A VOZ DA PROFECIA
– Neumoel Stina
153 SALVOS PELA GRAÇA APESAR DA LEI
155 A OBEDIÊNCIA E O JUÍZO FINAL
156 ENSINOS DE JESUS SOBRE A LEI
159 CONSIDERANDO O PRIMEIRO DIA
163 DIANTE DO TRIBUNAL DE CRISTO
166 É NECESSÁRIO NASCER DE NOVO
169 DEUS NOS SALVA APESAR DE TUDO
170 O BATISMO E A VOLTA DE JESUS
171 JESUS É A VERDADEIRA IGREJA
174 O QUE JESUS DISSE SOBRE A IGREJA
151
A LEI DA LIBERDADE
Neumoel Stina
Você acha que lei e graça
combinam? Que funções desempenha a lei?
A lei é uma
bênção ou uma maldição? A lei pode tirar
a sua liberdade?
A palestra de hoje tem como
título: A LEI DA LIBERDADE.
A palavra lei, soa um tanto forte
para alguns. Porém, se compreendida em sua origem e propósitos, a lei divina é completa de
benefícios para cada um de nós.
A lei de Deus é o reflexo de Seu caráter, e isto
realmente é um ponto de inestimável
valor. Os atributos da Divindade são apresentados pela Bíblia em
situações variadas. Quando Moisés rogou a Deus para ver Sua face, o Senhor lhe
respondeu: “Não poderás ver a
minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.
Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do Senhor”.
Êxodo 33:19 e 20.
O apóstolo Paulo declara em sua
carta aos Romanos no capítulo 7 e no verso 12, que a “lei de Deus é santa, e o
mandamento santo, justo e bom”.
Na poesia de Davi encontrada no Salmo 19:7 e 8
nós lemos: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do
Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples”.
Os preceitos do Senhor são retos
e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos”.
Encontramos nessas duas citações , vários desses
atributos. Isto estabelece finalmente o fato de que a lei de Deus é o reflexo
de Seu caráter.
Sendo Deus, eterno, logo Sua lei
é também eterna. Assim, dizer ou afirmar que a lei de Deus surgiu no Monte
Sinai é muito comprometedor. No Monte Sinai, o Senhor deu Sua lei por escrito,
a um povo, cuja sensibilidade espiritual estivera em declínio pelos muitos anos
de escravidão.
É bom esclarecer que justamente
ao tempo que a história comprova o surgimento da escrita alfabética, ou seja por volta do ano
Homens como Enoque, Noé e Abraão
foram fiéis, leais e obedientes a Deus, Eles obedeceram o
que? No que foram leais e
fiéis? É claro e lógico que assim procederam em relação aos
preceitos divinos.
Desta maneira, afirmamos que a
lei se originou com o próprio Deus. Não só ela é eterna no tocante ao tempo de
sua origem, como o é também quanto ao tempo de duração.
A lei de Deus revela a vontade de
Deus. Em sua simplicidade os Dez Mandamentos são amplos e abrangentes. No
entanto, apresentam o padrão moral de conduta para a humanidade, padrão este,
idealizado pelo próprio Deus.
Eles definem nosso relacionamento
com Deus, o
Criador, bem como orientam o relacionamento com os nossos semelhantes. A Lei
desempenha um papel fundamental na vida das pessoas, tendo em vista seu bem estar.
A Lei é a base do Concerto
Divino. Num discurso onde exortava o povo à obediência, Moisés assim se referiu
à lei de Deus: “Então vos anunciou Ele o Seu concerto (aliança), que vos
prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”. Deuteronômio
4:13.
A base da aliança divina com Seus
filhos fiéis, naquele dia, como hoje, estava nos Dez Mandamentos. Vivendo
segundo esse padrão de vida, Deus se comprometia em dar bênçãos e prosperidade aos que Lhe fossem
fiéis. Sendo a base do concerto divino, Deus gravou-a com Seu próprio dedo em
tábuas de pedra. Êxodo 31:18 diz: “E tendo acabado de falar com ele no Monte
Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas
pelo dedo de Deus”.
Uma outra coisa importante para
saber é que: a lei de Deus estabelece o padrão de justiça, pela qual cada um de
nós será julgado. Tiago menciona isto da seguinte maneira: “Falai de tal
maneira, e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela
lei da liberdade”. Tiago 2:12.
Enaltecendo a lei de Deus, assim
se expressou o Salmista; “A minha língua celebra a Tua lei, pois todos os Teus
mandamentos são justiça”. Salmo 119:172
Embora nossa consciência nos diz que devemos proceder de modo correto, ela não nos diz o
que é correto. Somente uma consciência aferida com o excelente padrão divino,
pode impedir que caiamos em pecado.
E não nos esqueçamos do conselho
do sábio: “Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos, porque este é o dever de
todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras que estão
escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”. Eclesiastes 12:13 e 14.
A lei funciona como um espelho.
Ela mostra os defeitos e falhas de nosso caráter que contrastam com o perfeito
caráter de Deus. O apóstolo Paulo afirma que “pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”. Romanos
3:20.
É pela lei e seus santos preceitos que podemos
perceber através da atuação do Espírito Santo, que nossa vida não se harmoniza
com a vontade de Deus. A lei não salva, mas torna-se um instrumento através do
qual, o Espírito Santo utiliza-se para convencer-nos do pecado.
Apontando a nossa condição de pecadores, a lei
não pode nos salvar, mas nos apresenta o autor da mesma, Aquele
que está pronto a perdoar e redimir. Desta maneira, a lei nos indica a Jesus, a
fim de que recebamos a salvação. Foi nesse sentido que Paulo chamou a lei de
“aio” para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé”.
Gálatas 3:24.
Jesus disse que “todo aquele que
comete pecado é escravo do pecado”. São João 8:34. Quando transgredimos a lei
de Deus não nos achamos em liberdade.
Viver segundo os limites da lei
de Deus significa liberdade das garras cruéis do pecado que escraviza e destroe. Viver de acordo com a lei de Deus, liberta-nos das
amargas consequências do pecado.
Os Dez Mandamentos representam um
resumo de todos os princípio corretos e aplicáveis à
toda humanidade em todos os tempos. Eles são muito mais que simplesmente uma
série de proibições.
Atrás de um não de Deus há sempre
uma bênção.
Você pode estar pensando que a
Lei de Deus é muito proibitiva. Porém as proibições contidas nos Mandamentos,
são a garantia de segura felicidade na obediência.
Que todos nós sejamos imbuídos do
amor de Cristo, e que este amor possa abrir nossos olhos para que compreendamos que
a observância correta da Lei de Deus, é um ato movido pelo amor que sentimos
por Jesus.
E que a Lei de Deus, nos Dez
Mandamentos é uma grande bênção que Deus deu ao homem.
152
MANDAMENTOS DA BOA SAÚDE
Neumoel Stina
O mundo moderno vive buscando
caminhos para encontrar a saúde, manter o corpo saudável e uma qualidade de
vida melhor.
Na palestra de hoje que tem por
título: MANDAMENTOS DA BOA SAÚDE, daremos alguns conselhos gerais sobre saúde.
Todos queremos ter saúde e também desejamos boa saúde aos nossos queridos.
Os gregos possuíam um lema que
dizia: “Mente sadia em corpo sadio”.
Na Bíblia encontramos João, o
discípulo amado, em sua terceira carta, no verso 2, escrevendo ao seu amigo
Gaio, dizendo: “Amado, acima de tudo faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera
a tua alma”.
As Escrituras afirmam que o nosso
corpo é o templo do Espírito Santo; em outras palavras, nosso corpo foi
designado para hospedar o Espírito de Deus, o Representante de Cristo na terra.
E também lemos em I Coríntios 3:16 e
6:19, o seguinte: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito
Santo, que habita em vós da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”
Sendo que o próprio Deus deseja
habitar em nós, com a presença do Seu Espírito, que é a terceira pessoa da
Trindade, deveríamos nos preocupar em tratar bem do nosso corpo e mantê-lo
saudável da melhor forma possível.
E uma das maneiras de obtermos
uma vida saudável é respirar ar puro. Nos grandes centros urbanos, com milhares
de fábricas e automóveis o ar se tornou poluído e perigoso. Há gases venenosos
em suspensão na atmosfera - em tão grandes quantidades, que às vezes torna a
vida na cidade desaconselhável.
Mas onde encontrar o ar puro?
Junto à natureza, nas florestas, ou no interior, longe de áreas industriais.
Vamos ressaltar dois detalhes:
1°) A fumaça do cigarro, ou o alcatrão, tem efeito tão prejudicial ou até mais
que o monóxido de carbono exalado pela descarga dos veículos; 2°) Não basta
apenas procurar o ar puro, é preciso saber respirar corretamente para que o
sangue seja devidamente oxigenado e revivificado.
Outra medida importante é deixar
que a Luz Solar entre pelas portas e janelas de nossa casa. Vivendo em
apartamentos, trabalhando em fábricas e escritórios fechados, ou estudando,
milhões não recebem os benefícios da exposição aos raios solares.
O sol é um poderoso purificador,
mata os germes, faz com que o sangue circule pela periferia do corpo, combate o
raquitismo, ajuda no crescimento dos bebês, e ajuda a fixar vitaminas no
organismo.
O melhor período para exposição
ao sol são as primeiras horas da manhã. Por outro lado
a exposição direta e demorada ao sol, especialmente nas horas centrais do dia,
é prejudicial à saúde.
Uma vida de equilíbrio e sem excessos, torna a
vida mais feliz. Estimulantes como o chá, o café e o álcool causam sérios
problemas. Estimulam o organismo dando falsa sensação de bem-estar enquanto o
corpo é desgastado.
Embora poucos saibam, quase todos
os refrigerantes contém cafeína, que estimula o sistema nervoso aumentando a
secreção ácida do estômago.
Um outro fator importante para se
ter boa saúde é a pratica regular de exercícios
físicos. Muitos problemas de saúde surgem como consequência do trabalho
sedentário. A falta de exercício predispõe o organismo a uma série de males
como a obesidade, por exemplo.
Quase todos os tipos de
exercícios físicos são recomendáveis, mas é importante ressaltar que devem ser
praticados com equilíbrio e moderação, sempre sob orientação e supervisão
médica, especialmente se a pessoa já atingiu 40 anos de idade.
Os exercícios regulares ajudam a
manter a forma, estimulam a circulação, tonificam os músculos e ampliam o
prazer da vida. Uma boa caminhada diariamente é uma boa sugestão.
Alimentar-se de forma correta é
um outro fator que contribue para que se tenha uma
boa saúde. Não é tanto a quantidade que é importante, mas a qualidade dos
alimentos e sua utilização com equilíbrio. Nosso organismo, necessita receber
de modo bem distribuído, dosagem correta de proteínas, vitaminas, carboidratos,
gorduras e sais minerais. Para qualquer caso de dieta especial a recomendação é
procurar um médico.
Os alimentos estão divididos em 3
grandes grupos:
a) Construtores, b) Reguladores,
e c) Energéticos.
Os alimentos construtores são os
que desenvolvem os ossos, músculos, sangue, pele e demais órgãos. São
encontrados na carne bovina, no peixe, no fígado, no feijão, na lentilha, na
ervilha, no amendoim e no feijão soja, bem como nos ovos, no leite e derivados
como coalhada, iogurte, queijo, etc.
Os alimentos reguladores são os
que mantém o organismo em bom funcionamento e são encontrados: a) nas verduras
cruas como agrião, cenoura, alface, repolho, rabanete, salsão, acelga, salsa, e cebolinha. b) nos legumes e hortaliças cozidos:
cenoura, couve, espinafre, beringela, brócolis, abóbora, couve-flor, vagem,
ervilha, repolho e cebola. c) nas frutas em geral como limão, abacaxi,
tangerina, caju, laranja, maçã, mamão, manga, melão, caqui, pêssego, uva,
melancia, figo, pera, banana e abacate.
Os alimentos energéticos são os
que dão energia e calor. São encontrados a) nos cereais como milho, trigo, aveia,
centeio, cevada, arroz, b) nos tubérculos como: batatas, cará, inhame,
mandioca, batata-doce, c) nas gorduras, como: manteiga, óleo, margarina, d) no
mel, no melado e no açúcar.
O equilíbrio no uso dos alimentos
é fator essencial na manutenção da boa saúde.
Beber muita água é outro fator
muito importante para uma boa saúde. A água deve ser tão pura como o ar;
deve-se ingerir diariamente de
Deve-se dar toda atenção ao
cuidado externo do corpo, tanto no que diz respeito à aparência quanto à saúde.
O vestuário deve ser sempre limpo e confortável; o banho diário é
indispensável, bem como a higiene bucal. Uma pessoa asseada é saudável, e mais:
é respeitada.
E finalmente o repouso do sono é
indispensável. Deve-se separar religiosamente 8 horas para dormir, cada noite.
É durante o sono que o corpo se recupera e que as células nervosas se
recondicionam. Dormir cedo e levantar cedo é uma prática muito saudável.
Há pessoas que procuram ganhar a vida em
poucos meses. Trabalham desordenadamente, sem parar. Isto destrói o organismo.
É necessário tomar tempo para dormir diariamente, tempo para recreação no
descanso semanal e tempo para descansar nas férias anuais. Devemos viver de
modo equilibrado, tendo tempo para trabalhar, pensar, sorrir e recrear.
Na vida moderna há muitas tensões
e preocupações, muitas angústias e falta de paz. As preocupações desnecessárias
envenenam a mente e enfraquecem o corpo. A única solução é confiar em Deus.
Aquele que nos criou suprirá todas as nossas necessidades. Se confiarmos nEle, Ele tudo fará por nós. E se O colocarmos em primeiro
lugar na nossa vida, Ele promete conceder-nos tudo o que carecemos.
Lembremo-nos do que disse Jesus: “Buscai pois em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça e
todas as outras coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:33.
153
SALVOS PELA GRAÇA, APESAR DA LEI
Neumoel Stina
Todo extremo é perigoso. Mesmo
nas coisas positivas não devemos ficar nos extremos
Muitas vezes corremos o risco de
errar em querermos assumir posições extremas em nossa vida diária. No âmbito religioso isto também acontece.
Na palestra de hoje que tem por
título: SALVOS PELA GRAÇA, APESAR DA LEI, vamos tentar compreender este tema
tão importante para nossa vida.
Sempre quando estudamos a Lei de
Deus, precisamos nos precaver de dois erros:
O primeiro é tentar pelos próprios esforços agradar a Deus.
Isto resulta numa grande falha que está no senso de justiça própria, onde
julgamos obter salvação pelos nossos atos.
O segundo é pensar que a fé em
Jesus isenta da obediência. Este erro é tão prejudicial como o primeiro.
Na Bíblia encontramos, em vários
Livros, ajuda para melhor compreendermos onde está o ponto de equilíbrio neste
assunto.
Vamos ler o que encontramos em
Efésios 2:8 a 10 - “Porque pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos
feituras dEle, criados em Cristo Jesus, para boas
obras, as quais Deus de
antemão preparou para que andássemos nelas”.
Se atentarmos bem para o texto,
poderemos ver que a primeira declaração é que somos salvos pela graça de Deus,
e este dom não vem de nós.
Isto coloca de imediato a
verdade, que o ato de salvar a humanidade procede de Deus. A
salvação portanto é uma dádiva de Deus para o homem.
A salvação não brota a partir do
coração humano. Por mais que uma pessoa seja dada a fazer o bem, por
mais que suas obras sejam excelentes, a salvação não vem de si mesma. A
Salvação é um ato da graça de Deus.
Então vem a pergunta: o que é a
graça divina? E como esta graça atua em nossa vida?
Graça é definida como favor,
misericórdia, perdão. A graça é um atributo, uma característica divina exercida
para com os seres humanos. Não a buscamos, porque não podemos, pois ela nos foi
dada pôr Deus.
Ao cair em pecado, o homem
experimentou as amargas conseqüências da
transgressão. Naquela condição, não havia nada que pudesse fazer para modificar
a sua situação. Não fosse a intervenção divina, e a humanidade estaria
condenada a uma miserável existência e por fim a
morte, sem nenhuma esperança de vida.
A graça de Deus que foi
primeiramente oferecida a Adão e Eva, e, por extensão à toda humanidade, provê
uma porta de saída para a condição pecaminosa do homem. Deus, sabendo que o homem
por si só nada poderia fazer, já havia estabelecido um plano de salvação, caso
o pecado entrasse no mundo.
Deus em sua misericórdia executou
fielmente o Seu plano, e Jesus veio até nós, pagou o preço que o pecado exigia:
a morte.
Com Sua vida santa e sem pecado,
e com Sua morte em sacrifício, Jesus comprou o direito de salvar perfeitamente
a todos quantos crerem no Seu nome.
Tudo o que Deus poderia fazer
para salvar a humanidade da condição de pecadores, Deus realizou. O sacrifício
de Jesus foi perfeito e completo. Sua ressurreição, e ascensão confirmam e
provam isto.
Assim, o homem, não poderia fazer
nada para se salvar, porque era impossível para ele, mas Deus providenciou de
maneira maravilhosa. E esta maravilhosa graça Deus oferece a todos. É um
presente divino para
humanidade.
Somente um amor inexplicável é
capaz de executar este plano maravilhoso. Agora, nós que fomos criados com a
capacidade de escolher o que
queremos para nossa vida, poderemos ou não aceitar este precioso
presente divino. Está em nós aceitar ou não este sacrifício de amor.
Afirmamos que receber da graça de
Deus a salvação em Cristo Jesus, sem acrescentar a isto qualquer coisa mais, é
o único meio que a Bíblia apresenta, pelo qual devemos ser salvos
.
Agora que entendemos que somos
salvos gratuitamente quero perguntar: O fato de termos sido agraciados com a
salvação em Jesus, elimina ou isenta a vida de obediência do crente?
A segunda parte do texto lido no
princípio esclarece a nossa pergunta. Nos é dito que, somos do Senhor, criados
para boas obras, preparadas por Deus para andarmos nelas.
O fato de termos recebido a
salvação em Cristo Jesus pela fé, não nos isenta de termos uma vida de
obediência.
Os mandamentos de Deus retratam o
Seu plano de vida, a Sua vontade para o ser humano. Deus deseja que sigamos por
esse caminho. Justamente
é isso que o homem não consegue fazer separado de Jesus. Mas,
quando a pessoa aceita a Sua graça salvadora, não só recebe o perdão dos
pecados, mas recebe também poder para viver segundo a vontade do Senhor.
Assim sendo, a vida de obediência
não compra a salvação. A vida de obediência é uma conseqüência natural de alguém que está salvo em
Jesus.
