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A VOZ DA PROFECIA – Neumoel Stina

 

 

201 BEM AVENTURADOS OS QUE CHORAM

 

202 BEM AVENTURADOS OS MANSOS

 

203 BEM AVENTURADOS OS QUE TEM FOME

 

204 BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS

 

205 BEM AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO

 

206 BEM AVENTURADOS OS PACIFICADORES

 

207 BEM AVENTURADOS OS QUE SOFREM PERSEGUIÇÃO

 

208 BEM AVENTURADOS QUANDO VOS INJURIAREM

 

209 UM DIA INESQUECÍVEL

 

210 É IMPOSSÍVEL NÃO AMÁ LO

 

211 VENCENDO GIGANTES

 

212 QUE CAMINHO SEGUIR

 

214 SANTA CEIA

 

215 DEUS O GRANDE CIENTISTA

 

216 É POSSÍVEL SER FELIZ

 

217 FALE SÓ O QUE É BOM

 

218 A CURA ESPIRITUAL

 

219 BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO

 

220 JESUS A ÚNICA SOLUÇÃO

 

221 FORMANDO O CARÁTER DOS FILHOS

 

222 A CRIANÇA E A RELIGIÃO

 

223 FILHOS ADOLESCENTES

 

224 A FAMÍLIA UNIDA

 

225 DEIXAI VIR A MIM AS CRIANCINHAS

 


 

201

BEM AVENTURADO OS QUE CHORAM

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

Você alguma vez sentiu profunda tristeza por alguma coisa que fez? Já se achou o pior dos seres humanos? Ficou muito triste por ter cometido algumas faltas e no seu coração fez o propósito de não mais cometer tais erros?

 

Na palestra de hoje que tem por título “BEM AVENTURADOS OS QUE CHORAM”,  seremos consolados pelas palavras de Jesus.

 

Quando Jesus começou a falar à multidão, lá na encosta da montanha, tudo era novo para aquelas pessoas. A palavras de Jesus caíam nos ouvidos da multidão admirada.

O que Jesus dizia era diferente daquelas doutrinas que eles ouviam dos rabinos e dos sacerdotes. As palavras de Jesus eram doces como o perfume da flor e irradiavam o amor de Deus.

Todas as pessoas que estavam ali no sopé da montanha sentiam instintivamente a existência um Ser capaz de ler os segredos da alma, e que deles Se aproximava com terna compaixão, e palavras de eterna bondade.

Suas palavras são conhecidas como o Sermão da Montanha. E hoje iremos estudar uma das Bem- Aventuranças proferidas por Jesus.

 

Ela se encontra no evangelho de Mateus 5:4 – “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”.

O pranto aqui apresentado é a sincera tristeza de coração pelo pecado. Jesus disse: “E Eu, quando for levantado da Terra, todos atrairei a Mim.” João 12:32.

E, quando, pelos olhos da fé, contemplamos Jesus levantado sobre a cruz conhecemos distintamente o estado pecaminoso da humanidade, Podemos ver que quem açoitou e crucificou a Jesus, foram os nossos pecados.

Muitas vezes nos esquecemos que somos amados com imenso amor e a nossa vida tem sido uma contínua cena de ingratidão e rebelião.

 

Crucificamos de novo, em nós mesmos, o Filho de Deus e de novo traspassamos aquele sangrento e ferido coração. Separamo-nos de Deus por um abismo de pecado, extenso, negro e profundo, e choramos com coração quebrantado.

Esse pranto, será consolado. Deus nos revela a culpa a fim de que possamos nos dirigir a Cristo, e por meio dEle sejamos libertos da servidão do pecado e nos regozijemos na liberdade dos filhos de Deus. Então em verdadeira contrição podemos arrojar-nos ao pé da cruz, e ali então depositarmos nosso fardo.

As palavras de Jesus contêm uma palavra de conforto para os que sofrem aflição e provação. Em Lamentações 3:33 lemos: Deus “não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens”.

Quando Deus permite que nos sobrevenham provações é “para nosso proveito para sermos participantes de Sua santidade”, conforme Hebreus 12:10

 

Com fé, as provações amargas e difíceis de suportar, se tornarão  uma benção. O golpe cruel que desfaz as alegrias se tornará o meio de voltarmos os olhos para Jesus. Muitas pessoas não teriam conhecido a Jesus se elas não tivessem sofrido algum tipo de tristeza. Quando sofremos, podemos buscar de Deus o conforto.

As provações que passamos aqui, são obreiras de Deus para remover de nosso caráter as impurezas e arestas. É difícil e muito trabalhoso o processo de cortar, desbastar, aparelhar, lustrar uma pedra preciosa. Mas a pedra é depois, apresentada pronta para ocupar o seu lugar em uma jóia de muito valor.

Assim Jesus, faz com seus filhos. Ele não trabalha em material imprestável. Só suas pedras preciosas são polidas, como colunas de um palácio. Seus filhos preciosos e amados são assim preparados e moldados para o Lar eterno.

Nosso Pai celestial nunca Se esquece daqueles a quem a tristeza alcançou. Quando Davi seguiu pelo monte das Oliveiras, “subindo e chorando, e com a cabeça coberta; e caminhava com os pés descalços” (II Samuel 15:30), o Senhor com piedade, o observava.

Os sinais exteriores de humilhação testificavam de quão contrito se achava. Em sentidas expressões, vindas de um coração quebrantado, apresentou seu caso a Deus, e o Senhor não desamparou o Seu servo.

 

Nunca Davi foi mais precioso ao coração de Deus, do que quando, com consciência abatida, para salvar a vida fugiu dos inimigos que haviam sido instigados à rebelião por seu próprio filho Absalão.

Cristo ampara o coração contrito e purifica a alma pesarosa, até que se torne Sua morada.

Deus não se alegra em ver seus filhos sofrerem. Não é do agrado de Deus que tenhamos o coração quebrantado. O desejo de Deus é que olhemos para cima e sintamos o Seu abraço a nos amparar nos dias mais angustiantes que passamos.

Bem-aventurados são também os que choram com Jesus em simpatia com os entristecidos do mundo, e em tristeza pelo pecado. Jesus foi o Varão de dores, suportando angústia que nenhum pensamento humano pode retratar.

Seu espírito foi ferido e moído pelas nossas transgressões. Jesus se entristeceu ao ver que a multidão O recusou, e não quiseram seguir seus passos.

Foi por meio de sofrimento que Jesus alcançou o ministério da consolação.

Na Bíblia lemos: “O Pai de misericórdias e o Deus de toda a consolação. . . nos consola em toda a nossa tribulação para que também nós possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.” II Coríntios 1:3 e 4.

Deus tem prazer em consolar os que choram. Seu amor abre o caminho na alma ferida e quebrantada, e torna-se bálsamo curativo para os que pranteiam.

Hoje Deus quer lhe abraçar. Hoje Deus quer consolar você. Aceite o consolo de Deus e você terá o conforto que vem do Senhor.

 

 


 


 

202

BEM -AVENTURADOS OS MANSOS

Pr Neumoel Stina

TOPO

                                               

Quando Jesus viveu aqui na terra, Suas palavras eram um bálsamo para a multidão que O acompanhava. Todos queriam ouvir as palavras doces saídas dos lábios do grande Mestre.

Ele ensinava de uma maneira simples,  como viver de acordo com a vontade de Deus. Jesus nos ensinou que o cristianismo traz alegria e paz ao coração.

 

Em nossas considerações de hoje veremos como é possível manter a calma, e a mansidão se atentarmos às palavras de Jesus. O título da palestra de hoje é: BEM-AVENTURADOS OS MANSOS.

 

Através das bem-aventuranças há uma progressão na vida cristã. As pessoas que sentem a necessidade de estar com Jesus, os que choram por causa do pecado,  e os que sofrem aflição, aprenderão com Jesus a mansidão.

Em Mateus 5 no verso 5 lemos: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.”

Tanto os judeus, como os pagãos não apreciavam características como paciência e brandura, ou ainda sofrer ofensas com mansidão.

Quem são os mansos de Mateus 5?Os mansos são aqueles que se humilham diante de Deus por reconhecerem sua total dependência dEle. Como consequência são gentis no trato com os outros.

 Moisés foi considerado o homem mais manso sobre a Terra. Mas no seu tempo esse atributo não era admirado pelo povo, mas sim, causava piedade ou pior ainda, causava desprezo.

Porém,  Jesus colocou a mansidão entre os primeiros atributos necessários para habitar no Seu reino. Jesus mostrou em Sua própria vida a beleza do atributo da mansidão.

Na Bíblia nós lemos que Jesus “não julgou que o ser igual a Deus fosse coisa de que não devesse abrir mão, mas esvaziou-Se, tomando a forma de servo.” Filipenses 2: 6 e 7.

Jesus deixou todo o esplendor da glória do Pai e consentiu em passar por todas as experiências da vida. Ele andou com pessoas comuns não como um rei, exigindo homenagens, mas como Alguém cuja missão foi servir aos outros.

Jesus tinha uma natureza superior à dos anjos, mas no seu caráter achavam-se unidas a mansidão e a humildade, que atraíam todos a Ele. Jesus disse: “Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração.” 

O ser humano vive em conflito. Mas, todos os que aprendem de Cristo, deixam o eu de lado, esvaziam-se do orgulho e todo o ser é colocado à disposição do Espírito Santo e Cristo passa  a ocupar o primeiro lugar no coração.

Quando Jesus ocupa o coração, a paz de Deus, que excede a todo entendimento, guarda o nosso coração e o nosso espírito em Cristo Jesus.

A vida de Jesus aqui na Terra, foi cheia de conflitos, perseguições. Jesus foi caluniado, injuriado. No entanto, Sua vida foi uma vida de paz. O próprio Jesus disse: “Aquele que Me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que Lhe agrada.” João 8:29.

A despeito de  tudo o que Jesus sofreu, nada perturbou a calma daquela perfeita comunhão que Ele tinha com o Pai.

 

 

A felicidade que se obtêm de valores materiais é passageira, mas a paz que vem de Cristo é constante e permanente. Ela não depende de qualquer circunstância da vida, da quantidade de bens monetários ou do número de amigos. Cristo é a fonte da água viva, e a felicidade que  dEle vem jamais falhará.

Se a mansidão de Jesus é manifestada no lar, os membros da família serão mais felizes e viverão em paz. Não haverá mais brigas, nem respostas amargas,  mas o ambiente do lar será agradável e todos que ali vivem sentirão que o lar é um refúgio num mundo atribulado e cheio de violência. E, sentirão que a família da Terra é uma parte da grande família do Céu.

O espírito de ódio e de vingança teve sua origem em Satanás. E todos os que nutrem em seu coração a maldade sofrerão pelo que sentem. Mas os que são humildes de coração e são mansos serão abençoados por Cristo.

Os mansos “herdarão a Terra”. Por meio de Satanás o pecado entrou no mundo, e os nossos primeiros pais perderam o domínio sobre a bela Terra.

É por meio da abnegação que Cristo redime o que se havia perdido. E Ele diz que devemos vencer como ele venceu.

Renunciando o próprio eu e exercendo a humildade, podemos tornar-nos co-herdeiros  com Cristo, quando os mansos herdarem a Terra.

A Terra prometida não se parece com a que vivemos. Hoje vivemos em um mundo obscurecido pelas sombras da morte e da destruição.

Em II Pedro 3:13, nós lemos: “Nós, porém, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.”

No Lar celeste não haverá decepção, nem pesar, nem pecado, não haverá mais mortes, nem famílias desfeitas, nem corações partidos.

Jesus estará ali. A paz reinará. Os remidos nunca terão fome, nem sede.

Quando Deus tiver destruído todos os que em sua arrogância resistem à Sua vontade, os mansos serão os únicos a herdar a Terra, o Lar que Jesus foi preparar.


 


 

203

BEM AVENTURADOS OS QUE TEM FOME SEDE DE JUSTIÇA

Pr Neumoel  Stina

TOPO

 

Vivemos  num mundo onde se desenrola o Grande Conflito. Duas forças, a do Bem e a do Mal lutam constantemente. Cabe ao homem decidir qual o lado que ele quer seguir.

Você já escolheu a quem quer seguir? Optar por fazer o que não agrada a Deus? Ou seguir a Cristo que venceu o mal com o Seu sacrifício na cruz?

 

O título da palestra de hoje é: BEM AVENTURADOS OS QUE TEM FOME E SEDE DE JUSTIÇA.

 

Em Mateus 5:6 nós lemos: “Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.”

Mas, o que significa Ter fome e sede de justiça? Os que tem fome e sede de justiça são aqueles que anseiam por ver o triunfo final de Deus sobre o mal e o Seu reino plenamente estabelecido.

Anseiam também por fazer eles próprios o que é justo e reto. Todos estes tem a crescente satisfação de saber que estão avançando e não bloqueando os propósitos de Deus.

Justiça é santidade, semelhança com Deus; e “Deus é amor”. Uma famosa escritora escreveu o seguinte sobre o amor de Deus:

 

 “Deus é amor, está escrito sobre cada botão que desabrocha, sobre cada haste de erva que brota. Os amáveis passarinhos, a encher de música o ar, com seu alegres trinos; as flores de delicados matizes, em sua perfeição, impregnando os ares de perfume; as altaneiras árvores da floresta, com sua luxuriante ramagem de um verde vivo- todos testificam da terna e paternal solicitude de nosso Deus, e de Seu desejo de tornar felizes o Seus filhos.” Caminho para Cristo,10.

A justiça é  amor, e o amor é a luz e a vida de Deus. A justiça de Deus é concretizada em Cristo. Nós recebemos a justiça de Deus quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador.

 

Não é por meio de penosas lutas, ou muito trabalho, nem por sacrifícios que alcançamos a justiça. Ela é concedida de graça a todos os que tem fome e sede de fazer o que é correto.

