A VOZ DA PROFECIA – Neumoel Stina
101 CASAMENTO INSTITUIÇÃO DIVINA
103 PREPARANDO OS FILHOS PARA VENCER
107 AS DESCULPAS DOS QUE PECAM
108 PERDÃO PARA O QUE CONFESSA
109 A SÚPLICA QUE DEUS SEMPRE OUVE
112 A LEI DE DEUS E A LEI DE MOISÉS
113 JESUS DISSE SOBRE OS DEZ MANDAMENTOS
114 O QUE JESUS DISSE SOBRE O SÁBADO
115 É IMPOSSÍVEL SERVIR A DOIS SENHORES
116 O QUE JESUS DISSE SOBRE A FÉ
117 O QUE JESUS DISSE SOBRE A SALVAÇÃO
118 O QUE JESUS DISSE SOBRE O JUÍZO FINAL
119 JESUS DISSE SOBRE OS SINAIS DA VINDA
120 O QUE JESUS DISSE SOBRE A SUA VINDA
121 JESUS CRISTO O HOMEM PERFEITO
122 O CRISTO PREGADO POR CRISTO
125 ELE DEU A VIDA POR SEUS INIMIGOS
101
CASAMENTO, INSTITUIÇÃO DIVINA
Neumoel Stina
Várias instituições formam a
estrutura da civilização ocidental: o casamento, a propriedade privada, e o
estado.
Mas, com todo o respeito, cremos
que a instituição do casamento e da família é a mais importante de todas. Dela
depende a estabilidade social e a segurança do Estado, e das pessoas.
Na esfera individual, nada abaixo
de Deus exerce tão poderosa influência como o casamento. O êxito ou o fracasso
na vida, tanto do homem como da mulher, muito depende do êxito ou do fracasso
no casamento.
Hoje a instituição do casamento,
ou seja, da família, está em crise. Milhares de casais estão se separando.
Outro sintoma é o elevado número de casais que vivem sob tensão, com lares
sacudidos por discussões acaloradas, por palavras duras e maus tratos.
A tensão a que estão expostos e
com frequência quase insuportável, destroça os nervos, e arruina
a saúde. Muitos casais continuam vivendo juntos por amor aos filhos, ou por
alguma outra consideração.
Mas, não são felizes. Pelo
contrário, são profundamente infelizes, o casal e também
os filhos.
Entretanto, o casamento foi
instituído para o bem do homem. Sim, para o seu mais elevado bem. Deus é o Seu
Autor. Com efeito, Deus oficiou o primeiro casamento da História.
Isto significa que a condição
ideal para o homem é
de estar casado, como Deus mesmo disse no princípio: “Não é bom
que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” Gênesis
2:18
A instituição do casamento foi
honrada pelo Senhor Jesus Cristo, que assistiu um festa
nupcial, as Bodas de Caná. Jesus honrou o casamento também nos seus
ensinos, comparando o recebimento da igreja por Ele, na Sua segunda vinda, a
uma festa nupcial. Mateus 22: 1-14.
A instituição do casamento tem
lugar de honra na tradição judaico-cristã. Na sua fórmula para o ato do
casamento os judeus empregam a palavra kiddushin, que
significa santidade.
A Igreja Católica considera o
casamento uma instituição natural feita pelo Criador, parte da natureza do
homem. Ela encara o matrimônio como sacramento, como capaz de conferir graça
que purifica e santifica a alma. As igrejas evangélicas o encaram como instituição
divina.
Santo Agostinho escreveu: “Casamento humilde é
melhor que virgindade orgulhosa”. The New Dictionary of Thoughts, p. 32. E Martinho
Lutero também disse algo sobre o casamento: “Deus pôs o símbolo do casamento em
toda a parte na natureza: Cada criatura busca a perfeição noutra.” idem, p.
393.
Ao instituir o casamento, no
princípio da história humana, Deus disse: “Por isso deixa o homem pai e mãe, e
se une á sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne”. Gênesis 2.24
O plano de Deus estabelece a
monogamia, não a poligamia -
quer seja ela legalizada, ou clandestina. O homem deve ter uma só
mulher, a mulher, um só marido.
O apóstolo Paulo declara:”. . . cada um tenha a sua própria esposa e cada esposa o
seu próprio marido.” I Coríntios 7:2
No plano de Deus a união do
casamento é indissolúvel. Jesus ensinou: “. . .o que Deus ajuntou não o separe
o homem”. Mateus 19:6. Lemos também: “A mulher está ligada enquanto vive o
marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar
com quem quiser, mas somente no Senhor.” I Coríntios 7:39.
Há uma só base para dissolução do
casamento, que Deus reconhece: a infidelidade conjugal.
Nas palavras de Jesus: “Qualquer
que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, a expõe a tornar-se
adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete
adultério.” Mateus 5:32
Como afirmamos antes, o casamento
foi instituído para o bem do homem. E sempre que “os princípios divinos são
reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção.
Ele preserva a pureza e a
felicidade do gênero humano, provê as necessidades do homem, eleva a natureza
física, intelectual e moral.”
Com efeito, na união conjugal o
homem e a mulher encontram sadio companheirismo. E no convívio do lar o caráter
é aprimorado, enobrecido, enriquecido.
Desenvolvem-se as qualidades da
compreensão, da tolerância, da apreciação das virtudes de outrem, da solicitude
pelo bem de outrem, do serviço abnegado.
A esposa temente a Deus abranda e
eleva o caráter do marido. O marido cristão edifica espiritualmente a esposa. E
não só os cônjuges são beneficiados por esta união: mas também os filhos.
Pois nada se iguala a um lar em
que reina harmonia para a criação de filhos sadios e felizes.
Querido amigo: como você encara o
casamento? Como instituição humana, mero
contrato pessoal, que pode se desconsiderar e mesmo desfazer pela vontade de uma ou de ambas as
parte?
Ou você encara o casamento de acordo com a vontade de
Deus? Como Ele quer que o encaremos?
Deus quer que encaremos o casamento como instituição
divina, sagrada, indissolúvel, digna de honra.
Uma união para o êxito da qual
devem, marido e mulher, fazer sempre o mais sincero e diligente esforço.
Como é maravilhoso quando marido
e mulher consegue dizer um ao outro: Deus me escolheu pra
você!
102
UMA HERANÇA CELESTIAL
Neumoel Stina
Você está encontrando
dificuldades para educar o seu filho, ou sua filha? Alguma vez já pensou que
talvez seria melhor não tido filhos? Você fica preocupado com o futuro de seu
filho ou sua filha?
A palestra de hoje, que tem por
título: UMA HERANÇA CELESTIAL.
Havia um príncipe árabe que
ficava espantado com as reclamações que seus colegas casados faziam,
relacionadas com a educação dos filhos. A todos, ele dizia, que tinha seis
regras infalíveis para educar os filhos.
Passados alguns anos ele se
casou. Depois de um certo tempo de
casado, em conversa com seus amigos, um deles recordou-lhe o assunto das seis
regras infalíveis e perguntou como elas eram aplicadas, já que agora ele tinha
filhos.
O príncipe sorriu, e após alguns
instantes condenou-se , dizendo: “eu agora tenho 6
filhos e nenhuma regra.
Educar filhos, quando não se tem
filhos é fácil, assim como é mais fácil educar os filhos dos outros.
Embora haja dificuldades no lidar
com as crianças, elas estavam no plano de Deus desde a criação. Em Gênesis
1:27-
Aquele que deu Eva a Adão por
companheira. . .ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimônio,
para constituir famílias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos
como membros da família celestial.
Na Europa, que é o continente que
foi duramente afetado pelas duas guerras mundiais os pais estão diminuíndo ao máximo o número de filhos.
Na Alemanha, o país que mais
sofreu com os horrores das guerras está se tornando um país de velhos.
Em muitos países um bom número de
hotéis aceitam cachorros, mas não concordam em hospedar crianças.
Na Bíblia lemos: “Herança do
Senhor, são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.” Salmo 127:3. Mas o que
significa: Os filhos são a herança do Senhor?
O significado da palavra herança
é algo passado para descendentes esperando que eles administrem, como o mesmo
empenho dos antepassados.
Os Filhos são a herança do
Senhor. Vieram das mãos do Senhor e são confiados aos cuidados dos pais. E
Deus, espera receber os filhos das mãos de seus pais, na volta de Cristo.
Os filhos são entregues aos seus pais como um precioso depósito, o qual
Deus requererá um dia de suas mãos. Devemos dedicar à sua educação mais tempo,
mais cuidado e mais oração.
Uma boa parte dos filhos são
apenas colocados no mundo e a partir de então eles próprios tem que tomar as
suas decisões
Toda casa, para progredir deve
ter uma legislação própria. Cabe aos pais definir as leis da casa e torná-las
conhecidas dos filhos. Cabe aos filhos seguí-las
totalmente.
Deus deu aos pais toda a
autoridade necessária para a educação dos filhos. A Bíblia declara: “Coroa dos
velhos são os filhos dos filhos, e a glória dos filhos são os pais.” Provérbios
17:6
“Filhos que desonram e
desobedecem aos pais e não levam em conta seus conselhos e instruções não podem
ter parte na terra feita nova. A terra purificada nãos será lugar para filhos
rebeldes, desobedientes e ingratos. Nenhum transgressor pode herdar o reino de
Deus.” LA 294: 2,3.
Na Bíblia encontramos uma história de um pai que tinha sérios
problemas com os seus filhos. Esta história está relatada em I Samuel, capítulo
2.
Eli era sacerdote, juiz e pai em
Israel. Como sacerdote e juiz, Eli ocupava as mais altas posições e
responsabilidades diante de Israel. Nestas funções, ele era olhado como exemplo
e exercia grande influência sobre as tribos de Israel.
Como pai Eli tinha sérios
problemas. Ele não governava bem a sua casa: Era um pai transigente, em vez de
contender com eles ou castigá-los submetia-se às suas vontades e os deixava
seguir seu próprio caminho. Não corrigia os maus hábitos e paixões de seus
filhos.
Por amar a comodidade, considerou
a educação de seus filhos como algo de pouca importância.
Eli não dirigiu sua casa segundo
as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. Ele
deixou de tomar em consideração as faltas e os pecados de seus filhos em sua
meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles
perderiam suas más tendências.
Muitos hoje estão a cometer erro
semelhante. Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos. Não
procuram a sabedoria de Deus através de Sua Santa Palavra.
Esperam que os filhos fiquem mais
velhos, para que assim possam entende-los. Fazendo assim, os maus hábitos dos
filhos são fortalecidos até se tornarem uma segunda natureza.
Os filhos crescem sem sujeição,
com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que
podem reproduzir-se em outros.
Por causa da negligência de Eli,
seus filhos não seguiram o caminho que deveriam ter seguido.
O final para Eli foi muito
triste. Quando soube da morte de seus filhos e do desaparecimento da Arca de
Deus, foi tão grande o susto que Ele levou, que caiu de uma cadeira, quebrou o
pescoço e morreu.
Hoje eu posso estar falando à
pais que estão desesperados por que não
sabem mais o que fazer com seus filhos rebeldes.
Ou também posso estar falando
para jovens que estão esperando o primeiro filho, e que estão ansiosos de como
devem agir em relação à educação do bebê que irá nascer, ou então para pais que
tem filhos pequenos, e desejam dar uma melhor educação para seus filhos.
Creiam, o maior desejo de Deus, é
que devolvamos os nosso filhos, a herança que Ele nos deu, no dia da volta de
Cristo.
Para isso é preciso que busqemos a sabedoria que vem do alto. Com toda certeza o
Pai que está no céu nos dará o conforto.
Deus em seu infinito amor nos
mostrará como agir, como falar como os nossos filhos e como ensiná-los no
caminho que conduz à eternidade.
103
PREPARANDO OS FILHOS PARA VENCER
Neumoel Stina
No programa de hoje, desejamos
fornecer aos pais, que são os primeiros responsáveis pelos filhos, informações
e orientações que os possam ajudar a edificar caracteres sólidos que os ajudem
suportar as enchentes de maldade que assolam nosso planeta nestes últimos dias
da história do mundo.
Os pais são os representantes de
Deus, e a obra de preparar os filhos tanto para esta vida como para a vida
eterna, pertence aos pais. Porque o lar é a primeira escola, e os pais os
primeiros professores.
Já nos tempos do Antigo
Testamento Deus instruiu os pais de família, dizendo: “Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus
filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao
deitar-se e ao levantar-se. Também as atarás como sinal na tua mão e serão por
frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas
tuas portas”. Deuteronômio 6:6-9
Mais de mil e quinhentos anos
mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu: “ Pais, não provoqueis vossos filhos à
ira, mas criai-os na disciplina e na admoestações do Senhor.” Efésios 6:4
Quando se deve começar a
educação?
Na infância evidentemente. Logo
que uma criança é capaz de formar uma idéia, deve
começar sua educação.
Educação quer dizer o processo
pelo qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à
juventude, e da juventude à maturidade.
A Palavra de Deus recomenda:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não
se desviará dele.” Provérbios 22:6
“As lições que a criança aprende
durante os primeiros sete anos de vida, tem mais a ver com a formação do seu
caráter, que tudo o que ela possa aprender nos anos posteriores.” Orientação da Criança, 193.
Na verdade os três primeiros anos
são os mais expressivos, daí a importância da companhia da mãe de maneira
especial nesta etapa da vida da criança.
Os componentes do relacionamento
nos primeiros anos não podem ser supridos por mães substitutas, ou mesmo por
creches. O papel desempenhado pela mãe nos primeiros anos tem efeito decisivo
sobre a inteligência da criança.
Em resumo: o papel dos pais e
principalmente o da mãe, na educação dos filhos, é da mais alta importância e
insubstituível.
Que lições devem ser ensinadas
aos filhos?
Devem ensinar à criança que Deus
é amor e que Ele é também a fonte de todo o bem, devem os pais ensinar ao bebê,
à criança e ao jovem, o amor de Jesus.
Outro ensino fundamental a ser
ensinado é o amor ao próximo. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a si mesmo é das regras mais importantes da vida.
2. Em segundo lugar deve-se
ensinar à criança, as lições de obediência e respeito aos pais, bem como o
domínio próprio.
Pais que deixam passar vários
anos para depois ensinar aos filhos que devem ser obedientes, estão perdendo a
chance de educar, pois depois dos primeiros anos se torna impossível ensinar
lições de obediência.
O santo Livro diz: “A criança
entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe. . . Corrige o teu filho, e te
dará descanso, dará delícias à tua alma.” Provérbios 29:15 e 17.
3. Em terceiro lugar deve-se
ensinar á criança, lições sobre saúde.
A importância de ingerir
alimentos saudáveis, em horas certas; o asseio pessoa; o dormir em ambiente
ventilado; o evitar o uso de drogas que destroem a saúde, como o fumo o álcool
e os tóxicos em geral.
As potencialidades de um criança
podem ser incalculáveis. Se os filhos forem bem educados, poderão ser uma
alegria para os pais, uma bênção para a comunidade e acima de tudo, honra e
glória para Deus.
4. Um outro elemento que deve
fazer parte da educação da criança é o espírito de serviço. A criança deve ser
estimulada a auxiliar o pai e mãe, estimulada a ser abnegada e dominar-se a si
mesmo.
Os nossos filhos são um precioso
tesouro que o céu nos confiou.
No Salmo 127:3, A Bíblia diz que
os filhos são a herança do Senhor.
Uma grande educadora escreveu o
seguinte: “Os pais devem ser a mão humana de Deus, preparando a si mesmos e aos
filhos para a vida sem fim. É como se Deus nos dissesse: Eduquem esta criança
para mim, a fim de que ela possa um dia brincar nas cortes eternas.”
Poderia citar vários exemplos de
crianças que foram educadas dentro dos padrões da orientação de Deus. Vamos
citar apenas dois exemplos:
a) a) Moisés
– Tornou-se o líder do povo de Deus. Como historiador, poeta, filósofo
legislador e líder – excedeu todos o homens da
antiguidade.
b) b) Samuel –
Dedicado a Deus desde a concepção. Serviu a Deus nos dias dos primeiros reis de
Israel. Tornou-se um grande profeta do Senhor.
Certa vez numa igreja, o ancião
chegou ao pastor e propôs um severo castigo para dois meninos que estavam
estragando um tapete do tempo.
Deixe os meninos disse o pastor:
Uma polegada de meninos vale mais que quilômetros de tapetes.
Amados pais:
Nosso filhos são preciosos
presentes de Deus. São a herança do Senhor.
Como pais, devemos saber que um
dia Deus vai perguntar:
“Onde está o rebanho que te foi
confiado, o teu lindo rebanho?” Jeremias 13:20. Ou em outras palavras: Onde
estão os filhos que eu te dei?
Cada um de nós terá que
responder, queiramos ou não.
Permita Deus, que nossa resposta
possa ser a que está em Isaías 8.18, “Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me
deu.”
Repetida em outras palavras em
Hebreus 2:13: “Eis aqui eu, e os filhos que Deus me deu.”
Logo Jesus voltará a este mundo
para reunir a família da terra com família do céu. Cada filho da família
terrestre deverá receber as boas vindas no lar de
glória.
Permita Deus que todos nós, pais
e filhos sejamos recebidos por Jesus quando Ele vier.
O meu grande desejo é que vocês
pais possam ser abençoados ao educar. E um dia Deus os recompense com a herança
do Senhor.
104
SEGUE-ME
Neumoel Stina
Você tem dúvidas quanto ao
caminho que deve seguir? Não sabe se ficar ao lado de Cristo vale realmente a
pena? Você acha que ao seguir a Cristo não será mais livre para fazer as coisas
a que está acostumado? A palestra de hoje, que tem como título: SEGUE-ME, nos
ensinará como seguir a Jesus.
O nosso texto está em Mateus 9:9.
Nós lemos: “Partindo Jesus dali, viu um homem, chamado Mateus, sentado na
coletoria, e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.”
Desde a entrada do pecado no
mundo, toda ação do céu, no que diz respeito ao homem, concentra-se em
colocá-lo face a face com o Senhor Jesus Cristo.
Para isto foi dado o antigo
sistema de sacrifícios, que tipificava a Sua obra.