Em São Mateus 7:20 a Palavra de
Deus nos lembra: “Pelos seus frutos, os conhecereis”. Uma boa árvore frutífera,
bem enraizada, deverá produzir bons frutos. Só saberemos
no entanto, se assim é, no momento em que ela
produzir.
Com o cristão não é diferente. Sua fé se
assemelha à raiz. Não pode ser vista. Mas quando a raiz do cristão está bem
aprofundada e bem plantada em Jesus, os frutos surgirão. Os frutos de uma vida
segundo a vontade de Deus, são os frutos da obediência.
Uma vida sem Jesus é uma vida vazia. O problema não está
na lei. O problema não está em Jesus. A dificuldade não está na obediência. O
problema está quando alguns querem obedecer a lei por suas próprias forças, e
pensam com isso estar agradando a Deus e tornando-se merecedores da salvação.
A salvação é um presente de Deus.
E presente é de graça. Aqueles que aceitam este precioso presente, que é o
perdão divino, passam a viver uma vida de conformidade com a vontade do Senhor.
Deus também dá poder para que se possa ter uma experiência vitoriosa.
Quando isso acontece como
resultado da presença de Jesus na vida, a obediência não é exercida para
salvar. Mas como conseqüência, como resultado de um
coração renovado, e salvo pela graça do Senhor Jesus Cristo.
Quando nos tornarmos semelhantes
a Jesus, nossa conduta refletirá o retrato do nosso relacionamento com o
Salvador. A obediência não se tornará um fardo, e sim uma alegria.
Você pode estar imaginando que os
Mandamentos são um fardo que o cristão terá que levar por toda a vida.
Mas se você pensar em Deus como
um Pai amoroso que só quer o bem para os Seus filhos,
você entenderá que nosso Pai celestial jamais nos pediria algo que não fosse
para nos tornar felizes.
Que possamos refletir o amor de
Cristo, e que nossa vida produza o suave perfume que emana de Jesus.
154
A ESCOLHA É INDIVIDUAL
Neumoel Stina
Você já imaginou se o seres humanos fossem criados como robôs? Ou que se o mundo
fosse uma grande indústria e que todas as pessoas trabalhassem e não tivessem
descanso? E todos recebessem
apenas uma ração como alimentação?
Na palestra de hoje que têm por
título: A ESCOLHA É INDIVIDUAL, veremos
que Deus nos criou de maneira assombrosamente maravilhosa.
Quando Deus criou o homem, Deus o
criou como um ser livre. A capacidade de escolha foi concedida à humanidade a
fim de que o homem pudesse desenvolver o seu caráter.
Se não fosse assim, o homem seria
como uma máquina, um robô. Possuindo porém o livre
arbítrio, nossos primeiros pais tiveram a oportunidade de exercer a faculdade
da escolha, quanto a aceitarem e obedecerem o plano de Deus, ou não.
Muitos pensam que a vida de Adão e Eva era
ociosa no Paraíso. Mas, isto não é verdade.
Diz o relato bíblico que “Deus pôs o homem no Jardim do Éden para o
lavrar e guardar.” Gênesis 2:15.
Os animais também receberam nomes
dados pôr Adão. Assim eles estavam envolvidos com as atividades normais da
vida, e viviam felizes no seu relacionamento mútuo, bem como no seu
relacionamento com Deus.
Deus deu orientações a respeito da escolha. A
Bíblia nos diz: “De
toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da
ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comerdes,
certamente morrerás.” Gênesis 2:16 e 17.
Esta orientação nos indica que Deus se
comunicava diretamente, face a face, com Adão e Eva. Serve-nos de base também
para concluir que o Senhor tomava tempo para instruir pessoalmente o santo par.
Não erramos em afirmar que Deus
lhes contou a história da rebelião ocorrida no Céu e que eles não estavam
livres da presença do tentador. Mas, se desejassem, poderiam seguir fiéis e leais ao Criador. Enquanto
quisessem, seriam felizes e permaneceriam livres das consequências do pecado.
As Escrituras Sagradas nos trazem
o triste registro de como Adão e Eva cederam as insinuações de Satanás. Está
relatado no livro de Gênesis, capítulo 3, nos versos de
Muitas pessoas incrédulas tem zombado da maneira como a Bíblia trata e apresenta esse
assunto. Ele é muito mais abrangente do que o simples comer um fruto proibido.
Percebemos em todos os aspectos a perfeita
harmonia de caráter de um Deus que é plenamente Santo e plenamente justo.
Sendo o homem livre, e existindo
o pecado, era necessário que Adão e Eva, por sua própria escolha, manifestassem
o desejo de serem fiéis a Deus ou não. Houvesse Deus estabelecido uma prova
difícil e todos o julgariam tirano e arbitrário.
Escolhendo Deus uma única árvore,
num lugar onde havia tantas outras e com tanta variedade de frutos, mostrou Sua
bondade, simpatia e misericórdia para com o par inocente.
E muito mais do que ter comido um
fruto, Adão e Eva, com esta atitude, revelaram acreditar mais nas palavras da
serpente, que até então não havia falado, do que nas palavras de Deus.
O problema central da queda do
homem foi a desconfiança, a falta de fé nas orientações de Deus. A serpente,
que foi usada como médium por Satanás, apresentou-lhes uma outra versão dos
resultados de se comer daquele fruto.
E entre crer nas palavras do
Criador, e crer nas palavras da serpente, Adão e Eva escolheram as palavras da
serpente. Que tragédia!
Deus disse que haveriam de
morrer. Satanás afirmou que não morreriam. Adão e Eva não morreram
imediatamente. Mas tão logo pecaram iniciou-se um processo de morte na natureza
humana e em toda a criação.
O pecado trouxe separação entre
Deus e o homem. O profeta Isaías menciona que são os nossos pecados que
fazem separação entre nós e nosso Deus. Isaías 59:2.
Sendo o homem criado perfeito,
puro, santo, sem nenhuma inclinação para o mal, esta natureza foi manchada e
corrompida. Após o pecado, o homem passou a ter uma natureza dividida entre o
bem e o mal.
Perdeu a capacidade natural de
fazer o bem e obedecer a Deus embora tenha restado algo em si da imagem de Deus
com que foi criado. A natureza do homem tornou-se má, egoísta, sem capacidade
de resistir ao mal por si só. Sua vontade e desejos tornaram-se pecaminosos.
Quando Deus criou o homem,
deu-lhe amplo domínio sobre toda a natureza. Gênesis 1:26. Após o pecado, o
homem perdeu esse domínio.
Satanás levando o homem ao pecado, usurpou-lhe esse direito. Em II
Coríntios 4:4, lemos que Satanás é chamado o deus deste século.
Na própria natureza vemos a realidade da existência do bem
e do mal. Nela vemos simetria, beleza, encantamentos mil. Mas vemos também a destruição que o
pecado impôs à perfeição criada por Deus.
O apóstolo Paulo define este
assunto muito bem, na carta aos Romanos 8:22 - “Porque sabemos que toda criação
geme e está com dores de parto até agora.”
Mas a pior de todas as consequências do
pecado é a morte. Disse Deus: “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que
te tornes à terra; porque dela foste formado, porquanto és pó, e em pó te
tornarás.” Gênesis 3:19
O apóstolo Paulo confirmou esta
sentença quando afirmou - “O salário do pecado é a morte” Romanos 6:23. Deus é
o autor e o doador da vida. Pelo poder que emana de Deus todos os seres vivos
são conservados com vida. Quando o homem pecou, automaticamente ficou separado
de Deus e naquele mesmo momento começou a morrer.
Todos nós nos tornamos pecadores
também. Muitas pessoas pensam que pecadores são aqueles que praticam pecados ou
más ações. Isto está certo, mas não revela a outra face do assunto.
Paulo na mesma carta aos Romanos
diz o seguinte: “Portanto, assim como por meio de um só homem entrou o pecado
no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens
porque todos pecaram.” Romanos 5:12
Deus em seu infinito amor
arquitetou um plano maravilhoso. Certamente que o salário do pecado é a morte.
Mas, Jesus o dom da vida, veio ao mundo para que pudéssemos ter novamente a vida que Deus planejou
para cada ser humano.
O sacrifício de Cristo na cruz do
Calvário possibilitou nossa entrada para a eternidade. Ainda que venhamos a
morrer nesta vida, temos a promessa da ressurreição. Basta simplesmente aceitar
a Jesus como Salvador. E um dia, longe de todo mal, viveremos eternamente ao
lado de nosso Criador.
155
A OBEDIÊNCIA E O JUIZO FINAL
Neumoel Stina
Muitos de nossos amigos ouvintes
tem escrito perguntando sobre o julgamento. Trata-se de um assunto muito
significativo, e no programa de hoje, que tem por título :
A OBEDIÊNCIA E O JUÍZO FINAL, vamos falar sobre As Três Fases do Juízo.
As três fases são: Investigativa, Judicativa e Executiva. Cada fase é
marcada por um grande acontecimento.
Para que possamos compreender o
assunto do juízo, precisamos começar com a profecia de Daniel 8 porque o juízo
está relacionado com a purificação do Santuário. E a Bíblia diz: “E até 2.300
tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Daniel 8:14
Para saber quando começou a
purificação do santuário, precisamos saber quando terminaram as 2.300 tardes e
manhãs. Em Ezequiel 4:6-
Em Daniel 9:23-27, encontramos o
fio da meada. O período começa com a ordem para reedificar e restaurar
Jerusalém. Em Esdras 6:14, encontramos o decreto, que está transcrito na
íntegra em Esdras 7:11-28. O decreto é composto de 3 editos: 537AC, por Ciro;
520AC, por Dario e 457AC por Artaxerxes.
Sendo que devemos começar a
contagem a partir de 457AC, e setenta semanas são 490 anos, pelo princípio dia
- ano, chegaremos até o ano 34 depois de Cristo. Ficam faltando para 2.300
anos, 1.8l0 anos, que somados ao ano 34, chegaremos ao ano 1.844 da nossa era.
Quando Jesus morreu, na cruz do
Calvário, o véu do santuário se rasgou de alto a baixo, simbolizando a extinção
do santuário terrestre.
O santuário da terra era uma
cópia do modelo que está no Céu. Êxodo 25:40; Hebreus 9:23-24 e11:1-5
Apenas para solidificar a idéia do juízo, vejamos alguns textos:
Atos 17:30-31 “Deus tem um dia
para julgar o mundo...”.
Daniel 7:9-10 “Assentou-se o
juízo e abriram-se os livros...”.
Malaquias 3:16 “Há um memorial
diante de Deus...”.
Eclesiastes 12:14 “Deus há de
trazer a juízo toda obra...”.
A Primeira Fase do Juízo se chama
Investigativa ou Pré-advento:
Apocalipse 14:6-7 diz: “Chegou a
hora do juízo”.
Guilherme Miller pregou a vinda
do juízo como sendo a Volta de Jesus. Ele pregou desde 1.831 até 1.844.
Em I Pedro 4:16-
Assistido por anjos celestiais
nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, entra no lugar santíssimo do santuário
celestial. Comparece à presença de Deus o Pai, para fazer expiação por todos os
que creram no Seu nome.
O Juízo é baseado no que está
escrito nos livros.
Há vários livros: O livro da
vida, o livro memorial e também o livro dos pecados.
Quando alguém tem pecados para os
quais não houve arrependimento e confissão, o nome do culpado é omitido do
livro da vida.
O Juízo é executado com precisão:
“Assim como os traços fisionômicos são reproduzidos com precisão infalível
sobre a polida chapa fotográfica, assim o caráter é fielmente delineado nos
livros dos céus”. G.C. 490.
O Juízo investigativo termina
pouco antes de Jesus voltar à terra, em Sua segunda Vinda. Quando isto
acontecer todos os casos estarão decididos.
A Segunda Fase do Juízo se chama
Determinativa ou Judicativa
Em Apocalipse 20:1-
Conforme I Coríntios 6:2-3, os
santos, resgatados por Jesus, por ocasião da Segunda Vinda, participam do
juízo.
Durante os mil anos, entre a
ressurreição dos justos e a ressurreição dos ímpios, ocorre esta fase do
julgamento.
Enquanto os santos estão nos céus
com Jesus, participando do juízo, os ímpios estão mortos na terra.
Os ímpios ressuscitarão no final
do milênio para receberem a condenação.
A Terceira Fase do Juízo se chama
Executiva ou Conclusiva
Em Malaquias 4:1-
Em Apocalipse 20:9, a Palavra de
Deus diz que desceu fogo dos céus e os consumiu.
No final dos mil anos ocorre a
segunda grande ressurreição. Os ímpios ressuscitarão dos mortos comparecendo
perante Deus para a execução do juízo escrito.
Quando se abrem os livros, o
olhar de Jesus incide sobre cada ímpio, e cada um se torna cônscio de seus
pecados.
Ali estão muitos que pertenceram
a raça de grande longevidade, de grande intelecto, reis, generais, guerreiros
orgulhosos, ambiciosos, aqueles que participaram na morte de Jesus, também
aqueles que em todos os tempos se exaltaram acima de Deus, e muitos outros.
Diante de todos os fatos do
grande conflito, o Universo inteiro, inclusive os rebeldes exclamam: “Justos e
verdadeiros são os Teus caminhos, Ó Rei das nações”.
Os ímpios recebem sua recompensa
na terra. Serão como a palha.
Quando todos os ímpios forem
destruídos, inclusive o diabo, estará para sempre terminada a história da obra
de ruína causada por Satanás.
Quando tudo aqui terminar, e esta
terra renovada se tornar a morada dos salvos, onde você pretende estar?
Talvez você possa estar pensando:
Bem, acho que estou perdido.
Eu desejo animar você agora com
estas lindas promessas da Palavra de Deus:
“Se confessarmos os nossos
pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça”. I João 1:9
Em João 3:18 Jesus disse: “O que
crê em mim não é julgado”.
“Filhinhos, estas coisas vos
escrevi para que não pequeis, todavia se alguém pecar, temos um advogado junto
ao Pai, Jesus Cristo” I João 2:1.
Amigo ouvinte: Logo tudo
passará. Se nos apegarmos firmemente a
Jesus, estaremos livres da condenação. Nem precisamos nos preocupar com o
juízo.
Jesus é o nosso Libertador, nosso
Advogado e Salvador. Louvado seja o nome de Jesus.
156
ENSINOS DE JESUS SOBRE A LEI
Neumoel Stina
O que Jesus ensinou sobre a Lei
de Deus? Como Jesus se relacionou com a Lei? Será que Jesus obedecia a Lei? Ou
Ele pisou sobre a Lei? Jesus mudou a Lei/
A palestra de hoje tem por
título: ENSINOS DE JESUS SOBRE A LEI.
Jesus em sua vida demonstrou a
mais alta consideração pela Lei de Deus. Tanto antes de iniciar Seu ministério,
como durante o
mesmo. Jesus nunca deixou qualquer dúvida quanto
aos propósitos santos e imutáveis da Lei
de Deus.
No sermão da Montanha, Ele disse:
“Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim
para cumprir”. Mateus 5:17. Com este testemunho e outros mais, encontrados nos
Evangelhos, a mensagem de Cristo produziu uma fé que sustentou firmemente a
validade do Decálogo.
Podemos afirmar seguramente que
Cristo veio não apenas redimir o homem, como também veio sustentar a autoridade
e a santidade da lei de Deus. Com sabedoria Jesus apresentou a grandeza e a
glória da lei e ainda ofereceu um exemplo de como relacionar-se corretamente
com ela.
O próprio Cristo cumpria a Lei,
não para anulá-la, nem para destruí-la, mas para viver em obediência. Jesus
instruiu Seus seguidores a observarem os mandamentos.
Certa vez um jovem, príncipe e
rico, aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe: “Mestre, que farei para herdar a
vida eterna? E respondeu-lhe: Se queres entrar na vida guarda os
mandamentos”. Mateus 19: 16 e 17
Jesus advertiu seus seguidores contra o perigo de menosprezar a
obediência a Seus mandamentos. Disse ele: “Nem todo o
que me diz Senhor,
Senhor, entrará no Reino do Céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus”. Mateus 7:21.
Não basta, para entrar no Reino
do Céu, a confissão verbal. É necessário que se cumpra, que se faça a vontade
de Deus revelada. E Jesus deixou isso bem claro.
A verdadeira obediência é fruto
do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13:10, assim afirmou: “de sorte que o
cumprimento da lei é o amor”. Jesus relacionou de forma muito clara a ligação
do amor e da
obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco antes de Sua
morte, Ele disse: “Se me amais guardareis os meus mandamentos”. João 14:15 “Se guardardes os meus
mandamentos, permanecereis no meu amor,
assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor
permaneço”. João 15:10
Com estas colocações, Jesus não
deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto. A obediência genuína, tem como
fonte geradora o amor. O amor verdadeiro se
manifesta através de atos de
amor, através da obediência.
Muitas pessoas amam a Jesus,
porém elas consideram Jesus somente como Salvador e se esquecem que Jesus
também é Senhor e a Ele devemos obedecer.
A verdadeira obediência não é um
ato de servilismo, mas um ato de amor. A obediência verdadeira brota de um
relacionamento de amor com o Senhor Jesus.
João o apóstolo do amor, em I João 5:2 e 3 escreveu: “Nisto
conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os
seus mandamentos.
Porque este é o amor de Deus, que
guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são pesados”.
Jesus foi vitorioso na Sua luta
contra o pecado, porque estava ligado ao Pai, de Quem buscava poder para vencer
como humano. Da mesma forma, a vitória de Cristo nos é oferecida! Para que ela
seja a nossa vitória, necessitamos estar tão ligados a Jesus, como o ramo
está ligado ao tronco.
Ligados dessa maneira a Cristo,
produziremos, pelo Seu poder, o fruto da obediência. Somente se permanecermos em Cristo nos será
possível prestar obediência de coração, fruto do amor.
Voltando ao Sermão da Montanha no
capítulo 5 de Mateus, encontramos Jesus apresentando uma dimensão profundamente
espiritual dos mandamentos, da lei de Deus.
O povo de Israel, estivera tão
apegado à forma e a letra da lei, que perdera complemente o discernimento espiritual que
sustentava e sustenta cada ordenança.
A verdade é que uma religião
legal ou formal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. Puramente
o fundamento destituído de contrição, ternura ou amor, é apenas uma pedra de tropeço. Os que
agiram assim nos dias de Jesus eram como o sal que se tornara insípido. Sua
influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção.
O povo de Israel perdera
complemente a percepção da natureza espiritual da lei. Sua obediência não
passava de uma mera observância de formas e cerimônias em vez de ser uma
entrega do coração à soberania do amor.