Nenhum bem material, nenhum ser humano pode suprir aquilo que satisfará a fome e a sede da alma. Jesus diz: “Eis que estou à porta, e bato:  se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Apocalipse 3:20

Não podemos viver sem alimento. Nosso corpo fica enfraquecido com a falta de comida. Da mesma maneira é na vida espiritual. Nós necessitamos de Cristo, o pão do Céu, para manter a vida espiritual, e comunicar forças para efetuar a obras de Deus.

Como nosso corpo recebe continuamente nutrição que sustém a vida e o vigor, assim a alma deve estar constantemente  em comunhão Cristo.

 

 

Quando nos relacionamos diariamente com Jesus, nós podemos discernir a perfeição do caráter de nosso Salvador, e cada dia desejaremos ser inteiramente transformados e renovados à imagem de Cristo.

A chave é a comunhão. Ter comunhão com Cristo dia a dia, hora a hora, momento a momento. Separados de Deus não temos vida. Não temos poder algum para resistir à tentação ou crescer em graça e santidade.

Mas, como alguém pode ser justo diante de Deus? Pode o mais vil pecador ser justificado? A resposta é positiva. Em Atos 3:19, nós lemos: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados.”

O arrependimento compreende tristeza pelo pecado e o afastamento do mesmo. O pecado não será renunciado jamais, enquanto não se reconhece sua malignidade, o seu efeito. E, enquanto não nos afastarmos dele não haverá mudança real na nossa vida.

E quando houver mudanças e o nosso caráter for moldado dia a dia por Deus então sentiremos fome e sede de justiça. Isso é prova de que Cristo tem operado em nosso coração, para fazermos, mediante o Dom do Espírito Santo, a vontade de Deus.

As palavras de Deus são a fonte da vida. Ao buscarmos esses vivos mananciais através do Espírito Santo, seremos colocados em comunhão com Cristo.

Então ao discernirmos a perfeição do caráter de nosso Salvador iremos desejar ser inteiramente transformados, e renovados à imagem de Sua pureza. Quanto mais conhecermos a Deus, tanto  mais elevado será nosso ideal de caráter, e mais veemente o nosso anseio de refletir a imagem do Criador.

Quando formos cheios do poder do Espírito Santo, teremos as mais preciosas experiências e transmitiremos aos outros a maravilhosa graça que é a de Ter Cristo morando no coração.

Deus tem derramado de maneira ilimitada o Seu amor, como a chuva farta que rega a terra. Vejam o que diz o Senhor: “Os aflitos e necessitados buscam águas, Mas não há, e a sua língua se seca de sede; mas Eu o Senhor os ouvirei, Eu o Deus de Israel não os desampararei. Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o desertos em tanques de águas, e a terra seca em mananciais.” Isaías 41:17 e 18.

Como é maravilhoso sentir no coração  fome e sede  em desejar as coisas que são  do alto, as coisas espirituais. A bênção de Deus é alcançada pelos que a desejam intensamente. E os que assim desejarem, sua fome e sua sede serão saciadas.

Deus satisfaz o anelo de justiça mediante o Salvador Jesus Cristo. Ele é a nossa justiça. Profeticamente Jeremias falou de Cristo como “Senhor Justiça Nossa”. Jeremias 23:6.

Recebendo Jesus no coração, a beleza e a perfeição da Sua vida tornam-se nossas. E assim se cumpre a palavra: “Bem-aventurados os que tem fome e  sede de justiça, porque serão fartos”.

 


 

204

BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS 

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

Vivemos em um mundo onde as pessoas não se importam muito com o que acontece ao seu redor. Você já foi vítima da indiferença de alguém? Já precisou de ajuda e não encontrou ninguém que o amparasse?

 

O título da palestra de hoje é: BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS.

 

E em Mateus 5:7 nós lemos o seguinte: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.”

A natureza do homem faz com que ele tenha um coração duro, frio e desagradável. Mas, se encontramos alguém que tem misericórdia, não é por mérito próprio, mas o é pela influência do Espírito Santo a tocar-lhe o coração. Em I João 4:19 encontramos a seguinte declaração: “Nós O amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro”.

Os misericordiosos são aqueles que estão conscientes de ser indignos da misericórdia de Deus e que, não fosse por essa misericórdia, eles não seriam apenas pecadores, mas pecadores condenados.

Consequentemente esforçam-se por refletir no seu convívio com outros algo da misericórdia que Deus mostrou para com eles. E quanto mais fazem isto, mais a misericórdia de Deus se estende a eles.

 Deus é a fonte de toda a misericórdia. Seu nome é “misericordioso e piedoso”. (Êxodo 34:6). Deus não nos trata como merecemos. Pelo contrário, Ele derrama as bênçãos da riqueza do Seu amor, a fim de fazer-nos dignos.

Deus não é vingativo. Não busca punir, mas, redimir. Mesmo a severidade que mostra por meio de Suas providências, é manifestada para a salvação dos perdidos. Deus deseja aliviar o sofrimento humano e curar todas as feridas com Seu bálsamo.

Ser misericordioso é ser como Deus. O verdadeiro cristão é tocado pelas necessidades dos seus semelhantes. E quão grande é o número dos que necessitam de ajuda – são homens e mulheres para quem a vida se apresenta ingrata, que sofrem pela doença, pela pobreza, pela adversidade.

Os misericordiosos são participantes da natureza divina, e neles se encontra a expressão do compassivo amor de Deus. Quando Jesus está presente no coração, dele brotarão atos de bondade que jamais acabarão.

Na Bíblia encontramos a história de Dorcas.  Ela morava em uma cidade portuária chamada Jope, hoje conhecida como Tel Avivi.

Dorcas prestava socorro aos órfãos e às viúvas daquela época. As viúvas principalmente eram esquecidas pela sociedade, pois as mulheres não eram valorizadas. Imaginem as viúvas o que sofriam naquele tempo.

Mas, Dorcas tinha compaixão e misericórdia. Na Bíblia não encontramos como ela obtinha meios para ajudar aos pobres. Não sabemos se era solteira ou casada. Mas, ela foi citada como uma mulher de extrema misericórdia e bondade para com os desafortunados da época.

 

 

Dorcas sabia quem carecia de roupa confortável e os que necessitavam de simpatia, e liberalmente ministrava aos pobres e tristes.

E quando ela morreu, muitos prantearam sua morte e Deus teve misericórdia e ela foi ressuscitada por Pedro. Isto está relatado no livro de  Atos no capítulo 9 dos versos 36 a 42.

Os misericordiosos são os que manifestam compaixão para com os pobres, os sofredores e oprimidos.

Palavras bondosas, olhares de simpatia, expressões de apreciação, seriam para muitas pessoas solitárias, como um copo de água fria ao sedento.

Uma palavra de compaixão, um ato de bondade, ergueriam fardos que pesam muito sobre ombros que já estão cansados de tanto lutar. E toda palavra ou ato de abnegada bondade é expressão do amor que Cristo tem pela humanidade perdida.

Quando Cristo aqui viveu mostrou a todos o quanto era misericordioso. Ele iniciou a sua obra quebrando o poder de Satanás sobre os que sofriam. Curou doentes, deu vista aos cegos e curou coxos.  Com Seu olhar misericordioso Ele usou de misericórdia para com os sofredores.

Deus é misericórdia. Se assim não fosse ele já teria destruído a todos os que não fazem a Sua vontade. Por amor e misericórdia, enviou o Seu único filho para aqui morrer e trazer a salvação e a vida eterna a todos quantos quiserem.

E a salvação que Cristo outorga é de graça para nós. Porém para Jesus custou muito caro. Custou o escárnio, a vergonha, a dor, o sofrimento e por fim a morte e morte de cruz.

Devemos seguir o exemplo de Cristo no trato e amor para com as pessoas que estão ao nosso redor. Devemos esvaziar-nos do próprio eu e deixar que Cristo viva em nós.

Os misericordiosos alcançarão misericórdia. Quando somos misericordiosos para com os que estão sofrendo, há uma bendita satisfação na vida, e esquecemos de nós mesmos em benefício dos outros.

O Espírito Santo que habita na alma e Se manifesta na vida, abrandará corações endurecidos, e despertará simpatia e ternura.

Que o amor de Jesus faça morada em nosso coração, possamos estar abertos à vontade do Pai e que  em nós se cumpra a promessa: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.


 


 

205

BEM AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

O que significa para você ser limpo de coração? Significa ser fraco? Ser ingênuo? O cristão  deve ter um coração limpo a despeito do que nos é ensinado pelos meios de comunicação?

 

O título da palestra de hoje é: BEM AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO.

 

Na Bíblia lemos: “Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus.” Mateus 5:8.

Quem são os limpos de coração? Os limpos de coração são os íntegros, livres da tirania do “eu” dividido, e que não ficam tentando servir a Deus e ao mundo ao mesmo tempo. Destes é impossível que Deus se esconda.

Os limpos de coração vivem como se já pudessem ver a Jesus, mesmo que seja como que por um espelho, até o dia em que poderão -Lo face a face.

Em outra versão da Bíblia diz: “Bem aventurados os puros de coração”. A pureza aqui mencionada refere-se ao que requer o sétimo mandamento: “Não adulterarás”. Êxodo 20:14.

O cristão deve ser puro no sentido de estar isento do que é sensual – puro nos atos e nos pensamentos. Os sentimentos de impureza, tão predominantes no mundo moderno, separam o homem de Deus.

Mas, esta regra abrange mais. Ela envolve fidelidade a Deus em todas as coisas, isenção do orgulho e do egoísmo. Envolve, enfim, uma alma limpa do pecado.

Os que tem o coração limpo são realmente pessoas abençoadas. Eles conseguem ver a Deus. Tem clara percepção de Deus. Entendem e amam Seus ensinos.

Em Mateus 11, na última parte do verso 25  encontramos o seguinte: “As coisas de Deus são ocultadas aos sábios do mundo e reveladas aos pequeninos”, isto é, aos que com sinceridade de propósito desejam conhecer e cumprir a vontade de Deus.

Nos tempos bíblicos os judeus eram tão meticulosos quanto à limpeza cerimonial, que suas regras eram extremamente pesadas. Tinham o espírito preocupado com as regras e restrições e o temor de contaminação exterior, que não percebiam a mancha do egoísmo e como a malícia tomava conta deles.

Jesus não mencionou essa pureza cerimonial como uma das condições de entrar em Seu reino, mas indicou a necessidade da pureza de coração.

Quando Jesus retornar a esta Terra, Ele estabelecerá o Seu reino, onde não entrará nenhuma coisa que possa contaminá-la. Todos os seus moradores serão aqueles que aqui nesta Terra tornaram-se puros de coração.

Toda pessoa que está aprendendo de Jesus, naturalmente deixará de lado as maneiras descuidadas. Sua linguagem será modificada e sua mente será inclinada a pensar em coisas nobres. Sua mente estará repleta de Jesus. Quando Cristo ocupa o coração há pureza, refinamento de idéias e maneiras.

O coração que é enganado por Satanás olha a Deus como um ser tirano, implacável. Ele sabe que pouco tempo lhe resta.

“A crise aproxima-se furtiva e gradualmente de nós. Satanás vê que seu tempo é curto. Então ele coloca em operação todas as suas forças a fim de os homens serem enganados, seduzidos, ocupados e enlaçados até que o dia da graça se haja findado e a porta da misericórdia esteja para sempre fechada.” O Desejado de Todas as Nações, 612.

Quando Cristo vier em Sua glória, os que praticaram o mal, os que não foram limpos de coração não vão suportar contemplá-Lo. A luz da presença de Cristo, será vida para os que O amam, mas será morte para os maus.

Para os corações que foram purificados pela presença do Espírito Santo será de grande regozijo e felicidade. Esses poderão conhecer a Deus.

Moisés estava oculto na fenda da rocha quando lhe foi revelada a glória do Senhor; e é quando nos encontramos escondidos em Cristo que contemplamos o amor de Deus.

O sábio Salomão assim escreveu: “O que ama a pureza de coração e tem graça nos seus lábios, terá por seu amigo o Rei.” Provérbios 22:11.

Então como ser limpo, puro em um mundo tão cruel, tão impuro e cheio de maldades? Simplesmente ouvindo a voz do Espírito Santo falar ao nosso coração. É pedir a cada momento do dia a proteção contra o mal.

Não é necessário viver de joelhos para comungar e falar com Deus. Nossa mente deve estar aberta para receber as bênçãos que vem de Deus. E é através da Bíblia, a Palavra de Deus que nós seremos guiados. A leitura diária nos nutrirá e fará com que nossa mente seja renovada.

Os limpos de coração percebem o Criador nas obras de Sua poderosa mão nas belas coisas que enchem o Universo. Vivem como na visível presença de Deus durante o tempo que Ele lhes concede neste mundo. E também o verão face a face, assim como fazia Adão quando andava e falava com Deus no Éden. “Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face.” I Coríntios 13:12.

Os limpos de coração vêem a Deus. E aqui neste mundo discernem, amam e praticam os ensinos que Jesus nos ministrou. Vivem como que na presença de Deus. E verão fisicamente a Deus no dia final, habitando com Ele para sempre no Seu  reino.

Porque os limpos de coração  verão a Deus.


 


 

206

BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

Você é uma daquelas pessoas que almejam a paz? Você gosta de viver em paz com o semelhante e foge das brigas?  Ou ainda tem dificuldade de acreditar que um dia a paz chegará?

O título da palestra de hoje é: BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES.

No sermão da montanha que foi proferido por Jesus, Ele ensinou como devemos viver uma vida reta e com felicidade. Jesus ensinou aos Seus seguidores que é possível viver confortavelmente uma vida cristã sendo feliz.

Muitas pessoas acham que seguir a Cristo é viver cabisbaixo e com a fisionomia séria. Cristo, porém ensinou que ser cristão é ser feliz, porque a felicidade está em conhecer e seguir os ensinamentos que Ele nos deixou.

Na Bíblia em Mateus 5:9, nós lemos: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.”

Os pacificadores são os que estão em paz com Deus, que é “o autor da paz e apreciador da concórdia”; são os que mostram ser verdadeiramente filhos de Deus, esforçando-se para aproveitar qualquer oportunidade para efetuar reconciliação entre aqueles que estão em desavença.

