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A VOZ DA PROFECIA – Neumoel Stina

 

 

76 POR QUE SOFREMOS

 

77 BENÇÃOS DO SOFRIMENTO

 

78 QUEM É O MEU PRÓXIMO

 

79 CRISTO A FONTE DE CONSOLAÇÃO

 

80 OS MILAGRES DE CRISTO

 

81 CRISTO É MARAVILHOSO

 

82 TRÊS ANJOS E TRÊS MENSAGENS

 

83 AS TRÊS FASES DO JUÍZO

 

84 EXISTE MEO INFERNO

 

85 VIDA ETERNA EM JESUS

 

86 A PALAVRA DE DEUS

 

87 O PODER QUE TRANSFORMA VIDAS

 

88 COMO ESTUDAR A BÍBLIA

 

89 O DOM DE PROFECIA

 

90 PROMESSAS DE LIBERTAÇÃO

 

91 O VIVER SAUDÁVEL

 

92 OS DEZ MANDAMENTOS DA BOA SAÚDE

 

93 DONS ESPIRITUAIS

 

94 PECADO IMPERDOÁVEL

 

95 O ESPÍRITO SANTO

 

96 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CASAMENTO

 

97 O CASAMENTO E A FAMÍLIA

 

98 COMO MANTER SEU CASAMENTO

 

99 O QUE DEUS QUER COM O CASAMENTO

 

100 O PERDÃO DIVINO


 


 

76

POR  QUÊ  SOFREMOS?

Neumoel Stina

 TOPO

 

Não faz muito tempo visitei uma senhora em seu lar, que segurando a mão de seu esposo, pronunciou suas últimas palavras nesta vida. Poucos meses antes, ela fora acometida de câncer e em menos de um ano, a doença a venceu e muito cedo, foi para o descanso. Toda a família sofreu muito, e ainda sente saudade de alguém que foi muito especial.

 

Com certeza em todas as famílias o sofrimento se faz presente.

Por quê temos que sofrer?

Por quê acontecem tantas tragédias e sofrimentos?

 

Talvez porque alguns só conseguem encontrar a Deus mediante sofrimentos, lágrimas e perdas.

 

Porém, a mais confortadora promessa é que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados  segundo o Seu propósito”. Romanos 8:28.

 

Muitos tem questionado a Deus quando defrontados por realidades negativas, mas é importante sabermos que Deus não é o autor do sofrimento. Deus jamais desejou que houvesse tristeza, lágrimas e morte.

 

Jesus explicou isto em Mateus 13:24-30 onde compara nosso mundo a um campo onde um homem semeou a boa semente. Naquela noite um inimigo semeou ervas daninhas. Mais tarde, quando as plantas cresceram notou-se a presença das ervas más. Os servos do proprietário indagaram sobre a qualidade das sementes, mas o homem, seguro de si, esclareceu: “Um inimigo fez isto”.

 

Com esta parábola Jesus Cristo descreveu o que aconteceu ao nosso mundo.

A terra era perfeita e linda ao sair das mãos do Criador. Mas alguém tentou destruir, as belas obras de Deus, semeando muitas sementes más, e obteve êxito no que fez.

 

Então surgem algumas perguntas:

Quem é este inimigo? De onde ele veio? Por quê ele tem inimizade para com Deus? Por quê Deus não o eliminou?

 

A Bíblia diz que este inimigo surgiu no próprio céu e que foi expulso de lá por causa do que fizera. A Bíblia afirma: “E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo”. Apocalipse 12:9.

Aqui o inimigo é identificado como diabo e satanás. Já em Isaías 14:12 ele é chamado de Lúcifer, ou anjo de luz que era seu nome original.

 

Como Lúcifer veio à existência? Deus o criou. Mas Deus não o criou como um demônio. A Bíblia esclarece: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti”. Ezequiel 28:15. Deus o criou perfeito, mas Lúcifer escolheu o mau caminho e tornou-se em diabo.

 

O que então conduziu este ser perfeito à rebelião? Egoísmo, egocentrismo! Ele desejou uma posição mais elevada do que possuía. Isaías explica este mistério da origem do mal: “Tu dizias no teu coração, eu subirei ao céu,... eu exaltarei o meu trono e ... me assentarei,... eu serei semelhante ao Altíssimo”. Isaías 14:13-14. Lúcifer não estava satisfeito com todas as vantagens que Deus lhe dera. Ele cobiçou posição mais elevada; invejando a Jesus Cristo. Ele desejou ser semelhante ao Altíssimo. Esqueceu-se que era apenas uma criatura e Jesus o Criador.

 

Como Lúcifer agiu?

Ele planejou, conspirou e executou seu plano. Em primeiro lugar ele pretendeu ter maior sabedoria que o próprio Deus, e por implicação, que seria um governador melhor do que Deus. Orgulhoso de seus talentos e sabedoria sentiu-se capaz de maiores responsabilidades. Ezequiel diz: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria, pecaste...”. Ezequiel 28:16-17

 

Em sua rebelião contra Deus, ele seduziu a terça parte dos milhões de anjos das hostes celestes, e houve guerra no céu. Deus poderia ter destruído a Lúcifer com apenas uma palavra, mas isto levaria milhões e milhões de seres criados, à dúvida.

 

Por guerrear contra Deus, ele não mais poderia permanecer no céu. A Bíblia afirma que ele “foi expulso e com ele os seus anjos”. Apocalipse 12:9

Infelizmente, para nós, seres humanos, ele fez deste planeta, o seu lar. Durante seis mil anos os habitantes da terra temos uma manifestação dos princípios do seu governo. Seis mil anos de tragédias, sofrimentos e morte. Seis mil anos tentando destruir o homem, separando-o de Deus.

Embora seus ataques nunca tenham cessado, ele tem reservado para estes últimos dias do final da história, terríveis investidas, especialmente contra o povo de Deus, que procura fazer a vontade do Senhor. Diz o texto sagrado: “Irou-se o dragão contra a mulher, e foi pelejar com os restantes de sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus”. Apocalipse 12:17.

 

Amigo querido, se você tem se esforçado em guardar os mandamentos de Deus e fazer a vontade divina, pode ter certeza: você também enfrentará os ataques do inimigo nestes últimos dias.

 

Talvez neste momento você esteja perguntando: Como poderei vencer um inimigo tão poderoso e tão astuto?

A resposta é simples: você e eu podemos vencê-lo do mesmo jeito que Cristo o venceu.

 

Nas tentações que o diabo lhe fez, Jesus venceu pelo método “Está escrito”. A Palavra de Deus e Seus ensinos faziam parte da vida de Cristo.

 

Dentro de muito pouco tempo, Deus colocará fim a esta rebelião do inimigo. Chegará o tempo em que, como diz o profeta Ezequiel. “Satanás será reduzido a cinzas e não mais existirá. Ezequiel 28:18-19. Em Apocalipse 20:10 lemos que o diabo será destruído pelo fogo do último dia.

 

E completando este recado de Deus para Seus filhos sofredores, a Bíblia diz: “A angústia não se levantará outra vez”. Naum 1:9.

 

O usurpador do governo da terra será destruído, e as consequências nefastas do seu reino desaparecerão. Não haverá mais sofrimento pois “Deus lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, por que as primeiras coisas passaram”. Apocalipse 21:4

 

Como será maravilhoso este Mundo feito novo! Para ser governado por um Deus de amor. Quão maravilhoso será estarmos livres do sofrimento, da angústia, da dor e da morte.

E isto se dará muito em breve, quando Jesus regressar.

Você gostaria de estar pronto para o dia em que Deus fará novas todas as coisas?

 

Quando Deus terminar com o sofrimento e com a dor?

Hoje Jesus está lhe chamando para uma nova vida, um novo reino.

Amigo querido, se você está cansado de sofrer ouça a voz de Jesus dizendo: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e eu vos aliviarei”... Mateus 11:28.

 

 


 


 

77

BÊNÇÃOS DO SOFRIMENTO

Neumoel Stina

  TOPO

 

Vivemos na terra de um inimigo, Satanás, que o Senhor Jesus Cristo chama “o príncipe deste mundo”. (João 16:11) E enquanto esse inimigo estiver em ação,  haverá sofrimento para todos os homens.

 

Falando de sofrimento,  façamos claro, aqui, que o autor do sofrimento é Satanás e não Deus. Satanás é o autor das doenças. Quando Jesus  curou a mulher que por dezoito anos andara encurvada, “sem de modo algum poder indireitar-se”, falou dela como uma filha de Abraão “a quem Satanás trazia presa”. Lucas 13:16

 

Quando lemos os dois primeiros capítulos do livro de Jó, podemos ver ali que Satanás provocou as calamidades que o feriram. O fogo que caiu do céu e queimou suas ovelhas, o vento que fez desabar a casa em que estavam seus filhos, matando-os, poderiam parecer atos de Deus, mas na realidade Satanás era o seu autor.

 

É certo também que com muita frequência nós mesmos somos culpados da doença e até da morte prematura, por não observarmos a leis que Deus deu para a preservação da saúde.

 

Ao paralítico que curou junto ao tanque de Betesda, Jesus disse: “. . .não peques mais ( não violes mais as leis de Deus, morais e físicas), para que não te suceda coisa pior”. João 5:14

 

Que os maus sofram, é coisa fácil de entender. Mas que os bons também sofram, muitas vezes mais que os maus, é difícil de entender.

 

Porque o justo sofre? Porque sofre o homem que teme a Deus? Não tem o Pai celeste poder para proteger os que O amam?  Sabemos que tem.

 

Mas, por estranho que pareça, os sofrimentos e aflições são parte do plano de Deus para Seus filhos. Na sua sabedoria Ele permite a aflição a fim de nos aprimorar o caráter e nos preparar para o Lar de glória que tem para nós.

 

No que diz respeito ao sofrimento, o próprio Senhor Jesus Cristo não foi exceção. Com efeito, Cristo é chamado “o Príncipe dos sofredores”. “Era desprezado”, profetizou Isaías, “e o mais  rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido”. Isaías 53: 3 e 4

 

Cristo foi hostilizado por Seus irmãos mais velhos que Ele; foi  perseguido pelos líderes religiosos durante o Seu ministério. Foi maltratado, no Seu julgamento, como nenhum outro homem foi. E por fim derramou a sua alma na morte para nos prover a salvação.

 

Assim como Cristo passou por provações, também seus seguidores devem passar pelo fogo das tribulações. Disse Jesus: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33

 

Passar por aflições é pois parte da escola de Deus para os Seus filhos. Mas, ao enfrentá-las, devemos ter em mente que elas são instrumentos do Seu amor. “Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por Ele fores repreendido, porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a que recebe.” Hebreus 12:6

 

O apóstolo Paulo foi outro exemplo de homem que muito sofreu. Na verdade, logo ao chamá-lo para ser o apóstolo dos gentios, Cristo disse: “. . .eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome”. Atos 9:16

 

Quais benefícios nos vem do sofrimento?

1. Primeiro: o sofrimento nos conserva humildes, dependentes de Deus. “e para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.” II Coríntios 12:7

 

Paulo assim escreveu, referindo-se ao “espinho  na carne” como sendo uma provável doença nos olhos, resultante da visão que ele tivera quando a caminho de Damasco. Mesmo pedindo para Deus o curar, não foi atendido. E Deus lhe respondeu “A minha graça te basta” II Coríntios 12.9

 

2. Segundo: As aflições por que passamos fazem-nos conhecer o nosso próprio coração. Elas nos revelam pontos negativos do nosso caráter, revelam os nossos defeitos. Então pelo apego ao Salvador, podemos vencê-los dessa maneira crescendo em graça, aproximando-nos cada vez mais do alvo a nós proposto: “. . .sede vós perfeitos como perfeito é o vosso pai celeste.” Mateus 5:48.

 

3. Terceiro: As provações que nos sobrevêm fortalecem-nos a fé. “. . .para que o valor da nossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do o outro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”.  I Pedro1:7

 

4: Quarto: O sofrimento nos aproxima de Deus, firma-nos em Cristo. leva-nos a melhor entender os caminhos do Senhor, mais apreciar o Seu caráter; e a mais amá-Lo. Após a noite de aflição Jó poderia dizer a Deus: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem”. Jó 42:5

 

Deus permite as aflições. Permite que Seus filhos sofram. Mas permite, para o nosso bem, e está conosco na tribulação. “Quando passares pelas águas  eu serei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Isaías 43:2

 

Talvez você hoje, esteja passando por tremenda aflição, e não entenda porque Deus está permitindo  este sofrimento. É necessário então exercitar a fé na bondade e na sabedoria do Pai celeste.

 

É necessário lembrar que Ele visa o nosso bem presente, e o nosso bem eterno. Lembrar também que Ele está conosco na prova.

 

E passada a prova, entenderemos melhor os altos desígnios do fiel Salvador. Confiemos nEle, demonstrando o nosso amor.

 

Depositemos  nEle nossa confiança, nossa fé.

 

Eu quero hoje reafirmar  minha fé em Deus. E você amado ouvinte gostaria de firmar sua fé na pessoa de Jesus?

 

 


 


 

78

QUEM É O MEU PRÓXIMO?

Neumoel Stina

 TOPO

 

Quem é o nosso próximo? A quem realmente devemos nos importar e demonstrar o nosso amor cristão?

 

Jesus quando aqui andou contou uma parábola muito impressionante, para mostrar quem é o próximo.

 

Esta parábola está relatada em Lucas 10:25-35. Nós conhecemos bem a história: Um homem viajava de Jerusalém para Jericó; ou poderia ser, viajava de São Paulo para Santos, ou Rio de Janeiro à Nova Friburgo; no caminho ele foi assaltado por marginais que além de roubarem todos seus pertences, o maltrataram cruelmente, abandonando-o muito ferido, quase à morte.

 

Jesus contou esta história ao um doutor, “Intérprete da Lei” (V.25) a quem demonstrava que o único caminho para a vida eterna era o: “Amar a Deus em primeiro lugar e amar o próximo como a si mesmo. A isto o doutor perguntou, “E quem é o meu próximo?”

 

Na história do Bom Samaritano, os indivíduos não são idendificados pelos nomes, mas caracterizados pelas funções e ações. O homem assaltado é um anônimo: talvez um viajante, um desempregado em busca de trabalho; quem sabe um bóia-fria.

 

Enfim, é alguém carente, desprotegido, marginalizado, sem amigos, sem dinheiro, sem família - sem ninguém - a sós no mundo, como milhões de

outros por aí. Lá está ele: jogado à beira da estrada, caído na sarjeta abandonado.

 

Entram em cena, então aqueles que tinham a solução do problemas às mãos: Um sacerdote e um levita. Diz a Palavra de Deus: “Casualmente  descia um Sacerdote por aquele mesmo caminho.” (V.31)

 

Você perguntaria: Será que o sacerdote parou para ajudá-lo? Não! A Bíblia fala que numa atitude de completo “desamor” o sacerdote passou de lado, ou seja tentou ignorar aquela situação; procurou não envolver-se nem se incomodar com o pobre miserável.

 

Quem sabe o sacerdote havia trabalhado todo fim de semana; estava cansado e saudoso do lar. Queria ter o seu merecido repouso e ficar me paz, às sós. E afinal de contas o que tinha acontecido com aquele estranho não era da sua conta.

 

A história continua: “Semelhantemente um levita descia por aquele mesmo caminho, e vendo-o também passou de largo. (v.32)

 

O sacerdote nem sequer olhou para o ferido viajante. O levita, quem sabe, preocupado pois poderia ser um parente ou  amigo seu, deteve-se por um instante, olhou-o, e como não o reconhecesse, passou de largo.

 

E lá estava o moribundo, quase a morrer. Será que ninguém se preocuparia com ele? Será que ninguém se importava? Será que ninguém tinha amor para dar?

 

Neste momento apareceu um estranho, um “inimigo” , ou seja um samaritano, um estrangeiro. Ora, durante cerca de 800 anos os judeus não se davam com os samaritanos, porque em 722, Salmanezer ou Sargão II, reis da Assíria tomara Samaria e substituíram seus habitantes por bailônios e sírios, que trouxeram suas tradições, crenças religiosas contrárias às dos judeus.

 

Os samaritanos eram inimigos, para os judeus , um foco purulento incrustado no seu território. Eram considerados como cães.

 

Mas, vejamos: lá estava o moribundo; ele sentiu que alguém parou, desceu da montaria e se aproximou dele. Quem seria? Oh, impossível! Era um samaritano!

 

E o samaritano compadeceu-se  dele, curou-lhe as feridas aplicando óleo e vinho; e colocou-o em cima do seu próprio animal e o levou para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: cuida deste e, se alguma coisa gastares a mais, e to indenizarei quando voltar.

 

Finalmente alguém viu o drama do homem abandonado; alguém sentiu por ele; alguém se envolveu, alguém ajudou. Por estranho que pareça, quem ajudou era um ser rejeitado, um inimigo, um cão.

 

Ao Jesus terminar o relato perguntou ao doutor da lei: “Qual deste três parece ter sido o próximo do homem. . .” V.36. O homem respondeu sem titubiar, “Aquele  que usou de misericórdia para com ele.” V.37 sua resposta estava correta.

 

Aqui estão algumas verdades para nós:

1. Muitos se dizem religiosos, cristãos, mas não desejam nenhum comprometimento com os probelams dos outros. Isto é negação de religião, isto é negar a Cristo.

 

2.  Muitos julgam que devam ajudar aos seus familiares, seus parentes, colegas e amigos, e nada mais. O seu círculo de amor é muito limitado, sua atuação muito restrita.

 

3. Na concepção cristã, o nosso próximo não está limitado à nossa família, nossas  amizades, nossa raça. Nosso próximo é todo aquele que necessita de auxílio e quem podemos ajudar.

 

4. A parábola nos ensina que a verdadeira religião é a prática do amor. É crer fazendo. É viver o que crê, e fazer o bem que se deve fazer. Tiago diz: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações.”  Tiago 1:.27

 

A Bíblia nos diz: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de todas as tuas forças e todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Lucas 10:27

 

Quando Jesus terminou de contar esta história do bom Samaritano, disse para o doutor da lei: “Vai e procede tu de igual modo, e mais, . . . faze isto e viverás.” Lucas 10:37-38.