E desde a manifestação do Senhor,
prega-se o Cristo histórico. A Igreja o proclama por milhões de vozes. As
Escrituras falam dEle em mais de mil línguas. E o
Espírito Santo atrai para Ele pela voz da consciência. De todos os modos e em
todo o tempo Deus opera para nos levar a Cristo.
Cristo diz a todos que o
encontram: “Segue-me”. Foi o mesmo que disse a Levi a Mateus e a Pedro. ( João
21:22).
Este chamado de Cristo, que Ele
dirige aos que O conhecem, que sabemos quem ele é, impõe-nos a necessidade de
decidir o que fazer com Ele. Temos de decidir. Cedo ou tarde temos de decidir
se O aceitamos, ou se O rejeitamos.
Algumas pessoas podem até pensar:
“O meu tempo não chegou - a minha hora de ficar perto de Jesus não chegou.”
Mas, esse dia não chegará jamais. Deus nunca vai forçar-nos a seguir a Cristo e
nem a serví-Lo. Deus mostra a beleza do Seu caminho e
insta conosco para aceitá-Lo. Mas, a decisão é nossa.
A aceitação de Cristo, o seguir a
Jesus, envolve atitudes definidas. O Salvador anunciou que tem os maiores bens
para nos prodigalizar; mas não fez segredo de que pede renúncia.
Cristo pede a renúncia do pecado.
À mulher pecadora, a quem perdoou, Ele disse: “Vai e não peques mais”. João
8:11. Não podemos seguir a Jesus sem
abrir mão do pecado - sem abandonar as más práticas, as más palavras, os maus
pensamentos.
Deus não se contenta com remorso,
ou com desculpas pelo mal feito. Ele quer mudança de atitude para com o pecado,
a disposição e resolução de abandonar o Mal. “Cessai de fazer o mal”, foi a
ordem que Deus deu ao Seu professo povo no tempo do profeta Isaías. (Isaías
1:16)
Mas, aí vem a pergunta: o que é
certo? E o que é errado? O padrão do que é certo ou do que é errado, não é propriamente o que os
outros pensam, mesmo os que seguem a Cristo. Mas, nas Escrituras encontramos a
maneira certa de como devemos agir.
Quando Deus, pelo Seu Livro,
condena uma coisa, convém-nos deixá-la. Mesmo que isso envolva sacrifício. “Se
o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém
que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no
inferno.” Mateus 5:29
Cristo pede também a renúncia do
eu. Temos de renunciar à nossa própria vontade, que por ser fundamentalmente
má, é a raiz de todo ato pecaminoso. Para seguir a Cristo temos de abrir mão do
direito sobre a própria vida.
Na verdade a vida que temos,
pertence a Deus, por direito de criação e por direito de redenção. É necessário
abdicar o trono do coração e colocar o cetro na mão de Jesus, homenageá-Lo como
nosso Rei. Temos de dizer não ao eu, e sim a Cristo.
A submissão da vontade ao
Salvador poderá parecer coisa estranha. Mas eu pergunto: Acaso Deus escraviza
Seus filhos? A verdade, é que a escravidão existe quando estamos sem Cristo,
quando vivemos no pecado.
A Bíblia nos diz: “Todo o que
comete pecado é escravo do pecado”. João 8:34. Faz o que o pecado quer, ainda
que contra a vontade. O apóstolo Paulo falou por todos os homens quando disse:
“Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.”
Romanos 7:19
Ao aceitarmos Cristo porém, Ele
cria em nós uma nova natureza, que não compraz no pecado. Restaura aquela
perfeição que Adão possuia ao ser criado, eleva-nos à
verdadeira dignidade do homem, faz-nos ser o que devemos ser.
Assim trasnformados,
nós amaremos a Deus, amaremos os Seus caminhos, e espontaneamente Lhe
obedeceremos, porque o que ele pede de nós é justo, reto e bom. Serviremos a
Deus livremente.
Cumpre-se então o paradoxo da
religião do Céu, de que a submissào - a submissão a
Cristo - leva à liberdade. Como disse Jesus: “Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres.” João 8:36
Decidir por Cristo pode afetar as
nossas relações de família. Em geral o que não servem ao Senhor hostilizam os
que O servem. E isto se dá no próprio círculo da família. Dos que se dispõem a serví-Lo, Cristo
pede bondade e perdão para com os que se lhes opõem, e dedicação inabalável ao
Senhor de sua vida.
Pais ou filhos, marido ou esposa,
irmãos ou irmãs tem de ser postos em segundo plano em relação a Jesus. “Quem
ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, disse Jesus, “não é digno de mim; e
quem ama seu filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim; e quem não
toma a sua cruz, e vem após mim, não é digno de mim.” Mateus 10:37-39
Decidir por Cristo pode afetar os
nossos planos, a nossa vida, o nosso trabalho, a nossa vocação. Deus tem um
plano para a vida de cada pessoa. E esse plano pode ser diferente do que nós
mesmos temos.
Se nos dispomos a serví-Lo, o Senhor conduzirá as circunstâncias para nos
colocar onde Ele quer que estejamos. E é seguindo o plano de Deus que fazemos a
vida bem sucedida, que achamos a felicidade verdadeira.
Como disse Jesus: “E todo aquele
que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou
campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida
eterna.” Mateus 19:29
A decisão por Cristo, de seguir
ao Senhor, é o mais importante e o mais urgente assunto da vida. Jesus diz: “.
. . buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça”. Mateus 6:33.
Na Bíblia lemos a admoestação do
céu: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração”. Hebreus
3:15
Aceite a Cristo, faça dEle um habitante de seu coração.
105
ASCENSÃO DE JESUS
Neumoel Stina
Após a ressurreição de Jesus, os
discípulos achavam-se confusos, temerosos e um tanto desorientados. Reuniram-se
no Cenáculo, o mesmo aposento usado para a celebração da ceia do Senhor. Ali,
aguardavam as horas se passarem para ver o que lhes aconteceria.
O evangelho de João, no capítulo
20, nos versos
Tomé estava entre seus
companheiros e viu Jesus ressurreto e creu.
Estando as portas do aposento
totalmente fechadas, Jesus apareceu. Esta cena se repetiu oito dias depois, da
ressurreição. João 20:26-31.
Os outros evangelistas apresentam
alguns lances mais desse período, que de acordo com livro de Atos, capítulo 1:3
foi de 40 dias. Esse espaço curto de tempo Jesus usou especialmente para
confirmar a fé dos discípulos mais chegados e passar-lhes instruções especiais
quanto ao que deveriam fazer após Sua partida.
E foi assim que achando-Se a um
passo de volta ao Seu trono celestial, Jesus deu novamente aos discípulos a grande comissão
evangélica, registrada em Marcos 16:15: “Ide por todo mundo, pregai o evangelho
a toda a criatura”.
Esta comissão Jesus havia
transmitido aos Seus discípulos quando juntos haviam estado no Cenáculo. Porém
um maior número de Seus seguidores deveria ouvir isso também.
Desta maneira, num lugar da Galiléia se realizou esta solene reunião. Em I Coríntios
15:6 lemos: “E, depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos.” I
Coríntios 15:6
Para esta reunião, o próprio
Cristo, antes de Sua morte, designara o tempo e o lugar. (Mateus 26:32). O anjo
no sepulcro, relembrara os discípulos de Sua promessa de os encontrar na Galiléia. (Marcos16:7).
Esta notícia se espalhara entre
os seguidores do Mestre e com vivo interesse aguardavam esse encontro. Vindos
de várias direções, dirigiam-se ao lugar da reunião.
Reunidos em pequenos grupos na
encosta da montanha, buscavam saber tudo quanto era possível dos que tinham
estado com Jesus após a ressurreição. Os
11 discípulos testemunhavam do que haviam visto e ouvido. Tomé lhes contava a
história de sua incredulidade e dizia como suas dúvidas haviam se dissipado.
Então achou-se Jesus no meio
deles. Em Suas mãos e pés divisaram os sinais da crucifixão. Seu semblante
irradiava uma glória especial, esta foi a única entrevista com muitos crentes,
depois de sua ressurreição.
As palavras de Cristo na encosta
da montanha foram o anúncio de que seu sacrifício em favor do homem era pleno,
completo. As condições para expiação haviam sido cumpridas.
Concluíra a obra para a qual
viera ao mundo. E agora achava-se a caminho de volta ao trono celeste.
E então revestido de ilimitada
autoridade repetiu a todos a comissão dada aos 11 discípulos: “portanto ide,
ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito
Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis
que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus
28:18 e 20
Cristo declarou positivamente a
natureza do Seu reino. Disse-lhes não ter sido seu desígnio estabelecer no
mundo um reino temporal, mas sim espiritual. Não haveria de governar como rei
terrestre no trono de Davi.
Cristo mostrou-lhes que tudo
quanto havia se sucedido estava predito nas Escrituras através dos ensinos dos
santos profetas. Cristo ordenou que os discípulos iniciassem a obra em
Jerusalém.
Mas, não deveriam parar aí.
Deveriam levar a mensagem a todos os lugares até os confins da Terra.
Prometeu-lhes o poder do Espírito Santo, para que pudessem fazer, em nome de
Jesus os mesmos sinais e maravilhas.
Depois desta grande reunião,
Jesus estava pronto para as despedidas. Os discípulos já não relacionavam mais
a Jesus com a cruz e o sepulcro. Para eles, Cristo era agora um Salvador vivo.
Como local de Sua ascensão, Jesus
escolheu o Monte das Oliveiras, tantas vezes consagrado por Sua presença. Com
os discípulos, dirige-se então para aquele local. Com as mãos estendidas em
posição de bênção, Jesus ascende
lentamente dentre eles.
Lucas narra assim a ascensão de
Jesus: “E quando dizia isto, vendo-O
eles, foi elevado às alturas e uma nuvem O recebeu, ocultando-O, a seus olhos.
E estando com os olhos fitos nos Céu, enquanto Ele subia, eis que junto deles
se puseram dois varões de branco, os quais lhe disseram: “Varões galileus,
porque estais olhando para o Céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em
cima no Céu, há de vir assim como para o Céu O vistes ir.” Atos 1.9-11
Os discípulos voltaram para
Jerusalém e já não mais se lamentavam, antes sim, estavam cheios de louvor e
gratidão a Deus. Com regozijo contavam a maravilhosa história da ressurreição
de Cristo e de Sua ascensão ao Céu.
Não tinham mais qualquer
desconfiança do futuro. Sabiam que Jesus estava no Céu e que continuariam a ser
objeto de seu compassivo interesse.
Jesus retorna ao Céu vitorioso.
Seu sacrifício foi aceito pelo Pai. Satanás está derrotado. É um inimigo
vencido. O caráter de Deus outrora manchado por suas acusações infundadas, agora está plenamente
reivindicado. Todo o Universo tem convicção de que Deus é Santo, e Sua Justiça
e Amor são infalíveis.
Jesus carregará para sempre as marcas nos pés e nas
mãos que mostram o Seu sofrimento e morte para a Salvação do ser humano.
Este é um laço que jamais se
partirá. Jesus disse: “. . . Eu subo para meu Pai e vosso pai, meu Deus e vosso
Deus.” João 20.17
A família no Céu e a família na
Terra, são uma só. Para o nosso bem Jesus subiu ao Céu. Para o nosso bem Ele
vive. Que mensagem! Que esperança!
Amigo querido: Jesus veio aqui,
morreu por nós, ressuscitou e foi para o céu.
Os discípulos o viram subindo e
pela graça de deus nós poderemos vê-Lo voltando.
Quando Ele vir, iremos para o
Lar.
106
A ORAÇÃO EFICAZ
Neumoel Stina
Você já chegou a pensar ou
imaginar como é maravilhoso falar com Deus? É um grande privilégio para todos
os seres humanos. Qual deve ser nossa atitude ao falar com Deus? Você acredita
que nós podemos falar com Deus como falamos com um amigo querido?
Nós falamos com Deus através da
oração. Ao iniciar esta palestra, cujo assunto é: “A ORAÇÃO EFICAZ”, quero
convidar a todos os ouvintes, que reverentemente, oremos juntos a oração que
Jesus nos ensinou - o Pai Nosso. “Pai
nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja
feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos
hoje: e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos
devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal; porque teu
é o reino, e o poder, e a glória,
para sempre. Amém” Mateus 6: 9-13
Esta oração que Jesus ensinou aos
discípulos é o modelo da verdadeira oração. Ela começa com a adoração e louvor.
Pede o cumprimento das promessas divinas para a satisfação das necessidades
diárias, o perdão dos pecados e força para um viver vitorioso. No seu final ela
atribui glória e honra ao Rei do Universo e Redentor do homem.
Em
Homens e mulheres em perplexidade
comunicam-se com Deus e recebem ânimo e
forças.
A oração não só envolve adoração,
mas também agradecimento. Ao reconhecer o verdadeiro caráter de Deus e Suas
constantes manifestações de misericórdia, devemos expressar-lhes nossa gratidão.
Como diz o apóstolo Paulo: “Em
tudo. . . sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e
pela súplica, com ações de graças.” Filipenses 4:6
Com muita frequência nós fazemos
petições, mas não agradecemos a Deus os favores dEle
recebidos, por mais uma dia, pela vida, e pelas bênçãos que Ele nós dá sem
merecermos.
A oração eficaz deve ser feita em
nome de Jesus, pois são os Seus méritos que nos recomendam a Deus. Por isso lemos: “Tudo quanto pedirdes a meu
Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.” João 16:23
Orar em nome de Jesus significa
orar no Seu Espírito, confiando nas Suas promessas, na Sua graça: e praticando
as Suas obras.
Orar em nome de Jesus significa
também pedir o que promove o Seu reino na Terra. Temos de buscar o que Ele
busca. A oração que pede a satisfação de desejos egoísticos, mundanos é
absurda.
Há três elementos da verdadeira
oração que Jesus salientou: Primeiramente, ela deve ser condicional. Quando nos
aproximamos de Deus, devemos preencher esta condição, que por sua vez tem três
aspectos:
* Em primeiro lugar, devemos ter
o coração limpo, em que não exista nada que impeça nossa comunhão. Devemos ter
fé - fé em que Deus quer e pode atender. E devemos obedientes. A Escritura diz:
“E aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é
agradável.” I João 3:22
* Agora o segundo elemento: A
oração eficaz tem um preço. Ela requer um coração rendido a Deus: requer fervor
e requer tempo. Com efeito, devemos estar no espírito de oração em todo o
tempo. É o nosso privilégio erguer o pensamento a Deus, em súplica silenciosa,
no trabalho, na recreação, enquanto andamos, enquanto dirigimos.
* Em terceiro lugar: A oração é
uma força conquistadora. Ela traz vitórias a despeito das circunstâncias
contrárias. Ela o faz da nossa vida e na de outras pessoas. A Bíblia declara:
“Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe
dará vida, aos que não pecam para a morte.” I João 5:16. Devemos orar por nós
mesmos e também pelos nosso semelhantes.
A disposição de Deus de nos dar o
que necessitamos é assim exposto por Cristo:
“Qual dentre vós é pai que, se o
filho lhe pedir um peixe, lhe dará um escorpião?
Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas
dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo
àqueles que lho pedirem?” Lucas 11: 11-13.
Deus alegra-se em dar aos seus
filhos o que necessitam. Alegra-se em nos encher de bênçãos. A dificuldade está
em que não oramos, não pedimos o que necessitamos.
Deus nem sempre atende a oração do modo como esperamos, porém sempre
nos ouve com muito carinho. Se nos nega o que queremos, é para dar o que
necessitamos. Nem sempre o que queremos coincide com o que precisamos.
O Sagrado Livro está cheio de
exemplos de oração eficaz. Queremos destacar dois exemplos.
O primeiro deles é de Jó, que
orou na sua aflição e Deus lhe mudou a sorte - fez passar a sua escura noite.
(Jó 42:10). Outro exemplo é do apóstolo Paulo, que era um homem de oração e foi
o instrumento de Deus para evangelizar os gentios. (Filipenses 1: 3, 4).
Mas, o maior exemplo que temos é
o de Cristo. Ele orava no Seu ministério. Orou no Getsemani.
E orou na cruz. “Se ele orava não tendo
pecado”, disse S. Cipriano, “quanto mais deve um pecador orar!”
Sim, devemos “orar sempre e nunca
esmorecer”. (Lucas 18:1)
A oração traz ajuda divina.
Realiza o que é humanamente impossível. Como apropriadamente foi dito:
Se confiarmos na organização, na
cultura, na eloquência, no dinheiro, alcançaremos o que estas coisas podem
trazer. Mas, se confiarmos na oração, receberemos o que Deus pode fazer.
107
AS DESCULPAS DOS QUE PECAM
Neumoel Stina
Você já sentiu -se culpado e
tentou encobrir sua culpa usando alguma desculpa?
Muitos homens são amigos do
evangelho. Vêem beleza nos seus ensinos. Defendem os
santos princípios da verdade, a sua mensagem de esperança. Chegam mesmo a
proclamar para a salvação.
Por vezes o fazem com tal
convicção que levam outros à aceitação de Cristo. Mas quando chamados a tomar o
lado de Deus, eles mesmos, recuam. Rejeitam o celestial chamado. E arranjam
desculpas para as suas faltas.
O programa de hoje é sobre “AS
DESCULPAS DOS QUE PECAM”
Por que o fazem? A Bíblia nos
relata a parábola da Grande Ceia. Na parábola da Grande Ceia, Jesus nos dá as razões para tal atitude.
Assim a Palavra de Deus nos diz:
“Certo homem, deu uma grande ceia e convidou a muitos. À hora da ceia enviou o
seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado.
Mas, todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro; Comprei um
campo, e preciso ir vê-lo. Rogo-te que me dês por escusado. Outro disse:
comprei cinco juntas de bois, e vou
experimentá-los. Rogo-te que me dês por escusado. Outro disse: Casei-me,
e por isso não posso ir. Voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu
senhor. Então o dono da casa, indignado disse ao seu servo:
Sai depressa pelas ruas e bairros
da cidade, e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos. Disse o
servo: Senhor, está feito como mandaste, mas ainda há lugar. Então disse o
senhor ao servo:
Sai pelos caminhos e valados
e força-os a entrar, para que minha casa
se encha. Eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará
da minha ceia.” Lucas 14:16-24.
