
nisso – imagine isso! – e tome a decisão de ficar ao lado de Jesus.
10
O COMEÇO DE UM NOVO TEMPO
Na Bíblia temos a promessa de Jesus de que voltará
segunda vez. E voltará com o propósito de levar os salvos de todas as épocas
para morarem com Ele no céu pelo período de mil anos e depois na terra
renovada, para todo o sempre. João 14:2 e 3, garante: “Vou preparar-vos lugar
...e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós
também".
No princípio Deus escolheu a Terra para ser a morada de
uma raça perfeita. A entrada do pecado frustrou temporariamente esse plano. Mas
no devido tempo o Senhor executará Seu plano, estabelecendo aqui o reino
celestial.
É propósito de Deus dar o reino, o domínio e a majestade
dos reinos ao povo dos santos do Altíssimo (Daniel 7:27), e o Seu propósito não
irá falhar. Ele fará “novas todas as coisas...". Apocalipse 21:5. Quando
isto acontecer, o pecado já terá sido completamente banido para nunca mais
existir. Deus promete que a angústia do pecado nunca mais retomará. "Não
se levantará por duas vezes a angústia!". Naum 1:9 "E lhes enxugará
dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem
pranto, nem dor porque as primeiras coisas passaram." Apocalipse 21:4.
Este é o grande amanhã dos salvos. Algumas pessoas,
porém, consideram o Céu como uma fantasia infantil, não sabendo o que é e onde
está. Alguns acham que deve ser algo bom, fabuloso, para compensá-los dos
desapontamentos e tristezas da vida. Outros, pensam nele como algo místico,
irreal, onde os "santos", sentados sobre nuvens e arco-íris, estão
sempre a tocar as suas harpas. Mas não é isso que a Bíblia diz. Quando Jesus
ressuscitou Ele não se tornou num espírito mas em alguém fisicamente real. Os mortos e os salvos de todas as épocas
também serão transformados e serão pessoas reais (Isaías 26:19 e I Coríntios
15:51e 52). Serão como o corpo do
ressurreto Salvador. (Primeira carta de João, capítulo três versículo 2).
Nossos corpos serão reais como são agora, mas
transformados, "incorruptíveis", "imortais", eternamente livres
de pecado, da doença, do sofrimento, das deformidades e da morte (I Coríntios
15:53 e 54). Você pode imaginar um
quadro como esse? Despertar e sentir que todo mal desapareceu? Que não existe
mais dor, nem doença, nem deformação, nem fome ou morte? Pois é exatamente isto
o que Cristo irá fazer a todos que estiverem preparados para ir com Ele ao Céu.
Que esperança para quem acredita neste Deus maravilhoso!
Vida eterna com amigos e queridos desta Terra! Por isso João disse que neste
maravilhoso lugar os salvos viverão por mil anos. "Serão sacerdotes
de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos" (Apocalipse 20:6). Terminado
este período, serão transferidos para a terra renovada, onde viverão para
sempre. Esta Terra passará por um processo de preparação para se tomar o lar
dos salvos. Será submetida à ação do fogo. Este fogo purificador destruirá tudo
o que existe de mau.
Então Deus revestirá a Terra de encantadora beleza tal
como havia sido no princípio e dará a ela condições ideais para que seja a
morada dos justos. "Eis que faço novas as coisas".
Apocalipse 21:5. Tudo sobre a Terra será novo. Nesta Terra renovada e livre de
toda e qualquer contaminação habitarão os salvos para sempre.
A João, o discípulo amado, recebeu uma visão dessa
cidade. A sua beleza e glória são descritas em Apocalipse 21 e 22, onde lemos
que ela é de ouro puro e o seu fulgor como de uma pedra preciosíssima. Esta
vasta metrópole tem, segundo a Bíblia, cerca de
Na
Nova Jerusalém estará o trono de Deus e de Cristo (Apocalipse 22:3 e 4). O
Salvador Jesus Cristo será o justo e compassivo Rei deste reino. E será dado
aos remidos o privilégio de contemplar a face do Senhor. Morarão em lugares
seguros. Nenhum tipo de violência assustará os habitantes do novo planeta
Terra. Nunca mais doença ou morte. Nunca mais lágrimas.
Porém, por mais que queiramos descrever a vida na
companhia do próprio Deus, devemos admitir como o apóstolo Paulo que: "Nem
olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que
Deus tem preparado para aqueles que O amam". I carta aos Coríntios
capítulo 2 verso 9.
Tome hoje, agora, a decisão de conservar puro o teu
coração, pelo poder de Jesus, para estar no reino que Ele está preparando e
viver com Cristo, um novo tempo.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001. E-mail:vp@sisac.org.br
11
O PODER DA BÍBLIA
A coleção de livros que constitui as Escrituras Sagradas
– a Bíblia – é a mais antiga que existe. Os primeiros cinco livros, chamados
Pentateuco, foram escritos por Moisés, cerca de 1.500 anos antes de Cristo. Já
o último livro, o Apocalipse, foi escrito pelo apóstolo João, perto do ano 100
depois de Cristo. Isso dá um total de cerca de 1.600 anos, durante os quais a
Bíblia foi escrita.
Colaboraram na produção da Bíblia cerca de 40 autores.
Achamos entre eles reis e pescadores, legislador, estadista, filósofo, pastor,
médico, coletor de impostos. Esses homens escreveram sobre praticamente toda
espécie de assuntos: História, biografia, poesia, provérbios, profecia,
parábolas, salmo e sermões. Mas apesar dessa diversidade de autores e de
assuntos, a Bíblia tem unidade. Um autor não contradiz outro. O segredo? O apóstolo Paulo escreveu que “toda a Escritura
é inspirada por Deus.” (Segunda carta a
Timóteo, capítulo 3 versículo 16). Já o apóstolo Pedro, na sua segunda carta,
capítulo 1 versículos 10 e 21, declarou: “Nenhuma profecia da Escritura provém
de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por
vontade humana, entretanto, homens falaram da parte de Deus movidos pelo
Espírito Santo.”
Foi o Espírito Santo que comunicou as mensagens de Deus a
homens piedosos e os moveu a transmitir essas mensagens pela palavra falada ou
pela palavra escrita. Cerca de mil e
trezentas vezes encontramos na Bíblia as expressões: “Ouvi a Palavra do
Senhor”, “Ouvi a voz do Senhor, dizendo”, “veio a mim a palavra do Senhor”,
seguidas de mensagens ao ser humano.
A Bíblia divide-se em Velho e Novo Testamento. O Velho
Testamento contém 39 livros, e foi escrito em hebraico. O Novo Testamento foi
escrito em grego e tem 27 livros. Para facilitar a leitura, os tradutores
dividiram os livros da Bíblia em capítulos (são os números maiores) e estes em
versículos (numeração menor).
Quero apresentar no programa de hoje algumas provas da
divina inspiração das escrituras. E a primeira que gostaria de destacar é a
unidade. Embora produzida por muitos autores, que viveram em épocas diferentes
e sob variadas influências, a unidade permanece inalterada.
Outra prova da divina inspiração da Bíblia e sua harmonia
com a Ciência. As Escrituras não são um tratado de ciências naturais, mas nos
pontos em que os seus ensinos penetram a área da ciência, elas estão em
harmonia com os fatos. Por exemplo, a Bíblia afirma que houve um dilúvio
universal. E quanto mais a Ciência acumula conhecimentos sobre a crosta da
Terra, tanto mais evidente se torna que houve um dilúvio. A Bíblia afirma que
em algum tempo do passado houve uma criação – que Deus criou o mundo e as coisas
que nele há. E apesar do tremendo avanço da ciência no tempo presente, não há
um só fato científico que contradiga esta afirmação da Bíblia. Com efeito, a
verdadeira ciência e as Escrituras devem sempre estar de
acordo.
As profecias também comprovam a inspiração da Bíblia. Só
Deus conhece o futuro. E nas profecias das Escrituras acha-se revelado o futuro
de cidades e de povos. Também o futuro do mundo, como temos apresentando nos
programas da Voz da Profecia.
Outro fator que destaca a inspiração da Bíblia é o seu
poder transformador. Onde quer que a Bíblia seja lida e sua mensagem recebida,
opera-se uma grande transformação. Os maiores criminosos tornam-se cidadãos
pacíficos e ordeiros. As sociedades mais corruptas são elevadas, enobrecidas.
Tribos antropófagas se transformam em gente ordeira e pacífica.
“Não posso argumentar com você”, disse um simples e velho
fazendeiro a seu amigo. “Eu não posso apresentar fatos teológicos ou
científicos; eu não posso explicar a filosofia da revelação; mas isto eu sei,
que quando era um homem mau e perverso, a Bíblia tomou conta de mim e amansou o
‘tigre’ que estava dentro de mim.”
Também não posso deixar de destacar a autoridade da
Bíblia. Foi o próprio Senhor Jesus que declarou: “A Tua Palavra é a verdade”
(João 17:17). Jesus baseou os Seus
ensinos nas Escrituras. Citava-as constantemente. Por vezes fazia a pergunta:
“Que está escrito na lei?” (Lucas 10:26). “Nunca lestes nas Escrituras?”
(Mateus 21:42). “Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras?”
(Marcos 12:24). Numa outra ocasião Jesus disse: “Errais não conhecendo as Escrituras”
(Mateus 22:29). “A Escritura não pode falhar” (João 10:35).
De todos os temas tratados na Bíblia, um deles a todos se sobrepõe: o da
obra de Cristo em favor do ser humano. O objetivo específico da Bíblia é
anunciar o amor de Deus, a manifestação do Seu Filho e tudo o que Ele Se propõe
fazer pelo pecador. João 3:16 traz um dos textos mais preciosos de toda a
Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
Unigênito, para que todo o que nEle crê
não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Aquela pessoa que com espírito sincero estuda as
Escrituras, procurando compreender as suas verdades, será levada em contato com
o seu Autor – o próprio Deus e não andará nas trevas do erro, pois “lâmpada
para os meus pés é a Tua Palavra e luz para os meus caminhos.” (Salmo 119:105).
Não há posição na vida, nem fase na experiência humana,
para as quais a Bíblia não tenha valiosa instrução. O homem, criado para encontrar em Deus suas
mais altas alegrias, em nada mais poderá achar aquilo que satisfaz os anelos do
coração e sacia a fome e a sede da alma.
Um jovem, errante e maltrapilho, ao mexer em algumas
coisas deixadas por sua moribunda mãe, encontrou um exemplar da Bíblia. Algo
fez com ele abrisse o livro e então deparou com as palavras escritas por sua
própria mãe: “Este Livro o afastará do pecado; ou o pecado o afastará desse
Livro.” Amigo ouvinte, as palavras da
Bíblia o afastarão do pecado, com certeza. As palavras das Escrituras são
palavras de Cristo. Crendo e praticando os ensinos do santo Livro nós nos firmamos
no Senhor. E dessa maneira asseguramos êxito presente e eterno de nossa vida,
pois seremos levados ao contato com Cristo. Pense nisso e faça da Bíblia o seu
guia diário no conhecimento de Deus e da vida eterna.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
12
O PLANO DE SALVAR O HOMEM
A Bíblia ensina que o pecado alienou (separou) o homem do
seu Criador e o desqualificou para o reino celeste. Isaías 59:2 diz que as
nossas “iniqüidades fazem separação entre nós e Deus; os nossos pecados
encobrem o Seu rosto de nós para que não nos ouça.” E isso aconteceu no momento
em que nossos primeiros pais (Adão e Eva) desobedeceram à ordem divina e
seguiram a sua própria vontade, comendo o fruto proibido.
A partir daí o ser humano ficou sujeito à morte. “Porque
o salário do pecado é a morte”. Romanos 6:23. “Portanto, assim como por um só
homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram.” Rm. 5:12.
A morte é o prêmio dos males conseqüentes do pecado. Com isso herdamos
também o mal de estar separados de Deus e privados de Seus favores. “Porque
todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Rm. 3:23.
Consentindo em desobedecer, o homem tornou-se inimigo de
Deus e escravo do pecado. Sozinho não pode fazer nada para mudar essa situação.
Qual a solução?
Deus providenciou a solução. Jesus veio ao mundo “buscar e salvar o
perdido” (Lucas 19:10). Ele carregou sobre Seu corpo os nossos pecados. (I
Pedro, 2 :24).
O inocente Filho de Deus assumiu a nossa culpa, tomou
sobre Si os nossos pecados. Isto Ele fez por todos os homens. (Primeira carta
aos Coríntios, capítulo 15 versículo 3).
“Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados,
para que nós, mortos aos pecados, vivamos para justiça; por Suas chagas fostes
sarados.” (Primeira carta de Pedro, capítulo 2 versículo 24).
O pecado é uma realidade e é altamente ofensivo a Deus.
Fosse o pecado algo sem conseqüência e não teria sido necessário que o Filho de
Deus morresse para expiar a culpa do homem. A Bíblia diz que “pecado é a
transgressão da lei” – da lei de Deus. (Primeira carta de João, capítulo 3
versículo 4). Somos perdoados e salvos quando cremos em Jesus como nosso
Salvador e recebemos, pela fé, a Sua justiça.
Uma das descrições mais tocantes do sacrifício de Jesus
está na página 563 do livro “O Desejado de Todas as Nações”. A carne do filho
de Deus foi “lacerada pelos açoites; aquelas mãos tantas vezes estendidas para
abençoar, pregadas ao lenho; aqueles pés tão incansáveis em serviço de amor,
cravados no madeiro; a régia cabeça ferida pela coroa de espinhos; aqueles
trêmulos lábios entreabertos para deixar escapar um grito de dor. E tudo quanto
sofreu, as gotas de sangue a Lhe correr da fronte, das mãos e dos pés, a agonia
que Lhe atormentou a alma ao ocultar-se dEle a face do Pai – tudo fala a cada
filho da família humana, declarando: É por você que o Filho de Deus consente em
carregar esse fardo de culpa; por você Ele destrói o domínio da morte, e abre
as Portas do Paraíso... ofereceu-Se a Si mesmo na cruz em sacrifício, e tudo
isso por amor a você. Ele, o que leva sobre Si os pecados, sofre a ira da
justiça divina e torna-Se mesmo pecado por amor a você.”
Com a morte de Jesus na cruz, temos perdão dos pecados.
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I João 1 :9).
Com a morte de Jesus temos libertamento da escravidão do
pecado. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João
8:36).
Com a morte de Jesus temos o favor de Deus – a
reconciliação. “Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe,
fostes aproximados pelo sangue de Cristo. “... e reconciliasse ambos em um só
corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.”
(Efésios 2:13 e 16).
Com a morte de Jesus temos vida eterna. “Porque Deus amou
ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle
Crê não pereça mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).
Com a morte de Jesus temos o direito de entrar no reino
de Deus. Mateus 25:34 garante: “Então
dirá aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na
posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
Li, alguns anos atrás, o depoimento de um senhor a um
grupo de pessoas. “Saí de casa muito jovem”, dizia ele. “Como as coisas não me
iam bem, passei a viver uma vida toda errada, pedia esmolas e andava como
vagabundo, perambulando pelas ruas. Por anos vivi na miséria. Um dia bati de
leve no ombro de um homem e pedi: “Senhor, por favor, dá-me um dinheiro.”
Quando aquele senhor virou a cabeça para me olhar, pude ver seu rosto – fiquei
imóvel de espanto, pois reconheci meu querido e velho pai. Oh, pai, não me conheces, gritei finalmente,
sou teu filho. Abraçando-me fortemente
exclamou: Eu te achei, eu te achei, enfim! Tenho te procurado por tanto tempo –
tudo que tenho é teu, meu filho!
E aquele homem, concluindo seu depoimento disse então:
“Senhores, pensem nisso, eu, um vagabundo, estava ali pedindo alguns centavos
ao meu pai, quando por 18 anos ele me havia procurado para dar-me tudo que
possuía!”
Amigo ouvinte, que quadro maravilhoso do Pai
Celestial! Ele está nos procurando,
buscando para dar-nos tudo em Cristo Jesus.
Por isso, aceite-O como Salvador pessoal. “Crê no Senhor
Jesus Cristo, e serás salvo tu e tua casa.” Atos 16:31.
Crer em Cristo é crer no Filho de Deus como o
divino-humano Salvador do homem e nossa única esperança. Crer em Jesus é
aceita-Lo como Salvador pessoal, recebendo-O no coração e consagrando a Ele a
nossa vida.
Tome sua decisão agora e não esqueça que “não há salvação
em nenhum outro; porque abaixo do Céu não existe nenhum ouro nome, dado entre
os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” Atos 4:12.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
13
COMO CONSEGUIR A SALVAÇÃO?
No livro de Atos, na Bíblia, temos a história
interessante de um aflito carcereiro que fez a Paulo e Silas uma significativa
pergunta: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (Atos 16:30).
Hoje também, centenas e milhares de pessoas desejam saber
como obter a salvação. Qual foi a resposta de Paulo ao carcereiro? Gostaria
você também de harmonizar sua vida com Deus, mas não sabe como e onde começar?
No programa de hoje quero apresentar a resposta da
Bíblia, a resposta de Deus para você ser salvo também. E o primeiro passo é crer em Deus e em Jesus
Cristo. Hebreus 11:6 declara: “Aquele que se aproxima de Deus deve crer que Ele
existe e que Se torna galardoador dos que O buscam.” Devemos crer que Deus existe, que Ele nos
ama e quer dar-nos uma recompensa – a vida eterna. “Crê no Senhor Jesus, e
serás salvo”, foi a resposta de Paulo ao carcereiro. Atos 16:31.
Talvez você diga agora: “Mas, pastor Montano, eu não
tenho fé! Como posso ter essa fé em
Deus?”
Em Romanos 10:17 o apóstolo Paulo ensina que a fé vem
pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo. A palavra de Cristo, como se acha na Bíblia,
traz fé se a estudamos e a conservamos em nosso coração.
Outro passo importante para a salvação é o reconhecimento
de que somos pecadores. Devo reconhecer que “todos pecaram e carecem da glória
de Deus”, Romanos 3:23. E o que é
pecado? A Bíblia diz que pecado é
“transgressão da lei” (primeira carta de João, capítulo 3 versículo 4). Bem, dirá você, “eu não roubo, jamais matei
alguém e nunca adulterei; amo a Deus e ao meu próximo; sempre fiz o bem; não
sei que pecados poderia ter”. A Bíblia
apresenta outros pecados como cobiça, inveja, orgulho, ódio, maus pensamentos e
uma série de outras atitudes e ações que nos separam de Deus, que mostram que
somos pecadores.
Conhecendo nossa situação, reconhecendo nossa
pecaminosidade, podemos dar então o terceiro passo rumo à salvação, o
arrependimento. O verdadeiro arrependimento consiste em tristeza pelo pecado e
o abandono do mesmo. Essa tristeza é pelo pecado cometido, e não simplesmente
pelo sofrimento ou castigo que o pecado possa trazer. O arrependimento que Deus
quer consiste em sentir tristeza por havermos agido contrariamente aos
princípios do governo divino, tristeza por havermos ofendido a Deus.
Uma velha senhora escrava declarou certa vez:
“Arrependimento é sentir tanta tristeza pelo pecado, que o abandonemos.”
Não devemos, porém, confundir arrependimento com remorso.
Na Bíblia temos o caso de Esaú, que sentiu tristeza
quando percebeu que havia perdido seu direito de primogenitura – mas essa
tristeza não o levou ao abandono do seu erro – o de considerar levianamente as
coisas divinas. O mesmo se pode dizer da tristeza de Judas: desesperado pelas
futuras conseqüências de seu hediondo crime, enforcou-se. Ele não sentiu
tristeza pelo pecado que cometera, apenas sentiu medo das conseqüências desse
pecado – foi um arrependimento falso, apenas remorso.
Um bom exemplo de arrependimento é o de Pedro que depois
de trair a Jesus, “chorou amargamente”(Mateus 26:75). Pedro foi verdadeiro, foi sincero, pois
posteriormente demonstrou uma mudança completa de vida.
Não há salvação sem arrependimento. Jesus chegou a dizer
que “se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” Lucas
13:3.
Também é importante lembrar que convicção não é
arrependimento. Uma coisa é ser despertado às 5 da manhã, mas outra coisa é
levantar-se.
Arrependimento é absolutamente necessário. O motivo
porque muitos vivem uma vida infeliz é porque não se arrependem. Levam uma vida
de cristãos frios e indiferentes, e nunca experimentam a paz de espírito de um
sincero arrependimento.
Crer em Deus, reconhecer que somos pecadores,
arrepender-se dos pecados. O próximo passo para a salvação é a confissão. O
arrependimento não é verdadeiro se não houver disposição de confessar o pecado.
A Bíblia diz que “o que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o
que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Provérbios 28:13.
A confissão nem sempre é fácil. É necessário coragem
moral e humildade para admitirmos que erramos e confessar que pecamos. Mas, só
assim alcançaremos perdão. A Bíblia garante: “Se confessarmos os nossos
pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça.” (primeira carta de João, capítulo 1 versículo 9).
A confissão deve ser específica. Não é bastante dizer: “Senhor,
perdoa os meus pecados – num sentido geral. Evidentemente Deus espera que
façamos menção de cada pecado, pelo menos dos pecados de que temos consciência.
Também é importante lembrar que os nossos pecados e
faltas devem ser confessados a Deus. Se ofendemos ou lesamos o próximo, devemos
ir a ele primeiro e confessar nossa ofensa. Tiago 5:16. Mateus 6:14.
E um último passo para a salvação que gostaria de
destacar no programa de hoje é consagração completa a Deus. Jeremias 29:13 traz
o recado de Deus: “Buscar-M-eis, e Me achareis, quando Me buscardes de todo o
vosso coração.” Marcos 12:30 acrescenta:
“Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de
todo o teu entendimento e de toda a tua força.”
O coração inteiro tem de render-se a Deus, do contrário
não se poderá jamais operar a transformação pela qual é restaurada em nós a Sua
semelhança. Os desejos e pensamentos devem ser postos em obediência à vontade
de Cristo. Ele então transformará nossa vida: “Se alguém está em Cristo, é nova
criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. (Segunda carta aos Coríntios, capítulo 5
versículo 17).
Amigo ouvinte, hoje, agora, Jesus convida você para
aceitá-Lo como Salvador pessoal. “Vinde a Mim todos os que estais cansados e
sobrecarregados e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de
Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas
almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
14
FALANDO COM DEUS
É possível que Deus, do Seu trono de glória e majestade,
ouça nossas fracas vozes? A Bíblia nos afirma que sim. Dirigindo-se a Deus, o salmista escreveu: “Ó
tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.” Salmo 65:2.
O próprio Deus, por ocasião da inauguração do templo que
Salomão construiu disse: “Estarão abertos os Meus olhos e atentos os Meus
ouvidos à oração que se fizer neste lugar.” (segundo livro de Crônicas,
capítulo 7 versículo 15). Jesus também
foi enfático: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e
abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra e a quem
bate, abrir-se-lhe-á”. Mateus 7:7 e 8.
Deus deseja atender, mas quer que nós peçamos. Isto não
significa que Deus desconheça as nossas necessidades. Ele sabe o que precisamos
antes mesmo que Lho peçamos (Mateus 6:8). Mas Deus quer que reconheçamos a
nossa dependência dEle, como Paulo declarou: “Ele é quem a todos dá vida,
respiração e tudo mais.” Atos 17:25.
Mas, o que é oração?
Primeiramente, orar não é traçarmos planos para Deus segui-los, mas
reconhecermos quais são os planos divinos, aceitando-os para estarmos em
harmonia com a Sua vontade. Não é exigir que a vontade de Deus seja mudada, mas
que a vontade de Deus seja feita.
O principal objetivo da oração é que o suplicante se
coloque em tanta harmonia com Deus que a vontade de Deus se torne a dele
também. Então cooperará com Deus em tudo que Ele desejar. Não estará tão
preocupado com o que pediu, mas no que deverá fazer para cumprir a vontade de
Deus.
Tenhamos, portanto, sempre em mente: a oração não muda a
Deus. Ela muda a nós. Ela contribui para criar em nós a atitude de espírito que
Deus aprova, e nos leva a apreciar e usar corretamente a bênção recebida.
Quero agora deixar com você algumas dicas importantes de
como orar. A primeira delas é orar com fé. Mateus 21:22 diz que “tudo quanto
pedirdes em oração, crendo, recebereis”.
Já Hebreus 11:6 garante: “Sem fé é impossível agradar a Deus.” A segunda dica para uma oração eficaz é pedir
segundo a vontade de Deus. “E esta é a confiança que temos para com Ele, que,
se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve.” (Primeira carta
de João, capítulo 5 versículo 14). Se
não recebemos imediatamente do modo como pedimos, tenhamos a certeza que Deus
ouviu e nos responde embora não seja exatamente como nós queríamos, pois,
muitas vezes o que pedimos seria, no final, não uma bênção, mas maldição.