Na Bíblia encontramos uma comovente história sobre uma mulher que agiu pacificamente e conseguiu  abrandar corações furiosos.

Esta história está em I Samuel 25: 18 a 35. Abigail era esposa de Nabal, um homem muito rico. Ela era uma mulher sensata e formosa e ele um homem duro e maligno.

Enquanto Davi e seus homens encontravam-se no deserto de Parã. Eles protegeram as terras de Nabal de saqueadores de rebanhos e gados. Eles haviam sido uma muralha protetora aos pastores e rebanhos daquele homem.

Quando chegou a época da tosquia das ovelhas, que era uma ocasião também de hospitalidade no local, Davi e seus homens estavam necessitados de provisões de água e alimentos. Davi enviou alguns de seus homens à Nabal para fazerem então o pedido do que precisavam.

Porém Nabal não os recebeu bem. E perguntou: “Quem é Davi, e quem é o filho de Jessé? E continuou – Tomaria eu pois, o meu pão, e a minha água, e a carne das milhas ovelhas e daria a homens que eu nem sei de onde vem?

Os homens voltaram de mãos vazias e contaram a Davi o que havia acontecido. Davi se enfureceu. Mas, um servo de Nabal correu até Abigail e contou a ela o que havia acontecido, e de como Davi e seus homens haviam ajudado a proteger os bens de Nabal e da ingratidão do seu marido aos homens que o haviam ajudado.

Mais do que depressa, Abigail arrumou comida suficiente para Davi e seus homens e se pôs a caminho do acampamento onde eles estavam. Chegando lá humildemente pediu perdão dos maltratos do marido. Falou mansamente. Seu discurso foi rico de palavras de bondade e paz.

Imediatamente a fúria de Davi se foi. A piedade de Abigail, semelhante ao perfume de uma flor, exalava de seu rosto, de suas palavras e ações, sem que disso ela se apercebesse.

Realmente Abigail foi uma mulher pacificadora, que usou de sabedoria para promover a paz entre os homens daquele lugar.

Os seguidores de Cristo são enviados ao mundo com uma mensagem de paz.

Quem quer que seja que, pela serena e inconsciente influência de uma vida santa, revelar o amor de Cristo; quem quer que, por palavras ou ações levar outro a abandonar o pecado e entregar o coração a Deus, é um pacificador.

Cristo é o “Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). A missão de Cristo, através do Espírito Santo, nesta Terra é restituir a paz que o pecado arrebatou. Todo aquele que consente em renunciar ao pecado, e abre o coração ao amor de Cristo, torna-se participante dessa paz celestial.

Quando recebemos Cristo em nosso coração a inimizade, a contenda,  e a inveja são afastadas de nós, e o nosso coração se enche de amor.

Há uma lenda que conta que o Diabo certa vez atravessava o deserto da Líbia, quando esbarrou com um grupo de pequenos demônios tentando um santo eremita. Eles diziam ao eremita: “Toda a tua inteireza de caráter nada vale”. Mas o santo continuava inabalável.

E então o Diabo disse aos pequenos demônios: “O método que vocês estão usando não está funcionando. Deixe eu agir por um momento.”

Aproximando-se do eremita, o Diabo disse: “Você ouviu as boas novas? O seu irmão se tornou bispo de Alexandria”. E uma carranca expressiva de maligna inveja se fez mostrar na serena face do santo.

É uma lenda, mas, retrata muito bem a realidade! A inveja, a cobiça, o orgulho, o ódio separam os homens e os levam a lutar em uma esfera pessoal.

Por outro lado, aquele que se acha em paz com Deus e seus semelhantes não será infeliz. Pelo contrário encontrará a real felicidade.  E, no coração dos pacificadores não se achará inveja, suspeitas infundadas, ódio e rancor.

Tornando-se o homem um filho de Deus, pela aceitação de Cristo, recebe e possui a paz do Céu. Ele vive em harmonia com Deus e com o próximo. A inveja, as más suspeitas , o ódio são-lhe banidos do coração. E a paz que disto resulta, ele difunde onde quer que esteja.

Que em nossa vida diária possamos praticar a paz. Pois: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.”


 


 

207

BEM-AVENTURADOS OS QUE SOFREM PERSEGUIÇÃO

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

Você já foi perseguido alguma vez, por escolher ficar do lado de Deus? Já foi caçoado por gostar de ler a Bíblia?  Ou então por dizer que ama a Jesus?

Na palestra de hoje, que tem por título: BEM AVENTURADOS OS QUE SOFREM PERSEGUIÇÃO, veremos que Jesus promete que as pessoas que sofrem  por causa de Sua justiça,  herdarão o reino dos céus.

Na Bíblia lemos: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos Céus.” Mateus 5:10.

Aqueles que são perseguidos por causa de Cristo, sofrem simplesmente por sustentarem os padrões divinos de verdade, justiça e pureza, recusando-se a ajustar-se ao paganismo ou a curvar-se perante os ídolos que os homens erguem como substitutos de Deus.

O apóstolo Paulo alertou seu amigo Timóteo dizendo: “Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (II Timóteo 3:12); mas a estes, Jesus assegura que são cidadãos do único reino permanente, o reino dos céus.

No Sermão do Monte, Jesus falou aos discípulos advertindo-os de que, no caso deles, o sofrimento que teriam por seguirem a Jesus, significava que seriam submetidos a violência, perseguição e todo o tipo de calúnia.

Quando Jesus se retirasse da presença deles, o ódio do mundo, até então voltado contra Ele enquanto estava na terra, se voltaria contra os seus seguidores. Estes deviam alegrar-se muito sabendo que tal sofrimento seria indicação de estarem eles na linha de descendência dos profetas que anunciaram a vinda do Messias.

Jesus não deu nenhuma esperança aos seus seguidores de que eles teriam glórias ou riquezas terrestres ou uma vida livre de tentações, mas mostrou-lhes o privilégio que é trilhar com o Senhor o caminho da abnegação e suportar as calúnias de um mundo que realmente não conhece a Jesus.

Foi quando Jesus nasceu em Belém que começou a perseguição contra ele. Herodes cheio de ódio e medo de perder o trono para o Rei dos reis, mandou matar todos os meninos, assim, pensou ele, ter se livrado do Salvador do mundo.

Na verdade, Jesus veio salvar os pecadores, por isso as forças unidas do inimigo de Deus e dos homens, se levantaram-se contra o Príncipe da paz.

Embora as palavras e ações de Cristo, testificassem da compaixão divina, a falta de semelhança que Ele tinha com o mundo, provocava um grande ódio e a mais amarga inimizade dos homens incitados por Satanás.

O mesmo acontece com aqueles que escolhem servir a Jesus. Entre a justiça e o pecado, entre o amor e o ódio, entre a verdade e a falsidade, há um conflito irreprimível. Não há como unir o bem com o mal.

Quem manifestar, no viver diário, na sua maneira de agir, a beleza que é servir a Cristo, subtrai a Satanás e seus súditos, e por isso o príncipe das trevas fica irado contra aqueles que escolhem servir ao Senhor.

No passado muitas pessoas sofreram perseguição por causa do cristianismo. Durante um longo período, da história, houve testemunhas de Deus que acariciavam a fé em Cristo como o único mediador entre Deus e o homem.

Mantinham a Bíblia como a única regra de vida, e santificavam o verdadeiro Sábado. Foram estigmatizados como hereges, e seus escritos suprimidos, difamados e mutilados. Ainda assim permaneceram firmes.

A maneira das perseguições poderá mudar com o tempo, mas o fundamento – o espírito que lhes serve de base – é o mesmo que desde os tempos de Abel, tem assassinado os escolhidos de Deus.

Em todos os tempos Satanás perseguiu, torturou e matou os filhos de Deus; mas, quando eles morreram, tornaram-se vencedores. Testemunharam em sua perseverante fidelidade que Alguém mais poderoso que o inimigo, estava com eles.

Satanás podia torturar-lhes o corpo e matá-los, mas não podia tocar na vida que com Cristo estava escondida em Deus. Encerrou-os nas masmorras, mas não pode prender-lhes o espírito.

Pelo sofrimento e perseguição, a glória e o caráter de Deus serão manifestados em Seus escolhidos.

A igreja de Deus, odiada e perseguida pelo mundo, é educada e disciplinada na escola de Cristo; caminha na Terra pela estrada estreita, é purificada na fornalha da aflição, segue o Senhor através de duras batalhas, exercita-se na abnegação e sofre amargas experiências, mas reconhece por tudo isso a culpa e a miséria do pecado e aprende a afugentá-lo.

Quando pensamos no sacrifício de Cristo, o que Ele passou para que um dia pudéssemos estar para sempre juntos, percebemos que nenhum sofrimento aqui na terra se compara ao que o nosso Salvador sofreu.

O preço pago por nossa redenção, o infinito sacrifício de nosso pai celestial em entregar Seu Filho para morrer por nós, deveria inspirar-nos idéias elevadas sobre o que podemos ser por meio de Cristo.

Então quando vierem as tribulações, as zombarias, as calúnias e os sofrimentos, estaremos aptos a enfrentar quem nos atinge, por Cristo Jesus, que sofreu muito mais por nós, que não somos merecedores de Seu grande amor.

Nos momentos mais difíceis, com certeza, Deus estará nos amparando e curando nossas feridas. As feridas poderão ser externas, mas o nosso coração estará protegido pelas mão de nosso Salvador.

Paulo disse em Romanos 8:35 – “Quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?”  Ninguém poderá nos separar.

Em meio a todo o sofrimento por causa de Cristo, nós teremos em nosso coração a promessa de Jesus: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos Céus.” 


 


 

208

BEM-AVENTURADOS QUANDO VOS INJURIAREM 

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

Não há nada mais humilhante do que ser escarnecido, injuriado. Você já foi zombado por seguir a Cristo? Já se sentiu humilhado e envergonhado na frente de colegas de classe? Sentiu-se humilhado quando um professor debochou do seu amor por Cristo?

A palestra de hoje tem como título: “BEM-AVENTURADOS SOIS VÓS, QUANDO VOS INJURIAREM.”

Na Bíblia lemos: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo disserem todo mal contra vós.” Mateus 5:11.

Desde sua queda, Satanás tem operado as suas más obras através de enganos. Como tem apresentado falsamente a Deus, assim mediante seus agentes, ele se apresenta de maneira desfigurada aos filhos de Deus.

Ninguém no mundo foi mais caluniado do que o nosso Salvador Jesus. Era desprezado e escarnecido por causa de Sua incondicional obediência aos princípios  da santa lei de Deus.

Os homens aborreciam Jesus sem causa. Escarneciam dEle sem razão alguma.

Mas, Jesus permanecia calmo perante Seus inimigos, declarando que o insulto é uma parte do legado dos cristãos, aconselhando Seus seguidores quanto à maneira de enfrentar as setas da perversidade, pedindo-lhes que não desfalecessem sob a perseguição.

A reputação do cristão pode ser maculada pela calúnia, porém, o caráter não pode ser manchado. O caráter se encontra sob a guarda de Deus. Se escolhermos não pecar, não há poder diabólico ou humano, que possa macular nossa alma.

Uma pessoa cujo coração está diretamente ligado ao coração de Deus, quando for injuriada, perseguida ou mal tratada, terá o mesmo sentimento que teria se estivesse em tempos de bonança, porque acredita que Deus está no leme de sua vida e que nada no mundo poderá separá-la do grandioso amor do Salvador.

Cristo está a par de tudo quanto é mal interpretado e desfigurado pelos homens. Seus filhos podem esperar com serena paciência e  confiança, por mais que sofram malignidade e desprezo; pois nada há oculto que não haja de manifestar-se, e aqueles que honram a Deus hão de por Ele ser honrados na presença dos anjos.

Jesus disse: “Quando vos injuriarem e perseguirem, exultai e alegrai-vos”. Mas como é possível ser feliz quando se é perseguido e injuriado?

Na Bíblia encontramos exemplos de pessoas que foram perseguidas. Abel, o primeiro cristão dos filhos de Adão, morreu mártir. Enoque andou com Deus, e o mundo não o conheceu. Noé foi escarnecido como fanático e alarmista.

Também em todos os séculos os escolhidos mensageiros de Deus têm sido ultrajados e perseguidos; não obstante, mediante seus sofrimentos  a  Palavra de Deus foi disseminada no mundo

Há uma estória infantil que narra a trajetória de um patinho feio. Ele foi colocado por engano no ninho da mamãe pata. E quando os  patinhos começaram a sair dos ovos logo ficaram bonitinhos, menos o patinho que ficou feio.

Quando a mamãe pata os levou para o primeiro  nado o patinho feio todo sem jeito era zombado pelos demais irmãozinhos. Não aguentando de tristeza ele parte para novas aventuras. No entanto ele continua sendo motivo de zombaria.

 

Até que um dia ele percebe que consegue voar bem alto e encontra um lindo jardim com um lago muito belo. Quando ele pousa no lago todas as lindas aves que estão lá prestam reverência para ele.

Só quando ele vê seu reflexo na água é que percebe que se tornou um grande cisne negro, de rara beleza, admirado por todos os que visitam  aquele imenso jardim.

Assim são os filhos de Deus. Muitas vezes é desanimador prosseguir na estrada da vida. Parece que não temos valor diante das pessoas. Só porque decidimos seguir o amorável Jesus, nos tornamos motivo de zombaria e injurias.

Mas, Cristo sofreu zombaria, escárnio e suportou tudo por nós, para que pudéssemos ser adotados por Deus como filhos.

E como o cisne negro teremos a nossa recompensa, que será morar para sempre na casa de Deus, onde não só nos sentiremos amados como estudaremos por toda eternidade sobre o amor que nos permitiu estarmos no Céu, ao lado de nosso Salvador e Senhor.

Talvez hoje eu esteja falando para alguém que sente na pele o que o que é ser injuriado, rejeitado ou maltratado.