A ceia representa as bênçãos do
Evangelho. As provisões da ceia são símbolos de Cristo. Falando de Si mesmo,
Jesus disse: “Eu sou o pão da vida: . . . Este é pão que desce do céu, para que
todo o que dele comer não pereça.” João 6:48, 50.
Cristo é apresentado também como
o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” João 1:29. Em Cristo
proveu-nos Deus a satisfação de todas as necessidades da alma. Para os que nEle crêem, o Salvador é um
constante banquete espiritual.
O anúncio do homem que deu o
banquete foi: “Vinde, porque tudo já está preparado.” Assim Deus, pelo SEU
Evangelho, proclama aos homens haver tomado todas as providências para a sua
salvação. O chamado de Deus à ceia divina nos é dirigido pela Sua Igreja - os
seus filhos na terra; pelo Seu Espírito; e pelo Seu Livro - as Escrituras
Sagradas.
Mas qual foi a atitude dos
convidados? Todos se escusaram. Um porque comprara um campo, outro porque
comprara bois, e ainda outro porque se casara.
Todas as desculpas eram sem
fundamento. O homem que comprou o campo já o havia adquirido, Poderia vê-lo noutro dia, O que comprou os bois
poderia igualmente experimentá-los noutra ocasião.
E o homem que se casou podia
levar a esposa em sua companhia. As razões deles não tinham substância. Eles
tinham outros interesses, e o coração deles estava em outras coisas. Não tinham
interesse na ceia.
E assim acontece com muitos hoje
infelizmente. Na hora da decisão surge o interesse material. Pensam nas terras,
nas casas, no dinheiro. Consideram os negócios, o emprego. Parece-lhes não ser
possível servir a Deus e serem materialmente bem sucedidos.
Sobrepõem os valores terrenos aos
valores do Céu. Os bens materiais são sobrepostos a Cristo.
Com outros é o amor aos prazeres.
Alguns desses ouvem programas religiosos pelo rádio e vêem
pela televisão, e até mesmo frequentam a igreja. Mas, na hora da decisão,
recuam. Os deleites da carne são mais agradáveis que as santas alegrias do
caminho do Senhor. E dizem a Deus: “Não posso ir”.
É estranho rejeitar Cristo por
causa dos interesses terrenos, pois é a bênção divina que nos faz prósperos,
enche-nos as mãos dos bens desta vida.
A Bíblia nos diz: “A bênção do
Senhor é que enriquece, e não acrescenta dores.” Provérbios 10:22
Que atividade há mais bem
sucedida que aquela que Deus prospera? O Salmista nos diz: “Se o Senhor não
edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. . . Inútil vos será
levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes;
porque aos seus amados ele dá enquanto dormem.” Salmo 127:1, 2.
Praticamos o maior dano e a maior
injustiça à nossa própria alma quando pensamos e agimos contrariamente à vontade de Deus.
Para ouvir o chamado divino é
necessário renúncia. “Ninguém poder servir a dois
senhores.” Mateus 6:24.
Devemos aceitar o convite. A fim
de aceitar o convite para a ceia celestial o ser humano tem de subordinar os
seus interesse paras as coisas deste mundo a fim de receber a Cristo e Sua
justiça.
A princípio parece difícil subordinar a vida a Deus, mas depois que você começa
caminhar com Deus, a estrada da vida fica iluminada. Hoje eu quero convidar a
você meu amigo, a você minha amiga, para deixar de lado toda desculpa e começar
uma nova caminhada com Jesus. Ele vai tomar você pela mão e no final do caminho
Ele vai abrir a porta da eternidade e vai dizer a você:
“Filho querido, você andou comigo
durante sua vida na terra, agora você ficará comigo por toda a eternidade”.
108
PERDÃO PARA O QUE CONFESSA
Neumoel Stina
É fácil para o homem assumir a
culpa de um erro que cometeu? Sabemos discernir, neste mundo tão corrupto, o
certo do errado?
Temos realmente necessidade de
perdão? Precisamos confessar o erro que cometemos?
O título da palestra de hoje é:
PERDÃO PARA O QUE CONFESSA.
O mundo já não vê o pecado como
pecado. Por que levarmos a culpa? Com efeito, o pecado não é chamado pecado, e
sim tão só um desajustamento.
Por que os homens não assumem a
responsabilidade pelo que fazem? Porque não dizer: “A culpa é minha - tão
somente minha. Eu sou o culpado. Eu pequei.”
Quando uma nação rejeita o Deus
vivo, os padrões de moral começam a cair. Com
o relaxamento das normas de
moral, vem o enfraquecimento do caráter e do senso de responsabilidade. E daí por diante o dilúvio de crimes e deliquência.
O abandono da responsabilidade
moral decorre também da rejeição dos dez mandamentos. Se deixamos cair por
terra a norma divina para a conduta do homem, a natureza carnal assume as rédeas
do comando e põe de lado a honestidade, a pureza, a modéstia, e a virtude.
Há hoje no mundo uma rebelião
contra toda forma de autoridade e de lei: contra os pais e as restrições do
lar; contra os professores e os regulamentos escolares; contra o governo e as
leis civis; contra Deus e os Dez Mandamentos.
O apóstolo Paulo profetizou que
tais condições existiriam no tempo do fim.
Na Palavra de Deus lemos: “Sabe,
porém, isto: Nos último dias sobrevirão tempos
difíceis; pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes,
blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos irreverentes, desafeiçoados,
implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus,
tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
II Timóteo 3:1-5
O abaixamento das normas da moral
representa um golpe de morte para os lares, bem como para a igreja; e a
sociedade está colhendo os resultados.
Será que os homens reconhecerão
que os mandamentos de Deus, são para o nosso tempo? E que são preceitos morais que Deus deu à
raça humana para possibilitar vida harmônica sobre a Terra?
A terrível inquietação que há em
tantos corações hoje poderia ser removida se os homens se dispusessem a dizer:
“Sou culpado. Necessito de perdão. Estou pronto a fazer a vontade de Deus.”
As condições para obter a
misericórdia de Deus são simples e
razoáveis. O Senhor não requer de nós atos penosos a fim de que alcancemos o
perdão dos pecados.
Não precisamos empreender longas
e afadigantes peregrinações, nem praticar duras
penitências a fim de recomendar nossa alma ao Deus do céu ou expiar nossas
transgressões; mas o que confessa os seu pecados e os deixa, alcançará
misericórdia, diz a Palavra de Deus.
Devemos ter presente que a
confissão do pecado, quer pública quer privada, deve nascer do coração e ser
expressa em claros termos. A confissão não deve ser feita levianamente. O
salmista diz: “Perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado, e salva
os de espírito oprimido.” Salmo 34:18
A verdadeira confissão é sempre
específica. Reconhece cada pecado. Alguns pecados são de natureza tal que
deveriam ser confessados somente a Deus. Outros deveriam ser confessados
àqueles a quem ofendemos. Quanto aos pecados que se tornaram públicos, esses
devem ser publicamente confessados.
Deus não pode aceitar a confissão
do pecado a não ser que dele nos arrependamos e o abandonemos. Deve haver
decidida mudança na vida. Tudo o que ofende a Deus deve ser abandonado.
A instrução divina é: “Lavai-vos,
purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos: cessai
de fazer o mal.
Aprendei a fazer o bem; atendei à
justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteais a causa
das viúvas.” Isaías 1:16 e 17
A confissão deve ser feita por
intermédio de Cristo. Quando vamos ao Salvador e Lhe pedimos perdão dos
pecados, crendo que Ele perdoa, e cumpre a promessa divina: Quanto dista o
Oriente do Ocidente, assim afasta de nós
as nossas transgressões”. Salmo 103: 12.
O Salvador Jesus Cristo, remove o
pecado, e não temos mais aquela inquietante consciência de culpa. Que
oportunidade temos hoje - você e eu, de limpar a página do nosso passado! Não importa o que você tenha feito, quão má
tenha sido sua vida, você será perdoado se com arrependimento confessar os seus
pecados.
A Bíblia nos diz: “Bem aventurado
aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem aventurado o
homem a que o Senhor não atribui iniquidade, e em cujo espírito não há culpa.”
Salmo 32: 1, 2.
Depois do seu grande pecado, o
rei Davi disse à Natã, o profeta: “Pequei contra o Senhor”. E porque confessou
Natã respondeu: “Também o Senhor te perdoou o teu pecado”. II Samuel 12:13.
Isto é o que sempre acontece
quando confessamos o pecado, com arrependimento, e pomos nossa confiança em
Cristo.
A Escritura diz: “O que encobre
as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.”
Provérbios 28:13
Lemos também: “Eu, eu mesmo, sou
o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me
lembro mais.” Isaías 43:25
Sim, amigo, ao que crê em Jesus
como seu Salvador, Deus promete esta bênção: perdoar e esquecer os pecados. É a
palavra de Deus empenhada.
Confesse então os seus pecados, e
descanse na certeza do pleno perdão divino.
109
A SÚPLICA QUE DEUS SEMPRE OUVE
Neumoel Stina
Você já sentiu o peso terrível do
pecado? Alguma vez sua consciência lhe
acusou tanto que você achou que estava perdido para sempre?
Não há sentimento pior do que
sentir o peso do pecado. Talvez a principal causa das incertezas e angústias
desta vida seja uma consciência condenada pelo vivo senso do pecado. No
programa de hoje vamos falar sobre “A SÚPLICA QUE DEUS SEMPRE OUVE”.
O salmista estava tão angustiado
e experimentava tanta aflição que assim escreveu: “Das profundezas clamo a ti,
Senhor. Escuta, Senhor, a minha voz, estejam abertos os teus ouvidos às minhas
súplicas.” Salmo 130:1, 2
O salmista sentia o peso do seu
pecado, da sua condenação, da sua desesperança. O senso da sua culpa era-lhe
quais profundas águas que o cobriam e o esmagavam.
Na verdade é nas profundezas que
está todo o que vive no pecado. O pecador não vê a
realidade. Todo pecador desce à essas profundezas, quando em pecado.
Embora alguns pensem que não
pecam, as Escrituras Sagradas declaram: “Não há homem que não peque”. I Reis 8:46. E em I João 1:8 lemos: “Se
dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade
não está em nós.”
Por outro lado há muitas pessoas
hoje, que acham que o pecado é uma coisa
trivial, sem consequência. Mas a Bíblia continua afirmando que o pecado é na
realidade excessivamente mau. Assim se expressou o profeta Isaías: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem
de lábios impuros.” Isaías 6:5
O mesmo profeta Isaías diz em seu livro no capítulo
59 no verso 2: “As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso
Deus.”
Mas então nós perguntamos: o que
é pecado? As Escrituras Sagradas definem o pecado como “Transgressão da Lei”. I
João 3:4.
É muito importante conhecermos os
Dez Mandamentos, que se encontram em Êxodo 20.
Devemos conhecer a Bíblia e tudo o que nela contém. Esse conhecimento é
proteção contra o pecado.
O salmista escreveu: “Guardo no
coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.” Salmo 119:11. Não há
esperança para o homem se Deus o tratar segundo os seus pecados. Mas o Senhor
não observa o pecado, não o toma em conta, quando nos arrependemos.
Foi quando Davi disse à Natã:
“Pequei contra o Senhor”, que o profeta assegurou-lhe: “Também o Senhor te
perdoou o teu pecado.” II Samuel 12:13
O reconhecimento do pecado é o
princípio da salvação. Quando descemos às profundezas da confissão é que
subimos às alturas do perdão. Quando reconhecemos nossa culpa, nosso pecado; é
que alcançamos perdão.
Pela riqueza de Sua graça em
Cristo, Deus perdoa todo pecado, mesmo o mais vil, o mais hediondo. Ele perdoa
muitas vezes.
Jesus deu a medida do perdão de
Deus ao seu discípulo Pedro, que lhe perguntou se deveria perdoar até sete
vezes. Então Jesus lhe disse: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta
vezes sete”. Mateus 18: 22
Todas as vezes que pecamos, não
importa a quantidade; se nos arrependemos e confessamos nosso pecado a Deus,
ele nos dá perdão, pleno perdão. A promessa é: “Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda a
injustiça.” I João 1:9
Deus sempre ouve a súplica de
perdão, mas essa súplica deve ser sincera, deve ser um grito da alma
arrependida. “Das profundezas clamo”, disse o salmista.
A sua oração não era um pedido
frouxo, mas veemente apelo, em que ele colocava toda a sua alma. Deus diz:
“Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.”
Jeremias 29:13
Se fizermos isso, suplicando o
perdão, Deus perdoa e esquece. “Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus
pecados jamais me lembrarei.” Jeremias 31:34
O perdão de Deus é dado sob a
condição de o pecador estar desejoso de deixar o pecado e resolvido a faze-lo. O perdão de Deus envolve a recuperação do homem.
Deus não pode perdoar se
persistirmos em continuar pecando. “Cessai de fazer o mal”, foi a condição
colocada por Deus, diante do Seu antigo povo, num tempo de grandes pecados,
para que Deus lhes perdoasse. (Isaías 1:16).
Se Deus dá perdão é porque vê a disposição do
pecador não mais pecar. O perdão divino deve despertar temor do Deus perdoador.
Temor que nasce da gratidão, do amor; que leva o pecador a envergonhar-se de
ofender a Deus: temos que levar a espontânea obediência.
Muitos não se importam com essa
salvação. Não a desejam, só querem de Deus o livramento da dor. Só, querem a
solução de problemas, a prosperidade dos negócios. Mas não buscam o perdão. Não
estão interessados na salvação. Que tragédia!.
Jesus disse: “. . .que
aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Mateus
16:26
A redenção de Deus envolve
livramento do peso esmagador da tristeza. O Salvador Jesus Cristo, é revelado
como conhecendo as nossas dores e simpatizando-se com elas.
Ele passou pelo caminho por onde nos passamos, sofreu como qualquer membro da família
humana, sofreu até o sangue, até a morte. E “naquilo que ele mesmo sofreu,
tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados”. Hebreus 2:18
A redenção de Deus inclui o
suprimento das necessidade da vida. Por isso lemos: “Não andeis ansiosos de
coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas
petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz que excede todo
entendimento, guardará os vosso corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.”
Filipenses 4: 6 e 7.
A copiosa redenção de Deus
envolve também o livramento do poder da morte. “Disse Jesus: Eu sou a
ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá.” João
11:25.
Para o crente a morte nada mais é
que um sono, um momento de silêncio na tumba, até cumprir-se a promessa do
Senhor: “Eu o ressuscitarei no último dia” João 6:40
Prezado amigo, se você se sente
nas profundezas do abismo, perdido, e com muita dor no coração, clame a Deus, e
Ele o ouvirá em Cristo. Deus ouvirá e
perdoará.
Jesus continua dizendo: “Vinde a
mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Mateus
11:28
Que tal abrir agora o coração a
Deus em oração e colocar diante dEle toda a sua vida?
Venha, Ele está esperando você. Fale agora a Deus o que está em seu coração.
Tenho plena certeza que Deus vai ouví-lo e ajudá-lo.
Vá a Jesus como você está.
110
DEUS SABE O QUE É MELHOR
Neumoel Stina
Você alguma vez na vida, sentiu
que Deus não escutou a sua oração, ou ainda, achou que Deus não deu importância
à dor que você sentia?
Cedo ou tarde na vida, todos
passamos por alguma provação, todos passamos por momentos dolorosos: talvez um
revés nos negócios, ou uma injustiça no emprego, ou o fracasso de todo um
grande plano da vida, talvez uma doença na família ou em nós mesmos, ou ainda a
perda de um ente querido.
Nessas horas de dificuldade, tudo
fica escuro. Clamamos a Deus e Ele aparentemente não ouve. Pedimos, suplicamos
e nada recebemos. O nosso espírito fica angustiado. Que fazer então? Duvidar de
Deus e rebelar-se contra Ele?
Na palestra de hoje que tem como
título: DEUS SABE O QUE É MELHOR, você
vai descobrir o que Deus realmente quer para os Seus filhos.
Devemos lembrar, na provação, que
Deus sabe melhor do que nós o que nos traz o bem. Devemos lembrar que Ele é o
nosso Pai celeste, que “não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos
homens. . .” “. . .ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a
grandeza das suas misericórdias.” Lamentações 3: 33 e 32.
Devemos nos lembrar, que “todas
as coisas (as dolorosas também) contribuem para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que são chamados segundo o Seu propósito”. Romanos 8:28.
A Palavra de Deus nos diz:
“Confiai no Senhor perpetuamente, porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.”
Isaías 26: 4. No momento certo e do modo
como Lhe parece melhor, Deus tornará claro que mesmo na dor Ele trabalha pelo
nosso bem.
Deus conhece o futuro e nos
conduz no presente de modo a nos preparar para o futuro. Assim agiu Ele com o
jovem José, um dos doze filhos de Jacó. José era temente a Deus, mas por ser
alvo do favoritismo paterno, seus irmãos o aborreciam.
Um dia em que se encontravam no
campo e José os visitou, eles o venderam a mercadores que o levaram para o
Egito. Que brutal realidade não deve ter sido para José, um rapaz com menos de
vinte anos, ser arrancado da casa paterna e levado para um país estrangeiro!
Que angústia ele deve ter sentido
quando já como escravo e a caminho do Egito avistou à distância as colinas
entre as quais se achavam as tendas de seu pai! Ele foi vendido no Egito para o
capitão da guarda real. José continuou a ser fiel a Deus e conquistou a
confiança do seu senhor. Mas, um novo golpe da adversidade lhe estava
reservado.
Porque ele resolveu permanecer
puro, aos princípios celestes, ele foi lançado na prisão por mais de dois anos.
Então, por uma série de estranhas circunstâncias, foi elevado da prisão para a
posição de governador do Egito.
Mais que isto, como vice-rei da
mais poderosa nação do seu tempo, José foi instrumento, nas mãos de Deus, para
preservar em vida, nos anos de fome que se seguiram, não só os egípcios e povos
vizinhos, mas também a família destinada a ser o escolhido povo de Senhor.
