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A VOZ DA PROFECIA – Neumoel Stina

 

 

151 A LEI DA LIBERDADE

 

152 MANDAMENTOS DA BOA SAÚDE

 

153 SALVOS PELA GRAÇA APESAR DA LEI

 

154 A ESCOLHA É INDIVIDUAL

 

155 A OBEDIÊNCIA E O JUÍZO FINAL

 

156 ENSINOS DE JESUS SOBRE A LEI

 

157 JESUS É NOSSO EXEMPLO

 

158 SÁBADO PARA DESCANSAR

 

159 CONSIDERANDO O PRIMEIRO DIA

 

160 JESUS O SENHOR DO SÁBADO

 

161 DEUS PROPÕE QUE VIVAMOS

 

162 QUANTO CUSTA A SALVAÇÃO

 

163 DIANTE DO TRIBUNAL DE CRISTO

 

164 UM MISTÉRIO CHAMADO MORTE

 

165 VIDA ETERNA SÓ EM JESUS

 

166 É NECESSÁRIO NASCER DE NOVO

 

167 CONFESSAR É UM ATO DE FÉ

 

168 O BATISMO É UM MEMORIAL

 

169 DEUS NOS SALVA APESAR DE TUDO

 

170 O BATISMO E A VOLTA DE JESUS

 

171 JESUS É A VERDADEIRA IGREJA

 

172 ESCOLHER A JESUS É MELHOR

 

173 A IGREJA E A ASTROLOGIA

 

174 O QUE JESUS DISSE SOBRE A IGREJA

 

175 O GRANDE TESOURO

 


 

151

A LEI DA LIBERDADE

Neumoel Stina

 

TOPO

 

Você acha que lei e graça combinam?  Que funções desempenha a lei? A lei  é uma bênção  ou uma maldição? A lei pode tirar a sua liberdade?

 

A palestra de hoje tem como título: A LEI DA LIBERDADE.

 

A palavra lei, soa um tanto forte para alguns. Porém, se compreendida em sua origem e propósitos,  a lei divina é completa de benefícios  para cada um de nós.

 

A lei de Deus é  o reflexo de Seu caráter, e isto realmente é um ponto de inestimável  valor. Os atributos da Divindade são apresentados pela Bíblia em situações variadas. Quando Moisés rogou a Deus para ver Sua face, o Senhor lhe respondeu: “Não poderás ver a  minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá. Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome  do Senhor”. Êxodo 33:19 e 20.

 

O apóstolo Paulo declara em sua carta aos Romanos no capítulo 7 e no verso 12, que a “lei de Deus é santa, e o mandamento santo, justo e bom”.

 

 Na poesia de Davi encontrada no Salmo 19:7 e 8 nós lemos: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples”.

 

Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos”. Encontramos nessas duas citações , vários desses atributos. Isto estabelece finalmente o fato de que a lei de Deus é o reflexo de Seu caráter.

 

Sendo Deus, eterno, logo Sua lei é também eterna. Assim, dizer ou afirmar que a lei de Deus surgiu no Monte Sinai é muito comprometedor. No Monte Sinai, o Senhor deu Sua lei por escrito, a um povo, cuja sensibilidade espiritual estivera em declínio pelos muitos anos de escravidão.

 

É bom esclarecer que justamente ao tempo que a história comprova o surgimento da escrita alfabética, ou seja por volta do ano 1450 AC, é que Deus assim se manifestou, dando por escrito, algo que já existia e era conhecido.

 

Homens como Enoque, Noé e Abraão foram fiéis, leais e obedientes a Deus, Eles obedeceram o que? No que foram leais e  fiéis? É claro e lógico que assim procederam em relação aos preceitos divinos.

 

Desta maneira, afirmamos que a lei se originou com o próprio Deus. Não só ela é eterna no tocante ao tempo de sua origem, como o é também quanto ao tempo de duração.

 

A lei de Deus revela a vontade de Deus. Em sua simplicidade os Dez Mandamentos são amplos e abrangentes. No entanto, apresentam o padrão moral de conduta para a humanidade, padrão este, idealizado pelo próprio Deus.

 

Eles definem nosso relacionamento com  Deus, o Criador, bem como orientam o relacionamento com os nossos semelhantes. A Lei desempenha um papel fundamental na vida das pessoas, tendo em vista seu bem estar.

 

A Lei é a base do Concerto Divino. Num discurso onde exortava o povo à obediência, Moisés assim se referiu à lei de Deus: “Então vos anunciou Ele o Seu concerto (aliança), que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”. Deuteronômio 4:13.

 

A base da aliança divina com Seus filhos fiéis, naquele dia, como hoje, estava nos Dez Mandamentos. Vivendo segundo esse padrão de vida, Deus se comprometia em dar bênçãos  e prosperidade aos que Lhe fossem fiéis. Sendo a base do concerto divino, Deus gravou-a com Seu próprio dedo em tábuas de pedra. Êxodo 31:18 diz: “E tendo acabado de falar com ele no Monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”.

 

Uma outra coisa importante para saber é que: a lei de Deus estabelece o padrão de justiça, pela qual cada um de nós será julgado. Tiago menciona isto da seguinte maneira: “Falai de tal maneira, e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade”. Tiago 2:12.

 

Enaltecendo a lei de Deus, assim se expressou o Salmista; “A minha língua celebra a Tua lei, pois todos os Teus mandamentos são justiça”. Salmo 119:172

 

Embora nossa consciência nos diz que devemos proceder de modo correto, ela não nos diz o que é correto. Somente uma consciência aferida com o excelente padrão divino, pode impedir que caiamos em pecado.

 

E não nos esqueçamos do conselho do sábio: “Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos, porque este é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”. Eclesiastes 12:13 e 14.

 

A lei funciona como um espelho. Ela mostra os defeitos e falhas de nosso caráter que contrastam com o perfeito caráter de Deus. O apóstolo Paulo afirma que “pela lei vem o  pleno conhecimento do pecado”. Romanos 3:20.

 

 É pela lei e seus santos preceitos que podemos perceber através da atuação do Espírito Santo, que nossa vida não se harmoniza com a vontade de Deus. A lei não salva, mas torna-se um instrumento através do qual, o Espírito Santo utiliza-se para convencer-nos do pecado.

 

 Apontando a nossa condição de pecadores, a lei não pode nos salvar, mas nos apresenta o autor da mesma, Aquele que está pronto a perdoar e redimir. Desta maneira, a lei nos indica a Jesus, a fim de que recebamos a salvação. Foi nesse sentido que Paulo chamou a lei de “aio” para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé”. Gálatas 3:24.

 

Jesus disse que “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado”. São João 8:34. Quando transgredimos a lei de Deus não nos achamos em liberdade.

 

Viver segundo os limites da lei de Deus significa liberdade das garras cruéis do pecado que escraviza e destroe. Viver de acordo com a lei de Deus, liberta-nos das amargas consequências do pecado.

 

Os Dez Mandamentos representam um resumo de todos os princípio corretos e aplicáveis à toda humanidade em todos os tempos. Eles são muito mais que simplesmente uma série de proibições.

 

Atrás de um não de Deus há sempre uma bênção.

Você pode estar pensando que a Lei de Deus é muito proibitiva. Porém as proibições contidas nos Mandamentos, são a garantia de segura felicidade na obediência.

 

Que todos nós sejamos imbuídos do amor de Cristo, e que este amor possa abrir nossos olhos para que  compreendamos que a observância correta da Lei de Deus, é um ato movido pelo amor que sentimos por Jesus.

 

E que a Lei de Deus, nos Dez Mandamentos é uma grande bênção que Deus deu ao homem.

 

 


 


 

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MANDAMENTOS DA BOA SAÚDE

Neumoel Stina

TOPO

 

O mundo moderno vive buscando caminhos para encontrar a saúde, manter o corpo saudável e uma qualidade de vida melhor.

 

Na palestra de hoje que tem por título: MANDAMENTOS DA BOA SAÚDE, daremos alguns conselhos gerais sobre saúde.

 

Todos queremos ter saúde e também desejamos boa saúde aos nossos queridos.

Os gregos possuíam um lema que dizia: “Mente sadia em corpo sadio”.

 

Na Bíblia encontramos João, o discípulo amado, em sua terceira carta, no verso 2, escrevendo ao seu amigo Gaio, dizendo: “Amado, acima de tudo faço votos por tua prosperidade e saúde, assim  como é próspera a tua alma”.

 

As Escrituras afirmam que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo; em outras palavras, nosso corpo foi designado para hospedar o Espírito de Deus, o Representante de Cristo na terra.

 

E também lemos em I Coríntios 3:16 e 6:19, o seguinte: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”

 

Sendo que o próprio Deus deseja habitar em nós, com a presença do Seu Espírito, que é a terceira pessoa da Trindade, deveríamos nos preocupar em tratar bem do nosso corpo e mantê-lo saudável da melhor forma possível.

 

E uma das maneiras de obtermos uma vida saudável é respirar ar puro. Nos grandes centros urbanos, com milhares de fábricas e automóveis o ar se tornou poluído e perigoso. Há gases venenosos em suspensão na atmosfera - em tão grandes quantidades, que às vezes torna a vida na cidade desaconselhável.

 

Mas onde encontrar o ar puro? Junto à natureza, nas florestas, ou no interior, longe de áreas industriais.

Vamos ressaltar dois detalhes: 1°) A fumaça do cigarro, ou o alcatrão, tem efeito tão prejudicial ou até mais que o monóxido de carbono exalado pela descarga dos veículos; 2°) Não basta apenas procurar o ar puro, é preciso saber respirar corretamente para que o sangue seja devidamente oxigenado e revivificado.

 

Outra medida importante é deixar que a Luz Solar entre pelas portas e janelas de nossa casa. Vivendo em apartamentos, trabalhando em fábricas e escritórios fechados, ou estudando, milhões não recebem os benefícios da exposição aos raios solares.

O sol é um poderoso purificador, mata os germes, faz com que o sangue circule pela periferia do corpo, combate o raquitismo, ajuda no crescimento dos bebês, e ajuda a fixar vitaminas no organismo.

O melhor período para exposição ao sol são as primeiras horas da manhã. Por outro lado a exposição direta e demorada ao sol, especialmente nas horas centrais do dia, é prejudicial à saúde.

 

Uma vida de equilíbrio e sem excessos,  torna a vida mais feliz. Estimulantes como o chá, o café e o álcool causam sérios problemas. Estimulam o organismo dando falsa sensação de bem-estar enquanto o corpo é desgastado.

Embora poucos saibam, quase todos os refrigerantes contém cafeína, que estimula o sistema nervoso aumentando a secreção ácida do estômago.

 

Um outro fator importante para se ter boa saúde é a pratica regular de exercícios físicos. Muitos problemas de saúde surgem como consequência do trabalho sedentário. A falta de exercício predispõe o organismo a uma série de males como a obesidade, por exemplo.

 

Quase todos os tipos de exercícios físicos são recomendáveis, mas é importante ressaltar que devem ser praticados com equilíbrio e moderação, sempre sob orientação e supervisão médica, especialmente se a pessoa já atingiu 40 anos de idade.

 

Os exercícios regulares ajudam a manter a forma, estimulam a circulação, tonificam os músculos e ampliam o prazer da vida. Uma boa caminhada diariamente é uma boa sugestão.

 

Alimentar-se de forma correta é um outro fator que contribue para que se tenha uma boa saúde. Não é tanto a quantidade que é importante, mas a qualidade dos alimentos e sua utilização com equilíbrio. Nosso organismo, necessita receber de modo bem distribuído, dosagem correta de proteínas, vitaminas, carboidratos, gorduras e sais minerais. Para qualquer caso de dieta especial a recomendação é procurar um médico.

Os alimentos estão divididos em 3 grandes grupos:

a) Construtores, b) Reguladores, e c) Energéticos.

Os alimentos construtores são os que desenvolvem os ossos, músculos, sangue, pele e demais órgãos. São encontrados na carne bovina, no peixe, no fígado, no feijão, na lentilha, na ervilha, no amendoim e no feijão soja, bem como nos ovos, no leite e derivados como coalhada, iogurte, queijo, etc.

 

Os alimentos reguladores são os que mantém o organismo em bom funcionamento e são encontrados: a) nas verduras cruas como agrião, cenoura, alface, repolho, rabanete, salsão, acelga, salsa, e cebolinha. b) nos legumes e hortaliças cozidos: cenoura, couve, espinafre, beringela, brócolis, abóbora, couve-flor, vagem, ervilha, repolho e cebola. c) nas frutas em geral como limão, abacaxi, tangerina, caju, laranja, maçã, mamão, manga, melão, caqui, pêssego, uva, melancia, figo, pera, banana e abacate.

 

Os alimentos energéticos são os que dão energia e calor. São encontrados a)  nos cereais como milho, trigo, aveia, centeio, cevada, arroz, b) nos tubérculos como: batatas, cará, inhame, mandioca, batata-doce, c) nas gorduras, como: manteiga, óleo, margarina, d) no mel,  no melado e no açúcar.

O equilíbrio no uso dos alimentos é fator essencial na manutenção da boa saúde.

 

Beber muita água é outro fator muito importante para uma boa saúde. A água deve ser tão pura como o ar; deve-se ingerir diariamente de 6 a 8 copos, de preferência fora do horário das refeições.

 

Deve-se dar toda atenção ao cuidado externo do corpo, tanto no que diz respeito à aparência quanto à saúde. O vestuário deve ser sempre limpo e confortável; o banho diário é indispensável, bem como a higiene bucal. Uma pessoa asseada é saudável, e mais: é respeitada.

 

E finalmente o repouso do sono é indispensável. Deve-se separar religiosamente 8 horas para dormir, cada noite. É durante o sono que o corpo se recupera e que as células nervosas se recondicionam. Dormir cedo e levantar cedo é uma prática muito saudável.

 

 Há pessoas que procuram ganhar a vida em poucos meses. Trabalham desordenadamente, sem parar. Isto destrói o organismo. É necessário tomar tempo para dormir diariamente, tempo para recreação no descanso semanal e tempo para descansar nas férias anuais. Devemos viver de modo equilibrado, tendo tempo para trabalhar, pensar, sorrir e recrear.

 

Na vida moderna há muitas tensões e preocupações, muitas angústias e falta de paz. As preocupações desnecessárias envenenam a mente e enfraquecem o corpo. A única solução é confiar em Deus. Aquele que nos criou suprirá todas as nossas necessidades. Se confiarmos nEle, Ele tudo fará por nós. E se O colocarmos em primeiro lugar na nossa vida, Ele promete conceder-nos tudo o que carecemos.

 

Lembremo-nos do que disse Jesus: “Buscai pois em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:33.

 


 


 

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SALVOS PELA GRAÇA, APESAR DA LEI 

Neumoel Stina

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Todo extremo é perigoso. Mesmo nas coisas positivas não devemos ficar nos extremos

  

Muitas vezes corremos o risco de errar em querermos assumir posições extremas em nossa vida diária.  No âmbito religioso isto também acontece.

 

Na palestra de hoje que tem por título: SALVOS PELA GRAÇA, APESAR DA LEI, vamos tentar compreender este tema tão importante para nossa vida.

 

Sempre quando estudamos a Lei de Deus, precisamos nos precaver de dois erros:

O  primeiro é tentar pelos próprios esforços agradar a Deus. Isto resulta numa grande falha que está no senso de justiça própria, onde julgamos obter salvação pelos nossos atos.

 

O segundo é pensar que a fé em Jesus isenta da obediência. Este erro é tão prejudicial como o primeiro.

 

Na Bíblia encontramos, em vários Livros, ajuda para melhor compreendermos onde está o ponto de equilíbrio neste assunto.

Vamos ler o que encontramos em Efésios 2:8 a 10 - “Porque pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feituras dEle, criados em Cristo Jesus, para boas obras, as quais Deus de  antemão preparou para que andássemos  nelas”.

 

Se atentarmos bem para o texto, poderemos ver que a primeira declaração é que somos salvos pela graça de Deus, e este dom não vem de nós.

Isto coloca de imediato a verdade, que o ato de salvar a humanidade procede de Deus. A salvação portanto é uma dádiva de Deus para o homem.

 

A salvação não brota a partir do coração humano. Por mais que uma  pessoa seja dada a fazer o bem, por mais que suas obras sejam excelentes, a salvação não vem de si mesma. A Salvação é um ato da graça de Deus.

 

Então vem a pergunta: o que é a graça divina? E como esta graça atua em nossa vida?

Graça é definida como favor, misericórdia, perdão. A graça é um atributo, uma característica divina exercida para com os seres humanos. Não a buscamos, porque não podemos, pois ela nos foi dada pôr Deus.

 

Ao cair em pecado, o homem experimentou as amargas conseqüências da transgressão. Naquela condição, não havia nada que pudesse fazer para modificar a sua situação. Não fosse a intervenção divina, e a humanidade estaria condenada a uma miserável existência e por fim a morte, sem nenhuma esperança de vida.

 

A graça de Deus que foi primeiramente oferecida a Adão e Eva, e, por extensão à toda humanidade, provê uma porta de saída para a condição pecaminosa do homem. Deus, sabendo  que o homem por si só nada poderia fazer, já havia estabelecido um plano de salvação, caso o pecado entrasse no mundo.

 

Deus em sua misericórdia executou fielmente o Seu plano, e Jesus veio até nós, pagou o preço que o pecado exigia: a morte.

Com Sua vida santa e sem pecado, e com Sua morte em sacrifício, Jesus comprou o direito de salvar perfeitamente a todos quantos crerem no Seu nome.

 

Tudo o que Deus poderia fazer para salvar a humanidade da condição de pecadores, Deus realizou. O sacrifício de Jesus foi perfeito e completo. Sua ressurreição, e ascensão confirmam e provam isto.

 

Assim, o homem, não poderia fazer nada para se salvar, porque era impossível para ele, mas Deus providenciou de maneira maravilhosa. E esta maravilhosa graça Deus oferece a todos. É um presente divino para  humanidade.

 

Somente um amor inexplicável é capaz de executar este plano maravilhoso. Agora, nós que fomos criados com a capacidade de escolher o que  queremos para nossa vida, poderemos ou não aceitar este precioso presente divino. Está em nós aceitar ou não este sacrifício de amor.

 

Afirmamos que receber da graça de Deus a salvação em Cristo Jesus, sem acrescentar a isto qualquer coisa mais, é o único meio que a Bíblia apresenta, pelo qual devemos ser salvos .

