Ícone

Descrição gerada automaticamente

 

A VOZ DA PROFECIA Neumoel Stina

 

 

51 A VOZ DE AMOR

 

52 O HOMEM ESCOLHEU SEU CAMINHO

 

54 JESUS NOSSO MEDIADOR

 

55 O BATISMO

 

56 O SACRIFÍCIO DE JESUS

 

57 UM DEUS QUE SE REVELA

 

58 A TRINDADE

 

59 AS ESCRITURAS SAGRADAS

 

60 O SÁBADO

 

61 A NOVA TERRA

 

62 NO PRINCÍPIO DEUS

 

63 O INIMIGO DE CRISTO

 

64 RESOLVENDO O ENIGMA DA MORTE

 

65 A RESSURREIÇÃO DE JESUS

 

66 RECONHECENDO QUE SOMOS CARENTES

 

67 COMO SUPERAR A DEPRESSÃO

 

68 A CRIAÇÃO

 

69 À IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS

 

70 A PROPOSTA DIVINA DE VIDA

 

71 SÓ UMA COISA TE FALTA

 

72 FÉ ARREPENDIMENTO E CONFISSÃO

 

73 O BATISMO BÍBLICO

 

74 HUMILDADE CAMINHO DA GLÓRIA

 

75 IMITADORES DE CRISTO

 


 


 

51

A VOZ DE AMOR

Neumoel Stina

 

 TOPO

 

Quando a Trindade organizou o plano da criação deste mundo, um fato interessantíssimo marcou a reunião. Aparentemente ali ficou decidido que Jesus seria o agente direto da Criação.

 

Ele deve ter insistido com o Pai para que o fizesse. Mas o Pai deve ter dito: Faça você Filho. Provavelmente o filho tenha dito ao Espírito Santo: Faça Você. O Espírito disse Você fala e Eu vou ajudar, vou pairar  sobre as águas, fico ao Seu lado.

 

Cada ordem dada por Jesus Cristo  produzia exatamente como Ele queria e o Pai também estava ao Seu lado e O aplaudia testemunhando: Muito bem Filho, eis que está muito bom.

 

Em Hebreus 1:2 ha uma clara informação bíblica confirmando a Jesus como o Agente da Criação, referindo-se ao Filho a quem o Pai constituiu  herdeiro de todas as coisas,  pelo qual também fez o universo.

 

A princípio Deus Se comunicava pessoalmente com o homem. Depois que o pecado desmanchou a beleza, a harmonia e a felicidade, o Senhor não abandonou o ser humano, mas fez provisões para salvá-lo daquela desgraça.

 

No momento mais pungente e triste, quando Adão e Eva, expulsos do belíssimo Jardim do Éden, quando já pensavam que estavam perdidos para sempre, Deus em Sua infinita misericórdia enviou-lhes uma Profecia para lhes trazer o alento de uma esperança. A promessa de que poderiam outra vez sonhar com a felicidade que haviam perdido.

 

Essa Profecia garantia aos mortais pecadores a esperança da vida registrada em Gênesis 3:15. O Redentor que fora o próprio Agente da Criação viria morrer em lugar do ser humano, esmagando a cabeça da serpente chamada Satanás.

 

A serpente entretanto antes de ser esmagada feriria o calcanhar que a pisava. A Profecia estava preconizando a morte de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que nos trouxe a promessa da Salvação.

 

A Profecia e o amor de Deus revelam aos sofredores que um dia as coisas irão mudar. Haverá então, uma virada total e completa.

 

Há vários exemplos desse amor de Deus em toda a Escritura Sagrada. Quando Hagar escrava de Abraão, também foi expulsa de casa junto com o pequeno Ismael, veio a Voz do Senhor predizendo que o menino não iria morrer mas Deus faria dele um grande povo. Gênesis 21:18 Assim, Deus  Se aproxima dos sofredores, dos discriminados e sofridos, trazendo-lhes ânimo e esperança.

 

Quando José estava preso injustamente no Egito,  a Voz de Deus também  o sustentou. Quando enfrentava os dias sombrios nas masmorras da penitenciária egípcia, a previsão de Deus que Ele iria dar uma virada em sua vida, encheu o rapaz com ânimo para enfrentar as durezas do cárcere.

 

O  Senhor cumpriu o que havia profetizado e José se tornou a segunda pessoa mais importante do Egito, reverenciado até pelos irmãos que o tinham espezinhado e vendido.

 

Amigos, a Voz de Deus não falha. Tudo o que está na Santa Bíblia  é uma segurança  fundamental para que em nossas fragilidades humanas não fiquemos confusos e perdidos à margem da História, sem saber as coisas que estão ocorrendo e o seu significado.

 

Amigo, você pode até estar combatendo contra Deus, mas o Seu amor é capaz de lhe transformar.

 

Saulo é um exemplo clássico. Pertencia a uma igreja grande, antiga, tradicional e combatia ferozmente a iniciante igreja cristã. Chegou a compor a equipe de assassinos que pretendia aniquilar a chamada seita dos nazarenos.

 

Estava a ponto de matar por motivos religiosos equivocados.  E Deus em vez de matá-lo, vingando-se dele, decidiu dar-lhe uma chance. Enviou uma Voz, a Voz de Cristo na estrada de Damasco.

 

“Ele respondeu: Quem és Senhor?   Eu sou Jesus a quem tu persegues, mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer.” Atos 9:5, 6.

 

 

 

E quando os fiéis reclamaram com o Senhor de que ele era um elemento perigoso, inimigo da igreja, o Senhor mais uma vez em Seu grande amor, usou Sua Voz, dizendo: “Recebe-o porque este e para mim um instrumento escolhido para levar o Meu Nome perante os gentios e os reis da terra, bem como perante os filhos de Israel.” Atos 9:15

 

Amigo, Deus tem um amor muito grande por você. Não importa como esteja vivendo. Pode até estar combatendo a Sua Igreja. O importante é que o amor de Deus é incondicional e já decidiu dar-lhe essa oportunidade de rever a sua vida e dar-lhe justamente a bênção de que  está precisando.

 

Filho, abra os seus ouvidos à Voz de Deus.  Diga como Paulo: Senhor que queres que eu faca? Não duvide e com toda certeza as mesmas bênçãos virão para ajudá-lo a ser transformado por Seu poder.

 

E um dia você também vai chegar ao Lar Celestial.

 


 

52

O HOMEM ESCOLHEU SEU CAMINHO

Neumoel Stina

 TOPO

 

Quando Deus criou o homem, Deus o criou como um ser livre. A capacidade de escolha foi concedida à humanidade a fim de que o homem pudesse desenvolver o seu caráter.

 

Se não fosse assim, o homem seria como uma máquina, um robô. Possuindo livre arbítrio, nossos primeiros pais tiveram a oportunidade de exercer a faculdade da escolha, quanto a aceitarem e obedecerem o plano de Deus, ou não.

 

A vida de Adão e Eva não era ociosa no Paraíso. Diz o relato bíblico que “Deus  pôs o homem no Jardim do Éden para o lavrar e guardar.” Gênesis 2:15.

 

Os animais também receberam nomes dados pôr Adão. Assim eles estavam envolvidos com as atividades normais da vida, e viviam felizes no seu relacionamento mútuo, bem como no seu relacionamento com Deus.

 

 Deus deu orientações a respeito da escolha. A Bíblia nos diz: “De  toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás.” Gênesis 2:16 e 17.

 

 Esta orientação nos indica que Deus se comunicava diretamente, face a face, com Adão e Eva. Serve-nos de base também para concluir que o Senhor tomava tempo para instruir pessoalmente o santo par.

 

Não erramos em afirmar que Deus lhes contou a história da rebelião ocorrida no Céu e que eles não estavam livres da presença do tentador. Mas, se desejassem,  poderiam seguir fiéis e leais ao Criador. Enquanto quisessem, seriam felizes e permaneceriam livres das consequências  do pecado.

 

As Escrituras Sagradas nos trazem o triste registro de como Adão e Eva cederam as insinuações de Satanás. Está relatado no livro de Gênesis, capítulo 3, nos versos de 1 a 6.

 

Muitas pessoas incrédulas tem zombado da maneira como a Bíblia trata e apresenta esse assunto. Ele é muito mais abrangente do que o simples comer um fruto proibido.

 

Percebemos em todos os aspectos  a perfeita harmonia de caráter de um Deus que é plenamente Santo e plenamente justo.

 

Sendo o homem livre, e existindo o pecado, era necessário que Adão e Eva, por sua própria escolha, manifestassem o desejo de serem fiéis a Deus ou não. Houvesse Deus estabelecido uma prova difícil e todos o julgariam tirano e arbitrário.

 

Escolhendo Deus uma única árvore, num lugar onde havia tantas outras e com tanta variedade de frutos, mostrou Sua bondade, simpatia e misericórdia para com o par inocente.

 

E muito mais do que ter comido um fruto, Adão e Eva, com esta atitude, revelaram acreditar mais na palavras da serpente, que até então não havia falado, do que nas palavras de Deus.

 

O problema central da queda do homem foi a desconfiança, a falta de fé nas orientações de Deus. A serpente, que foi usada como médium por Satanás, apresentou-lhes uma outra versão dos resultados de se comer daquele fruto.

 

E entre crer na palavra do Criador, e crer nas palavras da serpente, Adão e Eva escolheram as palavras da serpente. Que tragédia!

 

Deus disse que haveriam de morrer. Satanás afirmou que não morreriam. Adão e Eva não morreram imediatamnete. Mas tão logo pecaram iniciou-se um processo de morte na natureza humana e em toda a criação.

 

O pecado trouxe separação entre Deus e o homem. O profeta Isaías  menciona que são os nossos pecados que fazem separação entre nós e nosso Deus. Isaías 59:2.

 

Sendo o homem criado perfeito, puro santo, sem nenhuma inclinação para o mal, esta natureza foi manchada e corrompida. Após o pecado, o homem passou a ter uma natureza dividida entre o bem e o mal.

 

Perdeu a capacidade natural de fazer o bem e obedecer a Deus embora tenha restado algo em si da imagem de Deus com que foi criado. A natureza do homem tornou-se má, egoísta, sem capacidade de resistir ao mal por si só. Sua vontade e desejos tornaram-se pecaminosos.

 

Quando Deus criou o homem, deu-lhe amplo domínio sobre toda a natureza. Gênesis 1:26. Após o pecado, o homem perdeu esse domínio.

 

Satanás  levando o homem ao pecado, usurpou-lhe esse direito. Em II Coríntios 4:4, lemos que Satanás é chamado o deus deste século.

 

Na própria natureza  vemos a realidade da existência do bem e do mal. Nela vemos simetria, beleza, encantamentos  mil. Mas vemos também a destruição que o pecado impôs à perfeição criada por Deus.

 

O apóstolo Paulo define este assunto muito bem, na carta aos Romanos 8:22 - “Porque sabemos que toda criação geme e está com dores de parto até agora.”

 

Mas a pior de todas as consequências  do pecado é a morte. Disse Deus: “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste formada, porquanto és pó, e em pó te tornarás.” Gênesis 3:19

 

O apóstolo Paulo confirmou esta sentença quando afirmou - “O salário do pecado é a morte” Romanos 6:23. Deus é o autor e o doador da vida. Pelo poder que emana de Deus todos os seres vivos são conservados com vida. Quando o homem pecou, automaticamente ficou separado de Deus e naquele mesmo momento começou a morrer.

 

Todos nós nos tornamos pecadores também. Muitas pessoas pensam que pecadores são aqueles que praticam pecados ou más ações. Isto está certo, mas não revela a outra face do assunto.

 

Paulo na mesma carta aos Romanos diz o seguinte: “Portanto, assim como por meio de um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram.” Romanos  5:12

 

Deus em seu infinito amor arquitetou um plano maravilhoso. Certamente que o salário do pecado é a morte. Mas, Jesus o dom da vida, veio ao mundo para que pudéssemos  ter novamente a vida que Deus planejou para cada ser humano.

 

O sacrifício de Cristo na cruz do Calvário possibilitou nossa entrada para a eternidade. Ainda que venhamos a morrer nesta vida, temos a promessa da ressurreição. Basta simplesmente aceitar a Jesus como Salvador. E um dia, longe de todo mal, viveremos eternamente ao lado de nosso Criador.

 

 


 


 

54

JESUS, NOSSO MEDIADOR

Neumoel Stina

 TOPO

 

Quando o pecado entrou no mundo, as flores começaram a murchar, as folhas  cairam das árvores, e muitas outras mudanças aconteceram. Começava o processo doloroso da morte e isso causou uma tristeza profunda no coração de Adão e Eva.

 

Um sentimento de angústia e desespero ia tomando conta do jovem casal. Mas, Deus lhes apresentou um plano belíssimo que restauraria a felicidade recém perdida.

 

Em vez de morrer o pecador, morria em seu lugar um cordeiro inocente, que iria tipificar o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

 

Deus havia dito que se o homem pecasse certamente morreria. O que Ele não contou é que Alguém pessoalmente morreria para que o homem voltasse a ter a esperança da vida.

 

Assim o Grande Cordeiro de Deus morreu no lugar da humanidade. Ressuscitou, subiu de volta ao Céu para aplicar os benefícios da salvação a todos os que O aceitarem.

 

 

Ele Se torna o nosso Sacerdote Mediador, entre as carências humanas e a Justiça Divina. Só que Deus o Pai organizou este plano da redenção de tal

forma que o Seu Infinito Amor se cumprisse em nós, sem manchar a Sua imaculada Justiça.

 

Assim meu querido ouvinte, Jesus, O Senhor Justiça Nossa é o nosso competente Mediador, diante da gloriosa Justiça de Deus. Que maravilhosa consolação. Somos representados no Céu. Nós temos um Amigo na corte.

 

Como disse o apóstolo Paulo: “Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto, há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” I Timóteo 2:4, 5.

 

Assim, a santa justiça de Deus é respeitada, e a nossa pecaminosidade socorrida. O Justo morre em nosso lugar. Ele nos perdoa e nos justifica. É o Cordeiro e é também o Sumo Sacerdote. Desta forma, o grande Amor de Deus fica satisfeito, sem que ninguém possa acusá-lo de injustiça!

 

Bendito seja esse Maravilhoso Deus que elaborou um plano com tanta misericórdia e tão correto perante todo o Universo! Maravilha!

 

É por isso que nós podemos confessar os nossos pecados e obter perdão imediato, quando pedimos em nome de Jesus. Como diz a Bíblia: “Fiel é a Palavra e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores.” I Tim.1:15

 

Por isso a Bíblia diz que a salvação e a libertação do pecado e da morte só são possíveis mediante Jesus Cristo:

 

“E não há salvação em nenhum outro. Porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” Atos 4:12

 

O nosso Salvador morreu não apenas para nos livrar da nossa velha vida de

pecados, mas para nos erguer a uma vida nova de obediência e fé. Este é o privilégio de todos aqueles que crêem e aceitam o Sacerdote Mediador.

 

Hoje nós O vemos pela fé, mas um dia O veremos  face a face. Que esperança, que paz, que maravilhosa confiança nos dá,  sabermos que o nosso Sumo Sacerdote está vivo lá no Céu, sempre se lembrando de nós, representando-nos e cuidando de nós. 

 

Meu querido ouvinte. Desde o dia em que eu O aceitei, isso foi uma enorme benção em minha vida.  A Bíblia diz que Jesus morreu por mim, Ele vive por mim no Céu agora  e um dia Ele virá  para que eu esteja com Ele onde Ele está.

 

Meu filho querido, porque sofrer neste mundo de pecado, sozinho, sem esperança, lutando com suas próprias forças insuficientes, frágeis? Entregue a Ele todos os seus problemas e preocupações.  Ele está lá no Céu olhando para você agora. Você não está só.

 

Quando os problemas aumentarem e as lutas da vida ameaçarem feio para o seu lado, saiba que o Senhor está perto de você e lhe dará o auxílio exato...as forças necessárias para você superar esses duros momentos. Olhe pela fé, e verá quanto carinho e amor Ele tem pra dar, e a sua vida será uma benção ainda maior.

 

Venha receber mais bênçãos que Ele lhe preparou. Venha estudar o Livro de Deus e você vai sentir aquela Presença Maravilhosa ao Seu lado, ministrando constantemente por você.