As palavras de Cristo proferidas
no sermão da Montanha, conquanto fossem serenas, eram ditas com sinceridade e
poder tais que moviam o coração do povo. De pronto se admiravam e percebiam que
“ensinava como tendo autoridade”.
O Salvador com Seu divino amor e
Sua ternura, exaltava a majestade e a beleza da verdade. Com branda, mas
profunda influência, os homens eram atraídos para ouvir e aceitar Seus ensinos.
De igual maneira hoje, se
olharmos para a lei como um fim em si
mesma, nos tornaremos formais, praticantes de uma religião cerimonial
destituída de alegria.
Mas quando olhamos para a lei e
vemos nela, algo que aponta nossa necessidade de Jesus, e encontramos nEle, o Salvador que nos perdoa, e nos capacita a viver de
acordo com Sua vontade, nos tornamos cristãos felizes na mais completa acepção da palavra.
É esta dimensão espiritual que
Cristo resgatou em Seus ensinamentos e que nós necessitamos para revitalizar nossa vida religiosa.
Jesus é o nosso
melhor exemplo de obediência.
Que o Senhor nos dê poder para
vivermos à altura de Sua vontade.
157
JESUS É NOSSO EXEMPLO
Neumoel Stina
Quem é o seu modelo de vida? É um artista do cinema? É um astro da
televisão? Quem é o seu exemplo?
É muito difícil encontrar uma
pessoa que nunca se espelhou em alguém para
seguir como exemplo. Quantas vezes cometemos erros por escolhermos exemplos
errôneos.
Na palestra de hoje que tem por
título: JESUS É O NOSSO EXEMPLO, veremos que sem sombras de dúvidas não
erraremos se seguirmos o exemplo de Cristo.
Quando o pecado entrou no mundo,
as flores começaram a murchar, as folhas cairam das
árvores, e muitas outras mudanças aconteceram. Começava o processo doloroso da
morte e isso causou uma tristeza profunda no coração de Adão e Eva.
Um sentimento de angústia e
desespero ia tomando conta do jovem casal. Mas, Deus lhes apresentou um plano
belíssimo que restauraria a felicidade recém perdida.
Em vez de morrer o pecador,
morria em seu lugar um cordeiro inocente, que iria tipificar o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo.
Ao Cristo morrer pelos pecadores,
Ele manifestou um amor que não pode ser compreendido. Esse amor abranda o
coração do pecador, impressionando o entendimento, levando-o à contrição.
Deus havia dito que se o homem
pecasse certamente morreria. O que Ele não contou é que
Alguém pessoalmente morreria para que o homem voltasse a ter a esperança
da vida.
Assim o Grande Cordeiro de Deus
morreu no lugar da humanidade. Ressuscitou, subiu de volta ao Céu para aplicar
os benefícios da salvação a todos os que O aceitarem.
Ele Se torna assim o nosso Sacerdote Mediador,
entre as carências humanas e a Justiça Divina. Só que Deus o Pai organizou este
plano da redenção de tal
forma que o Seu Infinito Amor se
cumprisse em nós, sem manchar a Sua imaculada Justiça.
Assim, Jesus, O Senhor Justiça
Nossa é o nosso competente Mediador, diante da gloriosa Justiça de Deus. Que
maravilhosa consolação. Somos representados no Céu. Nós temos um Amigo na
corte.
Como disse o apóstolo Paulo:
“Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento
da verdade. Porquanto, há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens,
Cristo Jesus, homem.” I Timóteo 2:4, 5.
Assim, a santa justiça de Deus é
respeitada, e a nossa pecaminosidade socorrida. O Justo morre em nosso lugar.
Ele nos perdoa e nos justifica. É o Cordeiro e é também o Sumo Sacerdote. Desta
forma, o grande Amor de Deus fica satisfeito, sem que ninguém possa acusá-lo de
injustiça!
Bendito seja esse Maravilhoso
Deus que elaborou um plano com tanta misericórdia e tão correto perante todo o
Universo! Maravilha!
É por isso que nós podemos
confessar os nossos pecados e obter perdão imediato, quando pedimos em nome de
Jesus. Como diz a Bíblia: “Fiel é a Palavra e digna de toda aceitação, que
Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores.” I Tim.1:15
Desta maneira a Bíblia diz que a
salvação e a libertação do pecado e da morte só são possíveis mediante Jesus
Cristo:
“E não há salvação em nenhum
outro. Porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens,
pelo qual importa que sejamos salvos.” Atos 4:12
O nosso Salvador morreu não
apenas para nos livrar da nossa velha vida de
pecados, mas para nos erguer a
uma vida nova de obediência e fé. Este é o privilégio de todos aqueles que crêem e aceitam o Sacerdote Mediador.
É verdade, que às vezes, os
homens sentem vergonha de seus caminhos pecaminosos e renunciam a alguns maus
hábitos, antes de ter consciência de que estão atraídos por Cristo.
Quando Cristo ocupa lugar em
nosso coração, sentimos tristeza pelo pecado, e somos impulsionados a seguir o
exemplo de Cristo. E outras pessoas verão a diferença que é viver uma vida reta
e digna no temor do Senhor.
Hoje nós O vemos pela fé, mas um
dia O veremos face
a face. Que esperança, que paz, que maravilhosa confiança nos dá, sabermos que o
nosso Sumo Sacerdote está vivo lá no Céu, sempre se lembrando de nós,
representando-nos e cuidando de nós.
Meu querido ouvinte. Desde o dia
em que eu O aceitei, isso foi uma enorme benção em minha vida. A Bíblia diz que Jesus morreu por mim, Ele
vive por mim no Céu agora
e um dia Ele virá para que
eu esteja com Ele onde Ele está.
Meu filho querido, porque sofrer
neste mundo de pecado, sozinho, sem esperança, lutando com suas próprias forças
insuficientes, frágeis? Entregue a Ele todos os seus problemas e
preocupações. Ele está lá no Céu olhando
para você agora. Você não está só.
Quando os problemas aumentarem e
as lutas da vida ameaçarem feio para o seu lado, saiba que o Senhor está perto
de você e lhe dará o auxílio exato...as forças necessárias para você superar
esses duros momentos. Olhe pela fé, e verá quanto carinho e amor Ele tem pra dar, e a sua vida será uma benção ainda maior.
Venha receber mais bênçãos que
Ele lhe preparou. Venha estudar o Livro de Deus e você vai sentir aquela
Presença Maravilhosa ao Seu lado, ministrando constantemente por você.
158
SÁBADO PARA DESCANSAR
Neumoel Stina
Você se sente cansado quando
trabalha muito?
Sente à
vezes vontade de para descansar?
Você acredita que o ser humano
precisa de um dia semanal de repouso? Acredita também que Deus instituiu um dia
para que o homem pudesse descansar?
Na palestra de hoje que tem por
título: SÁBADO PARA DESCANSAR, veremos que o homem é mais importante que o
Sábado.
Deus fez o Sábado por causa do
homem e não o homem por causa do Sábado.
O sábado, o sétimo dia da semana,
é o dia de repouso. Segundo a Bíblia é o memorial da atividade criadora de
Deus, quando o amorável Criador fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo.
(Gênesis 2:1-3)
É também o sinal de nossa
redenção em Cristo Jesus. (Hebreus 4:9). Lembramo-nos que
Aquele que fez originalmente todas as coisas e as declarou muito boas
(Gênesis 1:31), trouxe-nos do reino do pecado para Seu próprio reino (Col.
1:13) e um dia fará novas todas as coisas (Apoc.
21:3). Portanto o sábado é a lembrança da Criação e da Redenção.
O quarto mandamento da Lei de
Deus, ordena-nos lembrar “do dia de sábado, para o santificar. Seis dias
trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu
Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu
servo, nem tua serva, nem o teu animal, nem o teu forasteiro das tuas portas
para dentro.” Êxodo 20:8-10
Esta lei divina é imutável em
suas exigências. O sábado foi instituído antes de o homem pecar, e continuará
na Nova Terra. (Isaías 66:23).
Quando seguimos a Cristo e
zelosamente buscamos obedecer a Sua vontade, o mandamento do sábado não é
pesado.
Cristo o Senhor do sábado habita
em nós por Seu Santo Espírito, escrevendo os requisitos de Sua eterna lei sobre
as tábuas de carne de nosso coração. (Hebreus 8:10 e 11)
Em vez de ser um dia de tristeza
e restrição, o sábado é “deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra.”
(Isaías 58:13). É um símbolo de nossa liberdade em Cristo.
Ao ter Ele nos libertado do
domínio do eu e do mal, alegremente entramos em Seu dia de descanso. O sábado é
um dia santificado. A bênção de Deus repousa sobre ele duma maneira que o
coloca de parte dos outros seis dias.
É um dia em que nos afastamos dos
trabalhos, preocupações e atividades comuns, para nos dedicarmos à festa
espiritual que Deus nos preparou. Descansamos nEle, reunido-nos para o culto (Hebreus 10:25), edificando-nos
uns aos outros em comunhão (verso 24), e ministrando àqueles em necessidades,
de acordo com o exemplo de Jesus. (João 5:1-17)
Assim, no sábado, Deus nos dá um
antegozo de nossa eterna habitação com Ele.
Aprendemos qual o espírito dos
remidos de todas as eras quando nos reunimos em torno do trono celestial e
cantamos louvores pela salvação em Jesus Cristo. (Hebreus 12:18-24)
Embora o sábado fosse reiterado a
Israel nos dez mandamentos dados no Sinai, foi intencionado por Deus para ser
uma bênção para todas as nações.
Em Marcos 2:27 lemos: “O sábado
foi estabelecido por causa do homem”.
O sábado é um sinal do poder criador
e redentor; ele indica a Deus como a fonte da vida e do saber; lembra a
primitiva glória do homem, e assim testifica do propósito de Deus em criar-nos
de novo à Sua própria imagem.
O sábado e a família foram, instituídos no Éden, e no propósito de Deus acham-se
indissoluvelmente ligados um ao outro.
Neste dia mais do que qualquer
outro, é-nos possível viver a vida do Éden. Devemos,
no dia de sábado, meditar nas obras e maravilhas do poder de Deus.
Visto que o sábado é a memória do
poder criador, é o dia em que de preferência a todos os outros, devemos
familiarizar-nos com Deus mediante Suas obras.
No dia de sábado devemos meditar
na natureza, tirar lições preciosas da Palavra de Deus, e guardá-las no
profundo de nosso coração.
Ao Deus criar um dia para
repouso, era Seu propósito fazer-nos felizes esquecendo-nos das preocupações da
semana oferecendo assim um descanso à mente e ao corpo. Sua intenção era ver a
família reunida e feliz no deleite do sábado.
Na última mensagem divina de
advertência à humanidade, simbolizada pelos três anjos de Apocalipse 14:6-12,
homens e mulheres são chamados novamente a reconhecer a Deus como Criador de
todas as coisas, e ao mesmo tempo o chamado é também para que guardem os Seus
mandamentos.
Desta maneira, no tempo do fim o sábado surge com
maior significado ao tornar-se um teste específico de lealdade para com Deus
numa época de difundida apostasia. (Apoc. 13:8 e Apoc. 14:15)
Assim como a trajetória do sol
através dos céus assinala os dias da semana e mostrando cada sétimo dia, como o
sábado, o dia designado por Deus para repouso e adoração, também o pôr do sol
marca os limites do sábado. A Palavra de Deus diz: “Duma tarde a outra tarde,
celebreis o vosso sábado ”. Levíticos 23:32
Por ocasião da Criação, Deus pôs de parte o sábado e o abençoou. Gênesis 2:1-3. Agora Ele
nos separa como Seu povo - e nos abençoa , (I Pedro
2:9 e 10).
Semana após semana, ao
celebrarmos o sábado, somos assegurados que o santo dia é um sinal entre Deus e
nós, para que possamos saber que Deus é o Senhor que nos santifica.
Talvez tenhamos até dificuldade
de entender que o sábado é o dia do Senhor.
Outras vezes até somos levados
por tudo que ouvimos das pessoas
Mas, há uma fonte que é
infalível. Esta fonte é a Palavra de Deus.
Na Bíblia encontramos um único
dia de repouso. Este dia é o sábado.
Confie naquilo que Deus mandou
escrever.
Você também sentirá que o sábado
é um dia deleitoso, digno de honra e ao repousar no Senhor receberá as bênçãos
que Deus prometeu.
159
CONSIDERANDO O PRIMEIRO DIA
Neumoel Stina
Alguma vez você já parou para
pensar, por que a maioria dos cristãos guarda o primeiro dia da semana?
Você acha que é necessário
repousar no primeiro dia da semana? O que a Bíblia pode nos ensinar sobre o primeiro
dia?
O título da palestra de hoje é:
REFLEXÕES SOBRE O PRIMEIRO DIA DA SEMANA.
A Voz da Profecia tem
um grande respeito
a sua consciência e a sua
liberdade de crer. Louvamos ao
bendito nome de Deus
porque o Seu imenso amor
é para todos, sem
nenhuma discriminação.
Todos os textos apresentados
neste programa são passagens
bíblicas. Espero que este tema, nos inspire e nos ajude na
caminhada rumo ao Lar Celestial.
A Bíblia nos diz: “Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que
deu Seu Filho Unigênito para
que todo aquele
que nele crê não pereça mas tenha
a vida eterna.” João 3:16.
Como consequência
desse amor que excede
a todo entendimento, somos
devedores a todos,
do respeito e do carinho que
o Senhor nos tem dado. Nossas ponderações serão expostas dentro
deste critério, para que
todos permaneçamos unidos
em Cristo.
Vejamos então, algumas
considerações relacionadas ao primeiro dia da semana:
1. Sabemos que o primeiro trabalho registrado
na Bíblia foi
feito no primeiro dia da
semana. Está em Gênesis 1:1-5 e esse
trabalho foi feito
pessoalmente pelo próprio
Deus.
2. Na lista dos Dez Mandamentos, o primeiro dia da semana figura
como um dos dias
destinados ao trabalho.
Confira no texto
de Êxodo capitulo 20: 8-11.
3. Não existe nenhum
registro de que
algum dos patriarcas
tenha guardado o domingo
ou ensinado algo
sobre ele.
4. Nenhum profeta repousou nesse
dia ou deu
algum conselho para
que os fiéis
o guardassem.
5. Por intermédio do profeta Ezequiel,
Deus reitera a classificação do primeiro dia da semana como
dia de trabalho.” Ezequiel 46: 1.
6. O Criador não
descansou no primeiro dia. Não o abençoou como dia
sagrado. Em outras palavras não
o santificou como
dia de repouso.
7. Jesus Cristo, quando esteve pessoalmente na
Terra, não descansou
no primeiro dia da semana
e nem o santificou
para uso sagrado.
8. Não existe nenhum texto
ou registro de que
os apóstolos tenham
guardado esse dia.
9. Não encontramos nenhum
texto em toda a Bíblia autorizando
a mudança do dia
de guarda para o primeiro dia da semana.
10. Não existe nenhuma lei requerendo a
sua observância. Por essa
razão, não existe
transgressão para o
trabalho feito nele. A Bíblia
declara: “Porque onde
não há lei,
não há transgressão.” Romanos 4:15.
11. Não há nenhuma proibição
de trabalhar no primeiro
dia da semana,
ou seja, no domingo.
Em todo o Novo
Testamento você não
encontra qualquer penalidade
por violar esse
dia. Também não
há nenhuma benção
prometida por observá-lo
e não há
instrução alguma como
deveria ser guardado.
12. Nunca foi chamado dia
de repouso. Seu nome é
apenas primeiro dia
da semana.
13. Jesus nunca fez
referência ao primeiro dia da semana.
14. O primeiro dia da semana é mencionado somente oito vezes em todo o Novo Testamento: Mateus
28:1; Marcos 16:2, 9; Lucas 24:1; João 20:1, 19; Atos 20:7 e I
Cor.16:2. Seis desses versos referem-se ao episódio da ressurreição, sem nenhum comentário, nenhuma recomendação, ou qualquer
tipo de alteração
doutrinária.
No texto de
Atos pregaram e partiram
o pão, coisa que faziam todos os
dias no templo
e até nas
casas. (Atos 5:42)
Finalmente, em I Coríntios 16:2,
Paulo sugere que, logo no
primeiro dia da
semana, em casa
mesmo, as famílias
separassem a sua
contribuição para evitar perda
de tempo quando
o apóstolo chegasse.
15. Não existe, em
todo o Novo Testamento, qualquer ordem para
partir o pão em determinados dias,
prova de que
adotaram o costume
diário para esse
ritual.
16. Jesus celebrou a
última Ceia em
uma quinta-feira à
noite.
17. O Novo Testamento silencia-se completamente em
relação a alguma
mudança do dia de
repouso do Sábado
para qualquer outro
dia da semana.
18. Em nenhum texto
da Palavra de Deus há mandamento,
ou a mais
leve sugestão, de que
deveriam guardar o
primeiro dia da
semana em memória
da ressurreição, porque isso iria
certamente, contrariar o mandamento
bíblico.
19. Outra razão é
porque Deus já tinha definido a forma de comemorar a morte e a
ressurreição de Jesus. Ela é apresentada em Romanos 6: 3-5. Nós lemos: “Ou não sabeis que
todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua
morte? Fomos pois sepultados com ele na morte pelo
batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do
Pai, assim também andemos em novidade de
vida. Porque se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o
seremos na semelhança da sua ressurreição.”
Não seria este o momento de parar
e pensar porque a maioria(esmagadora) guarda o
primeiro dia da semana e não o sábado?
É bom lembrar que nem sempre a
maioria tem razão. Também é importante lembrar que mais importa obedecer a Deus
do que aos homens.
Querido amigo ouvinte:
que o amor maravilhoso de Nosso
Senhor Jesus Cristo
o abençoe. A graça
bendita e imensa de Deus
o Pai, e
a comunhão poderosa
do Espírito Santo
acompanhem a sua
vida renovando o seu zelo nos
caminhos do Senhor.
****E agora o Senhor te
abençoe e te guarde. O Senhor
faça resplandescer o seu rosto sobre
ti e tenha misericórdia de ti.
O Senhor sobre ti
levante o seu rosto e te de a Paz.
160
JESUS, O SENHOR DO SÁBADO
Neumoel Stina
Você tem dúvidas quanto ao dia
correto de descanso? Você sabe por quê Deus
disse que o corpo e a mente precisam
descansar? Mas, você ainda não sabe exatamente o que Deus estabeleceu quanto a
este assunto? A palestra de hoje tem
como título: JESUS, O SENHOR DO SÁBADO.