Pode ser até que você esteja sofrendo por algo que não cometeu, pagando por uma coisa que você não deve.

 quer dizer a você para ter ânimo, coragem a confiança em Deus. Deus nunca nos desampara. Ele sempre nos conduz com Sua poderosa mão.

Olhe para o Senhor hoje, tente imaginar o Senhor Jesus sendo injuriado injustamente, mas com serenidade confiou no Seu Pai. Você e eu também podemos ter esta serenidade de Jesus.

Então, abra hoje seu coração segure firme a mão de Jesus e vá em frente.

Faça como Paulo que disse: “Esquecendo-se do que para trás fica, avanço para frente, olhando para Jesus”.

Olhe para Jesus, Ele é o autor e o consumador da nossa fé.

E no final você também entenderá que sofrer por Jesus é o mesmo que participar de seu sacrifício.


 


 

209

UM DIA INESQUECÍVEL 

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

Cada um de nós tem algum momento na vida que se torna inesquecível. Pode ser que para você seja o primeiro beijo na mulher amada, ou então o dia do casamento. Pode ser também o dia do nascimento do filho. Um momento inesquecível da vitória de seu time preferido. Ou a compra de um carro, ou o dia da formatura, ou quando conseguiu o emprego desejado.

Para muitas pessoas é um dia especial, ou um evento importante ou qualquer outra coisa que acaba marcando a vida.

O título da palestra de hoje é : UM DIA INESQUECÍVEL

Na Bíblia encontramos a história de um homem, que teve um dia inesquecível marcado por um olhar que mudou a sua vida para sempre.

Muito pouco ou quase nada se sabe sobre a biografia de Simão o Cirineu.

Na Bíblia encontramos a sua história contada resumidamente.

Em Mateus 27:32 lemos: “Ao saírem, encontraram um cirineu, chamado Simão, a que, obrigaram a carregar-lhe a cruz.”

Lemos em outro texto: “E obrigaram a Simão Cirineu, que passava, vindo do campo, pai de Alexandre e Rufo, a carregar-lhe a cruz:” Marcos15:21

E ainda lemos: “E, como o conduzissem, constrangendo um cirineu, chamado Simão, que vinha do campo, puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse após Jesus.” Lucas 23:26

Sabemos então que tinha filhos e era um camponês.

Amanhecia o dia 14 de Nisã do ano 31 D.C. era uma sexta feira especial. A noite anterior foi terrível para Jesus. Havia sido preso, levado de um lado para outro durante toda à noite e no amanhecer do dia tinha sido decretada a Sua morte.

Ele havia sido chicoteado, batido, cuspido e coroado com uma coroa de espinhos. Estava muito fraco.

Começava uma procissão fúnebre muito diferente. Porque a pessoa que seria sepultada ainda estava viva e carregava uma pesada cruz.

A cruz era muito pesada, era maior que sua medida, porque a cruz não era Sua. Alguns comentaristas afirmam que pesava mais ou menos 135 quilos.

Havia muita zombaria, ofensas, gritos e palavrões. A procissão  se encaminha para o monte chamado Gólgota que quer dizer caveira.

Jesus está muito fraco. Ele cai debaixo da cruz. Sua esperança era ver alguém dentre a multidão que se dispusesse a ajudá-Lo.

Jesus pode ter pensado: “Nessa multidão deve haver algum daqueles dez leprosos que curei. . . Alguém que participou da multiplicação dos pães. . . Deve haver alguém que simpatize Comigo. . . Eles me ajudarão.

Correu o olhos ao redor, mas não apareceu nenhum amigo que O ajudasse. A multidão que seguia o Salvador viu Seus fracos e vacilantes passos, mas não manifestou compaixão.

Vaiaram-nO, injuriaram-nO por não poder conduzir a pesada cruz. . . Os discípulos vêem que os soldados estão procurando um homem para levantar a cruz. . . Alguns se escondem. . . outros se misturam e se perdem no meio da multidão.

A essa altura Simão está vindo do campo. Ouve as vaias e os baixos ditos da turba; ouve as palavras desdenhosamente repetidas: “Abri caminho para o Rei dos Judeus!

Simão ouvira falar de Jesus. Seus filhos criam no Salvador, mas, ele próprio não era discípulo.

Perguntou então a um homem do canto da turba: Pode dizer-me, amigo, por quê toda essa confusão? – O estranho respondeu em gritos, atônito, possesso: - Você não ouviu falar de Jesus de Nazaré? Todo mundo vai seguindo aqui para crucificá-lO!

Um súbito e intenso desejo se apoderou de Simão para ver Jesus, Precipitadamente, esquecendo o perigo que representava um contato com o Nazareno, foi Simão abrindo caminho entre a turba esvairada até chegar bem no meio da multidão.

Ali, ele viu o Galileu, Seu forte corpo debatendo-se sob a incômoda, pesada e rude cruz. Cena mais infeliz nunca vira!

A crueldade da situação e o modo áspero com que os soldados empurravam as pessoas e a implacável pressão de todos, uns contra os outros, acotovelando-se, pisoteando-se.

E ainda assim o Galileu  parecia não temer os soldados; estava fisicamente esgotado, porém Se esforçava obstinadamente por entre gritos e blasfêmias, tendo Suas vestes rasgadas, com uma coroa de espinhos na cabeça, e recebendo a cusparada da turba enfurecida, que batia no peito e lamentava, e batia-Lhe com canas.

O soldados obrigaram o Galileu a andar depressa. Ele fraquejou e caiu debaixo da pesada cruz, mas, contorcendo-Se, tentou continuar cambaleante. Dali a pouco ele tropeçou e caiu de joelhos no chão.

Foi quando Simão, bem próximo dEle, caiu extasiado diante de tão triste e constrangedor quadro.O Galileu lentamente se moveu, com grande esforço, e os desconsolados olhos se voltaram diretamente para os olhos de Simão. Simão não pode desviar o olhar.

Simão notou algo curioso naqueles olhos fitos nos dele. Mesmo em caminho da morte, estavam cheios de vigor. Aquele olhar de Jesus deixou Simão estarrecido! Jesus parecia querer dizer alguma coisa, mas apenas Seus olhos chamavam Simão.

Simão se aproximou. . .O que estava acontecendo?? Aproximou-se tanto que ficou apenas alguns metros de Jesus. . A cena era comovedora. . . Cristo ainda estava caído no chão. . . Não tinha forças para Se levantar. . .

Eu não sei a razão porque os soldados foram escolher exatamente Simão Cirineu. . .Mas assim foi: “Ei você aí. . . Sim é você mesmo. . . pegue essa cruz e leve-a até lá em cima no monte.”

Naquele momento Simão se encheu de paz e de uma tranquilidade além de sua compreensão, e sem hesitar, sabendo muito bem o que estava fazendo, deu alguns passos à frente, tomou sobre os ombros a pesada cruz, e começou a sua escalada da montanha ao lado de Cristo.

Simão era um homem simples. Depois que se mudou de Cirene para a planície do Jordão tornou-se muito rico plantando e colhendo suas plantações. . . E foi adquirindo mais e mais terras férteis.

Veio a ser conhecido como Simão Cirineu como um toque de respeito, e para distinguí-lo de outros homens com o mesmo nome que havia em todas  as partes do país.

O carregar a cruz de Jesus mudou sua vida. Ele que vinha do campo para as festividades da Páscoa em Jerusalém, voltou para casa sem mesmo esperar o dia da festa.

A esposa ficou assustada ao ver o marido de volta antes do dia marcado. A Páscoa agora já não tinha mais importância, pois Simão estivera lado a lado com Aquele que instituiu tal cerimônia.

Simão não viu o sacerdote derramar o sangue do cordeiro, mas viu correr o sangue inocente do Filho de Deus.

Simão não viu o cordeiro ser consumido pelo fogo sobre o altar. Simão viu o Cordeiro de Deus ao ser levado ao matadouro.

Ele não viu subir a fumaça do sacrifício mas ouviu a voz de Jesus subindo ao Céu pedindo: “Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”. Simão assimilou cada frase pronunciada por Jesus e tornou-se testemunha destas verdades.

Levar a cruz de Cristo até o Calvário foi uma bênção para Simão, sua vida foi mudada e ele sempre foi grato a Deus por esta oportunidade.

Cada um de nós tem o privilégio de estar diante da cruz de Jesus.

Jesus disse: “Quem quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.”  Mateus 16:24.

Seremos como a multidão que vaiava ou seremos como Simão que colocou a cruz nos ombros e andou ao lado de Jesus?.

Aceitemos a Jesus em nosso coração e será um prazer levar a Sua cruz.

Que o nosso encontro com Jesus e a Sua cruz possa ser o dia mais importante de nossa vida. Amém!


 

210

É IMPOSSÍVEL NÃO AMÁ-LO

Pr Neumoel Stina

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Você já parou para pensar no sacrifício de Jesus na cruz do Calvário? Já deixou que sua mente o conduzisse àquela sexta-feira tenebrosa, onde o Criador do Universo deu a Sua vida por miseráveis pecadores como nós?

O que será que Jesus sentiu quando pregos enormes foram martelados em Suas mãos e pés? Será que é possível esquecer tal sacrifício?

A palestra de hoje tem como título: “É IMPOSSÍVEL NÃO AMÁ-LO”.

No livro de Isaías há um capítulo que fala do sacrifício de Jesus. É o capítulo 53. E as palavras capítulo são tão tocantes, que aquele que lê com atenção e deixa as palavras tocarem o coração consegue ver com os olhos da fé o que Jesus passou quando foi sacrificado.

E um dos versos mais tocantes é o verso 5: “Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossos iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos, sarados.”

Quem está cheio de orgulho, com a alma carregada de vaidade, tem que contemplar esse quadro do Redentor, e humilhar-se até o pó.  O poder do sangue de Cristo purifica do pecado as pessoas de todas as nações.

Apesar de todos os milagres que Cristo realizou, muitos não creram que Ele era o Messias. Aos olhos dos judeus daquela época, Cristo não possuía aquelas qualidades que eles mais procuravam.

Desejavam um Messias que viesse com pompa e glórias, que realizasse grandes feitos pela nação judaica, exaltando-a acima de todas as demais nações.

Porém, Cristo veio com Sua divindade oculta nos trajes da humanidade, discreto, humilde e pobre. Por causa do orgulho da altivez dos que viviam, naquele tempo era impossível poderem ver nEle qualquer beleza.

Não conseguiam perceber a santidade e a pureza de Seu caráter. A graça e a virtude reveladas em Sua vida não representavam nada para aquele povo.

Todas as obras efetuadas por Cristo, eram realizadas com serena dignidade e desembaraço, por maior que fosse a agitação ao Seu redor. Ele não ficava orgulhoso com os aplausos. Tampouco temia as ameaças de Seus inimigos.

Ele se movia no mundo de excitação, violência e crime como o Sol se move acima das nuvens.

Os líderes rejeitaram a Cristo, não porque as descrições proféticas fossem inadequadas ou conflitassem com seus anseios, mas unicamente porque para aceita-Lo teriam de reconhecer sua condição de pecadores e a verdade, presente em todos os Seus ensinos.

Tente imaginar, com espírito de oração, o que Cristo fez pó nós: Ele carregou nossas enfermidades, tomou nossas dores, foi traspassado pelas nossas transgressões, foi moído por nossas iniqüidades. Cristo foi castigado para dar a paz. Foi pisoteado e desrespeitado, levou a iniqüidade de todos nos.

Cristo foi conduzido como ovelha ao matadouro, ficou mudo diante dos perseguidores e foi morto entre os perversos e sepultado com o rico.

Jesus tomou sobre Si nossas enfermidades no sentido mesmo de curar doenças. Além disso, Ele também tomou sobre Si nossas culpas e suas conseqüências, como a separação do Pai, a extrema angústia mental e espiritual e o consequente sofrimento físico e ainda a morte de cruz.

O Salvador sofreu sozinho. Nenhum dos Seus seguidores tentou defende-Lo. É importante lembrar que Seus sofrimentos não provinham de qualquer problema Seu.

A infinita intensidade dos sofrimentos de Cristo resultou de um ato do Pai, que sofreu com o Filho.

A Bíblia diz: “O Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de todos nós”. Isaías 53:6

Voluntariamente o Filho aceitou assumir as conseqüências de todo pecado humano e , voluntariamente, embora com o coração partido, o Pai lançou sobre o Filho toda essa carga.

“Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós” II Coríntios 5:21

Se Jesus tivesse sofrido apenas pelas dores físicas, Ele seria como alguns mártires que sofrem por amor à verdade. O sofrimento físico foi apenas uma parte da agonia do querido Jesus.

A separação causada pelo pecado entre Deus e o homem foi plenamente avaliada e vividamente sentida pelo inocente e sofredor- O Homem do Calvário – Jesus.

Jesus foi oprimido pelo poder das trevas. Não tinha um único raio de luz a iluminar-Lhe o futuro...Foi nessa terrível hora de trevas que o rosto de Deus, o Pai, se ocultou e que legiões de anjos maus circundaram a Jesus, pesando sobre Ele todos os pecados do mundo.

E com um brado de dor, dos lábios de Jesus surgiram as palavras: “Deus Meu, Deus Meu, por que me desamparaste?”

Jesus morreu sozinho, para dar a vida a quem aceitar tal sacrifício.

E então eu pergunto: Dá para ignorar tão grande amor? Dá para virar as costas para alguém como Jesus?

Para que você eu pudéssemos ter a certeza da ressurreição,  e também a certeza da vida eterna, foi que Jesus se sacrificou até a morte e a morte mais horrenda que é a morte de cruz.

É impossível deixar de amar Jesus. É impossível esquecer o que Ele sofreu por nós.

Então porque não deixa-Lo feliz. Porque não  reconhecer o sacrifício da cruz do Calvário dando a Jesus o coração? 


 


 

211

VENCENDO OS GIGANTES

Pr Neumoel Stina

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Você alguma vez   se sentiu incapaz? Já se sentiu impotente de tomar uma decisão por medo do futuro? Ou então se achou pequeno e insignificante a ponto de achar que sua vida não tem valor algum?