 

 


 


 

55

O BATISMO

Neumoel Stina

 TOPO

 

O que representa o batismo? Precisamos realmente passar pelas águas do batismo? No programa de hoje, tiraremos algumas dúvidas quanto a este  assunto.

 

O batismo conhecido pelos cristão de hoje deriva de João Batista, que foi enviado para preparar o caminho do Salvador.

 

 Veja o que diz a Palavra do Senhor: “Apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. Saíam a ter com ele toda a província da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém; e, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão”  Marcos 1:4 e 5

 

Mesmo havendo antecedentes no Antigo Testamento, os quais João Batista certamente conhecia - lavagens, purificações, rituais, e a história de Naamã - ele ensinava que o batismo traria purificação espiritual, mais do que um mero ritual ou purificação física. Ele pedia ao povo que revelasse por seu batismo que haviam se arrependido.

 

O passo que ele lhes pedia para tomarem era uma dramática tomada de posição, e aqueles por ele batizados sem dúvida não davam tal passo levianamente.

 

O chamado de João para o batismo indicava que uma drástica mudança era necessária para preparar o povo para a vinda de Jesus.

 

Quando Jesus desceu ao rio Jordão e pediu  a João para batizá-lo (Mateus 3:13-15), ele depôs Seu selo de aprovação sobre a missão de João Batista e assinalou o começo de Sua própria missão para salvar a humanidade.

 

Conquanto não necessitasse ser purificado do pecado, como os demais, Jesus demonstrou que compreendia os sentimentos de impureza e incapacidade comuns aos seres humanos.

 

Por seu batismo Ele indentificou-Se com o pecador em sua necessidade da justiça divina e estabeleceu um exemplo a ser seguido pelos que se tornariam cristãos.

 

O pecador arrependido identifica-se com Jesus mediante o ritual do batismo. Pela vida sem pecado que  Ele viveu, e por Sua morte em favor dos pecadores, Jesus tornou sua justiça disponível a todos.

 

E, ao passar por uma simbólica morte para o pecado, sepultamento nas águas batismais, e ressurreição para uma nova vida em Jesus, um crente demonstra sua aceitação dessa justiça.

 

Para o cristão hoje, o batismo é uma  confissão pública de fé em Deus e aceitação de Jesus como Salvador pessoal. (Atos 2:37 e 38; 16: 30-33)

 

Os candidatos para o batismo devem ser integralmente instruídos na fé cristã e devem ter o entendimento tanto prático quanto teórico da mesma. Por essa razão, o batismo infantil não é apropriado.

 

Os jovens devem ser batizados somente quando são suficientemente maduros para compreender o significado do passo que estão dando. Isto é quando compreendem que Jesus  é o Salvador pessoal.

 

A Bíblia ensina o batismo por imersão, e uma das razões para essa crença, é que em Romanos e Colossenses, Paulo compara o rito com a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. (Romanos 6:1-6; Colossenses 2:12 e 13)

 

As ocorrências neotestamentárias que apoiam o batismo por imersão incluem o batismo de Jesus  e o batismo do etíope por Filipe, onde se descreve ao descer à água e sair dela. (Mateus 3:16; Atos 8:38 e 39)

 

A própria palavra batismo deriva da palavra grega baptisma, que significa imergir ou mergulhar.

 

O batismo segue-se ao arrependimento pelo pecado, sua confissão e afastamento dele. Envolve crer que Cristo nos perdoou e que uma nova vida em Cristo, mediante o poder do Espírito Santo, é a melhor forma de vida.

 

Além de levar o cristão a uma relação mais rica e íntima com Deus, o batismo o põe num novo relacionamento com a igreja de Cristo sobre a terra, e o leva também a participar de um grupo de crentes conhecidos pelo  amor que sentem por Deus e uns pelos outros.

 

É a porta de entrada à comunhão da igreja, bem como a porta do discipulado.

 

O batismo  é um passo que não deve ser dado levianamente, pois é um passo indicando dramática mudança na vida de uma pessoa.

 

Assim, como o batismo de água nos dias de João Batista preparava o povo para a vinda de Jesus, o batismo pela água e pelo Espírito, hoje, ajuda a preparar os amados de Jesus para a Sua segunda vinda.

 

Deus nos ajude a tomarmos a decisão de ficarmos do lado dEle e assim  nos tornarmos vitoriosos em Cristo Jesus.

 

Vivemos num mundo onde há muita dor e aflição.

 

Mas, sabemos que Cristo ama a todas as pessoas. Permita Deus que nos tornemos como Cristo.

 

Ser como Cristo não é apenas uma desafio. É uma vitória do poder de Deus na nossa vida.

 


 


 

56

O SACRÍFICIO DE JESUS

Neumoel Stina

 TOPO

 

Antes mesmo de criar a Terra, Deus sabia da possibilidade de o homem tornar-se pecador. A Trindade reunida em conselho, fez o plano para a salvação dos seres humanos, caso viessem pecar. O pecado traz como consequência a morte.

 

Jesus, o Filho de Deus, segunda pessoa da trindade se apresentou para morrer em lugar do homem pecador.

 

Vindo revestido de humanidade, Jesus pagaria com Sua própria vida o preço terrível do pecado. Descrevendo o desprendimento de Cristo, o apóstolo Paulo assim expressa: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus; pois Ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus;  antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:5 a 8.

 

Assim Jesus, tornou-se o servo sofredor, das profecias do Antigo Testamento, e sofreu as dores da humanidade. Sua morte na cruz do Calvário, estabeleceu para sempre a garantida de perdão e vida a todos aqueles que O aceitassem como Salvador.

A morte de Jesus foi expiatória, vicária. Vamos compreender bem o que isto significa. Quando mencionamos que a morte de Jesus foi expiatória, significa que Sua morte eliminou a culpa que o pecado de Adão e Eva impôs à humanidade, bem como as suas terríveis consequências.

 

A morte de Jesus é expiatória pelo fato de haver com Seu sangue, purificado o homem da mancha do pecado. Um sacrifício assim só seria aceito de Alguém que vivesse em plena conformidade com a vontade e as leis de Deus.

 

A vida santa,  justa e sem pecado de Cristo, o habilitou a ser o sacrifício expiatório, para livrar a humanidade da culpa e da mancha do pecado. A morte é vicária pelo fato de ser em substituição aos pecados dos que deveriam morrer.

 

O sacrifício de Cristo substituiu a eliminação da humanidade, pelo fato de Jesus suportar sobre si os pecados de todos. O profeta descrevendo o sofrimento do Messias escreveu: “Ele foi ferido pelas transgressões e moído por nossas iniquidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. . . mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós. . . porquanto derramou a Sua alma na morte e levou sobre Si o pecado de muitos.” Isaías 53:5, 6, 12.

 

Estes versos de Isaías nos ajudam a compreender  o efeito vicário, ou seja, de substituição. Os pecados e culpas que nos mancharam podem ser transferidos para Aquele que suportou os pecados da humanidade e nos torna puros e perdoados.

 

Antes de Jesus vir a esta Terra, este processo foi realizado nas cerimônias em que morria o inocente cordeirinho para quem eram transferidos os pecados do pecador arrependido.

 

Alguém poderá perguntar: Por que foi necessário que Jesus morresse?  Ao criar Adão e Eva, Deus os dotou com uma tendência para o bem e com a capacidade natural de obedecer.

 

Ao caírem na armadilha de Satanás, a natureza humana se corrompeu e perdeu a capacidade natural de obedecer a Deus. Além disso, o homem não possuía poder em si mesmo para eliminar a culpa e as consequências que o pecado trouxe a toda raça.

 

A justiça divina previa a morte como resultado natural do pecado. Este não é um ato de vingança da parte de Deus, mas um fato natural. Compreendendo que o pecado é separação de Deus, ao ter pecado, o homem perdeu também a vida. Porque a vida só existe em Deus.

 

O homem só poderia conservar a vida que Deus lhe havia dado enquanto permanecesse  ligado a Fonte de Vida que é o próprio Deus. O pecado desconectou  o homem de Deus, e por isso veio a morte e esta passou a todos os seres viventes.

 

A única maneira de tornar ligar o homem a Deus, era se Alguém viesse e pudesse vencer onde  Adão e Eva haviam falhado.

 

Quem conseguisse  essa vitória, estaria em condições de pagar o preço pelo pecado de Adão e toda a humanidade. Jesus se ofereceu para salvar o homem.

 

Ao viver sua vida santa, irrepreensível, e sem pecado, Jesus demostrou que teria sido possível a Adão ter obedecido às leis de Deus. Com Sua vida justa, Jesus satisfez a justiça divina que pede obediência às leis eternas.

 

A primeira etapa havia sido vencida. A outra etapa seria o pagamento do preço do pecado de Adão e Eva e de toda humanidade. Este preço era a própria vida. Jesus então morreu, satisfazendo a justiça eterna que seria a morte como consequência do pecado.

 

Sua morte na cruz satisfez a justiça de Deus. O preço estava pago. Da mesma maneira como  pelo pecado de Adão e Eva, todos se tornaram pecadores, pela morte Cristo, todos agora tem direito a vida.

 

O amor de Deus deve ser amplamente exaltado pois se Sua justiça pedia a morte do pecador, Seu amor fez todas as provisões necessários para dar esperança de vida a todos quantos cressem no Seu nome.

 

Desta maneira era necessário que Alguém pagasse com a vida pelo pecado. O homem condenado a morrer, não poderia reverter esta situação. Portanto era necessário que Cristo, pois foi Ele que se dispôs, morresse para que o homem pudesse viver para sempre na companhia de Deus novamente.

 

Abra o seu coração para este tão grande amor, e, aceite o sacrifício de Jesus.

 


 


 

57

UM DEUS QUE SE REVELA

Neumoel Stina

 TOPO

 

Deus é amor! Amor maravilhosamente revelado e transmitido. Amor nem sempre compreendido pelos seres humanos em face de tanta desgraça e destruição.

 

Amor tão infinito que moveu Deus a dar “Seu filho unigênito para todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna.” João 3.16

 

Necessitamos conhecer esse amor, conhecer esse Deus. Para isso precisamos saber como Deus Se revela e o que Ele tem revelado à humanidade.

 

O grande propósito desta revelação é demonstrar com clareza quem é Deus, Seu caráter, Sua pessoa, Seus planos. Quando conhecermos. Tudo isso, então poderemos aceitar o convite para sermos Seus amigos. Ele diz: “Com amor eterno te amei, por isso com bondade te atraí.” Jeremias 31:3  Deus deseja nos atrair para Ele pela força de Seu grande amor.

 

Eu disse que necessitamos conhecer a Deus. Mas como podemos conhecê-Lo? Uma das maneiras de conhecermos Deus é através da Natureza. Davi, o grande salmista, disse: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos.” Salmos 19:1

 

Podemos ver a Deus na Natureza. Ele é retratado no lindo pôr do sol, no grandioso oceano, na calma de um riacho, no vôo tranquilo dos passarinhos.

 

Podemos pensar nEle ao contemplarmos o céu pontilhado de estrelas, os campos verdejantes e as lindas flores. Através da Natureza podemos aprender algo sobre o amor de Deus.

 

A revelação que a Natureza nos dá de Deus é muito importante. Suas obras maravilhosas, fazem-nos lembrar do amor e cuidado que Ele tem por todas as criaturas. E mais, lembra-nos também o fato de que Ele é o Criador e nós Seus filhos.

 

No entanto, a revelação pela natureza não é completa. Há em toda parte evidências dos efeitos do mal. As flores secam, o calor excessivo maltrata, o rigor do inverno castiga, os animais sofrem e até nos cenários mais perfeitos vemos sinais de destruição.

 

Mas, mesmo assim, podemos reconhecer a existência de um Deus que criou todas as coisas.

 

Deus  é revelado também na Sua Palavra, a Bíblia. Através das Escrituras Sagradas podemos conhecer o caráter de um Deus que é misericórdia, bondade, justiça e paciência.

 

Nas páginas do livro de Deus vemos Sua vontade expressa em palavras e o Seu desejo manifesto de que todos os filhos dos homens sejam salvos.

 

Todavia, com nossa mente limitada, é possível que na própria Bíblia não consigamos obter uma completa compreensão de Deus, Seu caráter, e de como realmente Ele é.

 

Mas, há uma revelação perfeita e completa. Jesus Cristo é essa revelação! A missão de Jesus foi vir a um mundo que estava em completo desacordo com Deus, a fim de demonstrar como o Pai é realmente e restabelecer a comunhão da humanidade com a divindade.

 

Portanto o melhor meio de conhecer a Deus, é conhecer a Jesus. Ele disse: “Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também  Meu Pai.” João 14.7

 

Muitos pintam a Deus num quadro de severidade, como um juiz tirano pronto a castigar e praticar vingança. E a Jesus enquadram numa tela que retrata mansidão, bondade, misericórdia.

 

Mas nosso Senhor demonstrou que essa é um teoria falha. Ele deixou claro que na tarefa de “buscar e salvar o que se havia perdido” não estava sozinho. Nesta missão, tudo o que Ele fez e falou, foi em harmonia e em conjunto com o Pai.

 

O próprio Cristo afirmou: “Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai, porque tudo o que este fizer, o filho também semelhantemente o faz.” João 5:19   Logo, por consequência, essa diferença entre Deus e Jesus não existe.

 

O fato é que, no coração, tanto de Deus como de Jesus, a misericórdia é igual à justiça. Na cruz nós vemos e compreendemos perfeitamente a união desses dois atributos divinos.

 

O apóstolo Paulo complementa dizendo que “Deus  estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” II Coríntios 5.19

 

Sim, Jesus é a revelação completa e perfeita de Deus pois ele mesmo é plenamente Deus e por isso, o único que pode apresentar-nos o Pai como realmente Ele é.

 

Bom, diante disso, cabe a pergunta: precisamos realmente conhecer a Deus e que Ele tem revelado de Si mesmo?   Esta é uma pergunta importante. Jesus disse que “vida eterna é conhecer a Deus e a Cristo” João 17:3

 

Se realmente algumas pessoas pensam que tudo nesta vida acaba por aqui mesmo, talvez rejeitem qualquer conhecimento de Deus e de Jesus. Tenho certeza de que você que me ouve não pensa assim.

 

Sei que lá no fundo do coração, você sente que o homem foi feito para uma vida superior e que tudo não termina num buraco frio e escuro de qualquer cemitério. Então você e eu precisamos conhecer a Deus e a Jesus.

 

Este conhecimento é a diferença entre a vida e a morte. E Deus quer que tenhamos vida e vida em abundância. Deus não tem prazer na morte de ímpios e pecadores. Antes quer que todos cheguem ao arrependimento; por isso Jesus, a revelação perfeita, demonstra em palavras e atos este desejo do Pai celestial que tanto ama e cuida de Seus filhos.

 

Que aceitemos o convite para conhecermos a revelação de Deus e também que nosso coração aceite o maravilhoso Jesus como nosso Salvador e Redentor.

 


 

58

A TRINDADE

 Neumoel Stina

 TOPO

 

O cristianismo se distingue pela crença geral num Deus triúno - um só Deus verdadeiro e vivente (Deut. 6:4) existindo numa unidade de três Pessoas distintas e coeternas: Pai, Filho e Espírito Santo, cujos atributos são: imortalidade, onipotência, onisciência, onipresença dentre outros.

 

A Divindade é infinita e além da compreensão humana, mas conhecida na proporção em que o Deus Triuno decidiu revelar-Se.

 

Os membros da Divindade têm-Se revelado pelas obras de Suas mãos na Natureza, por meio de operações providenciais, na palavra escrita - a Bíblia - e na palavra que vive - Jesus Cristo. As Escrituras ensinam que o único Deus, existe com três pessoas distintas, da Trindade: Deus o pai, Deus o filho e Deus o Espírito Santo.