Assim, por vezes, na Sua sabedoria e bondade para conosco, Deus responde com um
“não”; outras vezes nos faz esperar, porque talvez não estejamos
preparados para receber a bênção.
Uma terceira dica para uma oração eficaz é pedir com
perseverança. Orar sempre e nunca esmorecer (Lucas 18:1). Devemos perseverar
orando, quando aparentemente a resposta demora. A bênção de Deus é às vezes
retardada para que examinemos nossa condição e vejamos as falhas do nosso
caráter, ou para nos provar a fé.
A quarta e última dica que destaco sobre a oração que
funciona é pedir em nome de Jesus. “E tudo quanto pedirdes em Meu nome, isso
farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (João 14:13). Pelo sacrifício de Cristo na cruz somos
aceitos perante o Pai. E orar em nome de Jesus significa muito mais do que
simplesmente mencionar-Lhe o nome no começo e fim da oração. Significa a
aceitação do Seu sacrifício, a crença nas Suas promessas e o fazer as Suas
obras.
E o que devemos pedir em nossas orações? Devemos pedir perdão dos nossos pecados. Na
oração modelo Jesus ensinou a orar dizendo: “Perdoa-nos as nossas
dívidas”. Mateus 6:12. Também devemos pedir para que não venhamos a
pecar ou cair em tentação. Mateus 6:13.
Podemos e devemos pedir mais fé. Lucas 17:5. Também devemos pedir sabedoria para entender
a Palavra de Deus. Tiago 1:5. E, é
claro, devemos orar também pelos outros. Tiago 5:16.
Jesus tinha uma vida de oração. Levanta-se de madrugada
para orar. Marcos 1:35. Passava noites em oração. Lucas 6:12. Na Sua humanidade, o Senhor Jesus dependia do
Pai. “Eu nada posso fazer de Mim mesmo”, João 5:30. A vida perfeita que viveu e as obras que fez
– tudo foi feito no poder do Pai. E se Jesus dependia assim de Deus, o
Pai, quanto mais nós, pobres pecadores!
Também
é importante lembrar que a oração não é só para pedir, mas muito mais, para
agradecer. Ao orarmos, devemos tomar tempo para expressar ao Senhor a nossa
apreciação por Suas inúmeras bênçãos, e nosso agradecimento por elas.
E um outro
detalhe importante que não posso deixar de apresentar para você é que essa
comunicação com Deus pode ser interrompida. A Bíblia diz que as nossas iniqüidades e pecados fazem separação entre nós e Deus e os
nossos pecados encobrem o Seu rosto de nós para que não nos ouça. Isaías 59:2.
A
contemplação de quadros e imagens obscenas; ouvir música de baixo teor;
conversa fútil e indecorosa; permitir que a mente se ocupe de coisas tolas e
irreais, tudo isso atrapalha nossa comunicação com Deus. Por isso, todo pecado de que temos
consciência deve ser abandonado, ou Deus não nos pode ouvir. Se nos ouvisse
quando persistimos em fazer o que Ele condena, Deus estaria encorajando o mal.
“O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.”
Provérbios 28:9.
Muitos
cristãos seguem o plano de um culto a Deus em família, de manhã e à noite. A
Bíblia é lida e erguem-se preces ao Céu. Tais encontros no lar estreitam os
laços de união entre seus membros e as bênçãos são inúmeras.
Mais
valiosa ainda que a oração em família é a oração secreta em que a alma se
encontra sós com Deus. “Na oração
secreta a alma está livre das influências do ambiente... Pela fé calma e
singela a pessoa entretém comunhão com Deus e absorve raios de luz divina que a
devem fortalecer e suster no conflito contra Satanás.”
Amigo,
está você ocupado demais para orar? Tem você permitido que as coisas materiais
e o corre-corre da vida o privem da bênção da comunhão através da oração e
meditação pessoal? Como está sua linha
de comunicação com o Céu?
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
15
O PORQUÊ DO SOFRIMENTO
O
sofrimento é tão antigo quanto a raça humana. Adão e Eva, nossos primeiros
pais, experimentaram o sofrimento quando, por causa de sua desobediência a
Deus, sofreram a grande solidão da separação de Deus. Não podiam mais conversar
pessoalmente com Ele. Anos mais tarde, o sofrimento se apresentou de uma
maneira violenta naquele primeiro lar: Caim, revoltado contra Deus, se deixa
dominar por seu espírito impetuoso e mata seu irmão Abel. Talvez somente os que
tenham passado por uma experiência semelhante, poderão compreender o que Adão e
Eva sofreram. Desde então todos os seres humanos têm sofrido e seguimos
sofrendo. Sofrem ricos e pobres, fracos e poderosos, sábios e ignorantes. Não
há nenhuma proteção contra o sofrimento. É uma conseqüência
do pecado – o resultado da desobediência a Deus.
Existem
vários tipos de sofrimento. As causas também são várias. Com muita freqüência nós mesmos somos responsáveis por nosso
sofrimento, porque ao nos ajustamos às leis da saúde ou às que se relacionam
com nosso próximo. Vivemos num mundo que opera em harmonia com certas leis.
Violando essas leis, sejam físicas ou morais, colocamo-nos em desarmonia com
elas, e como resultado, sofremos.
Se
sabemos que o comer determinada coisa nos fará mal, e assim mesmo a comemos, a
quem devemos culpar pelo sofrimento que disto nos virá? Nós seremos os únicos
responsáveis. A quem poderá culpar o ébrio pelos males que o álcool lhe causa? A ninguém. Ele apenas está colhendo o
que semeou.
O
sofrimento também é causado por calamidades como terremotos, inundações,
furacões, guerras e desastres vários. Estes estão além de nosso controle. Como
resultado, sofrem justos e injustos. E muitos consideram tais calamidades como
atos de Deus, como se Ele fosse responsável pelas mesmas e assim nosso amorável
Pai tem sido grandemente mal representado. A Bíblia é clara ao afirmar que
calamidades e desastres são obra de Satanás, mas ele cega os homens e os engana
para que pensem que Deus é o causador dos males neste mundo. Bem ao contrário.
O objetivo do plano divino é restaurar e levantar a fé dos que sofrem para
honra e glória de Deus.
Há
outro tipo de sofrimento. Alguns sofrem por causa da sua dedicação ao Senhor
Jesus. Cristo o predisse e devemos esperá-lo. “Se Me perseguiram a Mim, também
perseguirão a vós outros.” João 15:20. A
História nos revela como milhares sofreram por causa da sua fé, por sua
fidelidade a Deus. É o ódio de Satanás contra os seguidores de Jesus e isto
continuará até o fim do mundo.
Mas se
não é Deus que envia o sofrimento, por que Ele permite que o ser humano sofra?
Uma
razão que poderia destacar é: para pôr à prova o caráter. Esta é uma razão por que Deus permite Satanás
causar-nos sofrimentos. Todos temos defeitos, muitos ocultos, que devem ser
eliminados na preparação para um mundo melhor. As fraquezas escondidas, talvez
jamais se manifestariam se não fossem testadas.
Temos
a história do patriarca Jó, relatada no primeiro capítulo do seu livro. Todas
as calamidades que vieram a Jó eram obra de Satanás, não de Deus. Deus as
permitiu para provar a fidelidade desse Seu servo. Mas, Satanás nunca poderá ir
além do que Deus permite. Na primeira carta aos Coríntios, capítulo 10
versículo 13 nós temos essa garantia: “Não vos sobreveio tentação que não fosse
humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas
forças; pelo contrário, juntamente com a tentação vos proverá livramento, de
sorte que a possais suportar.”
O
sofrimento também é permitido algumas vezes para que possamos melhor ajudar os
outros. É muito mais fácil compreendermos alguém que está doente se nós mesmos
já tivemos tal enfermidade. Isto nos capacita a dizer-lhe aquilo que lhe
servirá de ajuda e conforto.
O
sofrimento também acontece para nos ensinar a obediência. Quando uma pequena
criança começa a explorar o mundo ao seu redor, aprende muitas coisas por
experiência. Por exemplo, queimando seu dedinho, aprende a ficar longe do fogo.
Muitas
das nossas dificuldades são o resultado de tolas explorações nossas. Por
experiência, aprendemos a obedecer. Foi assim que aconteceu com o salmista:
“Antes de ser afligido, andava errado, agora guardo a Tua Palavra. Foi-me bom ter eu passado pela aflição para
que aprendesse os Teus decretos.” Salmo 119:67 e 71.
O sofrimento
também acontece, algumas vezes, para sentirmos dependência de Deus. O homem que
sempre confiou no dinheiro, talvez nunca sinta necessidade de Deus até que suja
fortuna se vá. O apóstolo Paulo tinha
um constante sofrimento e chamou de “espinho na carne” (talvez dificuldade na
visão) o qual disse ser mensageiro de Satanás para o esbofetear. Escreveu
Paulo: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre
mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas
injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo.
Porque quando sou fraco, então é que sou forte.” (Segunda carta aos Coríntios,
capítulo 12 versículos
Você
percebeu? Quando Paulo estava envolto em lutas e problemas de toda espécie,
sentindo-se incapaz de vencê-los sozinho, apegava-se fortemente a Deus e então
sentia-se fortalecido espiritualmente.
Amigo,
tem você tristezas ou “porquês” inexplicáveis em sua vida? Deus deixa muitas de nossas perguntas sem
resposta e problemas sem solução. Ele não nos prometeu um mar sempre calmo na
nossa viagem rumo ao lar celestial. Mas, isto Ele prometeu: “Eis que estou
convosco todos os dias até à consumação dos séculos.” (Mateus 28:20).
Está
você passando por uma grande aflição?
Escute: Ele está lhe falando: “Não temas, porque Eu sou o teu Deus; Eu
te fortaleço e te ajudo, e te sustento com a Minha destra fiel. Porque Eu... te
tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que Eu te ajudo.” Isaías 41:10
e 13.
Um
filho nem sempre pode entender porque seu pai lhe faz restrições, e não o deixa
ter tudo o que desejaria ter. Porém, vindo a maturidade, compreende que foi
para o seu bem. E agradece ao pai a boa educação recebida.
A
Bíblia, em Romanos 8:28, tem uma promessa fantástica: “Sabemos que todas as
coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.” Perceba que o texto não diz que todas as
coisas são boas, mas que “cooperam para o bem”.
Por
isso, não desanime se você sofre. Se não tens encontrado a resposta para suas
angustiantes perguntas, levante os olhos e contemple Jesus, Aquele que mais
duras penas suportou. Por isso Ele compreende a sua dor e lhe diz: “Não chore,
caminhemos juntos. Então, pela fé, terá
um vislumbre do feliz Lar dos salvos sem lágrimas, nem dor, nem morte, nem
separação e exclamará: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do
tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em
nós.” Romanos 8:18.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
16
A ORIGEM DO DIABO
Nosso mundo está cheio de tragédias além da nossa
imaginação. A Palavra de Deus nos revela claramente que uma intelig6encia
mestra, invisível aos olhos humanos é responsável pelos crimes, ódio, guerras e
todo pecado. É Satanás – o diabo.
A existência de Satanás é ensinada pelas Escrituras. O
Novo Testamento menciona Satanás ou diabo, 71 vezes. A Bíblia fala dele como um
perigoso inimigo do homem. Jesus cria
num diabo real. Ele disse que o diabo é o pai do pecado e da mentira e que a
mentira e a morte começaram com ele. João 8:44 conta: “Vós sois do diabo
(referindo-se aos judeus que queriam matá-Lo) que é o vosso pai e quereis
satisfazer-lhe aos desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se
firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere a mentira,
fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”
Mas de onde veio o diabo?
Por estranho que possa parecer, Satanás veio do céu. Jesus disse: “Eu
via a Satanás caindo do Céu como um relâmpago”. (Lucas 10:18). “Perfeito eras
nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade
em ti.” Ezequiel 28:15.
O profeta está se referindo a alguém que no seu estado de
perfeição tinha um nome extraordinário: Lúcifer, que significa portador de luz.
A Bíblia revela que ele era dotado de grande sabedoria e beleza, e ocupava a
elevada posição de assistente de Deus. Ezequiel 28:14.
Usando seu livre arbítrio, esse elevado anjo aninhou o
orgulho no coração. Ezequiel 28:17 conta: “Elevou-se o teu coração por causa da
tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor”. Lúcifer cobiçou a posição do próprio Senhor
Deus: “Eu subirei ao Céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono...
subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” Isaías 14:13 e 14.