Um dos textos mais conhecidos da relação
Cristo e Sábado está registrado na Bíblia no livro de Marcos capítulo 2, e nos versos 27 e 28: “O sábado
foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é senhor também
do sábado.”
Estes versos vieram depois de um
incidente em que os discípulos estavam sem comer e no dia de sábado colheram algumas espigas
de trigo para matar a fome.
Diante da crítica dos fariseus o Senhor argumentou que
Davi, estando também com fome, comeu os pães do santuário que só
os sacerdotes poderiam comer e
ficou sem pecado.
Os líderes judeus no tempo de
Cristo haviam criado uma série de proibições relacionadas com a guarda do
Sábado, limitando até o numero de passos que a pessoa podia dar. Se ultrapassasse o número deveria ficar
parada até terminar o
Sábado no por
do sol.
Outra coisa, as curas efetuadas
por Jesus Cristo eram consideradas pelos fariseus como pecado. E Jesus não
concordava com essas interpretações que
colidiam com o
pensamento divino e roubavam
a benção que o Sábado devia proporcionar .
Um dos argumentos fortes do Senhor Jesus é que os que O condenavam, socorriam os seus próprios
animais quando caiam
na valeta em um
dia de sábado.
Jesus estava na igreja
num Sábado e quando entrou alguém com a mão ressecada.
Jesus perguntou : “E lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o
mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio. Olhando-os ao
redor, indignado e condoído com a dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. Estendeu-a, e a mão lhe
foi restaurada.” Marcos 3:4, 5.
Achavam que por tê-lo curado, Jesus não
guardou o Sábado e elaborar um plano para matá-lo por
isso. (Verso 6).
Como Senhor do santo Sábado Ele
queria afastar todas as tradições erradas e regras humanas que distorciam a santidade
desse dia. Para Jesus o Sábado está relacionado com bênçãos. Por isso estava todos os Sábados na Igreja.
Na Bíblia lemos o que fala acerca
de Jesus: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou num sábado, na sinagoga,
segundo o seu costume, e levantou-se para ler.” (Lucas 4:16)
Recomendou que os fiéis orassem
para que a destruição de Jerusalém não ocorresse no Santo dia de repouso.
(Mateus 24:20).
Jesus transmitia esse
respeito para com o sétimo dia
através de Sua vida e após ter morrido na cruz do Calvário, as fiéis
mulheres cristãs, foram levar unguentos
e especiarias para ungi-lo, mas no Sábado
descansaram conforme o mandamento.
Nós lemos em Lucas 23: 56: “ Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no
sábado, descansaram, segundo o mandamento.”
A mensagem de Jesus havia sido
entendida: “ Não vim para destruir a lei
e os profetas, vim para cumprir.” Mateus 5:17.
Para aqueles que pensavam que o
Sábado é uma instituição
criada apenas para judeus,
basta ler o relatório do Gênesis, quando Deus o estabeleceu para
Adão e Eva, ou seja para a humanidade e devia permanecer
para recordar o Poder Criador:
Na Palavra de Deus lemos: “Assim,
foram acabados os céus e a terra, e todo o seu exército. E havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra,
que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus
o dia sétimo, e o santificou; porque
nele descansou de toda a obra
que, como Criador, fizera.” Gên. 2:1-3.
É interessante pensar
que quando Jesus afirmou que É o
Senhor do Sábado, Ele estava falando com conhecimento de causa. Ele é o Criador. A Trindade estava presente, mas
Jesus foi o agente da criação,
portanto foi Ele quem
pronunciou a benção sobre
o sétimo dia.
A Palavra de Deus declara em João
1: 1-3 e 14 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele , e
sem Ele nada do que foi feito se fez. E
o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos
a sua glória como do unigênito do Pai.”
Foi Ele quem disse: “Lembra-te do
dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharas e farás toda a tua obra Mas o sétimo
dia é o sábado do Senhor teu Deus. Porque em seis dias fez o Senhor o Céu e a
Terra, o mar e tudo o que neles há. E ao sétimo dia descansou. Por isso o
Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.” Êxodo 20:8-11. O sábado é portanto um memorial da Criação.
O Sábado foi
criado para que depois
de seis dias
de lutas e trabalhos, o
corpo repouse devidamente,
e possa desligar-se dos compromissos materiais,
das preocupações rotineiras da vida.
Desligar-se também da escola, da firma, dos trabalhos diários e de tudo o que é secular para
comungar com o Maravilhoso Pai
Celestial. Estamos assim honrando a Sua
Palavra como o Criador
do Universo.
Sabe de uma coisa?
Se o Sábado fosse respeitado não haveria
ateus, porque todos creriam em Deus,
não haveria violência, porque todos
teriam respeito pela vida, teríamos mais segurança, compreensão e amor.
O Sábado é um memorial da
presença divina em um mundo agredido pelo pecado. Um memorial da Redenção também.
Jesus disse: “Venham a Mim
todos os que estão cansados
e oprimidos e eu os aliviarei.” Mateus 11:28
Venha filho, venha para o
convívio sagrado com o Senhor Jesus. Ele oferece a você o descanso, a
benção e a
santificação, que jamais encontrará
em outros caminhos. Venha para a benção.
Venha para
a Paz.
161
DEUS PROPÕE QUE VIVAMOS
Neumoel Stina
Se o homem foi criado para viver,
então por que existe a morte? Por que todas as pessoas um dia terão que passar
pela morte? A morte é o fim de tudo? Você está preparado para enfrentar a
morte? Por que as pessoas não querem
morrer? O que acontece na morte?
O título da palestra de hoje é:
DEUS PROPÕE QUE VIVAMOS.
Na Bíblia encontramos a mais
trágica de todas as consequências do pecado: “Porque o salário do pecado
é a morte.” Que tristeza seria se esta fosse a única declaração que a Bíblia
traz sobre o assunto.
Felizmente não é assim. Paulo
então conclui: “mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus
nosso Senhor” Romanos
6:23.
Ficamos confortados quando lemos
este texto. Nós fomos feitos para viver, respirar. E consequentemente não
aceitamos a morte.
Todas as vezes que vamos a um
cemitério sepultar um amigo, uma criança, ou alguém da família, despertam-se em
nós os piores e mais tristes sentimentos.
Isto acontece porque dentro de
cada um de nós, existe uma vontade muito forte de viver. Desta maneira, quando
Adão e Eva pecaram, Deus vetou-lhes o acesso à árvore da
vida, mas abriu-lhes um caminho de esperança e salvação.
Graças a deus não precisamos
morrer. É verdade que o pecado trouxe a morte. Mas Deus proveu um meio
maravilhoso para nos livrar da morte.
Naquele mesmo dia, Deus
prometeu-lhes que viria alguém nascido de mulher para pagar o alto preço que o
pecado exigia: a morte.
Imagine a sensação que Adão e Eva
tiveram quando as primeiras folhas começaram a secar, as primeiras flores a
morrer, os primeiros frutos apodrecerem. E ainda mais, quando os animais que
eram mansos se tornarem dia a dia mais hostis. E por fim quando a primeira
criatura morreu.
Quando falamos em morte, não nos
referimos a simples morte física. Fazemos referência ao fato em si e sobre tudo o que isso representa: a pior e mais amarga de
todas as separações.
A condição humana após o pecado
era viver uma existência sujeita a todos os transtornos que o pecado trouxe:
dor, sofrimento, angústia, injustiça, dissensões e depois, morrer, sem ter
nenhuma esperança de
algo superior. Esta seria a história se não fosse a proposta divina.
Que tragédia. O homem deseja viver. O desejo de vida no
homem é tão forte que a maioria das pessoas acredita no prolongamento da vida
após a morte. Surgiram várias teorias que defendem o fato de o ser humano
possuir uma alma imortal.
A primeira mentira proferida por
Satanás continua igual, ainda engana milhões de pessoas da mesma forma como Eva foi
enganada.
No entanto, não é isso que a
Palavra de Deus nos ensina. O triste fato é que tendo escolhido o pecado, o
homem tornou-se mortal.
Por outro lado, o amor de Deus não poderia permitir que a humanidade ficasse
escrava do pecado para sempre. Para isso alguém precisaria pagar o preço do
pecado. É aí que entra a proposta divina.
A Bíblia nos diz: “Porque Deus
amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele
que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu
Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por Ele. Quem crê nEle não é condenado, mas
quem não crê, já está condenado; porquanto não crê no nome do Unigênito Filho
de Deus.” João 3:16 a 18.
O amor de Deus é algo tão
maravilhoso e extraordinário que só poderá ser compreendido plenamente na
eternidade.
Passaram-se milhares de anos
desde o momento em que Deus foi ao Jardim do Éden na tarde daquele dia e então
sua voz soou: “Adão, onde estás?”
Gênesis 3:9.
Nesta procura divina vemos o resumo do Evangelho. O homem pecou
e se escondeu de Deus. O Senhor no entanto foi em
busca daqueles que se haviam perdido.
Ao nascer Jesus neste mundo,
segundo a primeira promessa de Gênesis 3:15, Deus veio em pessoa se aproximar
da humanidade pecadora. Aqui viveu Jesus identificado com as coisas dos homens.
Cresceu, trabalhou, sofreu.
Conheceu as dificuldades e problemas que todos nós enfrentamos. Suportou provas
e tentações. Mas resistiu a tudo e a todas as coisas, e não foi achado nEle pecado algum.
Em seu ministério de 3 anos e
meio, Jesus se identificou com os pobres, miseráveis e sofredores deste mundo.
Dedicou seu tempo aliviando a carga daqueles que padeciam as tristes
consequências do pecado.
Ao findar Sua missão, Jesus
enfrentou a morte. Morte é separação. Eternamente em companhia de Deus o Pai e
de Deus, o Espírito Santo, Jesus temeu não suportar a dor horrível da
separação. Na noite de Sua extrema agonia, Ele orou: “Pai, se possível passa de
mim este cálice, todavia não seja como eu quero, mas como Tu queres.” Mateus
26:39.
Jesus foi condenado e crucificado. Por Sua vida justa, Jesus
adquiriu o direito de pagar o preço que o pecado impôs. Com Sua morte, derramando seu
sangue inocente, Jesus pagou o preço requerido pelo pecado de Adão e Eva.
No momento de Sua morte, Jesus
assumiu a culpa de todos os pecados que haviam sido cometidos e a culpa de
todos os pecados que haveriam de ser praticados ainda.
Como Jesus é plenamente Deus e tornou-se
plenamente homem, Ele era o único que poderia morrer e tornar a viver por Seu
próprio poder. Lemos em João 10: 17 e 18: “Por isto o Pai me ama, porque dou a
minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a
dou; tenho poder para dar e poder para tornar a tomá-la”.
Quando Jesus ressuscitou, obteve a confirmação de
que seu sacrifício havia sido aceito
para pagar o preço do pecado, e tornou-se o Salvador da humanidade.
Ele subiu ao céu e o Espírito
Santo veio para atuar no coração dos homens a fim de que estes aceitem a
proposta de vida que Deus lhes está fazendo.
Deus está propondo a vida eterna
a todos quantos desejarem. É uma oferta para todos, é para você e para mim. Não
importa nossa cor, raça, religião ou profissão. Se somos ricos ou pobres.
O que Ele quer é que aceitemos
esta proposta de vida. Simplesmente aceitar. Deus fez tudo o que era necessário
para que tivéssemos vida. Jesus pagou totalmente o preço que o pecado exigiu.
Ele pode perfeitamente dar vida a todos os que aceitarem Sua oferta de amor.
Eu sinto em meu coração que a
cruz do Calvário é a maior dádiva que recebemos de Deus.
Que amor maravilhoso. Deus quer
que vivamos e vivamos para sempre. Abrace a proposta de Deus e viva!
162
QUANTO CUSTA A SALVAÇÃO?
Neumoel Stina
Qual é o preço da salvação? Você
sabe quanto custa ser salvo? Você acha que precisa dar dinheiro para obter a
salvação? Ou acha ainda, que precisa fazer algum sacrifício especial para ser
salvo? Como podemos conhecer o preço da libertação?
O título da palestra de hoje é:
QUANTO CUSTA A SALVAÇÃO?
Nenhum bem se iguala em valor ao
bem da salvação da alma.
E porque esse bem é assim tão
precioso, quase todos os homens crêem que para
alcançar essa dádiva preciosa que é a salvação, terão que dar algo em troca.
Alguém disse que há no mundo
apenas duas religiões: A dos que crêem que devem dar
alguma coisa – dinheiro, sacrifício, serviço – para adquirir a salvação e a dos
que crêem que a salvação é gratuita, ou em outras
palavras: Nada temos que dar ou fazer para sermos salvos.
Mas, afinal de contas quem está
certo?
A Bíblia declara, realmente, que
a salvação é gratuita. Em Isaías 55:1 lemos:
“Ah! Todos vós,
os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde,
comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e
leite.”
E o apóstolo Paulo diz: “Pois
todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamene, por sua graça, mediante a redenção que há em
Cristo Jesus.” Romanos 3:23, 24.
Nem todos os tesouros do mundo,
nenhum sacrifício, nenhuma quantidade de boas obras podem comprar a salvação. O
preço dela transcende
o que possa dar ou fazer o homem.
O pecado trouxe a sentença de
morte. Em Romanos 6:23 nós lemos: “O salário do pecado é a morte.” Pela
verdadeira justiça, o que o ser humano merece é a morte. Não são os tesouros, não é o
sacrifício, não são as boas obras, mas sim a morte.
Se o ser humano fosse pagar a
salvação, teria que dar a vida. Assim, o mal do homem era maior do que ele
poderia remediar, e não lhe restaria nenhuma esperança.
Deus interveio e assumiu a culpa
do homem. A Bíblia nos diz: "Todos andávamos desgarrados como ovelhas,
cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade
de nós todos.” Isaías 53:6
Quando Jesus assumiu os pecados
do homem e provou o castigo, morrendo morte de cruz, Ele tornou-Se o Autor e a
Fonte da salvação do homem. A Bíblia chama Jesus de: “O Senhor Justiça Nossa”.
Jeremias 23:6
E em II Coríntios 5:21,
encontramos o seguinte pensamentos: “Aquele que não
conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos
justiça de Deus.”
A justiça de Deus acha-se
concretizada em Cristo. Quando aceitamos a Cristo como Salvador, recebemos a
justiça Divina.
“Não é por meio de penosas lutas
ou fatigante lida, nem de dádivas ou sacrifícios, que alcançamos a justiça; ela
é, porém, gratuitamente dada a toda alma que dela tem fome e sede.” O Maior Discurso de Cristo, página 23.
Em Romanos 3: 22-24, encontramos
a declaração maravilhosa de que a justiça de Jesus nos é concedida mediante a
fé em Jesus Cristo.
A fé é a condição sob a qual Deu
achou por bem prometer perdão aos pecadores; não que haja na fé alguma virtude
pela qual a salvação é merecida, mas, porque a fé pode lançar mão dos méritos
de Cristo, o remédio provido para o pecado.
Quando pela fé aceitamos a morte
substituinte de Cristo como a justa pena dos nossos pecados, Deus de Seu lado
aceita a nossa fé em lugar de justiça – de obediência, retidão, santidade – e
põe a justiça de Cristo a nosso crédito.
A obediência, a perfeição de
Cristo substitui a nossa passada desobediência e imperfeição pecaminosa.
Cristo nos proveu um meio de
escape. Viveu na terra em meio de provas e tentações como as que sobrevêm a
nós. Viveu uma vida sem pecado. Morreu por nós, e agora Se
oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua justiça.
Se nos entregarmos a Ele e O
aceitarmos como nosso Salvador, seremos então, por mais pecaminosa que tenha
sido nossa vida, considerados justos por Sua causa. O caráter de Cristo
substituirá o nosso caráter, e seremos aceitos diante de Deus exatamente como
se não houvéssemos pecado.
Que maravilhosa provisão do amor
de Deus! Ele faz por nós, em Cristo, o que não podemos fazer de nós mesmos, o
que se acha totalmente além do dinheiro, das honras e obras humanas: perdoa
nossos pecados, livra-nos da condenação, reconcilia-nos com o Céu e faz do
maior pecador um
filho amado.
O apóstolo Paulo nos diz: “Porque
pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;
não de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8, 9.
A justiça que Cristo dá é
santidade, e perfeição de caráter, justamente o que a lei de Deus requer. Ela
não é um manto que cobre o pecado – noutras palavras, uma transação pela qual o
homem continua pecando e Deus passe a olhá-lo como justo e reto.
Quando aceitamos a Cristo como
nosso Salvador, Ele não apenas perdoa o nosso passado, mas pelo Seu Espírito
ocupa também o trono do nosso coração. Vive em nós.
“Logo, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no
Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gálatas 2:20
E assim, o Salvador Jesus Cristo,
implantando no coração a Sua justiça, faz que amemos os santos princípios da
lei do Senhor, e movidos por esse amor, nós os praticamos espontaneamente.
Este é o preço da salvação, do
maior dos bens; ter fé em Jesus, como Salvador pessoal, e recebê-Lo no coração com o sincero
propósito de viver para Ele!
O perdão é a dádiva da graça de
Deus. Mas, dádiva possível através do sangue de Cristo.
O sacrifício de Cristo nos
possibilitou a Salvação. E quando pensamos em Seu sofrimento, é impossível
deixar de abrir o coração para que Ele, Jesus Cristo, possa ocupar o trono do
nosso viver.
163
DIANTE DO TRIBUNAL DE CRISTO
Neumoel Stina
O que você sabe sobre julgamento?
Você sabia que quando uma pessoa comete um crime, ela vai a julgamento? E
diante do juiz, do promotor, do advogado de defesa e das testemunhas, o acusado se torna réu, e é julgado e
o crime é exposto para todos?
Será que um dia seremos julgados
pelos atos que cometemos? Será que seremos julgados por atos que não foram
expostos à ninguém? Como será então?
O título da palestra de hoje é:
DIANTE DO TRIBUNAL DE CRISTO.
Estamos agora diante de uma cena
de julgamento. Não vemos uma tribuna mas tronos e num
deles se assentou o ancião de dias, Aquele que sempre existiu. A sua roupa não
é uma toga preta, mas é branca como a neve, e os seus cabelos são brancos
como a lã. Conforme Daniel 7:9.
A Bíblia ensina que Deus tem um dia
determinado para o Juízo. “Portanto Deus estabeleceu um dia em que há de julgar
o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de
todos, ressuscitando-o dentre os mortos”. Atos 17:31.
É nesse tempo que precisamos
confiar em nosso advogado conhecido como Maravilhoso Conselheiro, Deus forte,
Pai da eternidade e Príncipe da paz. (Isa. 9:6).