 

Vejamos alguns textos:

1) Deus, o Pai - “Para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas”. I Cor 8:6. “Um só Deus e Pai, de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.”  Efés 4:6

 

2) Deus, o Filho - “Portanto nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.” Col 2:9 “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo.” Tito 2:13

 

3) Deus, o Espírito Santo - “Então disse Pedro: Ananias, por quê encheu Satanás  teu coração,  para que mentisses ao Espírito Santo. . .? . . . Não mentistes aos homens, mas a Deus.”  Atos 5:3 e 4

 

“Deus no-lo revelou pelo Espírito. . . porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, se não o próprio espírito que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as conhece,  senão o Espírito de Deus.” I Cor 2:10 e 11

 

As Pessoas da Divindade são  tão distintas que podem falar uma com a outra, amar uma a outra e agir em relação uma com a outra. Cada uma delas tem também uma obra especial a desempenhar, mesmo quando cooperam juntas em tais atividades como a  criação e a redenção.

 

A declaração bíblica de que “Deus é amor” (I João 4:8) aplica-se com igual acerto a cada Pessoa da Divindade.

 

Com efeito, isso de Deus ser amor desde a eternidade, pressupõe mais de uma Pessoa na Divindade. Se Deus fosse apenas uma Pessoa na eternidade, Seu amor ter-se-ia restringindo ao amor a Si mesmo.

 

Embora nenhuma passagem bíblica isolada explique formalmente a doutrina da Trindade, ela é considerada como um fato pelos escritores da Bíblia e é mencionada diversas vezes.

 

É insinuada em Gênesis 1, onde Deus e o Espírito de Deus são retratados como estando a agir na Criação. O Novo Testamento torna claro que Cristo também participou na Criação, sendo de fato o verdadeiro Criador. (João 1:3; Col 1:16 e 17; Hebreus 1:1-3)

 

Também importante é o texto de Mateus 28:19 onde aparece o batismo em “nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Aqui a doutrina da Trindade parece ser apresentada de tal modo que lhe seja dada forte ênfase como ponto de fé.

 

No batismo de Cristo a realidade da Divindade triúna, foi evidenciada no aparecimento das três Pessoas ao mesmo tempo. Mateus 3:16 e 17 apresenta a Jesus,  Deus, o Filho - Jesus- sendo batizado.

 

E o Espírito de Deus, manifestou-se na forma de uma pomba descendo sobre Ele. Ao mesmo tempo, ouviu-se a voz de Deus, o Pai, proclamando: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”

E Lucas 1:35 inclui todas as três Pessoas da Divindade na comunicação do anjo a Maria , de que o Céu a escolhera para ser a mãe do Messias.

 

O Espírito Santo desceria sobre ela. O poder do Altíssimo a envolveria com a sua sombra. E o Filho de Deus nasceria dela.

 

Jesus reconheceu a distinção entre as Pessoas da Divindade ao declarar: “Quando. . . vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dEle procede, Esse dará testemunho de mim.” João 15.26

 

A chamada bênção apostólica de Paulo, também reforça este ensino. Numa oração a Cristo em busca da graça, ao Pai em busca do amor, e ao Espírito Santo em busca da comunhão, o apóstolo Paulo inclue as três Pessoas da Divindade: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” II Cor 13:13

 

Todos quantos consagram a Deus alma, corpo e espírito, estarão constantemente  recebendo nova dotação de poder físico e mental.

 

As inesgotáveis provisões do Céu acham-se à sua disposição. Cristo lhes dá o alento de Seu próprio espírito,  vida de Sua própria vida.

 

O Espírito Santo desenvolve Suas mais elevadas energias para operarem no coração e na mente. A graça divina amplia-lhes e multiplica-lhes as faculdades, e toda a perfeição divina da natureza lhes acode em auxílio na obra de salvar almas.

 

Mediante a cooperação com Cristo, são completos nEle e , em sua fraqueza humana, habilitados a realizar feitos na Onipotência.

 

O mais importante é o amor inexplicável que a Trindade tem pelo ser humano.

Que possamos meditar em tão grande amor e agradecidos nos apegarmos diariamente nesta verdade, que é Deus.

 

Amados ouvintes: Não devemos ficar preocupados com as coisas desta vida aqui: Deus tem o poder Deus triúno que tem o poder sobre todas as coisas.

 


 


 

59

AS ESCRITURAS SAGRADAS

 Neumoel Stina

 TOPO

 

O Deus da Bíblia é um Deus que Se revela a nós. Ele não nos deixa sozinhos em nosso estado de desamparo, afastados dEle devido ao pecado.

 

Aproxima-Se de nós, mostrando-nos Seu caráter, revelando Sua vontade, oferecendo-nos a salvação que providenciou.

 

Ele é o Deus que fala. “ Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos nos falou pelo Filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o Universo.” Hebreus 1:1 e 2

 

As Escrituras Sagradas, abrangendo os dois Testamentos, Antigo e Novo, são o vivo relato da fala de Deus. São mais do que a história de encontros divinos extraídos do passado, mais do que momentos comemorativos, da fé de gerações anteriores - são a Palavra de Deus.

 

Foi Deus, o Espírito Santo, quem primeiro trouxe a luz da Palavra, influindo sobre a mente dos escritores da Bíblia. (II Pedro 1:20 e 21)

 

O mesmo Espírito  que age por meio das Escrituras, hoje em dia dirigi-Se a nós pessoalmente, convidando-nos a voltar para Deus, convencendo-nos do pecado, iluminando-nos a mente e insistindo em nosso coração: “Hoje  se ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações.” Hebreus 3:7 e 8.

 

Visto que Deus é o Autor das Escrituras, elas são vivas e inalteráveis.

 

Assim como Jesus, o Filho de Deus, se fez carne (João 1:14), as Escrituras constituem uma singular fusão da divindade e da humanidade.

 

Deus não ditou as Escrituras, nem as deu para nós numa linguagem extraterrena. Antes, influiu sobre as pessoas com uma variedade de antecedentes,  pessoas que eram muito instruídas ou pouco instruídas, pessoas  que eram de sangue real ou de estirpe comum.

 

Estes homens foram realmente inspirados. Deus moveu-lhes a mente, inspirando-os com Sua mensagem para a humanidade;  eles então expressavam as idéias divinas em suas próprias palavras.

 

Assim a Bíblia é ao mesmo tempo completamente humana e mais do que humana. Deus fala por meio de suas palavras, pensamentos, figuras e histórias humanas. Embora a Bíblia tenha muitos escritores, tem um só Autor.

 

As Escrituras têm autoridade. Devemos crer no que elas ensinam e praticar o que mandam. Toda a opinião humana deve ser submetida à prova pela Escritura. Elas são, em todas as suas partes, a verdade infalível.

 

As Escrituras podem tornar-nos sábios “para a salvação pela fé em Cristo Jesus”  II Timóteo 3:15   São infalíveis na exposição  do plano de Deus para a redenção da humanidade perdida. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, esse plano é o mesmo, centralizando-se em Jesus Cristo.

 

Deus não muda. “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente”. Hebreus 13:8  A revelação de Seu caráter nas Escrituras é inalterável. Visto que Seu meio de salvar homens e mulheres perdidos é um só, a descrição que as Escrituras fazem desse meio nunca poderá ser suplantada.

 

Num mundo de mudanças e alterações de valores cambiantes e conflitantes pretensões de verdade, a Palavra de Deus continua sendo a norma infalível.

 

“Lâmpada  para os nossos pés e luz para nossos caminhos” Salmos 119:105, assim é a Palavra de Deus para nós.

 

A Bíblia nos diz como viver dia a dia, Livra-nos das areias movediças do erro. Guia-nos através dos perigos dos últimos tempos. Lembra-nos de que somos filhos e filhas do Deus vivo, criados por Ele, amados por Ele, aceitos por Ele em Jesus Cristo e destinados a viver eternamente com Ele.

 

Nela Encontramos a Jesus, a Palavra que se fez carne, nosso Salvador e Senhor. Alimentando-nos dela, somos  “regenerados ” (I Pedro 1:23) e transformados diariamente na Sua imagem. (II Coríntios 3:18)

 

Assim as Escrituras são nossa luz, nosso alimento, nosso refúgio. Como guiaram o povo de Deus em todos os séculos, ainda constituem o “gozo e alegria” de nosso coração (Jeremias 15:16), nosso consolo na aflição, nosso conselho na prosperidade e nossa esperança de vida eterna.

 

Ao começarmos o estudo das Escrituras, devemos lembrar-nos de seu caráter singular. Os meios comuns de investigação são inadequados; necessitamos da orientação do Espírito Santo.

 

As coisas espirituais se discernem espiritualmente (I Coríntios 2.11-14). Precisamos ser submissos às Escrituras como a Palavra de Deus, dispostos a receber a instrução que Deus tem para nós. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz ás igrejas.” Apocalipse 2:7.

 

O Convite de Deus a todos os homens e mulheres é:” Oh! provai, e vede que o Senhor é bom.” Salmos 34:8.

 

A todo aquele que abre a Bíblia com o coração anelante, Deus se revela como seu Autor. As Escrituras Sagradas são dotadas de Sua vida; Ele, o Deus que fala, ainda está falando hoje.

 

Deixe o amoroso Deus falar ao seu coração através de Sua Santa Palavra. Com certeza, você sentirá a paz que ele quer que Seus filhos sintam.

 

Pode ser até que você pense que o amor de Deus seja uma coisa qualquer.

 

Mas se você pensar que Deus amou tanto que deu Seu filho, você vai descobrir que o amor de Deus é sem igual.

 

Saiba que o amor de Deus nunca passará porque Deus é eterno, E sua Palavra é fiel e nunca falhará.

 


 

60

O SÁBADO

 Neumoel Stina

 TOPO

 

Você acredita que o ser humano precisa de um dia de repouso? Acredita também que Deus instituiu um dia para que o homem pudesse descansar?

 

O sábado, o sétimo dia da semana, é o dia de repouso. Segundo a Bíblia é o memorial da atividade criadora de Deus, quando o amorável Criador fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo. (Gênesis 2:1-3)

 

É também o sinal de nossa redenção em Cristo Jesus. (Hebreus 4:9). Lembramo-nos que Aquele que fez originalmente todas as coisas e as declarou muito boas (Gênesis 1:31), trouxe-nos do reino do pecado para Seu próprio reino (Col. 1:13) e um dia fará novas todas as coisas (Apoc. 21:3). Portanto o sábado é a lembrança da criança e da Redenção.

 

O quarto mandamento da Lei de Deus, ordena-nos lembrar “do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem o teu animal, nem o teu forasteiro das tuas portas para dentro.” Êxodo 20:8-10

 

Esta lei divina é imutável em suas exigências. O sábado foi instituído antes de o homem pecar, e continuará na Nova Terra. (Isaías 66:23).

 

Quando seguimos a Cristo e zelosamente buscamos obedecer a Sua vontade, o mandamento do sábado não é pesado.

 

Cristo o Senhor do sábado habita em nós por Seu Santo Espírito, escrevendo os requisitos de Sua eterna lei sobre as tábuas de carne de nosso coração. (Hebreus 8:10 e 11)

 

Em vez de ser um dia de tristeza e restrição, o sábado é “deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra.” (Isaías 58:13). É um símbolo de nossa liberdade em Cristo.

 

Ao ter Ele nos libertado do domínio do eu e do mal, alegremente entramos em Seu dia de descanso. O sábado é um dia santificado. A bênção de Deus repousa sobre ele numa maneira que o coloca de parte dos outros seis dias.

 

É um dia em que nos afastamos dos trabalhos, preocupações e atividades comuns, para nos dedicarmos à festa espiritual que Deus nos preparou. Descansamos nEle, reunido-nos para o culto (Hebreus 10:25), edificando-nos uns aos outros em comunhão (verso 24), e ministrando àqueles em necessidades, de acordo com o exemplo de Jesus. (João 5:1-17)

 

Assim, no sábado, Deus nos dá um antegozo de nossa eterna habitação com Ele. Aprendemos qual o espírito dos remidos de todas as eras quando nos reunimos em torno do trono celestial e cantamos louvores pela salvação em Jesus Cristo. (Hebreus 12:18-24)

 

Embora o sábado fosse reiterado a Israel nos dez mandamentos dados no Sinai, foi intencionado por Deus para ser uma bênção para todas as nações.

 

Em Marcos 2:27 lemos: “O sábado foi estabelecido por causa do homem”.

 

O sábado é um sinal do poder criador e redentor; ele indica a Deus como a fonte da vida e do saber; lembra a primitiva glória do homem, e assim testifica do propósito de Deus em criar-nos de novo        à Sua própria imagem.

 

O sábado e a família foram, instituídos no Éden, e no propósito de Deus acham-se indissoluvelmente ligados um ao outro.

 

Neste dia mais do que qualquer outro, é-nos possível viver a vida da Éden. Devemos, no dia de sábado, meditar nas obras e maravilhas do poder de Deus.

 

Visto que o sábado é a memória do poder criador, é o dia em que de preferência a todos os outros, devemos familiarizar-nos com Deus mediante Suas obras.

 

No dia de sábado devemos meditar na natureza, tirar lições preciosas da Palavra de Deus, e guardá-las no profundo de nosso coração.

 

Ao Deus criar um dia de repouso, seu propósito era de fazer-nos felizes ao esquecermos das preocupações  da semana e dar assim um descanso à mente e ao corpo. Sua intenção era ver a família reunida e feliz no deleite do sábado.

 

 

 

Na última mensagem divina de advertência à humanidade, simbolizada pelos três anjos de Apocalipse 14:6-12, homens e mulheres são chamados novamente a reconhecer a Deus como Criador de todas as coisas, e ao mesmo tempo o chamado é também para que guardem os Seus mandamentos.

 

Desta maneira, no tempo do fim o  sábado surge com maior significado ao tornar-se um teste específico de lealdade para com Deus numa época de difundida apostasia. (Apoc. 13:8 e Apoc. 14:15)

 

Assim como a trajetória do sol através dos céus assinala os dias da semana e mostrando cada sétimo dia, como o sábado, o dia designado por Deus para repouso e adoração, também o pôr do sol marca os limites do sábado. A Palavra de Deus diz: “Duma tarde a outra tarde, celebreis o vosso sábado ”. Levíticos 23:32

 

Por ocasião da Criação, Deus pôs de parte o sábado e o abençoou. Gênesis 2:1-3. Agora Ele nos separa como Seu povo - e nos abençoa , (I Pedro 2:9 e 10).

 

Semana após semana, ao celebrarmos o sábado, somos assegurados que o santo dia é um sinal entre Deus e nós, para que possamos saber que Deus é o Senhor que nos santifica.

 

Talvez tenhamos até dificuldade de entender o que o sábado é o dia do Senhor.

Outras vezes até somos levados por tudo que ouvimos das pessoas

Mas, há uma fonte que é infalível. Esta fonte é a Palavra de Deus.

 

Na Bíblia encontramos um único dia de repouso. Este dia é o sábado.

Confie naquilo que Deus mandou escrever.

 

Você também sentirá que o sábado é um dia deleitoso, digno de honra e ao repousar no Senhor receberá as bênçãos que Deus prometeu.

 

 


 


 

61

A NOVA TERRA

 Neumoel Stina

 TOPO

 

Se pudéssemos penetrar o futuro e contemplar a linda pátria do amanhã, vibraríamos de emoção! E se formos fiéis ao Senhor, nós a veremos um dia.

 

As Escrituras muito têm a dizer dessa Pátria melhor, especialmente da cidade que está no céu e que há de vir, a capital do maravilhoso mundo novo de Deus.

 

Alguns lêem a seu respeito e dizem: Não pode ser real. A terra em que vivemos é que é real, nós homens somos reais.

 

Com certeza a Palavra de Deus é real. Numa de suas visões o apóstolo João contemplo a cidade que há de vir. Ele escreveu: “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para seu esposo. Então ouvi a grande voz que vinha do trono dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens, Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda  a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram.” Apocalipse 21:2-4

 

A cidade não é apenas chamada de a Nova Jerusalém, mas também o Tabernáculo de Deus.

Nosso planeta, que foi o teatro da queda do homem, torna-se o local da cidade de Deus. esta terra, que foi regada com o sangue de Cristo, goza tanto da presença de Deus que se diz  ser habitada por  Ele. E Deus “enxugará dos olhos toda lágrima”. Deus fará isto removendo a causa das lágrimas.