Na palestra de hoje, veremos que se estivermos ligados a Deus seremos capazes de vencer os grandes gigantes que nos assustam.

 

O título da palestra é: VENCENDO OS GIGANTES.

 

No décimo sétimo capítulo de I Samuel lemos da vitória de Davi sobre Golias, gigante e herói, dos filisteus, os principais inimigos do povo escolhido, os Filhos de Israel.

Deus preparou homens poderosos para conduzir Seu povo contra os filisteus, mas foi Davi quem finalmente os venceu.

O exército de Israel estava acampado de um lado do vale de Elá, e os filisteus estavam acampados do outro lado; e por quarenta dias o gigante saiu e desafiou o exército. Um dia, Jessé, o pai de Davi, o enviou a seus irmãos, com um presente. Eram comestíveis, como queijo, grãos, trigo e outros produtos.

Quando Davi chegou lá no campo de batalha, ouviu Golias desafiando a Israel e dessa maneira blasfemando o Santo nome do Senhor. Viu também que ninguém de Israel se dispunha a sair e enfrentar o gigante,  então o seu coração se agitou.

Os filisteus haviam dito que se Israel tivesse um homem que enfrentasse e matasse Golias, eles seriam servos de Israel, mas se o campeão de Israel fosse morto, Israel seria servo deles.

Mesmo o rei Saul  temia lutar com o gigante, mas, Davi se ofereceu para isso. Como Davi era apenas um moço, que cuidava das ovelhas do pai, o rei sugeriu-lhe que usasse a sua armadura e a sua espada. Mas Davi não estava habituado a tal armadura e rejeitou o oferecimento.

Quando Davi se aproximou do gigante, tomou cinco pedras pequenas para a sua funda enquanto Golias vociferava vorazmente contra o pequeno jovem. Davi porém não se atemorizou.

E em I Samuel 17:45, lemos o que Davi disse à Golias: “Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.”

E quando chegou perto dele atirou-lhe uma pedra que o feriu na testa e o prostrou por terra. Então correu, tomou a espada do próprio gigante e com ela cortou-lhe a cabeça.

Sem dúvida ele ergueu bem alto o troféu, de modo que os dois exércitos  pudessem vê-lo. Essa foi uma grande vitória, e alcançada por apenas um homem – homem que confiava em Deus.

A fé e a confiança em Deus foram as grandes armas usadas por Davi para destruir um gigante que era temido por um grande exército, que não teve coragem de enfrentá-lo.

E como foi que Davi obteve tamanha fé a ponto de enfrentar um homem tão grande e poderoso que todos os homens de sua época temiam?

 

É simples. Ele era um pastor de ovelhas e vivia no campo. Davi tinha o hábito de cantar. E suas canções eram verdadeiras e sinceras orações que ele dirigia a Deus. Nós podemos encontrar as belíssimas orações de Davi no livro dos Salmos.

Davi abria seu coração a Deus. Ele falava o que realmente ele estava sentindo. E orar é o mesmo que abrir o coração a um amigo numa conversa franca e sincera.

Deus é nosso verdadeiro e único amigo. É aquele que nos ajuda a enfrentar os grandes e pequenos problemas que enfrentamos no dia a dia. Somente Deus conhece o que vai no profundo do nosso coração.

Muitas vezes achamos que nos falta fé. E outras vezes achamos que nos falta confiança em Deus.

A fé em Deus também é adquirida através do estudo da Bíblia. Quando diligentemente estudamos a Palavra de Deus, com cuidado e oração, vai crescendo dentro do coração um sentimento diferente.

Na Bíblia encontramos como Deus criou o homem e toda a natureza, e como Deus instituiu o casamento e deu o sábado como dia de repouso e deleite, para que o homem pudesse aprender mais das maravilhas criadas e do grande amor de Deus por nós.

Na Bíblia encontramos também o grande amor que Deus tem pela humanidade e que foi demonstrado de maneira maravilhosa, quando Jesus se ofereceu para morrer por nós.

Você já se sentiu derrotado? Muitas vezes nós nos sentimos derrotados pelas lutas e problemas que enfrentamos.

Hoje você pode estar passando por alguma dificuldade por falta de dinheiro, ou então você foi abandonado por alguém que você tinha certeza que o amava.

Talvez você esteja se sentindo solitário, ou alguém da família que está sofrendo algum tipo de doença, ou então seu aluguel está atrasado e você está sendo ameaçado de despejo.

Todos estes problemas e outros mais são gigantes que todos enfrentamos. Mas com fé,  que é adquirida dia a dia, através da comunhão com Deus, você poderá enfrentar todos os gigantes que ficarem à sua frente.

Deus irá ampará-lo nas horas de dificuldades e nas horas de angústia.

E a própria Bíblia nos diz: “Porque todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” I João 5:4.

Que promessa mais maravilhosa. A nossa fé em Deus é a arma contra todos os gigantes.

Pode até ser que algum gigante derrube você. Não se preocupe e nem se desespere. Deus estará do seu lado ajudando e  amparando. E você reconhecerá o abraço de Deus e ouvirá Sua voz dizendo: Eu estou com você.

 E certamente a paz tomará conta do seu coração.


 

212

QUE CAMINHO SEGUIR?

Pr Neumoel Stina

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Você já teve dúvidas quanto ao caminho que devia seguir? Já ficou decepcionado porque escolheu o caminho errado?

Na palestra de hoje que tem por título, QUE CAMINHO SEGUIR?,  veremos que para as coisas espirituais existem dois caminhos a seguir, e que a escolha deve ser feita por você, por mim, por nós. Cada um tem que escolher.

Veja o que a Bíblia diz: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; mas estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.” Mateus 7:13 e 14.

Nos dias de Cristo, o povo da Palestina vivia em cidades, situadas na maioria dos casos, sobre as colinas e os montes. As portas, que se fechavam no pôr-do-sol, eram alcançadas por meio de caminhos muito difíceis de serem percorridos, por causa do grande número de pedras.

As pessoas que tinham que voltar para casa ao fim de um dia, tinham muitas vezes pressa,  e era muito difícil subir pelas colinas e montes pedregosos, e ninguém queria ser retardatário porque se atrasasse e chegasse ao anoitecer, certamente ficaria de fora.

E Jesus, o grande Mestre, tirava lições da vida diária e de coisas que eram simples e comuns para as pessoas que dele se acercavam.

E aquele caminho estreito, sinuoso e cheio de pedras forneceu a Jesus uma imagem expressiva do caminho do cristão.

E Jesus disse: “O caminho que eu proponho a vocês é estreito e pela porta é difícil de entrar, e o que Eu quero dizer com isso é que a vida do cristão deve excluir todo orgulho e todo interesse egoísta. No entanto há uma estrada mais larga; mas o seu fim é  a destruição.”

Existe um quadro bem antigo que retrata essas duas estradas. Ele é um quadro interessante que sempre me deixou impressionado quando eu parava para admira-lo.

Ele mostra no caminho largo todos os tipos de divertimentos que separam o homem de Deus, que fazem com que sua atenção esteja voltada para todos os encantos que o mundo oferece.

No caminho estreito dá a impressão que as pessoas andam apertadas e que não parecem felizes. Mas se prestar bastante atenção dá para notar que no semblante delas há paz e serenidade e também felicidade.

O mais impressionante é o final dos dois caminhos. No caminho largo as pessoas são destruídas, e as pessoas que caminham no caminho estreito, chegam ao paraíso. O pintor foi bem criativo ao elaborar o quadro dos dois caminhos.

No caminho largo que certamente conduzirá à morte há lugar para toda as pessoas cheias de orgulho, egoísmo e também para os desonestos. Há espaço para todos os tipos de doutrinas e opiniões que dão margem ao homem para seguir os seus  próprios impulsos e inclinações, que fazem com que a sua vontade esteja acima de tudo, exaltando assim o próprio eu.

Não há restrições para a entrada na porta larga e também não é necessário procurar o caminho largo, porque a natureza do homem faz com que naturalmente ele trilhe o caminho que leva a perdição.

Entretanto o caminho  que leva à vida é apertado, estreito e cheio de pedras. Todas as pessoas que escolhem servir a Cristo não podem se conformar com as coisas deste mundo.

O apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos ele diz: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos12:2

Pode ser que eu esteja falando a alguém que muitas vezes tropeça pelas pedras do caminho, se fere com frequência, e as feridas são tão grandes que dão a impressão  de que  nunca irão cicatrizar.

A estrada que leva à salvação muitas vezes pode ser áspera, e a subida muito íngreme, pode até haver precipícios à esquerda e à direita também. Talvez tenhamos que suportar a fadiga, e muitas vezes não teremos sequer descanso.

Mas, com Cristo como nosso guia, jamais deixaremos de alcançar o final  que é passar pela porta estreita. O próprio Jesus trilhou uma estrada cheia de pedras, um caminho rude, porém Ele suavizou a estrada para que nós pudéssemos suportar caminhar por ela.

Na época de Jesus, o caminhante retardatário, que estava com muita pressa para entrar pela porta antes do pôr-do-sol, não podia desviar o olhar a qualquer atração que fosse encontrada pelo caminho.

O pensamento do caminhante concentrava-se em sua única meta – entrar pela porta. 

Assim é a vida da pessoa que deseja servir a Jesus. A vida cristão é uma batalha, uma marcha. Mas, a vitória  a ser ganha não é obtida por força humana.

A luta que nós temos a travar, é o bom combate da fé.

Jacó passou por um crise terrível, e no momento mais cruciante ele retirou-se para orar. Ele almejava que o seu caráter fosse transformado.

Enquanto ele orava, alguém se aproximou. E assustado, pensando ser um inimigo ele lutou com o Ser superior durante toda a noite.

Quando suas forças estavam se esgotando, o Anjo manifestou o Seu divino poder, e com um toque apenas, feriu a Jacó.

Ferido e impotente Jacó, caiu ao peito do Salvador, rogando-Lhe uma bênção. Jacó implorou com um espírito determinado: “Não te deixarei ir, se não me abençoares.” Gênesis 32:26.

Jacó teve persistência. Porém essa persistência foi inspirada por Jesus que lutou com ele naquela noite de angústia. E foi o próprio Jesus que mudou o nome de Jacó, para Israel, dizendo: “Como príncipe, lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” Gênesis 32:28.

Quando parecer que as estrada da vida cristã está muito difícil de trilhar e que parece que todas as forças estão se acabando, não se esqueça que Jesus  está do seu lado segurando você  pela mão e se preciso estará com você no colo.

Aquilo pelo qual Jacó lutou em vão, com suas próprias forças, foi ganho porque entregou o seu próprio eu e então obteve uma fé inabalável.

“Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.” I João 5:4.

Que o bom Deus o ilumine a seguir o caminho do Senhor, e então entrar não apenas pela porta estreita, mas também pelos portais da eternidade.


 


 

214

SANTA CEIA

Neumoel Stina

TOPO

 

Uma das cerimônias  mais solenes da igreja cristã sem dúvida nenhuma é a Ceia do Senhor. Você sabe o que ela representa? Será que ela pode contribuir para nos preparar para a vida eterna?

 

 O título da palestra de hoje é:  SANTA CEIA.

 

“A Ceia do Senhor é uma participação  nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador.

Nesta experiência de comunhão, Cristo está presente para encontrar-Se com Seu povo e fortalecê-lo. Participando da Ceia, proclamamos alegremente a morte  do Senhor até que Ele venha.

A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade, semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor. O serviço da comunhão é franqueado a todos os crentes.” – Crenças Fundamentais, 15

Desde que Cristo ordenou a Ceia, ela não tem sido tão largamente pervertida ou adulterada. É um fato, porém, ela foi transformada por algumas igrejas, numa cerimônia altamente idólatra.

A Santa Ceia, como nós sabemos, foi instituída para comemorar a morte de nosso bendito Salvador.

E a ordenança mais negligenciada é a Ordenança da Humildade. Esta tem sido quase eliminada das práticas da igreja cristã.

Em muitas igrejas a santa ceia é realizada sem que antes se realize a cerimônia da humildade ou seja: o lava pés.

Um pouco antes da morte de Cristo, em uma sala em Jerusalém, Jesus instituiu a Ceia, que para os cristãos tem um significado todo especial.

 

Com as asas da imaginação, vamos voltar àquela época em que Cristo viveu aqui na Terra.

Com os pés empoeirados eles chegaram ao aposento superior a fim de celebrar a Páscoa. Alguém havia providenciado um cântaro com água, uma bacia e uma toalha para a prática normal da lavagem dos pés; o problema é que ninguém desejava executar o papel que era designado a um criado.

Jesus sabia que Sua morte estava se aproximando, e com pesar falou: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento. Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus.” Lucas 22:15 e 16.

E Jesus fez o papel de servo lavando os pés empoeirados de Seus discípulos. Durante a ceia, Jesus ergueu-Se calmamente, tomou a toalha que cabia ao servo, despejou água na bacia, ajoelhou-Se e começou a lavar os pés dos discípulos.

Mas que espanto!  O Mestre como servo! Os discípulos compreenderam e se encheram de vergonha. Depois que Jesus completou o Seu trabalho, Ele retornou ao Seu lugar e disse:

“Se Eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque Eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.

Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Ora se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois  se as praticardes.” João 13:14-17.

Jesus queria deixar uma lição a todos eles de que no reino de Deus a verdadeira grandeza é revelada pela humildade e pelo amorável serviço.

Naquele momento, Jesus instituiu, em lugar da Páscoa, o serviço que seria o memorial do Seu grande sacrifício: a Ceia do Senhor.

 

Podemos imaginar aquela cena, bem simples, mas, tocante. Jesus tomou nas mãos o pão sem fermento, Ele o abençoou, o partiu e deu aos discípulos dizendo: “Tomai, comei; isto é o Meu corpo, que foi partido por vós; fazei isto em memória de Mim!”

Então tomou Ele o copo do suco de uva puro e disse: “Bebei dele todos: porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramando em favor de muitos, para a remissão de pecados”.