 

Agora que entendemos que somos salvos gratuitamente quero perguntar: O fato de termos sido agraciados com a salvação em Jesus, elimina ou isenta a vida de obediência do crente?

 

A segunda parte do texto lido no princípio esclarece a nossa pergunta. Nos é dito que, somos do Senhor, criados para boas obras, preparadas por Deus para andarmos nelas.

 

O fato de termos recebido a salvação em Cristo Jesus pela fé, não nos isenta de termos uma vida de obediência.

 

Os mandamentos de Deus retratam o Seu plano de vida, a Sua vontade para o ser humano. Deus deseja que sigamos por esse caminho. Justamente  é isso que o homem não consegue fazer separado de Jesus. Mas, quando a pessoa aceita a Sua graça salvadora, não só recebe o perdão dos pecados, mas recebe também poder para viver segundo a vontade do Senhor.

 

Assim sendo, a vida de obediência não compra a salvação. A vida de obediência é uma conseqüência  natural de alguém que está salvo em Jesus.

 

Em São Mateus 7:20 a Palavra de Deus nos lembra: “Pelos seus frutos, os conhecereis”. Uma boa árvore frutífera, bem enraizada, deverá produzir bons frutos. Só saberemos no entanto, se assim é, no momento em que ela produzir.

 

 Com o cristão não é diferente. Sua fé se assemelha à raiz. Não pode ser vista. Mas quando a raiz do cristão está bem aprofundada e bem plantada em Jesus, os frutos surgirão. Os frutos de uma vida segundo a vontade de Deus, são os frutos da obediência.

 

Uma vida sem Jesus  é uma vida vazia. O problema não está na lei. O problema não está em Jesus. A dificuldade não está na obediência. O problema está quando alguns querem obedecer a lei por suas próprias forças, e pensam com isso estar agradando a Deus e tornando-se  merecedores da salvação.

 

A salvação é um presente de Deus. E presente é de graça. Aqueles que aceitam este precioso presente, que é o perdão divino, passam a viver uma vida de conformidade com a vontade do Senhor. Deus também dá poder para que se possa ter uma experiência vitoriosa.

 

Quando isso acontece como resultado da presença de Jesus na vida, a obediência não é exercida para salvar. Mas como conseqüência, como resultado de um coração renovado, e salvo pela graça do Senhor Jesus Cristo.

 

Quando nos tornarmos semelhantes a Jesus, nossa conduta refletirá o retrato do nosso relacionamento com o Salvador. A obediência não se tornará um fardo, e sim  uma alegria.

 

Você pode estar imaginando que os Mandamentos são um fardo que o cristão terá que levar por toda a vida.

 

Mas se você pensar em Deus como um Pai amoroso que só quer o bem para os Seus filhos, você entenderá que nosso Pai celestial jamais nos pediria algo que não fosse para nos tornar felizes.

 

Que possamos refletir o amor de Cristo, e que nossa vida produza o suave perfume que emana de Jesus.

 


 


 

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A ESCOLHA É INDIVIDUAL

Neumoel Stina

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Você já imaginou se o seres humanos fossem criados como robôs? Ou que se o mundo fosse uma grande indústria e que todas as pessoas trabalhassem e não tivessem descanso? E todos recebessem  apenas uma ração como alimentação?

 

Na palestra de hoje que têm por título:  A ESCOLHA É INDIVIDUAL, veremos que Deus nos criou de maneira assombrosamente maravilhosa.

 

Quando Deus criou o homem, Deus o criou como um ser livre. A capacidade de escolha foi concedida à humanidade a fim de que o homem pudesse desenvolver o seu caráter.

 

Se não fosse assim, o homem seria como uma máquina, um robô. Possuindo porém o livre arbítrio, nossos primeiros pais tiveram a oportunidade de exercer a faculdade da escolha, quanto a aceitarem e obedecerem o plano de Deus, ou não.

 

 Muitos pensam que a vida de Adão e Eva era ociosa no Paraíso. Mas, isto não é verdade.  Diz o relato bíblico que “Deus  pôs o homem no Jardim do Éden para o lavrar e guardar.” Gênesis 2:15.

 

Os animais também receberam nomes dados pôr Adão. Assim eles estavam envolvidos com as atividades normais da vida, e viviam felizes no seu relacionamento mútuo, bem como no seu relacionamento com Deus.

 

 Deus deu orientações a respeito da escolha. A Bíblia nos diz: “De  toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás.” Gênesis 2:16 e 17.

 

 Esta orientação nos indica que Deus se comunicava diretamente, face a face, com Adão e Eva. Serve-nos de base também para concluir que o Senhor tomava tempo para instruir pessoalmente o santo par.

 

Não erramos em afirmar que Deus lhes contou a história da rebelião ocorrida no Céu e que eles não estavam livres da presença do tentador. Mas, se desejassem,  poderiam seguir fiéis e leais ao Criador. Enquanto quisessem, seriam felizes e permaneceriam livres das consequências  do pecado.

 

As Escrituras Sagradas nos trazem o triste registro de como Adão e Eva cederam as insinuações de Satanás. Está relatado no livro de Gênesis, capítulo 3, nos versos de 1 a 6.

 

Muitas pessoas incrédulas tem zombado da maneira como a Bíblia trata e apresenta esse assunto. Ele é muito mais abrangente do que o simples comer um fruto proibido.

 

Percebemos em todos os aspectos  a perfeita harmonia de caráter de um Deus que é plenamente Santo e plenamente justo.

 

Sendo o homem livre, e existindo o pecado, era necessário que Adão e Eva, por sua própria escolha, manifestassem o desejo de serem fiéis a Deus ou não. Houvesse Deus estabelecido uma prova difícil e todos o julgariam tirano e arbitrário.

 

Escolhendo Deus uma única árvore, num lugar onde havia tantas outras e com tanta variedade de frutos, mostrou Sua bondade, simpatia e misericórdia para com o par inocente.

 

E muito mais do que ter comido um fruto, Adão e Eva, com esta atitude, revelaram acreditar mais nas palavras da serpente, que até então não havia falado, do que nas palavras de Deus.

 

O problema central da queda do homem foi a desconfiança, a falta de fé nas orientações de Deus. A serpente, que foi usada como médium por Satanás, apresentou-lhes uma outra versão dos resultados de se comer daquele fruto.

 

E entre crer nas palavras do Criador, e crer nas palavras da serpente, Adão e Eva escolheram as palavras da serpente. Que tragédia!

 

Deus disse que haveriam de morrer. Satanás afirmou que não morreriam. Adão e Eva não morreram imediatamente. Mas tão logo pecaram iniciou-se um processo de morte na natureza humana e em toda a criação.

 

O pecado trouxe separação entre Deus e o homem. O profeta Isaías  menciona que são os nossos pecados que fazem separação entre nós e nosso Deus. Isaías 59:2.

 

Sendo o homem criado perfeito, puro, santo, sem nenhuma inclinação para o mal, esta natureza foi manchada e corrompida. Após o pecado, o homem passou a ter uma natureza dividida entre o bem e o mal.

 

Perdeu a capacidade natural de fazer o bem e obedecer a Deus embora tenha restado algo em si da imagem de Deus com que foi criado. A natureza do homem tornou-se má, egoísta, sem capacidade de resistir ao mal por si só. Sua vontade e desejos tornaram-se pecaminosos.

 

Quando Deus criou o homem, deu-lhe amplo domínio sobre toda a natureza. Gênesis 1:26. Após o pecado, o homem perdeu esse domínio.

 

Satanás  levando o homem ao pecado, usurpou-lhe esse direito. Em II Coríntios 4:4, lemos que Satanás é chamado o deus deste século.

 

Na própria natureza  vemos a realidade da existência do bem e do mal. Nela vemos simetria, beleza, encantamentos  mil. Mas vemos também a destruição que o pecado impôs à perfeição criada por Deus.

 

O apóstolo Paulo define este assunto muito bem, na carta aos Romanos 8:22 - “Porque sabemos que toda criação geme e está com dores de parto até agora.”

 

Mas a pior de todas as consequências  do pecado é a morte. Disse Deus: “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste formado, porquanto és pó, e em pó te tornarás.” Gênesis 3:19

 

O apóstolo Paulo confirmou esta sentença quando afirmou - “O salário do pecado é a morte” Romanos 6:23. Deus é o autor e o doador da vida. Pelo poder que emana de Deus todos os seres vivos são conservados com vida. Quando o homem pecou, automaticamente ficou separado de Deus e naquele mesmo momento começou a morrer.

 

Todos nós nos tornamos pecadores também. Muitas pessoas pensam que pecadores são aqueles que praticam pecados ou más ações. Isto está certo, mas não revela a outra face do assunto.

 

Paulo na mesma carta aos Romanos diz o seguinte: “Portanto, assim como por meio de um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram.” Romanos  5:12

 

Deus em seu infinito amor arquitetou um plano maravilhoso. Certamente que o salário do pecado é a morte. Mas, Jesus o dom da vida, veio ao mundo para que pudéssemos  ter novamente a vida que Deus planejou para cada ser humano.

 

O sacrifício de Cristo na cruz do Calvário possibilitou nossa entrada para a eternidade. Ainda que venhamos a morrer nesta vida, temos a promessa da ressurreição. Basta simplesmente aceitar a Jesus como Salvador. E um dia, longe de todo mal, viveremos eternamente ao lado de nosso Criador.


 


 

155

A OBEDIÊNCIA E O JUIZO FINAL

Neumoel Stina

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Muitos de nossos amigos ouvintes tem escrito perguntando sobre o julgamento. Trata-se de um assunto muito significativo, e no programa de hoje, que tem por título : A OBEDIÊNCIA E O JUÍZO FINAL, vamos falar sobre As Três Fases do Juízo.

 

As três fases são:  Investigativa,  Judicativa e Executiva. Cada fase é marcada por um grande acontecimento.

Para que possamos compreender o assunto do juízo, precisamos começar com a profecia de Daniel 8 porque o juízo está relacionado com a purificação do Santuário. E a Bíblia diz: “E até 2.300 tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Daniel 8:14

 

Para saber quando começou a purificação do santuário, precisamos saber quando terminaram as 2.300 tardes e manhãs. Em Ezequiel 4:6-7, a Bíblia ensina que um dia equivale a um ano, portanto 2.300 tardes e manhãs são 2.300 anos. Precisamos saber onde o período termina, mas para sabê-lo, precisamos saber quando começa.

Em Daniel 9:23-27, encontramos o fio da meada. O período começa com a ordem para reedificar e restaurar Jerusalém. Em Esdras 6:14, encontramos o decreto, que está transcrito na íntegra em Esdras 7:11-28. O decreto é composto de 3 editos: 537AC, por Ciro; 520AC, por Dario e 457AC por Artaxerxes.

 

Sendo que devemos começar a contagem a partir de 457AC, e setenta semanas são 490 anos, pelo princípio dia - ano, chegaremos até o ano 34 depois de Cristo. Ficam faltando para 2.300 anos, 1.8l0 anos, que somados ao ano 34, chegaremos ao ano 1.844 da nossa era.

Quando Jesus morreu, na cruz do Calvário, o véu do santuário se rasgou de alto a baixo, simbolizando a extinção do santuário terrestre.

O santuário da terra era uma cópia do modelo que está no Céu. Êxodo 25:40; Hebreus 9:23-24 e11:1-5

Apenas para solidificar a idéia do juízo, vejamos alguns textos:

Atos 17:30-31 “Deus tem um dia para julgar o mundo...”.

Daniel 7:9-10 “Assentou-se o juízo e abriram-se os livros...”.

Malaquias 3:16 “Há um memorial diante de Deus...”.

Eclesiastes 12:14 “Deus há de trazer a juízo toda obra...”.

 

A Primeira Fase do Juízo se chama Investigativa ou Pré-advento:

Apocalipse 14:6-7 diz: “Chegou a hora do juízo”.

Guilherme Miller pregou a vinda do juízo como sendo a Volta de Jesus. Ele pregou desde 1.831 até 1.844.

Em I Pedro 4:16-17, a Bíblia diz que o juízo começa pela casa de Deus.

Assistido por anjos celestiais nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, entra no lugar santíssimo do santuário celestial. Comparece à presença de Deus o Pai, para fazer expiação por todos os que creram no Seu nome.

O Juízo é baseado no que está escrito nos livros.

Há vários livros: O livro da vida, o livro memorial e também o livro dos pecados.

Quando alguém tem pecados para os quais não houve arrependimento e confissão, o nome do culpado é omitido do livro da vida.

O Juízo é executado com precisão: “Assim como os traços fisionômicos são reproduzidos com precisão infalível sobre a polida chapa fotográfica, assim o caráter é fielmente delineado nos livros dos céus”. G.C. 490.

O Juízo investigativo termina pouco antes de Jesus voltar à terra, em Sua segunda Vinda. Quando isto acontecer todos os casos estarão decididos.

 

A Segunda Fase do Juízo se chama Determinativa ou Judicativa

Em Apocalipse 20:1-4 a Bíblia ensina que os ímpios só vão ressuscitar depois do milênio, período em que acontece a segunda fase do juízo.

Conforme I Coríntios 6:2-3, os santos, resgatados por Jesus, por ocasião da Segunda Vinda, participam do juízo.

Durante os mil anos, entre a ressurreição dos justos e a ressurreição dos ímpios, ocorre esta fase do julgamento.

Enquanto os santos estão nos céus com Jesus, participando do juízo, os ímpios estão mortos na terra.

Os ímpios ressuscitarão no final do milênio para receberem a condenação.

 

A Terceira Fase do Juízo se chama Executiva ou Conclusiva

Em Malaquias 4:1-3 a Bíblia diz que os ímpios serão feitos em cinzas.

Em Apocalipse 20:9, a Palavra de Deus diz que desceu fogo dos céus e os consumiu.

No final dos mil anos ocorre a segunda grande ressurreição. Os ímpios ressuscitarão dos mortos comparecendo perante Deus para a execução do juízo escrito.

Quando se abrem os livros, o olhar de Jesus incide sobre cada ímpio, e cada um se torna cônscio de seus pecados.

Ali estão muitos que pertenceram a raça de grande longevidade, de grande intelecto, reis, generais, guerreiros orgulhosos, ambiciosos, aqueles que participaram na morte de Jesus, também aqueles que em todos os tempos se exaltaram acima de Deus, e muitos outros.

Diante de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, inclusive os rebeldes exclamam: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, Ó Rei das nações”.

 

Os ímpios recebem sua recompensa na terra. Serão como a palha.

Quando todos os ímpios forem destruídos, inclusive o diabo, estará para sempre terminada a história da obra de ruína causada por Satanás.

Quando tudo aqui terminar, e esta terra renovada se tornar a morada dos salvos, onde você pretende estar?

Talvez você possa estar pensando: Bem, acho que estou perdido.

Eu desejo animar você agora com estas lindas promessas da Palavra de Deus:

“Se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. I João 1:9

Em João 3:18 Jesus disse: “O que crê em mim não é julgado”.

“Filhinhos, estas coisas vos escrevi para que não pequeis, todavia se alguém pecar, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo” I João 2:1.

 

Amigo ouvinte: Logo tudo passará.  Se nos apegarmos firmemente a Jesus, estaremos livres da condenação. Nem precisamos nos preocupar com o juízo.

Jesus é o nosso Libertador, nosso Advogado e Salvador. Louvado seja o nome de Jesus.


 


 

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ENSINOS DE JESUS SOBRE A LEI

Neumoel Stina

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O que Jesus ensinou sobre a Lei de Deus? Como Jesus se relacionou com a Lei? Será que Jesus obedecia a Lei? Ou Ele pisou sobre a Lei? Jesus mudou a Lei/

 

A palestra de hoje tem por título: ENSINOS DE JESUS SOBRE A LEI.

 

Jesus em sua vida demonstrou a mais alta consideração pela Lei de Deus. Tanto antes de iniciar Seu ministério, como  durante o mesmo.  Jesus  nunca deixou qualquer dúvida quanto aos propósitos  santos e imutáveis da Lei de Deus.

 

No sermão da Montanha, Ele disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”. Mateus 5:17. Com este testemunho e outros mais, encontrados nos Evangelhos, a mensagem de Cristo produziu uma fé que sustentou firmemente a validade do Decálogo.

 

Podemos afirmar seguramente que Cristo veio não apenas redimir o homem, como também veio sustentar a autoridade e a santidade da lei de Deus. Com sabedoria Jesus apresentou a grandeza e a glória da lei e ainda ofereceu um exemplo de como relacionar-se corretamente com ela.

 

O próprio Cristo cumpria a Lei, não para anulá-la, nem para destruí-la, mas para viver em obediência. Jesus instruiu Seus seguidores a observarem os mandamentos.

 

Certa vez um jovem, príncipe e rico, aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe: “Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E respondeu-lhe: Se queres entrar na vida guarda os mandamentos”.  Mateus 19: 16 e 17

 

Jesus  advertiu seus seguidores contra o perigo de menosprezar a obediência a Seus mandamentos. Disse ele: “Nem todo o que me diz  Senhor, Senhor, entrará no Reino  do Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus”.  Mateus 7:21.

 

Não basta, para entrar no Reino do Céu, a confissão verbal. É necessário que se cumpra, que se faça a vontade de Deus revelada. E Jesus deixou isso bem claro.

 

A verdadeira obediência é fruto do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13:10, assim afirmou: “de sorte que o cumprimento da lei é o amor”. Jesus relacionou de forma muito clara a ligação do amor e  da obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco antes de Sua morte, Ele disse: “Se me amais guardareis os meus mandamentos”. João 14:15 “Se  guardardes os meus mandamentos,  permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço”. João 15:10

 

Com estas colocações, Jesus não deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto. A obediência genuína, tem como fonte geradora o amor. O amor verdadeiro  se  manifesta  através de atos de amor, através da obediência.

 

Muitas pessoas amam a Jesus, porém elas consideram Jesus somente como Salvador e se esquecem que Jesus também é Senhor e a Ele devemos obedecer.

 

A verdadeira obediência não é um ato de servilismo, mas um ato de amor. A obediência verdadeira brota de um relacionamento de amor com o Senhor Jesus.

 

 João o apóstolo do amor,  em I João 5:2 e 3 escreveu: “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos.

 

Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos  não são pesados”.