O orgulho moveu Satanás a se rebelar contra o seu
Criador. Usando então de sua extraordinária inteligência para o mal e
empregando a mentira (ele é o pai da mentira), Satanás seduziu a terça parte
dos anjos. (Apocalipse 12:3 e 4). Começou a discórdia e o descontentamento no
Céu. Não sabemos por quanto tempo Deus, na sua longanimidade, os suportou por
lá. Evidentemente Satanás e seus anjos recusaram o oferecimento do perdão que
Deus lhes deve ter feito, como nos faz a nós homens, e persistiram no erro. Dessa
maneira eles se confirmaram no pecado; foram além dos limites da misericórdia
de Deus e tornaram-se irreconciliáveis inimigos do Seu Criador e do Bem.
Talvez você agora pergunte: “Mas, pastor, por que Deus
não destruiu logo o diabo?”
Naturalmente quando Lúcifer começou sua obra maléfica,
mentindo e enganando, os outros anjos não podiam compreender toda a extensão e
enormidade do pecado, pois nunca existira pecado antes.
“Como poderiam os anjos acreditar que Lúcifer, a quem
tinham altamente reverenciado, pudesse ofender ou torturar uma criatura de
Deus, causar tristeza, dor, doença, agonia ou morte? Como creriam que, se conseguisse manter em
seu poder a Cristo, açoitá-Lo-ia até Lhe sangrarem as costas; cravar-Lhe-ia as
mãos com cravos cruéis, pendurando-O numa cruz para padecer morte lenta? Como
esses anjos acreditariam que Lúcifer pudesse levar milhões e milhões a sofrerem
tortura e cruciante agonia, e a fazê-los findar a existência terrena
carbonizando-os aos poucos? Teria sido
difícil demais, para os anjos, crerem nisso tudo!” (A Luta entre o bem e o mal,
págs. 1 e 2).
O mau e perverso caráter de Satanás devia ser
desmascarado para todos compreenderem os terríveis resultados do pecado. Então
todo o Universo de Deus e os salvos cantarão: “Justos e verdadeiros são os Teus
caminhos, ó Rei das nações.” Apocalipse 15:3.
Como resultado de sua rebelião contra Deus, Satanás e
seus anjos foram expulsos do céu. Apocalipse 12:7 a 9 descreve a cena: “Houve
peleja no Céu: Miguel e os Seus anjos pelejaram contra o dragão. Também
pelejaram o dragão e seus anjos; todavia não prevaleceram, nem mais se achou no
Céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se
chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a
Terra, e com ele , os seus anjos.”
Adão e Eva, o primeiro par deste mundo recém-criado,
receberam, das mãos do criador, um lindo lar, a promessa de filhos e o domínio
sobre todos os animais (Gênesis, capítulos 1 e 2). Então Satanás tentou Adão e
Eva. Dando ouvidos à voz de Satanás, desobedeceram a Deus.
Essa triste história é relatada em Gênesis, capítulo 3.
Como conseqüência desse pecado, Adão e Eva perderam seu domínio e Satanás
tornou-se o “príncipe deste mundo” João 12:31. Também o “deus” deste mundo (II
aos Coríntios 4:4).
Por que Deus permitiu que Satanás tentasse a humanidade?
A razão é simples. É porque Deus deseja que o homem O ame com inteligência, e
não mecanicamente. Deus criou o homem à
Sua imagem! Essa é uma grande revelação
de amor! Criados à Sua imagem, seriam
dotados de raciocínio, do poder de escolha: amar, ou deixar de amar. Somos livres para escolhermos o caminho que
quisermos seguir: o bem o ou o mal. De outra forma seríamos autômatos – simples
bonecos nas mãos de Deus.
Satanás empenha-se numa obra mortal contra o homem na
qual emprega todo o seu poder, toda a sua sabedoria e astúcia, bem como todo o
seu tempo. Na primeira carta, capítulo 5 versículo 8, o apóstolo Pedro adverte:
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como o
leão que ruge procurando alguém para devorar.”
Mas não precisamos temer ao diabo. Jesus o venceu na cruz
do calvário e a vitória de Cristo é nossa, pela fé. No poder de Jesus podemos
vencer o mal e o pecado. Em Jesus há segurança e vitória!
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é inteiramente
grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre em contato
conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
17
COMO VENCER O DIABO
No último programa falamos sobre a origem do mal e do
diabo. Vimos que era um ser perfeito, que morava no céu. Foi o orgulho que
moveu Satanás a se rebelar contra o seu Criador. Houve guerra no céu e o diabo
foi expulso de lá, vindo para este planeta onde enganou o primeiro casal, Adão
e Eva.
Hoje quero falar sobre a obra que Satanás faz aqui nessa
terra, quais são suas ciladas e como podemos vencê-lo.
Satanás empenha-se numa obra mortal contra o homem na
qual emprega todo o seu poder, toda a sua sabedoria e astúcia, bem como todo o
seu tempo. Na primeira carta de Pedro, capítulo 5 versículo 8 encontramos:
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como
leão que ruge procurando alguém para devorar.”
Na carta de Paulo aos Efésios, capítulo 6 versículo 11,
temos uma relação das ciladas do diabo.
A primeira delas é enganar. A Bíblia descreve o príncipe
das trevas como “aquele que engana todo o mundo”. Apocalipse 12:9. Para
enganar, ele até se “transforma em anjo de luz”. (Segunda carta aos Coríntios,
capítulo 11 versículo 14). Ensina e faz até coisas boas, mas com elas mistura o
erro, torcendo as verdades contidas na Bíblia.
Um engano especial que Satanás tem empregado, é o ensino
de que o homem é imortal, de que, na morte, na realidade continuamos vivendo.
Deus disse aos nossos primeiros pais: “... certamente
morrerás” (Gênesis 2:17). Contrariando
frontalmente a palavra divina, Satanás disse a Eva, mediante a serpente: “É
certo que não morrereis”. Gênesis
3:4. Essa mentira do diabo, de que somos imortais, tem sido mantido desde
então.
Para sustentar o seu falso ensino, Satanás, com o seu
grande poder, personifica os mortos, reproduzindo-lhes a aparência e
imitando-lhes a voz. Ele personificou o finado profeta Samuel. O relato está no
capítulo 28 do primeiro livro de Samuel.
Pelo fato de que os demônios e não os mortos se
manifestam aos que tentam falar com os mortos, a prática de consultar os mortos
é severamente proibida por Deus. Em
Deuteronômio 18:10 a 12 encontramos a seguinte recomendação: “Não se achará
entre ti... quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é
abominação ao Senhor.” No livro de
Levítico, capítulo 20 versículo 27, Deus foi ainda mais duro: “O homem ou
mulher que sejam necromantes, ou sejam feiticeiros, serão mortos, serão
apedrejados.”
Jesus, em Mateus 24:24, declarou que no tempo do fim
surgiriam “falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios
para enganar, se possível, os próprios eleitos.”
Um dos sinais do fim do mundo, é a operação de prodígios
por parte de Satanás. Curas maravilhosas são certamente empregadas pelo
enganador. Ele até procura personificar o Senhor Jesus Cristo (Mateus 24:23).
Sendo que Deus também opera curas, miraculosamente, como
podemos saber se a cura bem do Senhor, ou do inimigo, o diabo? A resposta é esta: Deus opera somente por
meio dos que Lhe obedecem, dos que guardam os Seus mandamentos. Os que operam
prodígios e não vivem segundo Deus, são mencionados em Mateus 7:21 a 23. Na
segunda carta de Paulo aos tessalonicenses, capítulo 2 versículos 9 e 10,
lemos: “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo
a eficácia de Satanás, com todo poder e sinais e prodígios de mentira e com
todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da
verdade para sem salvos.”
Outra cilada do diabo é incutir idéias errôneas a respeito
de Deus. Satanás procura colocar no homem o mesmo espírito de rebelião contra
Deus que ele próprio tem. Para isso atribui ao Senhor Deus as suas más obras: a
doença, o sofrimento, as guerras, os flagelos da natureza, a morte. Faz crer
que Deus é inimigo do homem, quando a Bíblia ensina que Deus ama a todos e por
isso deu o Seu próprio Filho para nos salvar do pecado. João 3:16.
E uma outra cilada de Satanás é induzir ou levar-nos ao
pecado. O pecado nos separa de Deus. Isaías 59:2. Incitando o homem a pecar,
Satanás lhe causa o maior dos males.
Mas como vencer a Satanás? O segredo é ficarmos ligados
ao Salvador Jesus Cristo, mediante a fé.
Paulo, na carta aos Efésios, capítulo 6 versículos 10 e
11, recomenda: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do Seu
poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes
contra as ciladas do diabo.” Já na
carta aos Colossenses, capítulo 2 versículo 15, temos o resultado da ação de
Jesus, que despojou principados e potestades, ou seja, Satanás e seus anjos.
Publicamente os expôs ao desprezo, vencendo-os na cruz.
Satanás é um inimigo poderoso, mas já foi vencido por
Cristo. Por Sua morte na cruz, o Senhor Jesus remiu, resgatou o homem. Jesus
venceu a Satanás e garante a destruição dele no fim da História. Hebreus 2:14.
Por isso pôde dizer: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, Eu
venci o mundo.” João 16:33. “Sabendo que todo aquele que é nascido de Deus não
vive em pecado; antes Aquele que nasceu de Deus (Cristo) o guarda, e o maligno
não lhe toca.” (Primeira carta de João, capítulo 5 versículo 18).
Só em Jesus podemos nos defrontar com Satanás e vencê-lo.
Sem a guia e força divinas seremos fatalmente enganados e também vencidos.
Talvez você pergunte agora: “Mas como poderei ter uma
ligação mais íntima com Jesus?”
Amigo ouvinte, isso não é difícil. Tomemos o exemplo de
dois jovens no tempo de noivado: o rapaz faz tudo para estar ao lado da sua
amada e juntos conversam por longas horas. Esta é a experiência que
necessitamos ter com Jesus. Precisamos andar com Ele através do Seu Livro,
falar com Cristo através da oração e amá-Lo de todo o coração, confiando em
todas as suas promessas.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP 28610-972
- Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 - 1111. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
Como foi criado o homem? Mortal ou imortal? O que é
morte? Essas e outras perguntas serão
respondidas no programa de hoje.
Gênesis 2 versículo 7 diz que o “Senhor Deus formou o
homem do pó da Terra.” O homem, de
acordo com a ciência e a Bíblia, é composto dos elementos que encontramos na
terra: oxigênio, fósforo, cloro, flúor, cálcio, ferro, magnésio, potássio,
manganês. Mas, se juntássemos todos esses elementos nas devidas proporções,
pensando obter como resultado um homem, não seríamos bem sucedidos. Sabe por
quê? Porque faltaria algo mais, algo que só Deus pode dar. Leiamos agora todo o versículo 7 de Gênesis
capítulo 2: “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou
nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente.”
Note bem: a Bíblia não diz que o homem recebeu uma alma,
mas diz que “passou a ser alma vivente”. A vida brotou de Deus e passou para o
corpo sem vida do homem e ele se tornou um ser vivente. De acordo com Gênesis 2:7, poderíamos dizer
que Deus pegou o pó da terra (corpo sem vida) mais o fôlego da vida (o sopro de
Deus) e dessa soma resultou a alma vivente, o ser vivo.
O homem agora tem um corpo, inteligência, mente para
raciocinar, consciência e vontade. Tem personalidade e caráter – é uma pessoa.
Enquanto ele tiver esse fôlego de vida, é uma alma, um ser vivente.
Gênesis 2:16 e 17 relata: “E Deus lhes deu esta ordem: De
toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem
e do mal não comerás; porque no dia em que ela comeres, certamente morrerás.”
Este mandamento era um ponto de prova. E era uma prova
fácil. Mas o homem falhou nessa pequena prova, dando crédito às palavras de
Satanás. Mentiu dizendo que Adão e Eva não iriam morrer. Gênesis 3:4.
Deus não criou o homem imortal, mas candidato à imortalidade
que lhe seria dada após a prova da obediência. Romanos 5:12 é muito claro:
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”
Perceba que por causa do pecado o homem ficou sujeito à
morte. Logo após terem desobedecido a Deus, Adão e Eva foram expulsos do
paraíso para que não comessem do fruto da árvore da vida e vivessem
eternamente. Gênesis 3:23 e 24.