 

Nesta parábola contada por Jesus, se você fosse um dos integrantes, quem seria você? O sacerdote? O levita? Ou o bom samaritano?

 

Agora olhe ao seu redor: Veja quantos necessitados, abandonados  e carentes estão à beira da estrada, destruídos pelo pecado assaltados pelo mal.

 

Veja quanta ruína e tragédia! então reaja: Ajude alguém hoje! faça o bem a alguém; diga uma palavra de conforto; levante um caído, anime-o, ponha seu amor em prática.

 

 


 


 

79

CRISTO, A FONTE DE CONSOLAÇÃO

Neumoel Stina

 TOPO

 

Onde achar consolação na tristeza? A resposta é: No Senhor Jesus Cristo! Ele é o Príncipe dos sofredores, e é por isso o supremo Consolador. A Bíblia diz: que Ele “como nós em tudo foi tentado, mas sem pecado”. Hebreus 4:15

 

Coloquemos nossas preocupações de lado e reflitamos por alguns momentos, no que Cristo é para nós, nas tristezas da vida:

 

* Em primeiro lugar, consideremos a tristeza que nos advem quando perdemos alguma coisa, quando os negócios fracassam, quando perdemos nossas propriedades, ou o conforto a que sempre estivemos costumados.

 

É aí que as palavras de Cristo assumem sentido especial: “Olhai e guardai-vos da avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui.” Lucas 12:15

 

Quando sofremos perdas materiais, podemos estar certos de que Deus sabe o que se passa conosco; e que, se confiarmos nEle, algum dia e de alguma maneira o bem nos advirá,  e a vida sorrirá de novo.

 

“Sabemos  que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8.28

 

* Cristo é o nosso  Consolador quando perdemos a saúde. Muitos há que necessitam de ânimo na doença. Alguns necessitam de ânimo mais que qualquer outra coisa. A Escritura diz: “O coração alegre é bom remédio.” Provérbios 17:22

 

Podemos ir a Cristo e obter auxílio na doença , pois Ele é o grande Médico. Enquanto esteve aqui na terra, Jesus aparentemente gastou mais tempo curando os doentes do que pregando a Sua doutrina.

 

Alguns, Ele curou com uma palavra, outros com um toque, outros foram instruídos a usar certos meios que proviam a cura. Alguns foram curados instantaneamente, outros começaram a melhorar imediatamente.

 

Cristo andou pôr toda parte fazendo o bem e curando os doentes, cumprindo assim a profecia de que Ele tomaria sobre Si as enfermidades do homem e carregaria com suas doenças.  (Mateus 8:17)

 

Ao vir pois a doença, coloquemo-nos nas mãos de Jesus, pela oração, busquemos Sua ajuda,  Sua cura.

 

Devemos também fazer o que podemos para observar as leis de saúde, pois o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. (I Correntios 6:19). Devemos abandonar os hábitos que nos prejudiquem fisicamente como: o álcool, o fumo, e alimentos gordurosos.

 

Não é negar a fé, buscar a ajuda de um bom profissional quando doentes, mas, necessitamos  lembar que toda a verdadeira cura vem de Deus.

 

* Cristo é nossa consolação na tristeza decorrente da falta de paz e segurança no mundo. Muitos olham a guerra, os perigos do submundo do crime, a violência nas grande cidades, e perdem a esperança, perdem a coragem.

 

Milhares se preocupam a ponto de adoecerem: “Desfalecendo os homens de medo pela expectação  das coisas que sobrevêm ao mundo:” Lucas 21:26

 

O que crê nas Escrituras, vê nas presentes condições do mundo sinais da breve volta de Jesus. Há conforto para ele nas palavras do Senhor: “Quando, porém, estas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças;  porque a vossa redenção se aproxima.” Lucas 21:28

 

Não importa o que venha, se a guerra, se a fome, se a perda de todas a coisas, até da própria vida, estamos nas mãos de Deus. Nenhum verdadeiro mal nos poderá sobrevir se estivermos nas mãos do Senhor..

 

* Cristo é o conforto para os que sentem tristeza pelo pecado. Muitos que caem em tentação  e pecado descobrem depois que são olhados com desprezo pelos seus amigos.

 

Isto os desanima e os leva a pensar que não poderão mais ser felizes. Mas, Cristo, tem consolação para todos os que se acham aflitos pelos pecados passados.

 

A Bíblia nos diz: “Ele não veio para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.” Mateus 9:13. E “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e para nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:9

 

Se nossos pecados estão perdoados, e eles estão, se na verdade os confessamos, não devemos nos preocupar com eles. Os pecados que confessamos  acham-se sob o sangue, na cruz do Calvário, tão longe de nós quanto as trevas estão longe do sol.

 

* Outra ocasião em que necessitamos do conforto de Cristo é quando perdemos nossos entes queridos e uma grande ferida se forma em nosso coração. Essa tremenda dor vem, em algum tempo, a cada família.

 

Quando isso acontece, nos oprime, sentimos saudade do toque de uma mão que desapareceu, de uma voz que está em silêncio. É quando somos despojados dos entes queridos que a consolação de Cristo significa para nós mais do que tudo o que existe no mundo.

 

Cristo compreende  as nossas tristezas. E nos dá a promessa: “Como quem recebe de sua mãe conforto, assim Eu vos confortarei.” Isaías 66:13

 

Querido ouvinte, se ao longo da estrada da vida, você foi  assaltado pela adversidade ou sofreu uma grande perda, não desanime, não olhe para trás, olhe para o futuro, ao lar eterno, que Jesus quer dar a você e a mim também.

 

 Desse maravilhoso lar que está escrito: “ As coisas que olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem , são as que Deus preparou para os que o amam.” I Coríntios 2:9

 

 

 

Creia, é nesse Lar de Glória que encontraremos a total felicidade, que será viver para sempre ao lado dos nossos queridos, sem medo, sem problemas financeiros e acima de tudo a maior felicidade que será ver Cristo sempre ao nosso lado.

 

Amigo querido, neste mundo temos muitas lutas. Jesus prometeu estar conosco aqui nos ajudando. Eu sei que Ele está agora bem do Seu lado. Mas um dia Ele virá e nos levará para o Lar Eterno onde não haverá mais tristezas.

 

 


 


 

80

OS MILAGRES DE CRISTO

 Neumoel Stina

 TOPO

 

Os verdadeiros milagres são de Deus, não pertencem ao homem. Um milagre é uma exibição do poder divino de maneira incomum e extraordinária.

 

Jesus Cristo certa vez alimentou mais de cinco mil pessoas multiplicando cinco pães e dois peixes. Todos se maravilharam da Sua obra. Mas, todos os dias Deus alimenta milhões com os frutos da terra, e ninguém se maravilha.

 

Por um processo abreviado, Cristo transformou água em vinho, e também nesse caso todos se maravilharam. Mas, diariamente Deus faz vinho de maneira usual, nos vinhedos, em quantidades quase ilimitadas, e ninguém se admira.

 

O milagre divino, quando quer que seja operado, sempre é para curar, para salvar e chamar atenção para o poder divino.

 

Os milagres de Cristo eram dessa natureza. Destinavam-se a chamar a atenção para o Seu ministério, e provar que Ele era o esperado Messias. A vinda de Cristo havia sido predita pelos profetas, séculos antes.

 

Os milagres que Ele operou eram evidências da Sua divindade, e para ser acreditado como sendo o Enviado de Deus.

 

Deus prometeu a vinda de Cristo ao mundo. Ele devia vir como Filho de Deus, com poder divino.

Ao Jesus vir a esta terra, não veio para fundar uma religião, mas para cumprir as profecias do Antigo Testamento  e as revelações já recebidas pelo povo de Deus.

 

Os discípulos de Cristo, que testemunharam Seus milagres, não fizeram desses milagres a base de sua fé. Alguém poderá querer refutar esta afirmação citando João 2:23 “Muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.” Mas a Bíblia declara a seguir: “Mas o mesmo Jesus não confiava neles porque a todos conhecia. . .ele bem sabia o que havia no homem”. Versos 24-25

 

Em outras palavras: Ele recusava reconhecer tais discípulos. O verdadeiro discipulado baseia-se nas Escrituras Sagradas, e começa com o novo nascimento. “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus.” I Pedro 1:23

 

Era natural que a doença, a dor e a morte deixassem de existir na presença de Cristo, porque Ele é o Filho de Deus, o Príncipe da vida, “o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo.” Atos 10:38

 

Foi por isso que Ele operou milagres. Alguns incrédulos falam como se o Senhor fizesse milagres para silenciar a descrença. Mas, a verdade é justamente o oposto.

 

A Bíblia nos declara: “E não fez ali muitas maravilhas por causa da incredulidade deles.” Mateus 13:58.

 

Cristo enfrentou todo desafio chamando a atenção de Seus oponentes para as Escrituras Sagradas, nas quais estava predita a Sua vinda e a Sua obra.

 

Os milagres não foram dados para provar os ensinos de Cristo, mas para acreditá-Lo como Ensinador da verdade. Os seus milagres eram da natureza que o povo de Israel devia esperar fossem operados pelo Messias.

 

No seu sermão do Pentecostes, Pedro disse: “Varões israelitas, escutai estas palavras: Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmo bem sabeis; vós matastes, crucificando-o” Atos 2:22 e 23

 

Os milagres eram para testemunhar da Sua divindade, da Sua qualidade de Messias. Em João 7:31 nos diz: “E muitos da multidão, creram nele, e diziam: Quando Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?”

 

Os milagres de Jesus não eram apenas maravilhas: Eles eram maravilhas de cura, de bênção, e de ajuda. Os homens que viram as Suas obras disseram: “Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos”. Marcos 7:37 e Mateus 4:23  assim relata: “E percorria Jesus toda a Galiléia ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”.

 

Pelos seus milagres o Salvador procurava ensinar fé no poder de Deus, não só para sarar o corpo, mas também a alma.

 

Certa vez, quando alguns de Seus críticos o condenaram por dizer a um paralítico: “Os teus pecados te são perdoados”.

 

Jesus lhes disse: “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder para perdoar pecados, - disse ao paralítico -  a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa.” Lucas 5:24

 

O poder que perdoa pecados é o mesmo que pode criar e curar. O efeito dos milagres do Senhor era atrair os homens para Deus.

 

Podemos depender totalmente de Cristo. Ele cuidará de nós. Com segurança podemos confiar-nos a Ele para a vida presente e para a eternidade.

 

Aos que confiam nEle, Jesus diz: “Eu sou a ressurreição e vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá; e todo aquele que vive; e crê em mim, nunca morrerá.” João 11:25 e 26.

 

Os milagres de Cristo o identificaram como o Filho de Deus. E na manhã da ressurreição, a manhã do dia final, o Seu poder de operar milagres introduzir-nos-á no lar celestial.

 

Creiamos em Cristo como o Filho de Deus. Como o nosso Salvador pessoal.

O mesmo Cristo que operou milagres no passado, é o mesmo que pode operar milagres na sua e na minha vida.

 

É só aceitar o convite de Cristo: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos que eu vos aliviarei.”

 

Quando descansarmos nos braços dEle nós sentiremos o verdadeiro milagre de Cristo em nossa vida.

 


 


 

81

CRISTO É MARAVILHOSO!

Neumoel Stina

 TOPO

 

“Eis aqui um moço que nasceu numa obscura vila, filho de uma camponesa. Ele cresceu noutra vila. Trabalhou numa oficina de carpinteiro até a idade de trinta anos, e então, por três anos, foi pregador itinerante.

 

Ele não escreveu livro, não ocupou um cargo oficial, não possuiu casa, não teve família. O moço nunca frequentou escola superior, jamais colocou o pé numa grande cidade.

 

Nunca Se afastou mais de 300 quilômetros do lugar em que nasceu. Nunca fez qualquer das  coisas que ordinariamente acompanham a grandeza. Não teve credenciais senão Sua própria pessoa. Quando era ainda moço a opinião pública se voltou contra Ele.

 

Os Seus amigos O abandonaram. Ele foi entregue ao Seus inimigos. Foi escarnecido e julgado. Então foi crucificado entre dois salteadores. Enquanto agonizava, Seus executores lançaram sortes pela posse da única propriedade que Ele teve na terra - a Sua túnica.

 

Morto, Ele foi colocado numa sepultura emprestada, por compaixão de um amigo. Dezenove longos séculos se passaram, e hoje Ele é  a figura central da raça, o líder da coluna do progresso.

 

Estou inteiramente com a verdade dizendo que todos os exércitos que marcharam  sobre a terra, todas as esquadras já construídas, todos os parlamentos já constituídos, todos os reis que já reinaram - todos juntos não afetaram a vida de qualquer pessoa na terra como esta vida solitária tem afetado.”

 

Não sabemos quem escreveu estas palavras sobre o Senhor Jesus Cristo, mas sabemos que elas são verdadeiras. Com efeito, a verdade a respeito de Cristo vai além disto.

 

Ele era o Verbo de Deus feito carne. (João 1:14). Ele é o Filho de Deus. (Lucas1:35). O Seu nome foi dado por instrução de um anjo de Deus, antes do Seu nascimento: “Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” Lucas 1:32 e 33

 

Dia após dia, mês após mês, ano após ano o Seu nome cresceu em significação. Contudo, ao Jesus morrer como criminoso, a obra da Sua vida parece não ter objetivo, e as Suas reivindicações parecem falsas. Em suma, pareceu que Ele fracassou. Mas lá estava a profecia: “O seu nome será Maravilhoso”. Isaías 9:6

 

Com o passar do tempo veio uma mudança. O Seu nome foi difundido. A Sua influência estendeu mais e mais, até os confins da terra. E Cristo ficou sendo a figura central da raça humana.

 

O Seu nome é Maravilhoso - Jesus, nosso Salvador. Enche-nos de admiração, Sua morte, Sua ressurreição, Sua ascensão, o Seu ministério como nosso advogado no céu,  e a Sua segunda vida em glória.

 

A manifestação do Filho de Deus em carne foi o cumprimento da primeira promessa feita por Deus ao homem. Lemos em Gênesis: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e sua semente; esta lhe ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”

 

Mediante a semente a mulher Deus traria vitória e redenção. Ele destruiria as obras do Diabo. Falando do nascimento do Cristo, o anjo disse: “Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho, e chamar-lo-ão pelo nome de Emanuel, que traduzido é: Deus conosco.” Mateus 1:23

 

A seguir, pensemos na vida de Cristo, a única vida sem pecado vivida na terra. O Senhor Jesus Cristo desafiou os Seus inimigos com as palavras: “Quem dentre vós me convence do pecado? João 8:46.

 

Pilatos, governador e juiz, disse: “Não acho culpa alguma neste homem”. Lucas 23:4. Judas o traidor, confessou: “Pequei, traindo sangue inocente” Mateus 27:4

 

Sua vida era uma vida de poder. Ele curou os doentes com um palavra ou com um toque. Ressuscitou os mortos. Controlou a natureza. Até mesmo o vento e o mar lhe obedeciam. Cristo multiplicou uns pouco pães para alimentar milhares de pessoas. Ele falou à água e ela se converteu em vinho.

 

A influência de Cristo estendeu-se até os confins  da terra. Seu nascimento foi maravilhoso, a Sua vida foi maravilhosa, e maravilhosa foi também sua morte. A Morte de Cristo foi diferente da morte de todos os homens .

 

Ela foi uma morte expiatória, substitui, um sacrifício feito uma vez para sempre. (Hebreus 10:10) Ele morreu como o Cordeiro de Deus.

 

Antes de morrer sofreu escárnio, foi chicoteado, colocaram nEle uma coroa de espinhos e sua cruz foi projetada  sobre uma solitária colina. A morte de Cristo, pois cumpriu as profecias que O indicavam como Redentor do mundo.

 

Ao terceiro dia ressuscitou dos mortos. Disse Ele: “Dou a minha vida para tornar a tomá-la”. João 10:17 Eram verdadeiras as palavras do Senhor junto ao túmulo de Lázaro: “Eu sou a ressurreição e a vida.” João 11:25 Ele predissera que ressuscitaria ao terceiro dia. De fato ressuscitou e mostrou-Se aos discípulos.

 

Cristo foi maravilhoso na Sua ressurreição. Quarenta dias após aquele grande acontecimento. Ele subiu ao céu. Conduzindo os discípulos ao Monte das Oliveiras, o Senhor lhes deu instrução e os abençoou.

 

“E aconteceu que, abençoando-os Ele, se apartou deles e foi elevado ao céu” Lucas 24:51.  “Tendo subido ao céu, assentou-se à direita de Deus”. Marcos 16.19.  Porque Se acha Ele no céu o que significa isso para nós?

 

Hebreus 9:24 responde a esta pergunta: “Para comparecer por nós perante a face de Deus”. Cristo agora comparece por nós, perante Deus. Ele está intercedendo por nós.

 

Jesus será maravilhoso em Sua volta. Disse Ele: “E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também,” João 14:3

 

Cristo prometeu voltar trazendo com Ele todos os santos anjos. Aquele que foi o Bebê, o incansável Servo das necessidades do homem, o Salvador crucificado, o Redentor ressuscitado, o nosso Sumo Sacerdote e Mediador, por fim será o nosso Rei com poder e glória.

 

E porque Cristo é o Maravilhoso elo de ligação entre o céu e a terra, a mais abençoada  experiência que podemos ter  é humilhar-nos diante dEle e aceitar o Seu amor, o Seu sacrifício expiatório; e recebê-Lo como Salvador e seguí-lo na vida até aquela vasta e maravilhosa eternidade que prometeu aos O amam.

 

 


 


 

82

TRÊS ANJOS E TRÊS MENSAGENS

Neumoel Stina

 TOPO

 

Os cristãos tem uma grande esperança. Seus sonhos e realizações se concentram na breve Volta de Jesus.

A segunda vinda de Cristo a este mundo para nos libertar do pecado e nos levar para o novo lar é o grande sonho da vida de todos os filhos de Deus.

 

Você acredita que estamos vivendo os últimos dias da história do mundo?

Você crê que Jesus voltará em breve?

Se estamos vivendo os últimos dias e Jesus em breve virá, que mensagens tem Deus nestes últimos dias para seus filhos deste desgastado planeta?

