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A VOZ DA PROFECIANeumoel Stina

 

 

101 CASAMENTO INSTITUIÇÃO DIVINA

 

102 UMA HERANÇA CELESTIAL

 

103 PREPARANDO OS FILHOS PARA VENCER

 

104 SEGUE ME

 

105 A ASCENSÃO DE JESUS

 

106 A ORAÇÃO EFICAZ

 

107 AS DESCULPAS DOS QUE PECAM

 

108 PERDÃO PARA O QUE CONFESSA

 

109 A SÚPLICA QUE DEUS SEMPRE OUVE

 

110 DEUS SABE O QUE É MELHOR

 

111 O PRIMEIRO DIA DA SEMANA

 

112 A LEI DE DEUS E A LEI DE MOISÉS

 

113 JESUS DISSE SOBRE OS DEZ MANDAMENTOS

 

114 O QUE JESUS DISSE SOBRE O SÁBADO

 

115 É IMPOSSÍVEL SERVIR A DOIS SENHORES

 

116 O QUE JESUS DISSE SOBRE A FÉ

 

117 O QUE JESUS DISSE SOBRE A SALVAÇÃO

 

118 O QUE JESUS DISSE SOBRE O JUÍZO FINAL

 

119 JESUS DISSE SOBRE OS SINAIS DA VINDA

 

120 O QUE JESUS DISSE SOBRE A SUA VINDA

 

121 JESUS CRISTO O HOMEM PERFEITO

 

122 O CRISTO PREGADO POR CRISTO

 

123 MAIS PERTO DE CRISTO

 

124 CRISTO A LUZ DO MUNDO

 

125 ELE DEU A VIDA POR SEUS INIMIGOS

 

 


 

101

CASAMENTO, INSTITUIÇÃO DIVINA

Neumoel Stina

 

TOPO

 

Várias instituições formam a estrutura da civilização ocidental: o casamento, a propriedade privada, e o estado.

 

Mas, com todo o respeito, cremos que a instituição do casamento e da família é a mais importante de todas. Dela depende a estabilidade social e a segurança do Estado, e das pessoas.

 

Na esfera individual, nada abaixo de Deus exerce tão poderosa influência como o casamento. O êxito ou o fracasso na vida, tanto do homem como da mulher, muito depende do êxito ou do fracasso no casamento.

 

Hoje a instituição do casamento, ou seja, da família, está em crise. Milhares de casais estão se separando. Outro sintoma é o elevado número de casais que vivem sob tensão, com lares sacudidos por discussões acaloradas, por palavras duras e maus tratos.

 

A tensão a que estão expostos e com frequência quase insuportável, destroça os nervos, e arruina a saúde. Muitos casais continuam vivendo juntos por amor aos filhos, ou por alguma outra consideração.

 

Mas, não são felizes. Pelo contrário, são profundamente infelizes, o casal e também os filhos.

 

Entretanto, o casamento foi instituído para o bem do homem. Sim, para o seu mais elevado bem. Deus é o Seu Autor. Com efeito, Deus oficiou o primeiro casamento da História.

 

Isto significa que a condição ideal para o homem é  de estar casado, como Deus mesmo disse no princípio: “Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” Gênesis 2:18

 

A instituição do casamento foi honrada pelo Senhor Jesus Cristo, que assistiu um festa nupcial, as Bodas de Caná. Jesus honrou o casamento também nos seus ensinos, comparando o recebimento da igreja por Ele, na Sua segunda vinda, a uma festa nupcial.  Mateus 22: 1-14.

 

A instituição do casamento tem lugar de honra na tradição judaico-cristã. Na sua fórmula para o ato do casamento os judeus empregam a palavra kiddushin, que significa santidade.

 

A Igreja Católica considera o casamento uma instituição natural feita pelo Criador, parte da natureza do homem. Ela encara o matrimônio como sacramento, como capaz de conferir graça que purifica e santifica a alma. As igrejas evangélicas o encaram como instituição divina.

 

Santo Agostinho escreveu: “Casamento  humilde é melhor que virgindade orgulhosa”. The New Dictionary of Thoughts, p. 32. E Martinho Lutero também disse algo sobre o casamento: “Deus pôs o símbolo do casamento em toda a parte na natureza: Cada criatura busca a perfeição noutra.” idem, p. 393.

 

Ao instituir o casamento, no princípio da história humana, Deus disse: “Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une á sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Gênesis 2.24

 

O plano de Deus estabelece a monogamia, não a poligamia -  quer seja ela legalizada, ou clandestina. O homem deve ter uma só mulher, a mulher, um só marido.

 

O apóstolo Paulo declara:”. . . cada um tenha a sua própria esposa e cada esposa o seu próprio marido.” I Coríntios 7:2

 

No plano de Deus a união do casamento é indissolúvel. Jesus ensinou: “. . .o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Mateus 19:6. Lemos também: “A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor.” I Coríntios 7:39.

 

Há uma só base para dissolução do casamento, que Deus reconhece: a infidelidade conjugal.

 

Nas palavras de Jesus: “Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério.” Mateus 5:32

 

Como afirmamos antes, o casamento foi instituído para o bem do homem. E sempre que “os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção.

 

Ele preserva a pureza e a felicidade do gênero humano, provê as necessidades do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral.”

 

Com efeito, na união conjugal o homem e a mulher encontram sadio companheirismo. E no convívio do lar o caráter é aprimorado, enobrecido, enriquecido.

 

Desenvolvem-se as qualidades da compreensão, da tolerância, da apreciação das virtudes de outrem, da solicitude pelo bem de outrem, do serviço abnegado.

 

A esposa temente a Deus abranda e eleva o caráter do marido. O marido cristão edifica espiritualmente a esposa. E não só os cônjuges são beneficiados por esta união:  mas também os filhos.

 

Pois nada se iguala a um lar em que reina harmonia para a criação de filhos sadios e felizes.

 

Querido amigo: como você encara o casamento?  Como instituição humana, mero contrato pessoal, que pode se desconsiderar e mesmo desfazer pela vontade de  uma ou de ambas as parte?

 

Ou você encara  o casamento de acordo com a vontade de Deus? Como Ele quer que o encaremos?

 

Deus quer que  encaremos o casamento como instituição divina, sagrada, indissolúvel, digna de honra.

 

Uma união para o êxito da qual devem, marido e mulher, fazer sempre o mais sincero e diligente esforço.

 

Como é maravilhoso quando marido e mulher consegue dizer um ao outro: Deus me escolheu pra você!

 

 


 


 

102

UMA HERANÇA CELESTIAL

Neumoel Stina

TOPO

 

Você está encontrando dificuldades para educar o seu filho, ou sua filha? Alguma vez já pensou que talvez seria melhor não tido filhos? Você fica preocupado com o futuro de seu filho ou sua filha?

 

A palestra de hoje, que tem por título: UMA HERANÇA CELESTIAL.

 

Havia um príncipe árabe que ficava espantado com as reclamações que seus colegas casados faziam, relacionadas com a educação dos filhos. A todos, ele dizia, que tinha seis regras infalíveis para educar os filhos.

 

Passados alguns anos ele se casou.  Depois de um certo tempo de casado, em conversa com seus amigos, um deles recordou-lhe o assunto das seis regras infalíveis e perguntou como elas eram aplicadas, já que agora ele tinha filhos.

 

O príncipe sorriu, e após alguns instantes condenou-se , dizendo: “eu agora tenho 6 filhos e nenhuma regra.

 

Educar filhos, quando não se tem filhos é fácil, assim como é mais fácil educar os filhos dos outros.

 

Embora haja dificuldades no lidar com as crianças, elas estavam no plano de Deus desde a criação. Em Gênesis 1:27-28, a Bíblia na Linguagem de Hoje declara: “Tenham muitos e muitos filhos. . .”

 

Aquele que deu Eva a Adão por companheira. . .ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimônio, para constituir famílias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos como membros da família celestial.

 

Na Europa, que é o continente que foi duramente afetado pelas duas guerras mundiais os pais estão diminuíndo ao máximo o número de filhos.

Na Alemanha, o país que mais sofreu com os horrores das guerras está se tornando um país de velhos.

 

Em muitos países um bom número de hotéis aceitam cachorros, mas não concordam em hospedar crianças.

 

Na Bíblia lemos: “Herança do Senhor, são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.” Salmo 127:3. Mas o que significa: Os filhos são a herança do Senhor?

 

O significado da palavra herança é algo passado para descendentes esperando que eles administrem, como o mesmo empenho dos antepassados.

 

Os Filhos são a herança do Senhor. Vieram das mãos do Senhor e são confiados aos cuidados dos pais. E Deus, espera receber os filhos das mãos de seus pais, na volta de Cristo.

 

Os filhos são entregues aos  seus pais como um precioso depósito, o qual Deus requererá um dia de suas mãos. Devemos dedicar à sua educação mais tempo, mais cuidado e mais oração.

 

Uma boa parte dos filhos são apenas colocados no mundo e a partir de então eles próprios tem que tomar as suas decisões

 

Toda casa, para progredir deve ter uma legislação própria. Cabe aos pais definir as leis da casa e torná-las conhecidas dos filhos. Cabe aos filhos seguí-las totalmente.

 

Deus deu aos pais toda a autoridade necessária para a educação dos filhos. A Bíblia declara: “Coroa dos velhos são os filhos dos filhos, e a glória dos filhos são os pais.” Provérbios 17:6

 

“Filhos que desonram e desobedecem aos pais e não levam em conta seus conselhos e instruções não podem ter parte na terra feita nova. A terra purificada nãos será lugar para filhos rebeldes, desobedientes e ingratos. Nenhum transgressor pode herdar o reino de Deus.” LA 294: 2,3.

 

Na Bíblia encontramos  uma história de um pai que tinha sérios problemas com os seus filhos. Esta história está relatada em I Samuel, capítulo 2.

 

Eli era sacerdote, juiz e pai em Israel. Como sacerdote e juiz, Eli ocupava as mais altas posições e responsabilidades diante de Israel. Nestas funções, ele era olhado como exemplo e exercia grande influência sobre as tribos de Israel.

 

Como pai Eli tinha sérios problemas. Ele não governava bem a sua casa: Era um pai transigente, em vez de contender com eles ou castigá-los submetia-se às suas vontades e os deixava seguir seu próprio caminho. Não corrigia os maus hábitos e paixões de seus filhos.

 

Por amar a comodidade, considerou a educação de seus filhos como algo de pouca importância.

 

Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. Ele deixou de tomar em consideração as faltas e os pecados de seus filhos em sua meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências.

 

Muitos hoje estão a cometer erro semelhante. Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos. Não procuram a sabedoria de Deus através de Sua Santa Palavra.

 

Esperam que os filhos fiquem mais velhos, para que assim possam entende-los. Fazendo assim, os maus hábitos dos filhos são fortalecidos até se tornarem uma segunda natureza.

 

Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros.

 

Por causa da negligência de Eli, seus filhos não seguiram o caminho que deveriam ter seguido.

O final para Eli foi muito triste. Quando soube da morte de seus filhos e do desaparecimento da Arca de Deus, foi tão grande o susto que Ele levou, que caiu de uma cadeira, quebrou o pescoço e morreu.

 

Hoje eu posso estar falando à pais que estão desesperados  por que não sabem mais o que fazer com seus filhos rebeldes.

 

Ou também posso estar falando para jovens que estão esperando o primeiro filho, e que estão ansiosos de como devem agir em relação à educação do bebê que irá nascer, ou então para pais que tem filhos pequenos, e desejam dar uma melhor educação para seus filhos.

 

Creiam, o maior desejo de Deus, é que devolvamos os nosso filhos, a herança que Ele nos deu, no dia da volta de Cristo.

 

Para isso é preciso que busqemos a sabedoria que vem do alto. Com toda certeza o Pai que está no céu nos dará o conforto.

 

Deus em seu infinito amor nos mostrará como agir, como falar como os nossos filhos e como ensiná-los no caminho que conduz à eternidade.

 


 


 

103

PREPARANDO OS FILHOS PARA VENCER

Neumoel Stina

TOPO

 

No programa de hoje, desejamos fornecer aos pais, que são os primeiros responsáveis pelos filhos, informações e orientações que os possam ajudar a edificar caracteres sólidos que os ajudem suportar as enchentes de maldade que assolam nosso planeta nestes últimos dias da história do mundo.

 

Os pais são os representantes de Deus, e a obra de preparar os filhos tanto para esta vida como para a vida eterna, pertence aos pais. Porque o lar é a primeira escola, e os pais os primeiros professores.

 

Já nos tempos do Antigo Testamento Deus instruiu os pais de família, dizendo: “Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-se e ao levantar-se. Também as atarás como sinal na tua mão e serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas”. Deuteronômio 6:6-9

 

Mais de mil e quinhentos anos mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu: “ Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestações do Senhor.” Efésios 6:4

 

Quando se deve começar a educação?

Na infância evidentemente. Logo que uma criança é capaz de formar uma idéia, deve começar sua educação.

Educação quer dizer o processo pelo qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade.

 

A Palavra de Deus recomenda: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22:6

“As lições que a criança aprende durante os primeiros sete anos de vida, tem mais a ver com a formação do seu caráter, que tudo o que ela possa aprender nos anos posteriores.” Orientação da Criança, 193.

 

Na verdade os três primeiros anos são os mais expressivos, daí a importância da companhia da mãe de maneira especial nesta etapa da vida da criança.

Os componentes do relacionamento nos primeiros anos não podem ser supridos por mães substitutas, ou mesmo por creches. O papel desempenhado pela mãe nos primeiros anos tem efeito decisivo sobre a inteligência da criança.

 

Em resumo: o papel dos pais e principalmente o da mãe, na educação dos filhos, é da mais alta importância e insubstituível.

 

Que lições devem ser ensinadas aos filhos?

 

1. A primeira lição que deve ser ensinada à criança é que Deus é o nosso pai. O pai e mãe terrestres, são representantes do Pai celestial. Esta é uma grande responsabilidade que repousa sobre os pais.

 

Devem ensinar à criança que Deus é amor e que Ele é também a fonte de todo o bem, devem os pais ensinar ao bebê, à criança e ao jovem, o amor de Jesus.

 

Outro ensino fundamental a ser ensinado é o amor ao próximo. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é das regras mais importantes da vida.

 

2. Em segundo lugar deve-se ensinar à criança, as lições de obediência e respeito aos pais, bem como o domínio próprio.

Pais que deixam passar vários anos para depois ensinar aos filhos que devem ser obedientes, estão perdendo a chance de educar, pois depois dos primeiros anos se torna impossível ensinar lições de obediência.

 

O santo Livro diz: “A criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe. . . Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma.” Provérbios 29:15 e 17.

 

3. Em terceiro lugar deve-se ensinar á criança, lições sobre saúde.

A importância de ingerir alimentos saudáveis, em horas certas; o asseio pessoa; o dormir em ambiente ventilado; o evitar o uso de drogas que destroem a saúde, como o fumo o álcool e os tóxicos em geral.

 

As potencialidades de um criança podem ser incalculáveis. Se os filhos forem bem educados, poderão ser uma alegria para os pais, uma bênção para a comunidade e acima de tudo, honra e glória para Deus.

 

4. Um outro elemento que deve fazer parte da educação da criança é o espírito de serviço. A criança deve ser estimulada a auxiliar o pai e mãe, estimulada a ser abnegada e dominar-se a si mesmo.

Os nossos filhos são um precioso tesouro que o céu nos confiou.

No Salmo 127:3, A Bíblia diz que os filhos são a herança do Senhor.

 

Uma grande educadora escreveu o seguinte: “Os pais devem ser a mão humana de Deus, preparando a si mesmos e aos filhos para a vida sem fim. É como se Deus nos dissesse: Eduquem esta criança para mim, a fim de que ela possa um dia brincar nas cortes eternas.”

 

Poderia citar vários exemplos de crianças que foram educadas dentro dos padrões da orientação de Deus. Vamos citar apenas dois exemplos:

a)   a)     Moisés – Tornou-se o líder do povo de Deus. Como historiador, poeta, filósofo legislador e líder – excedeu todos o homens da antiguidade.

b)   b)    Samuel – Dedicado a Deus desde a concepção. Serviu a Deus nos dias dos primeiros reis de Israel. Tornou-se um grande profeta do Senhor.

 

Certa vez numa igreja, o ancião chegou ao pastor e propôs um severo castigo para dois meninos que estavam estragando um tapete do tempo.

Deixe os meninos disse o pastor: Uma polegada de meninos vale mais que quilômetros de tapetes.

 

Amados pais:

Nosso filhos são preciosos presentes de Deus. São a herança do Senhor.

Como pais, devemos saber que um dia Deus vai perguntar:

“Onde está o rebanho que te foi confiado, o teu lindo rebanho?” Jeremias 13:20. Ou em outras palavras: Onde estão os filhos que eu te dei?

 

Cada um de nós terá que responder, queiramos ou não.

 

Permita Deus, que nossa resposta possa ser a que está em Isaías 8.18, “Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me deu.”

Repetida em outras palavras em Hebreus 2:13: “Eis aqui eu, e os filhos que Deus me deu.”

 

Logo Jesus voltará a este mundo para reunir a família da terra com família do céu. Cada filho da família terrestre deverá receber as boas vindas no lar de glória.

 

Permita Deus que todos nós, pais e filhos sejamos recebidos por Jesus quando Ele vier.

 

O meu grande desejo é que vocês pais possam ser abençoados ao educar. E um dia Deus os recompense com a herança do Senhor.

 


 

104

SEGUE-ME

Neumoel Stina

TOPO

 

Você tem dúvidas quanto ao caminho que deve seguir? Não sabe se ficar ao lado de Cristo vale realmente a pena? Você acha que ao seguir a Cristo não será mais livre para fazer as coisas a que está acostumado? A palestra de hoje, que tem como título: SEGUE-ME, nos ensinará como seguir a Jesus.

 

O nosso texto está em Mateus 9:9. Nós lemos: “Partindo Jesus dali, viu um homem, chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.”

 

Desde a entrada do pecado no mundo, toda ação do céu, no que diz respeito ao homem, concentra-se em colocá-lo face a face com o Senhor Jesus Cristo.