 

Jesus foi vitorioso na Sua luta contra o pecado, porque estava ligado ao Pai, de Quem buscava poder para vencer como humano. Da mesma forma, a vitória de Cristo nos é oferecida! Para que ela seja a nossa vitória, necessitamos  estar tão ligados a Jesus, como o ramo está ligado ao tronco.

 

Ligados dessa maneira a Cristo, produziremos, pelo Seu poder, o fruto da obediência.  Somente se permanecermos em Cristo nos será possível prestar obediência de coração, fruto do amor.

 

Voltando ao Sermão da Montanha no capítulo 5 de Mateus, encontramos Jesus apresentando uma dimensão profundamente espiritual dos mandamentos, da lei de Deus.

 

O povo de Israel, estivera tão apegado à forma e a letra da lei, que perdera complemente  o discernimento espiritual que sustentava e sustenta cada ordenança.

 

A verdade é que uma religião legal ou formal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. Puramente o fundamento destituído de contrição, ternura ou amor, é  apenas uma pedra de tropeço. Os que agiram assim nos dias de Jesus eram como o sal que se tornara insípido. Sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção.

 

O povo de Israel perdera complemente a percepção da natureza espiritual da lei. Sua obediência não passava de uma mera observância de formas e cerimônias em vez de ser uma entrega do coração à soberania do amor.

 

As palavras de Cristo proferidas no sermão da Montanha, conquanto fossem serenas, eram ditas com sinceridade e poder tais que moviam o coração do povo. De pronto se admiravam e percebiam que “ensinava como tendo autoridade”.

 

O Salvador com Seu divino amor e Sua ternura, exaltava a majestade e a beleza da verdade. Com branda, mas profunda influência, os homens eram atraídos para ouvir e aceitar Seus ensinos.

 

De igual maneira hoje, se olharmos para   a lei como um fim em si mesma, nos tornaremos formais, praticantes de uma religião cerimonial destituída de alegria.

Mas quando olhamos para a lei e vemos nela, algo que aponta nossa necessidade de Jesus, e encontramos nEle, o Salvador que nos perdoa, e nos capacita a viver de acordo com Sua vontade, nos tornamos cristãos felizes na mais  completa acepção da palavra.

 

É esta dimensão espiritual que Cristo resgatou em Seus ensinamentos e que nós necessitamos  para revitalizar nossa vida religiosa.

 

Jesus  é o  nosso melhor exemplo de obediência.

 

Que o Senhor nos dê poder para vivermos à altura de Sua vontade.


 


 

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JESUS É NOSSO EXEMPLO

Neumoel Stina

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Quem é o seu modelo de vida?  É um artista do cinema? É um astro da televisão? Quem é o seu exemplo?

É muito difícil encontrar uma pessoa que nunca se espelhou em alguém para seguir como exemplo. Quantas vezes cometemos erros por escolhermos exemplos errôneos.

 

Na palestra de hoje que tem por título: JESUS É O NOSSO EXEMPLO, veremos que sem sombras de dúvidas não erraremos se seguirmos o exemplo de Cristo.

 

Quando o pecado entrou no mundo, as flores começaram a murchar, as folhas  cairam das árvores, e muitas outras mudanças aconteceram. Começava o processo doloroso da morte e isso causou uma tristeza profunda no coração de Adão e Eva.

 

Um sentimento de angústia e desespero ia tomando conta do jovem casal. Mas, Deus lhes apresentou um plano belíssimo que restauraria a felicidade recém perdida.

 

Em vez de morrer o pecador, morria em seu lugar um cordeiro inocente, que iria tipificar o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

 

Ao Cristo morrer pelos pecadores, Ele manifestou um amor que não pode ser compreendido. Esse amor abranda o coração do pecador, impressionando o entendimento, levando-o à contrição.

 

Deus havia dito que se o homem pecasse certamente morreria. O que Ele não contou é que Alguém pessoalmente morreria para que o homem voltasse a ter a esperança da vida.

 

Assim o Grande Cordeiro de Deus morreu no lugar da humanidade. Ressuscitou, subiu de volta ao Céu para aplicar os benefícios da salvação a todos os que O aceitarem.

 

Ele Se torna  assim o nosso Sacerdote Mediador, entre as carências humanas e a Justiça Divina. Só que Deus o Pai organizou este plano da redenção de tal

forma que o Seu Infinito Amor se cumprisse em nós, sem manchar a Sua imaculada Justiça.

 

Assim, Jesus, O Senhor Justiça Nossa é o nosso competente Mediador, diante da gloriosa Justiça de Deus. Que maravilhosa consolação. Somos representados no Céu. Nós temos um Amigo na corte.

 

Como disse o apóstolo Paulo: “Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto, há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” I Timóteo 2:4, 5.

 

Assim, a santa justiça de Deus é respeitada, e a nossa pecaminosidade socorrida. O Justo morre em nosso lugar. Ele nos perdoa e nos justifica. É o Cordeiro e é também o Sumo Sacerdote. Desta forma, o grande Amor de Deus fica satisfeito, sem que ninguém possa acusá-lo de injustiça!

 

Bendito seja esse Maravilhoso Deus que elaborou um plano com tanta misericórdia e tão correto perante todo o Universo! Maravilha!

 

É por isso que nós podemos confessar os nossos pecados e obter perdão imediato, quando pedimos em nome de Jesus. Como diz a Bíblia: “Fiel é a Palavra e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores.” I Tim.1:15

 

Desta maneira a Bíblia diz que a salvação e a libertação do pecado e da morte só são possíveis mediante Jesus Cristo:

 

“E não há salvação em nenhum outro. Porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” Atos 4:12

 

O nosso Salvador morreu não apenas para nos livrar da nossa velha vida de

pecados, mas para nos erguer a uma vida nova de obediência e fé. Este é o privilégio de todos aqueles que crêem e aceitam o Sacerdote Mediador.

 

É verdade, que às vezes, os homens sentem vergonha de seus caminhos pecaminosos e renunciam a alguns maus hábitos, antes de ter consciência de que estão atraídos por Cristo.

 

Quando Cristo ocupa lugar em nosso coração, sentimos tristeza pelo pecado, e somos impulsionados a seguir o exemplo de Cristo. E outras pessoas verão a diferença que é viver uma vida reta e digna no temor do Senhor.

 

Hoje nós O vemos pela fé, mas um dia O veremos  face a face. Que esperança, que paz, que maravilhosa confiança nos dá,  sabermos que o nosso Sumo Sacerdote está vivo lá no Céu, sempre se lembrando de nós, representando-nos e cuidando de nós. 

 

Meu querido ouvinte. Desde o dia em que eu O aceitei, isso foi uma enorme benção em minha vida.  A Bíblia diz que Jesus morreu por mim, Ele vive por mim no Céu agora  e um dia Ele virá  para que eu esteja com Ele onde Ele está.

 

Meu filho querido, porque sofrer neste mundo de pecado, sozinho, sem esperança, lutando com suas próprias forças insuficientes, frágeis? Entregue a Ele todos os seus problemas e preocupações.  Ele está lá no Céu olhando para você agora. Você não está só.

 

Quando os problemas aumentarem e as lutas da vida ameaçarem feio para o seu lado, saiba que o Senhor está perto de você e lhe dará o auxílio exato...as forças necessárias para você superar esses duros momentos. Olhe pela fé, e verá quanto carinho e amor Ele tem pra dar, e a sua vida será uma benção ainda maior.

 

Venha receber mais bênçãos que Ele lhe preparou. Venha estudar o Livro de Deus e você vai sentir aquela Presença Maravilhosa ao Seu lado, ministrando constantemente por você.


 


 

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SÁBADO PARA DESCANSAR

Neumoel Stina

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Você se sente cansado quando trabalha muito?

Sente à vezes vontade de para descansar?

Você acredita que o ser humano precisa de um dia semanal de repouso? Acredita também que Deus instituiu um dia para que o homem pudesse descansar?

 

Na palestra de hoje que tem por título: SÁBADO PARA DESCANSAR, veremos que  o homem é mais importante que o Sábado.

 

Deus fez o Sábado por causa do homem e não o homem por causa do Sábado.

 

O sábado, o sétimo dia da semana, é o dia de repouso. Segundo a Bíblia é o memorial da atividade criadora de Deus, quando o amorável Criador fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo. (Gênesis 2:1-3)

 

É também o sinal de nossa redenção em Cristo Jesus. (Hebreus 4:9). Lembramo-nos que Aquele que fez originalmente todas as coisas e as declarou muito boas (Gênesis 1:31), trouxe-nos do reino do pecado para Seu próprio reino (Col. 1:13) e um dia fará novas todas as coisas (Apoc. 21:3). Portanto o sábado é a lembrança da Criação e da Redenção.

 

O quarto mandamento da Lei de Deus, ordena-nos lembrar “do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem o teu animal, nem o teu forasteiro das tuas portas para dentro.” Êxodo 20:8-10

 

Esta lei divina é imutável em suas exigências. O sábado foi instituído antes de o homem pecar, e continuará na Nova Terra. (Isaías 66:23).

 

Quando seguimos a Cristo e zelosamente buscamos obedecer a Sua vontade, o mandamento do sábado não é pesado.

 

Cristo o Senhor do sábado habita em nós por Seu Santo Espírito, escrevendo os requisitos de Sua eterna lei sobre as tábuas de carne de nosso coração. (Hebreus 8:10 e 11)

 

Em vez de ser um dia de tristeza e restrição, o sábado é “deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra.” (Isaías 58:13). É um símbolo de nossa liberdade em Cristo.

 

Ao ter Ele nos libertado do domínio do eu e do mal, alegremente entramos em Seu dia de descanso. O sábado é um dia santificado. A bênção de Deus repousa sobre ele duma maneira que o coloca de parte dos outros seis dias.

 

É um dia em que nos afastamos dos trabalhos, preocupações e atividades comuns, para nos dedicarmos à festa espiritual que Deus nos preparou. Descansamos nEle, reunido-nos para o culto (Hebreus 10:25), edificando-nos uns aos outros em comunhão (verso 24), e ministrando àqueles em necessidades, de acordo com o exemplo de Jesus. (João 5:1-17)

 

Assim, no sábado, Deus nos dá um antegozo de nossa eterna habitação com Ele.

 

Aprendemos qual o espírito dos remidos de todas as eras quando nos reunimos em torno do trono celestial e cantamos louvores pela salvação em Jesus Cristo. (Hebreus 12:18-24)

 

Embora o sábado fosse reiterado a Israel nos dez mandamentos dados no Sinai, foi intencionado por Deus para ser uma bênção para todas as nações.

 

Em Marcos 2:27 lemos: “O sábado foi estabelecido por causa do homem”.

 

O sábado é um sinal do poder criador e redentor; ele indica a Deus como a fonte da vida e do saber; lembra a primitiva glória do homem, e assim testifica do propósito de Deus em criar-nos de novo à Sua própria imagem.

 

O sábado e a família foram, instituídos no Éden, e no propósito de Deus acham-se indissoluvelmente ligados um ao outro.

 

Neste dia mais do que qualquer outro, é-nos possível viver a vida do Éden. Devemos, no dia de sábado, meditar nas obras e maravilhas do poder de Deus.

 

Visto que o sábado é a memória do poder criador, é o dia em que de preferência a todos os outros, devemos familiarizar-nos com Deus mediante Suas obras.

 

No dia de sábado devemos meditar na natureza, tirar lições preciosas da Palavra de Deus, e guardá-las no profundo de nosso coração.

 

Ao Deus criar um dia para repouso, era Seu propósito fazer-nos felizes esquecendo-nos das preocupações  da semana oferecendo assim um descanso à mente e ao corpo. Sua intenção era ver a família reunida e feliz no deleite do sábado.

 

Na última mensagem divina de advertência à humanidade, simbolizada pelos três anjos de Apocalipse 14:6-12, homens e mulheres são chamados novamente a reconhecer a Deus como Criador de todas as coisas, e ao mesmo tempo o chamado é também para que guardem os Seus mandamentos.

 

Desta maneira, no tempo do fim o  sábado surge com maior significado ao tornar-se um teste específico de lealdade para com Deus numa época de difundida apostasia. (Apoc. 13:8 e Apoc. 14:15)

 

Assim como a trajetória do sol através dos céus assinala os dias da semana e mostrando cada sétimo dia, como o sábado, o dia designado por Deus para repouso e adoração, também o pôr do sol marca os limites do sábado. A Palavra de Deus diz: “Duma tarde a outra tarde, celebreis o vosso sábado ”. Levíticos 23:32

 

Por ocasião da Criação, Deus pôs de parte o sábado e o abençoou. Gênesis 2:1-3. Agora Ele nos separa como Seu povo - e nos abençoa , (I Pedro 2:9 e 10).

 

Semana após semana, ao celebrarmos o sábado, somos assegurados que o santo dia é um sinal entre Deus e nós, para que possamos saber que Deus é o Senhor que nos santifica.

 

Talvez tenhamos até dificuldade de entender que o sábado é o dia do Senhor.

Outras vezes até somos levados por tudo que ouvimos das pessoas

Mas, há uma fonte que é infalível. Esta fonte é a Palavra de Deus.

 

Na Bíblia encontramos um único dia de repouso. Este dia é o sábado.

Confie naquilo que Deus mandou escrever.

 

Você também sentirá que o sábado é um dia deleitoso, digno de honra e ao repousar no Senhor receberá as bênçãos que Deus prometeu.


 


 

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CONSIDERANDO O PRIMEIRO DIA

Neumoel Stina

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Alguma vez você já parou para pensar, por que a maioria dos cristãos guarda o primeiro dia da semana?

Você acha que é necessário repousar no primeiro dia da semana? O que a Bíblia pode nos ensinar sobre o primeiro dia?

 

O título da palestra de hoje é: REFLEXÕES SOBRE O PRIMEIRO DIA DA SEMANA.

 

A Voz da Profecia  tem  um  grande  respeito  a sua consciência  e  a sua  liberdade  de crer. Louvamos  ao bendito  nome  de Deus  porque o Seu  imenso  amor  é  para todos,  sem  nenhuma  discriminação.

 

Todos os textos apresentados neste programa são passagens  bíblicas. Espero que este tema, nos inspire e nos ajude na caminhada rumo ao Lar Celestial.

 

A Bíblia nos diz: “Porque  Deus amou  o  mundo  de tal maneira  que  deu  Seu  Filho Unigênito  para  que  todo  aquele  que nele  crê não pereça mas tenha a vida  eterna.” João  3:16.

 

Como  consequência   desse  amor  que excede  a todo  entendimento,  somos   devedores  a  todos,  do respeito  e do carinho   que  o  Senhor nos tem  dado. Nossas ponderações serão  expostas  dentro  deste  critério, para que todos  permaneçamos   unidos  em Cristo.

 

Vejamos então, algumas considerações relacionadas ao primeiro dia da semana:

 

1. Sabemos que o primeiro  trabalho  registrado  na  Bíblia  foi  feito no primeiro  dia  da  semana. Está em Gênesis 1:1-5 e  esse  trabalho  foi feito pessoalmente  pelo  próprio  Deus.

 

2. Na lista dos Dez  Mandamentos,   o primeiro dia da semana  figura  como um  dos  dias  destinados  ao  trabalho.  Confira no texto  de Êxodo capitulo 20: 8-11.

 

3. Não existe  nenhum  registro  de  que  algum  dos  patriarcas  tenha  guardado o  domingo   ou  ensinado  algo  sobre  ele.

 

4.  Nenhum  profeta repousou  nesse  dia  ou  deu  algum  conselho  para  que  os  fiéis  o  guardassem.

 

5. Por intermédio do  profeta Ezequiel, Deus reitera  a   classificação do primeiro dia da semana como dia de trabalho.”  Ezequiel  46: 1.

 

6. O Criador  não  descansou no primeiro dia.  Não o abençoou  como  dia  sagrado.  Em outras  palavras  não  o  santificou  como  dia  de repouso.

 

7. Jesus Cristo, quando   esteve  pessoalmente  na  Terra,  não  descansou  no primeiro  dia  da semana  e  nem   o santificou  para  uso sagrado.

 

8. Não existe nenhum  texto  ou registro  de  que  os  apóstolos  tenham  guardado  esse  dia.

 

9. Não encontramos  nenhum  texto em toda a Bíblia autorizando  a  mudança  do dia  de guarda  para o primeiro  dia da semana.

 

10. Não existe  nenhuma  lei requerendo  a  sua  observância.  Por  essa  razão,  não  existe  transgressão  para  o  trabalho  feito nele. A Bíblia declara: “Porque onde  não    lei,  não    transgressão.”  Romanos 4:15.

 

11. Não   nenhuma  proibição  de  trabalhar  no primeiro  dia  da  semana,  ou seja,  no  domingo.  Em todo o Novo  Testamento  você  não  encontra  qualquer  penalidade   por  violar  esse  dia.  Também  não    nenhuma   benção  prometida  por  observá-lo  e  não     instrução  alguma  como  deveria  ser guardado.

 

12. Nunca foi chamado  dia  de  repouso.  Seu nome  é  apenas  primeiro  dia  da  semana.

 

13. Jesus nunca  fez  referência ao primeiro dia da semana.

 

14. O primeiro dia da semana é mencionado  somente  oito vezes em todo o Novo Testamento: Mateus 28:1;  Marcos 16:2, 9;  Lucas 24:1; João 20:1, 19; Atos 20:7 e I Cor.16:2. Seis desses versos referem-se ao episódio da ressurreição,  sem nenhum  comentário, nenhuma recomendação,  ou qualquer  tipo  de  alteração   doutrinária.

 

No texto  de  Atos pregaram   e  partiram  o pão, coisa que faziam  todos  os  dias  no  templo  e  até  nas  casas. (Atos 5:42)

 

Finalmente, em I Coríntios 16:2, Paulo sugere  que,  logo no  primeiro  dia  da  semana,   em  casa  mesmo, as famílias  separassem  a  sua  contribuição   para  evitar perda  de   tempo  quando  o apóstolo   chegasse.

 

15. Não existe,  em  todo  o  Novo Testamento, qualquer ordem  para  partir  o pão  em determinados  dias,  prova  de   que   adotaram   o  costume  diário  para  esse  ritual.

 

16. Jesus celebrou  a  última  Ceia  em  uma  quinta-feira  à  noite.

 

17. O Novo Testamento  silencia-se  completamente    em  relação  a  alguma   mudança  do  dia  de repouso   do  Sábado   para  qualquer   outro  dia  da  semana.