 

“Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o  cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.”  (Mateus 26:26-28 e I Cor 11:24-26).

As ordenanças  do Lava-pés e da Ceia do Senhor constituem o serviço da Comunhão. Portanto, Cristo instituiu essas duas ordenanças para nos assistir ao entrarmos em comunhão com Ele.

 

A Ceia do Senhor ocupou o lugar da Páscoa praticada no Antigo Testamento. A Páscoa encontrou seu cumprimento quando Cristo, o Cordeiro pascal, ofereceu Sua vida. Antes de Sua morte, foi o próprio Cristo que efetuou a substituição, que significava o grande festival do Israel espiritual sob o novo concerto.

Assim como o festival da Páscoa comemorava a libertação de Israel da escravidão egípcia, assim a Ceia do Senhor comemora a libertação do Egito espiritual ou seja da escravidão do pecado.

 

Jesus utilizou muitas metáforas para ensinar diferentes verdades a Seu próprio respeito. E uma dela é: “Eu Sou o Pão da Vida”. João 6:35. Não podemos tomar essa expressão no sentido literal,  porém essa verdade, nos ensina uma verdade profunda.

O pão pascal comido por Jesus era sem fermento, e o vinho era sem álcool. O fermento que faz a massa de pão crescer, era considerado como símbolo do pecado; conseqüentemente, seria um símbolo inapropriado do Cordeiro, sem defeito e sem mácula. Somente o pão sem fermento poderia simbolizar o corpo de Cristo sem pecado.

Da mesma forma, somente o puro suco de uva – fruto não fermentado da vide – poderia simbolizar apropriadamente a imaculada perfeição do purificador sangue de Cristo.

 

E Jesus disse: “Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a Minha carne e beber o Meu sangue, tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia”. João 6:53 e 54.

Os crentes alimentam-se de Cristo, o Pão da vida, ao participarem da Palavra da vida – a Bíblia. Com esta palavra vem o  poder vivificador de Cristo. Ao participarmos do serviço da Comunhão também participamos de Cristo ao assimilarmos Sua Palavra por intermédio do Espírito Santo. Por esse motivo a leitura da Palavra de Deus deve estar presente na Ceia do Senhor.

Todos aqueles que quiserem participar da Ceia do Senhor devem entregar o coração  a Cristo e ter fé em Seu sacrifício. E assim fazendo teremos um antegozo da segunda vinda de Cristo.

 

O próprio Jesus disse: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha”. I Coríntios 11:26.

Amigo querido, Jesus está presente na ceia do Senhor  e deseja abençoar a cada um de nós, Ele quer abençoar você também.


 


 

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DEUS, O GRANDE CIENTISTA

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

Você já questionou alguma vez, de onde veio a Terra? Como se originou? Nenhum ser humano estava presente ao ser formada a Terra. Nenhuma testemunha ocular pode  dizer-nos como tudo começou. Mas então como saberemos de sua origem?

 

O tema da palestra  de hoje é: DEUS, O GRANDE CIENTISTA

 

Os maiores cientistas podem falar somente do que vêem, do que podem testar. Se queremos saber como se originou a Terra, temos que apelar para a revelação. As Escrituras Sagradas são a revelação de Deus e abrem o seu relatório com as seguintes palavras: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Gênesis 1:1.

A resposta à pergunta: como se originou a Terra? É: Deus a criou em algum tempo chamado  o princípio”.

Como aprendemos na escola, a Terra é uma esfera achatada nos pólos. Na antiguidade os homens lhe atribuíam várias formas. Platão pensava que ela fosse um cubo. Outros pensadores julgavam que ela fosse oval.

Mas, já no sexto século antes de Cristo, Pitágoras, filósofo grego, empregava uma esfera, em  sua sala de aulas, para descrever a Terra.

A viagem de circunavegação empreendida por Fernão de Magalhães em 1519, a sombra esférica projetada pela Terra sobre a Lua, nos eclipses, e outros fatos serviram de provas de que o nosso planeta é de fato esférico.

E agora temos fotos feitas por satélites, e também imagens projetadas por eles, confirmando o que já se sabia.

Pelo fato da Terra ser achatada nos pólos, o seu diâmetro é de 43 quilômetros mais curto do que na linha do equador. Dessa maneira, um rio que corre na direção Norte-Sul, como o Rio Negro, ou na direção Sul-Norte, como o Xingu, o Tapajós e outros, afasta-se do centro da Terra à medida que avança para a desembocadura. E não seria o caso dizer que tais rios, na realidade, correm para cima?

Outro fato interessante é que o peso de qualquer corpo é pouco menor na linha do equador do que em qualquer outra parte da Terra, isto pelo fato de ser maior à distância do centro do globo. Só como exemplo: um homem que em Macapá, pesa 70 quilos, pesaria 70 quilos e meio, nos pólos.

Na antiguidade as mentes científicas não puderam conceber porque a Terra não cai. A princípio a idéia predominante foi que a Terra flutuava sobre a água.

A formulação da lei da gravitação universal feita por Isaque Newton em 1665, encontra substância mais de 1.500 anos antes de Cristo, quando o patriarca Jó, que bem pode ter sido um contemporâneo de Moisés, declarou, falando de Deus: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada”. Jó 26:7.

A lei da gravitação universal foi a maneira que Deus usou para suspender este planeta, com os seus seis mil quatrilhões de toneladas, e fazê-lo funcionar adequadamente

A Terra gira em torno de si mesma a uma velocidade superior a 1.600 quilômetros por hora, completando uma volta  em aproximadamente 24 horas. E por a Terra se mover assim, é que temos dia e noite.

Aparentemente esses fenômenos se sucedem obedecendo a leis naturais. Mas, na realidade essas leis são instrumentos de Deus, e em última análise é a mão do Todo-poderoso que controla a sucessão dos dias.

A pergunta de Deus a Jó implica isto: “Acaso desde que começaram teus dias deste ordem à madrugada, ou fizeste a alva saber o seu lugar. . .? Jó 38:12.

Sir James Jeans, eminente astrônomo da Inglaterra, disse certa vez: “O universo parece haver sido projetado por um perfeito matemático”.

Certamente o universo físico não veio a existir pelo cego acaso. O grande propósito de Deus em formar a Terra como ela é, foi torná-la própria para a habitação do homem.

Na Bíblia lemos: “Porque assim diz o Senhor. . . que formou a terra, que não a fez para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro”. Isaías 45:18.

Tinha razão Sir James Jeans quando afirmou que uma grande Inteligência aparelhou a Terra para servir de habitação do homem.

A vegetação é necessária não só para alimento do homem, como também contribui na produção  de   oxigênio que vem das folhas verdes.

As nuvens são vapor de água que o Sol faz subir dos oceanos, que depois é condensado e derramado sobre a Terra na forma de chuva.

O estudo da grandeza e da majestade das obras da criação modera o orgulho do homem, sentimento ao qual devemos, talvez mais do que a qualquer outra coisa, a ausência de paz na Terra.

A astronomia revela que somos meros grãos de areia em comparação com o grande universo, com a imensidade da criação. Ainda assim somos objetos do amor, misericórdia e cuidado de nosso Pai celeste.

No Salmo 8, dos versos 3 a 8, nós lemos: “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, para que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco menor do que Deus, e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão, e sob seus pés tudo lhe puseste; ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares.”

A grandeza e a glória de Deus não se demonstram só no mundo físico, mas também no Seu grande plano de Redenção do homem. Este outro aspecto da glória de Deus foi revelado por Cristo nas palavras: “E eu estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” Mateus 28:20.

Muitos pensam que Deus só está preocupado com as grandes coisas que Ele criou. Mas a verdade é que Deus se preocupa conosco, a ponto de não apenas ficar conosco, mas pelo grande fato de ter enviado Seu Filho, para dar a vida por nós.

Amigo ouvinte, quando compreendemos que Deus fez e faz grandes coisas, que Deus cuida de todo o Universo, e descobrimos que mesmo assim Ele tem tempo para cuidar de nós também, somos convencidos de que Deus tem um grande amor por nós, e então nos unimos   aos Arautos do Rei dizendo “Que amor é esse”.


 


 

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É POSSÍVEL SER FELIZ? 

Pr Neumoel Stina

 TOPO

 

Muitas e muitas pessoas vivem correndo de um lado para o outro em busca da felicidade. Para alguns a felicidade parece algo muito distante.

Será que é possível ser feliz? Muitos perguntam: onde encontrar a felicidade? O dinheiro traz felicidade? Como ser feliz?

 

O título da palestra de hoje é: “É POSSÍVEL SER FELIZ?”.

 

Um dos sentimentos mais desejados pela humanidade é a felicidade. No passado acreditava-se que a felicidade estava no ouro e na eterna juventude. Para muitos ter uma imensa fortuna nas mãos e ser jovem eram os símbolos de felicidade plena.

Muitos tentaram encontrar o elixir da eterna juventude. Hoje sabemos que foi apenas um sonho. Mas, não podemos negar que sem a felicidade a vida perde o colorido e perde o significado.

Hoje porém, o ser humano está buscando a felicidade em outras fontes. É gasto muito dinheiro em cremes de beleza para remoçar a pele.

Também muito se gasta com maquiagens. Acredita-se que existem pessoas que gastam mais com produtos de beleza do que com uma alimentação saudável.

Existem alguns fatores que contribuem para a infelicidade. Eles são portanto inimigos para quem realmente busca ser feliz.

Um fator muito importante que colabora para a infelicidade é o ódio. E como existe ódio em nosso Planeta Azul!

Ódio contra familiares, contra patrões e contra empregados. Existem também os que odeiam a tudo e a todos.

Sabemos hoje que muitas doenças são ocasionadas pelo ódio. Os psiquiatras dizem que as pessoas que tem ódio se tornam emocionalmente descontroladas.

Existem sobre os nossos rins,  glândulas chamadas supra-renais. Elas produzem um elemento chamado adrenalina: isto é um verdadeiro combustível para o sangue.

Quando odiamos, inconscientemente essas glândulas fabricam de 3 a 5 vezes mais energia para enfrentarmos os perigos, os desafios, sentimos que é hora de lutar. Então a adrenalina é lançada no sangue e não lutamos e é isto que faz um terrível mal.

Outro fator que contribui para a infelicidade é o sentimento de culpa. Não há nada mais terrível do que ter sentimento de culpa. Quem violenta a sua consciência, cria no subconsciente traumas e complexos: um deles é a culpa.

O complexo de culpa é como um câncer que pouco a pouco vai devorando a alma.

Hoje, se sabe que  90% das doenças começam na mente e que a maioria dos seres humanos gastam o seu tempo passando a enfermidade da mente para o corpo.

Então o que é felicidade? O dicionário assim a define: “Bem-estar, contentamento”.

 

Mas é possível ser feliz? Como ser feliz num mundo onde pais perdem os filhos para drogas? Como ser feliz num mundo onde existe desigualdade? Como ser feliz num mundo onde a maioria da população não tem o que comer? Como ser feliz num mundo onde doenças como câncer, aids  matam milhares de pessoas  sem distinção?

Na Bíblia lemos: “Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” I Tessalonicenses 5:18.

Pode até parecer estranho dar graças Deus por tudo. Pode também parecer horrível e tenebroso agradecer a Deus enquanto está doente, ou então porque se perdeu um filho ou amigo querido. Ou então agradecer a Deus porque todas as suas coisas foram roubadas, ou porque sua  casa foi destruída por uma enchente.

Mas como fica então “Em tudo daí graças”, porque assim é a vontade de Deus. Será que Deus é um Deus injusto ou tirano?

Nós devemos dar graças a Deus apesar das tragédias e dos sofrimentos que podem ocorrer em nossa vida.

Nós não estamos isentos de tribulações e tristezas. O apóstolo Paulo explicou como a fé cristã usa as tribulações para a aperfeiçoamento do caráter. Ele escreveu: “Porque sabemos que o sofrimento produz perseverança; a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.” Romanos 5:3.

Aqui há uma seqüência natural de desenvolvimento. Não precisamos ser destruídos pelo sofrimento; pela graça de Cristo, podemos perseverar.

Assim nos tornarmos pessoas com caráter mais forte, mais confiantes em Deus mais vitoriosos sobre o pecado e a comiseração de nós mesmos.

Um dos fatores que podem contribuir para  a felicidade é o sentimento de gratidão. Todo coração agradecido facilmente se torna alegre. A verdadeira alegria é contagiante. E o mundo está carente de sua alegria contagiante.

Muitas vezes procuramos a felicidade em lugar errado. Pode até ser que já tenhamos procurado algo esperando a satisfação própria e saímos desanimados por perceber que certas coisas não proporcionam a satisfação da alma.

Procuramos amor, aceitação, alegria em nossa carreira profissional, no dinheiro, poder em toda sorte de coisas materiais. Mas se elas nos trouxessem felicidade permanente, será que não teríamos o testemunho de milhares de pessoas nos mundo dizendo isso?

Será que não teriam escrito um livro que teria como título: “Eu encontrei a felicidade plena em  meu novo carro?

Talvez você esteja perguntando agora: onde então encontrar a felicidade? Onde está o segredo tão procurado?

O segredo da felicidade é: colocar a Jesus em primeiro lugar.

Ordem é algo importante em tudo o que fazemos. Colocando a Jesus em primeiro lugar em nossa vida, todas as outras coisas se colocarão em seus lugares.

Quando Cristo está fora de lugar, ou no último item de nossa lista de prioridades, nossa vida toda está de cabeça para baixo.

Tente colocar a Cristo em primeiro lugar e observe como sua vida vai mudar. Você descobrirá como é possível ser feliz. E isso tornará sua vida um vislumbre do que será a vida eterna em Cristo Jesus.


 


 

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FALE SÓ O QUE É BOM

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

Você já percebeu que todas as pessoas que morrem são boas? Será que o morto não tinha defeito nenhum? Por que temos a facilidade de achar defeito nas pessoas? E ainda por cima fazer comentários?  Por que será que muitas pessoas têm dificuldade em achar virtudes e qualidades no próximo?