 

Em Apocalipse 14:6-12, há três mensagens especiais de Deus para os habitantes deste mundo. Mas seriam estas as advertências finais de Deus à terra? Podemos afirmar que sim, pois no mesmo texto em Apocalipse 14:14, a Bíblia descreve a volta de Jesus. João viu em visão “uma nuvem branca e sentado sobre a nuvem, um semelhante ao filho do homem tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada”. Este verso descreve Jesus regressando como “Rei dos reis”, “Senhor dos Senhores” e também  como “Justo juiz”.

 

Analisemos as três mensagens.

Antes porém é bom lembrar que, o livro de Apocalipse é um livro cheio de símbolos. Os três anjos representam os mensageiros divinos, encarregados de advertir o mundo antes do retorno de Cristo. São os cristãos sinceros, os representantes de Cristo na terra, a quem foi dada a ordem de Mateus 28:18-20: “Ide portanto e pregai”

.

Nenhum texto na Bíblia afirma que o evangelho seria pregado por anjos. Esta responsabilidade Jesus conferiu aos seus discípulos, os seus seguidores.

Que mensagem é dada pelo primeiro anjo?

 

“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo e língua e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu e a terra, e o mar e as fontes das águas”. Apocalipse 14:6-7.

 

A mensagem do primeiro anjo representa a “mensagem da pregação do evangelho eterno”, associada à advertência da chegada do juízo. O apelo é para que os habitantes de toda a terra retornem a Deus, e Lhe prestem adoração, porque só Ele é digno.

Desde que em 1.859 Charles Darwim publicou seu livro sobre a Evolução, a crença em Deus como Criador de todas as coisas, tem sido abandonada e o evolucionismo inundou o mundo científico e até mesmo o mundo cristão.

 

O apelo do primeiro anjo é para que os filhos de Deus rejeitem a evolução e adorem a Deus como o Criador, aquEle que é a fonte de toda a vida e que deu origem a todas as coisas.

Esta mensagem deve ser pregada no mundo inteiro, a todos quantos habitam sobre a terra.

 

Enquanto o evolucionismo tenta apagar do mundo a idéia de um Deus Criador, o primeiro anjo chama a tenção dos habitantes do planeta para a adoração do Deus, que criou todas as coisas.

 

Por quê a necessidade de pregar uma mensagem chamando os homens para a adoração do Deus Criador?

Porque o homem virou as costas para Deus. Abandonando o Senhor e desrespeitando as sua leis. Se o homem tivesse guardado os mandamentos de Deus em todos os tempos, não teríamos nos esquecido que Deus é o Criador de todas as coisas.

 

Em Êxodo 20 encontramos a declaração de que Deus criou todas as coisas em seis dias e no sétimo dia descansou. Se o dia de repouso tivesse sido guardado e observado pelos cristãos desde os dias de Cristo até agora, não teríamos tido a mínima idéia do surgimento do ateísmo, e do evolucionismo, mas abandonando os mandamentos de Deus, o homem abandonou o próprio Deus.

 

A mensagem do primeiro anjo diz que devemos adorar a Deus, obedecer suas leis e seus mandamentos porque haverá um juízo, no qual cada um prestará contas de sua obediência ou desobediência. Daremos nós ouvido à mensagem do primeiro anjo?

 

Vamos agora à mensagem do segundo anjo:

Em Apocalipse 14:8 lemos: “caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria de sua prostituição”.

Neste verso temos que usar o princípio da interpretação profética, pois, Babilônia, a cidade, não existia mais há muitos séculos.

 

O nome Babilônia aqui, representa o poder apóstata que, em nome de Deus e procurando usurpar o poder de Deus, tem, durante séculos ensinado doutrinas aparentemente cristãs - cheias de apostasias, de ensinos pagãos que não tem base bíblica. A palavra babilônia vem de “Babel” que quer dizer confusão. A mensagem ensinada pelo segundo anjo é que todos os sistemas religiosos falsos, que ensinam doutrinas não bíblicas - que ensinam heresias - vão cair.

 

E mais, “o vinho de sua prostituição” refere-se claramente à adulteração da verdadeira religião cristã, a religião de Jesus.

Sendo que Babilônia representa toda forma de culto que não se harmoniza com a Bíblia e sua mensagem simples e verdadeira, é nosso dever escolher agora, abandonar Babilônia, deixar o erro e unir-nos a Deus e ao seu povo remanescente.

 

Deus está hoje fazendo um apelo aos Seus filhos, que ainda estão praticando alguma forma falsa ou desvirtuada de culto: “Sai dela povo meu”. Apocalipse 18:4. Isto é: sair de Babilônia, sair da confusão.

Ouviremos nós a mensagem do segundo anjo?

 

E concluindo, vejamos agora a mensagem do terceiro anjo:

Em Apocalipse 14:9-12 encontramos esta mensagem, cujo resumo é: “Se alguém adorar a besta e a sua imagem, e receber o seu sinal na fronte ou na mão, também este beberá do vinho da ira de Deus...”.

 

A Bíblia fala da misericórdia de Deus: “Porque Deus enviou Seu filho ao mundo, não para condenar o mundo mas que o mundo fosse salvo por ele”. João 3:17. Em Ezequiel 18:23 lemos que “O Senhor não tem prazer na morte do ímpio”. Pelo contrário, Deus se alegra quando o ímpio se arrepende e se converte. Mas a condenação divina é que “A luz que é Cristo, veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz”. João 3:19.

 

Isto é terrível, porque Deus enviou a Verdade personificada ao mundo. Enviou a verdadeira Luz que ilumina, mas os homens amaram mais Babilônia com todas as suas trevas e erros espirituais.

 

Deus declara que no fim do tempo haverá aqui na terra apenas duas classes:

Uma - Os que adoram a besta, os que estão em Babilônia, que rejeitam a luz do céu.

A outra - Os que seguem, servem e obedecem a Jesus Cristo, guardando os Seus mandamentos. Isto é: o fiel remanescente de Deus.

 

O povo de Deus dos últimos dias é descrito em Apocalipse 14:12 como os que tem “a perseverança dos santos, guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus”. Apocalipse 12:17 declara que Satanás está irado com todos os seguidores de Cristo, que guardam os mandamentos de Deus.

 

O terceiro anjo declara que Deus castigará os que insistirem em permanecer  no erro, aliados à Babilônia e adorando a besta. Haverá punição para os desobedientes.

Por outro lado haverá recompensa para os que guardam os mandamentos de Deus.

 

Atenderemos nós estas mensagens?

Ficaremos do lado de Deus, custe o que custar?

 

Amado ouvinte:

Só há segurança em confiarmos em Deus.

Se permanecermos do lado de Jesus, Ele nos livrará das horas mais difíceis que os filhos de Deus terão que passar.

 

Diga agora a Jesus que quer estar do lado dEle, enquanto você ouve esta linda mensagem cantada. E então quando Cristo regressar você também poderá saudar o nosso Jesus.


 


 

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AS TRÊS FASES DO JUIZO

Pr. Neumoel Stina

 TOPO

 

Muitos de nossos amigos ouvintes tem escrito perguntando sobre o julgamento. Trata-se de um assunto muito significativo, e no programa de hoje vamos falar sobre As Três Fases do Juízo.

As três fases são:  Investigativa,  Judicativa e Executiva. Cada fase é marcada por um grande acontecimento.

Para que possamos compreender o assunto do juízo, precisamos começar com a profecia de Daniel 8 porque o juízo está relacionado com a purificação do Santuário. E a Bíblia diz: “E até 2.300 tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Daniel 8:14

 

Para saber quando começou a purificação do santuário, precisamos saber quando terminaram as 2.300 tardes e manhãs. Em Ezequiel 4:6-7, a Bíblia ensina que um dia equivale a um ano, portanto 2.300 tardes e manhãs são 2.300 anos. Precisamos saber onde o período termina, mas para sabê-lo, precisamos saber quando começa.

Em Daniel 9:23-27, encontramos o fio da meada. O período começa com a ordem para reedificar e restaurar Jerusalém. Em Esdras 6:14, encontramos o decreto, que está transcrito na íntegra em Esdras 7:11-28. O decreto é composto de 3 editos: 537AC, por Ciro; 520AC, por Dario e 457AC por Artaxerxes.

 

Sendo que devemos começar a contagem a partir de 457AC, e setenta semanas são 490 anos, pelo princípio dia - ano, chegaremos até o ano 34 da nossa era. Ficam faltando para 2.300 anos, 1.8l0 anos, e somados ao ano 34, chegaremos ao ano 1.844 da nossa era.

Quando Jesus morreu, na cruz do Calvário, o véu do santuário terrestre se rasgou de alto a baixo, simbolizando a extinção do santuário terrestre.

O santuário da terra era uma cópia do modelo que está no Céu. Êxodo 25:40; Hebreus 9:23-24 e11:1-5

Apenas para solidificar a idéia do juízo, alguns textos:

Atos 17:30-31 “Deus tem um dia para julgar o mundo...”.

Daniel 7:9-10 “Assentou-se o juízo e abriram-se os livros...”.

Malaquias 3:16 “Há um memorial diante de Deus...”.

Eclesiástes 12:14 “Deus há de trazer a juízo toda obra...”.

 

A Primeira Fase do Juízo se chama Investigativa ou Pré-advento:

Apocalipse 14:6-7 diz: Chegou a hora do juízo.

Guilherme Miller pregou a vinda do juízo como sendo a Volta de Jesus. Ele pregou desde 1.831 até 1.844.

Em I Pedro 4:16-17, a Bíblia diz que o juízo começa pela casa de Deus.

Assistido por anjos celestiais nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, entra no lugar santíssimo do santuário celestial. Comparece à presença de Deus o Pai, para fazer expiação por todos os que creram no Seu nome.

O Juízo é baseado no que está escrito nos livros.

Há vários livros: O livro da vida, o livro memorial e também o livro dos pecados.

Quando alguém tem pecados para os quais não houve arrependimento e confissão, o nome do culpado é omitido do livro da vida.

O Juízo é executado com precisão: “Assim como os traços fisionômicos são reproduzidos com precisão infalível sobre a polida chapa fotográfica, assim o caráter é fielmente delineado nos livros dos céus”. G.C. 490.

O Juízo investigativo termina pouco antes de Jesus voltar à terra, em Sua segunda Vinda. Quando isto acontecer todos os casos estarão decididos.

 

A Segunda Fase do Juízo se chama Determinativa ou Judicativa

Em Apocalipse 20:1-4 a Bíblia ensina que os ímpios só vão ressuscitar depois do milênio, período em que acontece a segunda fase do juízo.

Conforme I Coríntios 6:2-3, os santos, resgatados por Jesus, por ocasião da Segunda Vinda, participam do juízo.

Durante os mil anos, entre a ressurreição dos justos e a ressurreição dos ímpios, ocorre esta fase do julgamento.

Enquanto os santos estão nos céus com Jesus, participando do juízo, os ímpios estão mortos na terra.

Os ímpios ressuscitarão no final do milênio para receberem a condenação.

 

A Terceira Fase do Juízo se chama Executiva ou Conclusiva

Em Malaquias 4:1-3 a Bíblia diz que os ímpios serão feitos em cinzas.

Em Apocalipse 20:9 diz que desceu fogo dos céus e os consumiu.

No final dos mil anos ocorre a segunda grande ressurreição. Os ímpios ressuscitarão dos mortos comparecendo perante Deus para a execução do juízo escrito.

Quando se abrem os livros, o olhar de Jesus incide sobre cada ímpio, e cada um se torna cônscio de seus pecados.

Ali estão muitos que pertenceram a raça de grande longevidade, de grande intelecto, reis generais, guerreiros orgulhosos, ambiciosos, aqueles que participaram na morte de Jesus, também aqueles que em todos os tempos se exaltaram acima de Deus, e muitos outros.

Diante de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, inclusive os rebeldes exclamam: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, Ó Rei das nações”.

 

Os ímpios recebem sua recompensa na terra. Serão como a palha.

Quando todos os ímpios forem destruídos, inclusive o diabo, estará para sempre terminada a história da obra de ruína causada por Satanás.

Quando tudo aqui terminar, e esta terra renovada se tornar a morada dos salvos, onde você pretende estar?

Talvez você possa estar pensando: Bem, acho que estou perdido.

Eu desejo animar você agora com estas lindas promessas da Palavra de Deus:

“Se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. I João 1:9

Em João 3:18 Jesus disse: “O que crê em mim não é julgado”.

“Filhinhos, estas coisas vos escrevi para que não pequeis, todavia se alguém pecar, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo” I João 2:1.

 

Amigo ouvinte: Logo tudo passará.  Se nos apegarmos firmemente a Jesus, estaremos livres da condenação. Nem precisamos nos preocupar com o juízo.

Jesus é o nosso Libertador, nosso Advogado e Salvador. Louvado seja o nome de Jesus.

 

Se você quiser, pode se apegar a Jesus, ir com Ele para o céu, passar mil anos com Ele e depois de tudo poderá dizer:

 “O grande conflito terminou, pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado... desde o minúsculo átomo até o maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor”. G.C.684.

 

E então por toda eternidade gozar das alegrias que Deus preparou para os que O amam.

Talvez você esteja apreensivo, ou com medo do juízo, mas pode ser que Jesus quer abençoar você.

 


 


 

84

EXISTE MESMO INFERNO?

Neumoel Stina

 TOPO

 

A crença popular ensina que quando uma pessoa morre, se foi boa, vai para o Paraíso; se foi má, vai para o Inferno.

Há também uma doutrina chamada purgatório, que existe em conexão com a doutrina do inferno.

Mas o que a Bíblia ensina sobre este assunto?

 

Se estudarmos a Bíblia com cuidado, vamos descobrir que ao Jesus voltar a esta terra, “os mortos ouvirão a Sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”. João 5:28-29.

A Bíblia também ensina que quando Jesus voltar, Ele se assentará no Seu trono para julgar o mundo “com justiça”.

 

Seria possível harmonizar as doutrinas da Volta de Jesus e da Ressurreição, com a doutrina do inferno?

Se quando alguém morre, vai ou paraíso, ou para o inferno ou mesmo para o purgatório, qual seria a importância ou o significado da ressurreição e mesmo de um julgamento por ocasião da Volta de Jesus?

 

A Bíblia afirma que quando Jesus voltar, Ele mesmo vai separar os bons dos maus, o trigo do joio, as ovelhas dos cabritos. (Mateus 25:31-33)

A Bíblia ensina enfaticamente em Apocalipse 22:12 que somente quando Jesus regressar é que cada um receberá a recompensa segundo as suas obras.

 

Ao tratarmos deste assunto controvertido, queremos lembrar outra vez aos nossos queridos amigos, ouvintes, que somente a Palavra de Deus pode esclarecer e dizer a verdade. O que fugir disso é conjectura humana.

 

Vejamos um pouco da história:

Dante Alighieri, que viveu na Idade Média, de 1.265 a 1.321, escreveu uma obra intitulada: “A Divina Comédia”, dividida em 3 partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.

 

Com esta obra, Dante abalou o pensamento teológico da época.

Infelizmente, o Inferno de Dante, estava baseado nos ensinos pagãos de Platão e Virgílio.

Os escritos de Dante influenciaram até mesmo o cristianismo, pois as características principais do Inferno, segundo a concepção hindu, persa, egípcia, grega e cristã, são essencialmente as mesmas.

O Inferno tem sido descrito como a morada dos espíritos malignos, o lugar da vingança divina, onde não há misericórdia e cujo sofrimento é sem fim.

 

Então nós perguntamos: Como harmonizar todas estas idéias com o ensino da Bíblia que diz que Deus é amor? Se você é um pai, admitiria a idéia de castigar um filho incessantemente? Com certeza que não! Será que Deus seria mais severo que um pai terrestre?

 

Há na Bíblia 4 expressões que são traduzidas por Inferno. São elas: Sheol do hebraico, e Geena, Hades e Tártaro do grego.

Analisemos brevemente estas 4 palavras usadas e traduzidas por Inferno, e então vejamos na Bíblia, as suas aplicações:

A palavra Sheol às vezes é traduzida por sepultura, como no Salmo 16:10. “Não deixarás a minha alma na sepultura”. Sheol

Também a palavra Hades significa sepultura, ou morte. Aparece 11 vezes no Novo Testamento. “Onde está ó morte a tua vitória?. Hades I Coríntios 15:55

 

A palavra Geena também significa “lugar de queimar”. Ocorre 12 vezes no Novo Testamento e é a forma grega de “Vale de Hinon”.

O vale de Hinon, ao sul de Jerusalém, foi o local onde o povo de Israel ofereceu sacrifícios humanos, de criancinhas, ao “deus” Moloque. Deus determinou que aquele vale seria chamado de “vale da matança” Jeremias 7:32.

 

Mais tarde o vale de Hinon tornou-se o local da queima de lixo e de cadáveres. Por isso o fogo e a fumaça existiam ali constantemente, e o que o fogo não destruía, os vermes consumiam. Era símbolo de destruição. Geena

 

A última das 4 palavras traduzidas por Inferno, é Tártato. Significa prisão, ou profundo abismo, e refere-se aos anjos caídos do céu, quando Lúcifer se rebelou contra Cristo e foi expulso de lá. Apocalipse 12:9. Acha-se uma vez mais na Bíblia, em II Pedro 2:4. Tártaro

 

A Palavra de Deus ensina que quando os seres humanos morrem, todos vão para o Sheol ou Hades, sepultura, quer sejam bons, quer sejam maus, justos ou injustos, salvos ou perdidos. Eles dormem o sono inconsciente da morte, e aguardam a volta de Jesus para o juízo final, bem como a recompensa que cabe a cada um. O Salmo 89:48 pergunta: “Que homem há, que viva, e não veja a morte?. e Salomão confirma: “O mesmo sucede ao justo e ao perverso”. Eclesiástes 9:2.

 

Sim amigos, bons e maus, justos e injustos, todos os que morreram estão na sepultura e aguardam o dia final.

Talvez isso possa surpreendê-lo, mas atualmente não existe em lugar nenhum, um inferno de fogo, queimando pecadores, como também não há almas libertas do corpo. Quando as pessoas morrem elas vão para a sepultura, para o sono da morte; ninguém vai ao Paraíso, ao Purgatório ou ao Inferno.