 

18. Em nenhum  texto  da Palavra de Deus    mandamento,   ou   a  mais  leve sugestão, de que  deveriam  guardar  o  primeiro  dia  da  semana  em  memória  da  ressurreição, porque  isso iria  certamente,    contrariar  o mandamento  bíblico.

 

19. Outra razão  é  porque Deus já tinha definido a forma de comemorar a morte e a ressurreição de Jesus. Ela é apresentada em Romanos 6: 3-5. Nós lemos: “Ou  não sabeis que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?  Fomos pois sepultados com ele  na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos em novidade de  vida. Porque se fomos unidos com ele na semelhança  da sua morte, certamente o seremos  na  semelhança da sua ressurreição.”

 

Não seria este o momento de parar e pensar porque a maioria(esmagadora) guarda o primeiro dia da semana e não o sábado?

É bom lembrar que nem sempre a maioria tem razão. Também é importante lembrar que mais importa obedecer a Deus do que aos homens.

 

Querido  amigo ouvinte:  que o amor  maravilhoso  de Nosso  Senhor  Jesus  Cristo  o  abençoe.  A  graça  bendita  e imensa  de Deus  o  Pai,  e  a  comunhão  poderosa  do  Espírito  Santo  acompanhem   a  sua  vida   renovando o seu zelo  nos  caminhos  do Senhor.

 

****E agora  o Senhor  te  abençoe  e te guarde.  O  Senhor  faça resplandescer o seu rosto  sobre  ti  e tenha misericórdia  de ti.  O Senhor  sobre  ti  levante o seu rosto  e te de  a Paz.


 


 

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JESUS, O SENHOR DO SÁBADO

Neumoel Stina

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Você tem dúvidas quanto ao dia correto de descanso?  Você sabe  por quê Deus disse que o corpo e  a mente precisam descansar? Mas, você ainda não sabe exatamente o que Deus estabeleceu quanto a este assunto?  A palestra de hoje tem como título: JESUS, O SENHOR DO SÁBADO.

 

Um dos textos mais conhecidos  da relação Cristo e Sábado está registrado na Bíblia no livro de Marcos  capítulo 2, e nos versos 27 e 28: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado;  de sorte que o Filho do homem é senhor também do sábado.”

 

Estes versos vieram  depois   de  um incidente em que os discípulos estavam sem comer  e no dia de sábado colheram algumas espigas de trigo para matar   a fome.

 

Diante da crítica dos fariseus o Senhor  argumentou que Davi,  estando também  com fome, comeu os pães do santuário que só os sacerdotes poderiam  comer    e  ficou sem pecado. 

 

Os líderes judeus no tempo de Cristo haviam criado uma série de proibições  relacionadas com a guarda do Sábado,  limitando até o numero de passos que a pessoa podia dar.  Se ultrapassasse o número deveria ficar parada até terminar  o Sábado  no por do sol.

 

Outra coisa, as curas efetuadas por Jesus Cristo eram consideradas pelos  fariseus como pecado. E Jesus não concordava com essas interpretações   que colidiam com  o pensamento divino  e  roubavam  a benção que o Sábado  devia  proporcionar .

 

Um dos argumentos  fortes do Senhor Jesus é que os  que O condenavam, socorriam os seus próprios animais   quando  caiam  na valeta  em  um  dia  de sábado.

 

Jesus  estava na igreja  num Sábado e  quando entrou  alguém com a mão  ressecada.  Jesus perguntou :  “E lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio. Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza dos seus corações, disse ao homem:  Estende a tua mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada.” Marcos 3:4, 5.

 

Achavam que por tê-lo curado,  Jesus não guardou  o Sábado  e elaborar um plano para matá-lo  por  isso. (Verso 6).

 

Como Senhor  do santo Sábado  Ele  queria  afastar  todas as tradições erradas e regras humanas  que distorciam  a santidade  desse dia. Para Jesus o Sábado está relacionado com bênçãos.  Por isso estava todos os Sábados na Igreja.

 

Na Bíblia lemos o que fala acerca de Jesus: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.” (Lucas 4:16)

 

Recomendou que os fiéis orassem para que a destruição de Jerusalém não ocorresse no Santo dia de repouso. (Mateus 24:20).

 

Jesus transmitia  esse  respeito  para com o sétimo dia através de Sua vida e após ter morrido na cruz do Calvário, as fiéis mulheres  cristãs, foram levar unguentos e especiarias para ungi-lo, mas no Sábado  descansaram    conforme  o mandamento.

 

Nós lemos em Lucas 23: 56: “ Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.”

 

A mensagem de Jesus havia sido entendida: “ Não vim para destruir  a lei  e os profetas, vim para cumprir.” Mateus 5:17.

 

Para aqueles que pensavam que o Sábado é uma instituição  criada  apenas para judeus, basta ler o relatório do Gênesis, quando Deus o estabeleceu  para  Adão e Eva, ou seja para a humanidade e devia  permanecer   para  recordar  o Poder Criador:

 

Na Palavra de Deus lemos: “Assim, foram acabados os céus e a terra, e todo o seu exército.  E havendo Deus  terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.  E abençoou  Deus  o dia sétimo, e o santificou; porque  nele  descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.”  Gên. 2:1-3.

 

É interessante  pensar  que  quando Jesus afirmou que É o Senhor do Sábado, Ele estava falando com conhecimento de causa.  Ele é o Criador. A Trindade  estava presente,  mas  Jesus foi o agente da criação,  portanto foi  Ele    quem     pronunciou  a benção  sobre  o sétimo  dia.

 

A Palavra de Deus declara em João 1: 1-3 e 14 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.  Ele estava no princípio  com Deus.  Todas as coisas  foram feitas por intermédio dele , e sem Ele  nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória como do unigênito do Pai.”

 

Foi Ele quem disse: “Lembra-te do dia do Sábado  para  o santificar. Seis dias trabalharas  e farás toda a tua obra Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Porque em seis dias fez o Senhor o Céu e a Terra, o mar e tudo o que neles há. E ao sétimo dia descansou. Por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.” Êxodo 20:8-11. O sábado é portanto um memorial da Criação.

 

O Sábado  foi  criado para  que  depois  de  seis  dias  de lutas  e trabalhos, o corpo  repouse  devidamente,  e possa  desligar-se  dos compromissos  materiais,  das  preocupações  rotineiras da vida.

 

Desligar-se também da escola,  da  firma, dos trabalhos  diários e de tudo o que é secular para comungar  com o Maravilhoso Pai Celestial.  Estamos assim  honrando  a Sua  Palavra  como  o Criador  do Universo.

 

Sabe de uma coisa?

Se o Sábado fosse  respeitado  não haveria  ateus, porque todos creriam em Deus,  não haveria violência, porque todos  teriam respeito pela vida, teríamos mais segurança,   compreensão e amor.

 

O Sábado é um memorial da presença divina em um mundo agredido pelo pecado.   Um memorial  da Redenção também. 

 

Jesus disse: “Venham  a Mim  todos  os que estão  cansados   e  oprimidos  e eu os aliviarei.” Mateus 11:28

 

Venha filho, venha para o convívio sagrado  com  o Senhor Jesus. Ele oferece a você  o descanso,  a  benção  e  a  santificação,  que jamais  encontrará  em outros caminhos.  Venha  para  a benção.  Venha  para a Paz. 


 


 

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DEUS PROPÕE QUE VIVAMOS

Neumoel Stina

TOPO

 

Se o homem foi criado para viver, então por que existe a morte? Por que todas as pessoas um dia terão que passar pela morte? A morte é o fim de tudo? Você está preparado para enfrentar a morte?  Por que as pessoas não querem morrer? O que acontece na morte?

 

O título da palestra de hoje é: DEUS PROPÕE QUE VIVAMOS.

 

Na Bíblia encontramos a mais trágica de todas as consequências  do pecado: “Porque o salário do pecado é a morte.” Que tristeza seria se esta fosse a única declaração que a Bíblia traz sobre o assunto.

 

Felizmente não é assim. Paulo então conclui: “mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” Romanos  6:23.

 

Ficamos confortados quando lemos este texto. Nós fomos feitos para viver, respirar. E consequentemente não aceitamos a morte.

 

Todas as vezes que vamos a um cemitério sepultar um amigo, uma criança, ou alguém da família, despertam-se em nós os piores e mais tristes sentimentos.

 

Isto acontece porque dentro de cada um de nós, existe uma vontade muito forte de viver. Desta maneira, quando Adão e Eva pecaram, Deus vetou-lhes o acesso  à árvore da vida, mas abriu-lhes um caminho de esperança e salvação.

 

Graças a deus não precisamos morrer. É verdade que o pecado trouxe a morte. Mas Deus proveu um meio maravilhoso para nos livrar da morte.

Naquele mesmo dia, Deus prometeu-lhes que viria alguém nascido de mulher para pagar o alto preço que o pecado exigia: a morte.

 

Imagine a sensação que Adão e Eva tiveram quando as primeiras folhas começaram a secar, as primeiras flores a morrer, os primeiros frutos apodrecerem. E ainda mais, quando os animais que eram mansos se tornarem dia a dia mais hostis. E por fim quando a primeira criatura morreu.

 

Quando falamos em morte, não nos referimos a simples morte física. Fazemos referência ao fato em si e sobre tudo o que isso representa: a pior e mais amarga de todas as separações.

 

A condição humana após o pecado era viver uma existência sujeita a todos os transtornos que o pecado trouxe: dor, sofrimento, angústia, injustiça, dissensões e depois, morrer, sem ter nenhuma esperança  de algo superior. Esta seria a história se não fosse a proposta divina.

 

Que tragédia.  O homem deseja viver. O desejo de vida no homem é tão forte que a maioria das pessoas acredita no prolongamento da vida após a morte. Surgiram várias teorias que defendem o fato de o ser humano possuir uma alma imortal.

 

A primeira mentira proferida por Satanás continua igual, ainda engana milhões  de pessoas da mesma forma como Eva foi enganada.

 

No entanto, não é isso que a Palavra de Deus nos ensina. O triste fato é que tendo escolhido o pecado, o homem tornou-se mortal.

 

Por outro lado, o amor de  Deus  não poderia permitir que a humanidade ficasse escrava do pecado para sempre. Para isso alguém precisaria pagar o preço do pecado. É aí que entra a proposta divina.

 

A Bíblia nos diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem crê nEle não é condenado, mas quem não crê, já está condenado; porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus.” João 3:16 a 18.

 

O amor de Deus é algo tão maravilhoso e extraordinário que só poderá ser compreendido plenamente na eternidade.

 

Passaram-se milhares de anos desde o momento em que Deus foi ao Jardim do Éden na tarde daquele dia e então sua voz soou: “Adão, onde estás?”  Gênesis 3:9.

 

Nesta  procura divina vemos o resumo do Evangelho. O homem pecou e se escondeu de Deus. O Senhor no entanto foi em busca daqueles que se haviam perdido.

 

Ao nascer Jesus neste mundo, segundo a primeira promessa de Gênesis 3:15, Deus veio em pessoa se aproximar da humanidade pecadora. Aqui viveu Jesus identificado com as coisas dos homens.

 

Cresceu, trabalhou, sofreu. Conheceu as dificuldades e problemas que todos nós enfrentamos. Suportou provas e tentações. Mas resistiu a tudo e a todas as coisas, e não foi achado nEle pecado algum.

 

Em seu ministério de 3 anos e meio, Jesus se identificou com os pobres, miseráveis e sofredores deste mundo. Dedicou seu tempo aliviando a carga daqueles que padeciam as tristes consequências do pecado.

 

Ao findar Sua missão, Jesus enfrentou a morte. Morte é separação. Eternamente em companhia de Deus o Pai e de Deus, o Espírito Santo, Jesus temeu não suportar a dor horrível da separação. Na noite de Sua extrema agonia, Ele orou: “Pai, se possível passa de mim este cálice, todavia não seja como eu quero, mas como Tu queres.” Mateus 26:39.

 

Jesus  foi condenado e crucificado. Por Sua vida justa, Jesus adquiriu o direito de pagar o preço que o pecado  impôs. Com Sua morte, derramando seu sangue inocente, Jesus pagou o preço requerido pelo pecado de Adão e Eva.

 

No momento de Sua morte, Jesus assumiu a culpa de todos os pecados que haviam sido cometidos e a culpa de todos os pecados que haveriam de ser praticados ainda.

 

Como Jesus é plenamente Deus  e tornou-se plenamente homem, Ele era o único que poderia morrer e tornar a viver por Seu próprio poder. Lemos em João 10: 17 e 18: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para dar e poder para tornar a tomá-la”.

 

Quando Jesus  ressuscitou, obteve a confirmação de que seu sacrifício havia sido  aceito para pagar o preço do pecado, e tornou-se o Salvador da humanidade.

 

Ele subiu ao céu e o Espírito Santo veio para atuar no coração dos homens a fim de que estes aceitem a proposta de vida que Deus lhes está fazendo.

 

Deus está propondo a vida eterna a todos quantos desejarem. É uma oferta para todos, é para você e para mim. Não importa nossa cor, raça, religião ou profissão. Se somos ricos ou pobres.

 

O que Ele quer é que aceitemos esta proposta de vida. Simplesmente aceitar. Deus fez tudo o que era necessário para que tivéssemos vida. Jesus pagou totalmente o preço que o pecado exigiu. Ele pode perfeitamente dar vida a todos os que aceitarem Sua oferta de amor.

 

Eu sinto em meu coração que a cruz do Calvário é a maior dádiva que recebemos de Deus.

 

Que amor maravilhoso. Deus quer que vivamos e vivamos para sempre. Abrace a proposta de Deus e viva!

 


 


 

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QUANTO CUSTA A SALVAÇÃO?

Neumoel Stina

 TOPO

 

Qual é o preço da salvação? Você sabe quanto custa ser salvo? Você acha que precisa dar dinheiro para obter a salvação? Ou acha ainda, que precisa fazer algum sacrifício especial para ser salvo? Como podemos conhecer o preço da libertação?

 

O título da palestra de hoje é: QUANTO CUSTA A SALVAÇÃO?

 

Nenhum bem se iguala em valor ao bem da salvação da alma.

E porque esse bem é assim tão precioso, quase todos os homens crêem que para alcançar essa dádiva preciosa que é a salvação, terão que dar algo em troca.

 

Alguém disse que há no mundo apenas duas religiões: A dos que crêem que devem dar alguma coisa – dinheiro, sacrifício, serviço – para adquirir a salvação e a dos que crêem que a salvação é gratuita, ou em outras palavras: Nada temos que dar ou fazer para sermos salvos.

 

Mas, afinal de contas quem está certo?

A Bíblia declara, realmente, que a salvação é gratuita. Em Isaías 55:1 lemos:

 

“Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.”

 

E o apóstolo Paulo diz: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamene, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” Romanos 3:23, 24.

 

Nem todos os tesouros do mundo, nenhum sacrifício, nenhuma quantidade de boas obras podem comprar a salvação. O preço dela transcende  o que possa dar ou fazer o homem.

 

O pecado trouxe a sentença de morte. Em Romanos 6:23 nós lemos: “O salário do pecado é a morte.” Pela verdadeira justiça, o que o ser humano merece é  a morte. Não são os tesouros, não é o sacrifício, não são as boas obras, mas sim a morte.

 

Se o ser humano fosse pagar a salvação, teria que dar a vida. Assim, o mal do homem era maior do que ele poderia remediar, e não lhe restaria nenhuma esperança.

 

Deus interveio e assumiu a culpa do homem. A Bíblia nos diz: "Todos andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” Isaías 53:6

 

Quando Jesus assumiu os pecados do homem e provou o castigo, morrendo morte de cruz, Ele tornou-Se o Autor e a Fonte da salvação do homem. A Bíblia chama Jesus de: “O Senhor Justiça Nossa”. Jeremias 23:6

 

E em II Coríntios 5:21, encontramos o seguinte pensamentos: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”

 

A justiça de Deus acha-se concretizada em Cristo. Quando aceitamos a Cristo como Salvador, recebemos a justiça Divina.

 

“Não é por meio de penosas lutas ou fatigante lida, nem de dádivas ou sacrifícios, que alcançamos a justiça; ela é, porém, gratuitamente dada a toda alma que dela tem fome e sede.” O Maior Discurso de Cristo, página 23.

 

Em Romanos 3: 22-24, encontramos a declaração maravilhosa de que a justiça de Jesus nos é concedida mediante a fé em Jesus Cristo.

 

A fé é a condição sob a qual Deu achou por bem prometer perdão aos pecadores; não que haja na fé alguma virtude pela qual a salvação é merecida, mas, porque a fé pode lançar mão dos méritos de Cristo, o remédio provido para o pecado.

 

Quando pela fé aceitamos a morte substituinte de Cristo como a justa pena dos nossos pecados, Deus de Seu lado aceita a nossa fé em lugar de justiça – de obediência, retidão, santidade – e põe a justiça de Cristo a nosso crédito.

A obediência, a perfeição de Cristo substitui a nossa passada desobediência e imperfeição pecaminosa.

 

Cristo nos proveu um meio de escape. Viveu na terra em meio de provas e tentações como as que sobrevêm a nós. Viveu uma vida sem pecado. Morreu por nós, e agora Se oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua justiça.

 

Se nos entregarmos a Ele e O aceitarmos como nosso Salvador, seremos então, por mais pecaminosa que tenha sido nossa vida, considerados justos por Sua causa. O caráter de Cristo substituirá o nosso caráter, e seremos aceitos diante de Deus exatamente como se não houvéssemos pecado.

 

Que maravilhosa provisão do amor de Deus! Ele faz por nós, em Cristo, o que não podemos fazer de nós mesmos, o que se acha totalmente além do dinheiro, das honras e obras humanas: perdoa nossos pecados, livra-nos da condenação, reconcilia-nos com o Céu e faz do maior pecador  um filho amado.

 

O apóstolo Paulo nos diz: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8, 9.

 

A justiça que Cristo dá é santidade, e perfeição de caráter, justamente o que a lei de Deus requer. Ela não é um manto que cobre o pecado – noutras palavras, uma transação pela qual o homem continua pecando e Deus passe a olhá-lo como justo e reto.

 

Quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador, Ele não apenas perdoa o nosso passado, mas pelo Seu Espírito ocupa também o trono do nosso coração. Vive em nós.

 

“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gálatas 2:20

 

E assim, o Salvador Jesus Cristo, implantando no coração a Sua justiça, faz que amemos os santos princípios da lei do Senhor, e movidos por esse amor, nós os praticamos espontaneamente.