Quando mais tarde seus irmãos
desceram ao Egito para comprar mantimento e ao tratarem com ele subitamente
ficaram sabendo que o poderoso governante do país era o seu irmão, José, que os
acalmou com as seguinte palavras: “Agora,
pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me
haverdes vendido para aqui;. . . Foi para conservar vossa sucessão na terra, e
para nos preservar a vida por um grande livramento. Assim não fostes vos que me
enviastes para cá, e, sim, Deus, que me pôs. . .como governador em toda a terra
do Egito.” Gênesis 45: 5, 7, 8.
Desde o seu primeiro infortúnio -
o de ter sido tirado da casa de seu pai - passaram-se quase quinze anos até que
os desígnios de Deus lhe ficasse claros. Então ele pode ver, que por ásperos
caminhos, Deus o conduzira para um grandioso fim.
Mas, mesmo enquanto não pode ver
aonde Deus o levava, José não desanimou, não murmurou. Ele não se tornou
negligente no cumprimento do dever. Acima de tudo, não perdeu a confiança no
Deus de seus pais.
A vida de José constitui uma
demonstração de que “Deus nunca dirige Seus filhos de maneira diversa daquela
por que eles próprios haveriam de preferir ser guiados, se pudessem ver o fim
desde o princípio.” O Desejado de Todas as Nações, 163.
Pelo fato de que Deus sabe melhor
o que é bom para nós, não devemos impor-Lhe a nossa própria vontade.
Quando um ente querido está
mortalmente enfermo, que atitude devemos tomar? Impor a Deus a sua cura? Lógico
que não. A Bíblia nos diz: “Não sabemos orar como convém.” Romanos 8:26.
Devemos orar fervorosamente,
pedindo a cura, mas, deixar a decisão com Deus, cujo amor para com a pessoa
enferma é maior do que o nosso próprio. O Salvador Jesus Cristo deu a vida por
ela.
Deus conhece o fim desde o
princípio. Está familiarizado com o coração de todos os homens. Lê todos os
segredos da alma. Sabe se aqueles por quem oramos resistiriam ou não às
provações que lhes sobreviriam, se vivessem. Sabe se sua vida seria uma bênção ou
uma maldição para eles próprios e para o mundo.
Eis uma razão porquê, enquanto
fazemos com fervor nossas petições, devemos dizer: “Todavia não se faça a minha
vontade, mas a Tua.” Lucas 22:42.
Por que Deus permite as aflições,
perseguição por causa da fé, doença, perda dos entes queridos, e outros
sofrimentos mais? Ele as permite para nos levar a ver e deixar o pecado, para
que abramos mão da vaidade, para que sintamos nossa dependência dEle, para que o vejamos em nossa vida, como nosso
grandíssimo Tesouro. “A fornalha da aflição é o instrumento de Deus para
aperfeiçoar Seus filhos.”
Jesus era perfeito em Seus
caminhos. Mesmo sendo perfeito Ele também suportou aflições. Ele passou por
provações a fim de tornar-Se o perfeito ajudador do homem.
A submissão de Jesus à vontade do
pai - do Deus que sabe o que é melhor - a Sua fortaleza em face da adversidade,
são apontadas como exemplo nosso.
A Bíblia nos diz: “Considerai
atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si
mesmo, para que não fatigueis, desmaiando em vossas almas. Ora, na vossa luta
contra o pecado, ainda não tendes resistido até o sangue, e estais esquecidos
da exortação que, como a filhos, argumentava convosco: Filho meu, não desprezes
a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque
o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe.” Hebreus 12:
Que possamos abrir nosso coração
e aceitar a vontade de Deus para nossa vida, porque Deus sabe o que é melhor
para nós.
111
REFLEXÕES SOBRE O PRIMEIRO DIA DA SEMANA
Neumoel Stina
Alguma vez você já parou para
pensar, por que a maioria dos cristãos guarda o primeiro dia da semana?
O que a Bíblia pode nos ensinar
sobre o primeiro dia?
O título da palestra de hoje é:
REFLEXÕES SOBRE O PRIMEIRO DIA DA SEMANA.
A Voz da Profecia tem
um grande respeito
a sua consciência e a sua
liberdade de crer. Louvamos ao bendito
nome de Deus porque o Seu
imenso amor é para
todos, sem nenhuma
discriminação.
Todos os textos apresentados
neste programa são passagens bíblicas.
Espero que este tema, nos inspire e nos ajude na caminhada rumo ao Lar
Celestial.
A Bíblia nos diz: “Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que
deu Seu Filho Unigênito para
que todo aquele
que nele crê não pereça mas tenha
a vida eterna.” João 3:16.
Como consequência
desse amor que excede
a todo entendimento, somos
devedores a todos,
do respeito e do carinho que
o Senhor nos tem dado. Estas ponderações serão
expostas dentro deste
critério, para que todos
permaneçamos unidos em Cristo.
Vejamos então, algumas
considerações relacionadas ao primeiro dia da semana:
1. Sabemos que o primeiro trabalho
registrado na Bíblia
foi feito no primeiro dia
da semana. Está em Gênesis 1:1-5
e esse
trabalho foi feito
pessoalmente pelo próprio
Deus.
2. Na lista dos Dez Mandamentos,
o primeiro dia da semana
figura como um dos
dias destinados ao
trabalho. Confira no texto de Êxodo capitulo 20: 8-11.
3. Não existe nenhum
registro de que
algum dos patriarcas
tenha guardado o domingo
ou ensinado algo
sobre ele.
4. Nenhum
profeta repousou nesse dia ou deu
algum conselho para
que os fiéis
o guardassem.
5. Por intermédio do profeta Ezequiel, Deus reitera a
classificação do primeiro dia da semana como dia de trabalho.” Ezequiel
46: 1.
6. O Criador não
descansou no primeiro dia. Não o
abençoou como dia
sagrado. Em outras palavras
não o santificou
como dia de repouso.
7. Jesus Cristo, quando esteve
pessoalmente na Terra,
não descansou no primeiro
dia da semana e
nem o santificou para
uso sagrado.
8. Não existe nenhum texto
ou registro de que os apóstolos
tenham guardado esse
dia.
9. Não encontramos nenhum
texto em toda a Bíblia autorizando
a mudança do dia
de guarda para o primeiro dia da semana.
10. Não existe nenhuma
lei requerendo a sua
observância. Por essa
razão, não existe
transgressão para o
trabalho feito nele. A Bíblia
declara: “Porque onde não há
lei, não há transgressão.” Romanos 4:15.
11. Não há nenhuma
proibição de trabalhar
no primeiro dia da
semana, ou seja, no
domingo. Em todo o Novo Testamento
você não encontra
qualquer penalidade por
violar esse dia.
Também não há
nenhuma benção prometida
por observá-lo e não há
instrução alguma como
deveria ser guardado.
12. Nunca foi chamado dia
de repouso. Seu nome
é apenas primeiro
dia da semana.
13. Jesus nunca fez
referência ao primeiro dia da semana.
14. O primeiro dia da semana é
mencionado somente oito vezes em todo o Novo Testamento: Mateus
28:1; Marcos 16:2, 9; Lucas 24:1; João 20:1, 19; Atos 20:7; I Cor.16:2.
Seis desses versos referem-se ao episódio da ressurreição, sem nenhum
comentário, nenhuma recomendação,
ou qualquer tipo de
alteração doutrinária.
No texto de
Atos pregaram e partiram
o pão, coisa que faziam
todos os dias
no templo e
até nas casas. (Atos 5:42)
Finalmente, em I Coríntios 16:2,
Paulo sugere que, logo no
primeiro dia da
semana, em casa
mesmo, as famílias
separassem a sua
contribuição para evitar perda
de tempo quando
o apóstolo chegasse.
15. Não existe, em
todo o Novo Testamento, qualquer ordem para
partir o pão em determinados dias,
prova de que
adotaram o costume
diário para esse
ritual.
16. Jesus celebrou a
última Ceia em uma quinta-feira
à noite.
17. O Novo Testamento silencia-se
completamente em relação
a alguma mudança
do dia de repouso
do Sábado para
qualquer outro dia
da semana.
18. Em nenhum texto
da Palavra de Deus há mandamento,
ou a mais
leve sugestão, de que
deveriam guardar o
primeiro dia da
semana em memória
da ressurreição, porque isso iria
certamente, contrariar o mandamento
bíblico.
19. Outra razão é
porque Deus já tinha definido a forma de comemorar a morte e a
ressurreição de Jesus. Ela é apresentada em Romanos 6: 3-5. Nós lemos: “Ou não sabeis que todos os que fomos batizados
em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?
Fomos pois sepultados com ele na
morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos
pela glória do Pai, assim também andemos em novidade de vida. Porque se fomos unidos com ele na
semelhança da sua morte, certamente o
seremos na semelhança da sua ressurreição.”
Não seria este o momento de para e pensar porque a maioria(esmagadora) guarda o
primeiro dia da semana e não o sábado?
Querido irmão,
que o amor maravilhoso de Nosso
Senhor Jesus Cristo
o abençoe. A
graça bendita e imensa
de Deus o Pai,
e a comunhão
poderosa do Espírito
Santo acompanhem a
sua vida e renovação
do seu zelo nos caminhos
do Senhor.
****E agora o Senhor
te abençoe e te guarde.
O Senhor faça resplandescer
o seu rosto sobre ti e
tenha misericórdia de ti. O Senhor
sobre ti levante o seu rosto e te de
a Paz.
112
A LEI DE DEUS E A LEI DE MOISÉS
Neumoel Stina
Você sabe qual a diferença da Lei
de Deus e da Lei de Moisés? Hoje queremos
oferecer a você, um estudo comparativo
destas leis. Às vezes elas são
confundidas pelo leitor
apressado.
Mas elas
são muito diferentes, tanto
na forma, como também
na essência. Uma compõe-se de
regulamentações cerimoniais dos
sacrifícios feitos no santuário. São as ordenanças que ajudavam
os adoradores do
passado a crerem
no Redentor que viria, a outra é
um transcrito da vontade de Deus para seus filhos, isto é: a Lei Moral de Deus.
O título da palestra de hoje é:
LEI DE DEUS E A LEI DE MOISÉS.
Analisemos a Lei de Moisés – A
Lei Cerimonial:
O grande apóstolo
Paulo, é claríssimo em afirmar
que o sangue
de cordeiros ou novilhos, não podia
apagar os pecados de ninguém. Era apenas um símbolo
que apontava para
o grande Substituto.
(Hebreus 10:4).
É lógico, porque
se aquele sangue
removesse pecados, Deus não
precisaria ter enviado o Seu querido
Filho para morrer em uma
cruz. Em outras palavras, se os que
viveram antes de Cristo
eram salvos pelos
sacrifícios dos cordeirinhos, Jesus não
precisaria ter vindo para
morrer por nós.
Todo aquele sistema era um
cheque pré-datado que foi coberto quando Jesus
chegou.
É por isso
que o grande João
Batista, conversando com os
seus discípulos, ao ver o Senhor, apontou
para Ele e disse as inesquecíveis palavras:
“Eis o Cordeiro de
Deus que tira o
pecado do mundo.”
João 1:29.
No exato momento
que o Salvador morria
no Calvário, rasgou-se
o véu do templo
de alto a
baixo, porque a santidade
daqueles ritos simbólicos
havia sido cravada
na cruz, e todas aquelas
leis que regulamentavam os
sacrifícios simbólicos, caducaram
de vez (Colossenses 2:14), como
se as cédulas
imperfeitas, rotas e manchadas
fossem trocadas pela
nova moeda, a única
que tem valor, a
única que pode comprar
o ser humano perdido.
Veja o que a Bíblia diz sobre o
sacrifício de Jesus: E entoavam novo
cântico, dizendo: “ Digno és de tomar
o livro e abrir-lhe os
selos, porque foste morto e com
o teu sangue compraste
para Deus os que
procedem de toda tribo, língua,
povo e
nação.” Apocalipse 5: 9
A outra é a
Lei Moral, a base do caráter
e do Reino de Deus. Veja como
elas são completamente diferentes uma da outra.
A Lei Moral é chamada de lei
real, (Tiago 2:8), A Lei Cerimonial de lei de ordenanças, (Efésios 2:15).
A Lei Moral foi escrita pelo dedo
de Deus em tábuas de pedra, (Êxodo 31:18), a Lei Cerimonial foi escrita por
Moisés. (II Crônicas 35:12).
A Lei Moral foi posta dentro da
arca, (Êxodo 40:20), e a Lei Cerimonial foi posta ao lado da arca.
(Deuteronômio 31:24-26)
A Lei Moral é perfeita, (Salmo
19:7), enquanto nenhuma coisa foi aperfeiçoada na Lei Cerimonial. ( Hebreus
7:19).
A Lei Moral deverá permanecer
firme para sempre, ( Salmo 111:7, 8), e a Lei Cerimonial foi cravada na cruz.
(Colossenses 2:14).
A Lei Moral não foi anulada por
Deus, (Mateus 5:17), a Lei Cerimonial foi abolida por Ele. (Efésios 2:15).
A Lei Moral foi engrandecida por
Cristo, (Isaías 42:21), e a Lei Cerimonial foi cancelada por Ele. ( Colossenses
2:14).
A Lei Moral mostra o pecado,
(Romanos 3:20; e Romanos 7:7), enquanto a Lei Cerimonial foi constituída em consequência do pecado. (
Levítico, capítulos
No tempo de Jesus Cristo, o
povo judeu era muito
interessado em leis, especialmente a lei cerimonial. Eles a consideravam extremamente
importante, e adicionaram a ela muitos
outros regulamentos e
tradições o quanto quiseram,
e isso se
tornou uma tremenda carga
para o povo. Um peso
insuportável.
Iam tão longe nessas
composições humanas, e eram
tão fanáticos nisso
que algumas vezes deixavam de
obedecer a Lei Moral para
seguir essas tradições
acumuladas. (Mat.15:6)
Contra essa
situação, Jesus Se insurgiu
dizendo: “Em vão me
adoram ensinando doutrinas
que são preceitos de homens.”
Mateus 15:9.
Mas Jesus defendeu a
Santa Lei de Deus com uma clareza
cristalina, ampliando a visão letrista para ir
ao espírito da Lei. Pecado não é só
matar fisicamente, mas
emocionalmente também. Adulterar
não é apenas contato
físico, mas imaginação
impura abrigada na
mente, intenção deliberada, ou seja , largar as rédeas
soltas para os sentimentos pecaminosos.
Dos fiéis que
estarão entrando nas
mansões eternas se
dirá: “Aqui está
a perseverança dos santos,
os que guardam os
mandamentos de Deus
e a fé
em Jesus.” Apocalipse 14:12.
Querido amigo, venha para os braços
do Pai. Se hoje se
sente pequeno, frágil,
incapaz de obedecer ao Senhor,
deixe de lutar sozinho.
Venha depor
suas carências ao pé da
cruz. Aquele que morreu
por você, não o
deixará no meio
da estrada. Aquele que morreu
para salva-lo, investiu
tudo em sua
vitória.
Por isso deu
a poderosa graça, da presença maravilhosa
de Deus em sua
vida. O poder do
Espirito Santo o ajudará.
Lembre-se, agora
você está nascendo de novo para
o Reino de Deus. Venha
Filho, render a
sua própria vontade.
Aquele que tudo
fez por você não
lhe negará bem algum.
Então vai cumprir-se em
sua vida, a linda promessa: “Ao vencedor gravarei sobre ele o
Nome do Meu Deus, o nome
da cidade do meu Deus, a Nova Jerusalém que desce do
céu, vinda do céu, da parte do meu Deus e
o Meu Novo Nome.” Apocalipse 3:12.
113
O QUE JESUS DISSE SOBRE OS 10 MANDAMENTOS
Neumoel Stina
A Bíblia Sagrada é um livro cheio
de conselhos, ordenanças e mandamentos.
Algumas vezes encontramos pessoas
que desconhecem a natureza e o propósito desses códigos sagrados. Outros não entendem
o papel que eles desempenham
no Plano de Deus.
A palestra de hoje tem como
título: O QUE JESUS DISSE SOBRE OS 10 MANDAMENTOS.
O apóstolo Paulo diz: “que tudo o que foi escrito, para
o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela
consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” Romanos 15:4
Entretanto, algumas
leis visavam regulamentar as
cerimônias que apontavam para
os bens futuros
(Hebreus 10:1), até que eles chegassem para
abençoar o povo de
Deus.
A
lei de Moisés é um
exemplo típico, pois disciplinava e
orientava assuntos referentes
aos sacrifícios de
cordeirinhos que simbolizavam
o grande Cordeiro
de Deus, Jesus
Cristo, Aquele que
tira o pecado do mundo.
João 1: 29.
Quando Jesus morreu
lá no Calvário, rasgou-se o véu
do templo de alto
a baixo, em uma clara
demonstração de que a
santidade daquele formalismo
contido nas leis
cerimoniais havia caducado
e não tinham
mais sentido.
Seria uma aberração confundir
a lei que
regia todo aquele
cerimonial e que foi cravada na
cruz, com a Lei Moral,
dos 10 Mandamentos.
Com a chegada de
Cristo, a cédula
cheia de ritos
e cerimonias simbólicas
não mais teria
razão de vigorar .
Ao contrario,
a Lei Eterna permaneceu
inabalável.
Se esta Lei Moral
pudesse ter sido
abolida, Deus não precisaria ter feito o grande Sacrifício. Que
diria o Salvador com
respeito aos mandamentos
da Lei de
Deus?
Na Bíblia, lemos o Jesus disse:
“Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas. Não vim para revogar, vim
para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem
um “I” ou um “til” jamais passará da
lei até que tudo
se cumpra. Aquele, pois, que
violar um destes mandamentos, ainda
que dos menores, e assim ensinar, será considerado mínimo no
reino dos céus. Aquele porém
que os observar
e ensinar, esse será
considerado grande no reino
dos céus.” Mateus
5: 17-19.
No Sermão da Montanha, Jesus fez
fortes declarações sobre a perpetuidade da Lei de Deus e proclamou que sua
missão era cumpri-la, e mostrá-la em todo o seu vigor tanto no ensino como
na obediência. Quer uma
prova disso? Não matarás.
Esta ordem está mencionada em
um dos Dez
Mandamentos.
Jesus disse: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não
matarás; Eu, porém vos digo que
todo aquele que (sem motivo)
se irar contra seu
irmão, estará sujeito a julgamento. Ouvistes que
foi dito: Não
adulterarás. Eu, porém, vos
digo: Qualquer que olhar para uma
mulher com intenção impura, no
coração, já adulterou
com ela. ” Mateus 5:21, 22, 27,
28.