Para isto foi dado o antigo sistema de sacrifícios, que tipificava a Sua obra.

 

E desde a manifestação do Senhor, prega-se o Cristo histórico. A Igreja o proclama por milhões de vozes. As Escrituras falam dEle em mais de mil línguas. E o Espírito Santo atrai para Ele pela voz da consciência. De todos os modos e em todo o tempo Deus opera para nos levar a Cristo.

 

Cristo diz a todos que o encontram: “Segue-me”. Foi o mesmo que disse a Levi a Mateus e a Pedro. ( João 21:22).

 

Este chamado de Cristo, que Ele dirige aos que O conhecem, que sabemos quem ele é, impõe-nos a necessidade de decidir o que fazer com Ele. Temos de decidir. Cedo ou tarde temos de decidir se O aceitamos, ou se O rejeitamos.

 

Algumas pessoas podem até pensar: “O meu tempo não chegou - a minha hora de ficar perto de Jesus não chegou.” Mas, esse dia não chegará jamais. Deus nunca vai forçar-nos a seguir a Cristo e nem a serví-Lo. Deus mostra a beleza do Seu caminho e insta conosco para aceitá-Lo. Mas, a decisão é nossa.

 

A aceitação de Cristo, o seguir a Jesus, envolve atitudes definidas. O Salvador anunciou que tem os maiores bens para nos prodigalizar; mas não fez segredo de que pede renúncia.

 

Cristo pede a renúncia do pecado. À mulher pecadora, a quem perdoou, Ele disse: “Vai e não peques mais”. João 8:11.  Não podemos seguir a Jesus sem abrir mão do pecado - sem abandonar as más práticas, as más palavras, os maus pensamentos.

 

Deus não se contenta com remorso, ou com desculpas pelo mal feito. Ele quer mudança de atitude para com o pecado, a disposição e resolução de abandonar o Mal. “Cessai de fazer o mal”, foi a ordem que Deus deu ao Seu professo povo no tempo do profeta Isaías. (Isaías 1:16)

 

Mas, aí vem a pergunta: o que é certo? E o que é errado? O padrão do que é certo ou do  que é errado, não é propriamente o que os outros pensam, mesmo os que seguem a Cristo. Mas, nas Escrituras encontramos a maneira certa de como devemos agir.

 

 

Quando Deus, pelo Seu Livro, condena uma coisa, convém-nos deixá-la. Mesmo que isso envolva sacrifício. “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.” Mateus 5:29

 

Cristo pede também a renúncia do eu. Temos de renunciar à nossa própria vontade, que por ser fundamentalmente má, é a raiz de todo ato pecaminoso. Para seguir a Cristo temos de abrir mão do direito sobre a própria vida.

 

Na verdade a vida que temos, pertence a Deus, por direito de criação e por direito de redenção. É necessário abdicar o trono do coração e colocar o cetro na mão de Jesus, homenageá-Lo como nosso Rei. Temos de dizer não ao eu, e sim a Cristo.

 

A submissão da vontade ao Salvador poderá parecer coisa estranha. Mas eu pergunto: Acaso Deus escraviza Seus filhos? A verdade, é que a escravidão existe quando estamos sem Cristo, quando vivemos no pecado.

 

A Bíblia nos diz: “Todo o que comete pecado é escravo do pecado”. João 8:34. Faz o que o pecado quer, ainda que contra a vontade. O apóstolo Paulo falou por todos os homens quando disse: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.” Romanos 7:19

 

 

Ao aceitarmos Cristo porém, Ele cria em nós uma nova natureza, que não compraz no pecado. Restaura aquela perfeição que Adão possuia ao ser criado, eleva-nos à verdadeira dignidade do homem, faz-nos ser o que devemos ser.

 

Assim trasnformados, nós amaremos a Deus, amaremos os Seus caminhos, e espontaneamente Lhe obedeceremos, porque o que ele pede de nós é justo, reto e bom. Serviremos a Deus livremente.

 

Cumpre-se então o paradoxo da religião do Céu, de que a submissào - a submissão a Cristo - leva à liberdade. Como disse Jesus: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8:36

 

Decidir por Cristo pode afetar as nossas relações de família. Em geral o que não servem ao Senhor hostilizam os que O servem. E isto se dá no próprio círculo da família. Dos que se dispõem a serví-Lo,  Cristo pede bondade e perdão para com os que se lhes opõem, e dedicação inabalável ao Senhor de sua vida.

 

Pais ou filhos, marido ou esposa, irmãos ou irmãs tem de ser postos em segundo plano em relação a Jesus. “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, disse Jesus, “não é digno de mim; e quem ama seu filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz, e vem após mim, não é digno de mim.” Mateus 10:37-39

 

Decidir por Cristo pode afetar os nossos planos, a nossa vida, o nosso trabalho, a nossa vocação. Deus tem um plano para a vida de cada pessoa. E esse plano pode ser diferente do que nós mesmos temos.

 

Se nos dispomos a serví-Lo, o Senhor conduzirá as circunstâncias para nos colocar onde Ele quer que estejamos. E é seguindo o plano de Deus que fazemos a vida bem sucedida, que achamos a felicidade verdadeira.

 

Como disse Jesus: “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna.” Mateus 19:29

 

A decisão por Cristo, de seguir ao Senhor, é o mais importante e o mais urgente assunto da vida. Jesus diz: “. . . buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça”. Mateus 6:33.

 

Na Bíblia lemos a admoestação do céu: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração”. Hebreus 3:15

Aceite a Cristo, faça dEle um habitante de seu coração.

 

 


 

105

ASCENSÃO DE JESUS

Neumoel Stina

TOPO

 

Após a ressurreição de Jesus, os discípulos achavam-se confusos, temerosos e um tanto desorientados. Reuniram-se no Cenáculo, o mesmo aposento usado para a celebração da ceia do Senhor. Ali, aguardavam as horas se passarem para ver o que lhes aconteceria.

 

O evangelho de João, no capítulo 20, nos versos 19 a 25, relata a interessante experiência que os discípulos vivenciaram no dia da ressurreição quando o Senhor se apresentou entre eles.

Tomé estava entre seus companheiros e viu Jesus ressurreto e creu.

 

Estando as portas do aposento totalmente fechadas, Jesus apareceu. Esta cena se repetiu oito dias depois, da ressurreição. João 20:26-31.

 

Os outros evangelistas apresentam alguns lances mais desse período, que de acordo com livro de Atos, capítulo 1:3 foi de 40 dias. Esse espaço curto de tempo Jesus usou especialmente para confirmar a fé dos discípulos mais chegados e passar-lhes instruções especiais quanto ao que deveriam fazer após Sua partida.

 

E foi assim que achando-Se a um passo de volta ao Seu trono celestial, Jesus deu  novamente aos discípulos a grande comissão evangélica, registrada em Marcos 16:15: “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda a criatura”.

 

Esta comissão Jesus havia transmitido aos Seus discípulos quando juntos haviam estado no Cenáculo. Porém um maior número de Seus seguidores deveria ouvir isso também.

 

Desta maneira, num lugar da Galiléia se realizou esta solene reunião. Em I Coríntios 15:6 lemos: “E, depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos.” I Coríntios 15:6

 

Para esta reunião, o próprio Cristo, antes de Sua morte, designara o tempo e o lugar. (Mateus 26:32). O anjo no sepulcro, relembrara os discípulos de Sua promessa de os encontrar na Galiléia. (Marcos16:7).

 

Esta notícia se espalhara entre os seguidores do Mestre e com vivo interesse aguardavam esse encontro. Vindos de várias direções, dirigiam-se ao lugar da reunião.

 

Reunidos em pequenos grupos na encosta da montanha, buscavam saber tudo quanto era possível dos que tinham estado com  Jesus após a ressurreição. Os 11 discípulos testemunhavam do que haviam visto e ouvido. Tomé lhes contava a história de sua incredulidade e dizia como suas dúvidas haviam se dissipado.

 

Então achou-se Jesus no meio deles. Em Suas mãos e pés divisaram os sinais da crucifixão. Seu semblante irradiava uma glória especial, esta foi a única entrevista com muitos crentes, depois de sua ressurreição.

 

As palavras de Cristo na encosta da montanha foram o anúncio de que seu sacrifício em favor do homem era pleno, completo. As condições para expiação haviam sido cumpridas.

 

Concluíra a obra para a qual viera ao mundo. E agora achava-se a caminho de volta ao trono celeste.

 

E então revestido de ilimitada autoridade repetiu a todos a comissão dada aos 11 discípulos: “portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus 28:18 e 20

 

Cristo declarou positivamente a natureza do Seu reino. Disse-lhes não ter sido seu desígnio estabelecer no mundo um reino temporal, mas sim espiritual. Não haveria de governar como rei terrestre no trono de Davi.

 

Cristo mostrou-lhes que tudo quanto havia se sucedido estava predito nas Escrituras através dos ensinos dos santos profetas. Cristo ordenou que os discípulos iniciassem a obra em Jerusalém.

 

Mas, não deveriam parar aí. Deveriam levar a mensagem a todos os lugares até os confins da Terra. Prometeu-lhes o poder do Espírito Santo, para que pudessem fazer, em nome de Jesus os mesmos sinais e maravilhas.

 

Depois desta grande reunião, Jesus estava pronto para as despedidas. Os discípulos já não relacionavam mais a Jesus com a cruz e o sepulcro. Para eles, Cristo era agora um Salvador vivo.

 

Como local de Sua ascensão, Jesus escolheu o Monte das Oliveiras, tantas vezes consagrado por Sua presença. Com os discípulos, dirige-se então para aquele local. Com as mãos estendidas em posição de bênção, Jesus  ascende lentamente dentre eles.

 

Lucas narra assim a ascensão de Jesus: “E quando dizia isto, vendo-O eles, foi elevado às alturas e uma nuvem O recebeu, ocultando-O, a seus olhos. E estando com os olhos fitos nos Céu, enquanto Ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões de branco, os quais lhe disseram: “Varões galileus, porque estais olhando para o Céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no Céu, há de vir assim como para o Céu O vistes ir.” Atos 1.9-11

 

Os discípulos voltaram para Jerusalém e já não mais se lamentavam, antes sim, estavam cheios de louvor e gratidão a Deus. Com regozijo contavam a maravilhosa história da ressurreição de Cristo e de Sua ascensão ao Céu.

 

Não tinham mais qualquer desconfiança do futuro. Sabiam que Jesus estava no Céu e que continuariam a ser objeto de seu compassivo interesse.

 

Jesus retorna ao Céu vitorioso. Seu sacrifício foi aceito pelo Pai. Satanás está derrotado. É um inimigo vencido. O caráter de Deus outrora manchado por suas acusações  infundadas, agora está plenamente reivindicado. Todo o Universo tem convicção de que Deus é Santo, e Sua Justiça e Amor são infalíveis.

 

Jesus  carregará para sempre as marcas nos pés e nas mãos que mostram o Seu sofrimento e morte para a Salvação do ser humano.

 

Este é um laço que jamais se partirá. Jesus disse: “. . . Eu subo para meu Pai e vosso pai, meu Deus e vosso Deus.” João 20.17

 

A família no Céu e a família na Terra, são uma só. Para o nosso bem Jesus subiu ao Céu. Para o nosso bem Ele vive. Que mensagem! Que esperança!

 

Amigo querido: Jesus veio aqui, morreu por nós, ressuscitou e foi para o céu.

 

Os discípulos o viram subindo e pela graça de deus nós poderemos vê-Lo voltando.

 

Quando Ele vir, iremos para o Lar.

 


 


 

106

A ORAÇÃO EFICAZ

Neumoel Stina

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Você já chegou a pensar ou imaginar como é maravilhoso falar com Deus? É um grande privilégio para todos os seres humanos. Qual deve ser nossa atitude ao falar com Deus? Você acredita que nós podemos falar com Deus como falamos com um amigo querido?

 

Nós falamos com Deus através da oração. Ao iniciar esta palestra, cujo assunto é: “A ORAÇÃO EFICAZ”, quero convidar a todos os ouvintes, que reverentemente, oremos juntos a oração que Jesus nos ensinou - o Pai Nosso. “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje: e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém” Mateus 6: 9-13

 

Esta oração que Jesus ensinou aos discípulos é o modelo da verdadeira oração. Ela começa com a adoração e louvor. Pede o cumprimento das promessas divinas para a satisfação das necessidades diárias, o perdão dos pecados e força para um viver vitorioso. No seu final ela atribui glória e honra ao Rei do Universo e Redentor do homem.

 

Em 1850 a Europa e a América, separadas que são por um vasto oceano, foram unidas pelo primeiro cabo submarino. Quando o grande dilúvio do pecado humano separou o céu da terra, Deus estabeleceu o cabo espacial da oração: esse cabo nunca se partiu.

 

Homens e mulheres em perplexidade comunicam-se com Deus e recebem  ânimo e forças.

 

A oração não só envolve adoração, mas também agradecimento. Ao reconhecer o verdadeiro caráter de Deus e Suas constantes manifestações de misericórdia, devemos expressar-lhes  nossa gratidão.

 

Como diz o apóstolo Paulo: “Em tudo. . . sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.” Filipenses 4:6

 

Com muita frequência nós fazemos petições, mas não agradecemos a Deus os favores dEle recebidos, por mais uma dia, pela vida, e pelas bênçãos que Ele nós dá sem merecermos.

 

A oração eficaz deve ser feita em nome de Jesus, pois são os Seus méritos que nos recomendam a Deus.  Por isso lemos: “Tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.” João 16:23

 

Orar em nome de Jesus significa orar no Seu Espírito, confiando nas Suas promessas, na Sua graça: e praticando as Suas obras.

 

Orar em nome de Jesus significa também pedir o que promove o Seu reino na Terra. Temos de buscar o que Ele busca. A oração que pede a satisfação de desejos egoísticos, mundanos é absurda.

 

Há três elementos da verdadeira oração que Jesus salientou: Primeiramente, ela deve ser condicional. Quando nos aproximamos de Deus, devemos preencher esta condição, que por sua vez tem três aspectos:

 

* Em primeiro lugar, devemos ter o coração limpo, em que não exista nada que impeça nossa comunhão. Devemos ter fé - fé em que Deus quer e pode atender. E devemos obedientes. A Escritura diz: “E aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável.” I João 3:22

 

* Agora o segundo elemento: A oração eficaz tem um preço. Ela requer um coração rendido a Deus: requer fervor e requer tempo. Com efeito, devemos estar no espírito de oração em todo o tempo. É o nosso privilégio erguer o pensamento a Deus, em súplica silenciosa, no trabalho, na recreação, enquanto andamos, enquanto dirigimos.

 

* Em terceiro lugar: A oração é uma força conquistadora. Ela traz vitórias a despeito das circunstâncias contrárias. Ela o faz da nossa vida e na de outras pessoas. A Bíblia declara: “Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos que não pecam para a morte.” I João 5:16. Devemos orar por nós mesmos e também pelos nosso semelhantes.

 

A disposição de Deus de nos dar o que necessitamos é assim exposto por Cristo:

 

“Qual dentre vós é pai que, se o filho lhe pedir um peixe, lhe dará um escorpião?

 

 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” Lucas 11: 11-13.

 

Deus alegra-se em dar aos seus filhos o que necessitam. Alegra-se em nos encher de bênçãos. A dificuldade está em que não oramos, não pedimos o que necessitamos.

 

Deus nem sempre atende  a oração do modo como esperamos, porém sempre nos ouve com muito carinho. Se nos nega o que queremos, é para dar o que necessitamos. Nem sempre o que queremos coincide com o que precisamos.

 

O Sagrado Livro está cheio de exemplos de oração eficaz. Queremos destacar dois exemplos.

 

O primeiro deles é de Jó, que orou na sua aflição e Deus lhe mudou a sorte - fez passar a sua escura noite. (Jó 42:10). Outro exemplo é do apóstolo Paulo, que era um homem de oração e foi o instrumento de Deus para evangelizar os gentios. (Filipenses 1: 3, 4).

 

Mas, o maior exemplo que temos é o de Cristo. Ele orava no Seu ministério. Orou no Getsemani. E orou na  cruz. “Se ele orava não tendo pecado”, disse S. Cipriano, “quanto mais deve um pecador orar!”

 

Sim, devemos “orar sempre e nunca esmorecer”. (Lucas 18:1)

 

A oração traz ajuda divina. Realiza o que é humanamente impossível. Como apropriadamente foi dito:

Se confiarmos na organização, na cultura, na eloquência, no dinheiro, alcançaremos o que estas coisas podem trazer. Mas, se confiarmos na oração, receberemos o que Deus pode fazer.

 


 


 

107

AS DESCULPAS DOS QUE PECAM

Neumoel Stina

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Você já sentiu -se culpado e tentou encobrir sua culpa usando alguma desculpa?

 

Muitos homens são amigos do evangelho. Vêem beleza nos seus ensinos. Defendem os santos princípios da verdade, a sua mensagem de esperança. Chegam mesmo a proclamar para a salvação.

 

Por vezes o fazem com tal convicção que levam outros à aceitação de Cristo. Mas quando chamados a tomar o lado de Deus, eles mesmos, recuam. Rejeitam o celestial chamado. E arranjam desculpas para as suas faltas.

 

O programa de hoje é sobre “AS DESCULPAS DOS QUE PECAM”

 

Por que o fazem? A Bíblia nos relata a parábola da Grande Ceia. Na parábola da Grande Ceia,  Jesus nos dá as razões para tal atitude.

 

Assim a Palavra de Deus nos diz: “Certo homem, deu uma grande ceia e convidou a muitos. À hora da ceia enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Mas, todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro; Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Rogo-te que me dês por escusado. Outro disse: comprei cinco juntas de bois, e vou  experimentá-los. Rogo-te que me dês por escusado. Outro disse: Casei-me, e por isso não posso ir. Voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o dono da casa, indignado disse ao seu servo: 

 

Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos. Disse o servo: Senhor, está feito como mandaste, mas ainda há lugar. Então disse o senhor ao servo:

Sai pelos caminhos e valados e  força-os a entrar, para que minha casa se encha. Eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará da minha ceia.” Lucas 14:16-24.