 

Este é o preço da salvação, do maior dos bens; ter fé em Jesus, como Salvador pessoal, e  recebê-Lo no coração com o sincero propósito de viver para Ele!

 

O perdão é a dádiva da graça de Deus. Mas, dádiva possível através do sangue de Cristo.

 

O sacrifício de Cristo nos possibilitou a Salvação. E quando pensamos em Seu sofrimento, é impossível deixar de abrir o coração para que Ele, Jesus Cristo, possa ocupar o trono do nosso viver.

 


 


 

163

DIANTE DO TRIBUNAL DE CRISTO

Neumoel Stina

TOPO

 

O que você sabe sobre julgamento? Você sabia que quando uma pessoa comete um crime, ela vai a julgamento? E diante do juiz, do promotor, do advogado de defesa e das testemunhas,  o acusado se torna réu, e é julgado e o crime é exposto para todos?

 

Será que um dia seremos julgados pelos atos que cometemos? Será que seremos julgados por atos que não foram expostos à ninguém? Como será então?

 

O título da palestra de hoje é: DIANTE DO TRIBUNAL DE CRISTO.

 

Estamos agora diante de uma cena de julgamento. Não vemos uma tribuna mas tronos e num deles se assentou o ancião de dias, Aquele que sempre existiu. A sua roupa não é uma toga preta, mas é branca como a  neve, e os seus cabelos são brancos como a lã.  Conforme Daniel 7:9.

 

 A Bíblia ensina que Deus tem um dia determinado para o Juízo. “Portanto Deus estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”. Atos 17:31.

 

É nesse tempo que precisamos confiar em nosso advogado conhecido como Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e Príncipe da paz. (Isa. 9:6).

 

Livros são abertos  com os registros e autos de cada nome. Um dos livros é o livro da vida (Apoc. 20:12), que contém o nome de todos aqueles que alguma vez creram no sacrifício de Jesus para serem salvos. (S. Lucas 10:20; Fil. 4:3; Dan. 12:1 e Apoc. 21:27) O outro livro é o memorial, onde estão registrados os atos dos homens. (Apoc. 20:12, Mal. 3:16).

 

Começa  assim o julgamento que pode ser dividido em três fases: Pré-advento ou investigativo; milenial  ou judicativo e executivo.

 

Segundo a palavra profética de Dan. 8:14, 9:25 e Esd. 7:7 a primeira fase do julgamento começou  em 1844.

 

O  livro da vida passou então a ser examinado desde então. “Ao abrirem-se  os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus.

 

Começando pelos que primeiro viveram na terra, nosso advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes e rejeitam-se nomes.

 

Quando alguém tem pecados no livro de registros, para os quais não houve arrependimento, nem perdão, seu nome é omitido do livro da vida, e o relato de suas boas ações apagado do livro memorial de Deus” (C.S. 522).

 

Os que não tem o nome no livro da vida não participam deste julgamento porque já estão julgados, é o que declara o apóstolo João: “ O que não crê já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3:18).

 

O universo precisa deste julgamento, para que fique estabelecida de uma vez por todas a justiça de Deus e também o Seu trato amoroso para com os homens. Isto é feito através de uma verificação pública nos livros onde se encontram os registros das obras de cada um.

 

No livro de Daniel 7:10 e Apoc. 5:11 é mencionada a presença de milhares de milhares e miríades de miríades de testemunhas, diante do trono de julgamento. Isto porque não poderá haver uma única dúvida quanto a salvação ou perdição de uma só pessoa. O julgamento é realizado com justiça absoluta.

 

 A Bíblia afirma que “Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”. (Ecles. 12:14)

 

A definição de quem permanece com o seu nome no livro da vida está em andamento hoje e deve terminar antes da 2º vinda de Jesus, ocasião em que todos os casos já estarão definidos.

 

Depois da 2ª vinda de Jesus, será iniciada a segunda fase do juízo, que ocorrerá no céu e que durará mil anos.

 

Na Bíblia lemos: “Vi também tronos e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade  de julgar... e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos (Apoc. 20:4), o apóstolo Paulo em I Cor. 6:2 também afirma: “Não sabeis que os santos hão de julgar o mundo?”.

 

 Esta fase do juízo envolve a revisão do julgamento dos maus, em benefício dos remidos, para que lhes seja concedido um vislumbre do trato de Deus com o pecado e com aqueles que não se salvarão. Será respondida assim, qualquer pergunta que os salvos possam ter a respeito da justiça e misericórdia de Deus.

 

A terceira e última fase do juízo é a fase executiva. Ocorrerá na terra. O fogo vai destruir os que rejeitaram o amor de Deus  e se tornaram maus, tornando impossível sua vida na terra.

 

A Bíblia diz: “ Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para o fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios” (II Ped. 3:7), ainda em Apoc. 20:14 e 15 lemos: “Então a morte, e o inferno foram lançados para dentro do fogo... e se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado dentro do lago de fogo”.

  

Os ímpios sofrerão a morte eterna e os salvos em Jesus, que foram desprezados, perseguidos e maltratados por causa de sua fé, receberão a vida eterna.

 

Jesus mesmo prometeu a recompensa: “Vinde benditos de meu Pai! possui por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” S. Mat 25:34. O juízo vai recolocar as coisas nos seus devidos lugares. A justiça de Deus ficará patente para todo o universo.

 

Todos os seres clamarão: “Justos e verdadeiros são os teus juízos, ó Rei das nações” Apc. 15:3; 16:7; 19:2). Os justos receberão a vida eterna como recompensa e os maus a morte eterna como castigo.

 

A Bíblia nos declara em Apoc. 14:7 que “é chegada a hora do juízo de Deus”. Estamos vivendo no solene tempo de juízo.

 

Jesus um dia também foi julgado. Ele foi maltratado, insultado, injuriado, humilhado e teve um julgamento tendencioso, injusto, cruel e sem misericórdia, mas, permaneceu tranquilo porque sabia que estava nas mãos justas e amorosas do Pai.

 

Quando você pensa no juízo isto lhe assusta e amedronta ou lhe traz a certeza de estar nas mãos de um Justo Juiz, grande em misericórdia e rico em perdoar? Hoje é o dia de preparo para o juízo.

 

Agora é o tempo da salvação. Quando o seu caso for analisado, o seu nome vai permanecer no livro da vida? Se você estiver unido com Cristo, certamente seu nome jamais será apagado.

 

Você conhece o Juiz de toda a terra? Tem confiança na sua intimidade com Ele e confiança no conhecimento de que o próprio Juiz é o seu Salvador?

Há milhares de testemunhas diante do juiz. O que vai acontecer? Suas mãos estão suando, seu coração está acelerado?

 

 Coloque agora sua mente para funcionar e verificar se deve alguma coisa, revise seu passado, faça um balanço desde sua infância, cheque se tudo está resolvido ou  se ficou alguma coisa para trás. O que poderia ser apresentado contra você?  O que seria contado a seu favor? Tudo virá á tona.

 

Os pecados que você confessou foram lançados no fundo do mar. Foram esquecidos para sempre e não constam mais nos registros celestiais.

 

Aceite Jesus como seu Salvador e Senhor e Ele será também o Seu Rei.

 


 


 

164

UM MISTÉRIO CHAMADO MORTE

Neumoel Stina

TOPO

 

A morte para você é o fim de tudo? Ou você acredita em vida após a morte?

A morte o assusta? Ou você pensa que após a morte poderá ter uma vida melhor?

 

Na palestra de hoje que tem por título: UM MISTÉRIO CHAMADO MORTE, estudaremos fundamentados na Bíblia o que o próprio Deus, o nosso Criador diz a respeito da morte.

 

Desde o princípio da história, a partir da entrada do pecado no mundo, a morte  se tornou  um doloroso mistério. O homem já tentou resolver esse enigma e não conseguiu. 

 

Alguns foram  longe nessa busca chegando até a negar a existência da morte. Os antigos egípcios embalsamavam os cidadãos ilustres quando morriam, e colocavam com eles todos os bens que eles possuíam, inclusive os escravos, acreditando na sobrevivência, isto é: na vida após a morte.

 

Mas para Deus a morte nunca foi segredo, nem mistério. Tanto que Ele a descreve nas páginas das Escrituras Sagradas. No princípio deste mundo, Deus criou todas as coisas através de Jesus Cristo (Efésios 3:9) e a humanidade se tornou dependente dEle em tudo, incluindo a vida. I  João 5:12.

 

Quando o homem pecou, perdeu o direito de viver, porque  o salário do pecado é a morte”. Mas o mesmo texto declara que Jesus abriu novamente a porta. “porque o dom gratuito de Deus é vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Romanos 6:23

 

Foi Ele quem aboliu a morte  e trouxe as promessas da vida e da imortalidade. Mediante a fé em Jesus, o homem pode sonhar outra vez com a eternidade.

 

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.” João 3:16.

 

Mas há uma série de perguntas sobre este interessante tema. Por exemplo: O homem é imortal?  O homem possui imortalidade? A única vez em que a palavra imortal é usada na Bíblia, refere-se a Deus.

 

O apóstolo Paulo  assim escreveu: “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pêlos séculos dos séculos. Amém.” I Timóteo 1:17

 

A palavra imortalidade aparece na Bíblia, apenas 5 vezes (I Tim 6:15,16; Rom 2:7; II Tim 1:10; I Cor. 15:51-54)  Em I Cor 15:51-54, também descobrimos que o homem receberá a imortalidade na ressurreição dos justos, em conexão com a segunda vinda de Cristo.

 

O mesmo apóstolo Paulo descreve a cena mencionando a voz do arcanjo, a trombeta de Deus, e o grande grito de vitória no momento em que Jesus está descendo, quando os justos mortos ressuscitam e os vivos são transformados. I Tess 4:13-17. 

 

Em I Cor 15 ele declara que todos seremos transformados, em um momento, num abrir e fechar de olhos. E que o corruptível se tornará incorruptível e o mortal se revestirá de imortalidade.

 

Portanto a Escritura confirma que por enquanto somos mortais e que  receberemos a imortalidade na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Voltemos ao começo de tudo: Quando Deus criou o homem, Deus fez um boneco de barro e soprou em suas narinas o fôlego da vida (Gên 2:7). A pessoa ao morrer, o pó volta à terra, como era, e o espírito volta a Deus que o deu. (Eclesiastes 12:7)

 

Esse fôlego que volta a Deus é mencionado 1.700 vezes na Bíblia. E o que indica?  Em nenhuma vez afirma que ele seja consciente fora do corpo.

 

O salmista Davi confirma dizendo que “ao morrer o homem, também morrem os seus pensamentos.” Salmo 139:14. 

 

“Nem louvam ao Senhor” Salmo115:17. Salomão no livro de Eclesiastes 9:5 é claro em dizer que os mortos não sabem coisa nenhuma. E o livro de Jó também  confirma isso: cap.14:21

 

O grande Martinho Lutero, referindo-se a esse texto disse: “Esta é outra passagem que prova que o morto não sente nada....ele fica ali no túmulo sem saber que se passaram dias ou anos, e  quando ressuscitar vai parecer que dormiu por apenas um momento.

Jesus sabiamente comparou a morte com o sono.” João 11:11-14.

 

As pretensas comunicações com os mortos estão proibidas na Bíblia,  conforme Deuteronômio 18:9-12, porque os mortos não tem consciência de nada, e o que aparece são manifestações  de anjos rebeldes que se uniram a Satanás, e não seres humanos. Embora o diabo consiga imitar muito bem os mortos, esses que aparecem não passam de anjos enganadores.

 

A nossa esperança de vida após a morte, está única e exclusivamente na ressurreição dos justos, por ocasião da volta de Jesus Cristo. Paulo diz: “Se não existe ressurreição estamos perdidos. I Cor.15:16-19.

 

Mas a promessa de Deus é clara: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão. Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do Juízo.” João 5:28,29.

 

Essa é a  única porta pela qual devemos aguardar o encontro com todos os nossos queridos que morreram. Graças a Deus essa esperança conforta o nosso coração. Pois a nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

 

“E o testemunho é este, que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida esta em Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida. Aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.” I João 5: 11.12.

 

Louvado seja o Senhor pelas promessas que não falham. Ele diz: “Porque Eu vivo, vós também vivereis.” João 14:19.

 

Amigo, em breve o Senhor enxugará as lágrimas da nossa saudade. Venha agora mesmo para os braços do Pai. Venha para a Vida.

 

Jesus é aquele que resolve todos os nossos problemas, inclusive nos livra da morte pela ressurreição.

 

Você já perdeu alguém querido?

Como o pai? A mãe? Um irmão? O filho? A filha? A esposa? O marido?

 

Confia em Deus e no Senhor Jesus Cristo que em breve virá para nos libertar.

 

Ele nos dará  a vida eterna,  a vida imortal.


 


 

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VIDA ETERNA SÓ EM JESUS

Neumoel Stina

TOPO

 

Como seria se fossemos imortais?  Será que seria bom viver eternamente em um mundo onde a crueldade e a corrupção imperam? E ainda viver eternamente? Como seria ter esperança em um mundo que só vai de mal a pior?

Será que ainda resta uma esperança?

 

O título da palestra de hoje é: VIDA ETERNA SÓ EM JESUS.

 

Quando João, o discípulo amado escreveu o seu livro, cerca de 30 anos depois que os demais evangelhos foram escritos, uma perigosa heresia deitava raízes entre os cristãos.

 

Era o Gnosticismo, ensino que desvirtua a verdade central do evangelho - a doutrina referente à pessoa de Cristo. E assim removia o fundamento da esperança  de vida.

 

O evangelho de João é um esforço para reafirmar as verdades concernentes a Cristo - a Sua divindade, a Sua verdadeira humanidade, a Sua vida perfeita, o Seu sacrifício expiatório, a Sua ressurreição, e a Sua promessa de voltar ao mundo. Tudo isto foi feito a fim de que tivéssemos base para ter esperança.

 

Em seu livro João declarou: “Estes sinais. . . foram registrados para que creiais que Jesus  é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” João 20:31.

 

O apóstolo emprega a palavra vida 43 vezes, em expressões tais como “a vida estava nele”, Cristo; “Eu vim para que tenham vida”; “eu sou o pão da vida”; “não quereis vir a mim para terdes vida”

 

A nota tônica do livro de João é que Cristo veio para dar vida ao homem. Ele veio dar vida não apenas no sentido de livrar da perdição, mas também no sentido específico da palavra: Dar vida a quem estava condenado à morte.

 

Por que esta ênfase do apóstolo ao ensino de que Cristo veio para dar vida? E que Ele é a nossa esperança de vida? Porque pelo pecado o homem perdeu o direito à vida.  Pois “o salário do pecado é a morte.” Romanos 6:23.

 

Ao criar o homem era o propósito de Deus conferir-lhe vida imortal. Mas o Senhor não dotou o homem com imortalidade logo ao criá-lo.

 

Adão, e sua mulher Eva, deveriam ser primeiro provados. Eles eram seres livres e deveriam demonstrar  se seriam obedientes ou não, aos princípios divinos.

 

O ponto da prova é mencionado em Gênesis 2:15-17: ”E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás.”

 

O fruto da árvore da ciência do bem e do mal evidentemente não produzia mal algum, de si mesmo. O que acarretava o mal era a desobediência ao mandato divino.

 

Se o homem fosse imortal, não seria ameaçado com a morte. Imortal que dizer não sujeito à morte..

 

Nossos primeiros pais falharam na prova. Desobedeceram a Deus. Depois de pecarem Deus não lhes permitiu comer da árvore da vida. Essa árvore tinha a virtude de perpetuar a vida.

 

Transmitindo a seus descendentes a natureza pecaminosa, nossos primeiros pais nos legaram também a sentença de morte. A Escritura diz: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens,  porque todos pecaram.” Romanos 5:12

 

Como pecadores não temos esperança de vida além dos setenta ou poucos  anos mais que aqui vivemos. O salmista Davi assim escreveu: “Porque o homem, são seus dias como a erva; como a flor do campo, assim floresce, pois, passando  por ela o vento logo se vai, e o seu lugar não conhece mais.” Salmo 103: 15 e 16.

 

Foi para restituir a vida ao homem, o direito de viver para sempre, que Cristo veio ao mundo. Jesus disse: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu porém, vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” João 10:10.

 

E ainda: Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente.” João 6.51

 

Cristo traz a imortalidade mediante o evangelho. O apóstolo Paulo fala da graça “manifestada agora pelo aparecimento de nosso Salvador Jesus Cristo o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade mediante o evangelho.” II Timóteo 1.10

 

É aceitando o Evangelho- arrependendo-nos, confessando e abandonando o pecado, entregando a vida ao Salvador, obedecendo à Sua palavra, que nos ligamos ao Doador da vida e temos a promessa da imortalidade.

 

Quando Cristo voltar a esta terra, é que será conferida a imortalidade aos que pela graça de Deus se tornarem dignos dela. O Salvador voltará com poder e glória, para buscar o Seu povo. “E se eu for,  disse Jesus, e vos preparar lugar, voltarei e vos recebereis para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” João 14:3

 

Quando Jesus aparecer nas nuvens dos céus, Ele fará ressurgir os mortos que dormiram no Senhor. Aqui nesta terra, mesmo os que recebem a Cristo no coração continuam sujeitos à morte. Mas esta morte não será eterna. Ela é um estado transitório. “Quem crê em mim” disse Jesus, ainda que morra viverá.” João 11:25

 

Ao erguer o Seu povo do túmulo, no dia final, o divino Salvador lhes conferirá imortalidade.

 

Ele dará vida imortal a todos os remidos, aos que provaram a morte e foram ressuscitados, e aos que estiverem vivos naquele dia.

 

Descendo ao nível do homem e dando a Sua vida em expiação pelas transgressões do homem, Cristo proveu cura para a doença que traz a morte eterna, a doença do pecado.

 

Cristo salva do pecado e dá-nos vida, vida imortal.

Aceite o que ele comprou com o Seu próprio sangue. A Vida Eterna. Aceite hoje o Salvador Jesus  Cristo. “Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida, aquele que não tem o Filho de Deus não tem  a vida.”  I João 5:11-12

 

Como será maravilhoso o dia em que seremos transformados. Não importa como, se num abrir e fechar de olhos ou se saindo do túmulo quando seremos chamados pelo anjo que nos acompanhou durante toda a nossa vida.