 

Exatamente agora, não existe nenhum Inferno, mas haverá sim, um Inferno, no futuro e será aqui mesmo na terra. Isso é o que a Bíblia ensina. Foi Satanás quem inventou o chamado Inferno de Fogo, para desvirtuar o caráter e a imagem de Deus. A fim de que as pessoas pensem que Deus é vingativo, cruel, queimando os ímpios por toda a eternidade. Seria isto amor? Seria isto justo?

 

Desde o princípio tem sido parte da obra do enganador distorcer o caráter divino, levando criaturas a terem ódio do Criador.

Graças a Deus, não existe ninguém queimando num Inferno. O Senhor não tem prazer na morte do ímpio. Deus mesmo afirma: “Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus: não tenho prazer na morte do ímpio, mas que o ímpio se converta do seu mau caminho e viva”. Ezequiel 33:11.

 

Por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, os justos mortos ressuscitarão.

I Tessalonisenses 4:16. E Então receberão a recompensa.

Somente quando Jesus regressar é que os justos serão levados ao Paraíso. Lá reinarão com Cristo por mil anos e julgarão os ímpios, para comprovar a justiça de Deus. Apocalipse 20:4 e I Coríntios 6:2-3.

Após mil anos no céu, Jesus Cristo e os santos retornarão à terra. Naquela ocasião Jesus Cristo dará a recompensa aos ímpios. A Palavra de Deus afirma que quando os ímpios quiserem destruir a Cidade Santa e derrotar a Cristo e os salvos, então “descerá fogo do céu e os consumirá”. Apocalipse 20:9.

Nessa mesma ocasião, o diabo, a morte e o inferno (sepultura), também serão destruídos para sempre, pois serão lançados no lago de fogo e enxofre. Apocalipse 20:10 e 14.

 

Este fogo eterno - o inferno de Deus - destruirá tudo, e eliminará todo o mal: desde Satanás, o causador do pecado, até o último dos pecadores. Diz a Bíblia que quando esta terra for incendiada pelos fogos do inferno, no dia final, “todos os soberbos e todos os que cometem perversidade, serão como a palha... não sobrará nem raiz e nem ramos”. Malaquias 4:1-3

 

A atitude de Deus ao destruir os ímpios é chamada na Bíblia de “o ato estranho de Deus”. Isaías 28:21. Pois a destruição é contrária ao caráter de Deus, pois “Deus é amor”. I João 4:8

 

Um dia Deus destruirá os ímpios num inferno de fogo, aqui nesta terra. Mas, somente depois de julgá-los pois Deus é amor e justiça..

O ensino bíblico de que o inferno de fogo será somente depois do juízo final, é coerente com o caráter justo de Deus, e se harmoniza perfeitamente com as promessas da segunda vinda de Cristo e da ressurreição dos mortos.

 

Amados ouvintes: a idéia de um fogo de tormento eterno tem levado milhões a servirem a Deus por medo. Deus, no entanto, deseja serviço simples, franco e sincero. Em amor Ele nos salvou. Em amor Ele cuida de nós.

Se O amarmos e O servirmos de coração, não precisaremos temer os fogos do inferno, pois poderemos ter a certeza de alcançar a vitória final, a vida eterna.

 

E esta vitória é o resultado da bênção de Deus. O meu desejo é que o Senhor o abençoe  também.

 


 


 

85

VIDA ETERNA EM JESUS

 Neumoel Stina

 TOPO

 

Quando João, o discípulo amado escreveu o seu livro, cerca de 30 anos depois que os demais evangelhos foram escritos, uma perigosa heresia deitava raízes entre os cristãos.

 

Era o Gnosticismo, ensino que desvirtuava a verdade central do evangelho - a doutrina referente à pessoa de Cristo, e assim removia o fundamento da esperança  de vida.

 

O evangelho de João é um esforço para reafirmar as verdades concernentes a Cristo - a Sua divindade, a Sua verdadeira humanidade, a Sua vida perfeita, o Seu sacrifício expiatório, a Sua ressurreição, e a Sua promessa de voltar ao mundo. Tudo isto foi feito a fim de que tivéssemos base para ter esperança.

 

Em seu livro João declarou: “Estes sinais. . . foram registrados para que creiais que Jesus  é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” João 20:31.

 

O apóstolo emprega a palavra vida 43 vezes, em expressões tais como “a vida estava nele”, Cristo; “vim para que tenham vida”; “eu sou o pão da vida”; “não quereis vir a mim para terdes vida”

 

A nota tônica do livro de João é que Cristo veio para dar vida ao homem. Ele veio dar vida não apenas no sentido de livrar da perdição, mas também no sentido específico da palavra: Dar vida a quem estava condenado a perdê-la.

 

Por que esta ênfase do apóstolo ao ensino de que Cristo veio para dar vida? E que Ele é a nossa esperança de vida? Porque pelo pecado o homem perdeu o direito á vida.  Pois “o salário do pecado é a morte.” Romanos 6:23.

 

Ao criar o homem foi o propósito de Deus conferir-lhe vida imortal. Mas o Senhor não dotou o homem com imortalidade logo ao criá-lo.

 

Adão, e sua mulher Eva, deveriam ser primeiro provados. Eles eram seres livres e deveriam demonstrar  se seriam obedientes ou não, aos princípios divinos.

 

O ponto da prova é mencionado em Gênesis 2:15-17: ”E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás.”

 

O fruto da árvore da ciência do bem e do mal evidentemente não produzia mal algum, de si mesmo. O que acarretava o mal era a desobediência ao mandato divino.

 

Se o homem fosse imortal, não seria ameaçado com a morte. Imortal que dizer não sujeito à morte..

 

Nossos primeiros pais falharam na prova. Desobedeceram a Deus. Depois de pecarem Deus não lhes permitiu comer da árvore da vida. Essa árvore tinha a virtude de perpetuar a vida.

 

Transmitindo a seus descendentes a natureza pecaminosa, nossos primeiros pais nos legaram também a sentença de morte. A Escritura diz: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens,  porque todos pecaram.” Romanos 5:12

 

Como pecadores não temos esperança de vida além dos setenta ou poucos  anos mais que aqui vivemos. O salmista Davi assim escreveu: “Porque o homem, são seus dias como a erva; como a flor do campo, assim floresce, pois, passando  por ela o vento logo se vai, e o seu lugar não conhece mais.” Salmo 103: 15 e 16.

 

Foi para restituir a vida ao homem, o direito de viver para sempre, que Cristo veio ao mundo. “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu porém, vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” João 10:10.

 

E ainda: Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente.” João 6.51

 

Cristo traz a imortalidade mediante o evangelho. O apóstolo Paulo fala da graça “manifestada agora pelo aparecimento de nosso Salvador Jesus Cristo o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade mediante o evangelho.” II Timóteo 1.10

 

É aceitando o Evangelho- arrependendo-nos, confessando e abandonando o pecado, entregando a vida ao salvador, obedecendo À Sua palavra, que nos ligamos ao Doador da vida e temos a promessa da imortalidade.

 

Na volta de Cristo à esta terra é que será conferida a imortalidade aos que pela graça de Deus se tornarem dignos dela. O Salvador voltará com poder e glória, para buscar o Seu povo. “E se eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos recebereis para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” João 14:3

 

Quando Jesus aparecer nas nuvens dos céus, Ele fará ressurgir os mortos que dormiram no Senhor. Aqui nesta terra, mesmo os que recebem a Cristo no coração continuam sujeitos à morte. Mas esta morte não será eterna. Ela é um estado transitório. “Quem crê em mim” disse Jesus, ainda que morra viverá.” João 11:25

 

Ao erguer o Seu povo do túmulo, no dia final, o divino Salvador lhes conferirá imortalidade.

 

Ele dará vida imortal a todos os remidos, aos que provaram a morte e foram ressuscitados, e aos que estiverem vivos naquele dia.

 

Descendo ao nível do homem e dando a Sua vida em expiação pelas transgressões do homem, Cristo proveu cura para a doença que traz a morte eterna, a doença do pecado.

 

Cristo salva do pecado e dá-nos vida, vida imortal.

Aceite o que ele comprou com o Seu próprio sangue. A Vida Eterna. Aceite hoje o Salvador Jesus  Cristo. “Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida, aquele que não tem o Filho de Deus não tem  a vida.”  I João 5:11-12

 

 


 


 

86

A PALAVRA DE DEUS

Neumoel Stina

 TOPO

 

O que vem à sua mente quando você ouve a expressão palavra de Deus? Vejamos como aconteceu no princípio: “Disse Deus:  Haja luz e houve luz. Disse também Deus: ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. Disse mais: haja luzeiros no firmamento...E assim se fez.” Gênesis1:3, 9, 14 e 15. Se você ler todo o capítulo 1 de Gênesis, você vai perceber que o instrumento que Deus usou para criar o mundo foi Sua Palavra. Deus falou e logo tudo apareceu.

 

Não tinha luz na terra e Deus falou e a terra foi iluminada. O que não existia passou a existir. Assim foi com as águas, com a terra, com o firmamento, com o sol, com a lua, com as estrelas, com as plantas e árvores, com os animais e toda a criação de Deus. Deus falou e as coisas aconteceram. Deus disse e tudo se fez de forma bela, plena e com perfeição. O próprio Deus afirmou após cada ato criador,  que o que fizera era bom.

 

Deus deve ter pensado antes de falar. Deve ter imaginado detalhes, formas, cores e planejado de forma minuciosa tudo o que deveria passar a existir pelo poder de Sua palavra. Ele deve ter pensado com carinho e satisfação em tudo aquilo que Ele criaria. Você consegue ver o ar de satisfação na face de Deus depois de ver as coisas que Ele projetou prontas, se movendo, existindo?

 

Teriam os anjos batido palmas e o universo inteiro se admirado  do bom gosto, sabedoria, e o poder do grande artista e arquiteto, o supremo Deus?

 

Veja o que diz o livro de Jaó, capítulo 39, no verso 7. Na Bíblia na linguagem de hoje este texto foi traduzido assim: “Na manhã da criação as estrelas cantavam em coro, e os servidores celestiais soltavam gritos de alegria. Certamente ecoou nos pensamentos  e lábios dos seres criados: “Bendita Palavra de Deus”.

 

Depois de criar todas as coisas por Sua palavra, Deus usaria esta mesma palavra para Se revelar ao homem. Tornar-se conhecido, ser íntimo do homem. No princípio Deus falava face a face com Adão. Você já imaginou o que a conversa de Deus com Adão produzia de bem estar na existência do primeiro homem?

 

Isto não é difícil de se imaginar, porque você, assim como eu, já deve ter tido determinadas conversas com amigos ou parentes, aquelas conversas gostosas  que mais parecem um fonte de vida e ânimo, do que qualquer outra coisa.

 

Assim deveria ser entre Adão e Deus. Era uma conversa, uma comunhão vivificante. Ouvir Deus falando, conversar e estar com Ele deveria ser a melhor parte do dia de Adão e Eva.

 

O diabo veio com o pincel do pecado e borrou todo o quadro perfeito que Deus havia criado. Por causa disto, a palavra de Deus não pode mais chegar ao homem livremente. Houve uma barreira na comunicação  Deus - homem.

 

A partir de então Deus se comunicaria de forma especial, através de pessoas escolhidas, para serem porta-vozes de Deus, e eles são chamados de profetas.

 

 Quarenta profetas que ao longo de aproximadamente 1600 anos escreveram o  que conhecemos  como a Palavra de Deus, a Bíblia.

 

O apóstolo Paulo afirmou em II Tim. 3:16 que “toda a escritura é inspirada por Deus”. A palavra traduzida por inspirada, vem do grego theopneustos que significa literalmente “proveniente do fôlego de Deus”.

 

Foi Deus quem inspirou os pensamentos dos profetas e eles com suas próprias palavras, estilos e expressões comunicaram as verdades divinas aos homens. Pedro diz que “Homens  santos falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” (II Ped 1:21). Os escritores bíblicos indicaram que o Espírito Santo foi a fonte de suas revelações.

 

Davi declarou: “O Espírito do Senhor fala por intermédio, e a Sua palavra esta na minha língua” (II Sam. 23:2). Paulo escreveu: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns  deixarão a fé” (I Tim 4:1). A conclusão que se chega é que Deus é o autor da Bíblia e a Bíblia é a Palavra de Deus.

 

 

Quando você entra em contato com a Bíblia é como se você tivesse ao seu lado um divino e amorável conselheiro para orientar e ajudar em todos os seus caminhos. Paulo ainda diz: “Pois tudo o que outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência, e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rom 15:4). Consolo, esperança, ensino e salvação são resultantes do contato com a palavra de Deus.

 

Quando você olhar para a Bíblia busque enxergar mais do que papel e tinta. Ela é a  palavra de Deus e pode criar em você um mundo de harmonia interior, coloridos, pela paz, bondade, amor, fidelidade, humildade, domínio próprio.

 

O mesmo Deus que disse: “Haja  luz e houve luz”, pode fazer ascender uma luz na sua vida onde hoje é só escuridão. A palavra de Deus tem poder para trazer a existência o que não existe. A palavra de Deus pode transformar qualquer situação.

 

Moffat, o grande missionário da África, gostava de contar uma história como prova de que a Palavra de Deus tem poder para transformar. Um africano estava triste e de cabeça baixa e Moffat então perguntou se alguém havia morrido: - Ninguém morreu, disse o homem. É que o nosso cachorro comeu uma página da Bíblia. Moffat então disse: - isto é tão sério? Eu lhe arranjo outra folha igual. mas o homem exclamou: - oh, eu não me preocupo com a Bíblia, mas porque agora nosso cachorro não vai mais avançar em ninguém e nem vai lutar com os chacais. Ele vai ficar tão manso como o povo que crê neste livro. Todos os nossos guerreiros se tornaram tão pacíficos como as mulheres por causa da influência da Bíblia, e agora o meu cachorro está estragado.

 

Esse africano de forma até simplória demonstrou o quanto ele cria no que a Palavra de Deus é capaz de fazer.

 

Deus pensou em você quando inspirou os profetas a escreverem Sua palavra. Na Bíblia há uma mensagem personalizada para você. Através dela Deus quer suprir as suas necessidades mais profundas. O que é mais fácil para Deus, falar e fazer o sol e a lua aparecerem do nada e pendurá-los no firmamento ou através de Sua Palavra escrita fazer-nos novas criaturas?

 

Que você e eu creiamos também na existência e poder da Palavra de Deus e nos aproximemos dela cada dia para que Deus com seu poder Criador, faça dentro de nós novos homens e novas mulheres e possa olhar para nossa vida com satisfação  e dizer: Esta minha obra da criação é muito boa.

 

 


 


 

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O PODER QUE TRANSFORMA VIDAS

Neumoel Stina

 TOPO

 

O poder da Palavra de Deus, ao longo dos tempos, tem transformado muitas vidas. Vidas, que aos nossos olhos, nunca poderiam ser salvas.

 

Quando a mensagem da Palavra de Deus é buscada, preenche os mais profundos anseios espirituais. Traz paz, alegria e gozo ao coração. O profeta Jeremias em seu livro no capítulo 15 e no versículo 16, assim escreveu: “Achadas  as tuas palavras, logo as comi; e as tuas palavras foram gozo e alegria para o meu coração. . .”

 

Foi exatamente  essa a experiência que viveu Pedro Valdo. Ele era um rico comerciante vivendo na cidade de Lion na França por volta do ano 1170. Dono de uma grande fortuna e possuidor de muitos bens, no entanto sentia-se vazio e infeliz.

 

Depois de buscar vários caminhos, por fim alguém lhe recomendou que lesse a Bíblia. Sendo rico e influente, conseguiu adquirir um exemplar das Sagradas Escrituras. Naqueles dias, só os sacerdotes tinham esse privilégio.

 

Ao ler as páginas sagradas encontrou o que há tanto tempo procurava. Tamanha foi a alegria e felicidade que sentiu, que tomou uma decisão drástica. Colocou todos os seu bens à venda, separou apenas o suficiente para sua família viver dignamente e o restante dos recursos dedicou para a divulgação da Bíblia.

 

Contratou várias pessoas que copiavam à mão (pois naquele tempo não havia imprensa) as porções dos Evangelhos e estas eram distribuídas gratuitamente a todos quantos desejassem.

 

Posteriormente, os seguidores de Pedro Valdo, tornaram-se grandemente numerosos. Eles foram chamados de Valdenses, e também foram grandes defensores da Bíblia durante o amargo período da Inquisição.

 

Defenderam a Palavra de Deus  pagando para isso um preço que envolveu dor, martírio, perseguição e morte. Porém, milhares e milhares de pessoas tiveram, a exemplo de Pedro Valdo, suas ansiedades aliviadas e encontraram gozo e alegria de viver.

 

Paulo escrevendo aos Efésios no capítulo 6 e versículo 17 define a Palavra de Deus como sendo a “espada do espírito”. De posse desta espada, um monge chamado Martinho Lutero, lutou contra os erros, superstições e intolerâncias reinantes na Igreja Cristã. Surgia vitorioso o movimento da Reforma.

 

Lutero resgatou o verdadeiro lugar da Bíblia, que estava acorrentada nos baús dos mosteiros. Empunhando esta espada flamejante, trouxe luz a muitos que estavam encarcerados nas trevas.

 

Usando esta mesma espada, Jesus, quando tentando no deserto, venceu o diabo respondendo: “Está Escrito”, apontando assim para o poder da Espada do Espírito. Como na vida de Jesus e Lutero, a Palavra de Deus, será uma arma poderosa para nos dar a vitória nas lutas desta vida.

 

Encontramos no Salmo 119 e verso 130 que “A revelação da Palavra de Deus esclarece, e dá entendimento aos simples.”

 

Em 1787, o rei Jorge III, da Inglaterra enviou o navio Bounty (Bâunti) à ilha de Taiti, no Sul do Pacífico para buscar mudas de frutas.

 

Chisthiam Tletcher e outros companheiros que haviam  se apaixonado pelas taitianas, e se amotinaram, tomaram o navio e colocaram o comandante junto com os seus fiéis num barco a vaguear pelo oceano.

 

Estes homen voltando ao Taiti, tomaram 10 mulheres e sairam à procura de um lugar seguro. Encontraram uma ilha que não estava nas rotas conhecidas, e ali se estabeleceram. Logo que chegaram queimaram o navio e começaram vida nova.