 

A ceia representa as bênçãos do Evangelho. As provisões da ceia são símbolos de Cristo. Falando de Si mesmo, Jesus disse: “Eu sou o pão da vida: . . . Este é pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça.”  João 6:48, 50.

 

Cristo é apresentado também como o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” João 1:29. Em Cristo proveu-nos Deus a satisfação de todas as necessidades da alma. Para os que nEle crêem, o Salvador é um constante banquete espiritual.

 

O anúncio do homem que deu o banquete foi: “Vinde, porque tudo já está preparado.” Assim Deus, pelo SEU Evangelho, proclama aos homens haver tomado todas as providências para a sua salvação. O chamado de Deus à ceia divina nos é dirigido pela Sua Igreja - os seus filhos na terra; pelo Seu Espírito; e pelo Seu Livro - as Escrituras Sagradas.

 

Mas qual foi a atitude dos convidados? Todos se escusaram. Um porque comprara um campo, outro porque comprara bois, e ainda outro porque se casara.

 

Todas as desculpas eram sem fundamento. O homem que comprou o campo já o havia adquirido, Poderia  vê-lo noutro dia, O que comprou os bois poderia igualmente experimentá-los noutra ocasião.

E o homem que se casou podia levar a esposa em sua companhia. As razões deles não tinham substância. Eles tinham outros interesses, e o coração deles estava em outras coisas. Não tinham interesse na ceia.

 

E assim acontece com muitos hoje infelizmente. Na hora da decisão surge o interesse material. Pensam nas terras, nas casas, no dinheiro. Consideram os negócios, o emprego. Parece-lhes não ser possível servir a Deus e serem materialmente bem sucedidos.

 

Sobrepõem os valores terrenos aos valores do Céu. Os bens materiais são sobrepostos a Cristo.

 

Com outros é o amor aos prazeres. Alguns desses ouvem programas religiosos pelo rádio e vêem pela televisão, e até mesmo frequentam a igreja. Mas, na hora da decisão, recuam. Os deleites da carne são mais agradáveis que as santas alegrias do caminho do Senhor. E dizem a Deus: “Não posso ir”.

 

É estranho rejeitar Cristo por causa dos interesses terrenos, pois é a bênção divina que nos faz prósperos, enche-nos as mãos dos bens desta vida. 

A Bíblia nos diz: “A bênção do Senhor é que enriquece, e não acrescenta dores.” Provérbios 10:22

 

Que atividade há mais bem sucedida que aquela que Deus prospera? O Salmista nos diz: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. . . Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; porque aos seus amados ele dá enquanto dormem.” Salmo 127:1, 2.

 

Praticamos o maior dano e a maior injustiça à nossa própria alma quando pensamos e agimos contrariamente  à vontade de Deus.

Para ouvir o chamado divino é necessário renúncia. “Ninguém poder servir a dois senhores.” Mateus 6:24.

 

Devemos aceitar o convite. A fim de aceitar o convite para a ceia celestial o ser humano tem de subordinar os seus interesse paras as coisas deste mundo a fim de receber a Cristo e Sua justiça.


A princípio parece difícil subordinar a vida a Deus, mas depois que você começa caminhar com Deus, a estrada da vida fica iluminada. Hoje eu quero convidar a você meu amigo, a você minha amiga, para deixar de lado toda desculpa e começar uma nova caminhada com Jesus. Ele vai tomar você pela mão e no final do caminho Ele vai abrir a porta da eternidade e vai dizer a você:

 

“Filho querido, você andou comigo durante sua vida na terra, agora você ficará comigo por toda a eternidade”.

 


 


 

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PERDÃO PARA O QUE CONFESSA

Neumoel Stina

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É fácil para o homem assumir a culpa de um erro que cometeu? Sabemos discernir, neste mundo tão corrupto, o certo do errado?

Temos realmente necessidade de perdão? Precisamos confessar o erro que cometemos?

O título da palestra de hoje é: PERDÃO PARA O QUE CONFESSA.

 

O mundo já não vê o pecado como pecado. Por que levarmos a culpa? Com efeito, o pecado não é chamado pecado, e sim tão só um desajustamento.

 

Por que os homens não assumem a responsabilidade pelo que fazem? Porque não dizer: “A culpa é minha - tão somente minha. Eu sou o culpado. Eu pequei.”

 

Quando uma nação rejeita o Deus vivo, os padrões de moral começam a cair. Com  o  relaxamento das normas de moral, vem o enfraquecimento do caráter e do senso de responsabilidade.  E daí por diante o dilúvio de crimes e deliquência.

 

O abandono da responsabilidade moral decorre também da rejeição dos dez mandamentos. Se deixamos cair por terra a norma divina para a conduta do homem, a natureza carnal assume as rédeas do comando e põe de lado a honestidade, a pureza, a modéstia, e a virtude.

 

Há hoje no mundo uma rebelião contra toda forma de autoridade e de lei: contra os pais e as restrições do lar; contra os professores e os regulamentos escolares; contra o governo e as leis civis; contra Deus e os Dez Mandamentos.

 

O apóstolo Paulo profetizou que tais condições existiriam no tempo do fim.  Na Palavra de Deus lemos: “Sabe,  porém, isto: Nos último dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” II Timóteo 3:1-5

 

O abaixamento das normas da moral representa um golpe de morte para os lares, bem como para a igreja; e a sociedade está colhendo os resultados.

 

Será que os homens reconhecerão que os mandamentos de Deus, são para o nosso tempo?  E que são preceitos morais que Deus deu à raça humana para possibilitar vida harmônica sobre a Terra?

 

A terrível inquietação que há em tantos corações hoje poderia ser removida se os homens se dispusessem a dizer: “Sou culpado. Necessito de perdão. Estou pronto a fazer a vontade de Deus.”

 

 

 

As condições para obter a misericórdia de Deus são simples  e razoáveis. O Senhor não requer de nós atos penosos a fim de que alcancemos o perdão dos pecados.

 

Não precisamos empreender longas e afadigantes peregrinações, nem praticar duras penitências a fim de recomendar nossa alma ao Deus do céu ou expiar nossas transgressões; mas o que confessa os seu pecados e os deixa, alcançará misericórdia, diz a Palavra de Deus.

 

Devemos ter presente que a confissão do pecado, quer pública quer privada, deve nascer do coração e ser expressa em claros termos. A confissão não deve ser feita levianamente. O salmista diz: “Perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado, e salva os de espírito oprimido.” Salmo 34:18

 

A verdadeira confissão é sempre específica. Reconhece cada pecado. Alguns pecados são de natureza tal que deveriam ser confessados somente a Deus. Outros deveriam ser confessados àqueles a quem ofendemos. Quanto aos pecados que se tornaram públicos, esses devem ser publicamente confessados.

 

Deus não pode aceitar a confissão do pecado a não ser que dele nos arrependamos e o abandonemos. Deve haver decidida mudança na vida. Tudo o que ofende a Deus deve ser abandonado.

 

A instrução divina é: “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos: cessai de fazer o mal.

Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteais a causa das viúvas.”  Isaías 1:16 e 17

 

A confissão deve ser feita por intermédio de Cristo. Quando vamos ao Salvador e Lhe pedimos perdão dos pecados, crendo que Ele perdoa, e cumpre a promessa divina: Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós  as nossas transgressões”. Salmo 103: 12.

 

O Salvador Jesus Cristo, remove o pecado, e não temos mais aquela inquietante consciência de culpa. Que oportunidade temos hoje - você e eu, de limpar a página do nosso passado!  Não importa o que você tenha feito, quão má tenha sido sua vida, você será perdoado se com arrependimento confessar os seus pecados.

 

A Bíblia nos diz: “Bem aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem aventurado o homem a que o Senhor não atribui iniquidade, e em cujo espírito não há culpa.” Salmo 32: 1, 2.

 

Depois do seu grande pecado, o rei Davi disse à Natã, o profeta: “Pequei contra o Senhor”. E porque confessou Natã respondeu: “Também o Senhor te perdoou o teu pecado”. II Samuel 12:13.

 

Isto é o que sempre acontece quando confessamos o pecado, com arrependimento, e pomos nossa confiança em Cristo.

 

A Escritura diz: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que  as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Provérbios 28:13

 

Lemos também: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro mais.” Isaías 43:25

 

Sim, amigo, ao que crê em Jesus como seu Salvador, Deus promete esta bênção: perdoar e esquecer os pecados. É a palavra de Deus empenhada.

 

Confesse então os seus pecados, e descanse na certeza do pleno perdão divino.


 


 

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A SÚPLICA QUE DEUS SEMPRE OUVE

Neumoel Stina

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Você já sentiu o peso terrível do pecado?  Alguma vez sua consciência lhe acusou tanto que você achou que estava perdido para sempre?

 

Não há sentimento pior do que sentir o peso do pecado. Talvez a principal causa das incertezas e angústias desta vida seja uma consciência condenada pelo vivo senso do pecado. No programa de hoje vamos falar sobre “A SÚPLICA QUE DEUS SEMPRE OUVE”.

 

O salmista estava tão angustiado e experimentava tanta aflição que assim escreveu: “Das profundezas clamo a ti, Senhor. Escuta, Senhor, a minha voz, estejam abertos os teus ouvidos às minhas súplicas.” Salmo 130:1, 2

 

O salmista sentia o peso do seu pecado, da sua condenação, da sua desesperança. O senso da sua culpa era-lhe quais profundas águas que o cobriam e o esmagavam.

 

Na verdade é nas profundezas que está todo o que vive no pecado. O pecador não vê a realidade. Todo pecador desce à essas profundezas, quando em pecado.

 

Embora alguns pensem que não pecam, as Escrituras Sagradas declaram: “Não há homem que não peque”. I  Reis 8:46. E em I João 1:8 lemos: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.”

 

Por outro lado há muitas pessoas hoje, que  acham que o pecado é uma coisa trivial, sem consequência. Mas a Bíblia continua afirmando que o pecado é na realidade excessivamente mau. Assim se expressou o profeta Isaías:  “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros.” Isaías 6:5

 

O mesmo  profeta Isaías diz em seu livro no capítulo 59 no verso 2: “As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus.”

 

Mas então nós perguntamos: o que é pecado? As Escrituras Sagradas definem o pecado como “Transgressão da Lei”. I João 3:4.

 

É muito importante conhecermos os Dez Mandamentos, que se encontram em Êxodo 20.  Devemos conhecer a Bíblia e tudo o que nela contém. Esse conhecimento é proteção contra o pecado.

 

O salmista escreveu: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.” Salmo 119:11. Não há esperança para o homem se Deus o tratar segundo os seus pecados. Mas o Senhor não observa o pecado, não o toma em conta, quando nos arrependemos.

 

Foi quando Davi disse à Natã: “Pequei contra o Senhor”, que o profeta assegurou-lhe: “Também o Senhor te perdoou o teu pecado.” II Samuel 12:13

 

O reconhecimento do pecado é o princípio da salvação. Quando descemos às profundezas da confissão é que subimos às alturas do perdão. Quando reconhecemos nossa culpa, nosso pecado; é que alcançamos perdão.

 

Pela riqueza de Sua graça em Cristo, Deus perdoa todo pecado, mesmo o mais vil, o mais hediondo. Ele perdoa muitas vezes.

 

Jesus deu a medida do perdão de Deus ao seu discípulo Pedro, que lhe perguntou se deveria perdoar até sete vezes. Então Jesus lhe disse: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. Mateus 18: 22

 

Todas as vezes que pecamos, não importa a quantidade; se nos arrependemos e confessamos nosso pecado a Deus, ele nos dá perdão, pleno perdão. A promessa é: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:9

 

Deus sempre ouve a súplica de perdão, mas essa súplica deve ser sincera, deve ser um grito da alma arrependida. “Das profundezas clamo”, disse o salmista.

 

A sua oração não era um pedido frouxo, mas veemente apelo, em que ele colocava toda a sua alma. Deus diz: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.” Jeremias 29:13

 

Se fizermos isso, suplicando o perdão, Deus perdoa e esquece. “Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.” Jeremias 31:34

 

O perdão de Deus é dado sob a condição de o pecador estar desejoso de deixar o pecado e resolvido a faze-lo. O perdão de Deus envolve a recuperação do homem.

 

Deus não pode perdoar se persistirmos em continuar pecando. “Cessai de fazer o mal”, foi a condição colocada por Deus, diante do Seu antigo povo, num tempo de grandes pecados, para que Deus lhes perdoasse. (Isaías 1:16).

 

Se  Deus dá perdão é porque vê a disposição do pecador não mais pecar. O perdão divino deve despertar temor do Deus perdoador. Temor que nasce da gratidão, do amor; que leva o pecador a envergonhar-se de ofender a Deus: temos que levar a espontânea obediência.

 

Muitos não se importam com essa salvação. Não a desejam, só querem de Deus o livramento da dor. Só, querem a solução de problemas, a prosperidade dos negócios. Mas não buscam o perdão. Não estão interessados na salvação. Que tragédia!.

 

Jesus disse: “. . .que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Mateus 16:26

 

A redenção de Deus envolve livramento do peso esmagador da tristeza. O Salvador Jesus Cristo, é revelado como conhecendo as nossas dores e simpatizando-se com elas.

 

Ele passou pelo caminho por onde nos passamos, sofreu como qualquer membro da família humana, sofreu até o sangue, até a morte. E “naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados”. Hebreus 2:18

 

A redenção de Deus inclui o suprimento das necessidade da vida. Por isso lemos: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz que excede todo entendimento, guardará os vosso corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.” Filipenses 4: 6 e 7.

 

A copiosa redenção de Deus envolve também o livramento do poder da morte. “Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá.” João 11:25. 

 

Para o crente a morte nada mais é que um sono, um momento de silêncio na tumba, até cumprir-se a promessa do Senhor: “Eu o ressuscitarei no último dia” João 6:40

 

Prezado amigo, se você se sente nas profundezas do abismo, perdido, e com muita dor no coração, clame a Deus, e Ele o ouvirá em Cristo. Deus ouvirá e  perdoará.

 

Jesus continua dizendo: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Mateus 11:28

 

Que tal abrir agora o coração a Deus em oração e colocar diante dEle toda a sua vida? Venha, Ele está esperando você. Fale agora a Deus o que está em seu coração. Tenho plena certeza que Deus vai ouví-lo e ajudá-lo.

 

Vá a Jesus como você está.

 


 


 

110

DEUS SABE O QUE É MELHOR

Neumoel Stina

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Você alguma vez na vida, sentiu que Deus não escutou a sua oração, ou ainda, achou que Deus não deu importância à dor que você sentia?

 

Cedo ou tarde na vida, todos passamos por alguma provação, todos passamos por momentos dolorosos: talvez um revés nos negócios, ou uma injustiça no emprego, ou o fracasso de todo um grande plano da vida, talvez uma doença na família ou em nós mesmos, ou ainda a perda de um ente querido.

 

Nessas horas de dificuldade, tudo fica escuro. Clamamos a Deus e Ele aparentemente não ouve. Pedimos, suplicamos e nada recebemos. O nosso espírito fica angustiado. Que fazer então? Duvidar de Deus e rebelar-se contra Ele?

 

Na palestra de hoje que tem como título: DEUS SABE O QUE É MELHOR,  você vai descobrir o que Deus realmente quer para os Seus filhos.

 

Devemos lembrar, na provação, que Deus sabe melhor do que nós o que nos traz o bem. Devemos lembrar que Ele é o nosso Pai celeste, que “não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens. . .” “. . .ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias.” Lamentações 3: 33 e 32.

 

Devemos nos lembrar, que “todas as coisas (as dolorosas também) contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito”. Romanos 8:28.

 

A Palavra de Deus nos diz: “Confiai no Senhor perpetuamente, porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.” Isaías 26: 4.  No momento certo e do modo como Lhe parece melhor, Deus tornará claro que mesmo na dor Ele trabalha pelo nosso bem.

 

Deus conhece o futuro e nos conduz no presente de modo a nos preparar para o futuro. Assim agiu Ele com o jovem José, um dos doze filhos de Jacó. José era temente a Deus, mas por ser alvo do favoritismo paterno, seus irmãos o aborreciam.

 

Um dia em que se encontravam no campo e José os visitou, eles o venderam a mercadores que o levaram para o Egito. Que brutal realidade não deve ter sido para José, um rapaz com menos de vinte anos, ser arrancado da casa paterna e levado para um país estrangeiro!

 

Que angústia ele deve ter sentido quando já como escravo e a caminho do Egito avistou à distância as colinas entre as quais se achavam as tendas de seu pai! Ele foi vendido no Egito para o capitão da guarda real. José continuou a ser fiel a Deus e conquistou a confiança do seu senhor. Mas, um novo golpe da adversidade lhe estava reservado.

 

Porque ele resolveu permanecer puro, aos princípios celestes, ele foi lançado na prisão por mais de dois anos. Então, por uma série de estranhas circunstâncias, foi elevado da prisão para a posição de governador do Egito.

 

Mais que isto, como vice-rei da mais poderosa nação do seu tempo, José foi instrumento, nas mãos de Deus, para preservar em vida, nos anos de fome que se seguiram, não só os egípcios e povos vizinhos, mas também a família destinada a ser o escolhido povo de Senhor.

 

Quando mais tarde seus irmãos desceram ao Egito para comprar mantimento e ao tratarem com ele subitamente ficaram sabendo que o poderoso governante do país era o seu irmão, José, que os acalmou com as seguinte palavras: “Agora,  pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui;. . . Foi para conservar vossa sucessão na terra, e para nos preservar a vida por um grande livramento. Assim não fostes vos que me enviastes para cá, e, sim, Deus, que me pôs. . .como governador em toda a terra do Egito.” Gênesis 45: 5, 7, 8.

 

Desde o seu primeiro infortúnio - o de ter sido tirado da casa de seu pai - passaram-se quase quinze anos até que os desígnios de Deus lhe ficasse claros. Então ele pode ver, que por ásperos caminhos, Deus o conduzira para um grandioso fim.

 

Mas, mesmo enquanto não pode ver aonde Deus o levava, José não desanimou, não murmurou. Ele não se tornou negligente no cumprimento do dever. Acima de tudo, não perdeu a confiança no Deus de seus pais.