 

O mais maravilhoso de tudo será ver a  Cristo vindo em glória e majestade. E por fim viveremos para sempre na maravilhosa mansão que está sendo preparada para os que amam a Deus.

 


 


 

166

É NECESSÁRIO NASCER DE NOVO

Neumoel Stina

TOPO

 

O que representa o batismo? Precisamos realmente passar pelas águas do batismo? O batismo é realmente necessário?

O que significa nascer de novo?

 

Muitas pessoas tem dúvidas com relação ao batismo. Na palestra de hoje que tem por título;  É NECESSÁRIO NASCER DE NOVO, esclareceremos essas dúvidas.

 

O batismo conhecido pelos cristãos de hoje deriva do batismo de João Batista, que foi enviado para preparar o caminho do Salvador.

 

Veja o que diz a Palavra do Senhor: “Apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. Saíam a ter com ele toda a província da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém; e, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão”  Marcos 1:4 e 5

 

Mesmo havendo antecedentes no Antigo Testamento, os quais João Batista certamente conhecia - como lavagens, purificações, rituais, e a história de Naamã - ele ensinava que o batismo traria purificação espiritual, mais do que um mero ritual ou purificação física.

 

 Ele pedia às pessoas que revelassem por seu batismo que haviam se arrependido.

 

Na verdade o que João Batista lhes pedia, era uma dramática tomada de posição, e aqueles por ele batizados sem dúvida não davam tal passo levianamente.

 

O chamado de João para o batismo indicava que uma drástica mudança era necessária para preparar o povo para a vinda de Jesus.

 

Quando Jesus desceu ao rio Jordão e pediu  a João que o batizasse (Mateus 3:13-15), Jesus colocou Seu selo de aprovação sobre a missão de João Batista e assinalou o começo de Sua própria missão para salvar a humanidade.

 

Conquanto não necessitasse ser purificado do pecado, como os demais, Jesus demonstrou que compreendia os sentimentos de impureza e incapacidade comuns aos seres humanos.

 

Por seu batismo Jesus indentificou-Se com o pecador em sua necessidade da justiça divina e estabeleceu um exemplo a ser seguido pelos que se tornariam cristãos.

 

O pecador arrependido identifica-se com Jesus mediante o ritual do batismo. Por outro lado pela vida sem pecado que Jesus viveu, e por Sua morte em favor dos pecadores, Ele tornou Sua justiça disponível a todos.

 

E, ao passar por uma simbólica morte para o pecado, sepultamento nas águas batismais, e ressurreição para uma nova vida em Jesus, o crente demonstra sua aceitação dessa justiça, sua aceitação dos méritos de Cristo em seu favor.

 

Para o cristão hoje, o batismo é uma  confissão pública de fé em Deus e aceitação de Jesus como Salvador pessoal. (Atos 2:37 e 38; 16: 30-33)

 

Os candidatos para o batismo devem ser integralmente instruídos na fé cristã e devem ter o entendimento tanto prático quanto teórico da mesma. Por essa razão, o batismo infantil não é apropriado.

 

Os jovens devem ser batizados somente quando são suficientemente maduros para compreender o significado do passo que estão dando. Isto é: quando compreendem que Jesus  é o Salvador pessoal.

 

A Bíblia ensina o batismo por imersão, e uma das razões para essa crença, é que em Romanos e Colossenses, Paulo compara o rito do batismo com a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. (Romanos 6:1-6; Colossenses 2:12 e 13)

 

As ocorrências neotestamentárias que apoiam o batismo por imersão incluem o batismo de Jesus  e o batismo do etíope por Filipe, onde se descreve o descer à água e o sair dela. (Mateus 3:16; Atos 8:38 e 39)

 

A própria palavra batismo deriva da palavra grega baptiszo, que significa imergir ou mergulhar.

 

O batismo segue-se ao arrependimento pelo pecado, sua confissão e afastamento dele. Envolve crer que Cristo nos perdoou e que uma nova vida em Cristo, mediante o poder do Espírito Santo, é a melhor forma de vida.

 

Quando o pecador se decide ao lado de Cristo, o próximo passo é mostrar por meio do batismo, que ele se tornou uma nova criatura em Cristo Jesus. Porém ele não está isento do pecado. Mas Cristo perdoa e esquece o pecado que foi genuinamente confessado.

 

Além de levar o cristão a uma relação mais rica e íntima com Deus, o batismo o põe num novo relacionamento com a igreja de Cristo sobre a terra, e o leva também a participar de um grupo de crentes conhecidos pelo  amor que sentem por Deus e uns pelos outros.

 

É a porta de entrada à comunhão da igreja, bem como a porta do discipulado.

 

O batismo  é um passo que não deve ser dado levianamente, pois é um passo indicando dramática mudança na vida de uma pessoa.

 

Assim, como o batismo de água nos dias de João Batista preparava o povo para a primeira vinda de Jesus, o batismo pela água e pelo Espírito, hoje, ajuda a preparar os amados de Jesus para a Sua segunda vinda.

 

Deus nos ajude a tomarmos a decisão de ficarmos do lado dEle e assim  nos tornarmos vitoriosos em Cristo Jesus.

 

Vivemos num mundo onde há muita dor e aflição.

 

Mas, sabemos que Cristo ama a todas as pessoas. Permita Deus que nos tornemos como Cristo.

 

Ser como Cristo não é apenas uma desafio. É uma vitória do poder de Deus na nossa vida.

 

Que Deus o abençoe ricamente.


 


 

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CONFESSAR É UM ATO DE FÉ

Neumoel Stina

TOPO

 

Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é admitir que errou. Como você é?

Para você é difícil confessar um erro que tenha cometido? Você acha que é necessário confessar? Você as vezes pensa ou imagina que Deus sabe tudo, e por isso acha que não é necessário contar a Deus as suas faltas?

 

Na palestra de hoje que tem por título:  CONFESSAR É UM ATO DE FÉ, veremos a resposta positiva que podemos  dar a Deus.

 

Iniciamos com a leitura do texto de Hebreus 11:6 - “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que  O buscam”.

 

O primeiro ingrediente da resposta humana é a fé.

O próprio capítulo 11 da carta aos Hebreus nos primeiros versículos provê alguns conceitos do que é a fé. Todavia não estamos interessados tanto em definições quanto em compreender como é que a fé atua.

 

O apóstolo Paulo escrevendo aos Efésios, assim se expressou: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” Efésios 2:8.

 

Ligando esta declaração com Gálatas 5:22 onde a fé é incluída como fruto do Espírito, compreendemos claramente que o homem não pode de si mesmo crer e confiar em Deus.  Isto é: por si só o homem, sem o auxílio divino nunca terá fé, porque a fé é um Dom de Deus.

 

 

O Espírito Santo concede o dom da fé, para todos aqueles que desejam crer e aceitar o plano da redenção. O mérito não está no homem. O homem não é salvo pela fé. A graça de Deus é que salva a humanidade.

 

A fé é o elemento que habilita o homem a receber em sua vida os benefícios da salvação.

 

O segundo elemento da resposta do homem a Deus é o arrependimento. Paulo escreveu acerca do arrependimento, dizendo:

“Porque a tristeza segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar, mas a tristeza do mundo opera a morte.” II Coríntios 7:10

 

Há uma diferença  clara e básica entre a tristeza segundo Deus e a tristeza segundo o mundo. E a diferença é que uma opera  a salvação, e a outra gera a morte.

 

A tristeza segundo Deus,  que opera arrependimento para a salvação, não é apenas um sentimento. O verdadeiro arrependimento não envolve apenas mudança  sentimental. É mais amplo,  mais profundo.

 

O arrependimento genuíno envolve mudança de rumo. Mudança na direção que se está seguindo.

 

Veja a diferença:

Você faz alguma coisa errada. Alguém lhe diz que você errou. Você fica triste por ter errado e muda de atitude. Isto faz a diferença.

 

A tristeza segundo Deus, faz com que você não só fique triste pelos seus erros, mas também mude de rumo, fazendo com que você se coloque num caminho em que não vai mais errar.

 

Há dois exemplos na Bíblia que ilustram bem este fato. São os exemplos de Pedro e Judas. Os dois eram discípulos de Jesus. Judas traiu o Mestre enquanto Pedro O negou.

 

Mateus registra assim a reação de Judas.

 

“Então Judas, que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei traindo sangue inocente. Eles porém disseram: que nos importa? Isso é contigo. E ele atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.” Mateus  27:3-5

 

O que Judas experimentou? Foi o verdadeiro arrependimento? Não, Judas sentiu remorso pelo que havia feito. Mas, não estava arrependido. A tristeza que ele sentiu foi para a morte. Judas sentia remorso pelos resultados de suas ações, e não remorso pelo seu pecado.

 

E como foi o arrependimento de Pedro? Vejamos o que a Bíblia nos diz: “Então começou  ele a praguejar e a jurar dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou. E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, 3 vezes me negarás. E saindo dali chorou amargamente.” Mateus 26:74 e75

 

O choro de amargura de Pedro não revelava apenas tristeza pelo que havia feito. Seu amargurado pranto era o desabafo e o reconhecimento de que havia pecado e necessitava mudar o rumo de sua vida.

 

Jesus viu sinceridade em seu amigo Pedro, deixou um recado especial para ele, transmitido pelo anjo às mulheres que foram ao sepulcro:  Mas  ide, dizei a seus discípulos e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse”. Marcos 16.7

 

De um homem impulsivo e inconstante, Pedro tornou-se um pregador corajoso e destemido. Experimentara o verdadeiro arrependimento. Ocorrera uma mudança no rumo em sua vida.

 

A confissão é o terceiro passo. Quando o indivíduo vê quão errado, quão distante está de realizar a vontade de Deus, e decide viver segundo o plano divino, ele confessa a  Deus todos os seus pecados  e falhas.

 

“Se confessarmos nossos pecados.” Esta é a condição para recebermos o perdão de Deus. A confissão envolve o relacionamento com Deus e com o próximo. Devemos confessar nossas culpas e pecados a Deus, contra quem pecamos, e ao próximo que ofendemos, ou contra quem erramos.

 

Assim procedendo, rogamos a bênção do perdão de Deus. E  a promessa é dada: “Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

 

Que o Senhor nos ilumine para que nossa compreensão se abra e possamos exercer a fé, experimentar o verdadeiro arrependimento e confessar nossas culpas a Deus e esperar, na doce certeza de seu perdão.

 

Saiba que mesmo que todos o abandonarem Jesus nunca o deixará.


 


 

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O BATISMO É UM MEMORIAL

Neumoel Stina

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Você acredita que o batismo é uma doutrina bíblica? Será que o batismo deve ser feito por aspersão ou imersão? O que será que encontramos na Bíblia a respeito do batismo?

 

Na palestra de hoje que tem por título: O BATISMO É UM MEMORIAL, responderemos às perguntas de muitos ouvintes que nos escrevem perguntando sobre a doutrina bíblica do batismo. E no Novo Testamento encontraremos as respostas sobre o verdadeiro batismo.

 

Quando João Wesley - fundador do Metodismo - esteve na América do Norte em 1.937, foi julgado por um tribunal religioso, de 44 pessoas, porque se negar a oficiar a cerimônia de batismo, a não ser que fosse por imersão.

O grande homem de Deus foi condenado pelo Juri.

Por quê? -  Porque só admitia batizar por imersão!

 

O batismo como é administrado hoje em muitos lugares, perdeu o seu significado. Refiro-me ao batismo por aspersão.

No Novo Testamento o batismo é uma ordenança que acompanha a conversão.

 

Quando praticado por aspersão e em crianças recém-nascidas, perde o seu significado original, pois o candidato inconsciente do que se passou jamais lembrará o fato.

 

A verdade é que o batismo foi instituído por Deus e somente na Bíblia Sagrada encontramos os princípios que determinam como, quando e a quem deve ser administrado.

 

Em Marcos 16:16 está escrito: “Quem crer e for batizado será salvo; aquele porém que não crer será condenado”.

Notemos que o texto diz: “quem crer”, isto é: ter fé, e isto precede o batismo.

Assim perguntamos: No que pode crer uma criancinha recém-nascida?

 

Há cinco passos que devem ser seguidos antes de o batismo ser realizado.

Analisemos agora brevemente estes cinco passos:

Em primeiro lugar: A pessoa a ser batizada deve ser ensinada sobre a verdade da Palavra de Deus. Deve ser doutrinada para conhecer a Deus e Seu plano de salvação.

 

Em Mateus 28:18-20, Jesus ordenou aos discípulos: “Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações”. Outra versão diz: “Ide, portanto, e ensinai todas as nações”. O texto prossegue dizendo: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”.

 

Segundo: O ensino do evangelho deve produzir no coração da pessoa que deseja ser batizada. O Evangelho diz: “Quem crer”, isto é: - quem tiver fé na Palavra de Deus - “e for batizado, esse será salvo”. Marcos 16:16.

 

Terceiro: Após ser ensinada na Palavra de Deus, e possuir fé na verdade do Evangelho, a pessoa necessita arrepender-se e ser batizada, como lemos em Atos 2:38: “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado...”.

 

Quarto: A pessoa a ser batizada deve estar disposta a morrer para o pecado; jamais viver para o pecado ou em pecado voluntário. O apóstolo Paulo falando da experiência espiritual do batismo diz: “Assim também vós, considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus”. Romanos 6:11.

 

Quinto: A pessoa deve estar pronta a viver para Deus, conforme o próprio texto de Romanos 6:11 que acabamos de ler.

 

O que poderíamos dizer sobre os apóstolos e o batismo?

Conforme lemos em Atos 2:38 “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado no nome de Jesus Cristo, para remissão de pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. Devemos considerar quatro fatos:

1) O batismo é uma experiência individual.

2) O batismo deve ser em nome de Jesus.

3) O batismo deve ser para a remissão de pecados.

4) Como resultado Deus concede o dom do Espírito Santo.

O Espírito Santo é o representante de Cristo na terra e age diretamente em nossa mente, em nossa consciência, movendo-nos a abandonar nossos pecados e levando-nos a buscar a justiça de Cristo. O Espírito Santo é o Agente de Deus na nossa conversão.

 

O batismo é uma ordenança de purificação ou limpeza. Foi estabelecido para remissão dos pecados. O batismo significa a lavagem e a purificação dos nossos pecados. A Saulo de Tarso foi dito: “Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados”. Atos 22:16.

Em Tito 3:5, o apóstolo Paulo chama o batismo de “O lavar regenerador... do Espírito Santo”.

 

O batismo é também um memorial. Em Romanos 6 o batismo é colocado como um memorial da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. O texto diz: “Todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua morte”. Romanos 6:4 e 5.

 

O batismo significa ainda, nova vida. Este é o ponto alto da “remissão dos pecados” e da regeneração. Viver uma vida nova, totalmente diferente daquela vivida antes de encontrar o Salvador Jesus.

 

O mesmo texto de Romanos 6, diz que assim como fomos sepultados com Cristo na Sua morte, pelo batismo, do mesmo modo que Cristo ressuscitou dos mortos para glória do Pai, assim nós também devemos andar em novidade de vida.

 

Somente o batismo por imersão pode representar corretamente esses três passos: Morte, Sepultamento e Ressurreição.

 

Na nova vida o Senhor Jesus nos guia pela Sua Palavra e pelo Seu Espírito. O velho homem é deixado nas águas batismais e de lá nasce um novo homem segundo Deus.

 

Isto é representado pela imersão total na água. Mas é bom lembrar que o batismo é apenas um símbolo. O batismo não salva, não livra das tentações e do pecado, não nos torna melhores.

O batismo simboliza união com Cristo.

 

O que o Novo Testamento tem a dizer sobre o batismo?

Os exemplos bíblicos sobre o batismo nos mostram que o verdadeiro batismo deve ser administrado por completa imersão para significar morte, sepultamento e ressurreição.

 

João Batista batizava em ENOM porque “ali havia muita água” João 3:23.

Quando Jesus foi batizado, a Bíblia usa a seguinte expressão: “Saiu logo da água”. Para sair da água, tem que estar na água.

 

Felipe ao batizar o Eunuco, desceu com ele à água. O texto diz que após o batismo ambos saíram da água. Atos 8:36-39.

 

Jesus disse a Nicodemos: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus”. João 3:5.

 

Para dar-nos o exemplo e para que soubéssemos como deveríamos fazer, o próprio Jesus foi batizado. O relato de Seu batismo está em Mateus 3:13-17.

Ele não necessitava ser batizado, pois Jesus nunca cometeu pecado. Ele o fez para identificar-se com o pecador. Dando os passos que nós devemos dar.

Toda a Sua vida de sofrimento e perseverança bem como o Seu batismo, são o mais elevado exemplo deixado para que O imitemos.

 

O batismo bíblico representa nossa união com Cristo em uma nova vida. É a porta de ingresso para a família de Deus. Não é apenas um dever, é um privilégio.

 

Prezado amigo ouvinte: Você já passou pelo batismo como Jesus?

Já sentiu a alegria de obter completa vitória sobre o pecado?

Siga os passos de Jesus e receberá as bênçãos prometidas.

 


 


 

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DEUS NOS SALVA APESAR DE TUDO

Neumoel Stina

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Você já percebeu que todo mundo culpa alguém?

Desde o primeiro pecado, o homem aprendeu a jogar a culpa nos outros.

Quando Deus perguntou ao homem se havia comido do fruto proibido, ele culpou a mulher. E quando Deus perguntou à mulher, ela jogou a culpa na serpente.

 

É natural para o ser humano encontrar desculpas para os seus erros. Será que podemos ser salvos apesar das desculpas? Você acha que o seu pecado é tão grande que não pode ser perdoado? Você está com medo de não ser aceito por Deus?

 

O tema de hoje é: DESU NOS SALVA APERAR DE TUDO.

 

O assunto de hoje lembra uma rebelião com as que acontecem nos dias de hoje, só que em um presídio dos tempos antigos. Os apóstolos Paulo e Silas haviam sido presos por causa da pregação cristã. Ao contrário da lógica e do costume, começaram a cantar. Quando chegou a meia noite, justamente a meia noite o poder de Deus iluminou a prisão.

 

Como se fosse um terremoto todas as portas se abriram. O chefe dos carcereiros se assustou  muito, a ponto de querer colocar fim à sua própria vida, pensando se tratar de uma fuga em massa.

Mas, Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, estamos todos aqui.