Livros são abertos com os registros e autos de cada nome.
Um dos livros é o livro da vida (Apoc. 20:12), que
contém o nome de todos aqueles que alguma vez creram no sacrifício de Jesus
para serem salvos. (S. Lucas 10:20; Fil. 4:3; Dan. 12:1 e Apoc.
21:27) O outro livro é o memorial, onde estão registrados os atos dos homens. (Apoc. 20:12, Mal. 3:16).
Começa assim o julgamento que pode ser dividido em três fases: Pré-advento ou investigativo; milenial ou judicativo e executivo.
Segundo a palavra profética de
Dan. 8:14, 9:25 e Esd. 7:7 a primeira fase do
julgamento começou em
1844.
O livro da vida passou então a ser examinado desde então.
“Ao abrirem-se os
livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos
os que creram em Jesus.
Começando pelos que primeiro
viveram na terra, nosso advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva,
finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente
investigado. Aceitam-se nomes e rejeitam-se nomes.
Quando alguém tem pecados no
livro de registros, para os quais não houve arrependimento, nem perdão, seu
nome é omitido do livro da vida, e o relato de suas boas ações apagado do livro
memorial de Deus” (C.S. 522).
Os que não tem o nome no livro da
vida não participam deste julgamento porque já estão julgados, é o que declara
o apóstolo João: “ O que não crê já está julgado,
porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3:18).
O universo precisa deste
julgamento, para que fique estabelecida de uma vez por todas a justiça de Deus e também o Seu trato amoroso para com os homens. Isto é
feito através de uma verificação pública nos livros onde se encontram os
registros das obras de cada um.
No livro de Daniel 7:10 e Apoc. 5:11 é mencionada a presença de milhares de milhares
e miríades de miríades de testemunhas, diante do trono de julgamento. Isto
porque não poderá haver uma única dúvida quanto a salvação ou perdição de uma
só pessoa. O julgamento é realizado com justiça absoluta.
A Bíblia afirma que “Deus há de trazer a juízo
todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”.
(Ecles. 12:14)
A definição de quem permanece com
o seu nome no livro da vida está em andamento hoje e deve terminar antes da 2º vinda de Jesus, ocasião em que todos os casos já estarão
definidos.
Depois da 2ª vinda de Jesus, será
iniciada a segunda fase do juízo, que ocorrerá no céu e que durará mil anos.
Na Bíblia lemos: “Vi também
tronos e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar... e viveram e reinaram com
Cristo durante mil anos (Apoc. 20:4), o apóstolo
Paulo em I Cor. 6:2 também afirma: “Não sabeis que os santos hão de julgar o
mundo?”.
Esta fase do juízo envolve a revisão do
julgamento dos maus, em benefício dos remidos, para que lhes seja concedido um
vislumbre do trato de Deus com o pecado e com aqueles que não se salvarão. Será
respondida assim, qualquer pergunta que os salvos possam ter a respeito da
justiça e misericórdia de Deus.
A terceira e última fase do juízo
é a fase executiva. Ocorrerá na terra. O fogo vai destruir os que rejeitaram o
amor de Deus e
se tornaram maus, tornando impossível sua vida na terra.
A Bíblia diz: “
Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido
entesourados para o fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição
dos homens ímpios” (II Ped. 3:7), ainda em Apoc.
20:14 e 15 lemos: “Então a morte, e o inferno foram lançados para dentro do
fogo... e se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado
dentro do lago de fogo”.
Os ímpios sofrerão a morte eterna
e os salvos em Jesus, que foram desprezados, perseguidos e maltratados por
causa de sua fé, receberão a vida eterna.
Jesus mesmo prometeu a
recompensa: “Vinde benditos de meu Pai! possui por herança o reino que vos está
preparado desde a fundação do mundo” S. Mat 25:34. O
juízo vai recolocar as coisas nos seus devidos lugares. A justiça de Deus
ficará patente para todo o universo.
Todos os seres clamarão: “Justos
e verdadeiros são os teus juízos, ó Rei das nações” Apc.
15:3; 16:7; 19:2). Os justos receberão a vida eterna como recompensa e os maus
a morte eterna como castigo.
A Bíblia nos declara em Apoc. 14:7 que “é chegada a hora do juízo de Deus”. Estamos
vivendo no solene tempo de juízo.
Jesus um dia também foi julgado.
Ele foi maltratado, insultado, injuriado, humilhado e teve um julgamento
tendencioso, injusto, cruel e sem misericórdia, mas, permaneceu tranquilo
porque sabia que estava nas mãos justas e amorosas do Pai.
Quando você pensa no juízo isto
lhe assusta e amedronta ou lhe traz a certeza de estar nas mãos de um Justo
Juiz, grande em misericórdia e rico em perdoar? Hoje é o dia de preparo para o
juízo.
Agora é o tempo da salvação.
Quando o seu caso for analisado, o seu nome vai permanecer no livro da vida? Se
você estiver unido com Cristo, certamente seu nome jamais será apagado.
Você conhece o Juiz de toda a
terra? Tem confiança na sua intimidade com Ele e confiança no conhecimento de
que o próprio Juiz é o seu Salvador?
Há milhares de testemunhas diante
do juiz. O que vai acontecer? Suas mãos estão suando, seu coração está
acelerado?
Coloque agora sua mente para funcionar e
verificar se deve alguma coisa, revise seu passado, faça um balanço desde sua
infância, cheque se tudo está resolvido ou se ficou alguma coisa para trás. O que
poderia ser apresentado contra você? O
que seria contado a seu favor? Tudo virá á tona.
Os pecados que você confessou
foram lançados no fundo do mar. Foram esquecidos para sempre e não constam mais
nos registros celestiais.
Aceite Jesus como seu Salvador e
Senhor e Ele será também o Seu Rei.
164
UM MISTÉRIO CHAMADO MORTE
Neumoel Stina
A morte para você é o fim de
tudo? Ou você acredita em vida após a morte?
A morte o assusta? Ou você pensa
que após a morte poderá ter uma vida melhor?
Na palestra de hoje que tem por
título: UM MISTÉRIO CHAMADO MORTE, estudaremos fundamentados na Bíblia o que o
próprio Deus, o nosso Criador diz a respeito da morte.
Desde o princípio da história, a
partir da entrada do pecado no mundo, a morte se tornou um doloroso mistério. O homem já tentou
resolver esse enigma e não conseguiu.
Alguns foram longe nessa busca chegando até a negar
a existência da morte. Os antigos egípcios embalsamavam os cidadãos ilustres
quando morriam, e colocavam com eles todos os bens que eles possuíam, inclusive
os escravos, acreditando na sobrevivência, isto é: na vida após a morte.
Mas para Deus a morte nunca foi
segredo, nem mistério. Tanto que Ele a descreve nas páginas das Escrituras
Sagradas. No princípio deste mundo, Deus criou todas as coisas através de Jesus
Cristo (Efésios 3:9) e a humanidade se tornou dependente dEle
em tudo, incluindo a vida. I
João 5:12.
Quando o homem pecou, perdeu o
direito de viver, porque
“o salário do pecado é a morte”. Mas o mesmo texto declara que
Jesus abriu novamente a porta. “porque o dom gratuito de Deus é vida eterna em
Cristo Jesus, nosso Senhor”. Romanos 6:23
Foi Ele quem aboliu a morte e trouxe as
promessas da vida e da imortalidade. Mediante a fé em Jesus, o homem pode
sonhar outra vez com a eternidade.
“Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.” João 3:16.
Mas há uma série de perguntas
sobre este interessante tema. Por exemplo: O homem é imortal? O homem possui imortalidade? A única vez em
que a palavra imortal é usada na Bíblia, refere-se a Deus.
O apóstolo Paulo assim escreveu: “Assim, ao Rei eterno,
imortal, invisível, Deus único, honra e glória pêlos
séculos dos séculos. Amém.” I Timóteo 1:17
A palavra imortalidade aparece na
Bíblia, apenas 5 vezes (I Tim 6:15,16; Rom 2:7; II Tim 1:10; I Cor. 15:51-54) Em I Cor 15:51-54,
também descobrimos que o homem receberá a imortalidade na ressurreição dos
justos, em conexão com a segunda vinda de Cristo.
O mesmo apóstolo Paulo descreve a
cena mencionando a voz do arcanjo, a trombeta de Deus, e o grande grito de
vitória no momento em que Jesus está descendo, quando
os justos mortos ressuscitam e os vivos são transformados. I Tess 4:13-17.
Em I Cor 15 ele declara que todos
seremos transformados, em um momento, num abrir e
fechar de olhos. E que o corruptível se tornará incorruptível e o mortal se
revestirá de imortalidade.
Portanto a Escritura confirma que
por enquanto somos mortais e que receberemos a imortalidade na vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo.
Voltemos ao começo de tudo:
Quando Deus criou o homem, Deus fez um boneco de barro e soprou em suas narinas
o fôlego da vida (Gên 2:7). A pessoa ao morrer, o pó
volta à terra, como era, e o espírito volta a Deus que o deu. (Eclesiastes
12:7)
Esse fôlego que volta a Deus é
mencionado 1.700 vezes na Bíblia. E o que indica? Em nenhuma vez afirma que ele seja consciente
fora do corpo.
O salmista Davi confirma dizendo
que “ao morrer o homem, também morrem os seus pensamentos.” Salmo 139:14.
“Nem louvam ao Senhor”
Salmo115:17. Salomão no livro de Eclesiastes 9:5 é claro em dizer que os mortos
não sabem coisa nenhuma. E o livro de Jó também confirma isso: cap.14:21
O grande Martinho Lutero,
referindo-se a esse texto disse: “Esta é outra passagem que prova que o morto
não sente nada....ele fica ali no túmulo sem saber que
se passaram dias ou anos, e quando
ressuscitar vai parecer que dormiu por apenas um momento.
Jesus sabiamente comparou a morte
com o sono.” João 11:11-14.
As pretensas comunicações com os
mortos estão proibidas na Bíblia, conforme Deuteronômio 18:9-12, porque
os mortos não tem consciência de nada, e o que aparece são manifestações de anjos rebeldes que se uniram a Satanás, e
não seres humanos. Embora o diabo consiga imitar muito bem os mortos, esses que
aparecem não passam de anjos enganadores.
A nossa esperança de vida após a
morte, está única e exclusivamente na ressurreição dos justos, por ocasião da
volta de Jesus Cristo. Paulo diz: “Se não existe ressurreição estamos perdidos.
I Cor.15:16-19.
Mas a promessa de Deus é clara:
“Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos
túmulos ouvirão a sua voz e sairão. Os que tiverem feito o bem, para a
ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do
Juízo.” João 5:28,29.
Essa é a única porta pela qual devemos aguardar
o encontro com todos os nossos queridos que morreram. Graças a Deus essa
esperança conforta o nosso coração. Pois a nossa pátria está nos céus, de onde
aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
“E o testemunho é este, que Deus
nos deu a vida eterna, e esta vida esta
em Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida. Aquele que não tem o Filho de
Deus não tem a vida.” I João 5: 11.12.
Louvado seja o Senhor pelas
promessas que não falham. Ele diz: “Porque Eu vivo, vós também vivereis.” João
14:19.
Amigo, em breve o Senhor enxugará
as lágrimas da nossa saudade. Venha agora mesmo para os braços do Pai. Venha
para a Vida.
Jesus é aquele que resolve todos
os nossos problemas, inclusive nos livra da morte pela ressurreição.
Você já perdeu alguém querido?
Como o pai? A mãe? Um irmão? O
filho? A filha? A esposa? O marido?
Confia em Deus e no Senhor Jesus
Cristo que em breve virá para nos libertar.
Ele nos dará a vida eterna, a vida imortal.
165
VIDA ETERNA SÓ EM JESUS
Neumoel Stina
Como seria se fossemos
imortais? Será que seria bom viver
eternamente em um mundo onde a crueldade e a corrupção imperam? E ainda viver
eternamente? Como seria ter esperança em um mundo que só vai de mal a pior?
Será que ainda resta uma esperança?
O título da palestra de hoje é:
VIDA ETERNA SÓ EM JESUS.
Quando João, o discípulo amado
escreveu o seu livro, cerca de 30 anos depois que os demais evangelhos foram
escritos, uma perigosa heresia deitava raízes entre os cristãos.
Era o Gnosticismo, ensino que
desvirtua a verdade central do evangelho - a doutrina referente à pessoa de
Cristo. E assim removia o fundamento da esperança de vida.
O evangelho de João é um esforço
para reafirmar as verdades concernentes a Cristo - a Sua divindade, a Sua
verdadeira humanidade, a Sua vida perfeita, o Seu sacrifício expiatório, a Sua
ressurreição, e a Sua promessa de voltar ao mundo. Tudo isto foi feito a fim de
que tivéssemos base para ter esperança.
Em seu livro João declarou:
“Estes sinais. . . foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para
que, crendo, tenhais vida em seu nome.” João 20:31.
O apóstolo emprega a palavra vida
43 vezes, em expressões tais como “a vida estava nele”, Cristo; “Eu vim para
que tenham vida”; “eu sou o pão da vida”; “não quereis vir a mim para terdes
vida”
A nota tônica do livro de João é
que Cristo veio para dar vida ao homem. Ele veio dar vida não apenas no sentido
de livrar da perdição, mas também no sentido específico da palavra: Dar vida a
quem estava condenado à morte.
Por que esta ênfase do apóstolo
ao ensino de que Cristo veio para dar vida? E que Ele é a nossa esperança de
vida? Porque pelo pecado o homem perdeu o direito à vida. Pois “o salário do pecado é a morte.” Romanos
6:23.
Ao criar o homem era o propósito
de Deus conferir-lhe vida imortal. Mas o Senhor não dotou o homem com
imortalidade logo ao criá-lo.
Adão, e sua mulher Eva, deveriam
ser primeiro provados. Eles eram seres livres e deveriam demonstrar se seriam obedientes ou não, aos
princípios divinos.
O ponto da prova é mencionado em
Gênesis 2:15-17: ”E tomou o Senhor Deus o homem, e o
pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao
homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da
ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comerdes,
certamente morrerás.”
O fruto da árvore da ciência do
bem e do mal evidentemente não produzia mal algum, de si mesmo. O que
acarretava o mal era a desobediência ao mandato divino.
Se o homem fosse imortal, não
seria ameaçado com a morte. Imortal que dizer não sujeito à morte..
Nossos primeiros pais falharam na
prova. Desobedeceram a Deus. Depois de pecarem Deus não lhes permitiu comer da árvore
da vida. Essa árvore tinha a virtude de perpetuar a vida.
Transmitindo a seus descendentes
a natureza pecaminosa, nossos primeiros pais nos legaram também a sentença de
morte. A Escritura diz: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado
no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos
pecaram.” Romanos 5:12
Como pecadores não temos
esperança de vida além dos setenta ou poucos anos mais que aqui vivemos. O salmista
Davi assim escreveu: “Porque o homem, são seus dias como a erva; como a flor do
campo, assim floresce, pois, passando por ela o vento logo se vai, e o seu
lugar não conhece mais.” Salmo 103: 15 e 16.
Foi para restituir a vida ao
homem, o direito de viver para sempre, que Cristo veio ao mundo. Jesus disse:
“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu
porém, vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” João 10:10.
E ainda: Eu sou o pão vivo que
desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente.” João 6.51
Cristo traz a imortalidade
mediante o evangelho. O apóstolo Paulo fala da graça “manifestada agora pelo
aparecimento de nosso Salvador Jesus Cristo o qual não só destruiu a morte,
como trouxe à luz a vida e a imortalidade mediante o evangelho.” II Timóteo
1.10
É aceitando o Evangelho- arrependendo-nos, confessando e abandonando o pecado,
entregando a vida ao Salvador, obedecendo à Sua palavra, que nos ligamos ao
Doador da vida e temos a promessa da imortalidade.
Quando Cristo voltar a esta
terra, é que será conferida a imortalidade aos que pela graça de Deus se
tornarem dignos dela. O Salvador voltará com poder e glória, para buscar o Seu
povo. “E se eu for,
disse Jesus, e vos preparar lugar, voltarei e vos recebereis para
mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” João 14:3
Quando Jesus aparecer nas nuvens
dos céus, Ele fará ressurgir os mortos que dormiram no Senhor. Aqui nesta
terra, mesmo os que recebem a Cristo no coração continuam sujeitos à morte. Mas
esta morte não será eterna. Ela é um estado transitório. “Quem crê em mim”
disse Jesus, ainda que morra viverá.” João 11:25
Ao erguer o Seu povo do túmulo,
no dia final, o divino Salvador lhes conferirá imortalidade.
Ele dará vida imortal a todos os
remidos, aos que provaram a morte e foram ressuscitados, e aos que estiverem
vivos naquele dia.
Descendo ao nível do homem e
dando a Sua vida em expiação pelas transgressões do homem, Cristo proveu cura
para a doença que traz a morte eterna, a doença do pecado.
Cristo salva do pecado e dá-nos
vida, vida imortal.
Aceite o que ele comprou com o
Seu próprio sangue. A Vida Eterna. Aceite hoje o Salvador Jesus Cristo. “Deus nos deu a vida eterna; e
esta vida está no Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida, aquele que não
tem o Filho de Deus não tem
a vida.” I João 5:11-12
Como será maravilhoso o dia em
que seremos transformados. Não importa como, se num
abrir e fechar de olhos ou se saindo do túmulo quando seremos chamados pelo
anjo que nos acompanhou durante toda a nossa vida.
O mais maravilhoso de tudo será ver a Cristo vindo em
glória e majestade. E por fim viveremos para sempre na maravilhosa mansão que
está sendo preparada para os que amam a Deus.
166
É NECESSÁRIO NASCER DE NOVO
Neumoel Stina
O que representa o batismo?
Precisamos realmente passar pelas águas do batismo? O batismo é realmente
necessário?
O que significa nascer de novo?
Muitas pessoas tem
dúvidas com relação ao batismo. Na palestra de hoje que tem por título; É NECESSÁRIO
NASCER DE NOVO, esclareceremos essas dúvidas.
O batismo conhecido pelos
cristãos de hoje deriva do batismo de João Batista, que foi enviado para
preparar o caminho do Salvador.
Veja o que diz a Palavra do
Senhor: “Apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento
para remissão de pecados. Saíam a ter com ele toda a província da Judéia e
todos os habitantes de Jerusalém; e, confessando os seus pecados, eram batizados
por ele no rio Jordão”
Marcos 1:4 e 5
Mesmo havendo antecedentes no
Antigo Testamento, os quais João Batista certamente conhecia - como lavagens,
purificações, rituais, e a história de Naamã - ele
ensinava que o batismo traria purificação espiritual, mais do que um mero
ritual ou purificação física.