 

A respeito do tamanho da cidade- ela é suficientemente grande? Será capaz de acomodar milhões de salvos? A Bíblia nos diz: “Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro, para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais. Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, anjo. A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido.” Apocalipse 21:15-18

 

Doze mil estádios se  cada estádio a 185 metros, 12.000 estádios são 2.200 quilômetros. Se esta medida representa a inteira circunferência da cidade, como alguns julgam, a Nova Jerusalém terá 555 quilômetros de cada lado, ou seja  uma superfície um pouco mais que a do estado de São Paulo. Como vemos há na cidade espaço para incontáveis milhões.

 

As doze grandes portas, de pérola, devem ser unicamente  para beleza, porque nunca se fecham. Tal como a graça e a misericórdia de Deus, elas se abrem para todas as direções da rosa dos ventos e permanecem abertas para sempre.

 

Mas, ninguém jamais entrará por  aquelas portas de pérola sem antes haver passado pela estreita porta do arrependimento. Só os obedientes, mediante a abundante graça de Cristo, ali entrarão. Verdadeiramente podemos dizer como João, ao ver os remidos entrarem no céu: “Bem aventurados aqueles que guardam o seus mandamentos, para que tenham poder na árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. “Apocalipse 22:14

 

 

É impossível para nós, agora , termos mais que um vislumbre da glória dessa cidade. Temos de esperar para vê-la. Mas o quadro acha-se nas Escrituras e o podemos ler mesmo assim.

 

Não há necessidade de luz do sol na cidade. A Bíblia afirma: “A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque nela não haverá noite.” Apocalipse 21:23-25

 

Não há noite na cidade. Nela não será necessário descanso  nem sono. Pensai  no tempo que gastamos dormindo.

 

Lá está a Árvore da Vida, junto ao rio: “Então me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, saindo do trono de Deus e do Cordeiro.

No meio de sua praça, de uma a outra margem do rio, está a árvore da vida, produzindo doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas são para a cura dos povos.” Apocalipse 22:1 e 2

 

Desde o Gênesis até o Apocalipse lemos de uma só árvore da vida. Os homens terão novamente acesso a ela, e cumprir-se-ão as palavras do profeta: “Pois como os dia da árvore são os dias do meu povo.” Isaías 65:22

 

Manando do trono de Deus, corre através da cidade o rio da vida. Que de mais majestoso  que o deslizar das águas de um grande rio! Que emoção será para os salvos verem pela primeira vez o grande rio deslizando para o horizonte - o rio da vida.

 

Essa cidade está agora no céu, onde Jesus nos foi preparar lugar. Para ela serão levados os salvos quando Jesus voltar. O Salvador orou para que todos os que O amam possam estar com Ele onde Ele está (João 17.24), e essa oração será atendida.

 

A Nova Jerusalém descerá para esta terra, afinal, para ser aqui a capital de um novo mundo. Esta é a cidade com que os homens tem sonhado, a cidade que há de vir. Ela não é uma miragem existe agora mesmo, e um dia estará aqui.

 

Nós, você e eu, podemos ter uma casa nessa cidade. É só querermos. O convite é para todos: “O Espírito, e a noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser beba de graça a água da vida.” Apocalipse 22:17

 

Não quer você, prezado ouvinte, beber do rio da vida na cidade de Deus? Então tome a água da vida aqui. Toma-a agora, aceitando ao Senhor Jesus Cristo como Teu Salvador pessoal, e obedecendo ao ensino do evangelho.

 

Basta entregar o coração à Cristo e dedicar a vida à Ele em obediência e amor.

Fazendo assim teremos um lugar com Cristo na Nova Terra, na Santa Cidade que há de vir.

 

Esta é a doce esperança do cristão.

 

 


 


 

62

NO PRINCÍPIO DEUS

Neumoel Stina

 TOPO

 

No Princípio Deus - esta é a primeira doutrina da Bíblia. Sem ela não existe verdade, não existe religião, esperança e nem vida.

“No princípio criou Deus os Céus e a terra”. Gênesis 1:1

 

Só o fato de estarmos aqui, e de haver boas coisas ao nosso redor como o ar, a água, a luz, uma árvore frutífera, nos obriga a admitir a existência de um Criador.

 

O universo é um plano muito bem elaborado com perfeição matemática. A Criação por acaso, é uma idéia absurda. Na criação se observa um propósito, um desígnio.

 

Seria ridículo alguém supor a fabricação de uma máquina, um automóvel ou um computador simplesmente por acaso. Até um relógio com dezenas de pecinhas delicadas, não poderia ser feito, nem montado por um deslocamento baseado em coincidências.

 

Seria realmente ridículo imaginar todas as partes se encontrado e se ajustando perfeitamente sem a presença e a ação de um mestre relojoeiro.

 

Alguém já ouviu falar que um grande incêndio ou erupção de um vulcão tenham construído um avião a jato ou um helicóptero, ou esteja escrito um livro, ou composto uma sinfonia?

 

Ateus e céticos continuam insistindo e elaborando estórias desse tipo. Querem entretanto, provas da Criação. Mas quais deles poderiam provar a não existência de Deus? O ateu ou descrente podem expressar suas dúvidas e insinuações, mas jamais teriam capacidade para provar as suas alegações.

 

É fácil falar como o astronauta russo que olhando para a linda figura do globo a distância disse: Deus não existe porque eu não o vi. Mas os grandes cientistas cristãos, e criacionistas vêem a Deus toda vez que se aprofundam na Ciência vendo as evidências nas obras criadas.

 

O universo é um sistema perfeitamente sincronizado. Funciona como uma máquina que trabalha corretamente no cronograma. Os astrônomos podem prever com exatidão que semana será lua cheia em junho de 2001. Sabem exatamente o momento da volta dos cometas, os eclipses do sol, ano, mês, dia, hora e segundos.

 

Os movimentos do universo são precisos e exatos. Que evidência maravilhosa de um Ser Sábio e Capaz!

 

Olhe para o sol queimando a milhares de graus mandando energia equivalente a 1 milhão de HP através de 130 milhões de quilômetros. Enquanto as muitas teorias não chegam a uma conclusão sobre a origem do calor do sol, ele continua brilhando e abençoando o mundo.

 

Examine o grão de areia com poderosas lentes microscópicas. Ele é feito de milhões de moléculas, átomos e elétrons como satélites do vasto sistema solar.

 

Quando Napoleão  Bonaparte com sua esquadra desceu o Mediterrâneo em direção do Egito, seus oficiais discutiam teorias artísticas, sob um esplendoroso céu estrelado.

 

Napoleão cansou-se daquelas conversas, apontando para o céu, disse: Seus argumentos parecem habilidosos, senhores, mas Quem criou tudo isso? Houve um grande silêncio enquanto Napoleão se recolhia para o descanso.

 

Os Céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem palavras, e deles não se ouve nenhum som.” Salmo 19:1-3

 

Assim, Deus revela-Se a si mesmo também nas Escrituras Sagradas: “Eu fiz a Terra, e criei nela o homem.” Isaías 45:12

 

Deus é pois o Ser maravilhoso que tudo criou. foi Ele que os deu existência. E porque dele nos separamos, pelo pecado, o Pai celeste, movido pelo amor, proveu-nos salvação em Seu Filho, Jesus Cristo.

 

E mesmo quando o homem deixou os caminhos da justiça, o amor de Deus por esse mundo sempre esteve acima de tudo.

 

Só pode haver felicidade e paz quando cremos no poder e no amor de Deus. Hoje o materialismo está roubando o sentido da vida. Uma vida sem Deus, não  é vida, pois não há esperança e sobrevem o desespero.

 

Quando sentimos a presença de Deus em nossa vida, sentimos paz, esperança e certeza de Salvação.

 

O mesmo Deus que no princípio criou todas as coisas, e as criou para que pudéssemos,  ser felizes. Este Deus que nos criou à  Sua imagem, enviou o Seu único Filho para a salvação do homem perdido.

 

Com isso, Deus nos proporcionou a oportunidade de vida eterna em Cristo Jesus.

 

Com certeza hoje você quer mudar, quer começar a viver, receber perdão, harmonia, paz e força interior. . . mas lembre-se das primeiras palavras das Escrituras: NO PRINCÍPIO DEUS.

 

Aquele que acalmou a tempestade te abençoe,

Aquele que transformou a água em vinho, esteja ao seu lado.

Aquele que alimentou mais de 5.000 pessoas com apenas 5 pães e 2 peixes,

Aquele que curou os enfermos e ressuscitou os mortos,

Aquele que criou os mundos no espaço e pôs o orvalho no veludo da pétala não se esquece de você.

 

Ele o ama meu querido ouvinte.

Ele é o princípio de todas as coisas e quer ser o princípio de sua felicidade, o princípio de sua vida, vida eterna.

 

 


 


 

63

O INIMIGO DE CRISTO

Neumoel Stina

 TOPO

 

Você acredita na existência do diabo? Será que existe mesmo o anjo mau?

Há algum tempo apareceu nos principais jornais do mundo, a foto de uma igreja no campo, com o pequeno cemitério todo desarrumado e as cruzes nos túmulos derrubadas. A notícia dizia que  a figura de Cristo estava  com a face para baixo, um dos castiçais cortado, e outros objetos queimados. Não se sabe se essa igreja foi violada intencionalmente ou depredada por ladrões.

 

Mas o fato é que desde a Idade Média vem crescendo o número de adeptos de uma seita que odeia a Cristo e pretende adorar a Satanás.

Talvez alguns possam perguntar:

Satanás de fato existe?  O que a Bíblia diz sobre ele?

 

É claro que a superstição medieval o retrata como um monstro hediondo, de expressão assustadora, com chifres, um grande garfo na mão, e respirando forte no meio das chamas.  Tudo isso não tem base nas Escrituras. Esse quadro grotesco, produto imaginário, pode até servir aos propósitos do enganador.

 

Realmente a Bíblia declara a existência de um ser com personalidade, chamado Satanás, o diabo. Existem ao redor de 40 nomes atribuídos a ele, tais como Abadon (Apoc 9:11), o acusador dos nossos irmãos (12:10), vosso adversário (I Pedro 5:8), Belzebú (Mat 12:24), o pai da mentira (João 8:44), Belial (II Cor.6:15), dragão (Apoc. 20:2), assassino (João 8:44), o poder das trevas (Col.1:13), o príncipe deste mundo (João 14:30), a antiga serpente (Apoc 20:2), o maligno (Jó 1:9) e assim por diante.

 

A Bíblia o descreve como um ser pessoal, inteligente, bonito, capaz de aparecer ao ser humano com uma aparência completamente diferente do seu caráter. O apóstolo  Paulo diz que ele pode aparecer com  a semelhança de um anjo de luz. (II Coríntios 11:14). Mas no fundo é um lobo que ataca as ovelhas (João 10:12)

 

Por isso o seu nome, Satanás, significa adversário, e diabo que é uma palavra grega  traduzida como caluniador.

 

Mas o nome original era Lúcifer, aquele que brilha como a estrela da manhã. Entretanto, desde a sua queda, foi expulso de céu e conseguiu arrastar para o seu lado um terço dos anjos (Apoc. 12:9) O profeta Isaías afirma que foi o orgulho que causou a sua queda.

“Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu... serei semelhante ao altíssimo”. Isaías 14:13-14.

 

Será que o diabo deseja ser adorado? Nesses versos lidos fica claro que sim. Com isso, ele com certeza, deseja ter a sua igreja e até usurpar o lugar de Deus em outras igrejas.

 

Quando Jesus iniciou o Seu ministério, Satanás veio a Ele com três grandes tentações. Na última delas, o diabo o transportou a uma alta montanha e mostrando-lhe os reinos do mundo, disse-lhe: Tudo isso te darei se prostrado me adorares. Então Jesus lhe ordenou: “Retira-te Satanás, porque esta escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto. Mediante essas palavras o diabo o deixou e eis que vieram anjos, e o serviam.” Mateus 4:8-11.

 

Mas existe o perigo das pessoas servirem  ao “deus deste mundo” sem se aperceberem disso. As vezes colocam um ídolo, um pecado acariciado acima do amor a Deus. Qualquer coisa que se instala entre nós é Deus e o nosso ídolo e se torna uma armadilha de Satanás para que o sirvamos no lugar de Deus.

 

Nesse sentido o deus deste mundo tem milhões de adoradores em todo o mundo. Podem ser pessoas simples ou grandes culturas, não importa. Pode até haver uma teologia sofisticada, doutrinas sociológicas ou filosóficas para fundamentarem o que contraria a Santa Palavra de Deus. Mesmo assim, estão prestando  obediência e culto ao  poder contrário.

 

Em nossa própria força, nos é impossível escapar aos clamores de nossa natureza caída. Satanás nos tenta de acordo com nossas fraquezas. Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se aproveitar da fraqueza hereditária, por suas falsas insinuações,  e enredar a todos cuja confiança não se firma em Deus.

 

E passando pelo terreno que devemos atravessar, nosso Senhor nos preparou o caminho para a vitória. Não é da vontade de Deus, que fiquemos em desvantagem no conflito com Satanás. Deus não quer que fiquemos intimidados nem desfalecidos pelos assaltos da serpente.  Jesus disse: “Tende bom ânimo, Eu venci o mundo.” João 16:33

 

Entretanto, não devemos perder o ânimo quando assaltados pela tentação. Devemos sempre nos lembrar que Jesus saiu vitorioso, e quando depositamos toda confiança nEle, adquirimos forças que emana de um Poder Superior, que ultrapassa qualquer força maligna.

 

Graças a Deus, pelo sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus, Ele redimiu aqueles que desejam escapar do poder do tirano. Lemos em João 12:31: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso.”

 

Não importam as aflições e lutas que o tenham envolvido. Vivemos ainda em um  mundo que sofre as consequências do pecado. Mas, agora sabemos que Jesus Cristo comprou a nossa vitória e a nossa salvação.

 

Agora já estamos cientes de  que o inimigo de Cristo foi derrotado. E em Jesus somos mais que vencedores. O Senhor é capaz também de neutralizar e destruir os ídolos que nos separam dele.

 

Deixe que o Senhor Deus reproduza em você a vitória que Ele conquistou lá na cruz do Calvário. Hoje Ele diz em João 16:33: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em Mim. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo.”

 

Se nos apegarmos firmemente a Jesus, Ele nos livrará de Satanás.

Ao nos agarrarmos ao Senhor Jesus, estaremos dando as costas ao inimigo. Vamos agoira pedir a Deus forças prá nos afastarmos do tentador.

 

Que o Senhor Jesus nos tome agora pela mão e nos conduza perto do lar.

 

 


 

64

RESOLVENDO O ENIGMA DA MORTE

Neumoel Stina

 TOPO

 

 

Desde o princípio da história, a partir da entrada do pecado no mundo, a morte  se tornou  um doloroso mistério O homem já tentou resolver esse enigma e não conseguiu.  Alguns foram  longe nessa busca chegando até a negar a sua existência. Os antigos egípcios embalsamavam as pessoas ilustres acreditando na sobrevivência, isto é: na vida após a morte.

 

Mas para Deus a morte nunca foi segredo, nem mistério. Tanto que Ele a descreve nas páginas das Escrituras Sagradas. No princípio deste mundo, Deus criou todas as coisas através de Jesus Cristo (Efésios 3:9) e a humanidade se tornou dependente dEle em tudo, incluindo a vida. I  João 5:12.

 

Quando o homem pecou, perdeu o direito de viver, porque  “o salário do pecado é a morte”. Mas o mesmo texto declara que Jesus abriu novamente a porta. “porque o dom gratuito de Deus é vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Romanos 6:23

 

Foi Ele quem aboliu a morte  e trouxe as promessas da vida e da imortalidade. Mediante a fé em Jesus, o homem pode sonhar outra vez com a eternidade.

 

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.” João 3:16.

 

Mas há uma série de perguntas sobre este interessante tema. Por exemplo: O homem é imortal?  O homem possui imortalidade? A única vez em que a palavra imortal é usada na Bíblia, refere-se a Deus:

 

O apóstolo Paulo  assim escreveu: “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pêlos séculos dos séculos. Amém.” I Timóteo 1:17

 

A palavra imortalidade aparece na Bíblia, apenas 5 vezes (I Tim 6:15,16; Rom 2:7; II Tim 1:10; I Cor. 15:51-54)  Em I Cor 15:51-54, também descobrimos que o homem receberá a imortalidade na ressurreição dos justos, em conexão com a segunda vinda de Cristo.