 

Quando o carcereiro percebeu que todos estavam em seu lugar, admitiu estar diante de um acontecimento sobrenatural. E, dirigindo-se a Paulo e Silas, disse: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?  Responderam-lhe: “Crê no Senhor Jesus,  e serás salvo, tu e tua casa.” Atos 16:30, 31.  O que o carcereiro pensava ser uma rebelião, transformou-se num maravilhoso encontro com Jesus.

 

Paulo e Silas puderam falar de Jesus como Salvador. Jesus não foi apenas um grande mestre, como Confúcio, Budha, Zoroastro e outros. Ele foi e é o que nenhum deles vindicou ser. Jesus Cristo é o Salvador. O Salvador do mundo.

 

Quando Jesus nasceu o anjo disse: “Chamarás o Seu nome Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles.”  Mateus 1:21.

 

Ele dá mais que instrução - Ele dá libertação. Ele oferece  mais que princípios elevados ou ideais de moralidade. Cristo dá poder para vencer -  poder sobre o pecado e os vícios. Poder que habilita a viver para Deus.

 

Todo ser humano um dia chega onde o apóstolo Paulo chegou: “Desventurado homem que eu sou. Quem me livrará?. . .Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor.” Romanos  7: 24, 25.

 

Este texto deixa claro que eu não posso salvar-me a mim mesmo. Não posso pelos meus atos ou por minha vontade, purificar-me dos pecados e me transformar.

 

Mas, existe solução em Jesus. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” João 1:29  De todos os mais  de 31.000 versos da Bíblia, existe um que expressa  com muita clareza o quanto Deus ama você e deseja vê-lo salvo.

 

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.

 

Muitas pessoas tem medo de não serem aceitas por Jesus. Mas do que será que elas tem medo?

 

Seria porque não estão querendo abandonar algum pecado, algum procedimento incorreto?

Na Palavra de Deus em II Coríntios 8:9, você compreenderá,  que Jesus deixou tudo por você: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos.”

 

Muitos alegam que não podem aceitar a Jesus como Salvador pessoal porque são  grandes pecadores.

Será que Deus pode salvar apenas alguns? Só aqueles que pecam pouco? Não. Deus pode salvar a todos.

 

Em Hebreus 7:25,  temos a resposta: pois “ Ele e capaz de salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. Amigo, não importa quão fundo tenha caído no pecado, Cristo  é capaz de levantar você.

 

Muitas pessoas também se sentem indignas da salvação. E Jesus quer ajudar a estas pessoas também. Na Bíblia lemos: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar, os pecadores, dos quais eu sou o principal.” I Timóteo 1:15.

 

O medo de não ser aceito é muito comum entre os seres o humanos. Mas, Jesus que jamais recusou qualquer pecador, garante em João 6:37: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.”

 

Você pode até dizer: Eu iria a Cristo, mas receio que não teria forças para perseverar. Isso pode ser verdade, mas lembre-se de que Ele é capaz de guardar você. Escute só, uma das grandes promessas da Bíblia: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus, eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha poderosa mão.” Isaías 41:10.

 

Mas, existem as pessoas que não vão a Jesus, porque se acham boas o suficiente para crer em alguém. Pensam que não fazem mal a ninguém e não precisam de mais nada. Em Efésios 2:8, 9  aprendemos: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras para que ninguém se glorie.

 

Amigo, se você  faz a sua parte, crendo, Cristo com certeza fará a dEle salvando. Realmente, verdadeiramente, você precisa se decidir.

 

Alguns dizem: Eu vou, mas não agora. Algum dia. Vou dar um tempo. Como o indeciso monarca Felix vou esperar uma época conveniente. (Atos 24:25)

Deus diz , HOJE

Satanás diz, Amanhã

Deus diz, AGORA

Satanás diz, Outra Hora, Depois.

 

Mas você já notou que tanto o  amanhã  como o depois nunca chegam?  Diz a Palavra de Deus: “Eis agora o tempo oportuno, eis agora o dia da salvação.” II Coríntios 6:2

 

Querido, venha agora correndo para os braços do Pai. Faça desta decisão, o momento mais feliz da sua vida. Comece agora mesmo a receber a benção da paz, que você não encontraria em nenhum outro lugar do mundo.

 

Convide Jesus para habitar em seu coração. Se você estiver sentindo o chamado do Espírito de Deus, diga simplesmente a Jesus.  Habita em mim.

 

Amigo, por que não receber ao Senhor como Salvador? Por que ficar longe dele?  Como pode resistir a esse amor?  Não há nenhuma razão para não acreditar nele.

 

As pessoas podem apenas dar desculpas. Meu filho, será que você também estaria pensando em dar alguma desculpa para não aceitá-lo?

 

Convide Jesus para habitar em seu coração.

Deixe que Ele salve você, apesar de tudo.

Convide-O agora enquanto os Arautos do Rei cantam: Habita em Mim.

 


 


 

170

O BATISMO E A VOLTA DE JESUS

Neumoel Stina

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Existe relação entre o batismo e a volta de Jesus? Você acredita que precisa aceitar a Jesus como seu Salvador? E aceitando a Jesus como seu Salvador, você acredita que um dia Ele virá? Acredita que Jesus virá para resgatar os Seus Filhos?

 

O título da palestra de hoje é: O BATISMO E A VOLTA DE JESUS.

 

Um pai entrou no quarto onde seu filho estava brincando e assentou-se na cama e em silêncio ficou olhando o filho brincar. Depois de alguns momentos o menino olhou para o pai e disse: - o que você quer papai? - Nada filho, respondeu o pai, eu só estava precisando ficar perto de você.

 

Pessoas que se amam não conseguem viver longe, separadas, distantes, pôr muito tempo.  O amor cria a necessidade de ficar junto com a pessoa amada.

 

Jesus experimentou os sentimentos do ser humano e sabe o que é ter saudade. Imagino que quando Jesus estava subindo ao céu, após Sua ressurreição, Seu grande coração ficou pequeno e apertado, com a realidade da separação de seus amados.

 

Imagine com que carinho e ternura Jesus pensou ao deixar Sua mãe, Seus irmãos,  Seus discípulos e todos aqueles que Ele conheceu e se deixaram ser amados e tocados pôr Ele. Com que ardente desejo, Jesus deve ter dito: “Virei outra vez”.

 

Quando Adão morreu, depois dos seus 930 anos, Jesus também sentiu saudade de ouvir a voz, ver os movimentos, sentir o cheiro de seu primeiro filho terrestre.

 

Ele tinha tanto desejo de estar com o homem que levou Enoque, o sétimo depois de Adão para ficar junto com Ele. De quando em vez, Jesus levava um de seus filhos fiéis para o céu, para matar a saudade.

 

Moisés, Elias e os que ressuscitaram junto com Jesus, foram para a casa do Pai e também representam o que Jesus vai fazer com você e comigo na Sua segunda vinda: levar-nos para estarmos para sempre com Ele.

 

Por isso O vemos afirmando através do apóstolo João no Apocalipse: “Certamente, venho sem demora” Apoc. 22:20. Jesus virá para buscar os seus filhos.  Diz a Bíblia:“Quando vier o filho do homem na Sua majestade e todos os anjos com Ele... então dirá: Vinde benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”  Mat. 25:31 e 34.

 

Porém qual é a relação entre o batismo e a Volta de Jesus? Na Bíblia encontramos a resposta: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém não crer será condenado”. Marcos 16:16.

 

Nossos problemas são resolvidos por  Jesus. Talvez nosso maior problema seja a morte, mas, quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador, nossa vida se transforma. Se torna maravilhosa.

 

E é através do batismo, que tornamos público o amor que temos por Jesus e que mudamos a maneira de viver. Mudamos porque Cristo vive em nós a partir do momento que o aceitamos como o Salvador e Senhor de nossa vida.

 

Quando Jesus vier pela segunda vez, Ele vai ressuscitar os mortos de todos os tempos. Ressuscitará os que tiveram uma convivência de amor com Ele, para estarem eternamente juntos.

 

A Palavra do Senhor afirma: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”.

I Tess. 4:16 e 17.

 

Jesus virá para por fim à morte que por tanto tempo reinou soberana na triste trajetória do homem no mundo.

 

Jesus vai por um ponto final na história da dor, da miséria e do sofrimento, história esta contada através dos séculos. “E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, diz o Apocalipse, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque a primeiras coisas passaram”Apoc.21:4.

 

E Naum 1:9 afirma: “A angústia não se levantará por duas vezes”. Nunca mais se ouvirá falar de revolta, decepção, aflição, ansiedade, greve ou injustiça, porque Jesus instalará um reino de justiça e paz.

 

“Nós porém, diz o apóstolo Pedro, segundo Sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”. II Ped. 3:13. A volta de Jesus garante uma nova vida de plenitude, isenta de qualquer vestígio do mal.

 

Quando Jesus vier, além do encontro com Ele, o céu vai promover o reencontro dos séculos, onde filhos, pais, mães, parentes e amigos, se unirão para nunca mais se separarem.

 

Os que permanecerem vivos por ocasião da volta de Jesus, abraçarão os queridos ressuscitados, e todos, transformados, serão trasladados para junto do seu amado Senhor.

 

Nunca mais você vai ouvir falar de saudade. A distância, a morte, a escravidão, a pobreza e a miséria, não vão mais separar as pessoas.

 

Jesus vem para buscar os que são Seus. Ele vem para por fim à morte; ao pecado que trás consigo toda a maldição de sofrimento e dor. Ele vem estabelecer justiça para sempre.


 


 

171

JESUS É A VERDADEIRA IGREJA

Neumoel Stina

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Alguma vez você já sentiu sede? Não sede de água, mas de algo que preenchesse sua vida? Algo que fizesse com que o vazio que você sente por dentro desaparecesse?

Já desejou algum dia estar em paz consigo mesmo e com Deus?

 

Na palestra de hoje que tem por título: JESUS É A VERDADEIRA IGREJA, ficará bem claro que a verdadeira igreja deve saciar a sede espiritual de seus membros.

 

Aquele Jesus que disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” João 7:37,  é o mesmo que se encontrou com a mulher samaritana, junto ao poço, perto da cidade de Sicar.

 

Esta história está registrada em João 4. Tentemos imaginar juntos.

O sol palestino lançava seus raios fulgurantes e imparciais tanto sobre uma desconhecida samaritana, quanto sobre o Salvador do mundo. Cansado da viagem, Jesus sentou-se  à beira do poço de Jacó. Ela também se encaminhou para o poço, sem saber que tinha um encontro marcado com o plano de Deus. Pois ela foi a razão porque Jesus disse que “era necessário passar por Samaria.”

 

Ela estava cansada.  Se sentindo inútil, sem vida. Não tanto por causa do jarro vazio que levava, mas por causa do vazio que carregava em seu coração. Um vazio deixado ao longo de rudes anos passados.

 

As torrentes de paixão, que já foram célebres em sua vida, acalmaram-se. E ela estava desgastada  e alquebrada, com o rosto todo marcado de rugas.

 

Por esta razão ela vinha a esta hora, a hora mais quente do dia, evitando os comentários gerados pela sua reputação. As outras mulheres costumavam vir à tardinha, quando o ar estava mais fresco e confortável.

 

Elas não vinham apenas para retirar água do poço, mas também vinham para tirar o véu que eram obrigadas a usar pela sociedade machista em que viviam.

 

Elas vinham em busca de companhia, de uma conversa informal, de riso, e naturalmente, de mexericos - a maior parte se referindo exatamente àquela mulher.

 

Talvez você esteja se escondendo atrás de supostos véus, para se camuflar. Talvez para esconder a vergonha que você sente ao praticar algo, e até se esconder de si mesmo.

 

Assim, para esquivar-se das mulheres de Sicar, ela enfrentava o sol escaldante. Qualquer coisa para evitar o olhar recriminador daquelas de melhor reputação.

 

Por um período de cinco maridos ela tinha vindo a esse poço. Sempre ao meio- dia. Sempre sozinha.

 

Sentimentos de culpa eram seus únicos companheiros enquanto repassava a fútil estrada da vida por onde tinha andado. Sua mente volta ao passado, para as encruzilhadas da vida, onde caminhos deveriam ter sido tomados, onde talvez tivesse encontrado a felicidade. Mas ela sabia que nunca poderia voltar atrás.

 

Estava num beco sem saída, vivendo um tipo de relação que sabia não a levaria a nada. Mas por enquanto ela precisava do homem com quem ela vivia.

 

Sua presença preenchia as noites solitárias com um mínimo de companhia, embora insípida e morna.

 

Tinha passado de homem para homem como se, num deserto, tivesse sido acometida de insolação e delírio. Para ela, o casamento tinha sido uma miragem fugidia.

 

Retornava sempre à fonte matrimonial, com esperanças de extrair alguma coisa com que saciar sua sede de amor e de felicidade. Mas sempre e sempre saia desapontada.

 

E assim, sob o peso de tais pensamentos, chegou à fonte de Jacó, com o cântaro vazio, símbolo da sua própria vida.

 

Quando seus olhos encontraram os do Salvador, Ele percebeu dentro dela uma dor cavernosa, uma cisterna na alma, que permaneceria vazia se Jesus não a enchesse.

 

Através dos olhos, Jesus mergulhou no passado dela com muita ternura. Viu cada chama explodindo de paixão... e as feridas decorrentes dos fracassos.

 

E, no entanto, para ela, uma mulher com a vida arruinada, Jesus ofereceu uma das mais profundas explicações já vistas nas Escrituras a respeito de comunhão - ensinou que Deus é espírito e que a comunhão não é uma aproximação física à Igreja, mas uma aproximação da alma ao Espírito de Deus.

 

Também digno de nota é aquilo que Jesus não disse. Ele se referiu à condição marital passada e presente daquela mulher, sem nunca mencionar seu pecado.

 

Não fez nenhum apelo ao arrependimento. Não apresentou nenhum plano de salvação. Não ofereceu nenhuma oração.

 

Para ela este estranho era a princípio simplesmente um “judeu”. . . que logo passou a ser “Senhor” . . . e então “um profeta”. Enfim ela o viu exatamente como Ele é - “ o Messias”,  “o  Salvador”.

 

Ao ter aquele momento íntimo de percepção, ela O deixa para dar as boas novas àquela  cidade que tanto a acolheu como a repeliu.

 

Talvez hoje eu esteja falando para alguém cuja a vida esteja vazia, parecendo que não há mais solução.

 

Talvez eu esteja falando para alguém que ainda não encontrou a felicidade que merece ao lado de uma pessoa. E que tentando encontrar viveu com muitos parceiros e chegou a conclusão que não há mais esperança.

 

Ou mesmo para alguém que já perdeu as esperanças no campo espiritual, no campo da religião.

 

Voltemos àquele dia bem distante, que para trás, sobre a areia, ficou o jarro de água, vazio. E para aquela mulher que era criticada pela sociedade, abriu-se à sua frente uma vida inteiramente nova. E com o coração transbordando de água viva, começou a andar,  a  princípio devagar, e depois tão depressa quanto as suas pernas puderam levar.

 

E só então começou a viver uma vida plena, porque Jesus foi a fonte inesgotável em sua vida a partir de então.

 

Amado ouvinte, se o seu balde está vazio, Jesus é a fonte. Jesus é a verdadeira Igreja. Se você tem sede, Jesus  é a água da vida. Permita que Ele realize os desejos do seu coração.

 


 


 

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ESCOLHER A JESUS É MELHOR

Neumoel Stina

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Muitas vezes a vida não nos dá escolha. Porém outras vezes temos que escolher. Você já teve que escolher que caminho seguir? Já cometeu erros nas escolhas que você fez? Ou sempre escolheu corretamente? Já teve vontade de voltar atrás em alguma escolha feita?

 

O título da palestra de hoje é : ESCOLHER A JESUS É MELHOR.

 

O tempo passa muito depressa. E na correria da vida, com as inúmeras atividades, os compromissos inadiáveis, nos esquecemos muitas vezes de parar para pensar que há um Ser superior, que nos criou e que deseja que tenhamos uma qualidade de vida infinitamente melhor.

 

Porém, a qualidade de vida e a felicidade  dependem de nossas  escolhas diárias.

 

A real felicidade está ligada à confiança que adquirimos ao nos relacionarmos com Jesus e na amizade que desfrutamos com este relacionamento.

 

Na Bíblia encontramos uma história singular, de duas irmãs que tinham prioridades diferentes na vida. Uma se chamava Marta e outra Maria.

 

Em Lucas 10, nos versos 38 a 42 nós lemos esta história:

“Indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia. E certa mulher por nome Marta, o recebeu em sua casa. Tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.

 

Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se disse: Senhor, não te importas de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude.

 

Respondeu-lhe Jesus: Marta, Marta, estás ansiosa e preocupada com muitas coisas, mas só uma é necessária.  Maria escolheu a boa parte, e esta  não lhe será tirada.”

 

Jesus tinha acabado  de cruzar o árido deserto Samaria rumo a Jerusalém.  E deserto não é nada acolhedor.

 

Era outono, e as folhas secas rolavam, levadas pelo vento, farfalhavam anunciando que o inverno estava próximo. Era o último inverno de Jesus aqui na terra.

 

Jesus sabia que em seis meses estaria morto. Por esta razão, para ele o inverno já estava presente, penetrando no coração.

A três quilômetros de Jerusalém, numa pequena vila da encosta leste do Monte das Oliveiras, Ele parou. A vila chamava-se Betânia.

 

Jesus estava à procura de um abrigo que o afastasse por um pouco da fria realidade que o aguardava em Jerusalém.

 

Jesus estava em busca de um lugar para se aquecer e para conversar com seus amigos. Jesus também gostava da vida social.

 

Jesus chegou ao lar de Maria e Marta. Ele foi muito bem acolhido. Lar, não era algo comum na vida de Jesus. Sempre abrigou-se à sombra de uma oliveira na encosta de uma colina. . .à beira do fogo numa praia. . .no casco de um barco de pescadores.

 

Esses foram os poucos lares de que pôde usufruir nos últimos três anos. Pois, embora as raposas tenham covis, e as aves do céu tenham ninhos, o Filho do Homem não tinha onde reclinar a cabeça.

 

Para Jesus, descansar a cabeça no aconchego de um lar era algo muito especial, como que um presente. Sobretudo num lar como este. . .onde era reconhecido como Senhor; onde era amado.

 

O mundo não acolheu Jesus. Mas, quando batia à porta deste lar, Ele era recebido de braços abertos.