Ele pedia às pessoas que revelassem por seu
batismo que haviam se arrependido.
Na
verdade o que
João Batista lhes pedia, era uma dramática tomada de posição, e aqueles por ele
batizados sem dúvida não davam tal passo levianamente.
O chamado de João para o batismo
indicava que uma drástica mudança era necessária para preparar o povo para a
vinda de Jesus.
Quando Jesus desceu ao rio Jordão
e pediu a João
que o batizasse (Mateus 3:13-15), Jesus colocou Seu selo de aprovação sobre a
missão de João Batista e assinalou o começo de Sua própria missão para salvar a
humanidade.
Conquanto não necessitasse ser
purificado do pecado, como os demais, Jesus demonstrou que compreendia os
sentimentos de impureza e incapacidade comuns aos seres humanos.
Por seu batismo Jesus indentificou-Se com o pecador em sua necessidade da justiça
divina e estabeleceu um exemplo a ser seguido pelos que se tornariam cristãos.
O pecador arrependido
identifica-se com Jesus mediante o ritual do batismo. Por
outro lado pela vida sem pecado que Jesus viveu, e por Sua morte em
favor dos pecadores, Ele tornou Sua justiça disponível a todos.
E, ao passar por uma simbólica
morte para o pecado, sepultamento nas águas batismais, e ressurreição para uma
nova vida em Jesus, o crente demonstra sua aceitação dessa justiça, sua
aceitação dos méritos de Cristo em seu favor.
Para o cristão hoje, o batismo é uma confissão pública
de fé em Deus e aceitação de Jesus como Salvador pessoal. (Atos 2:37 e 38; 16:
30-33)
Os candidatos para o batismo
devem ser integralmente instruídos na fé cristã e devem ter o entendimento
tanto prático quanto teórico da mesma. Por essa razão,
o batismo infantil não é apropriado.
Os jovens devem ser batizados
somente quando são suficientemente maduros para compreender o significado do
passo que estão dando. Isto é: quando compreendem que Jesus é o Salvador pessoal.
A Bíblia ensina o batismo por
imersão, e uma das razões para essa crença, é que em Romanos e Colossenses,
Paulo compara o rito do batismo com a morte, sepultamento e ressurreição de
Cristo. (Romanos 6:1-6; Colossenses 2:12 e 13)
As ocorrências neotestamentárias
que apoiam o batismo por imersão incluem o batismo de Jesus e o batismo do etíope por Filipe, onde
se descreve o descer à água e o sair dela. (Mateus 3:16; Atos 8:38 e 39)
A própria palavra batismo deriva
da palavra grega baptiszo, que significa imergir ou
mergulhar.
O batismo segue-se ao
arrependimento pelo pecado, sua confissão e afastamento dele. Envolve crer que
Cristo nos perdoou e que uma nova vida em Cristo, mediante o poder do Espírito
Santo, é a melhor forma de vida.
Quando o pecador se decide ao
lado de Cristo, o próximo passo é mostrar por meio do batismo, que ele se
tornou uma nova criatura em Cristo Jesus. Porém ele não está isento do pecado.
Mas Cristo perdoa e esquece o pecado que foi genuinamente confessado.
Além de levar o cristão a uma
relação mais rica e íntima com Deus, o batismo o põe num novo relacionamento
com a igreja de Cristo sobre a terra, e o leva também a participar de um grupo
de crentes conhecidos pelo
amor que sentem por Deus e uns pelos outros.
É a porta de entrada à comunhão
da igreja, bem como a porta do discipulado.
O batismo é um passo que não deve ser dado
levianamente, pois é um passo indicando dramática mudança na vida de uma
pessoa.
Assim, como o batismo de água nos
dias de João Batista preparava o povo para a primeira vinda de Jesus, o batismo
pela água e pelo Espírito, hoje, ajuda a preparar os amados de Jesus para a Sua
segunda vinda.
Deus nos ajude a tomarmos a
decisão de ficarmos do lado dEle e assim nos tornarmos vitoriosos em Cristo
Jesus.
Vivemos num mundo onde há muita
dor e aflição.
Mas, sabemos que Cristo ama a
todas as pessoas. Permita Deus que nos tornemos como Cristo.
Ser como Cristo não é apenas uma desafio. É uma vitória do poder de Deus na nossa vida.
Que Deus o abençoe ricamente.
167
CONFESSAR É UM ATO DE FÉ
Neumoel Stina
Uma das coisas mais difíceis para
o ser humano é admitir que errou. Como você é?
Para você é difícil confessar um
erro que tenha cometido? Você acha que é necessário confessar? Você as vezes
pensa ou imagina que Deus sabe tudo, e por isso acha que não é necessário
contar a Deus as suas faltas?
Na palestra de hoje que tem por
título: CONFESSAR É UM ATO DE FÉ,
veremos a resposta positiva que podemos dar a Deus.
Iniciamos com a leitura do texto
de Hebreus 11:6 - “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário
que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos
que O buscam”.
O primeiro ingrediente da
resposta humana é a fé.
O próprio capítulo 11 da carta
aos Hebreus nos primeiros versículos provê alguns conceitos do que é a fé.
Todavia não estamos interessados tanto em definições quanto em compreender como
é que a fé atua.
O apóstolo Paulo escrevendo aos
Efésios, assim se expressou: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isto não vem de vós; é dom de Deus” Efésios 2:8.
Ligando esta declaração com
Gálatas 5:22 onde a fé é incluída como fruto do Espírito, compreendemos
claramente que o homem não pode de si mesmo crer e confiar em Deus. Isto é: por si só o homem, sem o auxílio
divino nunca terá fé, porque a fé é um Dom de Deus.
O Espírito Santo concede o dom da
fé, para todos aqueles que desejam crer e aceitar o plano da redenção. O mérito
não está no homem. O homem não é salvo pela fé. A graça de Deus é que salva a
humanidade.
A fé é o elemento que habilita o homem
a receber em sua vida os benefícios da salvação.
O segundo elemento da resposta do
homem a Deus é o arrependimento. Paulo escreveu acerca do arrependimento,
dizendo:
“Porque a tristeza segundo Deus,
opera arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar, mas a tristeza
do mundo opera a morte.” II Coríntios 7:10
Há uma diferença clara e básica entre a tristeza
segundo Deus e a tristeza segundo o mundo. E a diferença é que uma opera a salvação, e a
outra gera a morte.
A tristeza segundo Deus, que opera
arrependimento para a salvação, não é apenas um sentimento. O verdadeiro
arrependimento não envolve apenas mudança sentimental. É mais amplo, mais profundo.
O arrependimento genuíno envolve
mudança de rumo. Mudança na direção que se está seguindo.
Veja a diferença:
Você faz alguma coisa errada.
Alguém lhe diz que você errou. Você fica triste por ter errado e muda de
atitude. Isto faz a diferença.
A tristeza segundo Deus, faz com
que você não só fique triste pelos seus erros, mas também mude de rumo, fazendo
com que você se coloque num caminho em que não vai mais errar.
Há dois exemplos na Bíblia que
ilustram bem este fato. São os exemplos de Pedro e Judas. Os dois eram
discípulos de Jesus. Judas traiu o Mestre enquanto Pedro O negou.
Mateus registra assim a reação de
Judas.
“Então Judas, que o traíra, vendo
que fora condenado, trouxe arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes
dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei traindo sangue inocente. Eles porém disseram: que nos importa? Isso é contigo. E ele
atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.” Mateus 27:3-5
O que Judas experimentou? Foi o
verdadeiro arrependimento? Não, Judas sentiu remorso pelo que havia feito. Mas,
não estava arrependido. A tristeza que ele sentiu foi para a morte. Judas
sentia remorso pelos resultados de suas ações, e não remorso pelo seu pecado.
E como foi o arrependimento de
Pedro? Vejamos o que a Bíblia nos diz: “Então começou ele a praguejar e a jurar dizendo: Não
conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou. E lembrou-se Pedro das
palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, 3 vezes me negarás.
E saindo dali chorou amargamente.” Mateus 26:74 e75
O choro de amargura de Pedro não
revelava apenas tristeza pelo que havia feito. Seu amargurado pranto era o
desabafo e o reconhecimento de que havia pecado e necessitava mudar o rumo de
sua vida.
Jesus viu sinceridade em seu
amigo Pedro, deixou um recado especial para ele, transmitido pelo anjo às
mulheres que foram ao sepulcro: “Mas
ide, dizei a seus discípulos e a Pedro, que ele vai adiante de vós para
a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse”. Marcos
16.7
De um homem impulsivo e
inconstante, Pedro tornou-se um pregador corajoso e destemido. Experimentara o
verdadeiro arrependimento. Ocorrera uma mudança no rumo em sua vida.
A confissão é o terceiro passo.
Quando o indivíduo vê quão errado, quão distante está de realizar a vontade de
Deus, e decide viver segundo o plano divino, ele confessa a Deus todos os seus pecados e falhas.
“Se confessarmos nossos pecados.”
Esta é a condição para recebermos o perdão de Deus. A confissão envolve o
relacionamento com Deus e com o próximo. Devemos confessar nossas culpas e
pecados a Deus, contra quem pecamos, e ao próximo que ofendemos, ou contra quem
erramos.
Assim procedendo, rogamos a
bênção do perdão de Deus. E
a promessa é dada: “Ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça”.
Que o Senhor nos ilumine para que
nossa compreensão se abra e possamos exercer a fé, experimentar o verdadeiro
arrependimento e confessar nossas culpas a Deus e esperar, na doce certeza de
seu perdão.
Saiba que mesmo que todos o
abandonarem Jesus nunca o deixará.
168
O BATISMO É UM MEMORIAL
Neumoel Stina
Você acredita que o batismo é uma
doutrina bíblica? Será que o batismo deve ser feito por aspersão ou imersão? O
que será que encontramos na Bíblia a respeito do batismo?
Na palestra de hoje que tem por título:
O BATISMO É UM MEMORIAL, responderemos às perguntas de muitos ouvintes que nos
escrevem perguntando sobre a doutrina bíblica do batismo. E no Novo Testamento
encontraremos as respostas sobre o verdadeiro batismo.
Quando João Wesley - fundador do
Metodismo - esteve na América do Norte em 1.937, foi julgado por um tribunal
religioso, de 44 pessoas, porque se negar a oficiar a cerimônia de batismo, a
não ser que fosse por imersão.
O grande homem de Deus foi
condenado pelo Juri.
Por quê? - Porque só admitia batizar por imersão!
O batismo como é administrado
hoje em muitos lugares, perdeu o seu significado. Refiro-me ao batismo por
aspersão.
No Novo Testamento o batismo é
uma ordenança que acompanha a conversão.
Quando praticado por aspersão e
em crianças recém-nascidas, perde o seu significado original, pois o candidato
inconsciente do que se passou jamais lembrará o fato.
A verdade é que o batismo foi
instituído por Deus e somente na Bíblia Sagrada encontramos os princípios que
determinam como, quando e a quem deve ser administrado.
Em Marcos 16:16 está escrito:
“Quem crer e for batizado será salvo; aquele porém que
não crer será condenado”.
Notemos que o texto diz: “quem
crer”, isto é: ter fé, e isto precede o batismo.
Assim perguntamos: No que pode
crer uma criancinha recém-nascida?
Há cinco passos que devem ser
seguidos antes de o batismo ser realizado.
Analisemos agora brevemente estes
cinco passos:
Em primeiro lugar: A pessoa a ser
batizada deve ser ensinada
sobre a verdade da Palavra de Deus. Deve ser doutrinada para conhecer a Deus e
Seu plano de salvação.
Em Mateus 28:18-20, Jesus ordenou
aos discípulos: “Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações”. Outra
versão diz: “Ide, portanto, e ensinai todas as nações”. O texto prossegue
dizendo: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”.
Segundo: O ensino do evangelho
deve produzir fé no coração
da pessoa que deseja ser batizada. O Evangelho diz: “Quem crer”, isto é: - quem
tiver fé na Palavra de Deus - “e for batizado, esse será salvo”. Marcos 16:16.
Terceiro: Após ser ensinada na
Palavra de Deus, e possuir fé na verdade do Evangelho, a pessoa necessita arrepender-se e ser batizada,
como lemos em Atos 2:38: “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado...”.
Quarto: A pessoa a ser batizada
deve estar disposta a morrer para o
pecado; jamais viver para o pecado ou em pecado voluntário. O apóstolo
Paulo falando da experiência espiritual do batismo diz: “Assim também vós,
considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus”.
Romanos 6:11.
Quinto: A pessoa deve estar
pronta a viver para Deus,
conforme o próprio texto de Romanos 6:11 que acabamos de ler.
O que poderíamos dizer sobre os
apóstolos e o batismo?
Conforme lemos em Atos 2:38
“Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado no nome de Jesus Cristo, para
remissão de pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. Devemos considerar
quatro fatos:
1) O batismo é uma experiência
individual.
2) O batismo deve ser em nome de
Jesus.
3) O batismo deve ser para a
remissão de pecados.
4) Como resultado Deus concede o
dom do Espírito Santo.
O Espírito Santo é o
representante de Cristo na terra e age diretamente em nossa mente, em nossa
consciência, movendo-nos a abandonar nossos pecados e levando-nos a buscar a
justiça de Cristo. O Espírito Santo é o Agente de Deus na nossa conversão.
O batismo é uma ordenança de
purificação ou limpeza. Foi estabelecido para remissão dos pecados. O batismo
significa a lavagem e a purificação dos nossos pecados. A Saulo de Tarso foi
dito: “Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados”. Atos 22:16.
Em Tito 3:5, o apóstolo Paulo
chama o batismo de “O lavar regenerador... do Espírito Santo”.
O batismo é também um memorial.
Em Romanos 6 o batismo é colocado como um memorial da morte, sepultamento e
ressurreição de Jesus. O texto diz: “Todos os que fomos batizados em Cristo
Jesus, fomos batizados na Sua morte”. Romanos 6:4 e 5.
O batismo significa ainda, nova
vida. Este é o ponto alto da “remissão dos pecados” e da regeneração. Viver uma
vida nova, totalmente diferente daquela vivida antes de encontrar o Salvador
Jesus.
O mesmo texto de Romanos 6, diz
que assim como fomos sepultados com Cristo na Sua morte, pelo batismo, do mesmo
modo que Cristo ressuscitou dos mortos para glória do Pai, assim nós também
devemos andar em novidade de vida.
Somente o batismo por imersão
pode representar corretamente esses três passos: Morte, Sepultamento e
Ressurreição.
Na nova vida o Senhor Jesus nos
guia pela Sua Palavra e pelo Seu Espírito. O velho homem é deixado nas águas
batismais e de lá nasce um novo homem segundo Deus.
Isto é representado pela imersão
total na água. Mas é bom lembrar que o batismo é apenas um símbolo. O batismo não salva, não livra das tentações e do pecado, não
nos torna melhores.
O batismo simboliza união com
Cristo.
O que o Novo Testamento tem a
dizer sobre o batismo?
Os exemplos bíblicos sobre o
batismo nos mostram que o verdadeiro batismo deve ser administrado por completa
imersão para significar morte, sepultamento e ressurreição.
João Batista batizava em ENOM
porque “ali havia muita água” João 3:23.
Quando Jesus foi batizado, a
Bíblia usa a seguinte expressão: “Saiu logo da água”. Para sair da água, tem
que estar na água.
Felipe ao batizar o Eunuco,
desceu com ele à água. O texto diz que após o batismo ambos saíram da água.
Atos 8:36-39.
Jesus disse a Nicodemos: “Quem
não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus”. João 3:5.
Para dar-nos o exemplo e para que
soubéssemos como deveríamos fazer, o próprio Jesus foi batizado. O relato de
Seu batismo está em Mateus 3:13-17.
Ele não necessitava ser batizado,
pois Jesus nunca cometeu pecado. Ele o fez para identificar-se com o pecador.
Dando os passos que nós devemos dar.
Toda a Sua vida de sofrimento e
perseverança bem como o Seu batismo, são o mais elevado exemplo deixado para
que O imitemos.
O batismo bíblico representa
nossa união com Cristo em uma nova vida. É a porta de ingresso para a família
de Deus. Não é apenas um dever, é um privilégio.
Prezado amigo ouvinte: Você já
passou pelo batismo como Jesus?
Já sentiu a alegria de obter
completa vitória sobre o pecado?
Siga os passos de Jesus e
receberá as bênçãos prometidas.
169
DEUS NOS SALVA APESAR DE TUDO
Neumoel Stina
Você já percebeu que todo mundo
culpa alguém?
Desde o primeiro pecado, o homem
aprendeu a jogar a culpa nos outros.
Quando Deus perguntou ao homem se
havia comido do fruto proibido, ele culpou a mulher. E quando Deus perguntou à
mulher, ela jogou a culpa na serpente.
É natural para o ser humano
encontrar desculpas para os seus erros. Será que podemos ser salvos apesar das
desculpas? Você acha que o seu pecado é tão grande que não pode ser perdoado?
Você está com medo de não ser aceito por Deus?
O tema de hoje é: DESU NOS SALVA
APERAR DE TUDO.
O assunto de hoje lembra uma
rebelião com as que acontecem nos dias de hoje, só que em um presídio dos
tempos antigos. Os apóstolos Paulo e Silas haviam sido presos por causa da
pregação cristã. Ao contrário da lógica e do costume, começaram a cantar. Quando
chegou a meia noite, justamente a meia noite o poder
de Deus iluminou a prisão.
Como se fosse um terremoto todas
as portas se abriram. O chefe dos carcereiros se assustou muito, a ponto de querer colocar fim à
sua própria vida, pensando se tratar de uma fuga em massa.
Mas, Paulo bradou em alta voz:
Não te faças nenhum mal, estamos todos aqui.
Quando o carcereiro percebeu que
todos estavam em seu lugar, admitiu estar diante de um acontecimento
sobrenatural. E, dirigindo-se a Paulo e Silas, disse: “Senhores, que devo fazer
para ser salvo? Responderam-lhe: “Crê no
Senhor Jesus, e
serás salvo, tu e tua casa.” Atos 16:30, 31.
O que o carcereiro pensava ser uma rebelião, transformou-se num
maravilhoso encontro com Jesus.
Paulo e Silas puderam falar de
Jesus como Salvador. Jesus não foi apenas um grande mestre, como Confúcio, Budha, Zoroastro e outros. Ele foi e é o que nenhum deles
vindicou ser. Jesus Cristo é o Salvador. O Salvador do mundo.
Quando Jesus nasceu o anjo disse:
“Chamarás o Seu nome Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos pecados
deles.” Mateus 1:21.