 

A vida de José constitui uma demonstração de que “Deus nunca dirige Seus filhos de maneira diversa daquela por que eles próprios haveriam de preferir ser guiados, se pudessem ver o fim desde o princípio.” O Desejado de Todas as Nações, 163.

 

Pelo fato de que Deus sabe melhor o que é bom para nós, não devemos impor-Lhe a nossa própria vontade.

 

Quando um ente querido está mortalmente enfermo, que atitude devemos tomar? Impor a Deus a sua cura? Lógico que não. A Bíblia nos diz: “Não sabemos orar como convém.” Romanos 8:26.

 

Devemos orar fervorosamente, pedindo a cura, mas, deixar a decisão com Deus, cujo amor para com a pessoa enferma é maior do que o nosso próprio. O Salvador Jesus Cristo deu a vida por ela.

 

Deus conhece o fim desde o princípio. Está familiarizado com o coração de todos os homens. Lê todos os segredos da alma. Sabe se aqueles por quem oramos resistiriam ou não às provações que lhes sobreviriam, se vivessem. Sabe se sua vida seria uma bênção ou uma maldição para eles próprios e para o mundo.

 

Eis uma razão porquê, enquanto fazemos com fervor nossas petições, devemos dizer: “Todavia não se faça a minha vontade, mas a Tua.” Lucas 22:42.

 

Por que Deus permite as aflições, perseguição por causa da fé, doença, perda dos entes queridos, e outros sofrimentos mais? Ele as permite para nos levar a ver e deixar o pecado, para que abramos mão da vaidade, para que sintamos nossa dependência dEle, para que o vejamos em nossa vida, como nosso grandíssimo Tesouro. “A fornalha da aflição é o instrumento de Deus para aperfeiçoar Seus filhos.”

 

Jesus era perfeito em Seus caminhos. Mesmo sendo perfeito Ele também suportou aflições. Ele passou por provações a fim de tornar-Se o perfeito ajudador do homem.

 

A submissão de Jesus à vontade do pai - do Deus que sabe o que é melhor - a Sua fortaleza em face da adversidade, são apontadas como exemplo nosso.

 

A Bíblia nos diz: “Considerai atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não fatigueis, desmaiando em vossas almas. Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até o sangue, e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, argumentava convosco: Filho meu, não desprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe.” Hebreus 12: 3 a 6.

 

Que possamos abrir nosso coração e aceitar a vontade de Deus para nossa vida, porque Deus sabe o que é melhor para nós.


 


 

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REFLEXÕES SOBRE O PRIMEIRO DIA DA SEMANA

Neumoel Stina

TOPO

 

Alguma vez você já parou para pensar, por que a maioria dos cristãos guarda o primeiro dia da semana?

O que a Bíblia pode nos ensinar sobre o primeiro dia?

O título da palestra de hoje é: REFLEXÕES SOBRE O PRIMEIRO DIA DA SEMANA.

 

A Voz da Profecia  tem  um  grande  respeito  a sua consciência  e  a sua  liberdade  de crer. Louvamos  ao bendito  nome  de Deus  porque o Seu  imenso  amor  é  para todos,  sem  nenhuma  discriminação.

 

Todos os textos apresentados neste programa são passagens  bíblicas. Espero que este tema, nos inspire e nos ajude na caminhada rumo ao Lar Celestial.

 

A Bíblia nos diz: “Porque  Deus amou  o  mundo  de tal maneira  que  deu  Seu  Filho Unigênito  para  que  todo  aquele  que nele  crê não pereça mas tenha a vida  eterna.” João  3:16.

 

Como  consequência   desse  amor  que excede  a todo  entendimento,  somos   devedores  a  todos,  do respeito  e do carinho   que  o  Senhor nos tem  dado. Estas ponderações  serão  expostas  dentro  deste  critério, para que todos  permaneçamos   unidos  em Cristo.

 

Vejamos então, algumas considerações relacionadas ao primeiro dia da semana:

 

1. Sabemos que o primeiro  trabalho  registrado  na  Bíblia  foi  feito no primeiro  dia  da  semana. Está em Gênesis 1:1-5 e  esse  trabalho  foi feito pessoalmente  pelo  próprio  Deus.

 

2. Na lista dos Dez  Mandamentos,   o primeiro dia da semana  figura  como um  dos  dias  destinados  ao  trabalho.  Confira no texto  de Êxodo capitulo 20: 8-11.

 

3. Não existe  nenhum  registro  de  que  algum  dos  patriarcas  tenha  guardado o  domingo   ou  ensinado  algo  sobre  ele.

 

4.  Nenhum  profeta repousou  nesse  dia  ou  deu  algum  conselho  para  que  os  fiéis  o  guardassem.

 

5. Por intermédio do  profeta Ezequiel, Deus reitera  a   classificação do primeiro dia da semana como dia de trabalho.”  Ezequiel  46: 1.

 

6. O Criador  não  descansou no primeiro dia.  Não o abençoou  como  dia  sagrado.  Em outras  palavras  não  o  santificou  como  dia  de repouso.

 

7. Jesus Cristo, quando   esteve  pessoalmente  na  Terra,  não  descansou  no primeiro  dia  da semana  e  nem   o santificou  para  uso sagrado.

 

8. Não existe nenhum  texto  ou registro  de  que  os  apóstolos  tenham  guardado  esse  dia.

 

9. Não encontramos  nenhum  texto em toda a Bíblia autorizando  a  mudança  do dia  de guarda  para o primeiro  dia da semana.

 

10. Não existe  nenhuma  lei requerendo  a  sua  observância.  Por  essa  razão,  não  existe  transgressão  para  o  trabalho  feito nele. A Bíblia declara: “Porque onde  não    lei,  não    transgressão.”  Romanos 4:15.

 

11. Não há  nenhuma  proibição  de  trabalhar  no primeiro  dia  da  semana,  ou seja,  no  domingo.  Em todo o Novo  Testamento  você  não  encontra  qualquer  penalidade   por  violar  esse  dia.  Também  não    nenhuma   benção  prometida  por  observá-lo  e  não     instrução  alguma  como  deveria  ser guardado.

 

12. Nunca foi chamado  dia  de  repouso.  Seu nome  é  apenas  primeiro  dia  da  semana.

 

13. Jesus nunca  fez  referência ao primeiro dia da semana.

 

14. O primeiro dia da semana é mencionado  somente  oito vezes em todo o Novo Testamento: Mateus 28:1;  Marcos 16:2, 9;  Lucas 24:1; João 20:1, 19; Atos 20:7; I Cor.16:2. Seis desses versos referem-se ao episódio da ressurreição,  sem nenhum  comentário, nenhuma recomendação,  ou qualquer  tipo  de  alteração   doutrinária.

 

No texto  de  Atos pregaram   e  partiram  o pão, coisa que faziam  todos  os  dias  no  templo  e  até  nas  casas. (Atos 5:42)

 

Finalmente, em I Coríntios 16:2, Paulo sugere  que,  logo no  primeiro  dia  da  semana,   em  casa  mesmo, as famílias  separassem  a  sua  contribuição   para  evitar perda  de   tempo  quando  o apóstolo   chegasse.

 

15. Não existe,  em  todo  o  Novo Testamento, qualquer ordem  para  partir  o pão  em determinados  dias,  prova  de   que   adotaram   o  costume  diário  para  esse  ritual.

 

16. Jesus celebrou  a  última  Ceia  em  uma  quinta-feira  à  noite.

 

17. O Novo Testamento  silencia-se  completamente    em  relação  a  alguma   mudança  do  dia  de repouso   do  Sábado   para  qualquer   outro  dia  da  semana.

 

18. Em nenhum  texto  da Palavra de Deus    mandamento,   ou   a  mais  leve sugestão, de que  deveriam  guardar  o  primeiro  dia  da  semana  em  memória  da  ressurreição, porque  isso iria  certamente,    contrariar  o mandamento  bíblico.

 

19. Outra razão  é  porque Deus já tinha definido a forma de comemorar a morte e a ressurreição de Jesus. Ela é apresentada em Romanos 6: 3-5. Nós lemos: “Ou  não sabeis que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?  Fomos pois sepultados com ele  na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos em novidade de  vida. Porque se fomos unidos com ele na semelhança  da sua morte, certamente o seremos  na  semelhança da sua ressurreição.”

 

Não seria este o momento de para e pensar porque a maioria(esmagadora) guarda o primeiro dia da semana e não o sábado?

 

Querido  irmão,  que o amor  maravilhoso  de Nosso  Senhor  Jesus  Cristo  o  abençoe.  A  graça  bendita  e imensa  de Deus  o  Pai,  e  a  comunhão  poderosa  do  Espírito  Santo  acompanhem   a  sua  vida  e renovação  do seu zelo  nos  caminhos  do Senhor.

 

****E agora  o Senhor  te  abençoe  e te guarde.  O  Senhor  faça resplandescer o seu rosto  sobre  ti  e tenha misericórdia  de ti.  O Senhor  sobre  ti  levante o seu rosto  e te de  a Paz.

 


 


 

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A LEI DE DEUS E A LEI DE MOISÉS

Neumoel Stina

TOPO

 

Você sabe qual a diferença da Lei de Deus e da Lei de Moisés?  Hoje  queremos  oferecer  a você, um estudo  comparativo  destas  leis. Às vezes elas    são   confundidas  pelo  leitor  apressado.

 

Mas  elas  são  muito diferentes,  tanto  na forma,  como  também  na essência. Uma compõe-se  de regulamentações   cerimoniais   dos  sacrifícios  feitos  no santuário. São as ordenanças que  ajudavam   os  adoradores   do  passado  a  crerem  no Redentor   que viria, a outra é um transcrito da vontade de Deus para seus filhos, isto é: a Lei Moral de Deus.

 

O título da palestra de hoje é: LEI DE DEUS E A LEI DE MOISÉS.

 

Analisemos a Lei de Moisés – A Lei Cerimonial:

 

O grande  apóstolo  Paulo, é claríssimo  em  afirmar  que  o  sangue  de cordeiros ou novilhos, não podia  apagar  os  pecados de ninguém. Era apenas um símbolo que    apontava   para  o  grande   Substituto.   (Hebreus  10:4).

 

É lógico,  porque  se  aquele  sangue  removesse  pecados, Deus  não  precisaria  ter enviado  o Seu querido  Filho para morrer  em  uma  cruz. Em outras palavras, se os que  viveram  antes  de Cristo  eram  salvos  pelos  sacrifícios  dos  cordeirinhos, Jesus  não  precisaria  ter  vindo para  morrer  por  nós.

 

Todo aquele sistema  era um  cheque  pré-datado que  foi coberto quando  Jesus  chegou.

É por  isso  que  o grande  João  Batista,  conversando  com  os seus discípulos,  ao ver o Senhor,  apontou   para Ele e  disse  as inesquecíveis  palavras:  “Eis  o  Cordeiro de  Deus  que  tira  o pecado  do  mundo.”   João  1:29.

 

No exato  momento  que  o Salvador  morria  no  Calvário,  rasgou-se  o  véu  do templo  de  alto  a  baixo, porque  a  santidade  daqueles  ritos  simbólicos  havia  sido  cravada  na cruz, e  todas  aquelas  leis  que  regulamentavam   os  sacrifícios  simbólicos,  caducaram  de vez  (Colossenses  2:14), como  se  as  cédulas  imperfeitas, rotas  e  manchadas   fossem  trocadas  pela  nova  moeda,  a única  que tem  valor,  a  única  que pode  comprar  o ser humano  perdido.

 

Veja o que a Bíblia diz sobre o sacrifício de Jesus:  E entoavam  novo  cântico, dizendo: “ Digno  és  de tomar  o  livro e abrir-lhe  os  selos, porque  foste  morto e com  o  teu sangue   compraste  para  Deus  os  que procedem  de toda tribo, língua, povo  e  nação.”   Apocalipse  5: 9

 

A outra  é  a Lei Moral, a base  do  caráter  e do Reino de Deus. Veja  como elas são completamente  diferentes  uma da outra.

 

A Lei Moral é chamada de lei real, (Tiago 2:8), A Lei Cerimonial de lei de ordenanças, (Efésios 2:15).

 

 

 

A Lei Moral foi escrita pelo dedo de Deus em tábuas de pedra, (Êxodo 31:18), a Lei Cerimonial foi escrita por Moisés. (II Crônicas 35:12).

 

A Lei Moral foi posta dentro da arca, (Êxodo 40:20), e a Lei Cerimonial foi posta ao lado da arca. (Deuteronômio 31:24-26)

 

A Lei Moral é perfeita, (Salmo 19:7), enquanto nenhuma coisa foi aperfeiçoada na Lei Cerimonial. ( Hebreus 7:19).

 

A Lei Moral deverá permanecer firme para sempre, ( Salmo 111:7, 8), e a Lei Cerimonial foi cravada na cruz. (Colossenses 2:14).

 

A Lei Moral não foi anulada por Deus, (Mateus 5:17), a Lei Cerimonial foi abolida por Ele. (Efésios 2:15).

 

A Lei Moral foi engrandecida por Cristo, (Isaías 42:21), e a Lei Cerimonial foi cancelada por Ele. ( Colossenses 2:14).

 

A Lei Moral mostra o pecado, (Romanos 3:20; e Romanos 7:7), enquanto a Lei Cerimonial foi  constituída em consequência do pecado. ( Levítico, capítulos 3 a 7).

 

No tempo de Jesus Cristo, o povo  judeu  era muito  interessado em leis, especialmente a lei cerimonial. Eles a consideravam  extremamente  importante,  e adicionaram  a ela muitos   outros  regulamentos   e  tradições  o quanto  quiseram,  e  isso  se  tornou uma  tremenda  carga  para  o  povo. Um peso  insuportável.

 

Iam tão longe  nessas  composições  humanas,  e eram  tão  fanáticos  nisso   que   algumas  vezes deixavam  de  obedecer  a Lei Moral  para  seguir  essas  tradições  acumuladas. (Mat.15:6)

 

Contra  essa  situação,  Jesus  Se insurgiu  dizendo: “Em  vão  me  adoram  ensinando  doutrinas  que  são preceitos  de homens.”  Mateus  15:9.

 

Mas Jesus  defendeu a  Santa Lei de Deus  com uma clareza cristalina,  ampliando  a visão letrista  para ir  ao  espírito  da Lei. Pecado não  é  só matar  fisicamente,  mas  emocionalmente   também.  Adulterar  não  é apenas  contato  físico, mas imaginação   impura  abrigada  na  mente,  intenção  deliberada, ou seja , largar  as rédeas  soltas para  os sentimentos  pecaminosos. 

 

Dos  fiéis que  estarão  entrando  nas  mansões  eternas   se  dirá:  “Aqui  está  a  perseverança  dos santos,  os que  guardam  os  mandamentos   de  Deus  e  a    em  Jesus.”  Apocalipse 14:12.

 

Querido  amigo, venha para os  braços  do Pai.  Se hoje  se  sente  pequeno, frágil, incapaz  de obedecer  ao Senhor,  deixe  de lutar  sozinho.

 

Venha  depor  suas  carências   ao    da  cruz.  Aquele  que morreu  por  você, não  o  deixará  no  meio  da  estrada. Aquele  que morreu  para  salva-lo,  investiu  tudo  em  sua  vitória. 

 

Por isso  deu  a  poderosa  graça, da presença  maravilhosa  de Deus  em  sua  vida.  O poder  do  Espirito  Santo o ajudará.

Lembre-se,  agora  você  está nascendo  de novo para  o Reino  de Deus.  Venha  Filho,  render  a  sua  própria  vontade.   Aquele  que  tudo  fez  por  você não  lhe  negará  bem algum.

 

Então vai cumprir-se  em  sua  vida, a linda  promessa: “Ao vencedor  gravarei sobre ele  o  Nome  do Meu  Deus, o nome  da  cidade  do meu Deus, a Nova Jerusalém que desce do céu, vinda do céu, da parte  do meu  Deus  e o Meu Novo Nome.”  Apocalipse  3:12.


 


 

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O QUE JESUS DISSE SOBRE OS 10 MANDAMENTOS

Neumoel Stina

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A Bíblia Sagrada é um livro cheio de conselhos, ordenanças e mandamentos.  Algumas vezes encontramos  pessoas que desconhecem a natureza e o propósito desses códigos sagrados. Outros  não entendem   o  papel  que  eles   desempenham  no Plano  de  Deus.

 

A palestra de hoje tem como título: O QUE JESUS DISSE SOBRE OS 10 MANDAMENTOS.

 

O apóstolo   Paulo diz: “que tudo o que foi escrito, para o nosso ensino  foi  escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.”    Romanos 15:4

 

Entretanto,  algumas  leis visavam  regulamentar   as  cerimônias  que apontavam  para  os  bens   futuros  (Hebreus  10:1),  até que eles chegassem  para  abençoar  o povo  de  Deus. 

 

A  lei  de Moisés  é um  exemplo  típico,  pois disciplinava    e  orientava   assuntos  referentes  aos   sacrifícios  de  cordeirinhos    que  simbolizavam   o  grande   Cordeiro  de  Deus,  Jesus  Cristo,  Aquele  que  tira  o pecado  do mundo.  João  1: 29.

 

 

Quando  Jesus morreu    no  Calvário, rasgou-se  o véu  do  templo  de alto  a baixo, em  uma  clara  demonstração  de  que  a santidade  daquele   formalismo  contido  nas  leis  cerimoniais  havia  caducado   e  não  tinham   mais    sentido. 

 

Seria uma aberração  confundir  a  lei  que  regia  todo  aquele   cerimonial  e que foi cravada na cruz,  com a Lei  Moral,  dos  10  Mandamentos.

 

Com a chegada  de  Cristo,  a  cédula  cheia  de  ritos  e  cerimonias  simbólicas  não  mais  teria  razão  de  vigorar .  Ao  contrario, a Lei  Eterna  permaneceu  inabalável. 

 

Se esta  Lei Moral   pudesse  ter  sido  abolida,  Deus  não precisaria  ter feito o grande Sacrifício.  Que  diria  o Salvador    com  respeito  aos  mandamentos  da  Lei  de  Deus?  