 

O mesmo apóstolo Paulo descreve a cena mencionando a voz do arcanjo, a trombeta de Deus, e o grande grito de vitória no momento em que Jesus está descendo, quando os justos mortos ressuscitam e os vivos são transformados. I Tess 4:13-17.  Em I Cor 15 ele declara que todos seremos transformados, em um momento, num abrir e fechar de olhos. E que o corruptível se tornará incorruptível e o mortal se revestirá de imortalidade.

 

Portanto a Escritura confirma que por enquanto somos mortais e que  receberemos a imortalidade na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Voltemos ao começo de tudo: Quando Deus criou o homem soprou em suas narinas o fôlego da vida (Gên 2:7). A pessoa ao morrer, o pó volta à terra, como era, e o espírito volta a Deus que o deu. (Eclesiastes 12:7)

 

Esse fôlego que volta a Deus é mencionado 1.700 vezes na Bíblia. E o que indica?  Em nenhuma vez afirma que ele seja consciente fora do corpo.

 

O salmista Davi confirma dizendo que “ao morrer o homem, também morrem os seus pensamentos.” Salmo 139:14.  “Nem louvam ao Senhor” Salmo115:17. Salomão no livro de Eclesiastes 9:5 é claro em dizer que os mortos não sabem coisa nenhuma. E o livro de Jó também  confirma isso: cap.14:21

 

O grande Martinho Lutero, referindo-se a esse texto disse: “Esta é outra passagem que prova que o morto não sente nada....ele fica ali no túmulo sem saber que se passaram dias ou anos, e  quando ressuscitar vai parecer que dormiu por apenas um momento. Jesus sabiamente comparou a morte com o sono.” João 11:11-14.

 

As pretensas comunicações com os mortos estão proibidas na Bíblia,  conforme Deuteronômio 18:9-12, porque os mortos não tem consciência de nada, e o que aparece são manifestações  de anjos rebeldes que se uniram a Satanás, e não seres humanos. embora o diabo consiga imitar muito bem os mortos, esses que aparecem não passam de anjos enganadores.

 

Amigos, a nossa esperança de vida após a morte, está única e exclusivamente na ressurreição dos justos, por ocasião da volta de Jesus Cristo. Paulo diz: “Se não existe ressurreição estamos perdidos. I Cor.15:16-19.

 

Mas a promessa de Deus e clara: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão. Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do Juízo.” João 5:28,29.

 

Essa é a  única porta pela qual devemos aguardar o encontro com todos os nossos queridos que faleceram. Graças a Deus essa esperança conforta o nosso coração. Pois a nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

 

“E o testemunho é este, que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida esta em Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida. Aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.” I João 5: 11.12.

 

Louvado seja o Senhor pelas promessas que não falham. Ele diz: “Porque Eu vivo, vós também vivereis.” João 14:19.

 

Amigo, em breve o Senhor enxugará as lágrimas da nossa saudade. Venha agora mesmo para os braços do Pai. Venha para a Vida.

 

Jesus é aquele que resolve todos os nossos problemas, inclusive nos livra da morte pela ressurreição.


 


 

65

A RESSURREIÇÃO DE JESUS

Neumoel Stina

 TOPO

 

O que você e eu sentimos quando alguém da família morre?

Não é verdade que uma dor imensa toma conta do coração?

 

Este era o sentimento dos discípulos quando Jesus morreu.

O coração dos que amavam a Jesus, estava machucado. Eles haviam presenciado a morte dAquele que só fez o bem.

 

Desde o momento em que Jesus foi colocado no sepulcro de José, as horas se escovam lentamente. No dia seguinte da semana, domingo, pouco antes do amanhecer, Cristo continuava prisioneiro em Seu estreito sepulcro.

 

A grande pedra posta a entrada do túmulo estava em seu lugar, bem como o selo romano e a guarda sentinela. Estavam também ali vigias invisíveis. Hostes de anjos maus se achavam reunidas em torno daquele lugar.

 

Houvesse sido possível, o príncipe das trevas teria mantido fechado para sempre o túmulo que guardava o Filho de Deus. Uma hoste celeste, porém, circundava o sepulcro. Anjos magníficos em poder  aguardavam, esperando o momento de saudar o Príncipe da Vida.

 

A Bíblia nos diz: “Eis que houve um grande terremoto, porque um anjo de Senhor, descendo  do céu, chegou. E o seu aspecto era como um relâmpago, e o seu vestido branco como a neve.” Mateus 28: 2 e 3

 

Os bravos soldados que guardavam o sepulcro, agora se tornaram indefesos com a presença gloriosa do anjo. O rosto que agora contemplam não é de um guerreiro mortal; é a face do mais poderoso anjos das hostes do Senhor. É o mesmo que nas colinas de Belém proclamara o nascimento de Cristo.

 

A terra treme à sua aproximação. Os soldados o vêem removendo a pedra como se fosse um cascalho e ouvem-no exclamar: “Filho de Deus, ressurgi! Teu Pai te chama. Vêem Jesus sair do sepulcro e ouvem-No proclamar sobre o túmulo aberto: “Eu sou a ressurreição e vida”.

 

Ao ressurgir Jesus, em majestade e glória, a haste angelical, se prostra perante o Redentor em adoração, saudando-O com hinos de louvor.

 

Um terremoto assinalara a hora em que Jesus morreu. A Bíblia nos diz: “O véu do templo se rasgou de alto a  baixo, e tremeu a Terra, e fenderam-se as pedras. A abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. E saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dEle, entraram na cidade Santa e apareceram a muitos.”  Mateus 27:51-53

 

Agora, ao ressurgir, outro terremoto indicou o movimento em que retomou Sua  vida em triunfo. Aquele que venceu a morte, e a sepultura, saiu do túmulo como vencedor por entre  o cambalear da Terra.

 

Quando foi ouvida no túmulo de Cristo a voz do poderosos anjo, dizendo: “teu Pai Te chama” o Salvador saiu do sepulcro pela vida que havia em si mesmo.

 

Provou-se serem verdadeiras, as Suas palavras: “Dou a minha vida par tornar a tomá-la. . . Tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la” João 10:17, 18.

 

Sobre o fendido sepulcro de José, Cristo proclamara triunfante: “Eu Sou a ressurreição e vida.” Estas palavras só poderiam ser pronunciadas pela Divindade.

 

Quando Cristo ressurgiu, trouxe do sepulcro uma multidão de cativos. O terremoto, por ocasião de Sua morte, abrira-lhes o sepulcro e , ao  Jesus ressuscitar,  essa multidão ressurgiu juntamente. Eram os que haviam colaborado com Deus, e que à custa da própria vida tinham dado testemunho da verdade. Agora deviam ser testemunha dAquele que os ressuscitara dos mortos.

 

Em realidade, todos os seres criados vivem pela vontade de Deus. Do mais elevado anjo ao mais humilde ser humano, todos são providos da Fonte da Vida. Unicamente Aquele que era Um com Deus podia quebrar as algemas da morte.

 

Cristo ressurgiu dos mortos como um símbolo dos que dormem. Sua ressurreição é o tipo e a garantia da ressurreição de todos os justos mortos.

 

Encerrando uma de suas cartas assim se expressou o apóstolo Paulo: Porque se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele.” I Tessalonicenses 4:14

 

Para o crente, Cristo é a ressurreição e a vida. Em nosso Salvador é restaurada a vida que se perdera mediante o pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem crer. Acha-se investido do poder de dar imortalidade.

 

A vida que Ele depôs na humanidade, retoma, e dá à humanidade. Disse Jesus: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” João 10:10, “Aquele  que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”. João 4:14

 

A voz que bradou da cruz: “Está  consumado”, foi ouvida entre os mortos. Penetrou as paredes dos sepulcros, ordenando aos que dormiam que despertassem.

 

Assim será quando a voz de Cristo for ouvida do céu. Ela penetrará as sepulturas e abrirá os túmulos, e os mortos em Cristo ressurgirão.

 

Na ressurreição do Salvador, algumas tumbas foram abertas, mas em Sua segunda vinda todos os queridos mortos Lhe ouvirão a voz, saindo para uma vida gloriosa imortal.

 

O mesmo poder que levantou a Cristo dentre os mortos, erguerá sua igreja, glorificando-a com Ele.

 

Muitos de nós já perdemos pessoas queridas. O pai, a mãe, um filho, uma filha, parentes e amigos. A dor da separação é algo inexplicável.

 

Podemos com certeza, encher o nosso coração de esperança, porque Cristo prometeu, que quando regressasse à esta Terra, que os mortos que descansaram no Senhor, ressurgiriam do pó, para a Vida eterna.

 

Abraçemos esta Bendita Esperança.

 

Eu tenho muitas pessoas que quero encontrar quando Jesus voltar, e você?

 

A certeza está na ressurreição de Jesus e nas suas promessas.

Apegue-se a Jesus, Ele é o Senhor da Ressurreição.

 

 


 


 

66

RECONHECENDO QUE SOMOS CARENTES

Neumoel Stina

 TOPO

 

Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é reconhecer as suas limitações e achar que pode viver sem interferências de outros em sua vida. Em certo sentido isso é normal quando passamos da infância para a adolescência.

 

Nessa fase da vida, nós queremos nos despregar de todo tipo de ajuda, dos conselhos e orientações da velha geração, considerados quadrados, ultrapassados e ranzinzas.

 

Alguns se acostumam com essas características próprias da adolescência e não crescem, não atingem a maturidade e se tornam excêntricos, auto-suficientes e até um pouco antipáticos.

 

Na vida religiosa ocorrem fenômenos parecidos. São pessoas que, presas a um raciocínio infantil  desconhecem a realidade da vida. Acham que podem viver muito bem como estão e se precisarem mudar algum dia, podem fazê-lo sem a ajuda de alguém.

 

Então vem a pergunta: Pode realmente a pessoa mudar quando quiser e se transformar sem interferência ou ajuda externa?  Especialmente no aspecto religioso isso se torna impossível porque não só as informações, mas também o poder são supridos por Deus.

 

O Senhor Jesus foi muito claro nesse sentido quando disse as palavras que estão escritas em João 15:5: “Sem Mim nada podeis fazer.”

 

O profeta Jeremias lança a pergunta: “Pode acaso o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então, nesse caso, vocês poderiam fazer o bem, estando acostumados  a fazer o mal.”  Jeremias 13:23

 

O orgulho humano é que impede que as pessoas reconheçam que são carentes. As pessoas cultas, ricas e poderosas tem mais dificuldade em reconhecer que são dependentes,  inclusive de Deus, mas este não é um problema só dos ricos. 

 

Alguns se esquecem até que o Criador é quem mantém a respiração das pessoas, e conserva o seu coração pulsando.

 

A grande verdade é que ninguém jamais irá a Jesus até que admita a sua incapacidade de salvar-se a si mesmo.

 

Somos  como aquele homem da história, que tinha um carro cuja buzina não funcionava. Levou-o então a uma oficina para o devido reparo. estava chovendo, e quando se aproximou da entrada da oficina, viu que a porta estava fechada, com o seguinte anuncio: Para ser antendido, buzine.

 

Amigo, na vida entramos em um círculo vicioso e nos debatemos usando apenas forças humanas, quando na realidade precisamos de uma ajuda externa, superior, que nos conduza a uma saída dos nossos labirintos.

 

Se quisermos realmene encontrar a saída, encontrar o caminho, precisamos fazer uma entrega da nossa vontade à Deus. A origem  da palavra entrega é dar-se por vencido.

 

Nunca sairemos do beco, enquanto não desistirmos da idéia de que podemos fazer alguma coisa para melhorar a nossa condição antes de procurar a Deus.

 

Temos que ir a Cristo como estamos. Do jeito que somos. Precisamos reconhecer que somos carentes. Através dos nossos esforços simplesmente, nunca nos tornaremos pessoas melhores.

 

O nosso grande problema é que queremos abandonar as coisas, em vez de abandonar o nosso eu.  A grande verdade é que separados do Senhor nunca chegaremos aonde pretendemos.

 

Até para fazermos a nossa entrega precisamos da ajuda de Deus. Essa entrega foi descrita muito bem pelo grande apóstolo Paulo como  sendo a crucifixão. Ele diz:“ O nosso velho homem deve ser crucificado com Ele.” Romanos 6:6.

 

Você não pode crucificar a si mesmo. Outra pessoa terá que fazê-lo. Nas Escrituras  a cruz é usada como símbolo de rendição: “Se alguém quiser vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” Lucas 9:23

A cruz é usada como símbolo de que não podemos entregar-nos a nós mesmos. Devemos permitir que Deus realize essa obra por nós.

 

O ladrão arrependido é o maior exemplo de alguém que reconheceu suas carências.

 

A Bíblia nos relata este fato da seguinte maneira: “Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o dizendo: nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença?

 

Nós, na verdade, com justiça porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.

E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: em verdade te digo hoje, estarás comigo na paraíso.” Lucas 23: 39-43

 

Prezado ouvinte, por que sofrer sozinho na estrada? Entregue a Jesus o seu coração. Deixe que o Seu poder proteja você.

 

Jesus é o seu Herói. Ele venceu o inimigo lá no Calvário e oferece a você a vitória hoje. Reconheça apenas que precisa de Jesus.

 

Se até, agora você resistiu entregar-se, troque o comando imediatamente e assista a manifestação  excelsa do  Poder de Deus em sua vida.

 

Talvez até você seja membro da Igreja. Mas, mesmo assim esteja agarrado a algum passado, ou algum hábito e sinta necessidade de se entregar totalmente ao Senhor.

 

Eu quero dizer a você que Jesus está lhe chamando. Se você sente que faltam forças, deixe Jesus tomar a sua mão.

 

 


 


 

67

COMO SUPERAR A DEPRESSÃO

Neumoel Stina

 TOPO

 

Como surge a depressão? Quais os sintomas?  Você imagina que tem depressão? Se esse fantasma o assusta, a Voz da Profecia garante a você que é possível superá-lo.

 

A depressão se parece com uma sensação de desapontamento. Parece uma sombra, uma nuvem densa em cima da sua cabeça. Você se levanta cansado e tudo o que faz exige bastante esforço.

 

Tudo fica mais difícil. Aí você quase não sai, não aceita convites, prefere isolar-se cada vez mais.

Você tenta não entregar-se, procura combater esse gigante, mas volta a sentir um desânimo que suga toda a energia restante.

 

Parece que uma escuridão o cerca  por todos os lados e você começa a descer ao poço sem fundo da depressão.

 

Os psicólogos afirmam que a depressão aflige  a pessoa mais do que qualquer outra doença. E se houver alguma outra enfermidade, tal doença na presença da depressão galopa na direção errada.

 

A depressão nos ronda muito mais do que imaginamos. Especialmente nas cidades grandes. A selva de concreto se tornou tão cruel conosco, não só  pelas ofensas, mas também por nos ignorar e depois nos agredir com o espectro do medo.

 

 

Esses dias fiquei surpreendido ao saber que 46% da população de São Paulo já teve algum tipo de atendimento psicológico. O fato mais perturbador segundo os profissionais é que os casos não tratados de depressão atingem números alarmantes.

 

A depressão pode estar ligada a alguma perda que tivemos. De um parente, a perda do namorado, da auto-estima, a perda  de um emprego ou o medo de perdê-lo. Também pode estar ligada a uma reação de desapontamento, uma frustração grave e dolorida. Geralmente são ferimentos emocionais.

 

Comumente as pessoas estacionam em um clima negativo, descrito pelos especialistas como baixo astral. Elas conseguem viver, mas tudo ao redor fica  sombrio e se sentem “pra baixo”.

 

Às vezes foi um insulto, uma rejeição, uma injustiça sofrida, multiplicados pela tristeza e pela raiva.

A chave para a depressão está em nossa reação a ela, nossa atitude para com essas coisas ruins que cruzam nosso caminho.

 

A depressão se desenvolve no cérebro. Se quisermos atacar de frente a depressão, temos que eliminar hábitos errados de pensar. Isso não é fácil, mas através da graça de Deus se torna possível.

 

Foi exatamente isso que aconteceu com o apóstolo Paulo quando escreveu a carta aos Filipenses. Estava preso dentro de um calabouço romano, escuro e úmido.  Com certeza era uma forte razão para um grande desapontamento

e tristeza.  