Ele dá mais que instrução - Ele
dá libertação. Ele oferece
mais que princípios elevados ou ideais de moralidade. Cristo dá
poder para vencer -
poder sobre o pecado e os vícios. Poder que habilita a viver para
Deus.
Todo ser humano um dia chega onde o apóstolo Paulo chegou: “Desventurado homem que eu
sou. Quem me livrará?. . .Graças a Deus por Jesus
Cristo nosso Senhor.” Romanos
7: 24, 25.
Este texto deixa claro que eu não
posso salvar-me a mim mesmo. Não posso pelos meus atos ou por minha vontade,
purificar-me dos pecados e me transformar.
Mas, existe solução em Jesus.
“Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” João 1:29 De todos os mais de 31.000 versos da Bíblia, existe um que
expressa com muita clareza o quanto Deus
ama você e deseja vê-lo salvo.
“Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.
Muitas pessoas tem
medo de não serem aceitas por Jesus. Mas do que será que elas tem medo?
Seria porque não estão querendo
abandonar algum pecado, algum procedimento
incorreto?
Na Palavra de Deus em II
Coríntios 8:9, você compreenderá, que Jesus deixou tudo por você: “Pois
conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo rico, se fez pobre
por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos.”
Muitos alegam que não podem
aceitar a Jesus como Salvador pessoal porque são grandes pecadores.
Será que Deus pode salvar apenas
alguns? Só aqueles que pecam pouco? Não. Deus pode salvar a todos.
Em Hebreus 7:25, temos a resposta: pois “ Ele e capaz
de salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para
interceder por eles”. Amigo, não importa quão fundo tenha caído no pecado, Cristo é capaz de
levantar você.
Muitas pessoas também se sentem indignas
da salvação. E Jesus quer ajudar a estas pessoas também. Na Bíblia lemos: “Fiel
é a palavra e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para
salvar, os pecadores, dos quais eu sou o principal.” I Timóteo 1:15.
O medo de não ser aceito é muito
comum entre os seres o humanos. Mas, Jesus que jamais
recusou qualquer pecador, garante em João 6:37: “Todo aquele que o Pai me dá,
esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.”
Você pode até dizer: Eu iria a
Cristo, mas receio que não teria forças para perseverar. Isso pode ser verdade,
mas lembre-se de que Ele é capaz de guardar você. Escute só, uma das grandes
promessas da Bíblia: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres,
porque eu sou teu Deus, eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha
poderosa mão.” Isaías 41:10.
Mas, existem as pessoas que não
vão a Jesus, porque se acham boas o suficiente para crer em alguém. Pensam que
não fazem mal a ninguém e não precisam de mais nada. Em Efésios 2:8, 9 aprendemos: “Porque
pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;
não de obras para que ninguém se glorie.
Amigo, se você faz a sua parte, crendo, Cristo com
certeza fará a dEle salvando. Realmente,
verdadeiramente, você precisa se decidir.
Alguns dizem: Eu vou, mas não
agora. Algum dia. Vou dar um tempo. Como o indeciso monarca Felix vou esperar
uma época conveniente. (Atos 24:25)
Deus diz ,
HOJE
Satanás diz, Amanhã
Deus diz, AGORA
Satanás diz, Outra Hora, Depois.
Mas você já notou que tanto o amanhã como o depois nunca chegam? Diz a Palavra de Deus: “Eis agora o tempo
oportuno, eis agora o dia da salvação.” II Coríntios 6:2
Querido, venha agora correndo
para os braços do Pai. Faça desta decisão, o momento mais feliz da sua vida.
Comece agora mesmo a receber a benção da paz, que você não encontraria em
nenhum outro lugar do mundo.
Convide Jesus para habitar em seu
coração. Se você estiver sentindo o chamado do Espírito de Deus, diga
simplesmente a Jesus. Habita em mim.
Amigo, por que não receber ao
Senhor como Salvador? Por que ficar longe dele?
Como pode resistir a esse amor?
Não há nenhuma razão para não acreditar nele.
As pessoas podem apenas dar
desculpas. Meu filho, será que você também estaria pensando em dar alguma
desculpa para não aceitá-lo?
Convide Jesus para habitar em seu
coração.
Deixe que Ele salve você, apesar
de tudo.
Convide-O agora enquanto os
Arautos do Rei cantam: Habita em Mim.
170
O BATISMO E A VOLTA DE JESUS
Neumoel Stina
Existe relação entre o batismo e
a volta de Jesus? Você acredita que precisa aceitar a Jesus como seu Salvador?
E aceitando a Jesus como seu Salvador, você acredita que um dia Ele virá?
Acredita que Jesus virá para resgatar os Seus Filhos?
O título da palestra de hoje é: O
BATISMO E A VOLTA DE JESUS.
Um pai entrou no quarto onde seu
filho estava brincando e assentou-se na cama e em silêncio ficou olhando o
filho brincar. Depois de alguns momentos o menino olhou para o pai e disse: - o
que você quer papai? - Nada filho, respondeu o pai, eu só estava precisando
ficar perto de você.
Pessoas que se amam não conseguem
viver longe, separadas, distantes, pôr muito tempo. O amor cria a necessidade de ficar junto com
a pessoa amada.
Jesus experimentou os sentimentos
do ser humano e sabe o que é ter saudade. Imagino que quando Jesus estava
subindo ao céu, após Sua ressurreição, Seu grande coração ficou pequeno e
apertado, com a realidade da separação de seus amados.
Imagine com que carinho e ternura
Jesus pensou ao deixar Sua mãe, Seus irmãos, Seus discípulos e todos aqueles que
Ele conheceu e se deixaram ser amados e tocados pôr Ele. Com que ardente
desejo, Jesus deve ter dito: “Virei outra vez”.
Quando Adão morreu, depois dos
seus 930 anos, Jesus também sentiu saudade de ouvir a voz, ver os movimentos,
sentir o cheiro de seu primeiro filho terrestre.
Ele tinha tanto desejo de estar
com o homem que levou Enoque, o sétimo depois de Adão para ficar junto com Ele.
De quando em vez, Jesus levava um de seus filhos fiéis para o céu, para matar a
saudade.
Moisés, Elias e os que
ressuscitaram junto com Jesus, foram para a casa do Pai e
também representam o que Jesus vai fazer com você e comigo na Sua
segunda vinda: levar-nos para estarmos para sempre com Ele.
Por isso O vemos afirmando
através do apóstolo João no Apocalipse: “Certamente, venho sem demora” Apoc. 22:20. Jesus virá para buscar os seus filhos. Diz a Bíblia:“Quando vier o filho do homem na Sua majestade e
todos os anjos com Ele... então dirá: Vinde benditos de meu Pai! Entrai na
posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” Mat. 25:31 e 34.
Porém qual é a relação entre o
batismo e a Volta de Jesus? Na Bíblia encontramos a resposta: “Quem crer e for
batizado será salvo; quem, porém não crer será condenado”. Marcos 16:16.
Nossos problemas são resolvidos por Jesus. Talvez
nosso maior problema seja a morte, mas, quando aceitamos a Jesus como nosso
Salvador, nossa vida se transforma. Se torna maravilhosa.
E é através do batismo, que
tornamos público o amor que temos por Jesus e que mudamos a maneira de viver.
Mudamos porque Cristo vive em nós a partir do momento que o aceitamos como o
Salvador e Senhor de nossa vida.
Quando Jesus vier pela segunda
vez, Ele vai ressuscitar os mortos de todos os tempos. Ressuscitará os que
tiveram uma convivência de amor com Ele, para estarem eternamente juntos.
A Palavra do Senhor afirma:
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do
arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados
juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e,
assim, estaremos para sempre com o Senhor”.
I Tess. 4:16 e 17.
Jesus virá para por fim à morte que por tanto
tempo reinou soberana na triste trajetória do homem no mundo.
Jesus vai por
um ponto final na história da dor, da miséria e do sofrimento, história esta contada através dos séculos. “E lhes enxugará dos
olhos toda a lágrima, diz o Apocalipse, e a morte já não existirá, já não
haverá luto, nem pranto, nem dor, porque a primeiras coisas passaram”Apoc.21:4.
E Naum 1:9 afirma: “A angústia
não se levantará por duas vezes”. Nunca mais se ouvirá falar de revolta,
decepção, aflição, ansiedade, greve ou injustiça, porque Jesus instalará um
reino de justiça e paz.
“Nós porém, diz o apóstolo Pedro,
segundo Sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita
justiça”. II Ped. 3:13. A volta de Jesus garante uma nova vida de plenitude,
isenta de qualquer vestígio do mal.
Quando Jesus vier, além do
encontro com Ele, o céu vai promover o reencontro dos séculos, onde filhos,
pais, mães, parentes e amigos, se unirão para nunca mais se separarem.
Os que permanecerem vivos por
ocasião da volta de Jesus, abraçarão os queridos ressuscitados, e todos,
transformados, serão trasladados para junto do seu amado Senhor.
Nunca mais você vai ouvir falar
de saudade. A distância, a morte, a escravidão, a pobreza e a miséria, não vão
mais separar as pessoas.
Jesus vem para buscar os que são
Seus. Ele vem para por fim à
morte; ao pecado que trás consigo toda a maldição de
sofrimento e dor. Ele vem estabelecer justiça para sempre.
171
JESUS É A VERDADEIRA IGREJA
Neumoel Stina
Alguma vez você já sentiu sede?
Não sede de água, mas de algo que preenchesse sua vida? Algo que fizesse com
que o vazio que você sente por dentro desaparecesse?
Já desejou algum dia estar em paz
consigo mesmo e com Deus?
Na palestra de hoje que tem por
título: JESUS É A VERDADEIRA IGREJA, ficará bem claro que a verdadeira igreja
deve saciar a sede espiritual de seus membros.
Aquele Jesus que disse: “Se
alguém tem sede, venha a mim e beba.” João 7:37, é o mesmo que se encontrou com a
mulher samaritana, junto ao poço, perto da cidade de Sicar.
Esta história está registrada em
João 4. Tentemos imaginar juntos.
O sol palestino lançava seus
raios fulgurantes e imparciais tanto sobre uma desconhecida samaritana, quanto
sobre o Salvador do mundo. Cansado da viagem, Jesus sentou-se à beira do poço de Jacó. Ela também se
encaminhou para o poço, sem saber que tinha um encontro marcado com o plano de
Deus. Pois ela foi a razão porque Jesus disse que “era
necessário passar por Samaria.”
Ela estava cansada. Se sentindo inútil, sem vida. Não tanto por
causa do jarro vazio que levava, mas por causa do vazio que carregava em seu
coração. Um vazio deixado ao longo de rudes anos passados.
As torrentes de paixão, que já
foram célebres em sua vida, acalmaram-se. E ela estava desgastada e alquebrada, com o rosto todo marcado
de rugas.
Por esta razão ela vinha a esta
hora, a hora mais quente do dia, evitando os comentários gerados pela sua
reputação. As outras mulheres costumavam vir à tardinha, quando o ar estava
mais fresco e confortável.
Elas não vinham apenas para
retirar água do poço, mas também vinham para tirar o véu que eram obrigadas a
usar pela sociedade machista em que viviam.
Elas vinham em busca de
companhia, de uma conversa informal, de riso, e naturalmente, de mexericos - a
maior parte se referindo exatamente àquela mulher.
Talvez você esteja se escondendo
atrás de supostos véus, para se camuflar. Talvez para esconder a vergonha que
você sente ao praticar algo, e até se esconder de si mesmo.
Assim, para esquivar-se das
mulheres de Sicar, ela enfrentava o sol escaldante.
Qualquer coisa para evitar o olhar recriminador daquelas de melhor reputação.
Por um período de cinco maridos
ela tinha vindo a esse poço. Sempre ao meio- dia.
Sempre sozinha.
Sentimentos de culpa eram seus únicos
companheiros enquanto repassava a fútil estrada da vida por onde tinha andado.
Sua mente volta ao passado, para as encruzilhadas da vida, onde caminhos
deveriam ter sido tomados, onde talvez tivesse encontrado a felicidade. Mas ela
sabia que nunca poderia voltar atrás.
Estava num beco sem saída,
vivendo um tipo de relação que sabia não a levaria a nada. Mas por enquanto ela
precisava do homem com quem ela vivia.
Sua presença preenchia as noites
solitárias com um mínimo de companhia, embora insípida e morna.
Tinha passado de homem para homem
como se, num deserto, tivesse sido acometida de insolação e delírio. Para ela,
o casamento tinha sido uma miragem fugidia.
Retornava sempre à fonte
matrimonial, com esperanças de extrair alguma coisa com que saciar sua sede de
amor e de felicidade. Mas sempre e sempre saia desapontada.
E assim, sob o peso de tais
pensamentos, chegou à fonte de Jacó, com o cântaro vazio, símbolo da sua
própria vida.
Quando seus olhos encontraram os
do Salvador, Ele percebeu dentro dela uma dor cavernosa, uma cisterna na alma,
que permaneceria vazia se Jesus não a enchesse.
Através dos olhos, Jesus
mergulhou no passado dela com muita ternura. Viu cada chama explodindo de
paixão... e as feridas decorrentes dos fracassos.
E, no entanto, para ela, uma
mulher com a vida arruinada, Jesus ofereceu uma das mais profundas explicações
já vistas nas Escrituras a respeito de comunhão - ensinou que Deus é espírito e
que a comunhão não é uma aproximação física à Igreja, mas uma aproximação da
alma ao Espírito de Deus.
Também digno de nota é aquilo que
Jesus não disse. Ele se referiu à condição marital passada e presente daquela
mulher, sem nunca mencionar seu pecado.
Não fez nenhum apelo ao
arrependimento. Não apresentou nenhum plano de salvação. Não ofereceu nenhuma
oração.
Para ela este estranho era a
princípio simplesmente um “judeu”. . . que logo passou
a ser “Senhor” . . . e então “um profeta”. Enfim ela o viu exatamente como Ele
é - “ o Messias”,
“o Salvador”.
Ao ter aquele momento íntimo de
percepção, ela O deixa para dar as boas novas àquela cidade que tanto a acolheu como a
repeliu.
Talvez hoje eu esteja falando
para alguém cuja a vida esteja vazia, parecendo que
não há mais solução.
Talvez eu esteja falando para
alguém que ainda não encontrou a felicidade que merece ao lado de uma pessoa. E
que tentando encontrar viveu com muitos parceiros e chegou a conclusão que não há mais esperança.
Ou mesmo para alguém que já
perdeu as esperanças no campo espiritual, no campo da religião.
Voltemos àquele dia bem distante,
que para trás, sobre a areia, ficou o jarro de água, vazio. E para aquela
mulher que era criticada pela sociedade, abriu-se à sua frente uma vida
inteiramente nova. E com o coração transbordando de água viva, começou a andar, a princípio devagar, e depois tão depressa
quanto as suas pernas puderam levar.
E só então começou a viver uma
vida plena, porque Jesus foi a fonte inesgotável em sua vida a partir de então.
Amado ouvinte, se o seu balde
está vazio, Jesus é a fonte. Jesus é a verdadeira Igreja. Se você tem sede, Jesus é a água da
vida. Permita que Ele realize os desejos do seu coração.
172
ESCOLHER A JESUS É MELHOR
Neumoel Stina
Muitas vezes a vida não nos dá
escolha. Porém outras vezes temos que escolher. Você já teve que escolher que
caminho seguir? Já cometeu erros nas escolhas que você fez? Ou sempre escolheu
corretamente? Já teve vontade de voltar atrás em alguma escolha feita?
O título da palestra de hoje é : ESCOLHER A JESUS É MELHOR.
O tempo passa muito depressa. E
na correria da vida, com as inúmeras atividades, os compromissos inadiáveis,
nos esquecemos muitas vezes de parar para pensar que há um Ser superior, que
nos criou e que deseja que tenhamos uma qualidade de vida infinitamente melhor.
Porém, a qualidade de vida e a felicidade dependem
de nossas escolhas diárias.
A real felicidade está ligada à
confiança que adquirimos ao nos relacionarmos com Jesus e na amizade que
desfrutamos com este relacionamento.
Na Bíblia encontramos uma
história singular, de duas irmãs que tinham prioridades diferentes na vida. Uma
se chamava Marta e outra Maria.
Em Lucas 10, nos versos
“Indo eles de caminho, entrou
Jesus numa aldeia. E certa mulher por nome Marta, o recebeu em sua casa. Tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se aos pés
de Jesus, ouvia a sua palavra.
Marta, porém, andava distraída em
muitos serviços e, aproximando-se disse: Senhor, não te importas de que minha
irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude.
Respondeu-lhe Jesus: Marta,
Marta, estás ansiosa e preocupada com muitas coisas, mas só uma é
necessária. Maria escolheu a boa parte,
e esta não lhe
será tirada.”
Jesus tinha acabado de cruzar o árido deserto Samaria rumo
a Jerusalém. E deserto não é nada
acolhedor.
Era outono, e as folhas secas
rolavam, levadas pelo vento, farfalhavam anunciando que o inverno estava
próximo. Era o último inverno de Jesus aqui na terra.
Jesus sabia que em seis meses
estaria morto. Por esta razão, para ele o inverno já estava presente,
penetrando no coração.
A três quilômetros de Jerusalém,
numa pequena vila da encosta leste do Monte das Oliveiras, Ele parou. A vila
chamava-se Betânia.
Jesus estava à procura de um
abrigo que o afastasse por um pouco da fria realidade que o aguardava em
Jerusalém.
Jesus estava em busca de um lugar
para se aquecer e para conversar com seus amigos. Jesus também gostava da vida
social.
Jesus chegou ao lar de Maria e
Marta. Ele foi muito bem acolhido. Lar, não era algo comum na vida de Jesus.
Sempre abrigou-se à sombra de uma oliveira na encosta de uma colina. . .à beira
do fogo numa praia. . .no casco de um barco de pescadores.
Esses foram os poucos lares de
que pôde usufruir nos últimos três anos. Pois, embora as raposas tenham covis,
e as aves do céu tenham ninhos, o Filho do Homem não tinha onde reclinar a
cabeça.
Para Jesus, descansar a cabeça no
aconchego de um lar era algo muito especial, como que um presente. Sobretudo
num lar como este. . .onde era reconhecido como Senhor; onde era amado.
O mundo não acolheu Jesus. Mas,
quando batia à porta deste lar, Ele era recebido de braços abertos.
Marta, a irmã mais velha, era a
proprietária da casa. Era sempre a primeira a atender. Seu entusiasmo ecoou
dentro da casa: “Maria! Maria! Venha depressa! É Jesus!” Maria veio correndo para recebê-Lo.