 

Na Bíblia, lemos o Jesus disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas. Não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um “I” ou um “til” jamais  passará  da  lei  até que  tudo  se  cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, ainda  que  dos  menores, e assim ensinar,  será considerado  mínimo no  reino dos céus.  Aquele   porém   que  os  observar  e  ensinar, esse  será  considerado  grande  no reino  dos  céus.”   Mateus  5: 17-19.

 

No Sermão da Montanha, Jesus fez fortes declarações sobre a perpetuidade da Lei de Deus e proclamou que sua missão era cumpri-la, e mostrá-la em todo o seu vigor tanto no ensino  como   na  obediência. Quer  uma  prova disso? Não matarás.  Esta  ordem está  mencionada em  um  dos  Dez  Mandamentos. 

 

Jesus disse: “Ouvistes  o que foi dito aos antigos:  Não   matarás; Eu, porém  vos digo que todo aquele  que  (sem motivo)  se irar  contra  seu  irmão, estará  sujeito  a julgamento. Ouvistes  que  foi  dito:  Não  adulterarás.  Eu, porém,  vos  digo:  Qualquer que olhar para uma mulher com intenção  impura,  no  coração,    adulterou  com  ela. ” Mateus 5:21, 22, 27, 28.

 

Isaías já havia profetizado no capítulo 42:21:  “Foi do agrado  do Senhor, por amor de sua justiça, engrandecer  a  lei  e fazê-la  gloriosa.”  Cumprindo  a  profecia,  Jesus tornou a Lei muito  mais forte e abrangente.

 

Os  Dez  Mandamentos  são  a  única  parte  das  Santas  Escrituras,  escrita  diretamente por Deus,  e com o Seu próprio dedo  gravada  em  duas   tábuas  de pedra.

 

Além  disso, Ele pessoalmente proclamou  essas  palavras  em voz  audível  acompanhado   de  uma  gloriosa  manifestação  de  poder.  E  Hoje  Ele quer gravá-la em nosso coração.

 

Reconhecendo que a lei é santa, justa e boa (Romanos 7:12), importantes  líderes  de várias  igrejas  fizeram  declarações  sólidas  a  favor dos Dez  Mandamentos:

 

No Catecismo Completo da Religião  Católica, de Deharbe,  página 172, lemos:  “Os  Dez  Mandamentos  encerram a lei que por natureza  congrega  a todo  homem,  porque  esta  aprofundado na  natureza  humana  e  foi  escrita  por Deus  em  todos  os  corações  humanos.”

 

Na Constituição  da Igreja  Presbiteriana, página 87, está  escrito: “ Esta lei. . . é uma  regra  perfeita entregue  por  Deus  no  Monte  Sinai  em  dez  mandamentos.”

 

O Manual da Igreja  Batista diz: “Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável do seu governo moral. Ela é santa, justa e boa.” Página 15 edição  americana.

 

As Doutrinas  e Disciplinas da Igreja Episcopal Metodista no  artigo  VI afirmam:  “Nenhum  cristão  pode  eximir-se  da obediência aos  mandamentos   chamados  morais.”

 

Importantes comentaristas   bíblicos  como  Alberto Barnes e grandes  pregadores como Carlos  Spurgeon, e João  Wesley  pregaram  poderosos  sermões   sobre  a  imutável  Lei que  representa  o caráter Santo  de Deus.

 

Todos  esses  santos  homens  de Deus  sabiam  que  a  Salvação  é unicamente   possível  por  Jesus Cristo. E nenhum  ser humano  poderia  sem  o  poder  de Deus  guardar  estes  mandamentos  ou quaisquer  outros  conselhos  da  Palavra  de  Deus. 

 

Sendo salvos pela graça  de nosso  Senhor  Jesus  Cristo, o cristão  é dotado de  um poder  celestial  capaz  de  transformar  a  vida e torná-lo  semelhante  ao Senhor. 

 

Deus nos reveste de Jesus. Em  Gálatas 3:27, nós lemos: “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo  de Cristo vos revestistes”.

 

Quando nascemos de novo, somos  habilitados  com a capacidade de viver  uma nova vida. Só assim poderemos  dizer  juntamente   com  o  salmista: “A  minha  língua  celebre   a  tua  lei,  pois  todos  os  teus  mandamentos   são  justiça.  Salmo  119:172.

 

Amigo, não  importa o que tenha acontecido em sua  vida. Mesmo  que  tenha desrespeitado a Lei de Deus,  volte-se para Jesus  agora.  O Senhor  tem  o poder de perdoar  e criar  um coração  novo, uma  vida nova  e  você  agora  mesmo se torna  um  herdeiro  da   fé no  Eterno  Reino  de  Deus.


 


 

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O QUE JESUS DISSE SOBRE O SÁBADO

Neumoel Stina

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Você tem dúvidas quanto ao dia correto de descanso?  Você sabe  por quê Deus disse que o corpo e  a mente precisam descansar? Mas, você ainda não sabe exatamente o que Deus estabeleceu quanto a este assunto?  A palestra de hoje tem como título: O QUE JESUS DISSE SOBRE O SÁBADO.

 

Um dos textos mais conhecidos  da relação Cristo e Sábado está registrado na Bíblia no livro de Marcos  capítulo 2, e nos versos 27 e 28: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado;  de sorte que o Filho do homem é senhor também do sábado.”

 

Esses versos vieram  depois   de  um incidente em que os discípulos estavam sem comer  e no dia de sábado colheram algumas espigas de milho para matar   a fome.

 

Diante da crítica dos fariseus o Senhor  argumentou que Davi,  estando também  com fome, comeu os pães do santuário que só os sacerdotes poderiam  comer    e  ficou sem pecado. 

 

Os líderes judeus no tempo de Cristo haviam criado uma série de proibições  relacionadas com a guarda do Sábado,  limitando até o numero de passos que a pessoa podia dar.  Se ultrapassasse o número deveria ficar parada até terminar  o Sábado  no por do sol.

 

Outra coisa, as curas efetuadas por Jesus Cristo eram consideradas pelos  fariseus como pecado. E Jesus não concordava com essas interpretações   que colidiam com  o pensamento divino  e  roubavam  a benção que o Sábado  devia  proporcionar .

 

Um dos argumentos  fortes do Senhor é que os  que O condenavam, socorriam os seus próprios animais   quando  caiam  na valeta  em  um  dia  de sábado.

 

Jesus  estava na igreja  no Sábado e  uma vez entrou  alguém com a mão  ressecada.  Jesus perguntou :  “E lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio. Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza dos seus corações, disse ao homem:  Estende a tua mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada.” Marcos 3:4, 5.

 

Achavam que por tê-lo curado,  Jesus não guardou  o Sábado  e elaboraram um plano para matá-lo  por  isso. (Verso 6).

 

Como Senhor  do santo Sábado  Ele  queria  afastar  todas as tradições erradas e regras humanas  que distorciam  a santidade  desse dia. Para Jesus o Sábado está relacionado com bênçãos.  Por isso estava todos os Sábados na Igreja.

 

Na Bíblia lemos o que fala acerca de Jesus: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.” (Lucas 4:16)

 

Recomendou que os fiéis orassem para que a destruição de Jerusalém não ocorresse no Santo dia de repouso. (Mateus 24:20).

 

Jesus transmitia  esse  respeito  para com o sétimo dia através de Sua vida e após ter morrido na cruz do Calvário, as fiéis mulheres  cristãs, foram levar unguentos e especiarias para ungi-lo, mas no Sábado  descansaram    conforme  o mandamento.

 

Nós lemos em Lucas 23: 56: “ Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.”

 

A mensagem de Jesus havia sido entendida: “ Não vim para destruir  a lei  e os profetas, vim para cumprir.” Mateus 5:17.

 

Para aqueles que pensavam que o Sábado é uma instituição  criada  apenas para judeus, basta ler o relatório do Gênesis, quando Deus o estabeleceu  para  Adão e Eva, ou seja para a humanidade e devia  permanecer   para  recordar  o Poder Criador:

 

Na Palavra de Deus lemos: “Assim, foram acabados os céus e a terra, e todo o seu exército.  E havendo Deus  terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.  E abençoou  Deus  o dia sétimo, e o santificou; porque  nele  descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.”  Gên. 2:1-3.

 

É interessante  pensar  que  quando Jesus afirmou que É o Senhor do Sábado, Ele estava falando com conhecimento de causa.  Ele é o Criador. A Trindade  estava presente,  mas  Jesus foi o agente da criação,  portanto foi  Ele    quem     pronunciou  a benção  sobre  o sétimo  dia.

 

A Palavra de Deus declara em João 1: 1-3 e 14 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.  Ele estava no princípio  com Deus.  Todas as coisas  foram feitas por intermédio dele , e sem Ele  nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória como do unigênito do Pai.”

 

Foi Ele quem disse: “Lembra-te do dia do Sábado  para  o santificar. Seis dias trabalharas  e farás toda a tua obra Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Porque em seis dias fez o Senhor o Céu e a Terra, o mar e tudo o que neles há. E ao sétimo dia descansou. Por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.” Êxodo 20:8-11. O sábado é portanto um memorial da Criação.

 

O Sábado  foi  criado para  que  depois  de  seis  dias  de lutas  e trabalhos, o corpo  repouse  devidamente,  e possa  desligar-se  dos compromissos  materiais,  das  preocupações  rotineiras da vida.

 

Desligar-se também da escola,  da  firma, dos trabalhos  diários,  para comungar  com o Maravilhoso Pai Celestial.  Estamos  nesse  momento  honrando  a Sua  Palavra  como  o Criador  do Universo.

 

Se o Sábado fosse  respeitado  não haveria  ateus, porque todos creriam em Deus,  não haveria violência, porque todos  teriam respeito pela vida, teríamos mais segurança,   compreensão e amor.

 

O Sábado é um memorial da presença divina em um mundo agredido pelo pecado.   Um memorial  da Redenção também. 

 

Jesus disse: “Venham  a Mim  todos  os que estão  cansados   e  oprimidos  e eu os aliviarei.” Mateus 11:28

 

Venha filho, venha para o convívio sagrado  com  o Senhor Jesus. Ele oferece a você  o descanso,  a  benção  e  a  santificação,  que jamais  encontrará  em outros caminhos.  Venha  para  a benção.  Venha  para a Paz. 


 


 

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É IMPOSSÍVEL SERVIR A DOIS SENHORES

Neumoel Stina

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Você acredita que é possível servir a dois senhores? Você também acha que é possível seguir dois caminhos ao mesmo tempo? Acha que é possível seguir a Deus, e servir a outros deuses ao mesmo tempo?

 

A palestra de hoje tem por título: É IMPOSSÍVEL SERVIR A DOIS SENHORES.

 

Há muitas pessoas que gostam das coisas de Deus e das coisas de Satanás. Parece até que acham que podem desfrutar o melhor dos dois mundos: este e o que virá.

Virar-se à direita e à esquerda simultâneamente, para cima e para baixo de uma vez. E pensam, na verdade, que poder fazer isto. Procuram servir a dois senhores.

 

Aos olhos dos outros, elas podem ser uma coisa, mas aos olhos de Deus são outra inteiramente diferente. Podem pensar que estão marchando rumo ao céu, mas na realidade seguem na direção oposta. Assim, naturalmente, não enganam senão a si mesmas.

 

Na Bíblia temos, em II  Reis, capítulo 17 nos versos 24 a 41, uma descrição dessa dupla na religião. Muitos dos israelitas da parte norte da Palestina, haviam sido levados em cativeiro pelo rei da Assíria, e em seu lugar ele estabeleceu certos povos pagãos reunidos de várias partes de seu império.

 

Esses estrangeiros levaram seu culto estranho consigo, o culto de vários deuses dos pagãos que os rodeavam.

 

Rapidamente, houve uma mistura de religião na terra. Para muitos deles, um deus era tão bom como o outro, de modo que não somente adoravam seus próprios ídolos, mas começaram a adorar o verdadeiro Deus, juntamente com eles, como está escrito:

 

“Assim que ao Senhor temiam, e também a seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais tinham  sido transportados.” II Reis 17:33.

 

Isto é a descrição da religião de muitas pessoas que conhecemos. Observam todas as formas exteriores da fé cristã, vão de quando em quando à igreja, ou mesmo regularmente, aceitam as ordenanças do batismo e da ceia do Senhor.

 

Parecem pessoas religiosas,  segundo as suas próprias idéias, são bons cristãos. São dignas e são religiosas. Existem porém outros deuses além do Deus vivo, além do Deus do céu.

 

  os  deuses do dinheiro, do prazer, da satisfação própria. Sua religião é em verdade uma religião mestiça. Espiritualmente, vivem uma vida dupla, servem a dois senhores.

 

Aos olhos de Deus, tal religião não vale mais que aquela religião misturada do povo do norte da Palestina.

 

Podemos dizer duas coisa quanto à religião dividida, que adora a Deus e a mundo ao mesmo tempo, num esforço de misturar os dois cultos:

Em primeiro lugar, ela é uma religião falsificada, e toda pessoa sincera, em toda parte, a despreza.

 

Mesmo os infiéis e os ateus apontam com desdenhoso dedo ao falsificado, e bem o podem fazer.

Em segundo lugar, essa religião desagrada Deus, rebaixando-O a um plano secundário, uma espécie de igualdade com os outros deuses que os homens fazem.

 

Em alguns países o povo faz deuses de pedra, metal, madeira, etc. Em outros países os deuses são diferentes, mas ainda tão pagãos como aqueles, deuses sem vida, de igual maneira.

 

Se um falso deus é feito  de pedra ou de uma idéia, que diferença faz? Tudo quanto se interpuser entre o coração humano e o Deus vivo, o Governador do universo, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Redentor da humanidade, é deus falso, e não tem lugar no culto de um cristão.

 

Nós sabemos que nenhum homem pode ser leal a dois governos, ao mesmo tempo. Jesus declarou: “Ninguém pode servir a dois senhores. . ” Mateus 6:24.

Disse também: “Quem não é por mim, e contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”. Mateus 12:30.

 

Para a completa felicidade do ser humano, importa que sua vida tenha um centro, e esse centro  deve ser ocupado por Jesus. Coisa alguma deve ofuscar Jesus, coisa alguma deve tomar o seu lugar em nosso coração.

Na Bíblia lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”. Êxodo 20:3.

 

O mundo está à espera de cristãos devotados a um único propósito. O mundo está cansado da vida dupla de homens que servem a dois senhores, e deseja ver demonstrada a vida celeste.

 

Quando Jesus esteve na Terra, era inteiramente consagrado à vontade de Deus. A mesma dedicação à religião do Céu deve ser vista em Seus professos seguidores.

 

Alguém disse que a maior parte das dificuldades no buscar viver a vida cristã provém de tentar viver a vida pela metade. Isso foi o que aconteceu com Judas. Ele queria ambos os mundos. Mas, acabou perdendo ambos.

 

Certa vez Jesus disse: “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo”. Lucas 14:33.

 

Ele precisou dizer isso de maneira vigorosa, a fim de nos sacudir para entrarmos na realidade de que não podemos viver vida dupla, e ainda assim sermos cristãos.

 

Esta linguagem é forte. Não devemos então comer, vestir-nos, ter um lar, lidar com finanças, ou ter amigos? Isto não é o que o Senhor quer dizer.

O ponto é que tudo isto deve ser secundário. Estas coisas não devem ser colocadas em primeiro plano, ou mesmo em igualdade com as coisas de Deus.

 

Para viver uma vida cristã bem sucedida, para ter paz de espírito, agradar a Deus, não podemos ter como deuses estas coisas e mais Cristo.

Cristo deve ocupar o lugar mais importante em nosso coração.

 

Todas as outras coisas que pareciam ter muito valor em nosso vida, não terão mais tanta prioridade se Cristo ocupar o primeiro lugar no coração.

 

Foi Jesus que disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33.

 

Buscai a Jesus em primeiro lugar.

 


 


 

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O QUE JESUS DISSE SOBRE A FÉ

Neumoel Stina

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É difícil para você ter fé? O que você entende por fé? Seria possível acreditar que com a fé as coisas impossíveis para nós, se tornam possíveis para Deus?

 

O título da palestra de hoje é : O QUE JESUS DISSE SOBRE A FÉ.

 

O Senhor  Jesus falou muitas coisas lindas sobre a fé, mas há um texto  que ficou mais conhecido e por isso tem ajudado a muitas pessoas: O texto diz: “Tende fé em Deus. Porque em verdade vos afirmo que se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer, assim acontecerá.” Marcos 11:22 e 23.

 

Só pelo fato de Jesus mesmo não ter utilizado o recurso da fé simplesmente para transportar montanhas ou mudar geografias, mostra o caráter espiritual dessa declaração.

 

Fica claro também que a fé não é um instrumento de caprichos humanos. Certamente o nosso querido Salvador desejava ensinar que todas as dificuldades humanas ainda que fossem do tamanho de uma montanha poderiam ser removidas pela fé.

 

E o Senhor viveu essa linda verdade em Sua vida. Nunca qualquer barreira que impedisse a manifestação do amor e do poder de Deus.

Jesus curou, ensinou os caminhos do bem, Ele alimentou e também saciou a sede da alma. Comungou com o Pai, atendeu a todos, e iluminou o Seu ministério com manifestações poderosas da Presença Divina.

 

Por isso deixou esse importante incentivo a todos os fiéis: ‘Tende Fé em Deus”. Nada poderá separar os Seus filhos da vitória e da salvação.

Com imenso amor sempre honrou sua palavra e suas promessas. Tende Fé em Deus e as montanhas das tentações e dificuldades serão transportadas para o  fundo do mar.

 

Em uma inesquecível página da Bíblia, Jesus elogia um sargento por sua fé. Não pertencia a qualquer igreja e ainda assim se tornou um exemplo importante de fé.

 

Ninguém poderá negar que seria ele o militar que testemunhou em baixo da cruz: “Verdadeiramente Este era o Filho de Deus”. Nesse caso o Redentor poderia repetir: “Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta”. (Lucas 7:9) Por isto disse Jesus ao centurião que pediu a cura para o seu criado:   “Vai-te e seja feito conforme a tua fé.” (Mateus 8:13).