Então, o que é morte? A morte é o contrário da vida. É a
cessação da vida. É o ser vivo (alma vivente)
menos o fôlego de
vida (o sopro de Deus), igual ao pó da terra (corpo sem vida). “E o pó volte à
terra, como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.” Eclesiastes 12:7.
A palavra “espírito”, usada neste verso, é traduzida como
“fôlego da vida” em Eclesiastes 3:19. Ela vem da palavra hebraica RUACH, que
quer dizer “alento”, “fôlego”, “respiração”.
Quando a energia vital de Deus não age mais no organismo
humano, este morre. Seu sistema nervoso e sua mente não funcionam mais. Aquele
que em vida era um ser humano, uma alma vivente, na morte não é mais do que um
cadáver. O corpo volta ao pó e o fôlego da vida retorna a Deus. O Criador
apenas retira do homem a vida que lhe havia sido emprestada ao nascer.
E os mortos, sabem de alguma coisa? A Bíblia é claríssima
ao responder: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem
coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no
esquecimento. ... não tem eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do
sol.” Eclesiastes 9:5 e 6. No Salmo 115
versículo 17 lemos: “Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à
sepultura.” Se os mortos estivessem no Céu, certamente louvariam a Deus; mas
este texto declara que eles partiram para o silêncio, a sepultura.
Quando Jesus ressuscitou ao terceiro dia, disse a Maria:
“Não me detenhas; porque ainda não subi para Meu Pai...” João 20:17. Jesus
morreu, Seu corpo ficou descansando na sepultura. Aliás, Jesus e a Bíblia comparam a morte a um
sono. João 11:11. Na Bíblia, a morte é chamada de “sono” 54 vezes. A morte é um
sono sem sonhos, no qual não temos consciência de nada.
E os mortos, acordarão desse sono, ressuscitarão um dia?
A Bíblia garante que sim.
Jesus disse que Ele é a ressurreição e a vida. Aquele que
crê nEle, ainda que morra, viverá. João 11:25.
E disse mais: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos
os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão: os que tiverem feito o
Bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a
ressurreição do juízo.” João 5:28 e 29.
Os mortos voltarão à existência mediante a ressurreição A
ressurreição é uma nova criação do homem. Se não houvesse ressurreição, não
haveria esperança para os mortos A Bíblia garante: “Porque, se os mortos não
ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é vã a
vossa fé... e os que dormiram (morreram) em Cristo pereceram.” (Primeira carta de Paulo aos coríntios,
capítulo 15 versículos
A ressurreição dos justos acontecerá por ocasião da
segunda vinda de Cristo. São do apóstolo Paulo estas palavras: “Não queremos,
porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos dormem, para não vos
entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Porquanto o Senhor mesmo,
dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de
Deus, descerá dos céus e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.” (Primeira carta aos tessalonicenses,
capítulo 4 versículos 13, 16 e 18). Esta
é a esperança do cristão diante da morte.
E quando o homem receberá o dom da imortalidade? Paulo responde: “A trombeta soará, os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.” (Primeira
carta aos coríntios, capítulo 15 versículos 52 e 53).
Na segunda vinda de Cristo os justos – tanto os que
estiverem vivos como os que hão de ressuscitar – receberão o almejado bem da
imortalidade. O corpo mortal será revestido da imortalidade. Hoje o homem não é
imortal. Mas pela fé poderá conseguir a imortalidade, através do Filho de Deus,
no Seu segundo aparecimento. Na segunda carta de Paulo a Timóteo, capítulo 1
versículo 10, encontramos essa garantia: “E manifestada agora pelo aparecimento
de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à
luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho.”
Não esqueça, amigo ouvinte: “Aquele que tem o Filho
(Jesus), tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.”
(Primeira carta de João, capítulo 5 versículo 12).
O Senhor Jesus é o Autor da vida: a Bíblia diz que “a
vida estava nEle” (João 1:4). Ele é também o Salvador do homem. Tem o poder de
renovar espiritualmente a vida do pecador, se este escolher o caminho da vida –
escolher servir ao Senhor.
É Jesus o teu Salvador pessoal? Se não, aceite-O hoje,
agora, e aguarde a eternidade na companhia dEle e dos salvos de todos os
tempos.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é inteiramente
grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre em contato
conosco agora mesmo.
19
O QUE É E ONDE ESTÁ O INFERNO?
Pr.
Montano de Barros
Você acredita na existência do inferno? O inferno
realmente existe?
No programa de hoje quero apresentar a resposta da Bíblia
para essas perguntas. Na Bíblia encontramos três sentidos diferentes para a
palavra inferno. No Velho Testamento, “inferno” é sempre traduzido da palavra
hebraica “Sheol”. Já no Novo Testamento a palavra original é “hades”. Tanto
Sheol quanto hades significam ou dão o sentido de “sepultura”. Salmo 116:3 e
Mateus 11:23 são dois bons exemplos disso.
Inferno também significa um lugar em que há fogo
consumindo. A palavra grega usada no Novo Testamento é “Geena”. Essa palavra
tem o mesmo significado da hebraica “Hinon”.
Hinon era um vale próximo a Jerusalém. Um lugar usado para depósito de
lixo, de cadáveres de animais e de malfeitores, onde eram consumidos,
queimados. No vale de Hinon havia fogo queimando continuamente, pois sempre
colocavam mais material sujeito a queimar-se.
O terceiro sentido
de inferno achamos na segunda carta de Pedro, capítulo 2 versículo
Se a palavra inferno na Bíblia tem sentido de sepultura,
lugar de trevas onde estão Satanás e seus anjos, isso significa que os ímpios
ou maus que já morreram não estão sofrendo agora?
Exatamente. Todas as pessoas que já morreram, conforme
vimos em programas anteriores e conforme garante a Bíblia, jazem na sepultura.
Tanto bons quanto maus. Nada sabem, nada sofrem. Qualquer texto bíblico que se
refira ao castigo dos ímpios, mediante o fogo, estabelece, com clareza, que
isso se realizará depois do juízo, e do fim do mundo. O dia da retribuição
ainda está no futuro. Os ímpios não receberão seu castigo antes que o juízo o
determine. Eles serão reservados para o dia do juízo, para então receberem a
recompensa ou castigo merecido. (Segunda carta de Pedro, capítulo 2:9).
Quando Jesus voltar algumas coisas interessantes irão acontecer.
A primeira delas é a ressurreição dos justos, dos salvos. É a chamada “primeira
ressurreição” (Primeira carta aos Tessalonicenses, capítulo 4, verso 16 e
Apocalipse 20, versículo 6). Nesse mesmo tempo os justos vivos por ocasião da
volta de Jesus são transformados (Primeira aos Coríntios, capítulo 15,
versículo 52). Em seguida, todos esses justos transformados (os que
ressuscitaram e os que já estavam vivos) são levados para o céu (Primeira aos
Tessalonicenses, capítulo 4, versículo 17).
Os ímpios então serão destruídos (mortos) pelo resplendor
da manifestação de Deus (Segunda aos Tessalonicenses, capítulo 2 versículo 8).
A partir daí a terra fica desolada, vazia, pelo período de mil anos.
(Apocalipse 20 versículos
Completados os mil anos, a Jerusalém celestial será
transferida para a Terra, juntamente com os salvos (Apocalipse 21, versículo
2). Quando isso acontecer os ímpios, desde o princípio do mundo, ressuscitarão
para receberem o castigo merecido. Apocalipse 20, versículos 8 e 9, conta que
Satanás moverá seus anjos e as hostes de ímpios a um último e desesperado
ataque contra o povo de Deus. Mas, diz o texto bíblico, desce fogo do céu para
consumir os ímpios de todos os tempos. A Terra inteira será transformada num
lago de fogo (segunda carta de Pedro, capítulo 3, versículo 10; Apocalipse 20,
versículo 10). Nesse “lago de fogo” desaparecerão para sempre Satanás, seus
anjos e todos os ímpios. Diz Apocalipse 10, verso 15: “E se alguém não foi
achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de
fogo.” É o fim do pecado e pecadores.
Creio que vale a pena repetir: o castigo para os maus não
acontece agora. O castigo virá depois do julgamento dos ímpios, depois dos mil
anos. Só aí serão lançados no lago de fogo.
E esse sofrimento será eterno? Os maus queimarão para
sempre?
Certas expressões da Bíblia podem dar a impressão de que
o tormento dos ímpios não terá fim. Falando desse castigo, a Bíblia utiliza
expressões como: “para sempre”, “para todo o sempre”, “eternamente”. Temos
também outras como “fogo que nunca se acaba” ou “fogo inextinguível”.
O sentido de “para sempre” tem a ver com a duração de uma
vida humana. Na carta de Paulo a Filemom, no verso 15, ele escreve dizendo que
Onésimo, servo de Filemon, deveria pertencer ao seu senhor “para sempre”.
Temos também no primeiro livro de Samuel, capítulo 1,
versículo
Outro exemplo: Isaías, no capítulo 34, versículos 9 e 10,
escreveu que ninguém passaria pela terra de Edon “para todo o sempre”.
Entretanto, quem quiser hoje passar por onde era o país de Edon, pode. O
sentido nesse caso é que a destruição de Edon seria completa e completa seria a
sua desolação.
Muitos ouvintes questionam a expressão “fogo eterno”,
como a de Mateus 25, versículo 41, onde diz que os ímpios sofrerão a pena do
“fogo eterno”. As cidades de Sodoma e Gomorra também sofreram a ação do “fogo
eterno” e foram até postas por exemplo dos que terão de sofrer a mesma pena
(Judas, versículo 7). Mas Sodoma e Gomorra foram totalmente destruídas,
reduzidas a cinzas. Não estão queimando até hoje. (segunda carta de Pedro
capítulo 2, versículo 6).
Jesus falou do “fogo que nunca se apaga” (Marcos 9,
versos 47 e 48). Em Jeremias 17, verso 27, é dito que Jerusalém foi queimada
com “fogo que nunca se acaba”. Mas
Jerusalém não continua queimando até hoje. O sentido de “fogo que nunca se
acaba” é: fogo que não se pode extinguir, que executa plenamente a sua obra
destruidora. Terminada a destruição, o fogo pára de arder.
A Bíblia ensina que “o salário – o pagamento – do pecado
é a morte” e não um tormento sem fim. O castigo dos ímpios é chamado de
“segunda morte” (Apocalipse 20, versículo 14).
O castigo dos ímpios também é chamado na Bíblia de “obra
estranha de Deus” (Isaías 28, versículo 21). Infligir sofrimento, destruir, não
é segundo os sentimentos de Deus, porque Ele não tem “prazer na morte do
perverso, mas em que o perverso se converta do seu mau caminho e viva.”
(Ezequiel 33:11). Por isso, Deus, em tocantes palavras pede: “Convertei-vos,
convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa
de Israel?”
Pedro também descreve a Deus dessa forma, dizendo que Ele
tem muita paciência, “não querendo que nenhum se perca, mas que todos cheguem
ao arrependimento” (Segunda carta de Pedro, capítulo 3, versículo 9).
Pense sobre isso. Deus está interessado e concentrado em
salvar. Foi por isso que Jesus veio a este mundo. Hoje Ele espera, oferece
novas oportunidades. Aceitaremos? Escolheremos ficar ao lado de Deus e dos
salvos de todos os tempos? Espero que esta seja também a sua decisão.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
20
POR QUE EXISTEM TANTAS DOENÇAS?
Pr. Montano de Barros
Nosso Senhor Jesus Cristo gastou grande parte de Seu
ministério curando os doentes. Deus não gosta de ver o sofrimento de Suas criaturas.
Enquanto Satanás, o autor da doença, semeia, pelo pecado, a enfermidade, o
sofrimento e a morte – Deus, o Autor de toda obra perfeita, opera para a
restauração do corpo, o bem-estar físico, a vida.
A causa da doença é o pecado. E o pecado é a transgressão
de leis – moral ou de saúde. Quando Jesus curou o paralítico que estava junto
ao tanque de Betesda falou: “Não peques mais, para que não te aconteça coisa
pior” (João, capítulo 5, versículo 14).
Amigo, existem leis que são responsáveis pela saúde. A
desobediência a essas leis traz maus resultados. A bênção do Céu é estendida ao
que obedece. Uma vida longa e feliz é o resultado de um viver planejado,
obediência a princípios e regras – os quais promoverão no organismo aquela
resistência necessária para prevenir doenças e até curá-las.
Quero apresentar hoje oito fatores vitais que
proporcionam saúde e uma vida mais feliz.