 

Não demorou muito e um dos marinheiros conseguiu extrair álcool de uma planta nativa. Não tardou para que a convivência deles se tornasse num cenário sangrento de lutas, brigas e mortes.

 

Passados 5 anos, todos os homens, exceto 2, estavam mortos. Um deles veio  a falecer vítima de asma. Restaram as 10 mulheres, 23 crianças e Smith o último marinheiro.

 

Pensando na triste vida que haviam levado, Smith lembrou-se de em um baú tirado do navio, havia uma Bíblia. Lendo-a diariamente, Smith começou a experimentar uma completa transformação.

 

Arrependido, começou ensinar as mulheres e as crianças a ler e escrever, e também as preciosas lições do Evangelho e todos experimentaram a mesma transformação sentida por Smith.

 

Hoje , passados  tantos anos, os quase 100 habitantes da ilha são cristãos. O precioso exemplar do Livro de Deus que transformou a ilha de um inferno num paraíso, pode também comunicar a cada um de nós sabedoria e entendimento, para vivermos uma vida feliz e cheia de significado.

 

Outro benefício que nos traz a Palavra de Deus é a comunicação do dom da fé. Paulo assim expressou: “E a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus.” - Romanos 10:17.

 

Se queremos desfrutar de uma fé genuína, firme, inabalável, precisamos conhecer a Bíblia, e o Deus que ela nos revela.

 

A leitura da Bíblia preenche nossas necessidades  espirituais. Ela traz gozo e alegria para o coração. Dá significado à existência e nos faz pessoas felizes.

 

A Palavra de Deus comunica sabedoria e entendimento. Isto não se refere apenas  às questões espirituais, mas a todos aspectos da existência.

 

 Mas acima de tudo, ela nos transmite fé, sem o que é impossível conhecermos a Deus. É esta fé que nos torna possuidores do maior tesouro que um ser humano pode obter.

 

Amigo, tome a decisão de separar um tempo cada dia para a leitura e estudo da Palavra de Deus. Faça desta prática um compromisso diário e você sentirá as bênçãos do Senhor sendo derramadas em sua vida.

 

 


 


 

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COMO ESTUDAR A BÍBLIA

Neumoel Stina

 TOPO

 

Deus nos fala pelo santo Livro. A Bíblia nos apresenta Deus. O Seu plano de salvação é exposto na Bíblia com clareza. O caminho que devemos trilhar nos é revelado.

 

 A Santa Bíblia é pois uma carta de Deus a nós dirigida. E o Seu divino Autor espera que a conheçamos.

 

“O  primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das Escrituras o que é a verdade, e então andar na luz, animando outros a lhe seguirem o exemplo.” (CS, pág. 648) EWG

 

Cada indivíduo deve estudar o grande Livro por si mesmo, pois “cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” Romanos 14:12. Importantes quanto possam ser os guias religioso e  mesmo a Igreja, não são eles que responderão por nós.

 

O  papel  da igreja e dos líderes religiosos, é tornar conhecido o que o Livro diz e levar pecadores a Cristo. A base da fé é a Palavra de Deus. No dia do juízo os destinos de todos serão decididos pelo que a Bíblia diz.

 

Deus a todos possibilitou conhecer o Seu Livro, pois coloca-o ao alcance de todos. Centenas de milhões de exemplares das Escrituras são produzidos em cerca de 1.600 línguas e dialetos.

 

Nesta palestra consideraremos algumas regras que devem ser observadas no estudo da Bíblia. Também alguns métodos que podem ser seguidos nesse estudo.

 

Quanto às regras, ou normas de interpretação, aqui estão as principais:

 

Primeira - O estudo das Escrituras deve ser feito com oração. Há uma dimensão espiritual na mensagem do Livro. E esta só pode ser discernida espiritualmente. Antes pois de abrir a Bíblia devemos pedir, com humildade, a iluminação do Céu. Então o Espírito Santo nos abrirá a mente para lhe entendermos o ensino. “. . . mas . . . o Espírito Santo”, disse Jesus, “a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas. . .” João 14:26

 

Segunda - Para compreendermos bem as Escrituras, devemos ter a disposição de praticar seus ensinos, de seguir a luz delas recebida. O Salvador ensinou: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo por mim mesmo.” João 7:17

 

Terceira - Cada ponto das Escrituras deve ser interpretado em harmonia com o conjunto de ensino do Livro. Devidamente compreendido, um ensino não contradiz o outro. Com certa frequência encontramos declarações que podem ter vários sentidos. Devemos dar, a cada uma, o sentido que se harmonize com os demais sentidos.

 

Quarta -  O Santo Livro deve ser o seu próprio interprete. Daí a necessidade de comparar um trecho com outro. Nas palavras do apóstolo Paulo, aprendemos: “Disto também falamos, não em palavras ensinadas pelo espírito, comparando as coisas espirituais com espirituais.” I Coríntios 2:13

 

Quinta - Devemos dar sentido literal às declarações do Livro Sagrado, a não ser que haja clara indicação de serem elas simbólicas, ou figurativas. As parábolas de Jesus estão entre os trechos figurativos. Mas, em geral elas são introduzidas como tais. As parábolas, como também as profecias simbólicas, das quais temos bom número em Daniel e Apocalipse, devem ter a interpretação que lhes dão as próprias Escrituras.

 

As demais porções do Livro devem, geralmente, ser tomadas ao pé da letra. Resumindo, devemos permitir que o próprio Sagrado Livro se explique a si mesmo, e mais importante ainda, devemos pedir a iluminação do céu.

 

Como ajuda neste mais importante dos estudos, é recomendável ter um dicionário bíblico, também uma chave bíblica. A Sociedade Bíblica do Brasil publicou uma Chave Bíblica que muito facilita a localização dos textos sobre um dado assunto.

 

Há uma série de cinco livros que cobrem toda  a História Sagrada, desde a criação até o futuro reino de Deus. Eles são um comentário da Bíblia; de alto valor para sua devida compreensão.

 

Seus títulos: Patriarcas e Profetas, Profetas e Reis, O Desejado de Todas as Nações, Atos dos Apóstolos e O Grande Conflito. Para o estudo das parábolas recomendamos o livro Parábolas de Jesus. Todos estes seis livros podem ser adquiridos da Casa Publicadora Brasileira, Caixa Postal 34, Tatuí, São Paulo, CEP 18270.000

 

Para o estudo da Bíblia por tópicos recomendamos o livro Estudos Bíblicos, no qual são tratados duzentos importantes tópicos, com textos das Escrituras e ainda cerca de 4.000 perguntas sobre assuntos religiosos. O livro Estudos Bíblicos pode  também ser adquirido da Casa Publicadora Brasileira.

 

Prezado ouvinte: A Bíblia é o maior tesouro. Explorando-a encontraremos ricas e preciosas jóias. Dela aprenderemos muitos assuntos. Veremos que apesar ter sido escrita à muito tempo, ela é um livro atual.

 

Em suas palavras encontramos orientações e alívio. Apresentam também teologia, doutrina, verdade, apelo e tem uma vitalidade que será sempre nova e recriadora até os finais dos tempos.

 

Mas, o mais importante é que a Bíblia nos mostra um Deus de amor que enviou o Seu único Filho para resgatar a humanidade, de um mundo literalmente perdido. 

 

Deixe Deus falar ao seu coração através da Santa Bíblia.


 


 

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O DOM DE PROFECIA

Neumoel Stina

 TOPO

 

No princípio, antes que o pecado entrasse em nosso mundo, Deus falava face a face com Adão e Eva. (Gên. 1:26-31), dando-lhes sabedoria e comunicando Sua vontade.

 

Mas, após a entrada do pecado, essa comunicação direta não mais seria possível. Pois Adão e Eva teriam sido destruídos pela santa presença de Deus.

 

Entretanto, Deus continuou a Se comunicar de modo geral com a família humana. Dentre os meios utilizados estavam a Natureza, relacionamento pessoal,  providências e Seu Espírito.

 

Uma comunicação mais direta e específica, porém se fazia necessária, especialmente para ampliar a compreensão da humanidade quanto ao caráter de Deus e o plano de salvação.

 

Por isso, Deus selecionou pessoas consagradas em cuja mente o Espírito Santo pudesse operar de modo especial para e transmitir a verdade a outros.

 

Antigo e Novo Testamentos ensinam que o dom profético foi concedido a homens e mulheres.

 

Dentre as mulheres destacam-se Míriam, Débora, Hulda, Ana, e as quatro filhas de Filipe. (Êxo. 15.20; Juízes 4:4; II Reis 22:14; Lucas 2:36; Atos 21:8 e 9)

 

Quando as Escrituras dizem: “Homens  (santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” II Pedro 1:21, se referem aos homens e às mulheres, que usados por Deus transmitiram as mensagens.

 

Às vezes esses “Homens santos”, ou profetas, como eram geralmente chamados, transmitiam as mensagens de Deus oralmente. Outras vezes as mensagens eram escritas, reforçando assim o seu impacto e propiciando-lhes circulação mais ampla.

 

Pela providência divina essas mensagens escritas foram preservadas, constituindo-se as Sagradas Escrituras, e através dos séculos tem sido utilizadas por Deus para falar ao coração humano e levá-lo a fazer Sua vontade.

 

Ao estudarem a Palavra, homens e mulheres têm reconhecido suas credenciais divinas e têm aceito seu testemunho. E o mesmo Espírito que inspirou os profetas bíblicos, ao escreverem, tem movido o coração dos leitores a fim de convencê-los do pecado e transformar sua vida.

 

Quanto à função das Escrituras, o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo, seu jovem amigo na fé: “Desde a infância sabes as Sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.” II Tim 3:15 e 16

 

Este texto deixa claro que  a Bíblia contém todo o conhecimento e conselho que a pessoa necessita a fim de encontrar o caminho da salvação e nele andar. A Bíblia oferece uma revelação infalível da vontade de Deus.

 

Mas a necessidade de Deus Se comunicar com a família humana não acabou quando  a Bíblia foi concluída. Em suas cartas às igrejas de Corínto e Éfeso o apóstolo Paulo mencionou os “Profetas” como um dos importantes dons do Espírito. Ele os colocou quase no início de sua lista, logo após os apóstolos. (I Coríntios 12:28; Efésios 4.11)

 

A idéia corrente de alguns cristãos, de que a obra dos profetas terminou nos tempos do Novo Testamento, não tem fundamento bíblico.

 

Ao aproximar-se o fim da história humana, e intensificar-se o grande conflito entre Cristo e Satanás, os ataques do inimigo contra o povo de Deus se tornarão mais severos (Apoc 12:17), e seus enganos mais persuasivos (Mat 24:24), e por essa razão os dons do Espírito, inclusive o dom  profético, serão mais necessários.

 

A Bíblia deixa claro que o dom profético estará presente na verdadeira igreja de Deus, nos últimos dias.

 

João, o revelador, declara que os membros da igreja remanescente “guardam os mandamentos  de Deus e sustentam o testemunho de Jesus” (Apoc. 12.17)

 

O “testemunho  de Jesus” é definido em Apocalipse 19:10 como sendo o “Espírito de Profecia”. Jesus testemunha à igreja por intermédio da profecia.

 

Hoje como no passado, toda comunicação de Deus é preciosa . A mensagem bíblica ainda é oportuna: “Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias.” I Tess 5:19 e 20. “Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas, e prosperareis”. II Crônicas 20:20

 

Que ao nos apegarmos dia a dia a Jesus, o nosso coração esteja preparado, para quando vierem os dias de conflito, nós saibamos discernir o verdadeiro dom profético que vem da parte de Deus.

 

O grande segredo é seguir a Jesus Cristo. E seguir a Jesus Cristo é estar em suas mãos.  É confiar no Senhor, é louvar ao Senhor.


 


 

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PROMESSAS DE LIBERTAÇÃO

Neumoel Stina

 TOPO

 

O Messias havia sido por longo tempo anunciado, profetizado e aguardado. Ao longo dos séculos que antecederam o nascimento de nosso Senhor Jesus, Deus enviou profetas para ensinarem, advertirem e conduzirem Seu povo nos caminhos verdadeiros. Da boca desses profetas saiam palavras de muita esperança e conforto, que animavam o coração daqueles que criam em Deus.

 

Isaías foi um profeta que transmitiu algumas dessas lindas e preciosas promessas de libertação. Ele escreveu: “Eis que a virgem conceberá e dará a luz a um filho e lhe chamarão Emanuel.” Isaías 7:14

 

Emanuel significa “Deus conosco”. O nascimento virginal de Jesus nesta terra, não tinha outro significado a não ser Deus, assumindo a forma humana para estar conosco.

 

No capítulo 9 do livro de Isaías e versículo 6 lemos: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, o governo está sobre Seus ombros; e o Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Como grande libertador, Jesus haveria de trazer paz a todos os que andavam oprimidos pelo pecado.

 

E sobre aqueles que aceitassem a salvação e o perdão do Libertador nos é dito: “Assim voltarão os resgatados do Senhor e virão a Sião com júbilo e perpétua alegria lhes coroará as cabeças; gozo e alegria alcançarão e deles fugirão a dor e gemido”. Isaías 51:11

 

Este verso nos faz pensar numa cena que é muito comum em nossos dias; assistir pela TV pessoas e famílias envolvidas com sequestro e resgate de alguém muito especial. Paga-se o preço estipulado e a pessoa é posta em liberdade. Momentos de emoção, e profunda alegria marcam o reencontro com a família e os amigos.

 

Este fato, hoje tão corriqueiro, é uma ilustracão do que Deus deseja operar em nosso favor. Um inimigo nos raptou e um preço foi estabelecido.

 

Jesus se ofereceu a pagar com Sua própria vida o preço do nosso resgate. Seu sangue inocente, a Sua vida pura, foram suficientes para pagar o alto preço que o pecado impôs. Deus espera que haja um reencontro feliz, cheio de alegria, daquele que foi resgatado com seu Libertador.

 

Num dos mais encantadores salmos, Davi conclui sua linda poesia dirigindo-se ao Senhor como “sua rocha e seu Libertador”. Salmo 19:14. A afirmação de Jesus  ser Salvador, Libertador, Redentor, é encontrada em toda a Bíblia.

 

Estamos falando em libertador e libertação, porque há escravizador e escravo. Deus criou o homem para ser livre e exercer a faculdade da livre escolha.

 

Satanás com sua astúcia enganou Adão e Eva, que se tornaram escravos do pecado. Esta condição  passou a todos os descendentes da humanidade. E sob o estado de pecaminosidade, o homem é nada mais do que um servo do pecado e de Satanás.

 

Mas Deus não criou a Terra e o homem para estarem debaixo  do domínio escravizador do diabo. Mesmo o homem tendo pecado  e mesmo o pecado tendo passado a todos quantos nasceram neste mundo, Deus formulou um plano para  libertação.

 

Mas até que Jesus viesse cumprir esse plano, muitos séculos se passaram. Porém a promessa deveria permanecer vívida na mente de todos aqueles que esperassem a libertação de seus pecados.

 

Para isso o Senhor Deus estabeleceu um sistema através do qual, os homens se lembrariam que eram pecadores e que por isso deveriam morrer. Mas acima de tudo, esse sistema apontaria para a misericórdia de Deus.

 

Em seu grande amor Deus providenciou um substituto para morrer em lugar do pecador e assim sua esperança de continuar vivendo era reafirmada.

 

Esse esquema é conhecido  como sistema sacrifical.

Deus determinou que até que Cristo viesse a este mundo, um cordeirinho sem mancha deveria morrer todas as vezes que alguém pecasse. Isto era uma constante lembrança da terrível consequência do pecado e ao mesmo tempo apontava para Jesus, que haveria de vir e morrer, pagando com sua vida justa e pura, sem pecado, o preço exigido para a salvação da raça humana.

 

A assim aconteceu! Durante anos, séculos e milênios, milhares e milhares de inocentes cordeiros foram imolados, até que Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, foi sacrificado. Ele pagou o preço de nossos pecados e pode nos livrar, nos libertar completamente.

Jesus  é o grande libertador.

Mas, como entender esta libertação?

É muito simples:

Morrendo por nós na cruz, Jesus nos libertou da penalidade do pecado.

O pecado trouxe a pesada sentença de morte para a humanidade. Jesus nos libertou dessa condenação, dessa penalidade, dando-nos novamente a garantia de uma vida eterna.

 

Vivendo em nosso coração, Jesus  nos liberta do poder do pecado. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos é o poder de Deus.” I Coríntios 1:18.

 

E ao Jesus voltar nas nuvens dos céus, Ele nos libertará da presença do pecado. E diz a Palavra do Senhor: “E Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima; e já não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21:4.

 

O melhor de tudo é que esta libertação nos é oferecida gratuitamente.

Quando aceitamos o sacrifício de Jesus no Calvário, no mesmo instante somos libertos da penalidade do pecado. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”, Romanos 6:23

 

Enquanto estivermos ligados a Jesus pela fé, Ele nos livra do poder do pecado, pois a Palavra do Senhor diz: “E lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles”. Mateus 1:21

 

E, finalmente, quando Jesus regressar para libertar definitivamente Seu povo, Ele nos levará para o Lar Eterno e então seremos para sempre libertos da presença do pecado, pois a Palavra de Deus completa dizendo: “E assim estaremos para sempre com o Senhor”. I Tessalonicenses 4:17

 

Você gostaria neste momento de abrir seu coração e aceitar Jesus como seu Salvador pessoal e pedir a Deus que através do Espírito Santo, Jesus habite em você a fim de que ao Jesus regressar você também possa ir com Ele para o Céu e ser para sempre liberto do pecado?

 

Olhe para Jesus agora,  entregue a ele o seu coração e sinta-se liberto em Jesus. Foi por você que Ele morreu. . .

 

Jesus é o amigo poderoso para lhe tornar vencedor.


 


 

91

O VIVER SAUDÁVEL

 Neumoel Stina

 TOPO

 

A Bíblia registra a vida de muitos personagens. Ela não omite os fracassos para supervalorizar as virtudes. Antes, apresenta as pessoas como elas viveram.

 

Paulo na carta aos Romanos nos diz: “Tudo o que dantes foi escrito para o nosso ensino foi escrito”. Romanos 15:4.  Portanto, é interessante estudarmos a vida dessas pessoas.

 

Daniel foi um verdadeiro seguidor dos princípios divinos. Sua história tem servido de inspiração para um número incontável de pessoas, que como ele, desejavam servir ao Senhor.