As duas estavam muito
interessadas em ouvir o que Jesus tinha para contar a respeito dos discípulos,
das viagens de cidade em cidade. De como Jesus curava os doentes, como
expulsava os demônios.
Quando Maria terminou de lavar os
pés de Jesus, colocou a bacia de lado com a toalha úmida, e sentou-se aos pés
de Jesus.
Sua postura física refletia o
sentimento do seu coração. Humilde. Reverente. Pronta para escutar e aceitar os
ensinamentos. Todas as qualidades de uma boa aluna. E ali aos pés de Jesus ela
ficava sorvendo cada palavra que tão docemente saia dos lábios do Salvador.
Marta estava dividida entre
escutar Jesus e lhe preparar uma farta refeição. Uma refeição digna para o
Senhor. Fica com os ouvidos atentos, mas suas atividades na cozinha eram
muitas, que às vezes ela se distraía
As palavras de Jesus são doces,
eternas. Mas Jesus também estava preocupado. Ele era um homem marcado. Sua
morte se aproximava e Ele sabia disto.
Mesmo assim Jesus tinha muito a oferecer. Suas palavras
penetraram o coração de Maria. Seu coração estava aberto para receber palavras
de vida e salvação.
Marta, no entanto, foi colhida
pela roda-viva das atividades na cozinha. Você também já foi colhido pela
roda-viva da vida que não tem tempo de achegar-se aos pés de Jesus?
O gesto de Marta foi esplêndido,
porém errado. Porque Jesus não queria comida; Ele queria solidariedade. Porém
Marta não teve sensibilidade para perceber isso.
Em algum momento Marta se
irritou. Não podia acreditar que Maria não a estava ajudando, e ela estava
sozinha na labuta.
Ao sentir que não daria conta,
com todo furor vai até a sala: “Senhor, não te importas de que minha irmã me
deixe servir só? Dize-lhe que me ajude!”
Marta estava muito brava. Não se
dirigiu diretamente a Maria. Estava mesmo zangada. Com suas rudes palavras
revelou que estava com muita raiva. Ao mesmo tempo que acusou Maria de preguiça. Marta acusou Jesus
de desinteresse.
“Marta, Marta”, diz o Mestre.
Havia um tom de tristeza na voz de Jesus. “Estás ansiosa e preocupada com
muitas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será
tirada”
Gentilmente Jesus quis ensinar
uma grande lição: a comunhão com Ele é uma prioridade. É também uma escolha.
Jesus disse algo extraordinário a
respeito da escolha de Maria: seria uma parte permanente em sua vida; para
sempre, eterna. Isto era uma promessa.
E o que fez Maria? Simplesmente
sentou-se. Mas a diferença estava onde ela havia sentado - Aos pés de Jesus.
Hoje Jesus está fazendo o
convite. O que Ele mais quer é o seu interesse, sua companhia. Ele quer que você se assente aos Seus pés.
Ele tem muito para lhe dizer.
Não perca esta oportunidade de
aceitar o convite de Jesus. Ele quer dar a você a vida eterna. Dê a Jesus o que
ele mais quer - seu coração.
173
A IGREJA E A ASTROLOGIA
Neumoel Stina
Você acredita em horóscopo? Você
acha que podemos realmente confiar nas predições dos astrólogos? Há fundamento
religioso na astrologia?
Na palestra de hoje que tem por
título: A IGREJA E A ASTROLOGIA, iremos esclarecer alguns aspectos deste
assunto.
Existem pessoas que não saem de
casa sem antes ler o horóscopo. Outras relacionam o comportamento humano pelo
signo. Dizendo que pessoas do mesmo signo agem de maneira igual, tem os mesmos
gostos e quase que as mesmas atitudes.
A prática da astrologia é muito
antiga. Ela se desenvolveu na Mesopotâmia, ao tempo de Babilônia e daí passou
ao Egito, à Grécia e Roma. Foi, no começo, um misto de religião e ciência.
No Império Romano os astrólogos
estudavam o Sol, a Lua e os cinco planetas visíveis e procuravam, por
encantamentos, obter ajuda dos deuses que criam habitar esses astros.
Na imaginação dos astrólogos
esses mesmos deuses poderiam ajudá-los a descobrir o futuro
Como vemos, a astrologia
originou-se entre os pagãos da antiguidade, que adoravam os astros. Ela não tem
base nos ensinos bíblicos. Mas, a astrologia tem afinal de contas, fundamento
científico?
Existem muitas pessoas que se
dedicam à astrologia. Todo final de ano são chamados muitos mestres da
astrologia com seus vários seguimentos como o tarô, búzios, cartas, para
preverem o que acontecerá no ano que virá.
Muitos predizem mortes de pessoas
importantes, doenças e tragédias. As pessoas que acreditam nestas predições,
muitas vezes se desesperam a ponto de perder a paz de espírito
, tornando-se assim debilitadas física e emocionalmente.
De cada 100 dessas predições,
apenas 5 acontecem. Isto prova que a astrologia não tem base científica.
Em outubro de 1986, 192
cientistas de diferentes países, publicaram o seguinte: “Nós, abaixo assinados
- astrônomos, astrofísicos e cientistas em outros campos - desejamos advertir o
público contra a aceitação sem exame das predições e conselhos dados por
astrólogos, em particular e publicamente. Os que desejam crer na astrologia
devem compreender que não há base científica para os seus ensinos.” Vibrant Life, Set/Out. 86, pág 25.
Queridos ouvintes: só Deus
conhece o futuro.
Em Isaías 46:9 e10, Deus diz: “eu
sou Deus e não há outro semelhante a mim. Eu anúncio o que há de acontecer, e
desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. O meu conselho permanecerá de pé e farei toda a minha
vontade.”
O nosso destino depende de nosso
relacionamento com Deus e não da astrologia.
Depende de usarmos o nosso livre
arbítrio escolhendo agradar ao Pai celeste, ou deixar de fazê-lo. Isto
influência a nossa vida e determina o nosso futuro, e não a posição dos astros
na hora do nosso nascimento.
O profeta Isaías, inspirado por
Deus, predizendo a queda de Babilônia, como que ironiza os astrólogos que nela
havia, dizendo: “Levantem-se agora os que dissecam os céus e fitam os astros,
os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão
como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas.”
Isaías 47:13,14.
A história conta que não puderam
fazer nada, enquanto Deus anunciava a destruição. Foram completamente inúteis,
como o restolho queimado pelo fogo.
Deus falou através do profeta
Jeremias: “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos
espanteis com os sinais dos céus; porque com eles os gentios (pagãos) se
atemorizam, porque os costumes dos povos são vaidade.” Jeremias 10: 2, 3.
Os sinais dos céus eram eclipses, o
aparecimento de cometas, as conjunções, ou alinhamentos de corpos celestes.
Essas coisas eram interpretadas
frequentemente como indicação de boa sorte para a nação, ou para indivíduos.
Mas o povo de Deus não devia crer nelas.
Este mesmo conselho é dado hoje por Deus
para os Seus filhos. Não devemos crer nas especulações da astrologia. Nossa fé
deve estar firmada em Deus. Deus, somente Deus conhece nosso futuro.
E se confiarmos em Deus, e se
colocarmos nossa vida em Suas mãos o nosso futuro estará garantido.
A Bíblia, a Palavra de Deus nos diz: “Se Deus
é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes a nós O
entregou, porventura não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas? Romanos 8:31 e 32.
Nossa garantia de felicidade
futura está em aceitarmos o sacrifício de Jesus no Calvário. O amor de Deus é
tão grande por nós que Ele não poupou o Seu único Filho para nos resgatar desta
vida atribulada, cheia de aflições, dificuldades financeiras, dor pela perda de
um parente querido.
Nós, seres humanos, somos
curiosos para descobrir o que está à nossa frente. Mas o próprio Deus nos
advertiu contra esta curiosidade que temos.
Se jogarmos nossas preocupações aos pés de Jesus, nós não
teremos medo do futuro, e sim este mesmo futuro que nos parece muitas vezes
negro, nos parecerá então um caminho de luz, porque teremos plena confiança de
que Deus quer o melhor para os Seus Filhos.
Deixe Deus guiar a sua vida. Não
impeça que um Pai de amor o acolha em Seus braços amorosos.
174
O QUE JESUS DISSE SOBRE A IGREJA?
Neumoel Stina
Um membro do clube de lojistas
estava sendo homenageado por trabalhar para uma companhia que já operava há cem
anos. Quando os aplausos terminaram, o presidente perguntou: Há alguém presente
que pertença a uma empresa mais antiga? Um pastor levantou-se. Todos riram até
ele começar a falar: “A
Igreja de Cristo é a Instituição mais antiga do mundo. Ela foi fundada pelo próprio Senhor
Jesus Cristo e está funcionando há quase dois mil anos. Tenho a honra de pertencer a ela. Se a Igreja não fosse importante, Jesus
nunca a teria fundado.” Todos então aplaudiram efusivamente.
O título da palestra de hoje é: O
QUE JESUS DISSE SOBRE A IGREJA.
Logo após Pedro ter confessado
sua fé em Jesus como
Filho de Deus, o Senhor lhe disse: “Bem- aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou,
mas meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela.”
Mateus 16:17 e 18.
A verdade que Pedro confessou em
nome de todos os discípulos é o fundamento básico da fé. A Igreja é uma fundação divina, e Cristo mesmo
é “esta pedra”. Pedro, ou Petros em
grego significa pedra pequena, ao passo que Petra significa rocha, pedra viva,
um bloco sólido de
pedra, um rochedo.
O próprio apóstolo Pedro em seus
escritos desfaz qualquer idéia de que seja ele a
pedra da qual Jesus fala aqui. Em Atos 4:11 Pedro diz o seguinte acerca de
Jesus:
“Ele é a pedra que veio a ser
cabeça de esquina”. Pedro menciona também em sua primeira epístola no capítulo
2 nos versos
Ainda lemos na Palavra de Deus,
citando o profeta Isaías:
“Portanto, assim diz o Senhor Deus: “Eis que eu assentei em Sião
uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente
assentada. Aquele que crer não será
confundido.” Isaías 28:16.
Na parábola do homem prudente que
construiu a sua casa
em base firme, Jesus esta confirmando
que Ele mesmo é a rocha sobre a qual as pessoas poderão encontrar segurança
perfeita e estabilidade.
Em Lucas 20:17, o Senhor deixa claro diante dos
incrédulos sacerdotes da sua época o verdadeiro caráter da Sua missão: “A pedra
que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra angular?”
O apóstolo Paulo faz a mesma
declaração de que Cristo e a Pedra: “E beberam da mesma fonte espiritual, porque bebiam de uma pedra
espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.” I Coríntios 10:4.
No capítulo 3 no verso 11 do
mesmo livro de I Coríntios, há uma grande confissão: Porque ninguém pode lançar outro fundamento,
além do que foi posto, o qual e Jesus Cristo.
E finalmente um texto claríssimo,
cristalino, luminoso: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas,
sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular.” Efésios 2:20.
O Senhor disse que as portas do
inferno não prevalecerão contra a Sua Igreja. O triunfo de Jesus sobre a morte através da ressurreição, é a verdade central do
Cristianismo.
O livro de Atos, capítulo 2 verso
24 referindo-se a Cristo diz: “Ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões
da morte, porque não era possível fosse Ele retido por ela.”
Por causa da vitória do Salvador
sobre o túmulo, nenhum membro da Sua Igreja jamais ficará sob o domínio da morte.
As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja. Louvado seja o Senhor.
As chaves do Reino são as
palavras de Cristo. Elas são espírito e vida para quem as recebe (João
6:63). São as chaves para reconciliar
as pessoas com Deus. (II Coríntios 5:18-20).
O poder salvador do Evangelho é a
única coisa que admite homens e mulheres no Reino do Céu. A Igreja dotada com a justiça de Cristo
é Sua depositária das riquezas de
Sua misericórdia, da Sua graça e do Seu amor.
Quando a Igreja como corpo de
Cristo O representa e O proclama, demonstra o poder da graça salvadora de Jesus.
A Igreja além de corpo de Cristo e comparada a
um rebanho de ovelhas. E também simbolizada por uma mulher cujo marido
é Cristo. Em outro texto é descrita como
uma família:
“Mas a todos quantos o receberam,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome.” João 1:12.
Os discípulos cumprindo a ordem
de Cristo deviam
pregar o evangelho. E disse-lhes: “Ide
por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15.
A pregação dos apóstolos no
Pentecostes, converteu milhares. Leia comigo Atos 2:47: “Acrescentava-lhes o Senhor, dia a
dia, os que iam sendo salvos.”
Amigo, hoje Deus está convidando
você para unir-se à Sua Igreja. Escute
esse maravilhoso chamado: “O Espirito e a noiva dizem:
Vem. Aquele que tem sede, venha e quem quiser receba de graça a água da vida.” Apocalipse 22:17
Meu filho, não espere virar santo
antes de vir para a Igreja
porque ela e um lugar de
preparo, onde Deus Se encontra com você e o abençoa. Venha trazer suas dúvidas e preocupações.
Venha como esta e o Salvador cuidará de tudo.
Deus esta chamando você.
Em Provérbios 3:6
há uma linda promessa:
“Ele endireitará as tuas veredas.” Venha para a Igreja e
deixe os seus problemas com Ele.
175
O GRANDE TESOURO
Neumoel Stina
Você já sonhou alguma vez que
encontrou um tesouro escondido nos fundos de sua casa? Como você acha que se
sentiria? O que faria? Para você qual é
o maior tesouro?
A palestra de hoje tem como
título: O GRANDE TESOURO.
Eugênio Lincoln conta que sua
bisavó teve um sonho. Ela sonhou que três índios pele vermelha, carregavam uma
pequena arca, cheia de moedas de ouro e prata.
Eles cavaram um buraco dentro do
terreno onde ela vivia, depositaram o tesouro, cobriram tudo com terra e
arranjaram as coisas de tal maneira que ninguém percebesse.
Quando a bisavó acordou, não se preocupou muito com o sonho
que tivera, isto é, até que na terceira noite, o sonho se repetiu igualmente.
Relatando o sonho à família, o vovô logo se interessou e passou a cavar no
local exato do sonho, mas nada encontrou.
Mais tarde a fazenda deveria ser
desapropriada, pois o governo necessitava da área.
A família passou a procurar com
interesse o “tesouro escondido”. Adquiriram um detector de metais e passaram a
procurar o “tesouro” dia e noite.
E o que acharam? Acharam um
machado velho, uma pá de arado, um martelo perdido, foices, pedaços de enxadas
etc. Mas, e o tesouro? Nunca foi encontrado.
É certo, há outros que da noite
para o dia fazem fortuna, ou por um golpe de sorte ou por acharem um tesouro
real.
Qual é o maior tesouro que você poderia desejar? Seriam
riquezas? Talvez você já ouviu falar do
multimilionário americano Howard Hughes. Sua fortuna era imensamente valiosa.
Mas, seus últimos anos, foram os mais infelizes da vida, pois temia a tudo e
todos.
Tinha medo de ser contaminado
pelas pessoas, pelo ar, pelos alimentos. Uma das causa
de sua morte foi subnutrição – causa da morte de milhões de pessoas no mundo
hoje.
Howard Hughes, milionário que não
se alimentava com medo de ser contaminado.
Seria a fama o tesouro mais
importante? Pense em Marilyn Monroe, estrela do cinema, ídolo de milhões,
símbolo sexual da tela. Ela, no entanto, apesar de idolatrada, invejada e
imitada por milhões, vivia isolada, infeliz, triste e em 1962, pois fim à vida
usando o suicídio como método.
Howard Hughes e Marilyn Monroe
não são os únicos. Lendo jornais e revistas, assistindo TV ou ouvindo rádio, podemos ver
quanta tragédia ocorre entre os ricos e os famosos. O dinheiro e a fama quase
sempre não trazem felicidade.
Seria então o poder o maior
tesouro? O mundo teve grandes dominadores, chefes de estado e mesmo tiranos que
só tinham uma idéia em mente: dominar e governar.
Eles tinham sede de poder.
Alexandre, o Grande, Nabucodonozor, os Césares, Napoleão, Hitler e Stalin, são
alguns exemplos. Mas, a história de suas vidas é uma negação de que o poder
seja o tesouro mais importante.
Qual seria então o tesouro mais
valioso que alguém pode possuir? A resposta está na Bíblia. Nós lemos: “Um homem dará
tudo em troca da vida”. Jó 2:4. A vida, é pois, o
tesouro mais valioso de todos. Sem a vida, fortuna, fama e poder de nada valem.
Cerca de 2000 anos atrás, o Deus
eterno enviou Seu Filho à terra - Jesus Cristo- para ser o nosso Salvador- para
que todos quantos desejassem, pudessem obter a Vida Eterna.
Veja este texto maravilhoso:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
O próprio Jesus falou: “Eu vim
para que tenham vida e a tenham em abundância” João 10:10. Neste texto Ele deu
a entender duas coisas:
1. 1. A
promessa de vida eterna que Ele concede a todos quantos O aceitam como seu
Salvador pessoal.
2. 2. Ele
também prometeu uma vida mais plena e feliz a partir do momento em que Lhe permitimos que controle nossa vida.
Quando permitimos que Cristo se
apodere de nossa vida e a comande, todas nossas preocupações, perplexidades,
problemas e lutas, são transferidos para Ele.
Na Bíblia, encontramos o conselho de Pedro, de que devemos
lançar sobre Ele, Jesus Cristo “todas as nossas ansiedades porque Ele tem
cuidado” de nós. I Pedro 5:7.
Quando Lhe entregamos tudo, Ele
nos concede força e coragem para enfrentarmos a vida com todas as lutas e para
nos tornarmos mais que vencedores.
Veja que promessa maravilhosa:
“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não
permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário,
juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais
suportar.” I Coríntios 10:13
O apóstolo Paulo, exprimiu sua
certeza ao dizer: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Filipenses 4:13.
Isto não é maravilhoso? Estas
promessas são apenas uma mostra das maravilhosas promessas de Deus para você,
verdadeiros tesouros que Deus reservou para você na Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.
Nela, Deus lhe promete saúde, felicidade, paz, êxito, vitória, e finalmente a
vida eterna, no porvir.
E isto não é realmente o que mais
almejamos? E tudo isso pode ser nosso, se tão somente permitirmos que Jesus
Cristo seja o Senhor Supremo de nossa vida.
Estude a Bíblia Sagrada, conheça seus ensinos
e coloque-os em prática. Você receberá o tesouro de Deus para a sua vida e
alcançará a verdadeira felicidade de Deus para sua vida.