O primeiro fator é o AR PURO. Uma das necessidades
essenciais do organismo é o oxigênio que conseguimos pela inalação do ar. Boa
ventilação da casa (mesmo durante o sono) e no lugar de trabalho é uma
necessidade. Respire fundo ao ar livre, encha e esvazie os pulmões, várias
vezes. Isso ajuda a circulação e traz saúde os pulmões e novo vigor à mente.
O segundo fator para uma boa saúde é luz solar. Ela
destrói os germes. É um extraordinário e saudável remédio. Através dos raios
ultra-violeta conseguimos a vitamina D, que ajuda a fixar o cálcio nos
ossos, os tornando mais fortes.
Além do ar puro e do sol, outro remédio indispensável é a
ÁGUA. Beba bastante água pois é importante para cada célula do corpo. Tome
diariamente uns 6 copos d’água pura entre as refeições. Muita água, por dentro
e por fora.
O quarto fator da boa saúde é o descanso. Dedique tempo
para recreação e para descansar. São os dois melhores remédios para a mente e
corpo cansados. Durma de
Ar puro, luz solar, água, descanso. E, tem mais! O quinto
fator da boa saúde é o exercício. Ele tonifica os músculos, acalma os nervos e
ajuda na circulação. Se você tem um trabalho braçal talvez não necessite tanto
de mais exercícios. Mas se você leva uma vida sedentária ou tem um trabalho
mental, deve caminhar, nadar, cultivar um jardim, praticar um esporte.
Outro fator para a boa saúde é a temperança, ou seja,
abster-se, deixar de lado coisas nocivas, que fazem mal e usar com moderação as
coisas boas.
Todos os médicos sugerem deixar de lado as bebidas
alcoólicas. A Bíblia também recomenda isso (Provérbios, capítulo 20, versículo
1). Todos sabemos que o fumo e as drogas
destroem o corpo humano. Abandone o cigarro se você ainda fuma.
Ser temperante também significa ter moderação em tudo: no
comer, no beber, no trabalho, na diversão. Todo excesso é prejudicial e
condenado. Muitos contraem doenças e encurtam seus dias pelo excesso no comer.
Cavam suas sepulturas com seus próprios dentes. Outros fazem isso pelo excesso
de trabalho.
Um sétimo fator para a boa saúde é um regime alimentar
apropriado. “Nós somos o que comemos”,
diz um ditado popular. Por isso, varie os pratos de uma refeição para outra;
sirva-se de poucas variedades numa refeição; prepare os alimentos de maneira
simples, com pouca gordura; seja moderado no uso das frituras, doces,
condimentos, sal, açúcar. Quanto possível, coma os alimentos em seu estado
natural: verduras e frutas cruas, cereais integrais. Lembre-se que o pão integral
e o arroz integral são mais nutritivos do que o pão branco e o arroz polido.
Coma com moderação, sem pressa. Mastigue bem. Não coma entre as refeições. Dê
tempo ao estômago para terminar a digestão. Coma em horas regulares. Faça uma
boa refeição pela manhã e no almoço e coma pouco à noite.
Prefira um regime vegetariano. Essa foi a dieta escolhida
por Deus, no começo do mundo (Gênesis, capítulo 1, versículo 29).
Deixar a carne de lado exige um cuidado todo especial
para que se consigam todas as proteínas necessárias de origem vegetal.
E, por falar em carne, convém lembrar que o uso da carne
como alimento foi liberado por Deus, com restrições. Entre essas restrições,
Deus proibiu o consumo do sangue (Gênesis 9, versículos 3 e 4). Essa ordem de Deus foi dada logo após o
dilúvio. Havendo os alimentos vegetais sido destruídos pelo dilúvio, o Senhor
permitiu o uso da carne como alimento – mas não com sangue. Este preceito foi
mantido pelos apóstolos, no Novo Testamento, conforme lemos em Atos 15, versículo
29. Deus também fez distinção entre os
animais, declarando alguns como limpos e outros imundos. Deus foi muito claro
ao dizer que a carne de animais considerados imundos não deveria ser consumida.
A distinção entre os animais, como limpos e imundos, foi
feita cerca de 850 anos antes do povo judeu existir (Gênesis 7, verso 2). Ela é
uma lei de saúde não tendo em si nenhuma relação com a lei cerimonial, o que
nos leva a declarar que ela nunca foi abolida e está em vigor até hoje para o
bem de todos os filhos de Deus.
Leia, por favor, o capítulo 11 do livro de Levítico. Você
vai encontrar as características e a lista dos animais limpos e imundos. Os
limpos têm casco dividido e remoem. Já os peixes limpos têm barbatanas e
escamas. Na lista dos animais e aves imundos estão: o camelo, a lebre, o porco,
o corvo, o rato, o avestruz, etc.
Vimos no programa de hoje alguns fatores da boa saúde: ar
puro, luz solar, água, descanso, exercício, temperança e, agora, por último,
confiança no poder divino. Este é o segredo para uma vida saudável e feliz.
Médicos e enfermeiros podem fazer o seu melhor para ajudar os enfermos a se
recuperarem, mas o paciente precisa manter sua fé em Deus se deseja restauração
completa.
Deus é Aquele que, no Salmo 103 versículo 3, garante que
“perdoa todas as iniqüidades e sara todas as enfermidades.”
Siga essas recomendações e viva feliz!
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 11 11. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
Pr. Montano de Barros
Todos nós sabemos que “não há salvação em nenhum outro
nome” a não ser em Jesus Cristo (Atos 4:12).
Mas, como eram salvos aqueles que viveram antes de Jesus,
nos tempos do Velho Testamento? Podiam receber a salvação em Jesus se Ele ainda
não havia morrido? Como poderiam saber algo sobre o calvário e o que faria
Jesus?
Desde que o homem pecou, deveria demonstrar fé no
Redentor. Adão e Eva tiveram conhecimento do plano da Salvação (Gênesis 3:15).
Abel creu no sacrifício do redentor vindouro ao levar um cordeiro para o
sacrifício (Gênesis 8:20). Assim aconteceu com Abraão e os demais patriarcas.
O povo de Israel recebeu ordem de construir um santuário
para que Deus pudesse habitar no meio do povo (Êxodo 25:8). Esse lugar seria
para a manifestação da presença divina e também para adoração a Deus. E ainda
mais do que isso: seria para revelar, mediante símbolos, o grande plano da
salvação.
O santuário era uma tenda portátil, de aproximadamente
No primeiro compartimento, que era duas vezes maior que o
segundo, havia uma mesa com pães, chamados da proposição, representando a
Cristo, no Pão da vida; havia também um castiçal de ouro com sete lâmpadas
continuamente acesas – simbolizava a Cristo, a Luz do mundo; e um altar de
incenso sobre o qual o incenso era queimado por ocasião do culto matutino e
vespertino, representando a intercessão de Cristo.
No segundo compartimento – o Santíssimo, estava a arca,
uma caixa de madeira revestida de ouro, que tinha por tampa uma peça de ouro
maciço, chamada propiciatório; nas suas extremidades havia a figura de dois
anjos, feitos de ouro puro, cujos rostos se voltavam para o propiciatório.
Nesse lugar brilhava uma gloriosa luz, símbolo da presença de Deus. E o Senhor
Deus ordenou que os 10 mandamentos – escritos com Seu próprio dedo, fossem
postos dentro da arca.
A congregação não se reunia propriamente no tabernáculo,
mas no grande pátio (ou átrio) que o
cercava, que tinha
Os serviços no primeiro compartimento, o lugar santo,
eram diários: cada pecado naqueles dias era cobrado com sangue inocente. Quando
alguém pecava, devia trazer à porta do santuário, um animal sem defeito
(representava Jesus) e ponde as mãos sobre a cabeça do mesmo, devia confessar
sua culpa. Desta maneira, a culpa era transferida do pecador para a vítima
substituinte. Então o pecador degolava o animal, pois “o salário do pecado é a
morte” (Romanos 6:23). Por essa maneira era mostrado ao arrependido que seus
pecados haveriam um dia tirar a vida do inocente Filho de Deus – “visto que sem
derramamento de sangue não há remissão”.
Simbolicamente o pecado era transferido do pecador para o cordeiro que
morria em seu lugar.
Os pecados do povo eram confessados, dia após dia e mês
após mês, eram figurativamente transferidos para o santuário, pois algum sangue
era aspergido no altar. Uma vez por ano
era feita uma cerimônia especial para os extirpar, - uma purificação do
santuário. Para este fim foi escolhido por Deus o dia 10 do sétimo mês, chamado
o DIA DA EXPIAÇÃO ou dia do juízo. Para isso, o sacerdote tomava dois bodes,
degolava um deles e penetrava com o sangue do animal no segundo compartimento,
o Santo dos Santos ou Santíssimo. Então, enquanto estava defronte da arca que
continha os 10 mandamentos, o sumo sacerdote aspergia o sangue sobre o
propiciatório, para mostrar que o sangue de Jesus, o Redentor prometido,
pagaria a pena da transgressão da lei. Por essa cerimônia era feita a remoção
dos pecados acumulados no santuário.
Após completar a purificação, o sacerdote punha, sempre
simbolicamente, todos os pecados removidos do santuário sobre a cabeça do outro
bode – o bode emissário – e enviava esse animal ao deserto, onde morria.
Era plano de Deus que nesse dia do ano – o dia da
expiação – povo e santuário ficassem limpos do pecado. Esse dia era para o povo
de Israel um dia de juízo. Quem não se arrependia do seu pecado e dele não se
livrava, devia ser eliminado do povo de Deus (Levítico 23:27-29). Havia grande
alegria quando terminava o dia do juízo – estavam livres dos pecados cometidos
durante o ano e purificados diante de Deus.
O tabernáculo ou santuário terrestre foi feito conforme o
modelo do tabernáculo celeste e era uma cópia fiel dele (Êxodo 25:40; Hebreus
8:5). O autor do livro de Hebreus menciona do “verdadeiro tabernáculo que o
Senhor ergueu, não o homem” (Hebreus 8:2). No Apocalipse, João viu, em visão,
esse tabernáculo e peças da sua mobília (Apocalipse 11:19).
Os serviços do tabernáculo terrestre eram símbolos da
obra de Jesus em favor do homem. Essa obra redentora Ele iniciou na Terra e
prossegue no santuário celeste. O serviço do santuário era como um “telescópio
da fé” pelo qual os fiéis podiam penetrar no grande espaço do tempo até a
primeira vinda de Jesus e a cruz do calvário, indo além, ao segundo advento e
ao juízo final!
Por ser símbolo da obra de Cristo, o Santuário do antigo
Israel chegou ao seu fim, ao consumar-se o sacrifício de Jesus (Mateus 27:50 e
51).
Quando o Salvador expirou na cruz, o véu do santuário
rasgou-se em dois, dando o Senhor a atender por isso que aqueles serviços não
tinham mais valor. A sombra encontrava o corpo, o tipo encontrava o antítipo.
Daquele momento em diante entrava em função o santuário que está no Céu
(Hebreus 9:24).
Assim como o sacerdote no santuário terrestre
representava a Deus em benefício dos pecadores, dons e sacrifícios, Jesus,
nosso Sumo Sacerdote, apresenta ao Pai, em favor do homem, os méritos do Seu
próprio perfeito sacrifício – Sua morte na cruz. Contrariamente aos sacrifícios
de animais, o sacrifício de Jesus foi feito “uma vez para sempre” (Hebreus
7:27). A virtude desse único sacrifício é suficiente para apagar os pecados de
todos os homens em todos os tempos (1 João 2.2).
Mas, não esqueça, amigo, essa perfeita e completa
expiação não pode salvar os descrentes. É somente quando cremos em Cristo como
nosso Salvador pessoal e cremos na expiação efetuada na cruz para remissão dos
nossos pecados, que o divino Mediador pode aplicá-la em nosso benefício. Por
isso, aceite a Jesus como teu Salvador pessoal agora e receba as bênçãos do
perdão e da salvação.
22
A MISSÃO DE JESUS NO CÉU, AGORA
Pr. Montano de Barros
No serviço figurativo do antigo santuário, os pecados
confessados eram simbolicamente transferidos para aquele santuário. Fazia-se
necessária uma purificação anual. Como o santuário terrestre era uma cópia fiel
do santuário celeste, os pecados que confessamos são transferidos para ele, no
qual também deverá ser realizada uma obra de purificação (Hebreus 9:23).
Pode parecer coisa estranha que lugares celestiais
necessitem de purificação. Mas a Bíblia afirma: “Até duas mil e trezentas
tardes e manhãs e o santuário será purificado” (Daniel 8:14).