O ativo e incansável batalhador do Evangelho, estava agora confinado entre paredes geladas de pedra. Dali escreve uma carta de ânimo aos filhos na fé. Filipenses começa e termina invocando a graça divina sobre todos eles.

 

Paulo não deixou seus pensamentos afundarem na escuridão das circunstâncias. Não permitiu que a ansiedade, o ressentimento e a raiva o dominassem.

 

Paulo colocou sua situacão depressiva nas mãos de Deus. Ele apontou seu

problema na direção do Céu e quando fez isso, começou a ver a luz  iluminando a masmorra fria e insalubre. Ele viu que a graça de Deus podia fazer coisas positivas por ele. Que era capaz de reverter  os seus problemas, mágoas e tristezas. E ainda conseguiu escrever estas palavras, que estão registradas em sua carta aos Filipenses:

 

“As coisas que me aconteceram contribuíram para o progresso do Evangelho”. Filipenses 1:12.

 

“Dou graças ao meu Deus quando me lembro de vós.” Filipenses 1:3

“Regozijai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo, regozijai-vos.” Fil. 4:4

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” Filip 4:13

“Esquecendo-me das coisas que para traz ficam, prossigo para o alvo.” Filipenses 3:13 e 14

 

Na cela solitária poderia relembrar o passado e abominar o presente, mas resolveu acreditar no futuro. Decidiu ser alegre e agradecer.

Reverteu todo o quadro da depressão e mergulhou nas promessas divinas a ponto sentir-se feliz mesmo ali onde estava.

Conseguiu desfocar o problema pungente, para enaltecer as vitórias do Evangelho:  “Com isto me regozijo, disse ele, sim, sempre me regozijarei.” Filipenses 1:18

 

Como então podemos superar a depressão?

Além de procurar um médico, porque depressão é doença, a fé é um elemento fundamental no processo da cura da depressão e muitas vezes o fator decisivo. É preciso confiar em Deus e pensar positivamente. 

 

Um cardiologista chamado para uma emergência, antes de sair indicou uma paciente aos seus assistentes dizendo: “esta moça é portadora de TS.”

Como ela não sabia que TS era a sigla da sua doença, imaginou logo que TS era o código das palavras em inglês: Terminal State = estado terminal. Deprimida pensou que seus dias estavam contados e morreu em poucos dias na UTI do hospital.

 

O reverso também ocorre. Um senhor com o coração enfraquecido, estava em situação gravíssima. Normalmente o coração tem dois sons apenas. Mas este era um caso de falência do músculo cardíaco, e surgiu um terceiro som denominado “ritmo de galope”, estágio terminal da doença. O cardiologista disse aos alunos: “agora vocês vão assistir a um bom galope.” Mas o incrível aconteceu. O paciente em duas semanas recebeu alta completamente curado.

 

Ele havia entendido que o bom galope seria a reabilitação que ele teria. Imediatamente quando ouviu a expressão, a esperança estimulou sua mente e o processo de cura e restauração foi iniciado para a sua imensa alegria.

 

Amigo, mediante a confiança em Deus, você pode superar todos os seus problemas. Inclusive a depressão. E deixar aos cuidados divinos toda e qualquer dificuldade que esteja enfrentando. Deixe suas preocupações e fardos aos cuidados do Salvador Jesus, que disse: “Venham a Mim todos os cansados e oprimidos e Eu os aliviarei.” Mateus 11:28

 

Se você acreditar em Jesus, começará em você o milagre da cura e da restauração.

 

 


 


 

68

A CRIAÇÃO

Neumoel Stina

 TOPO

 

Quando abrimos a Bíblia para ler o primeiro versículo encontramos: “No princípio criou Deus os céus e a terra” Gênesis 1:1.

 

O testemunho bíblico acerca da criação é grandioso. Há numerosas expressões que enaltecem o poder criador de Deus desde o Gênesis até o Apocalipse.

 

No livro dos Salmos lemos da excelência da criação descrita numa das mais lindas poesias bíblicas: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. Um dia faz declaração ao outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto por toda a terra se faz ouvir a Sua voz, e Suas palavras até aos confins do mundo.” Salmo 19:1-4

 

Ao relembrarmos as coisas que Deus criou nos enchemos de admiração do Seu excelso poder. No Salmo 33:6 lemos: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da Sua boca.”

 

Quando a terra saiu das mãos do Seu criador era extraordinariamente bela. A superfície era variada, contendo montanhas, colinas, e planícies, entrecortadas por grandes rios e formosos lagos.

 

Graciosos arbustos e delicadas flores encantavam a vista por todos os lados. As árvores eram majestosas e o ar era puro e saudável. Muitos peixes, aves e animais davam vida ao lindo cenário.

 

Depois da Terra, Deus trouxe a existência o homem. A ele foi dado domínio sobre tudo que seus olhos poderiam contemplar. E o próprio Deus deu a Adão uma companheira.

 

Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não deveria dominar, como se fosse a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, sendo amada e protegida por ele.

 

O próprio Deus celebrou o primeiro casamento. Esta foi uma das primeiras dádivas de Deus ao homem. E ainda hoje quando os princípios divinos são obedecidos e seguidos nesta relação, o casamento é uma bênção para a humanidade.

 

Tudo o que Deus havia feito era a perfeição da beleza e nada parecia faltar. Contudo,   o Criador deu mais uma demonstração de Seu amor, preparando um jardim especialmente para o lar de Adão e Eva.

 

Uma famosa escritora, descreveu assim o Jardim do Éden: “Neste jardim havia árvores de toda variedade, muitas delas carregadas com lindos frutos. Havia lindas trepadeiras apresentando um graciosíssimo aspecto com seus ramos prendendo e colorindo o ambiente com variados tons. Era o trabalho de Adão e Eva moldar os ramos da trepadeira de maneira a formar caramanchéis, fazendo assim para si, com as árvores vivas, abrigos cobertos com folhagens e frutos.

 

Havia ainda perfumadas flores de toda cor e bem no meio do jardim a árvore da vida sobrepujando todas as demais. Seu fruto reluzia e tinha a propriedade de perpetuar  a vida.” Patriarcas e Profetas, pág 30

 

A criação estava completa. Diz a Palavra de Deus:  “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.” Gênesis 2:1  “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.” Gênesis 1:31

 

No entanto, Deus achou que um repouso era essencial ao homem, mesmo no Paraíso. Ele necessitava por de lado seus próprios interesses e ocupações  durante um dia dentre os sete, para que pudesse de maneira mais ampla contemplar as obras de Deus e meditar em Seu poder e bondade.

 

Precisava de um sábado, de um descanso, para lembrar-se de Deus e manifestar-lhe gratidão por tudo quanto desfrutava e por tudo quanto recebera das mãos do Criador.

 

Foi assim que Deus criou o sétimo dia completando a Sua obra. Diz o texto sagrado: “E havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou  nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” Gênesis 2:2 e 3

 

Semelhantemente  ao sábado e ao casamento, a semana originou-se na criação e tem sido preservada através dos séculos. O próprio Deus estabeleceu a primeira semana como modelo a ser seguido.

 

E esta primeira semana foi constituída de 7 dias literais, ou seja, dias de 24 horas cada. Seis dias foram usados na criação. O sétimo dia, Deus nele descansou  e o abençoou separando-o como um dia especial para o homem.

 

Há um esforço no sentido de explicar a obra da criação como resultante de causas naturais. E também uma tentativa de fazer a Bíblia parecer oposta à Ciência.

 

Mas lembremo-nos: Deus é o fundamento de todas as coisas. Toda verdadeira ciência está em harmonia com Suas obras. A ciência desvenda maravillhas à nossa vista; explora novas profundidades; mas nada traz de suas comprovadas pesquisas que esteja em conflito com a revelação divina.

 

Pelo contrário, aqueles que tomam a Palavra escrita, como seu conselheiro, encontrarão na ciência um auxílio para compreender a Deus.

 

Nenhuma mente finita pode compreender completamente a existência, o poder, a sabedoria, ou as obras do Ser infinito. Todavia as obras da criação testificam do poder da grandeza de Deus.

 

O que nós precisamos realmente é olhar para a Palavra de Deus, e confiar na Criação.

 

Deus é o Criador e o que está revelado em Sua Palavra é a verdade. A Semana da Criação mostra todas as obras criadas por Deus incluindo o ser humano e também o sábado do sétimo dia, como dia de repouso.

 

Um dia Deus vai restaurar o Jardim do Éden, há tanto tempo perdido. E você também pode fazer parte da restauração de todas as coisas.

 

Basta apenas aceitar o plano de Deus em Jesus.

 

Você já parou para ver um por-de-sol, não é maravilhoso?  Cada dia o artista pinta um quadro diferente para nós. Ele é o Criador.

 

 


 


 

69

À IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS

Neumoel Stina

 TOPO

 

Você já pensou na criação do homem e da mulher? Entre as maravilhas que Deus criou está o ser humano. Na verdade o homem é a obra prima da criação.

 

Lemos em Gênesis 1:26 e 27: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. . . Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”

 

Aí está a origem da raça humana. O homem não veio à existência através de um processo, evoluindo de formas inferiores até chegar ao que é hoje.

 

A Palavra de Deus confirma ao longo de suas páginas essa declaração. Na genealogia de Jesus no evangelho de Lucas encontramos no capítulo 3 e versículo 38 que na mais remota linhagem, Adão o pai da humanidade, veio de Deus.

 

Davi, num de seus Salmos exalta a dignidade de Deus como Criador e menciona: “Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem para que o visites? Fizeste-o no entanto, por um pouco menor do que os anjos e de glória e honra o coroaste.” Salmo 8: 4 e 5.

 

Aí está o claro testemunho de que o ser humano foi formado pelo Criador. E ao sair de Suas poderosas mãos, o homem era perfeito. Seu rosto comunicava saúde, luz e vida. Sem ter experimentado o pecado mantinha uma esfera de beleza, pureza e santidade.

 

Verdadeiramente refletia à imagem do seu Criador. Mas em que sentido o homem possui a imagem de Deus?  Ou ainda, em que se manifesta a imagem divina no homem?

 

Devemos enfatizar que ter sido criado à imagem e semelhança de Deus, não significa igualdade pura.

 

O  homem foi formado à imagem de Deus nos aspectos: físico, espiritual e intelectual. Mas, acima de qualquer raciocínio ou conclusão precipitada, queremos afirmar que tudo o que podemos e devemos saber acerca de Deus está contido nas Escrituras Sagradas.

 

Há muitos que vivem especulando acerca de assuntos que a Bíblia não revela e acabam por perder a fé, o amor e a esperança. Desanimam na vida cristã.

 

A Bíblia nos diz: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre.” Deuteronômio 29:29.

 

O aspecto fundamental neste assunto não é ficar especulando acerca da forma física e espiritual ou acerca da capacidade mental de Deus.

 

Mas o ponto principal, bem diferente da especulação, é que o Senhor formou o homem para viver em Sua companhia. Nisto consiste a base do tema da criação do homem à imagem e semelhança de Deus.

 

O ato da criação da raça humana é uma manifestação do amor de Deus. Entre outras coisas isto pode ser comprovado pela capacidade de escolher, ou seja, o livre arbítrio com que foi criado o homem.

 

O Senhor desejou que a família da Terra fosse uma extensão da família celestial. Todavia, não impediu que o homem escolhesse esse ou outro caminho diferente.

 

Aí está a grande diferença entre os seres humanos e as demais criaturas viventes. Os animais são irracionais. Não pensam. Não raciocinam, nem possuem capacidade de escolha. O homem pode fazer tudo isso e muito mais

 

Podemos ver nas páginas das Escrituras Sagradas muitos exemplos de Deus desejando estar em companhia dos homens. Concluímos que o Senhor visitava, pela viração do dia o Jardim do Éden, só para desfrutar do companheirismo de Adão e Eva. Gênesis 3:8

 

Pouco depois, lemos a história de Abraão. É um dos mais lindos e emocionantes relatos históricos da Bíblia. No desenrolar dos fatos vemos como Abraão buscou um relacionamento contínuo com Deus.

 

E, por outro lado, vemos como Deus buscou acompanhar e abençoar este Seu servo. Em várias oportunidades, o apóstolo Paulo exaltou a confiante fé de Abraão em Deus.

 

Abraão, além de ser chamado de o Pai da Fé, é também chamado de O Amigo de Deus. “E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça;  e: Foi chamado o amigo de Deus.” Tiago 2:23

 

Que definição maravilhosa, Abraão, o amigo de Deus. Isso traduz na experiência viva, o propósito para qual o homem foi feito à imagem e semelhança  de Deus - ser amigo e companheiro do Seu Criador.

 

No entanto, o exemplo maior de companheirismo com os homens foi dado por Deus quando Jesus Cristo veio estar entre nós assumindo a natureza humana.

 

“Ele andou por toda a parte parte fazendo o bem.” Atos 10:38.  Embora Jesus tivesse momentos reservados para sua comunhão íntima com o Pai, o maior tempo de sua missão foi gasto com as pessoas, ensinando, curando, aliviando a dor e o peso dos sofredores.

 

Mesmo sem o seu brilho original, o homem ainda reflete a imagem de Deus. Possuímos uma consciência moral, um senso do certo ou errado, bem ou mal. E isto pode se tornar dia a dia mais sensível se cultivarmos um relacionamento saudável com Deus através do estudo de Sua Palavra e pela oração.

 

Por outro lado, o que restou no ser humano da imagem de Deus, poderá ser completamente  anulado se dermos vazão aos maus impulsos da nossa natureza. Fazendo assim, dia a dia, apagaremos a semelhança com Deus.

 

Lembremos pois, que o propósito de Deus ao criar o homem à sua imagem e semelhança foi de estabelecer com a família humana, amizade e companheirismo.

 

Porque somos livres, podemos escolher um caminho de íntimo contato com Deus.  E Ele, sem dúvida, se agradará disto, e um dia, seremos levados para estar sempre em Sua doce e eterna companhia.

 

Que Deus maravilhoso.

 

 


 


 

70

A PROPOSTA DIVINA DE VIDA

Neumoel Stina

 TOPO

 

Na Bíblia encontramos a mais trágica de todas as consequências  do pecado: “Porque o salário do pecado é a morte.” Que tristeza seria se esta fosse a única declaração que a Bíblia traz sobre o assunto.

 

Felizmente não é assim. Paulo então conclui: “mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” Romanos  6:23.

 

Há um conforto no coração do homem com esta mensagem. Nós fomos feitos para a vida. E não aceitamos a morte.

 

Todas as vezes que vamos a um cemitério sepultar um amigo, uma criança, ou alguém da família, despertam-se em nós os piores sentimentos. Isto acontece porque dentro de cada um de nós, existe uma vontade muito forte de viver. A divindade possuía um plano de salvação, mesmo antes do pecado.

 

Desta maneira, quando Adão e Eva pecaram, Deus vetou-lhes o acesso  à árvore da vida, mas abriu-lhes um caminho de esperança e salvação. Naquele mesmo dia, Deus prometeu-lhes que viria alguém nascido de mulher para pagar o alto preço que o pecado exigia: a morte.

 

Quando falamos em morte, não nos referimos a simples morte física. Fazemos referência ao fato em si e sobre tudo o que isso representa: a pior e mais amarga de todas as separações.

 

A condição humana após o pecado era viver uma existência sujeita a todos os transtornos que o pecado trouxe: dor, sofrimento, angústia, injustiça, dissensões e depois, morrer, sem ter nenhuma esperança  de algo superior. Esta seria a história se não fosse a proposta divina.

 

O desejo de vida no homem é tão forte que a maioria das pessoa acredita no prolongamento da vida após a morte. Surgiram várias teorias que defendem o fato de o ser humano possuir uma alma imortal.

 

A primeira mentira proferida por Satanás continua igual, ainda engana milhões  de pessoas da mesma forma como Eva foi enganada.

 

No entanto, não é isso que a Palavra de Deus nos ensina. O triste fato é que tendo escolhido o pecado, o homem tornou-se mortal.

 

Por outro lado, o amor de  Deus  não poderia permitir que a humanidade ficasse escrava do pecado para sempre. Para isso alguém precisaria pagar o preço do pecado. É aí que entra a proposta divina.