 

Marta, a irmã mais velha, era a proprietária da casa. Era sempre a primeira a atender. Seu entusiasmo ecoou dentro da casa: “Maria! Maria! Venha depressa! É Jesus!”  Maria veio correndo para recebê-Lo.

 

As duas estavam muito interessadas em ouvir o que Jesus tinha para contar a respeito dos discípulos, das viagens de cidade em cidade. De como Jesus curava os doentes, como expulsava os demônios.

 

Quando Maria terminou de lavar os pés de Jesus, colocou a bacia de lado com a toalha úmida, e sentou-se aos pés de Jesus.

 

Sua postura física refletia o sentimento do seu coração. Humilde. Reverente. Pronta para escutar e aceitar os ensinamentos. Todas as qualidades de uma boa aluna. E ali aos pés de Jesus ela ficava sorvendo cada palavra que tão docemente saia dos lábios do Salvador.

 

Marta estava dividida entre escutar Jesus e lhe preparar uma farta refeição. Uma refeição digna para o Senhor. Fica com os ouvidos atentos, mas suas atividades na cozinha eram muitas, que às vezes ela se distraía

 

As palavras de Jesus são doces, eternas. Mas Jesus também estava preocupado. Ele era um homem marcado. Sua morte se aproximava e Ele sabia disto.

Mesmo assim Jesus  tinha muito a oferecer. Suas palavras penetraram o coração de Maria. Seu coração estava aberto para receber palavras de vida e salvação.

 

Marta, no entanto, foi colhida pela roda-viva das atividades na cozinha. Você também já foi colhido pela roda-viva da vida que não tem tempo de achegar-se aos pés de Jesus?

 

O gesto de Marta foi esplêndido, porém errado. Porque Jesus não queria comida; Ele queria solidariedade. Porém Marta não teve sensibilidade para perceber isso.

 

Em algum momento Marta se irritou. Não podia acreditar que Maria não a estava ajudando, e ela estava sozinha na labuta.

Ao sentir que não daria conta, com todo furor vai até a sala: “Senhor, não te importas de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude!”

 

Marta estava muito brava. Não se dirigiu diretamente a Maria. Estava mesmo zangada. Com suas rudes palavras revelou que estava com muita raiva. Ao mesmo tempo que acusou  Maria de preguiça. Marta acusou Jesus de desinteresse.

 

“Marta, Marta”, diz o Mestre. Havia um tom de tristeza na voz de Jesus. “Estás ansiosa e preocupada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta  não lhe será tirada”

 

Gentilmente Jesus quis ensinar uma grande lição: a comunhão com Ele é uma prioridade. É também uma escolha.

 

Jesus disse algo extraordinário a respeito da escolha de Maria: seria uma parte permanente em sua vida; para sempre, eterna. Isto era uma promessa.

 

E o que fez Maria? Simplesmente sentou-se. Mas a diferença estava onde ela havia sentado - Aos pés de Jesus.

 

Hoje Jesus está fazendo o convite. O que Ele mais quer é o seu interesse, sua companhia.  Ele quer que você se assente aos Seus pés. Ele tem muito para lhe dizer.

 

Não perca esta oportunidade de aceitar o convite de Jesus. Ele quer dar a  você a vida eterna. Dê a Jesus o que ele mais quer - seu coração.

 


 


 

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A IGREJA E A ASTROLOGIA

Neumoel Stina

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Você acredita em horóscopo? Você acha que podemos realmente confiar nas predições dos astrólogos? Há fundamento religioso na astrologia?

 

Na palestra de hoje que tem por título: A IGREJA E A ASTROLOGIA, iremos esclarecer alguns aspectos deste assunto.

 

Existem pessoas que não saem de casa sem antes ler o horóscopo. Outras relacionam o comportamento humano pelo signo. Dizendo que pessoas do mesmo signo agem de maneira igual, tem os mesmos gostos e quase que as mesmas atitudes.

 

A prática da astrologia é muito antiga. Ela se desenvolveu na Mesopotâmia, ao tempo de Babilônia e daí passou ao Egito, à Grécia e Roma. Foi, no começo, um misto de religião e ciência.

 

No Império Romano os astrólogos estudavam o Sol, a Lua e os cinco planetas visíveis e procuravam, por encantamentos, obter ajuda dos deuses que criam habitar esses astros.

 

Na imaginação dos astrólogos esses mesmos deuses poderiam ajudá-los a  descobrir o futuro

 

Como vemos, a astrologia originou-se entre os pagãos da antiguidade, que adoravam os astros. Ela não tem base nos ensinos bíblicos. Mas, a astrologia tem afinal de contas, fundamento científico?

 

Existem muitas pessoas que se dedicam à astrologia. Todo final de ano são chamados muitos mestres da astrologia com seus vários seguimentos como o tarô, búzios, cartas, para preverem o que acontecerá no ano que virá.

 

Muitos predizem mortes de pessoas importantes, doenças e tragédias. As pessoas que acreditam nestas predições, muitas vezes se desesperam a ponto de perder a paz de espírito , tornando-se assim debilitadas física e emocionalmente.

 

De cada 100 dessas predições, apenas 5 acontecem. Isto prova que a astrologia não tem base científica. 

 

Em outubro de 1986, 192 cientistas de diferentes países, publicaram o seguinte: “Nós, abaixo assinados - astrônomos, astrofísicos e cientistas em outros campos - desejamos advertir o público contra a aceitação sem exame das predições e conselhos dados por astrólogos, em particular e publicamente. Os que desejam crer na astrologia devem compreender que não há base científica para os seus ensinos.” Vibrant Life, Set/Out. 86, pág 25.

 

Queridos ouvintes: só Deus conhece o futuro.

Em Isaías 46:9 e10, Deus diz: “eu sou Deus e não há outro semelhante a mim. Eu anúncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. O meu conselho  permanecerá de pé e farei toda a minha vontade.”

 

O nosso destino depende de nosso relacionamento com Deus e não da astrologia.

 

Depende de usarmos o nosso livre arbítrio escolhendo agradar ao Pai celeste, ou deixar de fazê-lo. Isto influência a nossa vida e determina o nosso futuro, e não a posição dos astros na hora do nosso nascimento.

 

O profeta Isaías, inspirado por Deus, predizendo a queda de Babilônia, como que ironiza os astrólogos que nela havia, dizendo: “Levantem-se agora os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas.” Isaías 47:13,14.

 

A história conta que não puderam fazer nada, enquanto Deus anunciava a destruição. Foram completamente inúteis, como o restolho queimado pelo fogo.

Deus falou através do profeta Jeremias: “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis com os sinais dos céus; porque com  eles os gentios (pagãos) se atemorizam, porque os costumes dos povos são vaidade.” Jeremias 10: 2, 3.

 

 Os sinais dos céus eram eclipses, o aparecimento de cometas, as conjunções, ou alinhamentos de corpos celestes.

 

Essas coisas eram interpretadas frequentemente como indicação de boa sorte para a nação, ou para indivíduos. Mas o povo de Deus não devia crer nelas.

 

Este mesmo conselho é  dado hoje por Deus para os Seus filhos. Não devemos crer nas especulações da astrologia. Nossa fé deve estar firmada em Deus. Deus, somente Deus conhece nosso futuro.

 

E se confiarmos em Deus, e se colocarmos nossa vida em Suas mãos o nosso futuro estará garantido.

 

 A Bíblia, a Palavra de Deus nos diz: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou  a seu próprio Filho, antes a nós O entregou, porventura não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?  Romanos 8:31 e 32.

 

Nossa garantia de felicidade futura está em aceitarmos o sacrifício de Jesus no Calvário. O amor de Deus é tão grande por nós que Ele não poupou o Seu único Filho para nos resgatar desta vida atribulada, cheia de aflições, dificuldades financeiras, dor pela perda de um parente querido.

 

Nós, seres humanos, somos curiosos para descobrir o que está à nossa frente. Mas o próprio Deus nos advertiu contra esta curiosidade que temos.

 

Se  jogarmos nossas preocupações aos pés de Jesus, nós não teremos medo do futuro, e sim este mesmo futuro que nos parece muitas vezes negro, nos parecerá então um caminho de luz, porque teremos plena confiança de que Deus quer o melhor para os Seus Filhos.

 

Deixe Deus guiar a sua vida. Não impeça que um Pai de amor o acolha em Seus braços amorosos.

 


 


 

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O QUE JESUS DISSE SOBRE A IGREJA?

Neumoel Stina

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Um membro do clube de lojistas estava sendo homenageado por trabalhar para uma companhia que já operava há cem anos. Quando os aplausos terminaram, o presidente perguntou: Há alguém presente que pertença a uma empresa mais antiga? Um pastor levantou-se. Todos riram até ele começar a falar:  A Igreja de Cristo é a Instituição mais antiga do mundo. Ela foi fundada pelo  próprio Senhor Jesus Cristo e está funcionando há quase dois mil anos. Tenho a honra de pertencer  a  ela. Se a Igreja não fosse importante, Jesus nunca a teria fundado.” Todos então aplaudiram efusivamente.

 

O título da palestra de hoje é: O QUE JESUS DISSE SOBRE A IGREJA.

 

Logo após Pedro ter confessado sua fé em Jesus  como Filho de Deus, o Senhor lhe disse: “Bem- aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e  sobre  esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”  Mateus 16:17 e 18.

 

A verdade que Pedro confessou em nome de todos os discípulos é o fundamento básico da fé. A Igreja  é uma fundação divina, e Cristo mesmo é “esta pedra”.  Pedro, ou Petros em grego significa pedra pequena, ao passo que Petra significa rocha, pedra viva, um bloco sólido  de pedra, um rochedo.

 

O próprio apóstolo Pedro em seus escritos desfaz qualquer idéia de que seja ele a pedra da qual Jesus fala aqui. Em Atos 4:11 Pedro diz o seguinte acerca de Jesus:

“Ele é a pedra que veio a ser cabeça de esquina”. Pedro menciona também em sua primeira epístola no capítulo 2 nos versos 4 a 8  a   Jesus como pedra viva.

 

Ainda lemos na Palavra de Deus, citando o profeta Isaías:  Portanto, assim diz o Senhor Deus: “Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada.  Aquele que crer não será confundido.” Isaías 28:16.

 

Na parábola do homem prudente que construiu a sua casa  em base firme, Jesus esta confirmando que Ele mesmo é a rocha sobre a qual as pessoas poderão encontrar segurança perfeita  e  estabilidade.

 

Em Lucas 20:17,  o Senhor deixa claro diante dos incrédulos sacerdotes da sua época o verdadeiro caráter da Sua missão: “A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra angular?”

 

O apóstolo Paulo faz a mesma declaração de que Cristo e a Pedra:  E beberam da mesma  fonte espiritual, porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.” I Coríntios 10:4.

 

No capítulo 3 no verso 11 do mesmo livro de I Coríntios, há uma grande confissão:  Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual e Jesus Cristo.

 

E finalmente um texto claríssimo, cristalino, luminoso: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular.” Efésios 2:20.

 

O Senhor disse que as portas do inferno não prevalecerão contra a Sua Igreja. O triunfo de Jesus sobre a morte através  da  ressurreição, é a verdade central do Cristianismo.

 

O livro de Atos, capítulo 2 verso 24 referindo-se a Cristo diz: “Ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, porque não era possível fosse Ele retido por ela.”

 

Por causa da vitória do Salvador sobre o túmulo, nenhum membro da Sua Igreja  jamais ficará sob o domínio da morte. As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja. Louvado seja o Senhor.

 

As chaves do Reino são as palavras de Cristo. Elas são espírito e vida para quem as recebe (João 6:63).     São as chaves para reconciliar as pessoas com Deus. (II Coríntios 5:18-20).

 

O poder salvador do Evangelho é a única coisa que admite homens e mulheres no Reino do Céu. A Igreja dotada com a  justiça de Cristo é  Sua depositária das riquezas de Sua  misericórdia, da Sua graça  e do Seu amor.

 

Quando a Igreja como corpo de Cristo O representa e O proclama,  demonstra  o poder da graça salvadora de Jesus.

 

A Igreja  além de corpo de Cristo e comparada a um rebanho de ovelhas. E também  simbolizada por uma mulher cujo marido é Cristo.  Em outro texto é descrita como uma família:

“Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome.” João 1:12.

 

Os discípulos cumprindo a ordem de Cristo deviam  pregar o evangelho.  E  disse-lhes: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15. 

 

A pregação dos apóstolos no Pentecostes, converteu milhares. Leia comigo Atos 2:47:  Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.”

 

Amigo, hoje Deus está convidando você para unir-se à Sua Igreja.  Escute esse maravilhoso chamado: “O Espirito e a noiva dizem: Vem. Aquele que tem sede, venha e quem quiser receba de graça a água da vida.” Apocalipse  22:17

 

Meu filho, não espere virar santo antes de vir para a Igreja  porque ela  e um lugar de preparo, onde Deus Se encontra com você e o abençoa.  Venha trazer suas dúvidas e preocupações. Venha como esta e o Salvador cuidará de tudo.

 

Deus esta chamando você.  Em Provérbios 3:6    uma linda promessa: “Ele endireitará as tuas veredas.” Venha  para a Igreja  e  deixe os seus problemas com Ele.


 


 

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O GRANDE TESOURO

Neumoel Stina

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Você já sonhou alguma vez que encontrou um tesouro escondido nos fundos de sua casa? Como você acha que se sentiria? O que faria?  Para você qual é o maior tesouro?

A palestra de hoje tem como título: O GRANDE TESOURO.

 

Eugênio Lincoln conta que sua bisavó teve um sonho. Ela sonhou que três índios pele vermelha, carregavam uma pequena arca, cheia de moedas de ouro e prata.

Eles cavaram um buraco dentro do terreno onde ela vivia, depositaram o tesouro, cobriram tudo com terra e arranjaram as coisas de tal maneira que ninguém percebesse.

 

Quando  a bisavó acordou, não se preocupou muito com o sonho que tivera, isto é, até que na terceira noite, o sonho se repetiu igualmente. Relatando o sonho à família, o vovô logo se interessou e passou a cavar no local exato do sonho, mas nada encontrou.

 

Mais tarde a fazenda deveria ser desapropriada, pois o governo necessitava da área.

A família passou a procurar com interesse o “tesouro escondido”. Adquiriram um detector de metais e passaram a procurar o “tesouro” dia e noite.

 

E o que acharam? Acharam um machado velho, uma pá de arado, um martelo perdido, foices, pedaços de enxadas etc. Mas, e o tesouro? Nunca foi encontrado.

 

É certo, há outros que da noite para o dia fazem fortuna, ou por um golpe de sorte ou por acharem um tesouro real.

 

Qual  é o maior tesouro que você poderia desejar? Seriam riquezas? Talvez você já ouviu falar do multimilionário americano Howard Hughes. Sua fortuna era imensamente valiosa. Mas, seus últimos anos, foram os mais infelizes da vida, pois temia a tudo e todos.

 

Tinha medo de ser contaminado pelas pessoas, pelo ar, pelos alimentos. Uma das causa de sua morte foi subnutrição – causa da morte de milhões de pessoas no mundo hoje.

Howard Hughes, milionário que não se alimentava com medo de ser contaminado.

 

Seria a fama o tesouro mais importante? Pense em Marilyn Monroe, estrela do cinema, ídolo de milhões, símbolo sexual da tela. Ela, no entanto, apesar de idolatrada, invejada e imitada por milhões, vivia isolada, infeliz, triste e em 1962, pois fim à vida usando o suicídio como método.

 

Howard Hughes e Marilyn Monroe não são os únicos. Lendo jornais e revistas, assistindo  TV ou ouvindo rádio, podemos ver quanta tragédia ocorre entre os ricos e os famosos. O dinheiro e a fama quase sempre não trazem felicidade.

 

Seria então o poder o maior tesouro? O mundo teve grandes dominadores, chefes de estado e mesmo tiranos que só tinham uma idéia em mente: dominar e governar. Eles tinham sede de poder.

 

Alexandre, o Grande, Nabucodonozor, os Césares, Napoleão, Hitler e Stalin, são alguns exemplos. Mas, a história de suas vidas é uma negação de que o poder seja o tesouro mais importante.

 

Qual seria então o tesouro mais valioso que alguém pode possuir? A resposta está  na Bíblia. Nós lemos: “Um homem dará tudo em troca da vida”. Jó 2:4. A vida, é pois, o tesouro mais valioso de todos. Sem a vida, fortuna, fama e poder de nada valem.

 

Cerca de 2000 anos atrás, o Deus eterno enviou Seu Filho à terra - Jesus Cristo- para ser o nosso Salvador- para que todos quantos desejassem, pudessem obter a Vida Eterna.

 

Veja este texto maravilhoso: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

 

O próprio Jesus falou: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” João 10:10. Neste texto Ele deu a entender duas coisas:

1. 1.     A promessa de vida eterna que Ele concede a todos quantos O aceitam como seu Salvador pessoal.

2. 2.     Ele também prometeu uma vida mais plena e feliz a partir do momento em que Lhe permitimos que controle nossa vida.

 

Quando permitimos que Cristo se apodere de nossa vida e a comande, todas nossas preocupações, perplexidades, problemas e lutas, são transferidos para Ele.

 

Na  Bíblia, encontramos o conselho de Pedro, de que devemos lançar sobre Ele, Jesus Cristo “todas as nossas ansiedades porque Ele tem cuidado” de nós. I Pedro 5:7.

 

Quando Lhe entregamos tudo, Ele nos concede força e coragem para enfrentarmos a vida com todas as lutas e para nos tornarmos mais que vencedores.

 

Veja que promessa maravilhosa: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.” I Coríntios 10:13

 

O apóstolo Paulo, exprimiu sua certeza ao dizer: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Filipenses 4:13.

 

Isto não é maravilhoso? Estas promessas são apenas uma mostra das maravilhosas promessas de Deus para você, verdadeiros tesouros que Deus reservou para você  na Sua Palavra, a Bíblia Sagrada. Nela, Deus lhe promete saúde, felicidade, paz, êxito, vitória, e finalmente a vida eterna, no porvir.

 

E isto não é realmente o que mais almejamos? E tudo isso pode ser nosso, se tão somente permitirmos que Jesus Cristo seja o Senhor Supremo de nossa vida.

 

Estude a Bíblia Sagrada, conheça  seus ensinos e coloque-os em prática. Você receberá o tesouro de Deus para a sua vida e alcançará a verdadeira felicidade de Deus para sua vida.

 

 

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