Isaías já havia profetizado no
capítulo 42:21: “Foi do agrado do Senhor, por amor de sua justiça,
engrandecer a lei e
fazê-la gloriosa.” Cumprindo
a profecia, Jesus tornou a Lei muito mais forte e abrangente.
Os Dez
Mandamentos são a
única parte das
Santas Escrituras, escrita
diretamente por Deus, e com o Seu
próprio dedo gravada em
duas tábuas de pedra.
Além disso, Ele pessoalmente proclamou essas
palavras em voz audível
acompanhado de uma
gloriosa manifestação de
poder. E Hoje
Ele quer gravá-la em nosso coração.
Reconhecendo que a lei é santa,
justa e boa (Romanos 7:12), importantes
líderes de várias igrejas
fizeram declarações sólidas
a favor dos Dez Mandamentos:
No Catecismo Completo da
Religião Católica, de Deharbe, página 172,
lemos: “Os Dez
Mandamentos encerram a lei que
por natureza congrega a todo
homem, porque esta
aprofundado na natureza humana
e foi escrita
por Deus em todos
os corações humanos.”
Na Constituição da Igreja
Presbiteriana, página 87, está
escrito: “ Esta lei. . . é uma regra
perfeita entregue por Deus
no Monte Sinai
em dez mandamentos.”
O Manual da Igreja Batista diz: “Cremos que a Lei de Deus é a
regra eterna e imutável do seu governo moral. Ela é santa, justa e boa.” Página
15 edição americana.
As Doutrinas e Disciplinas da Igreja Episcopal Metodista
no artigo VI afirmam:
“Nenhum cristão pode
eximir-se da obediência aos mandamentos
chamados morais.”
Importantes comentaristas bíblicos
como Alberto Barnes e
grandes pregadores como Carlos Spurgeon, e
João Wesley pregaram
poderosos sermões sobre
a imutável Lei que
representa o caráter Santo de Deus.
Todos esses
santos homens de Deus
sabiam que a
Salvação é unicamente possível
por Jesus Cristo. E nenhum ser humano
poderia sem o
poder de Deus guardar
estes mandamentos ou quaisquer
outros conselhos da
Palavra de Deus.
Sendo salvos pela graça de nosso
Senhor Jesus Cristo, o cristão é dotado de
um poder celestial capaz
de transformar a vida
e torná-lo semelhante ao Senhor.
Deus nos reveste de Jesus.
Em Gálatas 3:27, nós lemos: “Porque
todos quantos fostes batizados em Cristo
de Cristo vos revestistes”.
Quando nascemos de novo,
somos habilitados com a capacidade de viver uma nova vida. Só assim poderemos dizer
juntamente com o
salmista: “A minha língua
celebre a tua
lei, pois todos
os teus mandamentos
são justiça. Salmo
119:172.
Amigo, não importa o que tenha acontecido em sua vida. Mesmo
que tenha desrespeitado a Lei de
Deus, volte-se para Jesus agora.
O Senhor tem o poder de perdoar e criar
um coração novo, uma vida nova
e você agora
mesmo se torna um herdeiro
da fé no Eterno
Reino de Deus.
114
O QUE JESUS DISSE SOBRE O SÁBADO
Neumoel Stina
Você tem dúvidas quanto ao dia
correto de descanso? Você sabe por quê Deus disse que o corpo e a mente precisam descansar? Mas, você ainda
não sabe exatamente o que Deus estabeleceu quanto a este assunto? A palestra de hoje tem como título: O QUE
JESUS DISSE SOBRE O SÁBADO.
Um dos textos mais
conhecidos da relação Cristo e Sábado
está registrado na Bíblia no livro de Marcos
capítulo 2, e nos versos 27 e 28: “O sábado foi estabelecido por causa
do homem, e não o homem por causa do sábado;
de sorte que o Filho do homem é senhor também do sábado.”
Esses versos vieram depois
de um incidente em que os
discípulos estavam sem comer e no dia de
sábado colheram algumas espigas de milho para matar a fome.
Diante da crítica dos fariseus o
Senhor argumentou que Davi, estando também com fome, comeu os pães do santuário que só
os sacerdotes poderiam comer e
ficou sem pecado.
Os líderes judeus no tempo de
Cristo haviam criado uma série de proibições
relacionadas com a guarda do Sábado,
limitando até o numero de passos que a pessoa
podia dar. Se ultrapassasse o número
deveria ficar parada até terminar o
Sábado no por
do sol.
Outra coisa, as curas efetuadas
por Jesus Cristo eram consideradas pelos
fariseus como pecado. E Jesus não concordava com essas
interpretações que colidiam com o pensamento divino e
roubavam a benção que o
Sábado devia proporcionar .
Um dos argumentos fortes do Senhor é que os que O condenavam, socorriam os seus próprios
animais quando caiam
na valeta em um
dia de sábado.
Jesus estava na igreja no Sábado e
uma vez entrou alguém com a
mão ressecada. Jesus perguntou : “E lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o
mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio. Olhando-os ao
redor, indignado e condoído com a dureza dos seus corações, disse ao
homem: Estende a tua mão. Estendeu-a, e
a mão lhe foi restaurada.” Marcos 3:4, 5.
Achavam que por tê-lo
curado, Jesus não guardou o Sábado
e elaboraram um plano para matá-lo
por isso. (Verso 6).
Como Senhor do santo Sábado Ele
queria afastar todas as tradições erradas e regras
humanas que distorciam a santidade
desse dia. Para Jesus o Sábado está relacionado com bênçãos. Por isso estava todos os Sábados na Igreja.
Na Bíblia lemos o que fala acerca
de Jesus: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou num sábado, na sinagoga,
segundo o seu costume, e levantou-se para ler.” (Lucas 4:16)
Recomendou que os fiéis orassem
para que a destruição de Jerusalém não ocorresse no Santo dia de repouso.
(Mateus 24:20).
Jesus transmitia esse
respeito para com o sétimo dia
através de Sua vida e após ter morrido na cruz do Calvário, as fiéis mulheres cristãs, foram levar unguentos e especiarias
para ungi-lo, mas no Sábado
descansaram conforme o mandamento.
Nós lemos em Lucas 23: 56: “
Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram,
segundo o mandamento.”
A mensagem de Jesus havia sido
entendida: “ Não vim para destruir a
lei e os profetas, vim para cumprir.”
Mateus 5:17.
Para aqueles que pensavam que o
Sábado é uma instituição criada apenas para judeus, basta ler o relatório do
Gênesis, quando Deus o estabeleceu
para Adão e Eva, ou seja para a
humanidade e devia permanecer para
recordar o Poder Criador:
Na Palavra de Deus lemos: “Assim,
foram acabados os céus e a terra, e todo o seu exército. E havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que
fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou
Deus o dia sétimo, e o
santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador,
fizera.” Gên. 2:1-3.
É interessante pensar
que quando Jesus afirmou que É o
Senhor do Sábado, Ele estava falando com conhecimento de causa. Ele é o Criador. A Trindade estava presente, mas
Jesus foi o agente da criação,
portanto foi Ele quem
pronunciou a benção sobre
o sétimo dia.
A Palavra de Deus declara em João
1: 1-3 e 14 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por
intermédio dele , e sem Ele nada do que
foi feito se fez. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e
de verdade, e vimos a sua glória como do unigênito do Pai.”
Foi Ele quem disse: “Lembra-te do
dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharas e farás toda a tua obra Mas o sétimo dia é o
sábado do Senhor teu Deus. Porque em seis dias fez o Senhor o Céu e a Terra, o
mar e tudo o que neles há. E ao sétimo dia descansou. Por isso o Senhor
abençoou o dia de sábado e o santificou.” Êxodo 20:8-11. O sábado é portanto um
memorial da Criação.
O Sábado foi
criado para que depois
de seis dias
de lutas e trabalhos, o
corpo repouse devidamente,
e possa desligar-se dos compromissos materiais,
das preocupações rotineiras da vida.
Desligar-se também da
escola, da firma, dos trabalhos diários,
para comungar com o Maravilhoso
Pai Celestial. Estamos nesse
momento honrando a Sua
Palavra como o Criador
do Universo.
Se o Sábado fosse respeitado
não haveria ateus, porque todos
creriam em Deus, não haveria violência,
porque todos teriam respeito pela vida,
teríamos mais segurança, compreensão e
amor.
O Sábado é um memorial da
presença divina em um mundo agredido pelo pecado. Um memorial
da Redenção também.
Jesus disse: “Venham a Mim
todos os que estão cansados
e oprimidos e eu os aliviarei.” Mateus 11:28
Venha filho, venha para o
convívio sagrado com o Senhor Jesus. Ele oferece a você o descanso,
a benção e
a santificação, que jamais
encontrará em outros
caminhos. Venha para a
benção. Venha para a Paz.
115
É IMPOSSÍVEL SERVIR A DOIS SENHORES
Neumoel Stina
Você acredita que é possível
servir a dois senhores? Você também acha que é possível seguir dois caminhos ao
mesmo tempo? Acha que é possível seguir a Deus, e servir a outros deuses ao
mesmo tempo?
A palestra de hoje tem por
título: É IMPOSSÍVEL SERVIR A DOIS SENHORES.
Há muitas pessoas que gostam das
coisas de Deus e das coisas de Satanás. Parece até que acham que podem
desfrutar o melhor dos dois mundos: este e o que virá.
Virar-se à direita e à esquerda simultâneamente, para cima e para baixo de uma vez. E
pensam, na verdade, que poder fazer isto. Procuram servir a dois senhores.
Aos olhos dos outros, elas podem
ser uma coisa, mas aos olhos de Deus são outra inteiramente diferente. Podem
pensar que estão marchando rumo ao céu, mas na realidade seguem na direção
oposta. Assim, naturalmente, não enganam senão a si mesmas.
Na Bíblia temos, em II Reis, capítulo 17 nos versos
Esses estrangeiros levaram seu
culto estranho consigo, o culto de vários deuses dos pagãos que os rodeavam.
Rapidamente, houve uma mistura de
religião na terra. Para muitos deles, um deus era tão bom como o outro, de modo
que não somente adoravam seus próprios ídolos, mas começaram a adorar o
verdadeiro Deus, juntamente com eles, como está escrito:
“Assim que ao Senhor temiam, e
também a seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais
tinham sido transportados.” II Reis
17:33.
Isto é a descrição da religião de
muitas pessoas que conhecemos. Observam todas as formas exteriores da fé
cristã, vão de quando em quando à igreja, ou mesmo regularmente, aceitam as
ordenanças do batismo e da ceia do Senhor.
Parecem pessoas religiosas, segundo as suas próprias idéias,
são bons cristãos. São dignas e são religiosas. Existem porém outros deuses
além do Deus vivo, além do Deus do céu.
Há os
deuses do dinheiro, do prazer, da satisfação própria. Sua religião é em
verdade uma religião mestiça. Espiritualmente, vivem uma vida dupla, servem a
dois senhores.
Aos olhos de Deus, tal religião
não vale mais que aquela religião misturada do povo do norte da Palestina.
Podemos dizer duas coisa quanto à
religião dividida, que adora a Deus e a mundo ao mesmo tempo, num esforço de
misturar os dois cultos:
Em primeiro lugar, ela é uma
religião falsificada, e toda pessoa sincera, em toda parte, a despreza.
Mesmo os infiéis e os ateus
apontam com desdenhoso dedo ao falsificado, e bem o podem fazer.
Em segundo lugar, essa religião
desagrada Deus, rebaixando-O a um plano secundário, uma espécie de igualdade
com os outros deuses que os homens fazem.
Em alguns países o povo faz
deuses de pedra, metal, madeira, etc. Em outros países os deuses são
diferentes, mas ainda tão pagãos como aqueles, deuses sem vida, de igual
maneira.
Se um falso deus é feito de pedra ou de uma idéia,
que diferença faz? Tudo quanto se interpuser entre o coração humano e o Deus
vivo, o Governador do universo, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Redentor
da humanidade, é deus falso, e não tem lugar no culto de um cristão.
Nós sabemos que nenhum homem pode
ser leal a dois governos, ao mesmo tempo. Jesus declarou: “Ninguém pode servir
a dois senhores. . ” Mateus 6:24.
Disse também: “Quem não é por
mim, e contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”. Mateus 12:30.
Para a completa felicidade do ser
humano, importa que sua vida tenha um centro, e esse centro deve ser ocupado por Jesus. Coisa alguma deve
ofuscar Jesus, coisa alguma deve tomar o seu lugar em nosso coração.
Na Bíblia lemos: “Não terás
outros deuses diante de mim”. Êxodo 20:3.
O mundo está à espera de cristãos
devotados a um único propósito. O mundo está cansado da vida dupla de homens
que servem a dois senhores, e deseja ver demonstrada a vida celeste.
Quando Jesus esteve na Terra, era
inteiramente consagrado à vontade de Deus. A mesma dedicação à religião do Céu
deve ser vista em Seus professos seguidores.
Alguém disse que a maior parte
das dificuldades no buscar viver a vida cristã provém de tentar viver a vida
pela metade. Isso foi o que aconteceu com Judas. Ele queria ambos os mundos.
Mas, acabou perdendo ambos.
Certa vez Jesus disse: “Assim,
pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu
discípulo”. Lucas 14:33.
Ele precisou dizer isso de
maneira vigorosa, a fim de nos sacudir para entrarmos na realidade de que não
podemos viver vida dupla, e ainda assim sermos cristãos.
Esta linguagem é forte. Não
devemos então comer, vestir-nos, ter um lar, lidar com finanças, ou ter amigos?
Isto não é o que o Senhor quer dizer.
O ponto é que tudo isto deve ser
secundário. Estas coisas não devem ser colocadas em primeiro plano, ou mesmo em
igualdade com as coisas de Deus.
Para viver uma vida cristã bem
sucedida, para ter paz de espírito, agradar a Deus, não podemos ter como deuses
estas coisas e mais Cristo.
Cristo deve ocupar o lugar mais
importante em nosso coração.
Todas as outras coisas que
pareciam ter muito valor em nosso vida, não terão mais tanta prioridade se
Cristo ocupar o primeiro lugar no coração.
Foi Jesus que disse: “Buscai,
pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.” Mateus 6:33.
Buscai a Jesus em primeiro lugar.
116
O QUE JESUS DISSE SOBRE A FÉ
Neumoel Stina
É difícil para você ter fé? O que
você entende por fé? Seria possível acreditar que com a fé as coisas
impossíveis para nós, se tornam possíveis para Deus?
O título da palestra de hoje é :
O QUE JESUS DISSE SOBRE A FÉ.
O Senhor Jesus falou muitas coisas lindas sobre a fé,
mas há um texto que ficou mais conhecido
e por isso tem ajudado a muitas pessoas: O texto diz: “Tende fé em Deus. Porque
em verdade vos afirmo que se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no
mar, e não duvidar em seu coração, mas crer, assim acontecerá.” Marcos 11:22 e
23.
Só pelo fato de Jesus mesmo não
ter utilizado o recurso da fé simplesmente para transportar montanhas ou mudar
geografias, mostra o caráter espiritual dessa declaração.
Fica claro também que a fé não é
um instrumento de caprichos humanos. Certamente o nosso querido Salvador
desejava ensinar que todas as dificuldades humanas ainda que fossem do tamanho
de uma montanha poderiam ser removidas pela fé.
E o Senhor viveu essa linda
verdade em Sua vida. Nunca qualquer barreira que impedisse a manifestação do
amor e do poder de Deus.
Jesus curou, ensinou os caminhos
do bem, Ele alimentou e também saciou a sede da alma. Comungou com o Pai,
atendeu a todos, e iluminou o Seu ministério com manifestações poderosas da
Presença Divina.
Por isso deixou esse importante
incentivo a todos os fiéis: ‘Tende Fé em Deus”. Nada poderá separar os Seus
filhos da vitória e da salvação.
Com imenso amor sempre honrou sua
palavra e suas promessas. Tende Fé em Deus e as montanhas das tentações e
dificuldades serão transportadas para o
fundo do mar.
Em uma inesquecível página da
Bíblia, Jesus elogia um sargento por sua fé. Não pertencia a qualquer igreja e
ainda assim se tornou um exemplo importante de fé.
Ninguém poderá negar que seria
ele o militar que testemunhou em baixo da cruz: “Verdadeiramente Este era o
Filho de Deus”. Nesse caso o Redentor poderia repetir: “Afirmo-vos que nem
mesmo em Israel achei fé como esta”. (Lucas 7:9) Por isto disse Jesus ao
centurião que pediu a cura para o seu criado:
“Vai-te e seja feito conforme a tua fé.” (Mateus 8:13).
Outro lindo exemplo de fé
comentado por Jesus foi quando curou o leproso samaritano, o único entre dez
leprosos que veio agradecer ao Senhor. Em Lucas 17:19, temos a declaração:
“Levanta-te e vai. A tua fé te salvou.”
Agora é a vez do paralítico. Como
não podia ir a Jesus, Jesus foi a ele. E
disse-lhe: “Levanta-te toma a tua cama e vai para a tua casa”.
Imagine se o paralítico
respondesse: O senhor está mal informado. Sou paralítico. Como poderia ficar de
pé?
Graças a Deus ele acreditou nas
palavras de Jesus. A fé é um dom
precioso e remove montanhas. Levantou-se
e saiu glorificando o excelso e bendito Nome. Este episódio está relatado em
João, no capítulo 5.
O grande reformador e evangelista
João Wesley escreveu em seu diário: “Meu irmão Carlos, em meio as dificuldades
de nosso ministério dizia: Se o Senhor me desse asas eu voaria para longe. E eu
costumava responder: Se o Senhor me mandar voar, tenho certeza que me dará
asas.”
A nossa salvação, disse Cristo,
depende da fé: “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
Há muitos anos um condenado a forca, pediu água antes de ser executado. Tremia muito
porque estava nervoso e a água se derramava. Calma, disse o rei: Beba
tranquilo, porque você não será enforcado até
que beba. O condenado jogou o
copo pra lá e disse: Então não vou mais beber essa água. O rei foi generoso e
perdoou o condenado. Crer nas palavras do rei significou vida para ele.