 

Outro lindo exemplo de fé comentado por Jesus foi quando curou o leproso samaritano, o único entre dez leprosos que veio agradecer ao Senhor. Em Lucas 17:19, temos a declaração: “Levanta-te e vai. A tua fé te salvou.”

 

Agora é a vez do paralítico. Como não podia ir a Jesus, Jesus foi a ele. E  disse-lhe: “Levanta-te toma a tua cama e vai para a tua casa”.

Imagine se o paralítico respondesse: O senhor está mal informado. Sou paralítico. Como poderia ficar de pé? 

 

Graças a Deus ele acreditou nas palavras de Jesus.  A fé é um dom precioso e remove montanhas.  Levantou-se e saiu glorificando o excelso e bendito Nome. Este episódio está relatado em João, no capítulo 5.

 

O grande reformador e evangelista João Wesley escreveu em seu diário: “Meu irmão Carlos, em meio as dificuldades de nosso ministério dizia: Se o Senhor me desse asas eu voaria para longe. E eu costumava responder: Se o Senhor me mandar voar, tenho certeza que me dará asas.”

 

A nossa salvação, disse Cristo, depende da fé: “Para que todo aquele que nele crê não pereça,  mas tenha a vida eterna.” João 3:16

 

Há muitos anos um condenado a forca, pediu água antes de ser executado. Tremia muito porque estava nervoso e a água se derramava. Calma, disse o rei: Beba tranquilo, porque você não será enforcado até  que beba.  O condenado jogou o copo pra lá e disse: Então não vou mais beber essa água. O rei foi generoso e perdoou o condenado. Crer nas palavras do rei significou vida para ele.

 

Jesus disse: “Bem aventurados os que não viram e creram.” João 20:29.

Amigo, crer é fundamental. Crer é receber bênçãos. Crer é aceitar as promessas  e tornar-se herdeiro do Reino de Deus. Venha, creia e tudo será seu.

 

Conta-se que um velho e rico escocês morreu sem deixar testamento. Depois de muita investigação o advogado descobriu que ele tinha apenas um parente vivo, muito pobre  e que vivia em Edimburgo.

 

Ele e sua esposa não acreditaram nessa história, mas foram convencidos a conhecer a sua nova propriedade. Entraram pelos vastos portões e deslumbraram-se diante  das amplas terras.

 

Estavam encantados com tantas coisas, principalmente  a casa grande, as escadas de mármore, lustres de cristal, quadros imensos e maravilhosos, mobílias, tapetes e decorações....

 

Ao terminarem a fantástica visita, antes de cruzarem os portais, viram uma pequena cabana meio escondida na floresta. E com medo de tudo não ser verdade, moraram no casebre durante dez anos. Tinham certidão de propriedade, tudo para morar e desfrutar do maior conforto e das mordomias.  Tinham tudo, menos fé.

 

Prezado ouvinte, Deus está oferecendo a você um Reino riquíssimo, a vida eterna   com tesouros incalculáveis. Em Cristo já temos a certidão de propriedade.

 

É preciso Ter fé. Não fique nos casebres da vida. Creia e tome posse de tudo. E em breve você escutará as boas vindas registradas em Mateus 25:34: “Vinde benditos de meu Pai. Entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”


 


 

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O QUE JESUS DISSE SOBRE A SALVAÇÃO

Neumoel Stina

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Um dos assuntos mais comentados na Palavra de Deus é a Salvação, porque Jesus é a própria salvação em Pessoa.

 

O título da palestra de hoje é: O QUE JESUS DISSE SOBRE A SALVAÇÃO.

 

Quando o anjo transmitiu  à Maria a boa notícia do nascimento do Salvador, o mensageiro celestial falou do nome do Bebê dizendo: “E lhe porás o nome Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles.” Mateus 1:21. O nome Jesus significa Salvador.

 

O pensamento contemporâneo  não gosta da palavra pecado. Hoje o costume é arranjar uma série de razões para explicar as coisas erradas que fazemos. Só que os nomes e os rótulos que inventamos não estão conseguindo explicar e muito menos resolver o problema do pecado.

 

Quando Jesus visitou um pecador, Ele definiu de forma prática o que é  a salvação.  Zaqueu se aproveitava do cargo  para enriquecer-se ilicitamente.

 

A Bíblia indica que ele conseguiu bastante dinheiro, mas prejudicou a muita gente.  Resultado: Não estava em paz com a sua consciência. Não era feliz.

 

Quando encontrou o Senhor, já era um carente, sentindo a necessidade de mudar de vida.

 

Pensando em ajudá-lo, Jesus resolveu dormir aquela noite na residência de Zaqueu. A própria presença divina naquele lar, operou mudanças radicais.

 

Pelo  maravilhoso poder  do Salvador, Zaqueu se arrependeu dos pecados. E espontaneamente fez a decisão de devolver às pessoas lesadas quatro vezes mais do que havia roubado. E ser liberal com os pobres.

 

Jesus ficou muito contente e disse: “Hoje houve salvação nesta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido.” Lucas 19:9 e 10.

 

Perdido é outra palavra que hoje não agrada. Mas ela é o retrato daquele que ainda não experimentou a alegria da salvação. O Senhor Jesus foi muito claro. No texto que acabamos de ler Jesus mesmo é quem traz a salvação para o perdido.

 

O apóstolo Paulo compreendeu  bem que esse é o único caminho para que qualquer pessoa se salve. Falando ao carcereiro de Filípos, Ele disse: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a  tua casa.” Atos 16:31. Note que ele não disse vai sentir-se salvo, mas serás salvo.

 

Isto acontece quando a pessoa crê:  A Bíblia diz: “O justo viverá pela fé”. Romanos 1:17. Abraão que é chamado o pai da fé creu e isso foi considerado justiça. Romanos 4:3.

 

A salvação só vem mediante Jesus e funciona não apenas para perdoar os pecados  do passado,  mas também para dar graça e poder de viver para Ele.

 

Estava em um pais estrangeiro e da janela do quarto via a deslumbrante cena  do cair da neve.

 

Parecia que uma vestimenta branca cobria os acidentes e as imperfeições da terra. Jamais vou me esquecer. Mas no dia seguinte algumas horas de sol desmancharam aquele tapete branco, derretendo a belíssima pintura.

 

O barranco marrom, os buracos e terrenos acidentados voltaram a aparecer  como antes. Aquele esplendoroso e alvo manto já não existia. Aprendi uma grande lição de que pureza não é apenas cobertura. Vai além da superfície. Chega ao coração e dele volta  para a vida.

 

É por isso que o salmista Davi orou: “Cria em mim, ó Deus, um coração limpo, renova em mim um espirito reto.” Salmo 51:10.

 

O que precisamos realmente é uma mudança completa. Um novo nascimento,  um poder criador que nos transforme inteiramente.

 

Jesus explicou isso a Nicodemos. Sua palavra foi enfática e não deixou espaço para dúvidas: Se quiser entrar no Céu, você precisa nascer de novo.

 

Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos  pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade e a paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza, e o semblante reflete a luz do Céu.

 

Ninguém vê a mão que suspende o fardo, nem a luz que desce das cortes celestiais. A bênção vem quando, pela fé, a alma se entrega a Deus.

Então, aquele poder que olho algum pode discernir, cria um novo ser à imagem de Deus. 

 

E continuando sua conversa com Nicodemos, Jesus fez uma ilustração: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado. Para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.” João 3:14 e15.

 

Milhares existem, hoje em dia, que necessitam da mesma verdade ensinada à Nicodemos mediante a serpente levantada. Confiam em sua obediência à lei de Deus para que sejam recomendados a seu favor.

 

Quando são solicitados a olhar a Jesus, e a crer que Ele os salva apenas pela Sua graça, exclamam: “ Como pode ser isso?

 

Como Nicodemos, devemos estar prontos a entrar na vida pela mesma maneira que o maior dos pecadores. Alem de Cristo “nenhum outro nome há, dado entre os homens, pela qual devamos ser salvos”. Cristo, nos dá a Salvação através do Seu sangue.

 

Querido amigo, não importa o que tenha acontecido em sua vida. Se vícios e paixões roubaram sua felicidade. . .  Se o pecado o amarrou e o jogou contra as pedras da vida. . .

 

Se as esperanças  desapareceram na neblina da dúvida. . .  Mesmo que não acredite nEle,  Deus  nunca se afastou de você.

 

E hoje voltou a procurá-lo. Filho, foi por você que o Salvador veio ao mundo. Foi por você o Seu sacrifício. Nada poderá separá-lo do Seu amor. Mas precisa dizer sim. Tem que reconhecer que necessita do Salvador. Venha agora mesmo para os braços do Pai.

 

Lance sobre Ele toda a ansiedade e culpa, e Deus o salvará.


 


 

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O QUE JESUS DISSE SOBRE O JUÍZO FINAL

Neumoel Stina

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Muitas pessoas perguntam: Existirá mesmo um juízo final?

Você tem medo do julgamento final? Você acredita que Deus está lá em cima no céu com uma grande caneta para anotar suas más ações? E que depois de Deus ter anotado Ele vai pedir as contas de tudo que você fez?

 

O título da palestra de hoje é : O QUE JESUS DISSE SOBRE O JULGAMENTO.

 

O estudante de Direito Charles Finney estava assentado no escritório de advocacia em Nova York, quando ocorreu em sua mente a seguinte pergunta:  Finney, o que vai fazer quando se formar?    Sua resposta foi: Fixar ali a placa com meu nome e advogar. E dai? continuou a sua voz interior: - Ganhar dinheiro e ficar rico.  Respondeu: -E depois?:  -Construir uma bela casa, constituir família, e ser respeitado por todos.

E a voz continuou- E depois?  - Suponho que você for velho e me aposentar. -E depois?:- Bem, depois as pessoas morrem.- E  depois?

 

Essas palavras ficaram rodando na sua cabeça:  E depois,  e  depois. . . e  lá do fundo da memória tirou as palavras da Bíblia  que  havia aprendido na infância:  “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois o  juízo.”  Hebreus 9:27.

 

O jovem advogado saltou da cadeira  e  foi caminhar alguns quilômetros. No primeiro lugar tranquilo que encontrou, orou dizendo que não sairia dali antes de fazer as pazes com o Céu.

 

Parecia estar contemplando a cena do julgamento. Havia estudado sobre leis durante quatro anos, e estava pensando egoisticamente em seus próprios interesses.   E com a ajuda de Deus, naquele momento, decidiu entregar a vida integralmente ao serviço do Senhor, e assim tornou-se um dos mais dedicados e poderosos pregadores, por mais de cinquenta anos.

 

Embora o juízo final não pareça estar  entre as primeiras motivações, sem dúvida pode influir decisivamente para o despertamento de muitas pessoas.

 

Quando mensagens de amor não conseguem sensibilizar, a existência do juízo final pode cercar as pessoas mais resistentes com outro tipo de apelo na tentativa de salvá-las. 

 

Mas nunca foi o propósito de Deus que Seu Filho viesse para condenar o mundo. O próprio Jesus confirma isto: “Porque Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.”  João 3:17.

 

O propósito da vinda de Jesus foi salvar as pessoas, e os que rejeitaram a luz trazida a eles, foram condenados pela própria luz que os salvaria se tivessem aceito: A Bíblia diz: “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de  Deus.” João 3:18.

 

E ainda lemos: “O julgamento é este: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz,  porque as suas obras eram más.” Verso 19.

 

Deus o Pai entregou o julgamento do ser humano inteiramente nas mãos de Jesus Cristo Seu Filho. Na Bíblia está escrito: “E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento.” João 5:22.

 

E no verso 27  o Senhor Jesus explica a razão: “Porque Ele é o Filho do homem.” Conhece por experiência a nossa estrutura. Não é maravilhoso saber que o Juiz viveu em nossa pele, e conhece a nossa fragilidade?

 

E é confortador saber que crendo em Deus  escapamos do condenação: “Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que Me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.”  João 5:24.

 

Naquele dia o Senhor dirá aos fiéis:  “Vinde benditos de Meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:34.

 

Um Juiz de Direito havia julgado e condenado um réu a uma pesada multa. O culpado que era filho de uma viúva, quando era criança tinha sido colega de classe do juiz.

 

No dia seguinte ao julgamento o meritíssimo recebeu uma carta da mãe do condenado, pleiteando o perdão da multa por conta da antiga amizade.  Ela lembrava ao juiz que era viúva e tinha outros filhos ainda menores.

 

Afirmava também que o filho sendo muito pobre, ela mesma teria que se encarregar  dessa pena, e que isso estaria acima das suas forças, e levaria um tempo enorme para conseguir. Na carta ela dizia que era impossível pagar aquela enorme quantia em dinheiro,  “costurando apenas com um agulha.”  E no final ela escreveu: “Peço clemência não pelo meu filho, mas por mim, e lembre-se, ele  já foi seu amigo.”

 

O juiz emocionou-se até as lagrimas, mas já havia assinado o veredito.

Então tomando a caneta, escreveu ao velho amigo, que isso o machucou muito, mas no momento ele estava hesitando entre a fidelidade ao dever e a antiga amizade,  e também a simpatia pela senhora sua mãe.

 

Na carta lembrava os momentos agradáveis do passado e a grande amizade que tornava o seu apelo mais poderoso ainda. Explicou, entretanto, que se omitisse a multa, ele estaria violando o juramento de cumprir a lei e a justiça. E ao terminar a carta o juiz escreveu: “Portanto, não posso cancelar a multa, mas dentro da carta, disse,  você encontrará meu cheque pessoal suficiente para cobrir tanto a multa quanto os custos do processo.

 

Envio isto com alegria, pois me dá a oportunidade de ser ao mesmo tempo  justo e misericordioso. Por favor queira aceitar este oferecimento sincero. Em nome de uma amizade sagrada.  E o juiz assinou em baixo.

 

Amigo, o amor de Deus é muito maior que qualquer comparação. Ele pagou a nossa multa com a própria vida. Assumiu a nossa culpa, morreu em nosso lugar. Transferiu a Sua justiça para nós. Não passou por alto, pagou tudo para nos dar a vida, e vida eterna

 

Como disse o apóstolo  Paulo, escrevendo aos Romanos no capítulo 3, e no verso 26:  “Ele é justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”.

 

Amigo, não corra de Deus, corra para Ele. Venha para os braços do Pai. Aceite a Jesus como seu Salvador e terá o seu perdão. Você receberá a vida, a vida eterna. Por que ter medo do julgamento, se Jesus garantiu para você a libertação? 

 


 


 

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O QUE JESUS DISSE SOBRE OS SINAIS DA SUA VINDA

Neumoel Stina

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A Bíblia declara que o Senhor Jesus prometeu que voltará a este  mundo. Logicamente  a pergunta que fazemos  é:   quando Ele voltará?

Como saberemos se está próxima a Segunda Vinda de Jesus?

 

O título da palestra de hoje é: O QUE JESUS DISSE SOBRE OS SINAIS DE SUA VINDA.

 

A Bíblia é clara com respeito a determinar o dia e a hora da volta do Senhor. Jesus mesmo disse que “dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai.” Mateus 24:36

 

Mas Jesus deu indicações  precisas  da proximidade da Sua volta a este mundo.

Ele chamou essas indicações  de sinais, e recomendou que estivéssemos atentos a eles porque  a preparação  é  fundamental:  Disse Ele “Aprendei,  pois a parábola da  figueira: Quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, sabeis que está próximo  o verão.  Assim também vós, quando virdes todas estas coisas, sabei que esta próximo, às portas.” Mateus  24:32,33.

 

Nas profecias  de Mateus 24, Jesus  combina  duas  ocorrências: Duas  destruições: a de Jerusalém e a do mundo  por ocasião da sua segunda vinda, para o estabelecimento do  Reino  Eterno.

 

Os discípulos  de  Jesus  lhe perguntaram: “Quando  ocorrerão  estas  coisas  e que  sinais  haverá  da tua vinda e do fim do mundo?”  Mateus  24:3

Já dissemos que a primeira parte se referia à destruição de Jerusalém. Ela ocorreu no ano 70DC., quando Tito, general Romano a cercou e a destruiu.

 

Onze  mil  prisioneiros  morreram  de fome.  O historiador  Josefo calcula  que  os Romanos  levaram  cativos  97.000 pessoas e que mais de um milhão morreram  durante  os 5 meses em  que  a cidade  foi sitiada.

 

Alguns  sinais se cumpriram  na destruição  de  Jerusalém,  e  outros  apontariam  para  a gloriosa  volta do  Senhor.

 

Assim, o que já  se cumpriu  reforça a nossa  confiança  na  parte final da profecia: “Vede  que  ninguém  vos  engane. Porque  virão muitos em meu nome, dizendo:  Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.   E,  certamente, ouvireis  falar  de guerras e  rumores  de  guerras; vede não  vos  assusteis,  porque  é  necessário assim  acontecer, mas ainda  não  é  o fim.   Porquanto  se levantará  nação  contra  nação,  reino  contra  reino, e haverá fomes  e terremotos   em  vários  lugares. Porém, tudo isto  é  o princípio  das dores. Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.”  Mateus  24: 4-8,11.

 

 

“Porque surgirão falsos cristos, e falsos  profetas  operando  grandes  sinais e  prodígios  para enganar,  se  possível,  os  próprios  eleitos.   Portanto, se  vos  disserem :  Eis que ele esta no deserto!,  não saiais. Ou ei-lo  no  interior  da casa!,  não  acrediteis.  Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do homem.” Mateus 24:24-27.

 

Jesus  também disse que  haveria  outros sinais  tais  como  o escurecimento do sol e da lua, e  a  queda  de  estrelas. Conforme Mateus 24: 29. 

 

Esses sinais  se  cumpriram   dia  19 de  maio  de 1780  e  13 de novembro de 1833 e  foram  amplamente  divulgados  pelos  jornais  e  meios  científicos.  Milhões  de  pessoas  ficaram  assustadas  pensando  que o fim  do mundo  havia chegado.

 

Outro sinal  importante   dado  por  Jesus,   foi  a pregação   do  evangelho  em todas as partes:  “Então, disse  o   Senhor:   Virá  o   fim.”  Mateus  24:14.