 

Assim que o Reino de Judá foi conquistado por Nabucodonozor , rei da Babilônia, muitos dentre o povo de Deus, foram levados em cativeiro. Alguns destes acalentavam em seu coração que jamais haveriam de se corromper com os costumes e práticas do lugar onde passaram a viver. Entre estes estavam Daniel e seus três companheiros.

 

Nabucodonozor deu ordem aos seus auxiliares, que tomassem alguns jovens, filhos de Israel, que fossem da linhagem real e nobre, de boa aparência e capacitados. Estes deveriam ser instruídos em toda sabedoria e ciência dos caldeus para servirem no palácio do grande rei.

 

Assim que chegaram ao Palácio, Daniel e seus companheiros tiveram de enfrentar uma prova decisiva. Parte da comida que lhes era dada para comer, era oferecida aos ídolos.

 

Ingerir tal alimentação significava prestar homenagem aos ídolos, resultando na negação da fé que haviam abraçado desde  o berço. Era uma situação bem especial.

 

Diz a Bíblia no livro do profeta Daniel 1:8: “E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia”.

 

Daniel conhecia as leis do corpo humano, e sabia muito bem o que convinha para sua melhor saúde. Centenas de anos mais tarde, Paulo enviaria a seguinte mensagem aos cristãos de Corínto: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o Templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?  I Coríntios 6:19

 

Daniel e seus companheiros não tiveram vergonha ou medo de apresentarem suas convicções quanto ao cuidado de seu corpo. Quantas vezes as pessoas se tornam viciadas no uso do fumo ou de bebida alcoólica,  por não saberem resistir a primeira tragada ou o primeiro gole. O mesmo pode acontecer também com relação a drogas mais fortes.

 

Muitos ainda, por orgulho, não aguentam a gozação daqueles que oferecem, e acabam cedendo.

 

A história ainda continua dizendo-nos que depois de determinado tempo, o próprio rei chamou a todos para examiná-los. E Daniel 1:20 registra que “em toda a matéria de sabedoria e inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais inteligentes do que todos os magos e astrólogos de todo o seu reino.”

 

Aí está o resultado de ser fiel aos ensinamentos do Senhor. São muitas as oportunidades em que a Bíblia apresenta a advertência contra a glutonaria e bebedeira.

 

O próprio Jesus advertiu: “Não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez e dos cuidados da vida e venha sobre vós de improviso aquele dia”. Lucas 21:34.

 

O apóstolo Paulo ainda recomenda: “Portanto quer comais , quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. I Coríntios 10:31. Aí está o desafio para todos nós. Tudo o que viermos a fazer deve ser feito para glória do Senhor Deus.

 

Além da alimentação adequada e balanceada, há outros fatores que contribuem para garantir o bem estar geral das pessoas. Uma vida equilibrada, envolve a prática de hábitos regulares.

 

Tudo aquilo que é feito em demasia é prejudicial. Um bom remédio, ou um remédio certo, se não for tomado na dose recomendada pode ser fatal.

 

Saber tirar equilibrado proveito das maravilhas que Deus colocou à nossa disposição, como ar puro e a luz solar são fatores que contribuem positivamente para a nossa saúde .

 

Para possuir bom sangue é preciso respirar corretamente. Plena e profunda respiração de ar puro enchendo bem os pulmões de oxigênio, purifica o sangue.

 

E este por sua vez, como uma corrente vitalizadora, circulará de maneira saudável por todo o organismo.

 

Uma boa respiração acalma os nervos, estimula o apetite e contribue para um melhor funcionamento dos órgãos disgestivos, conduzindo a um sono profundo e reparador.

 

A água é outro elemento da natureza que traz em si grandes benefícios à nossa saúde. Sendo o nosso corpo constituído em sua maior parte de água, necessitamos  dela para viver.

 

Usada tanto interna como externamente a água purifica e refrigera. Isso nos leva a pensar também no valor do asseio e da higiene. A limpeza deve ser parte integrante da nossa vida no tocante ao corpo, as roupas, e o lar onde vivemos. Tudo deve ser um reflexo do nosso caráter.

 

Também deve haver um equilíbro entre as horas que dedicamos ao trabalho e as horas que necessitamos  para o repouso. É pelo repouso que as energias do corpo são repostas.

 

Muitos negligenciam o valor das horas necessárias para dormir e descansar e pagarão por isto um preço demasiado alto.

 

Completando esta série de recomendações para um viver mais saudável, lembramos a todos que muitas enfermidades tem sua origem na mente. Uma consciência culpada, um coração intranquilo, o espírito amargo, mau humorado e triste, são poderosos agentes geradores de enfermidades.

 

Para tudo isto, Jesus ofereceu um único substituto chamado “Paz”. A paz que Cristo oferece é a doce certeza da direção de Deus em nossa vida. Haja o que houver, se tivermos um rumo a seguir, uma direção a tomar, jamais nos desesperaremos. “A minha paz voz dou, disse Ele.”

 

Os sentimentos negativos darão lugar a coisas positivas o que resultará em benefício para a nossa boa e completa saúde.


 


 

92

OS DEZ MANDAMENTOS DA BOA SAÚDE

Neumoel Stina

 TOPO

 

O mundo moderno vive buscando caminhos para encontrar a saúde.

Muitos de nossos ouvintes tem-nos escrito preocupados com sua saúde física; alguns solicitam que oremos em seu favor; outros nos pedem conselhos sobre o regime alimentar saudável e equilibrado, bem como conselhos gerais sobre saúde.

 

No programa de hoje vamos apresentar dez regras para se ter boa saúde.

 

Todos queremos ter saúde e também desejamos boa saúde aos nossos queridos.

João, o discípulo amado, em sua terceira carta, no verso 2, assim escreveu ao seu amigo Gaio: “Amado, acima de tudo faço votos por tua prosperidade e saúde, assim  como é próspera a tua alma”.

O apóstolo equiparou o seu desejo de bem-estar espiritual com o bem estar físico. Os gregos possuíam um lema que dizia: “Mente sadia em corpo sadio”.

 

Com os grandes avanços da tecnologia na ciência médica, ficou mais que provado, que há um íntimo relacionamento entre o bem estar físico e mental e vice-versa; em outras palavras: se a mente vai bem, a tendência é que o corpo também esteja bem; por conseguinte, um corpo sadio será morada apropriada para uma mente sadia.

 

Foi Jesus quem disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. João 10.10. O propósito do Salvador é que tenhamos vida feliz, não apenas no aspecto espiritual, mas físico também.

As Escrituras afirmam que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo; em outras palavras, nosso corpo foi designado para hospedar o Espírito de Deus, o Representante de Cristo na terra. Lemos em I Coríntios 3:16 e 6:19, o seguinte: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”

 

Sendo que o próprio Deus deseja habitar em nós, com a presença do Seu Espírito, que é a terceira pessoa da trindade, deveríamos nos preocupar em tratar bem do nosso corpo e mantê-lo da melhor forma possível.

 

A seguir vamos passar os dez mandamentos da boa saúde:

Primeiro mandamento: Respirar Ar Puro. Nos grandes centros urbanos, com milhares de fábricas e automóveis o ar se tornou poluído e perigoso. Há gases venenosos em suspensão na atmosfera - em tão grandes quantidades, que às vezes torna a vida na cidade desaconselhável.

 

Mas onde encontrar o ar puro? Junto à natureza, nas florestas, ou no interior, longe de áreas industriais.

Vamos ressaltar duas coisas: a) A fumaça do cigarro, ou o alcatrão, tem efeito tão prejudicial ou até mais que o monóxido de carbono exalado pela descarga dos veículos; b) Não basta penas procurar o ar puro, é preciso saber respirar corretamente para que o sangue seja devidamente oxigenado e revivificado.

 

Segundo mandamento: Luz Solar. Vivendo em apartamentos, trabalhando em fábricas e escritórios fechados, ou estudando, milhões não recebem os benefícios da exposição aos raios solares.

O sol é poderoso purificador, mata os germes, faz com que o sangue circule pela periferia do corpo, combate o raquitismo, ajuda no crescimento dos bebês, e ajuda a fixar vitaminas no organismo.

O melhor período para exposição ao sol são as primeiras horas da manhã. Por outro lado a exposição direta e demorada ao sol, especialmente nas horas centrais do dia, é prejudicial à saúde.

 

Terceiro mandamento: Abstinência. Uma vida de equilíbrio e sem excessos, é muito necessária. Estimulantes como o chá, o café e o álcool causam sérios problemas. Estimulam o organismo dando falsa sensação de bem-estar enquanto o corpo é desgastado.

Embora poucos saibam, quase todos os refrigerantes contém cafeína, que estimula o sistema nervoso aumentando a secreção ácida do estômago.

 

Quarto mandamento: Exercício Físico. Muitos problemas de saúde surgem como consequência do trabalho sedentário. A falta de exercício predispõe o organismo a uma série de males como a obesidade, por exemplo.

Quase todos os tipos de exercícios físicos são recomendáveis, mas é importante ressaltar que devem ser praticados com equilíbrio e moderação, sempre sob orientação e supervisão médica, especialmente se a pessoa já atingiu 40 anos de idade.

 

Os exercícios regulares ajudam a manter a forma, estimulam a circulação, tonificam os músculos e ampliam o prazer da vida. Uma boa caminhada diariamente é uma boa sugestão.

 

 

Quinto mandamento: Regime Alimentar Equilibrado. Não é tanto a quantidade que é importante, mas a qualidade dos alimentos e sua utilização com equilíbrio. Nosso organismo, necessita receber de modo bem distribuído, dosagem correta de proteínas, vitaminas, carboidratos, gorduras e sais minerais. Para qualquer caso de dieta especial a recomendação é procurar um médico.

Os alimentos estão divididos em 3 grandes grupos:

a) Construtores, b) Reguladores, e c) Energéticos.

Os alimentos construtores são os que desenvolvem os ossos, músculos, sangue, pele e demais órgãos. São encontrados na carne bovina, no peixe, no fígado, no feijão, na lentilha, na ervilha, no amendoim e no feijão soja, bem como nos ovos, no leite e derivados como coalhada, iogurte, queijo, etc.

 

Os alimentos reguladores são os que mantém o organismo em bom funcionamento e são encontrados: a) nas verduras cruas como agrião, cenoura, alface, repolho, rabanete, salsão, acelga, salsa, e cebolinha. b) nos legumes e hortaliças cozidos: cenoura, couve, espinafre, beringela, brócolis, abóbora, couve-flor, vagem, ervilha, repolho e cebola. c) nas frutas em geral como limão, abacaxi, tangerina, caju, laranja, maçã, mamão, manga, melão, caqui, pêssego, uva, melancia, figo, pera, banana e abacate.

 

Os alimentos energéticos são os que dão energia e calor. São encontrados a)  nos cereais como milho, trigo, aveia, centeio, cevada, arroz, b) nos tubérculos como: batatas, cará, inhame, mandioca, batata-doce, c) nas gorduras, como: manteiga, óleo, margarina, d) no mel,  no melado e no açúcar.

O equilíbrio no uso dos alimentos é fator essencial na manutenção da boa saúde.

 

Sexto mandamento: Uso de Água. A água deve ser tão pura como o ar; deve-se ingerir diariamente de 6 a 8 copos, de preferência fora do horário das refeições.

 

Sétimo mandamento: Higiene Pessoal. Deve-se dar toda atenção ao cuidado externo do corpo, tanto no que diz respeito à aparência quanto à saúde. O vestuário deve ser sempre limpo e confortável; o banho diário é indispensável, bem como a higiene bucal. Uma pessoa asseada é saudável, e mais: é respeitada.

 

Oitavo mandamento: Repouso. O repouso do sono é indispensável. Deve-se separar religiosamente 8 horas para dormir, cada noite. É durante o sono que o corpo se recupera e que as células nervosas se recondicionam. Dormir cedo e levantar cedo é uma prática muito saudável.

 

Nono mandamento: Descanso. Há pessoas que procuram ganhar a vida em poucos meses. Trabalham desordenadamente, sem parar. Isto destrói o organismo. É necessário tomar tempo para dormir diariamente, tempo para recreação no descanso semanal e tempo para descansar nas férias anuais. Devemos viver de modo equilibrado, tendo tempo para trabalhar, pensar, sorrir e recrear.

 

Décimo mandamento: Confiança em Deus. Na vida moderna há muitas tensões e preocupações, muitas angústias e falta de paz. As preocupações desnecessárias envenenam a mente e enfraquecem o corpo. A única solução é confiar em Deus. Aquele que nos criou suprirá todas as nossas necessidades. Se confiarmos nEle, Ele tudo fará por nós. E se O colocarmos em primeiro lugar na nossa vida, Ele promete conceder-nos tudo o que carecemos.

Lembremo-nos do que disse Jesus: “Buscai pois em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:33.

 

 


 


 

93

DONS ESPIRITUAIS

Neumoel Stina

 TOPO

 

As palavras que Jesus pronunciou antes de subir ao Céu, causaram profunda impressão no coração dos discípulos. A ordem que Ele deixou foi: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura.” Marcos 16:15

 

Esta seria uma tarefa impossível para um grupo tão pequeno de pessoas. Porém Jesus prometeu que eles receberiam poder do Espírito Santo para levar avante essa bandeira.

 

Em seguida a ascensão de Cristo ao Céu, os discípulos gastaram a maior parte de seu tempo em oração. Harmonia e humildade ocuparam o lugar da discórdia e inveja.

 

Sua íntima comunhão com Cristo  e a unidade resultante eram a preparação necessária para o recebimento do Espírito Santo.

 

Assim como Jesus  recebera a dotação especial do Espírito Santo para realizar Seu ministério, os discípulos receberam o batismo do Espírito Santo a fim de serem habilitados a testemunhar. E os resultados foram magníficos. O que parecia impossível tornou-se realidade

 

Da mesma maneira que os discípulos foram capacitados a realizar a  tarefa que lhes foi designada, o mesmo Espírito hoje distribui seus dons à Igreja com um objetivo específico, que nas palavras do apóstolo Paulo, deve ser proveitoso.

 

Paulo ressaltou também a importância deste assunto, dizendo que acerca dos “dons  espirituais não queria que os irmãos fossem ignorantes” I Coríntios 12.1. Portanto, o que é necessário saber sobre  esse tema tão importante para os cristãos?

 

A resposta a esta pergunta encontra-se nas explicações de Paulo aos Coríntios. Veja o que a Bíblia declara: “A manifestação do Espírito Santo é concedida a cada um visando um fim específico” I Coríntios 12:7

 

Nenhum dom do  Espírito é dado para benefício da pessoa que o recebe. Os dons são concedidos  para alcançar um determinado objetivo. Em Efésios 4:12 encontramos alguma coisa mais, que nos ajuda  a compreender isso. Lemos assim: “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do Seu serviço, para edificação do corpo de Cristo.”

 

Assim, a primeira razão pela qual são dados os dons espirituais é para edificação da Igreja do Senhor. A utilização dos diversos dons na igreja e na pregação da mensagem de Deus ao mundo, faz com que a obra possa ser levada avante.

 

Em Efésios 4,  os versos de 4 a 6 demonstram que embora haja dons diferentes, o Espírito é o mesmo,  e o mesmo Deus opera tudo em todos.

 

Isto nos faz pensar que não existe um dom que esteja acima ou que seja melhor do que outro. Jamais devemos exaltar um dom em detrimento de outro. Todos eles são necessários e importantes para Deus e Sua Igreja.

 

Na sequência o apóstolo enumera alguns dons e conclui essa parte dizendo o que encontramos no verso11: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as como lhe apraz, a cada um, individualmente”.

 

Temos aqui mais um ponto interessante. O próprio Espírito Santo é que reparte os dons a cada um como lhe apraz. Isto significa que todos aqueles que estão em Jesus recebem do Espírito Santo algum dom para edificação da igreja.

 

Durante seu ministério, já quase no final de sua jornada, Jesus contou uma parábola onde um homem ao ausentar-se de seu país chamou alguns de seus empregados e lhes deu alguns bens.

 

Isto se encontra no Evangelho de Mateus 25:14 a 30. E a um deu cinco talentos a outros dois, e a outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade e então ausentou-se. Isto é partiu.

 

E o relato diz que os dois empregados que receberam cinco e dois talentos saíram a negociar e ganharam outro tanto. Mas o que recebeu um só, foi e  o enterrou.

 

Depois de muito tempo voltou aquele senhor e fez o ajuste de contas. Os dois primeiros foram agraciados com o reconhecimento do patrão. Mas aquele que enterrou o seu talento foi considerado inútil e banido da presença do seu senhor.

 

Esta parábola ensina algumas lições interessantes. O senhor que partiu para bem longe representa Cristo. Os três servos representam os muitos seguidores de Jesus.

 

De igual modo, todos aqueles que aceitam a Jesus como seu Salvador pessoal são capacitados pelo Espírito Santo com algum dom, algum talento.

 

Por mais humilde e simples que seja uma pessoa, ela é muito preciosa à vista de Deus. Os homens podem desprezá-la mas o Senhor de todos nós, a honra dando-lhe dons e talentos segundo Sua vontade. Ninguém deve desprezar a si mesmo, pois fazendo assim está desonrando ao seu Senhor.

 

Todos os filhos de Deus são de imenso valor para Ele. É importante também que utilizemos os dons que temos recebido de Deus para glória do Seu nome e edificação de Sua Igreja.

 

Assim fazendo, aquilo que recebemos se multiplicará. Ocorrerá um desenvolvimento, um crescimento na nossa vida.

 

Permita Deus, que todos os que nos ouvem, possam ser úteis para promover a Sua vontade, segundo a capacidade que receberam, e quando vier  nosso Senhor possam ser achados fiéis na utilização de seus dons e talentos.

 

Que ao Jesus voltar, todos possamos ouvir dEle: “ Bem está servo bom e fiel, entra no gozo do Teu Senhor”.


 


 

94

PECADO IMPERDOÁVEL

Neumoel Stina

 TOPO

 

Você acredita que existe pecado que não pode ser perdoado?

 

Há milhões de pessoas no mundo que cometeram o pecado imperdoável e milhões  mais, preocupadas porque não sabem se já cometeram esse pecado.