Jesus disse: “Bem aventurados os
que não viram e creram.” João 20:29.
Amigo, crer é fundamental. Crer é
receber bênçãos. Crer é aceitar as promessas
e tornar-se herdeiro do Reino de Deus. Venha, creia e tudo será seu.
Conta-se que um velho e rico
escocês morreu sem deixar testamento. Depois de muita investigação o advogado
descobriu que ele tinha apenas um parente vivo, muito pobre e que vivia em Edimburgo.
Ele e sua esposa não acreditaram
nessa história, mas foram convencidos a conhecer a sua nova propriedade.
Entraram pelos vastos portões e deslumbraram-se diante das amplas terras.
Estavam encantados com tantas
coisas, principalmente a casa grande, as
escadas de mármore, lustres de cristal, quadros imensos e maravilhosos,
mobílias, tapetes e decorações....
Ao terminarem a fantástica
visita, antes de cruzarem os portais, viram uma pequena cabana meio escondida
na floresta. E com medo de tudo não ser verdade, moraram no casebre durante dez
anos. Tinham certidão de propriedade, tudo para morar e desfrutar do maior
conforto e das mordomias. Tinham tudo,
menos fé.
Prezado ouvinte, Deus está
oferecendo a você um Reino riquíssimo, a vida eterna com tesouros incalculáveis. Em Cristo já
temos a certidão de propriedade.
É preciso Ter fé. Não fique nos
casebres da vida. Creia e tome posse de tudo. E em breve você escutará as boas vindas registradas em Mateus 25:34: “Vinde benditos de
meu Pai. Entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do
mundo.”
117
O QUE JESUS DISSE SOBRE A SALVAÇÃO
Neumoel Stina
Um dos assuntos mais comentados
na Palavra de Deus é a Salvação, porque Jesus é a própria salvação em Pessoa.
O título da palestra de hoje é: O
QUE JESUS DISSE SOBRE A SALVAÇÃO.
Quando o anjo transmitiu à Maria a boa notícia do nascimento do
Salvador, o mensageiro celestial falou do nome do Bebê dizendo: “E lhe porás o
nome Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles.” Mateus 1:21. O
nome Jesus significa Salvador.
O pensamento contemporâneo não gosta da palavra pecado. Hoje o costume é
arranjar uma série de razões para explicar as coisas erradas que fazemos. Só
que os nomes e os rótulos que inventamos não estão conseguindo explicar e muito
menos resolver o problema do pecado.
Quando Jesus visitou um pecador,
Ele definiu de forma prática o que é a
salvação. Zaqueu se aproveitava do
cargo para enriquecer-se ilicitamente.
A Bíblia indica que ele conseguiu
bastante dinheiro, mas prejudicou a muita gente. Resultado: Não estava em paz com a sua
consciência. Não era feliz.
Quando encontrou o Senhor, já era
um carente, sentindo a necessidade de mudar de vida.
Pensando em ajudá-lo, Jesus
resolveu dormir aquela noite na residência de Zaqueu. A própria presença divina
naquele lar, operou mudanças radicais.
Pelo maravilhoso poder do Salvador, Zaqueu se arrependeu dos
pecados. E espontaneamente fez a decisão de devolver às pessoas lesadas quatro
vezes mais do que havia roubado. E ser liberal com os pobres.
Jesus ficou muito contente e
disse: “Hoje houve salvação nesta casa, pois também este é filho de Abraão.
Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido.” Lucas 19:9 e 10.
Perdido é outra palavra que hoje
não agrada. Mas ela é o retrato daquele que ainda não experimentou a alegria da
salvação. O Senhor Jesus foi muito claro. No texto que acabamos de ler Jesus
mesmo é quem traz a salvação para o perdido.
O apóstolo Paulo compreendeu bem que esse é o único caminho para que
qualquer pessoa se salve. Falando ao carcereiro de Filípos,
Ele disse: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a tua casa.” Atos 16:31. Note que ele não disse
vai sentir-se salvo, mas serás salvo.
Isto acontece quando a pessoa
crê: A Bíblia diz: “O justo viverá pela
fé”. Romanos 1:17. Abraão que é chamado o pai da fé creu e isso foi considerado
justiça. Romanos 4:3.
A salvação só vem mediante Jesus
e funciona não apenas para perdoar os pecados
do passado, mas também para dar
graça e poder de viver para Ele.
Estava em um pais estrangeiro e
da janela do quarto via a deslumbrante cena
do cair da neve.
Parecia que uma vestimenta branca
cobria os acidentes e as imperfeições da terra. Jamais vou me esquecer. Mas no
dia seguinte algumas horas de sol desmancharam aquele tapete branco, derretendo
a belíssima pintura.
O barranco marrom, os buracos e
terrenos acidentados voltaram a aparecer
como antes. Aquele esplendoroso e alvo manto já não existia. Aprendi uma
grande lição de que pureza não é apenas cobertura. Vai além da superfície.
Chega ao coração e dele volta para a
vida.
É por isso que o salmista Davi
orou: “Cria em mim, ó Deus, um coração limpo, renova em mim um espirito reto.”
Salmo 51:10.
O que precisamos realmente é uma
mudança completa. Um novo nascimento, um
poder criador que nos transforme inteiramente.
Jesus explicou isso a Nicodemos.
Sua palavra foi enfática e não deixou espaço para dúvidas: Se quiser entrar no
Céu, você precisa nascer de novo.
Quando o Espírito de Deus toma
posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más
ações; o amor, a humildade e a paz tomam o lugar da ira, da inveja e da
contenda. A alegria substitui a tristeza, e o semblante reflete a luz do Céu.
Ninguém vê a mão que suspende o
fardo, nem a luz que desce das cortes celestiais. A bênção vem quando, pela fé,
a alma se entrega a Deus.
Então, aquele poder que olho
algum pode discernir, cria um novo ser à imagem de Deus.
E continuando sua conversa com
Nicodemos, Jesus fez uma ilustração: “Como Moisés levantou a serpente no
deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado. Para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.” João 3:14 e15.
Milhares existem, hoje em dia,
que necessitam da mesma verdade ensinada à Nicodemos mediante a serpente
levantada. Confiam em sua obediência à lei de Deus para que sejam recomendados
a seu favor.
Quando são solicitados a olhar a Jesus,
e a crer que Ele os salva apenas pela Sua graça, exclamam: “ Como pode ser
isso?
Como Nicodemos, devemos estar
prontos a entrar na vida pela mesma maneira que o maior dos pecadores. Alem de Cristo “nenhum outro nome há, dado entre os homens,
pela qual devamos ser salvos”. Cristo, nos dá a Salvação através do Seu sangue.
Querido amigo, não importa o que
tenha acontecido em sua vida. Se vícios e paixões roubaram sua felicidade. .
. Se o pecado o amarrou e o jogou contra
as pedras da vida. . .
Se as esperanças desapareceram na neblina da dúvida. . . Mesmo que não acredite nEle, Deus
nunca se afastou de você.
E hoje voltou a procurá-lo.
Filho, foi por você que o Salvador veio ao mundo. Foi por você o Seu
sacrifício. Nada poderá separá-lo do Seu amor. Mas precisa dizer sim. Tem que
reconhecer que necessita do Salvador. Venha agora mesmo para os braços do Pai.
Lance sobre Ele toda a ansiedade
e culpa, e Deus o salvará.
118
O QUE JESUS DISSE SOBRE O JUÍZO FINAL
Neumoel Stina
Muitas pessoas perguntam:
Existirá mesmo um juízo final?
Você tem medo do julgamento
final? Você acredita que Deus está lá em cima no céu com uma grande caneta para
anotar suas más ações? E que depois de Deus ter anotado Ele vai pedir as contas
de tudo que você fez?
O título da palestra de hoje é :
O QUE JESUS DISSE SOBRE O JULGAMENTO.
O estudante de Direito Charles
Finney estava assentado no escritório de advocacia em Nova York, quando ocorreu
em sua mente a seguinte pergunta:
Finney, o que vai fazer quando se formar? Sua resposta foi: Fixar ali a placa com meu
nome e advogar. E dai? continuou a sua voz interior:
- Ganhar dinheiro e ficar rico.
Respondeu: -E depois?: -Construir
uma bela casa, constituir família, e ser respeitado por todos.
E a voz continuou- E depois? - Suponho que você for velho e me aposentar.
-E depois?:- Bem, depois as pessoas morrem.- E
depois?
Essas palavras ficaram rodando na
sua cabeça: E depois, e
depois. . . e lá do fundo da
memória tirou as palavras da Bíblia
que havia aprendido na
infância: “Aos homens está ordenado
morrerem uma só vez e, depois o
juízo.” Hebreus 9:27.
O jovem advogado saltou da
cadeira e foi caminhar alguns quilômetros. No primeiro
lugar tranquilo que encontrou, orou dizendo que não sairia dali antes de fazer
as pazes com o Céu.
Parecia estar contemplando a cena
do julgamento. Havia estudado sobre leis durante quatro anos, e estava pensando
egoisticamente em seus próprios interesses.
E com a ajuda de Deus, naquele momento, decidiu entregar a vida
integralmente ao serviço do Senhor, e assim tornou-se um dos mais dedicados e
poderosos pregadores, por mais de cinquenta anos.
Embora o juízo final não pareça
estar entre as primeiras motivações, sem
dúvida pode influir decisivamente para o despertamento de muitas pessoas.
Quando mensagens de amor não
conseguem sensibilizar, a existência do juízo final pode cercar as pessoas mais
resistentes com outro tipo de apelo na tentativa de salvá-las.
Mas nunca foi o propósito de Deus
que Seu Filho viesse para condenar o mundo. O próprio Jesus confirma isto:
“Porque Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por Ele.”
João 3:17.
O propósito da vinda de Jesus foi
salvar as pessoas, e os que rejeitaram a luz trazida a eles, foram condenados
pela própria luz que os salvaria se tivessem aceito: A Bíblia diz: “Quem nele
crê não é julgado; o que não crê já está condenado, porquanto não crê no nome
do unigênito Filho de Deus.” João 3:18.
E ainda lemos: “O julgamento é
este: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a
luz, porque as suas obras eram más.”
Verso 19.
Deus o Pai entregou o julgamento
do ser humano inteiramente nas mãos de Jesus Cristo Seu Filho. Na Bíblia está
escrito: “E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento.”
João 5:22.
E no verso 27 o Senhor Jesus explica a razão: “Porque Ele é
o Filho do homem.” Conhece por experiência a nossa estrutura. Não é maravilhoso
saber que o Juiz viveu em nossa pele, e conhece a nossa fragilidade?
E é confortador saber que crendo
em Deus escapamos do condenação: “Em
verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que Me
enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a
vida.” João 5:24.
Naquele dia o Senhor dirá aos
fiéis: “Vinde benditos de Meu Pai,
entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
Mateus 25:34.
Um Juiz de Direito havia julgado
e condenado um réu a uma pesada multa. O culpado que era filho de uma viúva,
quando era criança tinha sido colega de classe do juiz.
No dia seguinte ao julgamento o
meritíssimo recebeu uma carta da mãe do condenado, pleiteando o perdão da multa
por conta da antiga amizade. Ela
lembrava ao juiz que era viúva e tinha outros filhos ainda menores.
Afirmava também que o filho sendo
muito pobre, ela mesma teria que se encarregar
dessa pena, e que isso estaria acima das suas forças, e levaria um tempo
enorme para conseguir. Na carta ela dizia que era impossível pagar aquela
enorme quantia em dinheiro, “costurando
apenas com um agulha.” E no final ela
escreveu: “Peço clemência não pelo meu filho, mas por mim, e lembre-se, ele já foi seu amigo.”
O juiz emocionou-se até as
lagrimas, mas já havia assinado o veredito.
Então tomando a caneta, escreveu
ao velho amigo, que isso o machucou muito, mas no momento ele estava hesitando
entre a fidelidade ao dever e a antiga amizade,
e também a simpatia pela senhora sua mãe.
Na carta lembrava os momentos
agradáveis do passado e a grande amizade que tornava o seu apelo mais poderoso
ainda. Explicou, entretanto, que se omitisse a multa, ele estaria violando o
juramento de cumprir a lei e a justiça. E ao terminar a carta o juiz escreveu:
“Portanto, não posso cancelar a multa, mas dentro da carta, disse, você encontrará meu cheque pessoal suficiente
para cobrir tanto a multa quanto os custos do processo.
Envio isto com alegria, pois me
dá a oportunidade de ser ao mesmo tempo
justo e misericordioso. Por favor queira aceitar este oferecimento
sincero. Em nome de uma amizade sagrada.
E o juiz assinou em baixo.
Amigo, o amor de Deus é muito
maior que qualquer comparação. Ele pagou a nossa multa com a própria vida.
Assumiu a nossa culpa, morreu em nosso lugar. Transferiu a Sua justiça para
nós. Não passou por alto, pagou tudo para nos dar a vida, e vida eterna
Como disse o apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos no capítulo 3,
e no verso 26: “Ele é justo e
justificador daquele que tem fé em Jesus”.
Amigo, não corra de Deus, corra
para Ele. Venha para os braços do Pai. Aceite a Jesus como seu Salvador e terá
o seu perdão. Você receberá a vida, a vida eterna. Por que ter medo do
julgamento, se Jesus garantiu para você a libertação?
119
O QUE JESUS DISSE SOBRE OS SINAIS DA SUA VINDA
Neumoel Stina
A Bíblia declara que o Senhor
Jesus prometeu que voltará a este mundo.
Logicamente a pergunta que fazemos é:
quando Ele voltará?
Como saberemos se está próxima a
Segunda Vinda de Jesus?
O título da palestra de hoje é: O
QUE JESUS DISSE SOBRE OS SINAIS DE SUA VINDA.
A Bíblia é clara com respeito a
determinar o dia e a hora da volta do Senhor. Jesus mesmo disse que “dia e hora
ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai.” Mateus
24:36
Mas Jesus deu indicações precisas
da proximidade da Sua volta a este mundo.
Ele chamou essas indicações de sinais, e recomendou que estivéssemos
atentos a eles porque a preparação é
fundamental: Disse Ele
“Aprendei, pois a parábola da figueira: Quando já os seus ramos se renovam,
e as folhas brotam, sabeis que está próximo
o verão. Assim também vós, quando
virdes todas estas coisas, sabei que esta próximo, às
portas.” Mateus 24:32,33.
Nas profecias de Mateus 24, Jesus combina
duas ocorrências: Duas destruições: a de Jerusalém e a do mundo por ocasião da sua segunda vinda, para o
estabelecimento do Reino Eterno.
Os discípulos de
Jesus lhe perguntaram:
“Quando ocorrerão estas
coisas e que sinais
haverá da tua vinda e do fim do
mundo?” Mateus 24:3
Já dissemos que a primeira parte
se referia à destruição de Jerusalém. Ela ocorreu no ano 70DC., quando Tito,
general Romano a cercou e a destruiu.
Onze mil
prisioneiros morreram de fome.
O historiador Josefo calcula que os
Romanos levaram cativos
97.000 pessoas e que mais de um milhão morreram durante
os 5 meses em que a cidade
foi sitiada.
Alguns sinais se cumpriram na destruição
de Jerusalém, e
outros apontariam para a
gloriosa volta do Senhor.
Assim, o que já se cumpriu
reforça a nossa confiança na parte
final da profecia: “Vede que ninguém
vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E,
certamente, ouvireis falar de guerras e
rumores de guerras; vede não vos
assusteis, porque é
necessário assim acontecer, mas
ainda não é o
fim. Porquanto se levantará
nação contra nação,
reino contra reino, e haverá fomes e terremotos
em vários lugares. Porém, tudo isto é o
princípio das dores. Levantar-se-ão
muitos falsos profetas e enganarão a muitos.”
Mateus 24: 4-8,11.
“Porque surgirão falsos cristos,
e falsos profetas operando
grandes sinais e prodígios
para enganar, se possível,
os próprios eleitos.
Portanto, se vos disserem :
Eis que ele esta no deserto!, não saiais. Ou ei-lo no
interior da casa!, não
acrediteis. Porque, assim como o
relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda
do Filho do homem.” Mateus 24:24-27.
Jesus também disse que haveria
outros sinais tais como o
escurecimento do sol e da lua, e a queda
de estrelas. Conforme Mateus 24:
29.
Esses sinais se
cumpriram dia 19 de
maio de 1780 e 13
de novembro de 1833 e foram amplamente
divulgados pelos jornais
e meios científicos.
Milhões de pessoas
ficaram assustadas pensando
que o fim do mundo havia chegado.
Outro sinal importante
dado por Jesus,
foi a pregação do
evangelho em todas as
partes: “Então, disse o
Senhor: Virá o
fim.” Mateus 24:14.
O Senhor também previu
que as pessoas iriam esfriar em sua fé. E está aí um outro
sinal importante: “E por
se multiplicar a iniquidade
o amor de muitos
se esfriará.” Mateus 24:12
Um garoto de
família cristã, ficou impressionado
com a volta
de Cristo e disse
a sua mãe: Vou dar
o dinheiro que
tenho para ajudar
as pessoas a
contarem que Jesus vai
voltar em breve.
Passaram-se alguns
dias, e então ele disse
à mãe. Quero
meu dinheiro de
volta, porque Jesus não
voltou. Essa fragilidade infantil é também a nossa.
Amigo, creia nas palavras
de Jesus. Não se
desanime com uma aparente
demora. Isto faz parte do
plano.
A Palavra de Jesus
garante, Ele está esperando que
mais pessoas se convertam.
Provavelmente Ele estava esperando
por você, ou por alguém que você
conhece.
A Bíblia nos diz: “Não retarda o
Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada, pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça,
senão que todos cheguem ao arrependimento.” II Pedro 3: 9.
Ele virá no momento que
as pessoas menos
esperam. Inesperadamente como
um ladrão de noite.
Prepare-se
para o retorno
do Senhor. Que nada roube a
felicidade que espera por
você.
Fique firme porque a
promessa de Jesus não falha. Ele
sempre cumpriu o que prometeu. Ele virá.
A Bíblia diz que “Jesus Cristo é
o mesmo ontem, hoje e eternamente”. Hebreus 13:8.