 

O Senhor também  previu  que as pessoas  iriam  esfriar em sua  fé. E está aí um  outro  sinal  importante:  “E por  se  multiplicar  a iniquidade  o  amor  de muitos  se esfriará.” Mateus 24:12

 

Um garoto  de  família  cristã, ficou  impressionado  com  a  volta  de Cristo  e  disse  a sua mãe:  Vou  dar  o  dinheiro  que  tenho  para  ajudar  as  pessoas  a  contarem  que Jesus vai voltar  em breve. 

Passaram-se  alguns  dias, e então  ele  disse  à  mãe.  Quero  meu  dinheiro  de  volta, porque  Jesus  não  voltou. Essa fragilidade infantil é também a nossa.

 

Amigo, creia  nas palavras  de Jesus.  Não  se  desanime  com uma  aparente  demora. Isto faz parte  do plano. 

 

A Palavra  de Jesus  garante, Ele está  esperando  que  mais  pessoas  se convertam.  Provavelmente  Ele estava  esperando  por  você, ou por alguém que você conhece.

 

A Bíblia nos diz: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada, pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” II Pedro 3: 9.

 

Ele virá no momento  que  as  pessoas  menos  esperam.  Inesperadamente  como  um  ladrão  de noite.

 

 Prepare-se  para  o  retorno  do Senhor. Que nada  roube a felicidade  que  espera por  você.

Fique firme porque  a  promessa  de Jesus não falha. Ele sempre cumpriu o que prometeu. Ele virá.

 

A Bíblia diz que “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente”. Hebreus 13:8.

Ele não vai decepcionar você.

Em breve, muito breve veremos Jesus voltando nas nuvens dos céus.

 

Os sinais de Sua vinda dizem que em breve Jesus voltará.

Está você preparado?


 


 

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O QUE JESUS DISSE SOBRE A SUA VINDA

Neumoel Stina

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O tema das Escrituras Sagradas do princípio ao fim é Jesus. E poderíamos classificar em três grupos:

1. No Antigo Testamento: Ele está chegando.

2. Nos quatro evangelhos: Ele está aqui.

3. Nos livros de Atos e do Apocalipse: Ele virá outra vez.

 

A Palestra de hoje tem como título: O QUE JESUS DISSE SOBRE SUA VINDA.

 

A primeira promessa de Cristo registrada no Santo Livro declara que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente. (Gênesis 3:15). Essa é uma profecia da vitória final de Cristo sobre Satanás.

 

A última promessa da Bíblia foi dada por Jesus mesmo: “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Ao João, o discípulo amado ouvir esta declaração, ficou tão envolvido que ergueu aos céus uma prece: “Amém. Ora vem Senhor Jesus.” Apocalipse 22:20. Esta é também a última oração da Bíblia.

 

Milhões de pessoas acreditam e ensinam que o tempo da volta de Cristo está próximo. Outros não falam nada sobre o assunto, ficam indiferentes a essa doutrina, como se nada existisse. Mas isso não muda o fato de que Jesus vai voltar.

 

O que Jesus disse sobre a Sua volta? A Bíblia declara: “Quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” João 14:3.

É uma declaração direta e clara: Eu voltarei.

 

 

A sua primeira vinda foi predita nas profecias do Antigo Testamento. Tais profecias se cumpriram com exatidão perfeita. Da mesma forma a segunda vinda acontecerá conforme é profetizada no Antigo e Novo Testamentos.

 

Veja, Deus mandou uma mensagem aos povos ante diluvianos a respeito da segunda vinda do Senhor para estabelecer Sua glória e por um fim ao pecado.

 

Enoque o sétimo homem depois de Adão profetizou que o Senhor viria com milhares dos seus santos para julgar a todos os seres humanos. (Judas 14 e 15)

 

O grande patriarca Jó também expressou sua certeza de vê-lo pessoalmente na ocasião da sua segunda vinda.

 

O apóstolo  Paulo usa uma expressão bem forte ao dizer que nesse glorioso dia a morte vai ser tragada pela vitória. (I Coríntios 15:54)

 

Este próximo texto da Bíblia, nos encanta com o indescritível amor de Deus no momento em que estiver enxugando as lágrimas dos Seus queridos filhos: “E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima. E a morte já não existirá. Já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” Apocalipse 21:4.

 

Jesus também disse através do profeta Isaías as próprias palavras que os fiéis vão dizer no momento espetacular da vinda do Senhor: “Naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos e Ele nos salvará. Este é o Senhor a quem aguardávamos. Na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.” Isaías 25:9

 

E Jesus garantiu: “A Escritura não pode falhar.” João 10:35.

 

Querido ouvinte, com o endosso pessoal de Nosso Senhor Jesus Cristo, você agora está ciente de que este grande acontecimento com certeza vai acontecer exatamente como Ele disse: “ Vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu.” Mateus 26:64.

“E todo olho o verá”. Apocalipse 1:7.

 

Ouça estas declarações:

A voz de Deus é ouvida nos Céus, declarando o dia e a hora da vinda de Jesus. O Israel de Deus fica a ouvir, tendo o semblante iluminado com a Sua glória.

 

Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra. É a nuvem que rodeia o Salvador. Em solene silêncio o povo de Deus fita-a enquanto se aproxima, até ela se tornar uma grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor, encimada pelo arco-íris do concerto.

 

Agora não mais como  “Homem das dores”. Jesus aparece como poderoso vencedor. Santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-nO, “dez  milhares vezes dez milhares, e milhões de milhões”.

 

Todos os olhos contemplam o Príncipe da vida. Um diadema de glória repousa sobre a santa fronte. O semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do sol meridiano.

 

A Bíblia declara: “Tem no Seu manto, e na Sua coxa, um nome inscrito: “Rei dos reis e Senhor dos senhores.” Apocalipse 19:16

 

O Apóstolo Paulo afirma que será o encontrão de todos os fiéis que morreram com todos os filhos de Deus que estarão vivos na ocasião do retorno do Senhor.

 

Nesse momento acontecerá a ressurreição, e os fiéis que haviam morrido voltam a viver, todos com saúde perfeita, jovens, com seus corpos glorificados.

 

Os que estarão vivos também passarão por esse processo transformador do poder de Deus, e em um momento também serão glorificados, sem provar a morte e juntos subiremos para as mansões eternas.

 

Não haverá mais farmácias, hospitais, UTIs. Não haverá mais velórios, cemitérios. A morte, as separações, os traumas, as enfermidades, a inveja, a violência, não mais existirão.

 

A fome, as injustiças, a carência, a discriminação, a vingança. Nada disso jamais entrará no sensacional lar dos salvos.

 

Amigo, prepare-se para ser completamente feliz no Reino de Deus. Todas as suas mágoas e tristezas serão esquecidas. Espere a volta de Jesus e você se realizará para sempre.

 

Não importam os problemas que tenha hoje, venha para os braços do Pai e Ele resolverá tudo para você.

 

Entregue tudo nas mãos dEle. Enquanto você ouve  o Rogério cantando esta linda música que fala da Volta de Jesus. Tome a decisão de se preparar para a segunda Volta de Cristo.


 


 

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JESUS CRISTO - O HOMEM  PERFEITO

Neumoel Stina

TOPO

 

O que vem á sua mente quando você ouve o nome de Jesus Cristo?

Por que Cristo é tido em tão alta honra? Por que Ele foi considerado um homem perfeito ao viver aqui na Terra? Na palestra de hoje que tem por título: JESUS CRISTO - O HOMEM PERFEITO, veremos testemunhos de pessoas que viveram com Ele, que comprovam que realmente Jesus foi o modelo de perfeição.

 

O Senhor Jesus Cristo não cometeu pecado. Ele foi a grande exceção à regra. Todos os outros seres humanos são pecadores. A Bíblia nos diz: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Romanos 3:23. Mas, a vida de Cristo foi sem mácula.

 

A perfeição moral de Jesus foi indicada por Ele próprio. Os fariseus sempre estavam interessados em condenar a Jesus. Certa vez Ele perguntou aos fariseus: “Quem dentre vós me convence de pecado?” João 8:46.

 

Esse desafio não foi aceito. Nenhum daqueles Seus inimigos tinham do que acusá-Lo. O Seu viver era irrepreensível. Em outra ocasião Jesus declarou: “Eu faço sempre o que Lhe agrada” - o que agrada a Deus. João 8:29.

 

Jesus ensinou Seus seguidores a confessar pecados e faltas, mas, Ele mesmo nunca confessou pecado. Ao procurar João Batista para receber o batismo, João, que pregava o “batismo de arrependimento para perdão de pecados”(Marcos 1:4), não quis batizá-Lo .

 

João Batista disse: “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Mas Jesus insistiu. O Seu batismo era para exemplo de Seus seguidores, não para a remoção de pecados. Ao compreender isto, João concordou. (Mateus 3: 13-17)

 

O testemunho dos discípulos é digno de se mencionar. Durante três anos e meio os discípulos viveram com Cristo: Comeram juntos, andaram juntos, trabalharam juntos e dormiram sob o mesmo teto. Nesse longo convívio com o Senhor o Seu verdadeiro caráter ficou sendo conhecido pelos discípulos.

 

Aqui está o testemunho de um dos três discípulos que Lhe eram mais chegados - Pedro. Falando de como foi pago o nosso resgate, Pedro afirma que não foi com prata ou ouro, “mas pelo precioso sangue, como de cordeiro  sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo.” I Pedro 1:19.

 

João, que também fazia parte dos que Lhe eram mais chegados declara: “Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado.” I João 3:5.

 

Outro testemunho é do apóstolo Paulo, que embora não tivesse convivido com o Senhor Jesus, seu testemunho é muito valioso. Ele teve uma visão do Cristo glorificado, e como os demais apóstolos, escreveu por inspiração do Espírito Santo. Em II Coríntios 5:21, fala de Cristo como Aquele “que não conheceu pecado.”

 

 

E Paulo diz mais: Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote, assim como este, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores, e feito mais alto do que os céus.” Hebreus 7:26. Que maravilhoso Salvador o Céu proveu!

 

Temos também o testemunho dos que não eram amigos de Cristo. Entre os líderes religiosos do Seu tempo, muitos observavam Seus passos para O apanhar em alguma falta. (Marcos 12:13).

 

Eles acusavam Jesus de blasfêmia, porque perdoava pecados. (Marcos 2: 5-7);  acusavam de andar em más companhias, porque recebia pecadores e dava atenção às prostitutas (Mateus 11:19); de violar o dia de repouso, porque apanhou espigas de milho e comeu no sábado, porque estava com fome (Mateus 12:1-4). Mas que mal havia nisso?

 

Se Jesus perdoava pecados era porque tinha autoridade para faze-lo; se tratava com pecadores, era porque veio salvá-los - precisamente para isto foi que Ele veio ao mundo (Marcos 2:7); e se curava no sábado era porque, como Autor e Senhor do sábado, tinha autoridade para determinar o que é lícito fazer neste dia (Marcos 2:28; Mateus 12;12). Mas, os que não eram amigos de Cristo, não puderam fazer nenhuma acusação contra Cristo.

 

Para condená-Lo à morte, no final do Seu ministério, eles usaram motivo político e não falta de moral. Mesmo diante da acusação deles, Pôncio Pilatos lhes disse: “. . .não acho nele crime algum.” João 19:4.

 

Também Herodes não O condenou. (Lucas 23:15). Durante a crucifixão, um dos ladrões, que foram mortos com Ele, disse  “. . .este não fez nenhum mal.” Lucas 23:41. E quando Jesus deu o último suspiro, o centurião que  executou Sua sentença, disse maravilhado: “Verdadeiramente este homem era justo.” Lucas 23:47.

 

A perfeição moral de Cristo é o grande alvo do Céu para a vida do homem. A Bíblia declara: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” Mateus 5:48.

 

As Escrituras foram dadas “a fim de que o homem de Deus seja perfeito”. II Timóteo 3:17. Pedro escreveu “. . . o Deus de toda a graça. . . vos há de aperfeiçoar”. I Pedro 5:10. E Paulo, escrevendo aos cristãos em Filipos, disse: “Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento.” Filipenses 3:15.

 

Mas então, como pode o homem pecador alcançar a perfeição? Pela união do humano com o divino, pelo recebimento de Cristo no coração.

 

Quando aceitamos Jesus, o divino-humano Salvador cria em nós um novo homem à Sua semelhança; comunica-nos os  Seus atributos, Sua perfeição. Paulo escreveu: “. . . a Jesus nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”. Colossenses 1:28.

 

“Porquanto nele estais aperfeiçoados.” Colossenses 2: 9, 10. Outra versão diz: “É nele que toda a plenitude da natureza de Deus vive incorporada, e na união com ele sois cheios dela.” ( Goodspeed)

 

No Senhor Jesus Cristo, Deus nos deu o modelo da vida que Lhe agrada, a vida que ele premiará com existência eterna. E essa vida torna-se nossa ao recebermos a Cristo.

 

Abra o seu coração para receber a Cristo.

 


 


 

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O CRISTO PREGADO POR CRISTO

Neumoel Stina

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Como você se sente com relação a si mesmo?

Você é tímido? Tem  vergonha de conversar com as pessoas e contar sobre o que acontece com você? Jesus Cristo nos ensina através de Sua vida e ministério, que é possível termos auto-estima  elevada, e sermos felizes em nós mesmos. O título da palestra de hoje é: O CRISTO PREGADO POR CRISTO.

 

O Senhor Jesus Cristo é o tema de milhares de livros. E centenas de milhares de sermões exaltam o seu nome, cada semana, em praticamente todas as línguas da Terra.

 

A idéia central em tudo o que dEle se diz é que Cristo é vital para o homem. Nós não seremos o que devemos ser, não teremos da vida o que ela pode dar, enquanto não nos colocarmos na devida relação com Cristo. E estaremos em grave perigo se Cristo não ocupar em nós, o primeiro lugar.

 

Mas, quando Cristo viveu aqui na Terra, quem Ele era? Era um grande Mestre? Maior que Confúcio? Maior que Maomé? Superior à Moisés?

 

Indubitavelmente o próprio Cristo é a suprema autoridade para dizer quem  Ele é na realidade. E,  examinando as Escrituras, constatamos que o principal tema do Senhor Jesus Cristo, foi ele mesmo.

 

Ninguém projetou a Cristo tanto quanto o próprio Cristo. Nem mesmo o ardoroso apóstolo Paulo, cuja constante e absorvente preocupação era exaltar seu Senhor.

 

Na Bíblia, lemos maravilhosas declarações feitas por Cristo: “Eu sou o pão da vida.” João 6:48. “Eu sou a luz do mundo.” João 8:12.

“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá.” João 11:25. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14:6.

 

No mesmo evangelho lemos também: “A obra de Deus é esta, que creiais naquele que por ele mesmo foi enviado”, ou seja, a obra de Deus é que creiais em mim. (João 6:29) “. . . quem crê no Filho tem a vida eterna.”( João 3:36).

 

Se crer nEle é o primeiro dever do homem, deixar de crer é o maior dos pecados; pois, disse Jesus, “se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados”. (João 8:24)

 

Cristo declara que a ligação com Ele é o único meio de alcançar o verdadeiro triunfo na vida. “Eu sou a videira, vós o ramos. Quem permanece mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15:5. “Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.”(verso 7)

 

Jesus ensinou que amar a Deus sobre todas as coisas é o primeiro grande mandamento; mas reivindicou esse amor para si. Ele disse:

“Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filho, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14:26).

 

Vejamos agora utras declarações pelas quais Cristo projetou a Si mesmo:

 

Quando fosse levantado na cruz, atrairia todos a Ele ( João 12:32). O Espírito Santo viria como Seu sucessor. Seria enviado por Ele e para dar testemunho dEle . (João 15:26).

 

Cristo declarou que era o Messias, o Personagem sobrenatural que os profetas anunciaram. Na sinagoga em Nazaré, depois de ler, certa vez, a profecia messiânica: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor”- depois de ter lido isto, Ele disse: “hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir”. (Lucas 4: 17-21). Em outras palavras: Aqui está, na presença de todos, o Libertador prometido; Eu sou o Messias que vocês estão esperando.

 

Acima de tudo Cristo declarou que era Deus. Ele era um com o Pai. Lemos em João 10:30 o seguinte: “Eu e o Pai somos um”. Outra vez Jesus diz: “Quem me vê a mim, vê o Pai.” João 14: 9. “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.’ João 14:23.

 

Jesus perdoou pecados, coisa que só Deus pode fazer. “Filho, os teus pecados estão perdoados’, foram Suas palavras ao paralítico em Cafarnaum.

 

E aos escribas presentes que O censuraram por isso, Ele perguntou: “qual é mais fácil, dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito, e anda?” 

E ainda acrescentou: “Ora, para que saibais que o filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar  pecados - disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa: Então ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos.” Marcos 2:1-12.

 

Focalizando a Si mesmo, pois, de modo tão extraordinário, Cristo o fez apropriadamente. Ele é o que dizia ser: Deus, o Salvador do homem, a Fonte de vida espiritual,  a nossa esperança de ressurreição, era o Provedor das bênçãos materiais. Tudo o que pode satisfazer as necessidades e anelos do homem, para o presente e para a eternidade.

 

Em Colossenses 2: 3, nós lemos: “Nele estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento”.  E ainda lemos: “E nEle também, são supridas todas as nossas necessidades’. Filipenses 4:19.

 

A extraordinária figura de Cristo causou sobre a humanidade impacto não igualado por qualquer outro homem.

 

Quaisquer que sejam os inesperados fenômenos  do futuro, Jesus não será ultrapassado. A juventude do seu culto será constantemente renovada, a história de sua vida causará lágrimas incessantes, os Seus sofrimentos abrandarão os melhores corações; e a história inteira proclamará que entre os filhos dos homens não nasceu ninguém maior que Ele.” ( Treasury of Christian Faith, 105)

 

Jesus Cristo deve ser para você, querido amigo ouvinte, o que se há de mais amado e mais precioso - o Seu Deus, o Seu Salvador, a Sua grande Esperança, a Sua própria vida.

 

Ele veio ao mundo para ser tudo isso para você e para mim também.

Aceite a Cristo agora como Salvador e Senhor.