Na profecia, um dia representa um ano (Números 14:34 e
Ezequiel 4:7). Essas duas mil e trezentas tardes e manhãs, ou dois mil e 300 dias, são tempo
profético e representam, pois, 2 mil e 300 anos. Lendo Daniel 9:25 e Esdras
7:7, chegamos à conclusão que os 2 mil e 300 anos começaram no ano sétimo do
rei Artaxerxes, da Pérsia, ou seja, em 457 antes de Cristo – e a História assim
o confirma. Como o decreto foi dado quase no fim do ano 457, os 2.300 anos nos
levam a 1.844 de nossa era. Nesse ano – 1844 – começou a purificação do
santuário celeste.
Considerando que os serviços simbólicos do santuário terrestre
eram feitos no primeiro compartimento e que só no dia da expiação o sacerdote
entrava no Santo do Santos, compreende-se que desde a Sua ascensão ao Céu, Jesus oficiou no primeiro compartimento do
santuário; e a partir de 1844 oficia no segundo compartimento, ou Santo dos
Santos.
E como é feita essa purificação no santuário celestial? A
Bíblia menciona a existência de livros no Céu. Descrevendo a abertura do
tribunal de Deus o profeta Daniel escreveu: “Assentou-se o tribunal, e
abriram-se os livros” (Daniel 7:10).
Nesses livros estão relatados os atos de cada indivíduo (mais perfeito
que o mais potente computador feito por seres humanos).
A Bíblia também menciona a existência do livro da vida,
no qual estão inscritos todos quantos consagram a vida a Deus (Filipenses 4:3 e
Lucas 10:20). Há também referência a um memorial das obras, em que devem
figurar os bons atos dos que temem ao Senhor (Malaquias 3:16 e 17). E há,
igualmente, um registro dos pecados – dos maus atos, das más palavras e dos
maus pensamentos (Eclesiastes 12:14; Mateus 12:26 e 37). Como o antigo dia da
expiação era um dia de julgamento, também a purificação do santuário celeste é
uma obra de julgamento. O apagamento dos pecados contidos nos livros do céu.
Talvez você pergunte agora: “Mas por que não são os
registros apagados ao ser perdoado o pecador?”
A resposta é esta: Nem todos perseveram no caminho do Senhor. Pessoas há
que depois de se arrependerem, depois de confessarem seus pecados, depois de
fazerem paz com Deus, voltam à prática do mal. Os que fazem isso, têm o seu
pecado anulado.
Por isso a remoção dos registros do pecado só pode ser
feita após a morte do indivíduo, ou após terminar o tempo da graça.
Ao contemplar a purificação do santuário, Jesus dirá:
“Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o
justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se”
(Apocalipse 22:11). Estas palavras
encerram a obra de salvação. Elas fecham a porta da graça e selam os destinos.
Os que forem declarados justos, continuarão como tais para toda a eternidade.
Os que forem achados em pecado, aguardarão o terrível destino do ímpio. Após terminar a obra de purificação no santuário
celeste, Jesus virá em glória e majestade, para receber o Seu povo. “Eis que
venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um
segundo as suas obras.” (Apocalipse 22:12).
Simultaneamente com a purificação do santuário celeste
deve ser proclamada na Terra uma mensagem especial de Deus. Ela está em
Apocalipse 14:6 a 10: “Vi um outro anjo voando pelo meio do céu tendo um
evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobra a terra, e a cada nação,
e tribo, e língua e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória
pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez oi céu, e a Terra,
e o mar, e as fontes das águas. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: caiu,
caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da
fúria da sua prostituição. Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo em
grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na
fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus... e será
atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e na presença do
Cordeiro.”
Perceba que, simultaneamente com a purificação do
santuário celeste deve ser proclamada na Terra uma mensagem especial de Deus.
Essa mensagem é pregada por homens, representados por anjos voando. É o
evangelho eterno – o mesmo evangelho de todos os tempos – mas com ênfase nos
seguintes pontos:
1. Proclama a chegada do juízo – a fase da obra de Cristo em
favor do homem; é chegado o tempo do fim.
2. Convida os homens a adorar a Deus Criador, que em seis
dias literais criou a Terra com tudo o que nela há, e descansou no sétimo dia,
de uma obra acabada. Com isto, condena a teoria evolucionista.
3. Declara sem valor os ensinos humanos e sistemas
religiosos que procuram substituir os ensinos de Deus
4. E, por último, adverte contra a submissão espiritual a
outro poder que não Deus.
O resultado dessa pregação é: “Aqui está a perseverança
dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Apocalipse
14:12). Sim, amigo ouvinte, a pregação dessa tríplice mensagem angélica, produz
um povo que põe a sua fé nos méritos e poder de Jesus para salvar. E como
demonstração da presença de Cristo no coração vivem como viveu o Senhor – a
vida santa que os Dez Mandamentos requerem (Gálatas 2:20).
Dará você ouvidos à mensagem especial do evangelho para
este tempo enquanto não termina o dia da salvação? Soleníssima é a obra em que
Se acha agora empenhado o celestial Mediador e Sumo Sacerdote. Agora Ele ainda
é nosso Advogado – ainda intercede por nós. Pense sobre isso e tome sua decisão
agora.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é inteiramente
grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre em contato
conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 11 11. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
23
O PECADO QUE NÃO PODE SER PERDOADO
Pr. Montano de Barros
De Jesus temos a confortante e animadora promessa: “Todo
pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens”. No finalzinho desse mesmo verso,
temos, porém, uma advertência: “...mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não
será perdoada.” (Mateus 12:31 e Marcos 3:28 e 29). O pecado contra o Espírito Santo. O pecado
imperdoável, que não tem perdão.
Vamos falar um pouquinho sobre o Espírito Santo. Quem é e
qual é Sua obra? O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade (Mateus
28:19). Ele é o único agente que leva a pessoa a reconhecer o pecado:
“Convencerá o mundo do pecado” (João 16:8); Ele derrama o amor de Deus em
nossos corações (Romanos 5:5). Ele produz o novo nascimento (João 3:1 a 8). Ele
guia em toda a verdade (João 16:13). O Espírito Santo fortalece para obediência
(Efésios 3:16). Ele age no homem (Gênesis 6:3); Ele intercede por nós (Romanos
8:26).
Todo pessoal, íntimo trabalho de Deus sobre o ser humano
é realizado pelo Espírito Santo. Cada impulso para o bem e para a verdade é
implantado por Ele. Cada desejo de
santidade é nutrido por Ele. Seu trabalho é tão indispensável à convicção,
conversão, arrependimento, segurança, enfim, a cada operação da divina graça,
que nenhum desses incidentes poderiam ocorrer sem Ele.
O pecado contra o Espírito Santo – Esse pecado não é
feito por um único ato, num instante, mas sim, por etapas. Vejamos como pode
acontecer:
Primeiro, vez por vez Jesus, mediante o Espírito Santo,
bate à porta do coração e pede entrada (Apocalipse 3:20). “Alguém” não abre a
porta, deixa-O esperando do lado de fora – com isto está dando o primeiro
passo: entristece o Espírito Santo (Efésios 4:30).
Segundo, talvez com medo de que Jesus force a entrada,
essa pessoa resiste, usa toda a força para Ele não entrar, pois não deseja a
companhia de Jesus. Resistir, portanto, é o segundo passo (Atos 7:51).
Terceiro, para ter certeza de que o Espírito Santo não
incomodará mais, procura abafá-lo, apagá-lo (Primeira carta aos Tessalonicenses
5:19).
Quarto, então, depois de tanto resistir, a consciência e
o coração se tornam endurecidos (Hebreus 3:13).
E, em quinto lugar, finalmente o Espírito Santo abandona
essa pessoa. Que triste fim! Na Bíblia
temos muitos exemplos de tal experiência. Os antediluvianos (Gênesis 6); Faraó
(Êxodo 8:15); Judas (Lucas 22:3); os fariseus (Mateus 12:24).
O pecado contra o Espírito Santo é a persistente,
contínua rejeição aos apelos desse Espírito.
Como pode alguém, cometer tal pecado?
Primeiro, quando deixa de fazer o que Deus lhe pede
(Tiago 4:17). Tem você escutado a suave
voz da consciência, movida pelo Espírito Santo, pedindo-lhe que faça o que é
direito e o alertando a não desobedecer a Deus? Tem sua consciência lhe falado
enquanto ouve A Voz da Profecia? Tem
Satanás lhe tentado a olhar para possíveis razões para não obedecer aos
mandamentos de Deus? Produz ele ansiedade
em você de perder o emprego se você obedecer a Deus? O diabo tem sugerido que
seus amigos o abandonarão se você fizer o que Deus requer?
Talvez você tenha pensado: “Meu Pai e meu avô foram
homens bons, homens piedosos. O que foi bom para eles, é suficientemente bom
para mim.” Mas, escute: o apóstolo Paulo também pensou assim até que Deus teve
de derrubá-lo por terra com uma luz celeste para mostrar que Paulo estava
errado.
Alguém comete o pecado contra o Espírito Santo quando
peca voluntariamente, por rebelião ou presunção (Salmo 19:13). Pecado de presunção é o pecado que cometemos,
presumindo (confiando) na misericórdia de Deus; pecado que cometemos
conscientemente, sabendo que está errado. O rei Saul, na Bíblia, é um exemplo
disso.
Também cometemos o pecado contra o Espírito Santo quando
O apagamos. Apagar o Espírito é como cobrir uma vela com pano molhado. O
Espírito Santo quer nos guiar à justiça; nós, porém, O apagamos e dizemos: “Não
agora, ainda não”. Cada vez que recusamos ouvir a voz de Deus falando através
da consciência, vamos tornando essa voz mais difícil de ser ouvida na próxima
vez. Ficamos insensíveis, anestesiados espiritualmente.
Por fim, ficamos duros como pedra – não respondemos mais
aos apelos do Espírito Santo.
Como é possível saber que ainda não cometi o pecado
imperdoável? Freqüentemente pessoas sinceras expressam o temor de haverem
cometido o pecado imperdoável. Lembremos isto: enquanto alguém crê de todo
coração que Jesus é o Filho do Deus vivo e o Salvador do mundo, enquanto anela
salvação, pode estar certo de que não cometeu o pecado imperdoável. Satanás
empenha-se em desanimar os homens, fazendo-os crer que cometeram o pecado
imperdoável. Assim os leva a abandonar a esperança e perder-se. A pessoa que foi
abandonada pelo Espírito Santo, nunca mais sente desejo de se arrepender, nem
se importa com sua salvação. Se você deseja a salvação, é sinal de que o
Espírito de Deus ainda não o abandonou e está agindo em você. Se está convicto
de seus pecados, e tem um desejo ardente de servir a Deus e ser salvo, então há
esperança para você. É sinal que o Espírito Santo ainda trabalha por você.
E para que não peque contra o Espírito Santo, conserve o
coração sensível aos menores apelos do Espírito, respondendo como Samuel:
“Fala, porque o teu servo ouve” (I
Samuel 3:10). Tenha cuidado para não resistir voluntariamente à conhecida
vontade de Deus (Isaías 50:5). Cultive o hábito de pronta obediência quando
Deus assim exigir (Salmo 18:44 e 119:60).
Amigo ouvinte, o pecado imperdoável é o pecado que não
reconhecemos, que não aborrecemos, de que não nos arrependemos e que não
abandonamos. É o pecado que desce conosco à sepultura, que vai conosco para a
perdição. É o pecado ao qual nos apegamos e que não nos dispomos a abandonar.
Ele pode ser uma coisa numa pessoa, e outra coisa noutra pessoa. Mas no fundo
ele é o pecado do orgulho, do egoísmo. É a recusa da entrega completa, da
submissão do coração a Deus. Por isso, Ele diz: “Dá-me, filho Meu, o teu coração,
e os teus olhos se agradem dos Meus caminhos” (Provérbios 23:26).
Por que não vir a Deus agora e dizer: “Eis, Senhor, o meu
coração. Toma-o tal qual está.” Este é o
maior presente que podemos dar a Deus.
“Hoje, se ouviremos a Sua voz, não endureçais os vossos
corações.” Hebreus 3:7 e 8.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 11 11. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
24
NASCENDO DUAS VEZES
Pr.
Montano de Barros
Todos nós temos uma natureza que é contrária a Deus. É
uma natureza com inclinação ao mal, ao pecado, e por isso é chamada carnal. Ela
veio como conseqüência do pecado no mundo. Com tal natureza somos considerados
inimigos de Deus.