Ele não vai decepcionar você.
Em breve, muito breve veremos
Jesus voltando nas nuvens dos céus.
Os sinais de Sua vinda dizem que
em breve Jesus voltará.
Está você preparado?
120
O QUE JESUS DISSE SOBRE A SUA VINDA
Neumoel Stina
O tema das Escrituras Sagradas do
princípio ao fim é Jesus. E poderíamos classificar em três grupos:
1. No Antigo Testamento: Ele está
chegando.
2. Nos quatro evangelhos: Ele
está aqui.
3. Nos livros de Atos e do Apocalipse:
Ele virá outra vez.
A Palestra de hoje tem como
título: O QUE JESUS DISSE SOBRE SUA VINDA.
A primeira promessa de Cristo
registrada no Santo Livro declara que a semente da mulher feriria a cabeça da
serpente. (Gênesis 3:15). Essa é uma profecia da vitória final de Cristo sobre
Satanás.
A última promessa da Bíblia foi
dada por Jesus mesmo: “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo
venho. Ao João, o discípulo amado ouvir esta declaração, ficou tão envolvido
que ergueu aos céus uma prece: “Amém. Ora vem Senhor Jesus.” Apocalipse 22:20.
Esta é também a última oração da Bíblia.
Milhões de pessoas acreditam e
ensinam que o tempo da volta de Cristo está próximo. Outros não falam nada
sobre o assunto, ficam indiferentes a essa doutrina, como se nada existisse.
Mas isso não muda o fato de que Jesus vai voltar.
O que Jesus disse sobre a Sua
volta? A Bíblia declara: “Quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos
receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” João
14:3.
É uma declaração direta e clara:
Eu voltarei.
A sua primeira vinda foi predita
nas profecias do Antigo Testamento. Tais profecias se cumpriram com exatidão
perfeita. Da mesma forma a segunda vinda acontecerá conforme é profetizada no
Antigo e Novo Testamentos.
Veja, Deus mandou uma mensagem
aos povos ante diluvianos a respeito da segunda vinda do Senhor para
estabelecer Sua glória e por um fim ao pecado.
Enoque o sétimo homem depois de
Adão profetizou que o Senhor viria com milhares dos seus santos para julgar a
todos os seres humanos. (Judas 14 e 15)
O grande patriarca Jó também
expressou sua certeza de vê-lo pessoalmente na ocasião da sua segunda vinda.
O apóstolo Paulo usa uma expressão bem forte ao dizer
que nesse glorioso dia a morte vai ser tragada pela vitória. (I Coríntios
15:54)
Este próximo texto da Bíblia, nos
encanta com o indescritível amor de Deus no momento em que estiver enxugando as
lágrimas dos Seus queridos filhos: “E Deus enxugará dos seus olhos toda
lágrima. E a morte já não existirá. Já não haverá luto, nem pranto, nem dor,
porque as primeiras coisas passaram.” Apocalipse 21:4.
Jesus também disse através do
profeta Isaías as próprias palavras que os fiéis vão dizer no momento
espetacular da vinda do Senhor: “Naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso
Deus, em quem esperávamos e Ele nos salvará. Este é o Senhor a quem aguardávamos.
Na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.” Isaías 25:9
E Jesus garantiu: “A Escritura
não pode falhar.” João 10:35.
Querido ouvinte, com o endosso
pessoal de Nosso Senhor Jesus Cristo, você agora está ciente de que este grande
acontecimento com certeza vai acontecer exatamente como Ele disse: “ Vereis o
Filho do Homem assentado à direita do Todo poderoso, e vindo sobre as nuvens do
céu.” Mateus 26:64.
“E todo olho o verá”. Apocalipse
1:7.
Ouça estas declarações:
A voz de Deus é ouvida nos Céus,
declarando o dia e a hora da vinda de Jesus. O Israel de Deus fica a ouvir,
tendo o semblante iluminado com a Sua glória.
Surge logo no Oriente uma pequena
nuvem negra. É a nuvem que rodeia o Salvador. Em solene silêncio o povo de Deus
fita-a enquanto se aproxima, até ela se tornar uma grande nuvem branca,
mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor, encimada pelo
arco-íris do concerto.
Agora não mais como “Homem das dores”. Jesus aparece como
poderoso vencedor. Santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-nO, “dez
milhares vezes dez milhares, e milhões de milhões”.
Todos os olhos contemplam o
Príncipe da vida. Um diadema de glória repousa sobre a santa fronte. O
semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do sol meridiano.
A Bíblia declara: “Tem no Seu
manto, e na Sua coxa, um nome inscrito: “Rei dos reis e Senhor dos senhores.”
Apocalipse 19:16
O Apóstolo Paulo afirma que será
o encontrão de todos os fiéis que morreram com todos os filhos de Deus que
estarão vivos na ocasião do retorno do Senhor.
Nesse momento acontecerá a
ressurreição, e os fiéis que haviam morrido voltam a
viver, todos com saúde perfeita, jovens, com seus corpos glorificados.
Os que estarão vivos também
passarão por esse processo transformador do poder de Deus, e em um momento
também serão glorificados, sem provar a morte e juntos subiremos para as
mansões eternas.
Não haverá mais farmácias,
hospitais, UTIs. Não haverá mais velórios, cemitérios. A morte, as separações,
os traumas, as enfermidades, a inveja, a violência, não mais existirão.
A fome, as injustiças, a
carência, a discriminação, a vingança. Nada disso jamais entrará no sensacional
lar dos salvos.
Amigo, prepare-se para ser
completamente feliz no Reino de Deus. Todas as suas mágoas e tristezas serão
esquecidas. Espere a volta de Jesus e você se realizará para sempre.
Não importam os problemas que
tenha hoje, venha para os braços do Pai e Ele resolverá tudo para você.
Entregue tudo nas mãos dEle. Enquanto você ouve
o Rogério cantando esta linda música que fala
da Volta de Jesus. Tome a decisão de se preparar para a segunda Volta de
Cristo.
121
JESUS CRISTO - O HOMEM PERFEITO
Neumoel Stina
O que vem á
sua mente quando você ouve o nome de Jesus Cristo?
Por que Cristo é tido em tão alta
honra? Por que Ele foi considerado um homem perfeito ao viver aqui na Terra? Na
palestra de hoje que tem por título: JESUS CRISTO - O HOMEM PERFEITO, veremos
testemunhos de pessoas que viveram com Ele, que comprovam que realmente Jesus
foi o modelo de perfeição.
O Senhor Jesus Cristo não cometeu
pecado. Ele foi a grande exceção à regra. Todos os outros seres humanos são
pecadores. A Bíblia nos diz: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.”
Romanos 3:23. Mas, a vida de Cristo foi sem mácula.
A perfeição moral de Jesus foi
indicada por Ele próprio. Os fariseus sempre estavam interessados em condenar a
Jesus. Certa vez Ele perguntou aos fariseus: “Quem dentre vós me convence de
pecado?” João 8:46.
Esse desafio não foi aceito.
Nenhum daqueles Seus inimigos tinham do que acusá-Lo. O Seu viver era
irrepreensível. Em outra ocasião Jesus declarou: “Eu faço sempre o que Lhe
agrada” - o que agrada a Deus. João 8:29.
Jesus ensinou Seus seguidores a
confessar pecados e faltas, mas, Ele mesmo nunca confessou pecado. Ao procurar
João Batista para receber o batismo, João, que pregava o “batismo de
arrependimento para perdão de pecados”(Marcos 1:4), não quis batizá-Lo .
João Batista disse: “Eu é que
preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Mas Jesus insistiu. O Seu
batismo era para exemplo de Seus seguidores, não para a remoção de pecados. Ao
compreender isto, João concordou. (Mateus 3: 13-17)
O testemunho dos discípulos é
digno de se mencionar. Durante três anos e meio os discípulos viveram com
Cristo: Comeram juntos, andaram juntos, trabalharam juntos e dormiram sob o
mesmo teto. Nesse longo convívio com o Senhor o Seu verdadeiro caráter ficou
sendo conhecido pelos discípulos.
Aqui está o testemunho de um dos
três discípulos que Lhe eram mais chegados - Pedro. Falando de como foi pago o
nosso resgate, Pedro afirma que não foi com prata ou ouro, “mas pelo precioso
sangue, como de cordeiro sem defeito e
sem mácula, o sangue de Cristo.” I Pedro 1:19.
João, que também fazia parte dos
que Lhe eram mais chegados declara: “Sabeis também que ele se manifestou para
tirar os pecados, e nele não existe pecado.” I João 3:5.
Outro testemunho é do apóstolo
Paulo, que embora não tivesse convivido com o Senhor Jesus, seu testemunho é
muito valioso. Ele teve uma visão do Cristo glorificado, e como os demais
apóstolos, escreveu por inspiração do Espírito Santo. Em II Coríntios 5:21,
fala de Cristo como Aquele “que não conheceu pecado.”
E Paulo diz mais: Com efeito, nos
convinha um sumo sacerdote, assim como este, inculpável, sem mácula, separado
dos pecadores, e feito mais alto do que os céus.” Hebreus 7:26. Que maravilhoso
Salvador o Céu proveu!
Temos também o testemunho dos que
não eram amigos de Cristo. Entre os líderes religiosos do Seu tempo, muitos
observavam Seus passos para O apanhar em alguma falta. (Marcos 12:13).
Eles acusavam Jesus de blasfêmia,
porque perdoava pecados. (Marcos 2: 5-7);
acusavam de andar em más companhias, porque recebia pecadores e dava
atenção às prostitutas (Mateus 11:19); de violar o dia de repouso, porque
apanhou espigas de milho e comeu no sábado, porque estava com fome (Mateus
12:1-4). Mas que mal havia nisso?
Se Jesus perdoava pecados era
porque tinha autoridade para faze-lo; se tratava com
pecadores, era porque veio salvá-los - precisamente para isto foi que Ele veio
ao mundo (Marcos 2:7); e se curava no sábado era porque, como Autor e Senhor do
sábado, tinha autoridade para determinar o que é lícito fazer neste dia (Marcos
2:28; Mateus 12;12). Mas, os que não eram amigos de Cristo, não puderam fazer
nenhuma acusação contra Cristo.
Para condená-Lo à morte, no final
do Seu ministério, eles usaram motivo político e não falta de moral. Mesmo
diante da acusação deles, Pôncio Pilatos lhes disse: “. . .não acho nele crime
algum.” João 19:4.
Também Herodes não O condenou.
(Lucas 23:15). Durante a crucifixão, um dos ladrões, que foram mortos com Ele,
disse “. . .este não fez nenhum mal.”
Lucas 23:41. E quando Jesus deu o último suspiro, o centurião que executou Sua sentença, disse maravilhado:
“Verdadeiramente este homem era justo.” Lucas 23:47.
A perfeição moral de Cristo é o
grande alvo do Céu para a vida do homem. A Bíblia declara: “Sede vós perfeitos
como perfeito é o vosso Pai celeste.” Mateus 5:48.
As Escrituras foram dadas “a fim
de que o homem de Deus seja perfeito”. II Timóteo 3:17. Pedro escreveu “. . . o
Deus de toda a graça. . . vos há de aperfeiçoar”. I Pedro 5:10. E Paulo,
escrevendo aos cristãos em Filipos, disse: “Todos,
pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento.” Filipenses 3:15.
Mas então, como pode o homem
pecador alcançar a perfeição? Pela união do humano com o divino, pelo recebimento
de Cristo no coração.
Quando aceitamos Jesus, o
divino-humano Salvador cria em nós um novo homem à Sua semelhança; comunica-nos
os Seus atributos, Sua perfeição. Paulo
escreveu: “. . . a Jesus nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a
todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito
em Cristo”. Colossenses 1:28.
“Porquanto nele estais
aperfeiçoados.” Colossenses 2: 9, 10. Outra versão diz: “É nele que toda a
plenitude da natureza de Deus vive incorporada, e na união com ele sois cheios
dela.” ( Goodspeed)
No Senhor Jesus Cristo, Deus nos
deu o modelo da vida que Lhe agrada, a vida que ele premiará com existência
eterna. E essa vida torna-se nossa ao recebermos a Cristo.
Abra o seu coração para receber a
Cristo.
122
O CRISTO PREGADO POR CRISTO
Neumoel Stina
Como você se sente com relação a
si mesmo?
Você é tímido? Tem vergonha de conversar com as pessoas e contar
sobre o que acontece com você? Jesus Cristo nos ensina através de Sua vida e
ministério, que é possível termos auto-estima elevada, e sermos felizes em nós mesmos. O
título da palestra de hoje é: O CRISTO PREGADO POR CRISTO.
O Senhor Jesus Cristo é o tema de
milhares de livros. E centenas de milhares de sermões exaltam o seu nome, cada
semana, em praticamente todas as línguas da Terra.
A idéia
central em tudo o que dEle se diz é que Cristo é
vital para o homem. Nós não seremos o que devemos ser, não teremos da vida o
que ela pode dar, enquanto não nos colocarmos na devida relação com Cristo. E
estaremos em grave perigo se Cristo não ocupar em nós, o primeiro lugar.
Mas, quando Cristo viveu aqui na
Terra, quem Ele era? Era um grande Mestre? Maior que Confúcio? Maior que Maomé?
Superior à Moisés?
Indubitavelmente o próprio Cristo
é a suprema autoridade para dizer quem
Ele é na realidade. E, examinando
as Escrituras, constatamos que o principal tema do Senhor Jesus Cristo, foi ele
mesmo.
Ninguém projetou a Cristo tanto
quanto o próprio Cristo. Nem mesmo o ardoroso apóstolo Paulo, cuja constante e
absorvente preocupação era exaltar seu Senhor.
Na Bíblia, lemos maravilhosas
declarações feitas por Cristo: “Eu sou o pão da vida.” João 6:48. “Eu sou a luz
do mundo.” João 8:12.
“Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que morra viverá.” João 11:25. “Eu sou o caminho, e a
verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14:6.
No mesmo evangelho lemos também:
“A obra de Deus é esta, que creiais naquele que por ele mesmo foi enviado”, ou
seja, a obra de Deus é que creiais em mim. (João 6:29) “. . . quem crê no Filho
tem a vida eterna.”( João 3:36).
Se crer nEle
é o primeiro dever do homem, deixar de crer é o maior dos pecados; pois, disse
Jesus, “se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados”. (João 8:24)
Cristo declara que a ligação com
Ele é o único meio de alcançar o verdadeiro triunfo na vida. “Eu sou a videira,
vós o ramos. Quem permanece mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim
nada podeis fazer.” João 15:5. “Se permanecerdes em mim e as minhas palavras
permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.”(verso 7)
Jesus ensinou que amar a Deus
sobre todas as coisas é o primeiro grande mandamento; mas reivindicou esse amor
para si. Ele disse:
“Se alguém vem a mim e não
aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filho, e irmãos, e irmãs e ainda a sua
própria vida, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14:26).
Vejamos agora utras
declarações pelas quais Cristo projetou a Si mesmo:
Quando fosse levantado na cruz,
atrairia todos a Ele ( João 12:32). O Espírito Santo viria como Seu sucessor.
Seria enviado por Ele e para dar testemunho dEle .
(João 15:26).
Cristo declarou que era o
Messias, o Personagem sobrenatural que os profetas anunciaram. Na sinagoga em
Nazaré, depois de ler, certa vez, a profecia messiânica: “O Espírito do Senhor
está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável
do Senhor”- depois de ter lido isto, Ele disse: “hoje se cumpriu a Escritura
que acabais de ouvir”. (Lucas 4: 17-21). Em outras palavras: Aqui está, na
presença de todos, o Libertador prometido; Eu sou o Messias que vocês estão
esperando.
Acima de tudo Cristo declarou que
era Deus. Ele era um com o Pai. Lemos em João 10:30 o seguinte: “Eu e o Pai
somos um”. Outra vez Jesus diz: “Quem me vê a mim, vê o Pai.” João 14: 9. “Se
alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele
e faremos nele morada.’ João 14:23.
Jesus perdoou pecados, coisa que
só Deus pode fazer. “Filho, os teus pecados estão perdoados’, foram Suas
palavras ao paralítico em Cafarnaum.
E aos escribas presentes que O
censuraram por isso, Ele perguntou: “qual é mais fácil, dizer ao paralítico:
Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito, e
anda?”
E ainda acrescentou: “Ora, para
que saibais que o filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico: Eu te mando:
Levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa: Então ele se levantou e,
no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos.” Marcos
2:1-12.
Focalizando a Si mesmo, pois, de
modo tão extraordinário, Cristo o fez apropriadamente. Ele é o que dizia ser:
Deus, o Salvador do homem, a Fonte de vida espiritual, a nossa esperança de ressurreição, era o
Provedor das bênçãos materiais. Tudo o que pode satisfazer as necessidades e
anelos do homem, para o presente e para a eternidade.
Em Colossenses 2: 3, nós lemos:
“Nele estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento”. E ainda lemos: “E nEle
também, são supridas todas as nossas necessidades’. Filipenses 4:19.
A extraordinária figura de Cristo
causou sobre a humanidade impacto não igualado por qualquer outro homem.
Quaisquer que sejam os
inesperados fenômenos do futuro, Jesus
não será ultrapassado. A juventude do seu culto será constantemente renovada, a
história de sua vida causará lágrimas incessantes, os Seus sofrimentos abrandarão
os melhores corações; e a história inteira proclamará que entre os filhos dos
homens não nasceu ninguém maior que Ele.” ( Treasury of
Christian Faith, 105)
Jesus Cristo deve ser para você,
querido amigo ouvinte, o que se há de mais amado e mais precioso - o Seu Deus,
o Seu Salvador, a Sua grande Esperança, a Sua própria vida.
Ele veio ao mundo para ser tudo
isso para você e para mim também.
Aceite a Cristo agora como
Salvador e Senhor.
E ao ele morar em Seu coração,
você obterá as bênçãos que Ele prometeu.
123
MAIS PERTO DE CRISTO
Neumoel Stina
Você gostaria de estar mais perto
de Cristo? Gostaria de sentir a presença de Jesus diariamente em sua vida?