 

O pecado imperdoável é cometido contra o Espírito Santo. Foi Jesus que explicou: “Todo o pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada.” Mateus 12:31 E no verso 32  Ele acrescentou “. . . se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isto perdoado, nem neste mundo, nem no porvir.”

 

Muitos tem idéias estranhas quanto ao que vem a ser pecado contra o Espírito Santo. Alguns pensam ser o suicídio; outros que seja praguejar ou amaldiçoar.

 

Há centenas de ministros ensinando que o pecado contra o Espírito Santo é não reconhecer que as “línguas estranhas” por eles faladas, sejam autênticas e do Espírito Santo. Muitos ainda pensam que este pecado seja o roubar ou o adulterar.

 

Notemos que Jesus afirmou, “todo o pecado e blasfêmia serão perdoados ao homem.” Isto está em harmonia com Isaías 1.18 onde o Senhor promete apagar, limpar e perdoar nossos pecados mesmo que sejam tão sujos ou vermelhos como o carmesim ou a escarlate.

 

Em I João 1:9 nos é feita a promessa de que “se  confessarmos nossos pecados”,  Deus na  Sua fidelidade e justiça nos perdoa todos os pecados e nos purifica. Não importa quão terrível tenha sido o nosso pecado, Deus está disposto a nos perdoar.

 

Jesus  esclareceu que o pecado imperdoável é cometido contra o Espírito Santo.

 

 Que pecado é este que Deus não possa perdoar? Como é cometido?

 

A Bíblia declara que o pecado contra o Espírito Santo não é um tipo de erro, mas a “recusa persistente em abandonar o pecado conhecido, e obedecer a Deus.”

 

Assim sendo, o pecado contra o Espírito Santo não é um tipo particular de pecado como praguejar, matar ou suicidar-se, mas é uma condição pecaminosa à qual a pessoa chega por recusar-se a atender aos rogos do Espírito Santo.

 

Como pode uma pessoa atingir tal condição, da qual não possa mais arrepender-se?  Muitos pensam, especialmente os jovens, que devem aproveitar a vida agora, e quando velhos, dedicar-se então à religião.

 

O que estas pessoas  desconhecem é que ninguém jamais poderá obter a Salvação e o perdão de seus pecados sem o legítimo arrependimento.

 

O arrependimento de que fala a Bíblia é uma obra do Espírito Santo na vida. Esta obra produz mudança radical nos hábitos do pecador que se faz disposto a cumprir a vontade de Deus.

 

A Bíblia afirma em Atos 5:31 que Deus “exaltou a Jesus para ser o Salvador, para dar arrependimento e perdão dos pecados”. Como vemos a ação de arrepender-se, não surge por acaso, da vontade do homem, mas é causada pela ação de Deus.

 

Jesus prometeu que quando o Espírito Santo viesse, o Consolador, “Ele convenceria o mundo do pecado.” João 16.8. Quando alguém aceita, atenta e segue os rogos do Espírito Santo,  este então alcança o arrependimento que vem de Deus.

 

E, quando arrependido, recebe o perdão de Deus. E tendo recebido perdão divino, recebe com ele também a salvação. Mas, pelo contrário, se alguém rejeita os apelos do Espírito Santo e não atenta à Voz de Deus, jamais pode ser perdoado e salvo.

 

A Bíblia nos orienta, “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia de redenção.” Efésios 4:30. Como o Espírito Santo age em nossa vida, guiando-nos, orientando-nos, mostrando-nos a vontade de Deus, a nossa reação para com sua atuação  vai decidir diretamente nossa sorte eterna.

 

Assim, se nós seguirmos as instruções do Espírito Santo, contidas na Bíblia, seremos selados para a salvação. “Porque todos quantos são guiados pelo Espírito Santo, estes são filhos de Deus.” Romanos 8:14

 

Em Marcos 9:43-46 Jesus nos ensinou que se nossa mão, ou nosso pé ou nossos olhos nos fizerem tropeçar e cair em pecado, seria melhor eliminar estes membros do que perder a salvação.

 

Jesus não ensinou que deveríamos mutilar nosso corpo. O que Jesus ensinou foi que devemos vigiar nossos costumes, gostos, tendências e impedir que nossos membros estejam nos afastando de Deus e nos levando ao pecado e à perdição.

 

Quando o Espírito Santo fala à nossa mente, devemos educar nossa vontade a fazer o que Ele nos pede que façamos.

 

É muito melhor sabermos disciplinar nossa vontade pecaminosa e seguirmos a orientação de Deus para termos a salvação do que seguirmos nosso próprio caminho rumo à morte.

 

Como saber que ainda não cometemos  este pecado? Se ainda ouvimos a Voz de Deus nos orientando e nos chamando de volta ao caminho do Senhor; e se sentimos tristeza pelos pecados cometidos, isto é prova de que Deus está falando ao nosso coração e tentando salvar-nos.

 

É a certeza de que não cometemos o pecado imperdoável, contra o Espírito Santo.

 

O conselho divino é: “Hoje, se ouvirdes a Sua Voz, não endureçais o vosso coração.” Hebreus  3:15

 

Se agora você está sentindo necessidade de Deus. Abra seu coração e Deus o perdoará.

 

 


 

95

O ESPÍRITO SANTO

 Neumoel Stina

 TOPO

 

Era uma noite escura em Jerusalém. Um pequeno grupo de homens estava reunido no segundo andar da casa, num aposento chamado cenáculo.

 

Surpreendentemente o Senhor cobriu a roupa com uma toalha e começou a lavar os pés dos discípulos. Depois partiu o pão e distribuiu o vinho, puro caldo espremido de uva, ambos sem fermento para simbolizarem o seu corpo e o seu sangue imaculados.

 

Um clima de silêncio, reflexão e solenidade invadia o coração de todos. Judas já havia se retirado. Uma sensação diferente pairava no ar. O coração opresso do Senhor tinha muito amor para cada ser humano. Um misto de apreensão e saudade enchia a sala. Todos estavam calados.

 

Quebrando o silêncio, Jesus abriu outra vez os Seus lábios e pronunciou uma inspiradora promessa, para confortar aqueles tristes corações.

 

Soaram, carismaticamente, aquelas inesquecíveis palavras do Senhor: “ Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, eu vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também.” João 14:1-3.

 

“Se me amais, guardareis o meus mandamentos.” João 14:15.

Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre. Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em  meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo que vos tenho dito.” João 14:16 e 26.

 

O Espírito Santo veio consolar os discípulos de Cristo, que ficaram sozinhos após Sua partida. Mas, isso não é tudo. Ele veio consolar também a todos os crentes através dos séculos até o fim.

 

Ele veio confortar você e a mim. Ele é o verdadeiro Vigário, Substituo e Representante de Jesus Cristo na Terra.

 

É mencionado 260 vezes nas páginas do Novo Testamento. Mas, também há lindas referências no Antigo Testamento. Na verdade, Ele desempenhou relevante papel no Gênesis, no princípio da humanidade, na criação de todas as coisas. Gênesis 1:1 e 2.

 

No Capítulo 3 do Gênesis, encontramos o Espírito Santo se comunicando com o ser humano antes do dilúvio.

 

No Livro de Juízes, vemos o Espírito Santo assessorando a vários filhos de Deus: Sansão, a quem deu uma força incomum, Josué, Gideão, Davi. O Espírito Santo faz a diferença na vida das pessoas.

 

Quando Davi cometeu um sério pecado, sentiu uma tremenda solidão. Estava vazio. Andava triste, caiu em enorme depressão.

Foi aí que pediu clemência, arrependeu-se das faltas cometidas e implorou a volta do Espírito Santo em sua vida.

 

Na verdade. Deus não queria abandonar Davi. E não o abandonou. Eram muito amigos. Esta experiência ensina uma lição maravilhosa do grande amor de Deus, sempre pronto a perdoar.

 

A presença do Espírito de Deus é absolutamente essencial para que a pessoa seja vitoriosa, e tenha poder para testemunhar e honrar a Deus. Deus quer se manifestar na vida de cada filho Seu, através do Espírito Santo.

 

Quando Jesus foi batizado no Rio Jordão, o Espírito Santo veio sobre Ele em forma de uma pomba. Naquele momento Jesus foi ungido com o Espírito de poder. De igual maneira o Pai Celestial deseja revestir a Seus filhos, com ricas dotações da graça divina, para que seja em tudo vencedores e possam glorificar o Salvador.

 

O santos apóstolos foram aprendendo e cresciam em conhecimento. E suas vidas foram assimilando os ensinos sagrados. Quando se viram sem a presença magnífica de Jesus, levaram um enorme golpe, mas Ele enviou o Espírito Santo e aqueles homens frágeis e tímidos, tornaram-se verdadeiros gigantes espirituais.

 

A Bíblia, inspirada por Deus, diz que nos últimos dias da história deste mundo, haverá nova manifestação extremamente poderosa da presença do Espírito Santo. Os filhos de Deus receberão o poder do Céu para testemunhar.

 

A descida do Espírito Santo nos tempos apostólicos, é considerada como a Chuva Temporã. E na fase final da história do mundo, Deus derramará o Seu Poder para que a obra da pregação possa ser concluída. Essa manifestação final do Espírito Santo é chamada de Chuva Serôdia.

 

A Palavra de Deus nos anima a que busquemos ardentemente o Espírito Santo. “Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia, ao Senhor que faz os relâmpagos. E ele dará chuvas abundantes.” Zacarias 10:1.

 

Deus prometeu: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne. . .” Joel 2:28

 

Vamos pedir que o Senhor transforme o nosso deserto e faça dele um jardim florido, um pomar com lindas e deliciosas frutas, através da operação do Espírito Santo.

 

Precisamos dessa presença divinal, desse orvalho sobre nós . Precisamos dar adeus à nossa mediocridade, à nossa fragilidade e às nossas limitações.

 

Vem Senhor encher nossas vidas da Tua infinita graça, do teu maravilhoso poder! Que respiremos o perfume divinal, trazido até nós pelo teu bom e excelso Espírito! Vem Precioso Espírito, transformar os nossos espinhos em flores vivas e eternas!

 

Desejo deixar você meu amado ouvinte, uma mensagem que possa confortar seu coração.

 

O Espírito Santo é o Consolador divino, enviado por Deus para habitar conosco. Sua presença em nossa vida é como um Fogo que destrói o pecado. Se permitirmos Sua atuação na nossa vida, Ele nos purificará de todo o pecado.

 

Deixemos  Espírito de Deus conduzir nossas vidas. Ele nos purificará de todo o pecado e nos preparará para enfrentarmos as últimas lutas desta vida e  no final nos levará ao encontro com Jesus.

 

 


 


 

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CONSIDERAÇÕES  SOBRE O CASAMENTO

Neumoel Stina

 TOPO

 

O que é o casamento? Quem estabeleceu o casamento?

Hoje faremos algumas considerações que podem contribuir para um melhor relacionamento entre os casais.

 

O Título da palestra de hoje é: CONSIDERAÇÕES SOBRE O CASAMENTO.

 

Vamos começar do princípio - da origem do casamento. Isto nos faz lembrar do primeiro casal - Adão e Eva. Eles foram os primeiros a serem unidos pelos laços do matrimonio. O relatório dessa união está em Gênesis 2.

 

Era o sexto dia daquela semana admirável da criação.  A Bíblia nos diz: ‘Havendo, pois, o Senhor Deus, formado da terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus, e todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea. Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher  a trouxe. E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da mina carne; chamar-se-á mulher, porquanto do homem, foi tomada. Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se uma só carne.” Gênesis 2:19-24

 

Esta é uma história maravilhosamente simples. De onde veio o primeiro homem? Deus o fez. De onde veio a primeira mulher? Deus a fez do homem.

 

Quando Adão deu o nome aos animais, ele viu que todos os animais tinham uma companheira. Mas, não havia nenhuma companheira igual a ele. Daí as palavras de Deus: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Gênesis 2:18

 

Não era plano de Deus que o homem fosse um ser solitário, mas um ser social. A única maneira de ter felicidade completa é partilhando a felicidade com outros. Sem companheirismo a vida perde metade de seu encanto.

 

Mesmo a comunhão com os anjos não teria satisfeito o desejo natural de simpatia e companheirismo de nosso primeiro pai. Adão necessitava de alguém  do seu nível, com a mesma natureza dele, capaz de dar e receber amor. O amor é a suprema necessidade do coração humano. Sem ele não há felicidade verdadeira.

 

A Bíblia nos diz, que Deus fez uma companheira para Adão. O relatório diz que Eva foi criada de uma costela de Adão. Isto significa que ela não devia dominar o homem, tampouco ser maltratada por ele, como inferior; mas, estar ao seu lado como igual, e ser objeto do seu amor e proteção.

 

Ao ser unido à Eva, Adão declarou que ela era osso dos seus ossos e carne da sua carne. “Ela era a sua segunda pessoa”. “Ou sua outra metade”.

Este relatório da criação de Eva sugere a íntima e terna união que deve existir no casamento.

 

Em Efésios 5, nos versos 29 e 31, nos lemos: “Porque ninguém jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida. . . Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne.”

 

Deus é o Autor do casamento. Ele mesmo oficiou o primeiro casamento da história. Não admira que o apóstolo Paulo escrevesse: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio”. Hebreus13:4. O casamento foi um dos primeiro e melhores dons de Deus ao homem.

 

Apenas as instituições sagradas que vieram do jardim do Éden; apenas duas instituições sobre as quais a bênção de Deus foi posta no princípio do mundo e sobre as quais ainda hoje repousa, a despeito dos pecados do homem. Essas instituições são o casamento e o sábado como dia de repouso.

 

Quando se reconhece no casamento,  que ele é realmente uma bênção de Deus; quando se reconhecem os princípios divinos com ele relacionados, o casamento é de fato uma bênção. Ele preserva a pureza e a felicidade. Provê  as necessidades sociais. Eleva a natureza física, a intelectual e a moral.

 

O casamento faz o lar. O primeiro casamento e o primeiro lar tiveram origem no Paraíso, onde o lar foi o Céu na Terra.

E isto, é o que o lar deve ser no plano de Deus: um pequeno céu na terra. Mas, frequentemente o oposto é a verdade!

 

Uma razão por que tantos casamentos modernos fracassam e trazem contendas, recriminações, amarguras, tristezas e mágoas, é o fato de que Deus não está neles.  Todos aqueles que querem um casamento feliz, Deus tem que habitar entre eles.

 

Um escocês foi trabalhar numa fazenda cujo dono não cria em Deus. Embora o fazendeiro pagasse muito bem os seus empregados, o homem ficou poucos dias no trabalho.

 

Ao lhe ser perguntado, por um vizinho, por que deixara o trabalho, ele respondeu: “Não havia telhado na casa”. O sentido da estranha reposta era que na casa do fazendeiro não se orava a Deus. Portanto, pensava ele, não podia haver paz naquela casa, nem conforto , nem confiança.

 

O segredo de um casamento bem sucedido, é ter o telhado da oração em casa. Os casais que oram juntos, geralmente permanecem juntos e quando surgem desentendimentos, são removidos sem demora.

 

Aos casais que me ouvem, aos futuros casais, sigam alguns conselhos: Orem juntos, trabalhem juntos, brinquem juntos, não permitam que o sol se ponha antes que vocês peçam desculpas, depois de algum desentendimento.

 

Nunca deixem de declarar o amor que sentem um pelo outro. Este é um grande segredo para um casamento feliz.

 

Hoje, há uma grande ignorância com respeito à  moralidade bíblica, principalmente entre os jovens; sim, mesmo entre os jovens cristãos. O casamento seria muito ajudado se o marido e a mulher lessem a Bíblia juntos cada dia.

 

Fazendo assim, o amor reascende diariamente a sua chama. Faz com que reine a confiança, a devoção mútua. Pela presença do amor,  faz com que o lar aqui seja um pequeno céu na Terra.

 

 


 


 

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O CASAMENTO E A FAMÍLIA

Neumoel Stina

 TOPO

 

Você está  enfrentando problemas no  seu casamento?

Sente que seu casamento está desgastado? E por isso sua família sofre?

Acredita que o divórcio é a solução? O tema do programa de hoje é: O Casamento e a Família.

 

A despeito do fato de que a maioria dos casais em seu dia de núpcias tenciona ter um casamento duradouro, o divórcio está aumentando, e alguns matrimônios fracassam antes que as despesas da cerimônia tenham sido liquidadas, ou pouco depois disso.

 

Apesar das esperanças e sonhos compartilhados pelos pais ao trazerem seus preciosos rebentos do hospital, 70 por cento  dizem que não teriam filhos se pudessem voltar atrás no tempo (baseado em respostas de dez mil pais que responderam a uma pergunta da colunista Ana Landers).

 

Embora sempre nos choquemos com o desmoronamento de lares, as evidências de crianças negligenciadas ou vítimas de abuso paternos, o desrespeito das crianças para com os pais e a falta de comunicação entre os membros de uma família, dificilmente ainda nos surpreendem. Estamos bem cientes do fato de que a família como instituição está com sérias dificuldades.

 

Conselheiros matrimoniais, ministros, educadores, psicólogos, e outros procuram prover soluções a problemas domésticos, mas seus melhores conselhos não são suficientes para solucionar os problemas. Nunca solucionaremos os problemas da família enquanto não dermos atenção aos princípios estabelecidos por Deus em Sua Santa Palavra.

 

O primeiro matrimônio, celebrado por Deus no Éden, deveria ser um modelo para matrimônios nas gerações seguintes. Devido À necessidade que Adão tinha de companhia, Deus criou Eva (Gênesis 2:18).

 

Quando Adão viu Eva, reconheceu que ela deveria atentar às suas necessidades, e sentiu uma profunda responsabilidade de render às necessidades dela. Disse ele: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne de minha carne; chamar-se-á varoa, portanto do varão foi tomada. Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” Gênesis 2:23-24

 

Esta idéia de unidade é reiterada pelo apostolo Paulo em Efésios, onde ele destaca que o amor, o cuidado e a preocupação entre marido e esposa, devem ser moldados, seguindo o exemplo de Cristo por sua igreja. (Efésios 5:21-33)

 

Em II Coríntios 6,  no  verso 14, Paulo menciona um importante princípio conjugal. Os crentes não devem ligar-se em jugo desigual com os descrentes; em outras palavras, os parceiros matrimoniais devem compartilhar uma fé comum.