 

O título da palestra de hoje é: FALE SÓ O QUE É BOM.

 

Há um trecho na Bíblia, muito importante que eu leio para você agora, na Bíblia na linguagem de hoje, que diz: “Não digam palavras que façam mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudem os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que aquilo que vocês dizem faça bem aos que ouvem.” Efésios 4:29

Muitas vezes em nossa vida, em circunstâncias pouco agradáveis, dizemos alguma coisa, que quase imediatamente nos arrependemos. Talvez essas palavras não fossem exatamente o que queríamos dizer, porém escapou, quase que sem perceber. Aí vem o sentimento de arrependimento.

Conheci uma pessoa que dizia: “Eu não gosto de falar palavras que ofendem porque a coisa que menos gosto, é ter que pedir perdão.”

E isso muitas vezes é o que acontece, é muito difícil pedir perdão. Pedir perdão é um exercício diário de humildade que deve cada dia crescer dentro de nós.

Porém o perdão verdadeiro provem de Deus. O perdão é tranqüilizador para quem é perdoado e traz alívio ao que perdoa.

O Deus Onisciente tem a habilidade única que nós não temos: Ele tem a habilidade de esquecer. O Deus da graça perdoa nossos pecados, quando nós os confessamos e Ele esquece e apaga completamente de Sua memória.

Deus nos coloca diante de Si como se nunca houvéssemos cometido pecado algum.

É bom ressaltar que há um outro aspecto ao dizer palavras agradáveis: é o sentimento de paz e tranqüilidade que toma conta da pessoa.

Veja a seguir: A sua secretária é uma pessoa desastrada, que já quebrou vários utensílios de sua decoração. Isso não é de maneira nenhuma agradável. Porém é uma excelente cozinheira. Prepara pratos nutritivos. Porém ela só recebe bronca porque quebrou os utensílios, e nunca recebeu uma palavra de agradecimento pelos pratos que ela prepara.

Você já passou por uma situação como esta?

Observe agora outra situação:

O seu esposo chega em casa cansado, depois de um dia de trabalho. Ele tira os sapatos na sala que está cheirosa e limpinha. Joga as meias pelo corredor, deixa a roupa esparramada e faz uma molhadeira enorme no banheiro. Porém ele é um pai amoroso, que educa bem os filhos e faz um suco maravilhoso.

É certo que ele leva bronca pela bagunça da casa. Será que ele recebe alguma palavra de apreço  pelo suco e pela dedicação que tem pelos filhos?

Você já passou por uma  situação como esta?

 

Pense agora em outra situação:

Sua esposa é uma excelente dona de casa. Ninguém cozinha como ela. Os seus filhos sempre limpinhos e arrumadinhos, esperam por você no portão, e o recebem com um abraço carinhoso na hora que você chega do trabalho. Um dia sua esposa pede para ir fazer compras com o seu carro e bate na traseira de outro carro. Você fica furioso, esbraveja  e a ridiculariza na frente dos outros. Você algum dia disse uma palavra de carinho por ela ter sido tão boa dona de casa e mãe?

Você já passou por uma situação como esta?

A tendência do ser humano é só olhar o lado negativo das pessoas. É muito difícil encontrar mais virtudes do que defeitos nas pessoas que conhecemos.

Isso é muito prejudicial. Nossa mente se acostuma a achar que só nós somos perfeitos e não temos defeitos como as pessoas que nos rodeiam.

E muito provavelmente iremos falar mais dos defeitos das pessoas do que das virtudes, e isso é muito ruim. Não há situação pior e mais degradante do que pensar mal das pessoas e ainda por cima espalhar para todos, fazer mexerico. E a isso se dá o nome de fofoca

Um rapaz procurou o grande filósofo Sócrates e lhe disse que precisava contar algo sobre alguém.

Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

_ O que você vai contar já passou pelas três peneiras?

_ Três peneiras? Perguntou o rapaz.

_ Sim. Respondeu o mestre. A primeira peneira é a peneira da verdade. O que você quer contar dos outros é um fato?  É uma verdade?

 _Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer por aí mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve então passar pela segunda peneira: a peneira da Bondade. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir, a fama do próximo?

_Se o que você quer contar é verdade, e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a peneira da Necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade?  Pode melhorar o planeta?

E então arremata Sócrates:

_Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário esqueça e enterre tudo.

Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos e colegas do planeta.

O sábio Salomão disse: “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios este é prudente.” Provérbios 10:19

Vamos em nossa vida diária dizer somente o que é bom. Não nos esquecendo porém de que somos humanos, falhos e pecadores sujeitos a perder o controle.

No entanto devemos ser humildes o suficiente para pedir perdão e também saber perdoar, pedindo o poder de Deus para esquecer o mal que fizeram a nós.

E jamais deve sair de nossa boca palavras desagradáveis a respeito de outras pessoas.

E que possamos enxergar somente as virtudes das pessoas que nos cercam.

Certamente o Espírito Santo nos ajudará a enfrentar as situações mais diversas de nossa vida, se assim o permitirmos


 


 

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A CURA ESPIRITUAL

Pr Neumoel Stina

TOPO

 

Vivemos num mundo de muitas enfermidades.

São doenças  de todos os tipos. São doenças físicas e emocionais, mentais e até mesmo espirituais.

Um dia destes alguém perguntou: Será mesmo que existe doença espiritual? É possível adoecer espiritualmente? E se é possível onde encontrar a cura? Como encontrar a cura para os problemas espirituais?

 

O título da palestra de hoje é: A CURA ESPIRITUAL.

 

Quando Cristo viveu aqui na terra, ele escolheu doze homens para acompanha-Lo em suas caminhadas. E assim fazendo eles aprenderiam com o Mestre dos mestres a levar avante a missão que Jesus deixou para todos os seus seguidores.

Um desses doze homens era um tanto quanto complicado. Antes de se tornar discípulo de Jesus,  era funcionário do governo Romano.

Levi Mateus era publicano. Ele era rico e estava sempre ocupado. Muitas pessoas o odiavam e diziam que ele era um traidor da nação.  Ele era um cobrador de impostos. E os cobradores  de impostos eram instrumentos  da opressão romana e eles obtinham proveito da cobrança de impostos para benefício próprio.

Ele era renegado pelo seu povo.

Certo dia porém, um humilde Pregador itinerante viu esse homem, desprezível lhe disse: “Segue-me”.

Levi Mateus pensou: será verdade?

E a palavra de Deus diz continuando o relato: “E ele, deixando tudo, levantou-se e O seguiu. E deu-Lhe Levi um grande banquete em sua casa; e ali reuniu uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa. E os escribas e os fariseus, murmuravam contra os Seus discípulos dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores? E Jesus, respondendo disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim , os que estão enfermos; Eu não vim  chamar justos, mas, sim os pecadores, ao arrependimento.” Lucas 5:28-32

A vocação de Mateus para ser um dos discípulos de Cristo, excitou grande indignação. Naquela época um mestre de religião escolher um publicano como um de seus imediatos assistentes, era uma ofensa contra os costumes religiosos, sociais e nacionais.

Mateus ficou tão contente de seu novo discipulado, que desejou fazer uma grande festa e levar os seus companheiros para vissem a Jesus.

Toda a pessoa que conhece a Jesus não consegue guardar o sentimento de felicidade e paz para si mesmo. Ela deseja mostrar a outras pessoas, a sensação maravilhosa que Jesus oferece.

Mateus fez, portanto, um banquete em sua casa, reunindo amigos e parentes. A festa foi oferecida em homenagem a Jesus, e Jesus não hesitou em aceitar a gentileza. Jesus era um homem muito gentil.

E as pessoas ficaram escandalizadas porque Jesus tinha chamado um publicano para ser um discípulo Seu.

Foi então que Jesus disse: “Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim, os que estão enfermos.”

As ações de Jesus são motivadas pelo amor. Foi Seu amor que O levou a deixar o Céu para buscar o homem.

Jesus foi direto ao ponto: o coração de Mateus. Jesus revelou outro aspecto de Seu relacionamento com o homem: Ele veio para destruir barreiras sociais, econômicas e religiosas.

Jesus também busca o coração do homem moderno. Ele não vê esta ou aquela classe social como sendo mais importante do que outras. Ele anseia pela mesma atitude revelada por Levi Mateus.

O Mestre vem ao coração e bate-lhe à porta porque deseja curá-lo. Em Jeremias 17:9, nós lemos: “Enganoso é o coração do homem, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”

A doença de que a Bíblia fala não se relaciona com os problemas cardíacos que nós conhecemos como angina, artérias entupidas, prolapso  mitral e coisas afins.

Trata-se da enfermidade do pecado, da qual todos nós fomos acometidos. Pois, “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”  Romanos 3:20.

A cura não exige uma angioplastia, ou então uma ponte de safena. A cirurgia que traz cura e alívio, pressupõe dois processos: perdão e conversão.

A mulher adúltera foi curada espiritualmente quando ouviu as palavras de Jesus: “Eu também não te condeno; vai e não peques mais” ( João 8:11). Perdão: que cirurgia perfeita!!!

É uma pena que muitas pessoas tem medo de serem operadas pelo bisturi divino, que traz a graça do perdão.

Conversão é também parte do processo da cura. Um pregador famoso disse: “Conversão é  dar as costas às coisas e voltar-se para Deus. O deus do homem é aquilo que ele devota a vida; e conversão é o momento em que o homem devota a vida, não a coisas materiais mas, a Deus.” William Barclay.

A conversão de Levi Mateus foi evidente. Ele deixou de lado sua velha vida e se tornou um seguidor de Cristo.

O homem moderno necessita também de cura espiritual. E nós também estamos incluídos. Pode ser que estejamos bem de saúde. Com uma alimentação equilibrada, praticando exercícios físicos regularmente, tendo 8 horas de sono  todas as noites.

Porém o Grande Médico que curou Levi Mateus diz: Seu coração precisa de cura.

O processo de cura requer humildade da parte do homem. porém, muitas pessoas que acham humilhante reconhecer que o coração precisa da cura espiritual.

Hoje, Jesus se aproxima e bate ao coração. Quão bom seria se Jesus fosse o morador constante de nosso coração que nem precisasse bater para poder entrar.

Não perca a chance de dar uma chance a Jesus. Ele realizará a cura espiritual em você. Abra agora o coração e deixe Jesus entrar.


 


 

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BENFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO

Pr Neumoel Stina

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Muito dinheiro atualmente é investido em academias, onde pessoas transpiram realizando variados exercícios.

Nos últimos anos tem aumentado grandemente o número de pessoas preocupadas com o aspecto físico.

Muitas pessoas se exercitam regularmente. Em contra partida, a maioria das pessoas é sedentária. A qual grupo de pessoas você pertence? Você se exercita regularmente ou é daqueles que vão começar a se exercitar na segunda feira?

 

A palestra de hoje vai nos dizer quais são os: BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO.

 

A maioria dos hábitos que nós cultivamos. Cultivamos porque gostamos. É muito difícil trocar o hábito que gostamos por um que não gostamos.

A maioria das pessoas não gosta e nem tem vontade de se exercitar. E para começar a se exercitar, nada mais cômodo do que começar com o que se gosta.

E se mesmo assim não tiver forças, na Bíblia encontramos um verso que servirá como incentivo para os que tem falta de vontade: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Filipenses 4:13.

Recentemente na Universidade de Harvard, o Dr. Ralph Paphenberger demonstrou que não precisamos fazer exercícios físicos que não gostamos de fazer.

Porque quase toda a atividade física que queime calorias por tempo longo, diariamente, é benéfica para a saúde e contribui para o alongamento da vida.

Isso pode ser desde caminhada regular diária, até cortar grama, cuidar do jardim ou da horta. Escolha aquilo que lhe dá mais prazer e bem-estar.

Quem exercita-se regularmente tem uma qualidade de vida melhor e provavelmente viverá por mais tempo.

O exercício estimula a circulação e a distribuição de oxigênio às células do corpo. Promove o equilíbrio do sistema nervoso. Esse sistema, na realidade, é constituído de dois sistemas: O involuntário, ou autônomo, que controla órgãos como o coração, os vasos sanguínios, os pulmões, o estômago e o tubo digestivo.

Todos eles funcionam independentemente da nossa vontade. Quando, por exemplo, nós comemos, não precisamos dizer ao estômago: “Agora estômago, digere a comida”. Isso ele faz automaticamente. O outro sistema é o voluntário, que controla os movimentos dos braços, das pernas, etc. Ele obedece à nossa vontade.

O sistema voluntário está estreitamente associado ao autônomo. Se não há equilíbrio entre eles a pessoa passa a ter insônia e sentir, até mesmo depressão. Necessitamos dar atividade a ambos cada dia, isso mediante exercício físico.

Aparentemente o exercício físico produz um elemento – elemento elétrico – que conserva os nervos do sistema autônomo funcionando bem.

Assim, a pessoa que sofre de insônia, em vez de tomar calmantes para dormir, deveria, na opinião de alguns médicos competentes, fazer exercício físico.

 

Inúmeros estudos têm demonstrado que depois do exercício físico puxado, a ansiedade, a tensão, a depressão, a raiva e a hostilidade diminuem significativamente. E isso todo mundo sabe. Quem é que nunca resolveu ir jogar bola ou dar umas voltas na quadra para “esfriar a cabeça”.

A grande lição é que o exercício  não deve simplesmente nos fazer suar e sofrer. O exercício não deve ser um coisa desagradável. Por outro lado, nós precisamos do exercício para nos manter no peso ideal e termos melhor saúde.

Se o exercício físico é feito pela manhã, tem a vantagem de despertar o corpo e a mente para começar o, dia dando energia e melhorando o humor.

Além disso, o exercício faz com que seu corpo continue gastando mais caloria durante boa parte do resto do dia.

A atividade física no final da tarde, por outro lado, é ótima pois é esse período quando as tensões estão mais pesadas e o exercício funciona muito bem para isso.