 

A Bíblia nos diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem crê nEle não é condenado, mas quem não crê, já está condenado; porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus.” João 3:16 a 18.

 

O amor de Deus é algo tão maravilhoso e extraordinário que só poderá ser compreendido plenamente na eternidade.

 

Passaram-se milhares de anos desde o momento em que Deus foi ao Jardim do Éden na tarde daquele dia e então sua voz soou: “Adão, onde estás?”  Gênesis 3:9.

 

Nesta  procura divina vemos o resumo do Evangelho. O homem pecou e se escondeu de Deus. O Senhor no entanto foi em busca daqueles que se haviam perdido.

 

Ao nascer Jesus neste mundo, segundo a primeira promessa de Gênesis 3:15, Deus veio em pessoa se aproximar da humanidade pecadora. Aqui viveu Jesus identificado com as coisas dos homens.

 

Cresceu, trabalhou, sofreu. Conheceu as dificuldades e problemas que todos nós enfrentamos. Suportou provas e tentações. Mas resistiu a tudo e a todas as coisas, e não foi achado nEle pecado algum.

 

Em seu ministério de 3 anos e meio, Jesus se identificou com os pobres, miseráveis e sofredores deste mundo. Dedicou seu tempo aliviando a carga daqueles que padeciam as tristes consequências do pecado.

 

Ao findar Sua missão, Jesus enfrentou a morte. Morte é separação. Eternamente em companhia de Deus o Pai e de Deus, o Espírito Santo, Jesus temeu não suportar a dor horrível da separação. Na noite de Sua extrema agonia, Ele orou: “Pai, se possível passa de mim este cálice, todavia não seja como eu quero, mas como Tu queres.” Mateus 26:39.

 

Jesus  foi condenado e crucificado. Por Sua vida justa, Jesus adquiriu o direito de pagar o preço que o pecado  impôs. Com Sua morte, derramando seu sangue inocente, Jesus pagou o preço requerido pelo pecado de Adão e Eva.

 

No momento de Sua morte, Jesus assumiu a culpa de todos os pecados que haviam sido cometidos e a culpa de todos os pecados que haveriam de ser praticados ainda.

 

Como Jesus é plenamente Deus  e tornou-se plenamente homem, Ele era o único que poderia morrer e tornar a viver por Seu próprio poder. Lemos em João 10: 17 e 18: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para dar e poder para tornar a tomá-la”.

 

Quando Jesus  ressuscitou, obteve a confirmação de que seu sacrifício havia sido  aceito para pagar o preço do pecado, e tornou-se o Salvador da humanidade. Ele subiu ao céu e o Espírito Santo veio para atuar no coração dos homens a fim de que estes aceitem a proposta de vida que Deus lhes está fazendo.

 

Deus está propondo a vida eterna a todos quantos desejarem. É uma oferta para todos, é para você e para mim. Não importa nossa cor, raça, religião ou profissão. Se somos ricos ou pobres.

 

O que Ele quer é que aceitemos esta proposta de vida. Simplesmente aceitar. Deus fez tudo o que era necessário para que tivéssemos vida. Jesus pagou totalmente o preço que o pecado exigiu. Ele pode perfeitamente dar vida a todos os que aceitarem Sua oferta de amor.

 

Eu sinto em meu coração que a cruz do Calvário é a maior dádiva que recebemos de Deus.

 

Que amor maravilhoso. É impossível  recusar a proposta do Senhor, e por outro lado sentirmos vontade de contar esta linda história - a história da Cruz.

 

 


 


 

71

SÓ UMA COISA TE FALTA

Neumoel Stina

 TOPO

 

A Bíblia relata uma história impressionante de um jovem rico que procurou a Jesus.

 

Este episódio se encontra  no livro de Marcos 10:17:22. Vejamos o que diz: “E pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou: Bom Mestre, que farei (de bom) para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Porque me chamas bom? Ninguém é bom, senão um só, que é Deus. Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra teu pai e a tua mãe. Então ele respondeu: Mestre, tudo isto tenho observado desde a minha juventude. Mas, Jesus fitando-o, o amou, e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres, e terás um tesouro no Céu; então vem e segue-me. Ele, porém, contrariado, com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.”

 

O jovem rico era um dos dirigentes da sinagoga. Era rico e tinha uma posição de grande responsabilidade. Era sincero, simples e cortês.

 

Ele vira Jesus abençoar as criancinhas que lhe eram trazidas; vira o Mestre segurar os pequenos em Seus braços. Em seu coração brotou a chama do amor pelo Senhor Jesus, e desejou ser discípulo dEle.

 

Tão impressionado estava com Cristo, que ao Jesus sair a caminho ele correu atrás dEle e lançando-se  aos Seus pés, fez-lhe com sinceridade esta pergunta, tão importante para ele e para todo ser humano, “Bom Mestre, que farei (de bom) para herdar a vida eterna? (Marcos 10:17)

 

Homem importante que era, não se preocupou com sua reputação diante dos outros, correu atrás de Jesus e  ajoelhou-se diante dEle, pois buscava inteligentemente algo que muito desejava e, sabia que, somente Deus lhe poderia dar.

 

Que desejava ele, realmente, ao chamar Jesus de Bom Mestre? Sabia ele que Jesus  era o Filho de Deus?

 

O jovem rico procurava viver uma vida irrepreensível. É muito difícil encontrar uma pessoa rica, que não tenha sido tentada a cair  em pecado por causa de sua riqueza.

 

O jovem rico havia controlado as paixões de sua juventude. Mesmo sendo rico soubera controlar-se: Sua vida não podia ser repreendida. É certo que a moralidade não nos salva, mas é um bem precioso, e indica a quem servimos e  a quem amamos.

 

Quando Jesus  lhe disse: “Se queres herdar a vida (eterna) guarda os mandamentos”, o jovem retrucou: “Tudo isto tenho guardado desde a minha juventude” Ele estimava muito sua própria justiça, sua moralidade.

 

Tudo quanto a lei de Moisés exigia , ele procurava fazer. Ele não supunha que houvesse alguma falta em sua vida; mas não estava satisfeito!

O jovem rico sentia falta de algo. A pior coisa que pode acontecer a um cristão é sentir-se seguro de si; é não sentir falta de nada. Esta é a triste condição da igreja de Laodicéia: “Rico sou e de nada tenho falta.” Apocalipse 3.17

 

Jesus  olhando o jovem rico o amou. Jesus o amou, não por causa de sua riqueza, não por ele ser inteligente ou tê-lo chamado de Bom Mestre, nem tão pouco por que ele guardara todos os mandamentos,  mas porque via nele um potencial magnífico e maravilhoso para o futuro de Sua obra.

 

Amou-o porque viu que ele desejava ardentemente a vida eterna e queria fazer a vontade de Deus. Jesus o amou  porque desejava fazê-lo um discípulo especial, que alcançasse  excelência de caráter e representasse a Deus de modo mais perfeito.

 

Jesus continuava olhando com amor para ele. Era isto mesmo que ele dissera! Faltava-lhe uma única coisa: Vencer o egoísmo. Ele necessitava possuir o amor de Deus em seu coração.

 

Sem o amor de Deus toda obediência, toda moralidade e toda religião não são verdadeiras. Para receber o amor de Deus ele deveria renunciar ao amor pelo próprio eu.

 

Jesus estava testando o jovem rico. Deu-lhe a oportunidade de escolher entre os tesouros terrestres e os tesouros celestiais. Mas para seguir a Cristo, para ter um tesouro no Céu, ele deveria renunciar ao próprio eu, tomar sua cruz de resignação, abnegação, renúncia e também de serviço e fazer a vontade de Deus.

 

Não sabemos  quanto tempo Jesus esperou por uma resposta, ou quanto tempo o jovem rico levou para tomar sua decisão. Ele compreendeu o que significavam as palavras de Cristo.

 

Ele pensou na sua posição, era um dos honrados membros do concílio judaico, assim sendo, as perspectivas do futuro eram brilhantes e muito promissoras.

 

Ele desejava os tesouros do céu, mas desejava também as riquezas temporais que lhe dariam vantagens excepcionais. E, pesaroso, tomou a decisão: “retirou-se triste, porque era riquíssimo”. Lucas 18:23 Que tristeza! Que tragédia!

 

Ele amou mais a riquezas, do que ao Senhor que lhe dera muitos bens para que ele se tornasse um fiel administrador deles, para servirem de bênção aos necessitados.  Mas, ele falhou. Que lástima, que pena!

 

Jesus  ofereceu ao jovem rico um modelo de conduta, que todo cristão necessita seguir: é a obediência, não meramente à letra da Lei, mas a obediência do amor!

 

Sim, a única obediência que Deus aprova é a obediência da renúncia ao eu, a obediência da sujeição de nossa vontade à Sua vontade.

 

Podemos, portanto, resumir o ensino de Jesus ao jovem rico como “renunciar a si mesmo.” Esta é a essência do cristianismo, o verdadeiro amor, que tudo faz para o bem do próximo, porque deriva do caráter de Deus.

 

Deus é amor, e todos os Seus filhos demostrarão em sua vida este mesmo amor.

 

Jesus diz hoje: “só uma coisa te falta”. Ele deseja que o coloquemos em primeiro lugar na nossa vida e que Sua vontade seja soberana em nossa mente.

 

Deus nos abençoe  ao tomarmos a decisão de dar o primeiro lugar à Cristo em nosso coração.

 

 


 


 

72

FÉ, ARREPENDIMENTO, E CONFISSÃO

Neumoel Stina

 TOPO

 

Na palestra de hoje queremos abordar sobre a resposta positiva que podemos  dar a Deus. Iniciamos com a leitura do texto de Hebreus 11:6 - “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que  O buscam”.

 

1. Portanto o primeiro ingrediente da resposta humana é a fé. O próprio capítulo 11 da carta aos Hebreus nos primeiros versículos provê alguns conceitos do que possa ser a fé. Todavia não estamos interessados tanto em definições quanto em compreender como é que a fé atua.

 

O apóstolo Paulo escrevendo aos Efésios, assim se expressou: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” Efésios 2:8.

 

Ligando esta declaração com Gálatas 5:22 onde a fé é incluída como fruto do Espírito, compreendemos claramente que o homem não pode de si mesmo crer e confiar em Deus. A salvação da humanidade é um ato da graça divina. Deus tomou todas as providências para assegurar aos seres humanos a certeza da salvação.

 

Cabe ao homem aceitá-la ou rejeitá-la. Porém, embora Deus não force as decisões dos Seus Filhos, o Espírito Santo atua no coração dos homens convencendo-os do pecado, da justiça e do juízo: João 16:8

 

Muitas vezes os homens ficam convencidos da sua condição pecaminosa e para aceitar a salvação necessitam  de fé, para crer e confiar em Deus. A única coisa que o homem precisa, é a fé, e a fé não vem de si mesmo. É dom de Deus.

 

O Espírito Santo concede o dom da fé, para todos aqueles que desejam crer e aceitar o plano da redenção. O mérito não está no homem. O homem não é salvo pela fé. A graça de Deus é que salva a humanidade.

 

A fé é o elemento que habilita o homem a receber em sua vida os benefícios da salvação.

2. O Segundo elemento da resposta é o arrependimento: Paulo escreveu acerca do arrependimento. Diz ele: “Porque a tristeza segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar, mas a tristeza do mundo opera a morte.” II Coríntios 7:10

 

Há uma diferença  clara e básica entre a tristeza segundo Deus e a tristeza do mundo. E essa diferença é que uma opera  a salvação, e a outra opera a morte.

 

A tristeza segundo Deus,  que opera arrependimento para a salvação, não é apenas um sentimento. O verdadeiro arrependimento não envolve apenas mudança  sentimental. É mais amplo,  mais profundo.

 

O arrependimento genuíno envolve mudança de rumo. Mudança na direção que se está seguindo. Veja a diferença:

 

Você faz alguma coisa errada. Alguém lhe diz que você errou. Você fica triste por ter errado e muda de atitude. Isto faz a diferença.

A tristeza segundo Deus, faz com que você não só fique triste pelos seus erros, mas faz com que você mude de rumo, fazendo com que você se coloque num caminho em que não vai mais errar.

 

Há dois exemplos na Bíblia que ilustram bem este fato. São os exemplos de Pedro e Judas. Os dois eram discípulos de Jesus. Judas traiu o Mestre. Mateus registra a reação de Judas em face ao seu erro.

 

“Então Judas, que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei traindo sangue inocente. Eles porém disseram: que nos importa? Isso é contigo. E ele atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.” Mateus  27:3-5

 

O que Judas experimentou? Foi o verdadeiro arrependimento? Não, Judas sentiu remorso pelo que havia feito. Mas, não estava arrependido. A tristeza que ele sentiu foi para a morte. Judas sentia remorso pelos resultados de suas ações.

 

E como foi o arrependimento de Pedro. Vejamos o que a Bíblia nos diz: “Então começou  ele a praguejar e a jurar dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou. E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, 3 vezes me negarás. E saindo dali chorou amargamente.” Mateus 26:74 e75

 

O choro de amargura de Pedro não revelava apenas tristeza pelo que havia feito. Seu amargurado pranto era o desabafo e o reconhecimento de que havia pecado e necessitava mudar o rumo de sua vida.

 

Jesus viu sinceridade em seu amigo Pedro, deixou um recado especial para ele, transmitido pelo anjo às mulheres que foram ao sepulcro:  “Mas  ide, dizei a seus discípulos  e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse”. Marcos 16.7

 

De um homem impulsivo e inconstante, Pedro tornou-se um pregador corajoso e destemido. Experimentara o verdadeiro arrependimento. Ocorrera uma mudança no rumo de sua vida.

 

3. A confissão é o terceiro passo. Quando o indivíduo vê quão errado, quão distante está de realizar a vontade de Deus, e decide viver segundo o plano divino, ele confessa a  Deus todos os seus pecados  e falhas.

 

“Se confessarmos nossos pecados.” Esta é condição para recebermos o perdão de Deus. A confissão envolve o relacionamento com Deus e com o próximo. Devemos confessar nossas culpas e pecados a Deus, contra quem pecamos, e o próximo que ofendemos, ou contra quem erramos.

 

Assim procedendo, rogamos a bênção do perdão de Deus. E  a promessa é dada: “Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

 

Que o Senhor nos ilumine para que nossa compreensão se abra e possamos exercer a fé, experimentar o verdadeiro arrependimento e confessar nossas culpas a Deus e esperar, na doce certeza de seu perdão.

 

Amigo querido: Se você for a Jesus agora ele nunca deixará você. E estando em Jesus você será leal, fiel e viverá dia a dia sonhando com o céu.

 

Saiba que mesmo que todos o abandonarem Jesus nunca o deixará.

 

 


 


 

73

O BATISMO BÍBLICO

Neumoel Stina

 TOPO

 

Respondendo a muitos ouvintes que nos escrevem perguntando sobre a doutrina bíblica do batismo, que tem sido um assunto muito discutido ultimamente, vamos hoje tratar deste tema e verificar o que o Novo Testamento ensina sobre o verdadeiro batismo.

 

Quando João Wesley - fundador do Metodismo - esteve na América do Norte em 1.937, foi julgado por um tribunal religioso, de 44 pessoas, porque se negara a oficiar a cerimônia de batismo, a não ser que fosse por imersão.

O grande homem de Deus foi condenado pelo Juri.

Por quê? -  Porque só admitia batizar por imersão!

 

O batismo como é administrado hoje em muitos lugares, perdeu o seu significado. Refiro-me ao batismo por aspersão.

No Novo Testamento o batismo é uma ordenança que acompanha a conversão. Quando praticado por aspersão e em crianças recém-nascidas, perde o seu significado original, pois o candidato inconsciente do que se passou jamais lembrará o fato.

 

A verdade é que o batismo foi instituído por nosso Senhor Jesus Cristo e somente na Bíblia Sagrada encontramos os princípios que determinam como, quando e a quem deve ser administrado.

Em Marcos 16:16 está escrito: “Quem crer e for batizado será salvo; aquele porém que não crer será condenado”.

Notemos que o texto diz: “quem crer”, isto é: ter fé, e isto precede o batismo.

Assim perguntamos: No que pode crer uma criancinha recém-nascida?

 

Há cinco passos que devem ser seguidos antes de o batismo ser realizado.