Gostaria também de saber quais são as maneiras que nos levam para mais perto do
Senhor? Hoje iremos falar de como se aproximar de Cristo e sentir diariamente a
Sua presença na vida. O título desta palestra é: MAIS PERTO DE CRISTO.
O antigo Israel era marcado por
horas de crise. Ímpios monarcas influenciavam de maneira maligna o povo
escolhido por Deus. E numa hora de crise, Deus deu uma mensagem destinada a
animar os Seus verdadeiros filhos, e ordenou ao profeta: “Escreve a visão,
grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo.” Habacuque
2:2
A Palavra de Deus devia ser
clara. O ensino do Céu – isto é tudo o que se relaciona com a salvação . . . é
vital para nós e deve ser bem compreendido.
1. O primeiro passo para se
aproximar de Cristo é: o homem deve reconhecer que é pecador, deve sentir sua
culpa. Para isto o homem deve saber o que é pecado. No princípio, quando Deus
colocou nossos primeiros pais no jardim do Éden, disse-Lhes que não comessem do
fruto de certa árvore. A chamada árvore do conhecimento do bem e do mal.
Tendo eles desobedecido sentiram
logo a sua culpa, viram que eram pecadores. Ao Senhor se manifestar na viração
do dia, esconderam-se dEle. A consciência os
condenava. Eles haviam feito o que Deus proibira.
As Escrituras definem o pecado
como “transgressão da lei” I João 3:4. Na verdade, a lei de Deus, serve ao
propósito de mostrar o pecado. “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.”
Romanos 3:20.
Para termos consciência do
pecado é necessário também que o
Espírito santo nos ilumine a mente. Uma das obras do Espírito Santo é convencer
do pecado. Jesus disse: “Quando ele ( o Espírito Santo) vier, convencerá o mundo
do pecado.” João 16:8
2. O segundo passo para se
aproximar de Cristo, é o arrependimento. O verdadeiro arrependimento consiste
em sentir tristeza pelo pecado. O homem que furtando se entristece porque o ato
foi descoberto, não está verdadeiramente arrependido.
O arrependimento que Deus quer
consiste em sentir tristeza pelo mal feito, tristeza por haver agido
contrariamente aos princípios do governo divino, tristeza por haver ofendido a Deus. E o genuíno
arrependimento envolve um sincero desejo de não mais voltar a pecar.
Não há salvação sem
arrependimento. Jesus disse: “Se, porém, não vos arrependerdes, todos
igualmente, perecereis”. Lucas 13:3
3. O terceiro passo para se
aproximar de Cristo é através da confissão. Isto ocorre quando alguém se
arrepende e se entristece pelo mal praticado, a ponto de ser levado a
confessá-lo. Não há genuíno arrependimento se não há disposição de confessar o
pecado.
A confissão não é coisa fácil.
Ela é contrária ao coração natural. É necessário ter coragem moral para
admitirmos que erramos. É necessário humildade para confessar o mal feito,
confessar que pecamos.
A Bíblia nos diz: “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos
purificar de toda injustiça.” I João
1:9. Se não confessarmos, não devemos esperar perdão.
A confissão deve ser específica.
Não é bastante dizer: Senhor, perdoa meus pecados - num sentido geral. Todos os
pecados e faltas devem ser confessados a Deus.
Devemos confessar ao Senhor
também nossas faltas contra o próximo. Quando ofendemos ou lesamos alguém,
ofendemos a Deus. Em Mateus 25:40 nós
lemos: “Em verdade te digo que sempre que o fizeste a um destes meus pequeninos
a mim o fizestes.”
Na verdade o pecado contra o próximo não deve
ser confessado só a Deus. Toda ofensa feita ao nosso semelhante, a este,
também, deve ser confessada. Em Tiago 5:16 lemos: “Confessai, pois os vossos
pecados uns aos outros.”
4. O quarto passo para se
aproximar de Cristo é a restituição. Há pessoas que se dispõem a confessar o
mal feito ao próximo, mas não fazem restituição. Deus porém requer que, quanto
esteja em nós reparemos o mal feito.
Reparar o mal, o dano feito, é
indicação de um coração transformado. Na Bíblia lemos o que Deus diz: ‘Quando
eu também disser ao perverso: certamente morrerás; se ele se converter de seu
pecado, e fizer juízo, justiça, e restituir o penhor, e pagar o furtado, andar
nos etatutos da vida, e não praticar a iniquidade,
certamente viverá, não morrerá.” Ezequiel 33:14 e 15 E isto realmente satisfaz
a Deus.
5. O quinto passo para se
aproximar de Cristo é a fé em Deus. Ter fé é sentir que Deus perdoou, depois do
arrependimento, da confissão e da restituição. Muitos ainda duvidam do perdão
de Deus. A Bíblia nos diz: “Pois, se o nosso coração nos acusar, certamente
Deus é maior do que nosso coração, e conhece todas as coisas.” I João 3:20.
Devemos crer no perdão divino.
Quando preenchemos as condições Ele nos perdoa. “Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça.” I João 1:9.
6. O sexto passo para se
aproximar e chegar mais perto de Cristo é através do batismo. Jesus disse:
“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado’.
Marcos 16:16
O batismo é uma confissão pública
de que demos as costas para o mundo e nos consagramos a Deus e nos unimos a
Cristo.
Quando nos aproximamos de Cristo,
o resultado é uma vida de comunhão. Se a salvação dada por Cristo consiste
apenas no perdão dos pecados, ela seria incompleta. Continuaríamos sendo os
mesmos escravos do pecado: mentirosos, adúlteros, idólatras, homicidas,
ladrões. Mas, não é assim.
A salvação vai além do perdão.
Ela muda o coração do homem. O homem se torna amigo de Deus. E Deus imprime no
coração a Sua santa Lei. E o homem para de pecar.
Quando Jesus perdoou a mulher
pecadora, disse-lhe; “Vai e não peques mais.” João 8:11. Este é o ponto . A
salvação envolve abstinência do pecado. Ela leva à obediência.
Se devemos parar de pecar, ao nos
ligarmos com Cristo, pela fé, podemos contar com a ajuda do céu para isto. A promessa de Deus
é: “Não temas, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te
sustento com a minha destra fiel.” Isaías 41:10
Prezado amigo ouvinte, se você
estiver mais perto de Cristo você terá a paz.
124
CRISTO A LUZ DO MUNDO
Neumoel Stina
A luz que irradia de Jesus traz
amor e esperança aos corações contritos e sofridos. Você já se beneficiou da
Luz que é Jesus? Já experimentou a doce alegria que é estar perto de Jesus?
O programa de hoje tem como título:
CRISTO, A LUZ DO MUNDO.
Na hora mais escura do planeta
Terra, brilhou uma luz que nunca falhou, e que ainda brilha. O mundo nunca mais
foi o mesmo desde que essa luz apareceu.
E A luz que temos em mente, foi uma vida revelada num
Homem. Esse Homem viveu no mundo por mais de trinta anos, e assim como Sua
origem não é daqui, Sua vida não terminou aqui.
Ele veio de Deus. Deus Se revelou nEle. Aqui estão as Sua próprias
palavras: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo
contrário terá a luz da vida”. João 8:12.
Quando Jesus falou estas
palavras, Ele estava sentado no pátio do templo, acompanhando os serviços religiosos da festa
dos tabernáculos. No centro do pátio erguiam-se dois altos pilares sustentando
suportes de lâmpadas, de grandes dimensões.
Depois do sacrifício da tarde,
ascendiam-se todas as lâmpadas, que derramavam luz sobre Jerusalém. Essa
cerimônia comemorava a coluna luminosa que guiara Israel no deserto e era
também considerada como apontando para a vinda do Messias.
À noitinha, quando se ascendiam
as lâmpadas, o pátio apresentava uma cena de grande regozijo. Homens de cabelos
brancos, os sacerdotes do templo, os príncipes do povo; todos uniam-se em
festivas danças aos sons dos instrumentos e dos cantos dos levitas.
Na iluminação de Jerusalém, o
povo exprimia sua esperança da vinda do Messias, para espalhar Sua luz sobre
Israel. Para Jesus, porém a cena tinha mais ampla significação.
Como as irradiantes lâmpadas do
templo iluminavam tudo em derredor, assim Cristo, a fonte da luz espiritual,
ilumina e dissipa as trevas do mundo. Todavia, o símbolo era imperfeito. Aquela
grande luz que Sua própria mão pusera no céu era uma representação mais fiel da
glória de Sua missão.
Os que andavam com Jesus sentiam
que Ele era a luz. A Bíblia declara: “A vida estava nele, e a vida era a luz
dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra
ela. . . A saber: a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.”
João 1:4, 5, 9.
Jesus não é somente a luz do
mundo, mas também a luz de todo homem. Ele “ilumina a todo homem”.
O Senhor Jesus Cristo é a nossa
luz. Podemos fechar os olhos à luz, podemos usar vendas teológicas, ou fechar
os olhos com preconceito e ignorância, mas Ele ainda é a luz do mundo; e a
nossa luz também.
Quando a luz do mundo esteve aqui
como Homem, multidões não reconheceram a luz. Mas houve também os que se
aperceberam dela. Muitos cegos foram curados por Jesus. O rosto do Senhor foi o
primeiro que eles viram na vida. E houve muitos que eram cegos no espírito,
cujos olhos também foram abertos.
É estranho que alguém possa olhar
para a luz e ainda assim não vê-la. Parte de nossa cegueira é causada pela
ignorância, parte por preconceito, parte pelo pecado. Enquanto a luz do dia de
Deus resplandece, muitos vagam numa noite sem estrelas.
As pessoas poderosas, nos dias de
Cristo, eram grandemente tomadas de preconceito e do temor de que sua posição
entre o povo fosse enfraquecida, que rejeitaram o que seus olhos viam e seus
ouvidos ouviam.
Deus Se revela pela natureza, de maneira visível
tem-Se manifestado diretamente ao coração do homem. Deus se revela também nas
Escrituras Sagradas. O santo Livro é chamado Palavra de Deus.
As Escrituras, como Palavra de
Deus, ou de Cristo são também a nossa luz, são lâmpada para os nossos pés
(Salmo 119:105).
É nas Escritura sagradas que
podemos ver a luz, para refletirmos, e nos tornarmos luzes. Dos que O seguem,
Jesus disse: “Vos sois a luz do mundo”.
Mateus 5:14. Jesus é a grandiosa
revelação de Deus.
Além das revelações naturais e
escritas, Deus Se revela de maneira pessoal em Jesus, a Luz do mundo.
A única maneira de sermos felizes
é refletindo a luz de Cristo, seguindo-O, servindo-O, amando-O e
obedecendo-Lhe. A luz de Sua vida é para ser refletida na nossa vida, alcançando os que nos rodeiam.
Quando crucificaram Jesus, alguns
pensaram haver extinguido a luz para sempre, mas estavam enganados. A
crucifixão, os sofrimentos de nosso Senhor Jesus Cristo, fizeram a luz
resplandecer mais do que nunca. Ela ainda brilha e brilhará para todo sempre.
Na cruz, o Senhor Jesus Cristo
tomou sobre Si o mal e a dor, a agonia e o sofrimento. Ele tomou o lugar de
todo homem e “morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras”. I Coríntios
15:3. E assim Ele fez da cruz o meio pelo qual temos redenção.
Na cruz o amor de Deus foi
manifestado por nós de maneira plena, final. A luz dos antigos profetas e
apóstolos, resplandeceu da cruz sobre um mundo escuro e o iluminou.
Não sabemos como o poder de Deus
em Cristo, se manifesta em nós. Não sabemos como a luz de Sua vida pode brilhar
no coração.
Porém não deveríamos nos privar de Sua bênção. Não devíamos
continuar vivendo em descrença, com um coração ferido por tristezas e mágoas.
Jesus Cristo, o nosso Salvador,
que é a luz de todo homem, diz: “Quem me segue. . . terá a luz da vida”. João
8:12.
Com certeza você será mais
feliz seguindo o exemplo de Cristo
Jesus.
Seguindo a Cristo, a luz do
mundo.
125
ELE DEU A VIDA POR SEUS INIMIGOS
Neumoel Stina
Você seria capaz de amar a ponto de dar a vida por alguém que não
aceita sua amizade? Ou seria capaz de dar a vida a quem lhe fez muito mal? Ou então dar a vida para uma pessoa que
planejou a sua morte?
O tema da palestra de hoje é: ELE
DEU A VIDA POR SEUS INIMIGOS.
A Bíblia, a Palavra de Deus, nos
conta de Alguém que teve um amor tão grande que deu a vida por seus inimigos, e
também deu a vida a todos quantos desejam viver.
Cristo, o grande e amorável
Salvador foi capaz de tão maravilhoso ato de amor. O centro de tudo o que
Cristo fez pelo homem é a Sua obra salvadora. É
fato que Ele foi ensinador da verdade - foi o Mestre dos mestres; mas
não é como Mestre que a Bíblia O apresenta.
Jesus foi o maior dos profetas:
mas não é a Sua qualidade de Profeta que o santo Livro realça. Ele foi o maior
dos médicos - não houve doença que Ele não curasse, e aparentemente o Senhor
gastou mais tempo curando do que pregando. Mas não é como Médico que as
Escrituras falam dEle.
A Bíblia aponta Cristo como o
Salvador do homem. Ela nos diz: “E nós vimos e testemunhamos, que o Pai enviou
seu Filho como Salvador do mundo.” I
João 4:14. “. . .Ele salvará o seu povo dos pecados deles”, disse o
anjo a José, anunciando o Seu nascimento. (Mateus 1:21).
O mesmo disseram os anjos quando
Jesus nasceu em Belém: “. . . hoje vos
nasceu . . .o Salvador”. Lucas 2:11 Se a obra salvadora de Cristo é o centro do
que Ele fez pelo homem, o sacrifício que efetuou na cruz é o centro do centro.
A ênfase dada à cruz é a prova disto. Assim escreveu o apóstolo Paulo: “Mas
longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus
Cristo, pela qual o mundo está
crucificado para mim, e eu para o mundo.” Gálatas 6:14.
Ao haver o Filho de Deus feito a
salvação do homem a Sua principal missão no mundo, mostra que acima de tudo nós
necessitamos salvação do pecado; e que alcançar a salvação é o mais importante
da vida.
Cristo veio para salvar porque a
condição espiritual do homem era grave e sem esperança. A Palavra de Deus nos
diz: “Todos pecaram”. Romanos 3:23
Cristo tomou sobre Si os pecados do mundo, assumindo a nossa culpa.
Isaías em seu livro disse: “. . . o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de
nós todos”. Isaías 53:6.
O cumprimento disto está nas
palavras do apóstolo: “Carregando ele mesmo em seu corpo a iniquidade de nós
todos”. I Pedro 2:24
A costumeira forma de execução
dos judeus era o apedrejamento; mas estando a Judéia sob o domínio de Roma, ao tempo de Cristo, foi o Senhor
executado por crucifixão.
Antes da crucifixão, era costume
dos romanos açoitar o condenado; e obrigar a vítima a conduzir a cruz ao local
da execução. Isto eles fizeram com Cristo.
Então vinha o suplício da própria crucifixão.
Artistas cristãos geralmente
pintam o quadro da crucifixão com os cravos colocados nas palmas das mãos do
Senhor. O método costumeiro era pregar os cravos através dos pulsos, em vez da
palmas da mão.
Presas as mãos na cruz, o corpo
era levantado e posto em posição vertical. A seguir dobravam-se os joelhos e
cruzavam os pés, pregando um longo cravo através destes.
As pernas recurvadas permitiam à
vítima erguer-se. Por vezes e expelir o ar dos pulmões. Isto evitava a asfixia,
mas prolongava o sofrimento.
Não raro manifestava-se infecção
tetânica, e as convulsões próprias dessa doença provocavam vivas dores nas
feridas dos cravos. O acúmulo de sangue na cabeça e no estômago ocasionava
violenta dor de cabeça.
Mas no caso de Cristo, a angústia
moral que Ele sofreu foi maior que a dor física. Tendo assumido os pecados do
homem, o inocente Filho de Deus, Se fez pecado por nós (II Coríntios 5:21); e
foi tratado como pecador. A luz da presença de Deus foi retirada dEle.
O Salvador ficou separado de
Deus. E sentiu isso, sofreu por isso - Ele que sempre esteve em comunhão com o
Pai - sofreu muito mais do que já sentiu ou
sofreu qualquer mortal. Como
nosso Substituto, Jesus sofreu na sua plenitude a indescritível angústia que
sofrerá por fim o pecador impenitente, quando enfrentar a irremediável
separação de Deus.
A angústia moral que Jesus sofreu
foi a causa do misterioso brado: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Mateus 27:46. E a causa também da Sua rápida morte. Ele morreu de coração
quebrantado.
O Senhor Jesus Cristo sorveu o
amargo cálice da morte, que nós merecíamos, porque nos ama. A oferta de Sua
vida na cruz foi a suprema demonstração do amor de Deus para com o pecador -
para com os inimigos. A Bíblia nos diz: “Mas Deus, prova o seu próprio amor
para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda
pecadores” - sendo nós ainda inimigos. Romanos 5: 8, 10.
Como consequência, Deus pode
agora lançar a nosso crédito a morte de Seu Filho e cancelar nossa culpa. Pode
nos perdoar, nos purificar, nos vestir da perfeição de Cristo.
Tudo quanto Cristo sofreu - as
gotas de sangue a Lhe correr da fronte,
das mãos e dos pés, a agonia que Lhe atormentou o corpo, e a indizível angústia
que Lhe encheu a alma ao ocultar-se dEle a face do
Pai - tudo fala a cada filho da família humana, declarando: É por ti que o
Filho de Deus consente em carregar esse
fardo de culpa; é por ti que Ele destrói o domínio da morte e abre as portas do
Paraíso.
Pensando no sacrifício de Cristo
na cruz do Calvário, a dor que sofreu, a angústia que passou, porque amou até
aqueles que nunca viriam a amá-Lo, é impossível resistir.
Pense agora naquele que deu a
vida pelos inimigos enquanto voc6e ouve Sonete cantar a Via Dolorosa.
A Bíblia nos diz: “O amor de
Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos
morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si
mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” II Coríntios 5:14,
15.
A suma disto é: Cristo pede o
nosso coração. E é tão fácil. Dê a Cristo o melhor lugar em seu coração.