E ao ele morar em Seu coração, você obterá as bênçãos que Ele prometeu.

 


 


 

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MAIS PERTO DE CRISTO

Neumoel Stina

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Você gostaria de estar mais perto de Cristo? Gostaria de sentir a presença de Jesus diariamente em sua vida? Gostaria também de saber quais são as maneiras que nos levam para mais perto do Senhor? Hoje iremos falar de como se aproximar de Cristo e sentir diariamente a Sua presença na vida. O título desta palestra é: MAIS PERTO DE CRISTO.

 

O antigo Israel era marcado por horas de crise. Ímpios monarcas influenciavam de maneira maligna o povo escolhido por Deus. E numa hora de crise, Deus deu uma mensagem destinada a animar os Seus verdadeiros filhos, e ordenou ao profeta: “Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo.” Habacuque 2:2

 

A Palavra de Deus devia ser clara. O ensino do Céu – isto é tudo o que se relaciona com a salvação . . . é vital para nós e deve ser bem compreendido.

 

1. O primeiro passo para se aproximar de Cristo é: o homem deve reconhecer que é pecador, deve sentir sua culpa. Para isto o homem deve saber o que é pecado. No princípio, quando Deus colocou nossos primeiros pais no jardim do Éden, disse-Lhes que não comessem do fruto de certa árvore. A chamada árvore do conhecimento do bem e do mal.

 

Tendo eles desobedecido sentiram logo a sua culpa, viram que eram pecadores. Ao Senhor se manifestar na viração do dia, esconderam-se dEle. A consciência os condenava. Eles haviam feito o que Deus proibira.

 

As Escrituras definem o pecado como “transgressão da lei” I João 3:4. Na verdade, a lei de Deus, serve ao propósito de mostrar o pecado. “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.” Romanos 3:20.

 

Para termos consciência do pecado  é necessário também que o Espírito santo nos ilumine a mente. Uma das obras do Espírito Santo é convencer do pecado. Jesus disse: “Quando ele ( o Espírito Santo) vier, convencerá o mundo do pecado.” João 16:8

 

2. O segundo passo para se aproximar de Cristo, é o arrependimento. O verdadeiro arrependimento consiste em sentir tristeza pelo pecado. O homem que furtando se entristece porque o ato foi descoberto, não está verdadeiramente arrependido.

 

O arrependimento que Deus quer consiste em sentir tristeza pelo mal feito, tristeza por haver agido contrariamente aos princípios do governo divino, tristeza por  haver ofendido a Deus. E o genuíno arrependimento envolve um sincero desejo de não mais voltar a pecar.

 

Não há salvação sem arrependimento. Jesus disse: “Se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente, perecereis”. Lucas 13:3

 

3. O terceiro passo para se aproximar de Cristo é através da confissão. Isto ocorre quando alguém se arrepende e se entristece pelo mal praticado, a ponto de ser levado a confessá-lo. Não há genuíno arrependimento se não há disposição de confessar o pecado.

 

A confissão não é coisa fácil. Ela é contrária ao coração natural. É necessário ter coragem moral para admitirmos que erramos. É necessário humildade para confessar o mal feito, confessar que pecamos.

 

A Bíblia nos diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça.”  I João 1:9. Se não confessarmos, não devemos esperar perdão.

 

A confissão deve ser específica. Não é bastante dizer: Senhor, perdoa meus pecados - num sentido geral. Todos os pecados e faltas devem ser confessados a Deus.

 

Devemos confessar ao Senhor também nossas faltas contra o próximo. Quando ofendemos ou lesamos alguém, ofendemos a Deus. Em  Mateus 25:40 nós lemos: “Em verdade te digo que sempre que o fizeste a um destes meus pequeninos a mim o fizestes.”

 

 Na verdade o pecado contra o próximo não deve ser confessado só a Deus. Toda ofensa feita ao nosso semelhante, a este, também, deve ser confessada. Em Tiago 5:16 lemos: “Confessai, pois os vossos pecados uns aos outros.”

 

4. O quarto passo para se aproximar de Cristo é a restituição. Há pessoas que se dispõem a confessar o mal feito ao próximo, mas não fazem restituição. Deus porém requer que, quanto esteja em nós reparemos o mal feito.

 

Reparar o mal, o dano feito, é indicação de um coração transformado. Na Bíblia lemos o que Deus diz: ‘Quando eu também disser ao perverso: certamente morrerás; se ele se converter de seu pecado, e fizer juízo, justiça, e restituir o penhor, e pagar o furtado, andar nos etatutos da vida, e não praticar a iniquidade, certamente viverá, não morrerá.” Ezequiel 33:14 e 15 E isto realmente satisfaz a Deus.

 

5. O quinto passo para se aproximar de Cristo é a fé em Deus. Ter fé é sentir que Deus perdoou, depois do arrependimento, da confissão e da restituição. Muitos ainda duvidam do perdão de Deus. A Bíblia nos diz: “Pois, se o nosso coração nos acusar, certamente Deus é maior do que nosso coração, e conhece todas as coisas.” I João 3:20.

 

Devemos crer no perdão divino. Quando preenchemos as condições Ele nos perdoa. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” I João 1:9.

 

6. O sexto passo para se aproximar e chegar mais perto de Cristo é através do batismo. Jesus disse: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado’. Marcos 16:16

 

O batismo é uma confissão pública de que demos as costas para o mundo e nos consagramos a Deus e nos unimos a Cristo.

Quando nos aproximamos de Cristo, o resultado é uma vida de comunhão. Se a salvação dada por Cristo consiste apenas no perdão dos pecados, ela seria incompleta. Continuaríamos sendo os mesmos escravos do pecado: mentirosos, adúlteros, idólatras, homicidas, ladrões. Mas, não é assim.

 

A salvação vai além do perdão. Ela muda o coração do homem. O homem se torna amigo de Deus. E Deus imprime no coração a Sua santa Lei. E o homem para de pecar.

 

Quando Jesus perdoou a mulher pecadora, disse-lhe; “Vai e não peques mais.” João 8:11. Este é o ponto . A salvação envolve abstinência do pecado. Ela leva à obediência.

 

Se devemos parar de pecar, ao nos ligarmos com Cristo, pela fé, podemos contar com  a ajuda do céu para isto. A promessa de Deus é: “Não temas, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.” Isaías 41:10

 

Prezado amigo ouvinte, se você estiver mais perto de Cristo você terá a paz.

 


 


 

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CRISTO A LUZ DO MUNDO

Neumoel Stina

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A luz que irradia de Jesus traz amor e esperança aos corações contritos e sofridos. Você já se beneficiou da Luz que é Jesus? Já experimentou a doce alegria que é estar perto de Jesus?

 

O programa de hoje tem como título: CRISTO, A LUZ DO MUNDO.

 

Na hora mais escura do planeta Terra, brilhou uma luz que nunca falhou, e que ainda brilha. O mundo nunca mais foi o mesmo desde que essa luz apareceu.

 

E A luz  que temos em mente, foi uma vida revelada num Homem. Esse Homem viveu no mundo por mais de trinta anos, e assim como Sua origem não é daqui, Sua vida não terminou aqui.

 

Ele  veio de Deus. Deus Se revelou nEle. Aqui estão as Sua próprias palavras: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida”. João 8:12.

 

Quando Jesus falou estas palavras, Ele estava sentado no pátio do templo,  acompanhando os serviços religiosos da festa dos tabernáculos. No centro do pátio erguiam-se dois altos pilares sustentando suportes de lâmpadas, de grandes dimensões.

 

Depois do sacrifício da tarde, ascendiam-se todas as lâmpadas, que derramavam luz sobre Jerusalém. Essa cerimônia comemorava a coluna luminosa que guiara Israel no deserto e era também considerada como apontando para a vinda do Messias.

 

À noitinha, quando se ascendiam as lâmpadas, o pátio apresentava uma cena de grande regozijo. Homens de cabelos brancos, os sacerdotes do templo, os príncipes do povo; todos uniam-se em festivas danças aos sons dos instrumentos e dos cantos dos levitas.

 

Na iluminação de Jerusalém, o povo exprimia sua esperança da vinda do Messias, para espalhar Sua luz sobre Israel. Para Jesus, porém a cena tinha mais ampla significação.

 

Como as irradiantes lâmpadas do templo iluminavam tudo em derredor, assim Cristo, a fonte da luz espiritual, ilumina e dissipa as trevas do mundo. Todavia, o símbolo era imperfeito. Aquela grande luz que Sua própria mão pusera no céu era uma representação mais fiel da glória de Sua missão.

 

Os que andavam com Jesus sentiam que Ele era a luz. A Bíblia declara: “A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. . . A saber: a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.” João 1:4, 5, 9.

 

Jesus não é somente a luz do mundo, mas também a luz de todo homem. Ele “ilumina a todo homem”.

O Senhor Jesus Cristo é a nossa luz. Podemos fechar os olhos à luz, podemos usar vendas teológicas, ou fechar os olhos com preconceito e ignorância, mas Ele ainda é a luz do mundo; e a nossa luz também.

 

Quando a luz do mundo esteve aqui como Homem, multidões não reconheceram a luz. Mas houve também os que se aperceberam dela. Muitos cegos foram curados por Jesus. O rosto do Senhor foi o primeiro que eles viram na vida. E houve muitos que eram cegos no espírito, cujos olhos também foram abertos.

 

É estranho que alguém possa olhar para a luz e ainda assim não vê-la. Parte de nossa cegueira é causada pela ignorância, parte por preconceito, parte pelo pecado. Enquanto a luz do dia de Deus resplandece, muitos vagam numa noite sem estrelas.

 

As pessoas poderosas, nos dias de Cristo, eram grandemente tomadas de preconceito e do temor de que sua posição entre o povo fosse enfraquecida, que rejeitaram o que seus olhos viam e seus ouvidos ouviam.

 

Deus  Se revela pela natureza, de maneira visível tem-Se manifestado diretamente ao coração do homem. Deus se revela também nas Escrituras Sagradas. O santo Livro é chamado Palavra de Deus.

 

As Escrituras, como Palavra de Deus, ou de Cristo são também a nossa luz, são lâmpada para os nossos pés (Salmo 119:105).

É nas Escritura sagradas que podemos ver a luz, para refletirmos, e nos tornarmos luzes. Dos que O seguem, Jesus disse: “Vos sois a luz do mundo”.  Mateus 5:14.  Jesus é a grandiosa revelação de Deus.

 

Além das revelações naturais e escritas, Deus Se revela de maneira pessoal em Jesus, a Luz do mundo.

 

A única maneira de sermos felizes é refletindo a luz de Cristo, seguindo-O, servindo-O, amando-O e obedecendo-Lhe. A luz de Sua vida é para ser refletida na  nossa vida, alcançando os que nos rodeiam.

 

Quando crucificaram Jesus, alguns pensaram haver extinguido a luz para sempre, mas estavam enganados. A crucifixão, os sofrimentos de nosso Senhor Jesus Cristo, fizeram a luz resplandecer mais do que nunca. Ela ainda brilha e brilhará para todo sempre.

 

Na cruz, o Senhor Jesus Cristo tomou sobre Si o mal e a dor, a agonia e o sofrimento. Ele tomou o lugar de todo homem e “morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras”. I Coríntios 15:3. E assim Ele fez da cruz o meio pelo qual temos redenção.

 

Na cruz o amor de Deus foi manifestado por nós de maneira plena, final. A luz dos antigos profetas e apóstolos, resplandeceu da cruz sobre um mundo escuro e o iluminou.

 

Não sabemos como o poder de Deus em Cristo, se manifesta em nós. Não sabemos como a luz de Sua vida pode brilhar no coração.

Porém não deveríamos  nos privar de Sua bênção. Não devíamos continuar vivendo em descrença, com um coração ferido por tristezas e mágoas.

 

Jesus Cristo, o nosso Salvador, que é a luz de todo homem, diz: “Quem me segue. . . terá a luz da vida”. João 8:12.

Com certeza você será mais feliz  seguindo o exemplo de Cristo Jesus.

Seguindo a Cristo, a luz do mundo.


 

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ELE DEU A VIDA POR SEUS INIMIGOS

Neumoel Stina

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Você seria capaz de amar  a ponto de dar a vida por alguém que não aceita sua amizade? Ou seria capaz de dar a vida a quem lhe fez muito mal?  Ou então dar a vida para uma pessoa que planejou a sua morte?

 

O tema da palestra de hoje é: ELE DEU A VIDA POR SEUS INIMIGOS.

 

A Bíblia, a Palavra de Deus, nos conta de Alguém que teve um amor tão grande que deu a vida por seus inimigos, e também deu a vida a todos quantos desejam viver.

 

Cristo, o grande e amorável Salvador foi capaz de tão maravilhoso ato de amor. O centro de tudo o que Cristo fez pelo homem é a Sua obra salvadora. É  fato que Ele foi ensinador da verdade - foi o Mestre dos mestres; mas não é como Mestre que a Bíblia O apresenta.

 

Jesus foi o maior dos profetas: mas não é a Sua qualidade de Profeta que o santo Livro realça. Ele foi o maior dos médicos - não houve doença que Ele não curasse, e aparentemente o Senhor gastou mais tempo curando do que pregando. Mas não é como Médico que as Escrituras falam dEle.

 

A Bíblia aponta Cristo como o Salvador do homem. Ela nos diz: “E nós vimos e testemunhamos, que o Pai enviou seu Filho como  Salvador do mundo.” I João 4:14. “. . .Ele salvará o seu povo dos pecados deles”,  disse o  anjo a José, anunciando o Seu nascimento. (Mateus 1:21).

 

O mesmo disseram os anjos quando Jesus nasceu em  Belém: “. . . hoje vos nasceu . . .o Salvador”. Lucas 2:11 Se a obra salvadora de Cristo é o centro do que Ele fez pelo homem, o sacrifício que efetuou na cruz é o centro do centro. A ênfase dada à cruz é a prova disto. Assim escreveu o apóstolo Paulo: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo,  pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo.” Gálatas 6:14.

 

Ao haver o Filho de Deus feito a salvação do homem a Sua principal missão no mundo, mostra que acima de tudo nós necessitamos salvação do pecado; e que alcançar a salvação é o mais importante da vida.

 

Cristo veio para salvar porque a condição espiritual do homem era grave e sem esperança. A Palavra de Deus nos diz: “Todos pecaram”. Romanos 3:23

 

Cristo tomou sobre Si os  pecados do mundo, assumindo a nossa culpa. Isaías em seu livro disse: “. . . o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”. Isaías 53:6.

 

O cumprimento disto está nas palavras do apóstolo: “Carregando ele mesmo em seu corpo a iniquidade de nós todos”. I Pedro 2:24

 

A costumeira forma de execução dos judeus era o apedrejamento; mas estando a Judéia sob o domínio de  Roma, ao tempo de Cristo, foi o Senhor executado por crucifixão. 

 

Antes da crucifixão, era costume dos romanos açoitar o condenado; e obrigar a vítima a conduzir a cruz ao local da execução. Isto eles fizeram com Cristo.  Então vinha o suplício da própria crucifixão.

 

Artistas cristãos geralmente pintam o quadro da crucifixão com os cravos colocados nas palmas das mãos do Senhor. O método costumeiro era pregar os cravos através dos pulsos, em vez da palmas da mão.

 

Presas as mãos na cruz, o corpo era levantado e posto em posição vertical. A seguir dobravam-se os joelhos e cruzavam os pés, pregando um longo cravo através destes.

 

As pernas recurvadas permitiam à vítima erguer-se. Por vezes e expelir o ar dos pulmões. Isto evitava a asfixia, mas prolongava o sofrimento.

 

 

Não raro manifestava-se infecção tetânica, e as convulsões próprias dessa doença provocavam vivas dores nas feridas dos cravos. O acúmulo de sangue na cabeça e no estômago ocasionava violenta dor de cabeça.

 

Mas no caso de Cristo, a angústia moral que Ele sofreu foi maior que a dor física. Tendo assumido os pecados do homem, o inocente Filho de Deus, Se fez pecado por nós (II Coríntios 5:21); e foi tratado como pecador. A luz da presença de Deus foi retirada dEle.

 

O Salvador ficou separado de Deus. E sentiu isso, sofreu por isso - Ele que sempre esteve em comunhão com o Pai - sofreu muito mais do que já sentiu ou  sofreu qualquer  mortal. Como nosso Substituto, Jesus sofreu na sua plenitude a indescritível angústia que sofrerá por fim o pecador impenitente, quando enfrentar a irremediável separação de Deus.

 

A angústia moral que Jesus sofreu foi a causa do misterioso brado: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mateus 27:46. E a causa também da Sua rápida morte. Ele morreu de coração quebrantado.

 

O Senhor Jesus Cristo sorveu o amargo cálice da morte, que nós merecíamos, porque nos ama. A oferta de Sua vida na cruz foi a suprema demonstração do amor de Deus para com o pecador - para com os inimigos. A Bíblia nos diz: “Mas Deus, prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” - sendo nós ainda inimigos. Romanos 5: 8, 10.

 

Como consequência, Deus pode agora lançar a nosso crédito a morte de Seu Filho e cancelar nossa culpa. Pode nos perdoar, nos purificar, nos vestir da perfeição de Cristo.

 

Tudo quanto Cristo sofreu - as gotas  de sangue a Lhe correr da fronte, das mãos e dos pés, a agonia que Lhe atormentou o corpo, e a indizível angústia que Lhe encheu a alma ao ocultar-se dEle a face do Pai - tudo fala a cada filho da família humana, declarando: É por ti que o Filho de Deus consente  em carregar esse fardo de culpa; é por ti que Ele destrói o domínio da morte e abre as portas do Paraíso.

 

Pensando no sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, a dor que sofreu, a angústia que passou, porque amou até aqueles que nunca viriam a amá-Lo, é impossível resistir.

 

Pense agora naquele que deu a vida pelos inimigos enquanto voc6e ouve Sonete cantar a Via Dolorosa.

 

A Bíblia nos diz: “O amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” II Coríntios 5:14, 15.

 

A suma disto é: Cristo pede o nosso coração. E é tão fácil. Dê a Cristo o melhor lugar em seu coração.

 

 

 

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