É possível mudar essa natureza? Como pode um pecador se
tornar filho de Deus e cidadão do Céu? A Bíblia responde que é através do novo
nascimento. Ouça as palavras de Jesus: “Em verdade, em verdade te digo que se
alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. João 3:3.
Essas palavras de Jesus foram dirigidas a Nicodemos, um
membro da seita dos fariseus, que era muito zeloso na prática da religião.
Nicodemos ficou surpreendido com a afirmação de que precisaria nascer outra
vez. Ele pensava que já vivia uma vida irrepreensível e tinha um lugar
garantido no céu. Mas, a religião dos fariseus, ao tempo de Cristo,
limitava-se, em geral, a exterioridades. Não atingia o coração. E isso acontece
hoje também. Muitos se contentam em ser homens morais – não matam, não roubam,
não fazem qualquer outro mal ao próximo. E... acham que por isso serão salvos.
A recomendação de Jesus, porém, é: “Importa-vos nascer de
novo” (João 3:7). O nascimento que Jesus tinha em mente não é o nascimento
natural – de pais humanos. “O que é nascido de carne é carne” (João 3:6). A inclinação, a tendência do ser
humano, é inimizade contra Deus. Não podem agradar a Deus. (Romanos 8:7 e 8).
O novo nascimento é uma miraculosa transformação
espiritual que qualifica o homem para o reino celeste. O homem passa a viver
não mais em pecado. Passa a ser um filho de Deus.
Mas essa mudança está inteiramente além do poder do
homem. Não podemos fazer o bem pois estamos acostumados a fazer o mal (Jeremias
13:23). É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda
do alto. E esse poder é Cristo.
Jesus disse que o novo nascimento deve ser pela água e
pelo Espírito Santo (João 3:5). Os que desejam se tornar seguidores de Cristo
devem ser batizados (Mateus 28:19). “Quem crer e for batizado, será salvo;
quem, porém, não crer, será condenado.” (Marcos 16:16).
Cristo fez do batismo a entrada para o Seu reino
espiritual. E para tirar qualquer dúvida da mente humana, Ele reforçou Sua
ordem com Seu próprio exemplo, sendo batizado por João, o batista (Mateus
3:13-17).
O que simboliza o batismo? Em Romanos 6:3 a 5, temos a
resposta: “Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo
Jesus, fomos batizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na morte
pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela
glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque se formos
unidos com Ele na semelhança de Sua morte, certamente o seremos também na
semelhança da Sua ressurreição.”
Portanto, o batismo simboliza: a morte, sepultamento e
ressurreição de Jesus. É espiritualmente falando, a morte, sepultamento e
ressurreição daquele que aceita a Jesus como seu Salvador. Que tremendo
simbolismo! O que se consagra a Jesus deve morrer para a velha vida de pecado
(Romanos 6:11). Então essa velha vida de pecado que morreu, deve ser sepultada,
assim como foi Jesus após Sua morte (Romanos 6:4). Ao sair da água, o batizado
ressuscita para uma nova vida. O batismo também simboliza a lavagem espiritual
efetuada pelo sangue de Jesus (Atos 22:16 e 2:38).
Aquele que deseja ser batizado precisa dar pelo menos
três passos importantes. O primeiro é o arrependimento. Antes de receber o
batismo, devemos provar arrependimento de nossos pecados (Atos 2:38). O batismo
é um testemunho público de havermos abandonado a vida de pecado. O segundo
passo que antecede o batismo é a confissão do pecado (Mateus 3:5 e 6). E o
terceiro passo é confissão de fé em Cristo (Atos 8:36 e 37).
A graça de Cristo é que transforma a alma. “Separado de
Cristo, o batismo, como qualquer outro serviço, é uma forma sem valor.” A
necessidade de preencher essas condições mostra que crianças só deveriam ser
batizadas ao atingirem a idade em que tenham consciência do pecado e possam
exercer fé nos méritos do Salvador Jesus.
Quando compreendemos o verdadeiro significado do batismo
não teremos dificuldades de reconhecer a verdadeira forma de batismo. Morte
exige sepultamento. A palavra batismo vem do grego BAPTIZO que significa
imergir, mergulhar, sepultar. Nosso Salvador não foi batizado por aspersão,
isto é, com algumas gotas de água na cabeça. Ele foi batizado no rio Jordão,
onde havia muita água (Mateus 3:16 e João 3:23).
Se o batismo não fosse por imersão, não haveria
necessidade de batizar em local onde a água fosse abundante. Durante os primeiros doze séculos da nossa
era, o batismo por imersão foi a prática quase universal da cristandade. Ainda
hoje podem ser vistos na Itália os antigos batistérios, como o do Palácio
Laterano, o da Igreja de Santa Constança e outros. Esses batistérios, ricamente
ornamentados e de grande porte, eram geralmente edifícios separados do templo;
neles o batismo dos conversos era administrado por imersão.
Amigo, pelo batismo tomamos o nome de Cristo – somos
chamados “cristãos”. Somos
nova criatura
(Segunda aos Coríntios 5:17). Sim, nova criatura! O homem velho, ladrão,
briguento, viciado, morreu – foi sepultado. Ao ser ressuscitado pelo Espírito,
reflete o caráter do Filho de Deus. Busca as coisas do alto e nas das que são
aqui da terra (Colossenses 3:1 a 3).
Tem você seguido o exemplo de Jesus? Já iniciou uma nova
vida com Cristo? Já foi batizado
conforme Jesus o foi? Se não, “por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo
e lava os teus pecados, invocando o nome de Jesus” (Atos 22:16).
É sempre seguro seguir os passos de Cristo. Se descermos
às águas batismais, lá O encontraremos. Receberemos a bênção tríplice, isto é,
do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Pense nisso e tome sua decisão agora.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é inteiramente
grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre em contato
conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 11 11. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br
25
CONHECENDO POR EXPERIÊNCIA
Pr. Montano de Barros
A pergunta que um jovem rico fez a Jesus: “O que farei
para ter a vida eterna?” é a pergunta que palpita no coração de cada ser
humano. O homem foi criado para viver. O que ele mais quer é viver. Pode a vida
ser a mais miserável das vidas, mas quando chega a hora da morte o homem se
agarra com desespero à vida. A morte é um intruso na experiência humana e por
isso não é aceita.
Para ter vida o homem é capaz de fazer qualquer coisa,
pagar qualquer preço, realizar qualquer sacrifício. “O que farei para ter a
vida eterna?” Esse é o grito desesperado do ser humano. E a resposta de Cristo
é simples: “A vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”
Você percebe? O segredo da vida eterna não consiste
apenas no conhecimento de um corpo de doutrinas ou na aceitação de determinada
igreja. O segredo é o conhecimento de uma pessoa: a pessoa maravilhosa de Jesus
Cristo. O verdadeiro cristianismo é o relacionamento de duas pessoas: o ser
humano e Cristo. O que mais importa em nossa experiência espiritual não é o QUE
cremos, mas em QUEM cremos.
A razão para acreditar que o verdadeiro cristianismo é o
relacionamento pessoal entre Cristo e o homem é que a justiça e o pecado só
podem existir entre pessoas. Uma estrela, um gato, uma mesa ou uma pedra não
podem pecar ou ser justos. Só as pessoas pecam.
Por isso o pecado, mais dói que a violação da lei, é a
interrupção do relacionamento de amor entre Cristo e o ser humano. Esta é a
verdadeira desgraça do pecado. Quando peco, estou ferindo a meu Jesus, ferindo
a mim mesmo e trazendo separação entre ambos.
A maldade do pecado do Éden está melhor revelada no fato
de Adão se esconder de Deus do que simplesmente no comer do fruto proibido.
Isso é o pior do pecado. O ser humano que antes corria e se jogava nos braços
do Pai amante, depois de pecar, escondeu-se de medo e causou profundo
sofrimento ao coração de Deus. Estava o Pai triste porque alguém quebrou a Lei?
Ou estava sofrendo por causa da separação?
Isso nos leva à conclusão de que a salvação, ou a vida
eterna nada mais é do que uma reconciliação ou
um novo relacionamento pessoal com o Senhor da salvação. Somos salvos,
quando cremos em Jesus, quando amamos a pessoa de Jesus, não apenas Seu nome,
nem Suas doutrinas, nem apenas Sua igreja.
Conhecer Jesus é tudo, sabe por quê? Porque ao conhecer a Jesus como na realidade
Ele é, ao conhecer o que Ele fez por nós na cruz do calvário, ao saber quanto
Ele nos amou e nos ama apesar de nossas atitudes ou de nossa rebeldia, não
teremos outro caminho senão nos apaixonarmos por Ele, amá-lo com todas as
forças do nosso ser.
E porque O amamos, desejaremos ser como Ele é, viver como
Ele quer, ver sempre um sorriso de felicidade em Seu rosto. Conseqüentemente,
deixaremos de fazer tudo aquilo que O deixa triste e faremos tudo aquilo que O
deixa feliz.
Conhecer Jesus é tudo porque a salvação não provém do
esforço humano, ela é um presente de Deus e esse presente é a Pessoa de Jesus
Cristo. A salvação não vem de Jesus Cristo. A salvação é Jesus Cristo. Aceitar
a salvação é aceitar a Jesus Cristo. Conhecer Jesus é ter a salvação e,
portando, ter a vida eterna.
Quando o apóstolo João fala de “conhecer Jesus” não está
falando apenas de um conhecimento teórico. João vivia numa época em que
predominava o pensamento helenístico. Os gregos endeusavam o conhecimento
teórico. Para um grego dizer que conhecia uma flor ele ia à biblioteca,
estudava tudo o que as enciclopédias e livros falavam sobre a flor, e dizia:
“Conheço a flor”.
João não. Para ele dizer que conhecia a flor, além de ser
o que os livros dizem, era ir ao campo, tocar a flor, sentir nas mãos a beleza
da flor, cheirar a flor, acariciá-la e então dizer: “Conheço a flor”.
Conhecer, para os gregos que viviam no tempo de João, era
acumular conhecimento teórico. Conhecer, para o discípulo amado, era uma
experiência de vida. O conhecimento teórico pode ajudar enquanto as coisas
andam bem. O conhecimento experimental é, por sua vez, a única solução para os
momentos de crise.
A maioria dos discípulos limitava-se a ouvir as palavras
de Jesus. João ia mais além: ficava perto do Mestre e reclinava a cabeça no
coração de Jesus. A diferença revelou-se na crise. Quando nos judeus prenderam
a Jesus e O levaram ao Calvário, todo mundo O abandonou. O único que ficou
perto foi aquele que não se contentou em ouvir Jesus, nem apenas saber acerca
dEle, mas que procurou um conhecimento experimental.
O que Cristo fez por nós na cruz não foi apenas liberação
da culpa, mas uma substituição. Alguém pagou pelos nossos pecados. Jesus foi
tratado como nós merecíamos para que pudéssemos ser tratados como Ele merece.
Ele ocupou nosso lugar. Agora podemos ocupar o lugar dEle.
Jesus nos oferece Seus méritos. Suas obras, Sua justiça.
Ele toma sobre Si os nossos pecados e paga o preço por eles na cruz. Ao vermos
o Salvador pendurado na cruz nos sentimos atraídos por Ele. Somos reconciliados
por Ele, somos justificados e recebemos uma nova natureza. Isso, teologicamente
falando, é justiça imputada.
Mas, por que é que depois de justificados e reconciliados
continuamos tendo vontade de errar? Aí vem o assunto das duas naturezas. Temos
que alimentar a natureza de Cristo através da oração, do estudo da Bíblia e da
divulgação da Sua mensagem, e temos que matar de fome a natureza má.
Em outras palavras, temos que andar com Deus, como
Enoque, Noé, Abraão e Davi, num relacionamento de amor. Isto é santificação. A
luta, porém, continuará até a volta de Cristo. Só então acontecerá mais um
milagre: Deus arrancará a natureza pecaminosa para sempre e a jogará fora.
Isso é chamado de glorificação. Finalmente a luta contra
o pecado findará e vivermos para sempre com Jesus.
Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia,
solicite agora mesmo o
Curso
Bíblico do programa "A Voz da Profecia".
Ele é
inteiramente grátis. Teremos o maior prazer em atender sua solicitação. Entre
em contato conosco agora mesmo.
Caixa
Postal 89690.
CEP
28610-972 - Nova Friburgo, RJ.
Fone:
(22) 2525 – 6000 ou 0300 789 11 11. Fax: (22) 2525 – 6001.
E-mail:vp@sisac.org.br