 

A experiência tem demonstrado que este princípio é válido, pois casamentos entre crentes e descrentes quase sempre resultam em tensão adicional, sofrimentos por parte de ambos os parceiros, transigência de normas e filhos  confusos.

 

No plano de Deus, o lar deve ser um dos mais permanentes e estáveis elementos da sociedade.

 

Para reassegurar isto, em Seu ministério Jesus afirmou que a única razão válida para o divórcio é a infidelidade, e que uma pessoa que se divorcia por outras razões e depois casa novamente é culpada de adultério. (Lucas 16:18; Marcos 10:11 e 12; Mateus 5.31 e 32; 19:1-9).

 

O que devem então fazer as pessoas que mesmo não tendo base bíblica para o divórcio se divorciam? Paulo aconselha: “Que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com  seu marido): e que o marido não se aparte de sua mulher”. I Coríntios 7:10 e 11.

 

Ao convidar a Cristo para ser o terceiro membro da associação conjugal, marido e esposa se capacitarão a tornar sua vida conjunta mais compensadora e suave.

 

Uma oração matrimonial, escrita por um marido, ilustra belamente este ponto: “Para que eu possa aproximar-me dela, atrai-me para mais perto de Ti Senhor, do que dela; para que eu possa conhecê-la, faze-me conhecer a Ti mais do que a ela; para que eu possa amá-la com o perfeito amor de um coração perfeitamente sadio, inspira-me a amar a Ti mais do que a ela e acima de tudo. Amém!”

 

A Bíblia realça a responsabilidade dos pais para instruir os filhos a conhecerem ao Senhor e compreenderem Sua mandamentos. (Deuteronômio 6:5-9)

 

Os pais são instados a criá-los “na disciplina e admoestação do Senhor”. Efésios 6:4. Ao virem a confiar e amar seus pais, tendo-os como ternos guardiões, os filhos podem aprender a amar  Deus e nEle confiar como sendo seu Pai celestial.

 

Os filhos são admoestados a obedecer aos pais que obedecem ao Senhor e a honrá-los. ( Êxodo 20:12; Efésios 6: 2 e 3)

 

A importância e as oportunidades da vida do lar, são ressaltadas na vida de Jesus. Aquele que veio a este mundo para ser nosso exemplo e nosso Mestre, passou trinta anos como membro de uma família em Nazaré.

 

A missão do lar estende-se  para além do círculo dos seus membros. O lar cristão deve ser uma lição prática que ponha em relevo a excelência dos princípios verdadeiros da vida

 

Quando pais e filhos abrem o coração às influências do Espírito Santo, harmonia e amor prevalecerão no lar.

 

Esta crescente proximidade de uns com os outros e com Deus testificará do poder da mensagem final do evangelho para criar o tipo de unidade pela qual Cristo orou.

 

Que Deus possa abençoar a sua e a minha família. Que o céu se faça presente no seu e no meu lar.

 


 

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COMO MANTER SEU CASAMENTO

Neumoel Stina

 TOPO

 

Ao Deus oficiou o casamento dos nossos primeiros pais,  Deus estabeleceu o Seu plano para todos os casamentos. “. . .deixa o homem pai e mãe”, disse Ele, “e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Gênesis 2:24.

 

A união do casamento seria a mais íntima de todas as relações humanas.  Por ela, o marido e a mulher tornam-se uma só carne. Isto implica amor, profundo amor de um para com o outro.  O apóstolo Paulo diz: “Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama”. Efésios 5:28 e 29.

 

O casamento é uma união de amor. Foi instituído para satisfazer o profundo anelo, implantado na alma pelo Deus de amor, o anelo de dar e receber amor.

 

O amor é o oposto do egoísmo. O egoísmo pensa em si mesmo, busca os próprios interesses, busca só receber. Alguns se casam  por motivos egoístas, querem a sua vontade e o seu prazer satisfeitos, só  sua conveniência atendida.

 

Não admira que o casamento, contrariando o plano de Deus, termina em divórcio, para imenso mal dos cônjuges e também dos filhos.

 

Mas, o amor pensa nos outros. Ele dá em vez de receber. Procura o bem de outros em vez do bem próprio. A felicidade do semelhante, em vez da sua.

 

O amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. Ele deve crescer sempre. A sua chama deve tornar-se cada vez mais viva. E isto não vem por acaso. Requer planejamento, requer incessante esforço através da vida íntima.

 

Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca graduamos.

 

Aqui estão cinco fatores de fortalecimento do amor conjugal:

1. Em primeiro lugar, está o reconhecimento da posição de cada um dos cônjuges no lar. No plano de Deus o marido é o cabeça da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos filhos.

 

Mas, a esposa é a rainha do lar “. . .deve estar ao lado do marido como sua igual, partilhando todas as responsabilidades da vida, tendo o devido respeito àquele que escolheu para companheiro de sua existência”.

 

2.  Em segundo lugar então temos a fidelidade mútua. O casamento é uma união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à esposa, e da esposa ao marido. O mandamento divino ordena: “Não adulterarás”. Êxodo 20:14. Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o amor. Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita ciúme e ressentimento.

 

3. Em terceiro lugar, deve haver esforço de adaptação mútua.  Passados os primeiros dias, após o casamento, e iniciada a vida real, começam a aparecer as fraquezas de ambos.

 

O marido vê na esposa pontos negativos com que talvez não sonhasse; e a esposa vê no esposo o mesmo. Todos temos defeitos. Que fazer então? Um diligente esforço de adaptação deve ser feito por ambos.

 

Deve cada um procurar vencer o que desagrada o outro. Devem aprender a relevar as  faltas, e a perdoarem os erros que ambos venham a cometer.

Se é verdade que o convívio do lar expõe fraquezas e defeitos, também é fato que expõe as virtudes até então desconhecidas ao companheiro da vida. É privilégio de cada um procurar ver no outro as boas qualidades. E não apenas vê-las, mas também, apreciá-las para as fortalecer.

 

É necessário perdoar, fazer concessão e manter intactos e cada vez mais fortes os laços que unem os dois corações. Comunicação, cooperação, concessão constituem palavras de grande importância para os casados.

 

4. Quarto fator: O amor é fortalecido quando expresso. Na vida conjugal ele deve ser expresso por palavras. Palavras de apreço pelos esforços da esposa, do marido; palavras em que o amor mútuo é assegurado.

 

O amor não pode existir por muito tempo sem se exprimir. Marido e Mulher não devem  permitir que o coração daquele com quem se acha ligado, pereça à mingua de bondade e simpatia.

 

Um presente de quando em quando é uma demonstração de amor correspondido pelo outro lado com afeto mais profundo. Nisto não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada com sinceridade, produz seu efeito.

 

Alguém disse que o amor da esposa floresce com uma flor. E o tempo de fazê-lo é enquanto ela vive. De nada valerá, depois de sua morte, encher o seu caixão de flores, e amontoar coroas sobre o seu túmulo.

 

5.  O Quinto fator: é talvez o importante dar a Deus o primeiro lugar na vida. O verdadeiro casamento é um triângulo formado pelo marido, pela esposa e por Deus.

 

Quanto melhor o nosso relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o companheiro da vida.

 

Deus deve ser o centro da nossa vida, o Objeto do nosso supremo amor. A sua vontade deve vir primeiro, e deve ser feita com alegria. Então, da divina Fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher, aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela a vida conjugal.

 

Amigos queridos:

Eu quero terminar dizendo que só é possível manter o casamento, se colocar-mos a Jesus em primeiro lugar.

 

Porque Jesus é o idealizador do casamento, e só Ele pode nos tornar verdadeiramente felizes.

 

Se Jesus for o primeiro seremos felizes e viveremos, venceremos. Deixe Jesus ocupar o trono do seu viver.

 


 


 

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O QUE DEUS QUER COM O CASAMENTO

Neumoel Stina

  TOPO

 

O que é um lar? Onde você vive pode ser chamado de lar? Que idéia você tem sobre o seu lar? Você gostaria que seu lar fosse diferente?

 

LAR! Palavra doce de ouvir.

LAR! Lugar onde os pequenos se tornam grandes e os grandes pequenos.

LAR! Onde as ofensas são perdoadas e os ressentimentos deixados de lado.

LAR! Lugar onde o bem é ensinado e o mal repelido

LAR! Lugar onde os filhos são o tesouro dos pais, e os pais a riqueza dos              filhos.

LAR! Lugar onde alimentamos nosso corpo e enriquecemos nossa alma.

ENFIM: o lar é o lugar onde todo o mal é afastado e o céu representado.

 

Infelizmente isto não é verdade em todos os lares.

 

A palestra de hoje tem como título: O QUE DEUS QUER COM O CASAMENTO.

É lamentável, mas em grande parte pode-se dizer que o lar deixou de ser um lugar de calma e paz, para ser um lugar de desentendimentos. Deixou de ser o local mais esperado por pais e filhos ao final de um dia e de ser a fortaleza do mundo, para tornar-se um lugar de perversão moral.

 

Dois amiguinhos estavam conversando sobre os pais, quando um deles disse:  “Eu ouvi dizer que papai e mamãe se casaram num juiz de paz.”  E a outra criança disse: “Ih! eu acho que meus pais se casaram no Ministério da Guerra.”

 

Em Gênesis 2:18 lemos: “Disse mais o Senhor Deus:  Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma companheira que lhe seja idônea.”

 

Deus tem propósitos divinos para o casamento. Deus quer que marido e mulher sejam companheiros e amigos nesse relacionamento chamado casamento, nesse lugar chamado lar.

 

Em alguns casamentos, há muita disputa entre marido e mulher. Cada um fala de seus direitos que alegam ter, e não fazem nenhuma menção  às obrigações.

 

Tanto um como o outro, já se esqueceram de várias atribuições que lhes foram deixadas por Deus, muito embora as funções do homem e as atividades da mulher tenham sido claramente definidas.

 

Um não deve querer sobrepor ao outro no casamento. As posições não são de superioridade ou inferioridade, mas sim, de diferença de responsabilidade.

 

A amizade no casamento é muito importante. Marido e mulher devem ser francos, leais e sinceros um para com o outro. Devem conversar de uma forma educada, civilizada  sobre todos os assuntos que tenham a ver com a preservação e fortalecimento do lar. O casal deve ser e agir como amigos.

 

Deus quer que marido e mulher desenvolvam amor um para com o outro para que possam ser felizes.

 

Um relacionamento entre homem e mulher pode passar por vários estágios:

  Simpatia - que é um sentimento puro mas sem responsabilidade ou                                  compromissos.

  Atração -  é um sentimento  mais constante e procura compromissos.

  Paixão  -  é o desejo quase que exclusivamente carnal.

  Amor  -   Sentimento puro, nobre e forte, que resiste todas as provas

 

Quando duas pessoas  chegam ao casamento o que se espera é que haja amor e que o amor os tenha unido.

Num casamento normal o que se espera é que com o passar dos anos a qualidade do amor seja superior, mais nobre e mais forte.

 

Na Bíblia lemos: “O amor jamais acaba”. I Coríntios 13:8

Mas, para que isto aconteça, os cônjuges devem expressar amor, em palavras, atos e sorrisos.

 

“Uma casa que tenha amor, onde o amor é expresso em palavras, olhares e ações, é um lugar onde os anjos gostam de manifestar sua presença. O amor deve ser visto no olhar e nas maneiras e ouvido nos tons da voz.” Lar Adventista, pg. 109

 

Deus quer que o casamento seja a glória, para o Seu nome e uma bênção para a humanidade.

 

O vínculo de família é o mais íntimo, o mais terno e sagrado de todos na Terra. Foi designado  a ser uma bênção à humanidade.

E assim o é sempre que se entre para o pacto matrimonial inteligentemente, no temor de Deus, e tomando em devida consideração  às suas responsabilidades

 

Quando Dietrich Bonhoeffer (Ditrich Bonrofer) estava encerrado na prisão nazista, escreveu um sermão de casamento de uma sobrinha sua. Entre as muitas verdades que escreveu, aqui está uma delas:

 

“O casamento é maior do que o amor que vocês tem um pelo outro. Ele tem em si grande dignidade e força por ser a ordenança santa através da qual Deus planejou  perpetuação da raça humana, até o fim dos tempos.

 

No amor que os une, vocês vêem a si mesmos no mundo, mas ao se casarem tornam-se um elo na cadeia das gerações que Deus faz aparecer e partir  para a Sua glória chamando-as  para Seu reino.

 

Em seu amor, vocês vêem apenas o “sétimo céu” da sua felicidade, mas no casamento recebem uma posição de responsabilidade perante o mundo e a raça humana. Seu amor é propriedade particular, mas o casamento não pertence apenas a vocês; é um símbolo social, uma função de responsabilidade:” A Família do Cristão, 11 Larry Christenson

 

Os filósofos neoplatônicos encaravam o casamento com uma dureza sombria, como sendo contrário à natureza espiritual do homem.

 

No tempo de Jesus, os essênios, membros da seita religiosa mais rigorosa de então, viam o casamento como um impecílio na preparação do indivíduo para o reino de Deus.

 

A família cristã porém, é formada para ser a imagem exata do futuro reino de Deus. E Deus deseja que nossas  famílias sejam símbolos da família do céu.

 

Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve derivar do amor divino os seu laços mais íntimos. Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta.

 

Que o nosso casamento seja  agradável a Deus e que perdure. Que o nosso lar seja uma extensão do Lar que Deus planejou para nós.

 


 


 

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O PERDÃO DIVINO

Neumoel Stina

 TOPO

 

A mensagem do perdão é uma das mais lindas e atraentes das mensagens da Palavra de Deus. No livro do profeta Isaías , lemos: “Vinde e arrazoemos diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como escalarte eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” Isaías 1.18

 

O perdão divino vai muito além do que simplesmente declarar alguém inocente. O perdão de Deus não só remove a condenação, como oferece poder para que o pecador não continue na prática do pecado.

 

O perdão tem a haver com a transformação do interior. O perdão não é somente necessário para eliminar a culpa por estarmos manchados pelo carmesim ou pela escarlata.

 

O perdão de Deus, vai além. Ele transforma o pecado negro, à semelhança da cor da neve ou da lã, simbolizando pureza.

 

Na triste experiência de Davi, rei de Israel, ao cometer uma sucessão de pecados  iniciados no adultério com Bate Seba, foi ele despertado pelo profeta Natã.

 

Reconhecendo seu pecado, o inspirado rei escreveu o Salmo 51. Nele encontramos três pedidos específicos que nos ajudam a entender a extensão dos efeitos do perdão de Deus em nossa vida.

 

Nos versos 1 e 2, Davi pede a Deus respeitosamente perdão e purificação. Interessantes estes pedidos. Na primeira carta de João 1:9 nós lemos que Deus é fiel para nos perdoar e nos purificar.

 

No evangelho de João 19:34  lemos que “um dos soldados feriu a Jesus no lado com uma lança, e logo saiu sangue e água”.  O sangue é o símbolo do perdão e a água e o símbolo da purificação.

 

Com a morte de Cristo, não só é perdoado todo o pecado, mas também é purificado aquele que o praticou. Davi rogava a Deus por perdão e purificação.

 

O terceiro pedido que encontramos na oração de Davi  ele implora: “Cria em mim ó Deus um coração puro e renova em mim um espírito reto”. Salmo 51:10 . Davi rogava por transformação interior.

 

O perdão isenta da condenação. Jesus já pagou o preço e sofreu a sentença! A purificação limpa a sujeira deixada naqueles que se envolvem com o pecado. E a transformação interior, como resultado da atuação do Espírito Santo na vida humana, capacita o indivíduo a viver segundo a vontade de Deus reclamada nas Escrituras.

 

Alguns julgam que para reclamar a bênção do perdão divino devem primeiro demonstrar que estão reformados. Mas isto não é assim! Jesus aprecia que nos acheguemos  a Ele, tais como somos, pecadores e desamparados.

 

Podemos ir a ele com todas as nossas  fraquezas, leviandade e pecaminosidade. É seu prazer nos receber em Seus braços de amor, perdoar nossos pecados e purificar-nos de toda a impureza.

 

Aqui é onde milhares de pessoas erram. Não crêem que Jesus lhes perdoa. Mas devemos saber que é privilégio de todos os que quiserem receber o perdão de Deus,  que basta apenas aproximarem-se dEle.

 

Deus não trata conosco da mesma maneira em que homens finitos tratam uns com os outros. Seus pensamentos são pensamentos de misericórdia, amor, e terna compaixão.

 

Veja que promessa maravilhosa: “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem mau os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele, torne para o vosso Deus, porque grandioso é em perdoar.” Isaías 55:7.  Deus é grandioso em perdoar.

 

Satanás  está pronto para tirar de nós toda centelha de esperança e todo raio de luz. Mas não devemos consentir com suas insinuações. Não devemos  dar ouvidos ao tentador, mas devemos lembrar que Jesus morreu para que pudéssemos  viver.

 

Saías registra outra promessa encantadora: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem,” Isaías 44:22

 

Temos um Pai Celeste que é compassivo e está ansioso para nos perdoar.

 

Ao aceitarmos o convite de Deus, e nos aproximarmos dEle como somos e estamos, Seu infinito dom de amor nos oferece perdão, purificação e a transformação nos habilita a viver perdoados, purificados e em plena harmonia com Seus princípios.

 

Toda  essa ampla provisão é feita para que não venhamos a cair no pecado e nos afastar de Deus. Nesta nova trajetória, se alguém cair, Jesus está pronto a socorrer, estendendo Sua mão para firmar e fortalecer.

 

“Quanto está longe o oriente do ocidente, assim Deus afasta de nós as nossas transgressões.” Salmo 103:12. Que maravilha!!

 

Só o cristianismo dentre todas as religiões oferece  o conforto do perdão. Só o cristianismo, porque, só Jesus, sendo Deus feito homem, morreu pela humanidade.

 

Nos outros sistemas religiosos, cada um paga pelos seus erros. Mas conosco, é diferente. Deus “lança  nossos pecados nas profundezas do mar” Miquéias 7.19, e nos oferece uma vida renovada pelo Seu amor e pelo Seu poder.

 

Não importa por onde temos cuidado. Mesmo tendo pregado os pregos nas mãos do Salvador.

 

O importante hoje é pedir a Deus perdão.

 

 

 

 

 TOPO