 

Em primeiro lugar: A pessoa a ser batizada deve ser ensinada sobre a verdade da Palavra de Deus. Deve ser doutrinada para conhecer a Deus e Seu plano de salvação.

 

Em Mateus 28:18-20, Jesus ordenou aos discípulos: “Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações”. Outra versão diz: “Ide, portanto, e ensinai todas as nações”. O texto prossegue dizendo: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”.

 

Segundo: O ensino do evangelho deve produzir no coração da pessoa que deseja ser batizada. O Evangelho diz: “Quem crer”, isto é: - quem tiver fé na Palavra de Deus - “e for batizado, esse será salvo”. Marcos 16:16.

 

Terceiro: Após ser ensinada na Palavra de Deus, e possuir fé na verdade do Evangelho, a pessoa necessita arrepender-se e ser batizada, como lemos em Atos 2:38: “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado...”.

 

Quarto: A pessoa a ser batizada deve estar disposta a morrer para o pecado; jamais viver para o pecado ou em pecado voluntário. O apóstolo Paulo falando da experiência espiritual do batismo diz: “Assim também vós, considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus”. Romanos 6:11.

 

Quinto: A pessoa deve estar pronta a viver para Deus, conforme o próprio texto de Romanos 6:11 que acabamos de ler.

 

O que poderíamos dizer sobre os apóstolos e o batismo?

Conforme lemos em Atos 2:38 “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado no nome de Jesus Cristo, para remissão de pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. Devemos considerar quatro fatos:

1) O batismo é uma experiência individual.

2) O batismo deve ser em nome de Jesus.

3) O batismo deve ser para a remissão de pecados.

4) Como resultado Deus concede o dom do Espírito Santo.

O Espírito Santo é o representante de Cristo na terra e age diretamente em nossa mente, em nossa consciência, movendo-nos a abandonar nossos pecados e levando-nos a buscar a justiça de Cristo. O Espírito Santo é o Agente de Deus na nossa conversão.

 

O batismo é uma ordenança de purificação ou limpeza. Foi estabelecido para remissão dos pecados. O batismo significa a lavagem e a purificação dos nossos pecados. A Saulo de Tarso foi dito: “Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados”. Atos 22:16.

Em Tito 3:5, o apóstolo Paulo chama o batismo de “O lavar regenerador... do Espírito Santo”.

 

O batismo é também um memorial. Em Romanos 6 o batismo é colocado como um memorial da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. O texto diz: “Todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua morte”. Romanos 6:4 e 5.

 

O batismo significa ainda, nova vida. Este é o ponto alto da “remissão dos pecados” e da regeneração. Viver uma vida nova, totalmente diferente daquela vivida antes de encontrar o Salvador Jesus.

 

O mesmo texto de Romanos 6, diz que assim como fomos sepultados com Cristo na Sua morte, pelo batismo, do mesmo modo que Cristo ressuscitou dos mortos para glória do Pai, assim nós também devemos andar em novidade de vida.

 

Somente o batismo por imersão pode representar corretamente esses três passos: Morte, Sepultamento e Ressurreição.

 

Na nova vida o Senhor Jesus nos guia pela Sua Palavra e pelo Seu Espírito. O velho homem é deixado nas águas batismais e de lá nasce um novo homem segundo Deus.

 

Isto é representado pela imersão total na água. Mas é bom lembrar que o batismo é um símbolo. O batismo não salva, não livra das tentações e do pecado, não nos torna melhores.

O batismo simboliza união com Cristo.

 

O que o Novo Testamento tem a dizer sobre o batismo?

Os exemplos bíblicos sobre o batismo nos mostram que o verdadeiro batismo deve ser administrado por completa imersão para significar morte, sepultamento e ressurreição.

 

João Batista batizava em ENOM porque “ali havia muita água” João 3:23.

Quando Jesus foi batizado a Bíblia usa a seguinte expressão: “Saiu logo da água”. Para sair da água, tem que estar na água.

 

Felipe ao batizar o Eunuco, desceu com ele à água. O texto diz que após o batismo ambos saíram da água. Atos 8:36-39.

 

Jesus disse a Nicodemos: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus”. João 3:5.

 

Para dar-nos o exemplo e para que soubéssemos como deveríamos fazer, o próprio Jesus foi batizado. O relato de Seu batismo está em Mateus 3:13-17.

Ele não necessitava ser batizado, pois Jesus nunca cometeu pecado. Ele o fez para identificar-se com o pecador. Dando os passos que nós devemos dar.

Toda a Sua vida de sofrimento e perseverança bem como o Seu batismo, são o mais elevado exemplo deixado para que O imitemos.

 

O batismo bíblico representa nossa união com Cristo em uma nova vida. É a porta de ingresso para a família de Deus. Não é apenas um dever, é um privilégio.

 

Prezado amigo ouvinte: Você já passou pelo batismo como Jesus?

Já sentiu a alegria de obter completa vitória sobre o pecado?

Siga os passos de Jesus e receberá as bênçãos prometidas.

 

 


 


 

74

HUMILDADE, CAMINHO DA GLÓRIA

Neumoel Stina

 TOPO

 

Muitos de nós consideramos a humildade como virtude válida e necessária, mas difícil de  ser obtida.

 

Conta-se a história de um monge que reconhecia que outras ordens monásticas eram mais eruditas que a sua, mas, dizia ele: quando se trata de humildade, “nossa ordem é o máximo”. Seria o mesmo que dizer “Eu me orgulho de minha humildade.” Não é isto que desejamos focalizar hoje.

 

A Bíblia afirma que a chave para o crescimento cristão e o desenvolvimento espiritual é possuir um coração humilde. O apóstolo  Pedro recomenda:

“. . cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo aos humildes, concede sua graça.” I Pedro 5:5

 

Como alcançar e possuir humildade, se a tendência de nossa natureza humana é contrária à ela? Vamos encontrar resposta para esta indagação nas palavras de Paulo, escritas aos Filipenses, capítulo 2:5: “Tende em vós os mesmo sentimento que  houve também em Cristo Jesus.”

 

O apóstolo recomenda que devemos ser revestidos pela humildade de Cristo, e não da nossa. “Os pensamentos, motivos e desejos do cristão, devem ser os pensamentos,  motivos e desejos que enchiam o sagrado coração de Jesus.  Devemos lutar por imitá-Lo, por reproduzir Sua imagem não somente na aparência externa, mas sobretudo no íntimo de nossa vida”.

 

É necessário, portanto que Jesus se torne para nós, tanto o Modelo, como o Caminho.  A Bíblia declara: “Cristo sofreu deixando-nos exemplo para seguirmos os seus passos.” I Pedro 2:21.

 

 Em Filipenses 2:5-8, nós lemos: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo na forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes as si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens: e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de Cruz.”

 

Jesus  possui - eternamente - todos os atributos da divindade, a saber, Onipotência, Onisciência e Onipresença.

 

Ao falarmos em humildade, muitas vezes pensamos no nosso status, em nossas posses, capacidades, títulos etc. Mas, tudo se torna em nada diante da posição e capacidade de Jesus.

 

Mas apesar de Sua grandeza e glória; de Seu poder e Seu status, Jesus nos deixou o exemplo da humildade. Jesus não julgou por usurpação ser igual a Deus, em outras palavras, não exigiu Seus privilégios como um igual a Deus.

 

É interessante notar que Jesus não defendeu a Si próprio e Sua popularidade - Ele se humilhou.

 

Jesus  esvaziou-se a Si mesmo, assumindo forma de servo. Jesus deixou claro: “. . .O Filho do homem não veio para ser servido mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” Mateus 20:28

 

O que é mais importante para nós hoje, no lar, no trabalho, na igreja ou na sociedade? É crescer, ser importante, ser reconhecido? Desejamos ser mais apreciados, ter mais poder e influência? Somo capazes de medir nosso êxito em termos de servir aos outros e ser-lhes úteis? Realizamos coisas em favor dos outros sem esperar recompensas?

 

O espírito de Cristo foi, esvaziar-se e assumir igualdade como os necessitados e sofredores para serví-los em todo o tempo; e, o mesmo Jesus deve ser o nosso exemplo ainda hoje.

 

Deus tem muitas criaturas poderosas que O servem no Universo. Jesus poderia ter escolhido servir como Querubim ou Serafim. Mas, Ele escolheu assumir  a forma humana com todas suas limitações e restrições: cansaço, dor sofrimento.

 

A Bíblia afirma que “em tudo” Ele Se fez semelhante a nós, para partilhar todas nossas dores, fraquezas, tentações e sofrimentos, a fim de se tornar nosso misericordioso “Sumo-Sacerdote”. Isto lemos em Hebreus 4:15

 

Que maravilha! Deus se tornou homem, para viver como homem a fim de poder compreender e ajudar aos homens!  Por isso devemos entregar a Jesus o nosso dia-a-dia com todos os nossos problemas, preocupações e perplexidades, porque Ele pode nos ajudar.

 

Ao mesmo tempo, para servir e ajudar a outros, devemos imitar a Jesus, humilhando-nos pela Sua graça.

 

A Escritura afirma, que além de Se humilhar Ele tornou-se “obediente”  (V.8). A palavra obediência, no pensar de muitos, deveria ser eliminada do dicionário e do uso.

 

Desobediência, insubordinação, desafio e confronto são termos que representam a realidade atual do mundo. Poucos, no entanto, param para refletir que, apesar de independentes,  emancipados, mesmo não desejando, todos somos obedientes às autoridades.

 

 Se não obedecemos às autoridades constituídas, do lar, escola, política ou  da religiosidade, então obedecemos às nossas paixões e vontades pecaminosas que nos levarão à ruína.

 

Assim como Cristo soube escolher a quem daria Sua lealdade, devemos nós humildemente decidir obedecer à Suprema vontade de Deus.

 

Devemos imitar a Cristo. Se O imitarmos, também receberemos a recompensa como Ele recebeu.

 

Em Filipenses 2:9-11 lemos que como consequência de Sua humildade,

“. . .Deus o exaltou sobremaneira, e lhe deu um nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus e na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor.”

 

A humildade de Jesus O exaltou sobre todo e qualquer nome no universo. E em breve Ele será coroado como “Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.” Apocalipse 19:16

 

Que nesta época de tanto orgulho e egoísmo, Deus nos auxilie a encontrarmos o caminho da verdadeira grandeza cristã, no Modelo Cristo, em Sua sublime humildade. Que assim seja conosco!

 

Amigo querido: O maior exemplo de humildade é a Cruz do Calvário.

 

 


 


 

75

IMITADORES DE CRISTO

Neumoel Stina

 TOPO

 

O Senhor Jesus é o nosso perfeito modelo. A Escritura nos diz: “Foi Ele tentado em todas as coisas, mas sem pecado”.  Hebreus 4:15. Sendo assim, Sua vida pura, santa e imaculada, se constitui no único padrão digno de ser imitado.

 

Em sua primeira carta, João nos adverte: “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou”. I João 2.6.

 

Aceitar a Jesus como Salvador pessoal, receber o perdão dos pecados e ser batizado é uma parte no processo da experiência cristã. Após o batismo se inicia uma nova vida. O apóstolo Paulo afirma que “Se alguém está em Cristo é nova criatura” II Coríntios 5:17.

 

Estando em Cristo, a pessoa passa a seguir a vontade divina. Isso provoca uma mudança no comportamento e também no relacionamento com as outras pessoas.

 

O verdadeiro cristão não é aquele que diz ter aceitado a Jesus. O cristão de verdade é aquele que vive uma vida semelhante à vida de Jesus. O próprio Cristo afirma isto ao dizer: “Assim, pois pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai.” Mateus 7.20 e 21.

 

Estas palavras de Jesus nos ajudam a compreender que o cristianismo de fato, é aquele que acontece na prática. E isto vem como resultado da aceitação verdadeira de Cristo como Salvador pessoal.

 

Ora, se ser cristão é viver como Jesus viveu, resta saber como foi que Ele viveu e então seguir os Seus passos, ou como lemos a princípio, andar como Ele andou.

 

Jesus, desde a Sua infância, colocou a Deus, o Pai, em primeiro lugar. Tudo o que Ele fez e realizou aqui na Terra, foi resultado de seu contato com Deus, o Pai.

 

Nos preciosos ensinamentos do Sermão da Montanha, o Senhor nos orientou: “Buscai  em primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”.  Mateus 6:33

 

Não devemos levar uma vida preocupada e ansiosa com os aspectos materiais, de tal maneira que se tornem uma obsessão em nosso viver. Há muitas pessoas que só pensam em trabalhar, ganhar, comprar e gastar.

 

Jesus  ensinou por palavras e atos que a vida é muito mais do que isso. Embora o trabalho e as coisas materiais sejam necessárias. Deus deve ocupar o primeiro lugar na vida dos cristãos.

 

Quando fizermos isso, todas as demais coisas nos serão dadas. Isso não elimina a necessidade  do trabalho. Jesus foi muito trabalhador. O trabalho foi dado para ser uma bênção na vida do ser humano.

 

Portanto, o princípio de buscar a Deus em primeiro lugar, só coloca um equilíbrio entre as coisas materiais e espirituais.

 

Jesus foi um filho obediente e um irmão amigo. Lucas em seu evangelho registra no capítulo 2:51 que “Jesus desceu com seus pais (José e Maria) para Nazaré, e era-lhes submisso”.

 

Esta pequena, porém, importante declaração, nos ajuda a compreender que Jesus, mesmo sendo Deus conosco, foi fiel e leal à família.

 

O livro de Atos, registra no capítulo 10:38, a seguinte declaração do apóstolo Pedro: “Que Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, o qual andou por toda a parte, fazendo o bem”. Foi exatamente isto que caracterizou a vida de Jesus - fazer o bem à humanidade.

 

Assim devemos também, os filhos de Deus proceder. É necessário que busquemos a Deus, que amemos nossos familiares, mas é muito importante agir com honestidade, bondade e carinho para com os semelhantes. Assim fazia Jesus.

 

Tanta coisa poderia ser acrescentada aqui, mas eu incluiria, apenas o texto de Filipenses 2:8, o qual menciona, que Jesus “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”.

 

Humildade e obediência são duas características aqui mencionadas. O verdadeiro cristianismo, elimina o orgulho, o egoísmo, o sentimento de superioridade, e dá lugar a um espírito humilde, onde cada pessoa, independente de sua condição social e cultural é vista como filho de Deus.

 

O cristão fiel é também fiel na obediência. Obediência não é somente seguir ordens, mas é fazê-lo com respeito.

 

Assim, obediência e respeito são devidos a Deus, aos pais, aos mais velhos e às autoridades. Proceder assim, é andar como Jesus  andou.

 

A Bíblia nos diz: “Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle”. Romanos 8:9. É muito importante termos a certeza de que somos de Jesus, e que Seu Espírito habita em nós.

 

Já mencionamos  a princípio, que pelos nossos frutos somos conhecidos. E Paulo afirma na carta aos Gálatas 5:22 quais são  as características do Fruto  do Espírito. Lemos ali: “mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benevolência, bondade, fé mansidão e domínio próprio.”

 

Isto nos leva a concluir que aqueles que são de Jesus, possuem Seu Espírito. E este se manifesta num caráter que pode ser visto nesses  nove predicados especiais.  Assim deve ser a vida do cristão.

 

Em primeiro lugar uma vida de amor. Amor a Deus e ao próximo. O cristão deve ter um viver marcado pela alegria e a paz de ter sido salvo e perdoado por Jesus.  Esta alegria e paz se estendem àqueles com quem o cristão convive.

 

A paciência, a bondade e os atos de benevolência se tornam integrantes do caráter do cristão sincero. A vida cristã ajuda o cristão a conter seu mau gênio e ser manso para com todos e em qualquer circunstância. A vida cristã é acima de tudo uma vida de fé e confiança em Deus.

 

Assim vive o cristão verdadeiro. Assim andou Jesus, deixando essas pegadas  para que pudéssemos seguí-Lo.

 

Permita Deus, que todos nós, sejamos imitadores de Nosso Senhor Jesus,  e onde quer que estejamos, o brilho de nossa vida ilumine àqueles que estão ao  nosso redor.

 

Que possamos andar como Jesus andou.

 

 

 

 

 

 

 TOPO