Muitos psicoterapeutas recomendam que o exercício seja feito regularmente no período do dia em que você se sente mais tenso ou ansioso. Por essas razões, qualquer hora do dia é boa, desde que seja boa para você.

Quase todo mundo se queixa de que não tem tempo, mas todo mundo tem tempo para fazer as coisas que gosta de fazer. Mesmo as pessoas mais ocupadas conseguem fazer tudo o que realmente querem.

Um importante lembrete: Não pense no seu trabalho nem nos problemas durante o exercício. Procure não pensar em nada. Se você está se exercitando ao ar livre, preste atenção nas coisas bonitas que você encontra pelo caminho.

Isso vai manter a vontade de voltar todos o dias.

Exercício sem prazer pode ser apenas mais uma forma de stress para alguém que está fazendo um grande esforço para diminuir o stress.

Os médicos recomendam meia hora a quarenta e cinco minutos de exercício físico diário.

Caminhar, a passos rápidos, é uma das melhores formas de exercício.

E se você ainda não começou,  tenha coragem, força e determinação. E com toda certeza você se sentirá bem melhor, mais disposto e mais feliz.

E o mais importante de tudo isso é, que se você não tiver forças e nem coragem de cuidar de seu corpo e da sua saúde,  um Deus que poderá lhe ajudar a ter força de vontade para prosseguir com o objetivo proposto.

E na Bíblia lemos: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus cada uma de vossas necessidade.” Filipenses 4.19

Tome agora a decisão de se exercitar regularmente.

 


 


 

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JESUS, A ÚNICA SOLUÇÃO

Pr Neumoel Stina

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Como pastor, tenho recebido muitas pessoas que enfrentam problemas gravíssimos. Humanamente fica a impressão de que tais problemas não podem ser resolvidos. Mas procuro sempre mostrar aos que me procuram ,que há uma saída.

Você acredita que há saída para todos os problemas?

 

O título da palestra de hoje é: JESUS, A ÚNICA SOLUÇÃO.

 

Muitas vezes na vida sentimos como se tudo fosse uma tempestade rugindo, pronta a lançar seus raios. E essa tempestade parece que vai estragar todos os ideais que durante  longos anos, nos agarramos como se fossem soluções imediatas para todos os problemas.

O ser humano é propenso a pensar que a solução para tudo está nele mesmo, e que por suas próprias forças, tendo um pensamento positivo, direcionado para o que é bom, conseguirá vencer todos os obstáculos.

Contudo, existem milhares de pessoas que dia a dia encontram refúgio das tormentas da vida pela sua fé no Deus vivo.

O apóstolo Paulo também enfrentava problemas, mas ele tinha uma tremenda confiança. Assim ele disse o que está escrito na carta aos Romanos, no capítulo 7, nos versos 24 e 25: “Desventurado homem que sou!  Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor.”

Os problemas podem ser diversos. Podem ser problemas financeiros, familiares ou até mesmo problemas de ordem espiritual.

Voltar-se para Deus num momento em que o mundo está passando por uma das suas maiores crises, parece até uma válvula de escape.

No entanto milhares de pessoas normais e inteligentes, tentaram e provaram que o relacionamento vital com Cristo é a experiência eficaz.

Essas pessoas descobriram que a fé em Cristo é mais do que adequada para as pressões deste tempo em que vivemos.

Deus não nos criou para sermos derrotados, desanimados, frustrados, almas perdidas, buscando em vão pela paz no coração  e na mente.

Deus tem planos maiores para nós. A resposta para nossos problemas, por maiores que sejam, está tão perto de nós quanto a Bíblia, tão simples como matemática de primeira série e tão real como as batidas de nosso coração.

Com toda a certeza todos os problemas que enfrentamos em nossa vida, são resultantes de milhares de anos de pecado. Quando o pecado entrou no mundo toda a pureza, toda paz e toda felicidade plena, foram cada dia mais maculadas.

 

E como pecadores que somos, estamos sujeitos a todos os reveses da vida.

Mesmo num mundo pecaminoso há solução para todos os problemas que enfrentamos ou que um dia poderemos enfrentar.

Nós temos essa graça da paz de Cristo, porque Ele nos libertou através de Seu sacrifício na cruz do Calvário

 

Quando Winston Churchill era criança, seus pais levaram os filhos para um passeio no campo. Winston foi nadar num tanque com as outras crianças. Ele entrou num lugar em que o tanque era fundo, e teria se afogado se o filho do jardineiro não houvesse pulado para dentro do tanque e arrastado o menino para um lugar seguro.

Querendo recompensar o garoto que lhes salvou o filho, o casal Churchill perguntou aos pais dele o que poderiam fazer. O pai disse que o filho queria ir para a universidade e tornar-se médico.

O casal Churchill prontificou-se a pagar as despesas do rapaz enquanto estivesse fazendo o curso de Medicina.

Anos mais tarde, após a Conferência de Teerã, Winston Churchill foi acometido de pneumonia, e sua vida corria perigo. O Rei da Inglaterra ordenou que o caso fosse colocado sob os cuidados do melhor médico disponível.

O médico escolhido foi o Dr Fleming, aquele que desenvolveu a penicilina, a mesma pessoa que muitos anos antes disso salvara a vida de Churchill, evitando que morresse afogado.

Winston Churchill,  primeiro-ministro da Inglaterra, expressou sua gratidão com estas palavras: “Raramente um homem deve duas vezes a vida ao mesmo libertador.”

Cristo nos livra de morrermos afogados no pecado, e também nos livra dos efeitos do pecado. Sua graça nos restaura.

Sejamos francos: devemos a vida, não uma ou duas vezes, mas muitas vezes ao divino poder de Cristo para salvar e regenerar.

E no poder regenerador de Cristo, está toda a solução dos seus e dos meus problemas, sejam quais forem.

Mas não há dúvidas que devemos além de crer, fazer a nossa parte, para que o relacionamento com Cristo seja duradouro e estável.

As plantas e flores não crescem em virtude de seu próprio cuidado, e ansiedade ou esforço, mas, pelo recebimento daquilo que Deus forneceu para lhes servir à vida.

Aí vai um conselho valoroso para quem quer fazer de Cristo a solução de seus problemas.

“Consagrai-vos a Deus pela manhã; fazei disto vossa primeira tarefa. . .

“A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena confiança. Vossa esperança não está em vós mesmos; está em Cristo. . . Não deveis, pois, olhar para vós mesmos, nem permitir que o pensamento demore no próprio eu, mas olhai para Cristo.” Caminho Para Cristo, págs 68-70.

Sobre a autoridade da Palavra de Deus, eu declaro que Cristo é a resposta para toda atordoante perplexidade que assola a humanidade.

Em Cristo se encontram as bênçãos que precisamos: a cura para a preocupação, o bálsamo para a privação, a cura para nossas feridas e a suficiência para nossa insuficiência.

 

Abra o seu coração, e deixe Jesus ser a solução para todos os seus problemas

 


 


 

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FORMANDO O CARÁTER DOS FILHOS

Pr Neumoel Stina

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Criar um filho não é somente alimenta-lo e vesti-lo. A tarefa mais importante no desenvolvimento da criança, é a formação de caráter. Você acha que é difícil fazer do filho um grande homem?  Ou acha que é tarefa fácil? Que atitudes tomar para o crescimento e a formação do caráter de uma criança?

 

Na palestra de hoje que tem por título: FORMANDO O CARÁTER DOS FILHOS, daremos alguns conselhos, que o ajudarão a enfrentar tão importante tarefa.

 

Uma famosa escritora declarou: “O caráter formado segundo a semelhança divina, é o único tesouro que deste mundo podemos levar para o futuro. Aqueles que nesta vida estão sob a instrução de Cristo, levarão consigo, para as mansões celestes, toda consecução divina. E nos Céus deveremos progredir continuamente. Que importância tem, pois, o desenvolvimento do caráter.”  Ellen G. White – Orientação da Criança, pág 161.

O desenvolvimento do caráter irá nos acompanhar por toda a vida e por toda eternidade. Então nós pensamos que grande responsabilidade a dos pais.

Existe diferença entre caráter e personalidade. As qualidades positivas de uma pessoa, ganham nossa simpatia; mas é preciso ter em conta que o caráter não diz respeito unicamente às coisas eternas.

A personalidade agradável refere-se apenas ao comportamento exterior, mas o caráter se baseia na existência moral.

Relaciona-se com a honra, o domínio próprio, a consideração aos demais, a lealdade religiosa, os ideais altruístas, a consciência e a habilidade para inibir os impulsos negativos.

A palavra caráter vem de um vocábulo grego que significa “gravar”. É portanto a marca característica do estilo de vida que uma pessoa tem.

Nenhuma criança possui consciência ao nascer. E da maneira como uma criança não pode desenvolver o caráter por conta própria, também não pode desenvolver sozinha uma consciência sensível.

Os pais desempenham um importante papel na formação da consciência da criança. Primeiramente eles ensinam a criança a amá-los e a amar ao próximo. Depois ensinam gradualmente que a transgressão das leis da sociedade poderá prejudicar os outros.

Quando aprender a amar e a respeitar os direitos e privilégios dos outros, experimentará ansiedade e culpa ao prejudicar alguém.

A criança aprende desde cedo, que certos atos não são aceitos, porque se praticá-los, com certeza será castigada. A ansiedade vem depois do castigo. Para reduzir a ansiedade, a criança aprende a não repetir o mesmo comportamento.

Quando a consciência estiver formada, pode ser usada como guia para o comportamento.

 

E se a criança pratica um ato em que a consciência o acusa, ela se sentirá culpada. No entanto ela deverá se relacionar com algumas normas que estabelecerão o que é certo e o que é errado.

A própria criança deve aceitar essas normas e ser responsável por seus atos se não as alcançar. Os pais devem ensinar os filhos a terem a habilidade de reconhecer quando não podem  alcançar as normas.

Os pais no entanto, devem também ensinar à criança a não ter medo somente do castigo, mas também que o mau comportamento lhe trará muitas vezes conseqüências desagradáveis.

Se a criança é muito temerosa, os temores que ela tem, neutralizarão a habilidade para notar as conseqüências que seus atos tem sobre outras pessoas.

Os pais devem ser firmes, porém carinhosos. Fazendo assim o tempo que eles dedicarem a ensinar a seus filhos, designará o resultado do comportamento que eles terão, certamente agirão certo. São esses pais que criam filhos com caráter forte e maduro.

Na Bíblia encontramos o conselho do sábio Salomão: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda que envelhecer, não se desviará dele.” Provérbios 22:6.

Um fator importante que ajuda na formação da criança é dar à criança estabilidade espiritual.

E a verdadeira religião começa no lar.

As atitudes que a criança aprende durante os primeiros cinco a sete anos serão permanentes. Se os pais querem que seu filho obedeça, seja bom, honrado, fiel, paciente e que tenha o temor de Deus em seu coração, devem acentuar esses valores durante os primeiros anos da infância.

A genética não dá à criança um bom caráter, e o pais não devem esperar que um caráter nobre estável, apareça num passe de mágica. Por isso devem fazer sua parte.

Comece cedo a falar de Deus para a criança. Como já disse, os primeiros anos são fundamentais para o desenvolvimento das crianças.

Os pais devem  manter o comportamento cristão. As experiências do cotidiano, influem muito na experiência religiosa da criança. Os pais devem ser compassivos e perdoadores. Uns poucos minutos do dia dedicados ao estudo da Palavra de Deus e a meditar em temas espirituais serão de muito proveito na manutenção da vida cristã.

O culto familiar é muito importante para a formação do caráter e para o crescimento da maturidade espiritual. A família que se reúne diariamente para ter o culto familiar já conhece os valores e os benefícios desse costume.

Os pais devem ensinar aos filhos a importância da leitura da Bíblia e de como a oração é o meio pelo qual falamos diretamente com Deus.

É muito importante também dedicar alguns minutos do dia para a reunião espiritual da família. E essa reunião deverá acontecer diariamente.

Os pais realmente têm uma grande responsabilidade. Mas essa responsabilidade não deverá se tornar um fardo.

Pelo contrário, devem compartilhar todas as preocupações com Deus, que é o nosso Pai amorável. No momento que um pai ou uma mãe, suplica e com humildade clama, recebe de maneira mansa e suave a voz do Espírito Santo a falar ao coração.

Você pai não está sozinho na missão de educar.

Você mãe não está sozinha nessa missão.

Deus nos ajuda sempre, para que com segurança tenhamos a alegria de ver nossos filhos bem formados.


 


 

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A  CRIANÇA E A RELIGIÃO

Pr Neumoel Stina

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Você acha importante para a criança acreditar que existe Deus? Acha importante também que a criança  tenha uma religião? Será que o futuro da criança é moldado pelo que ela começa a acreditar na infância?

O título da palestra de hoje é: “A CRIANÇA E A RELIGIÃO”.

Uma das necessidades básicas da criança é o relacionamento com os outros. Se ela tem tal necessidade satisfeita, provavelmente irá adquirindo uma confiança básica, e isto é o início do “crer”.

Então podemos dizer que na infância se forma a atitude de confiança ou desconfiança perante a vida.

Uma escritora muito famosa disse o seguinte: “As primeiras lições impressas na criança, raras vezes são esquecidas. . . As impressões feitas no coração, no princípio da vida, são vistas em anos posteriores. Podem estar sepultadas, mas raras vezes serão apagadas.” Orientação da Criança, págs. 193 e 194.

Nessas relações  interpessoais da infância, os pais ou substitutos, exercem uma influência muito importante. Podemos dizer com certeza que o conceito ou a imagem que a criança tem de Deus, é em grande parte a imagem mental que ela tem de seus pais ou substitutos.

A criança tem a tendência de atribuir a Deus as mesmas características emocionais que percebe nos pais ou nas pessoas com as quais ela mantém um relacionamento significativo.

Isto é: se os pais transmitem carinho, segurança e amizade, a criança tenderá  ver a Deus assim. Se, pelo contrário, os pais forem rudes, impacientes, agressivos, ela tenderá sentir que Deus é assim também, mesmo que ela, quando crescer, aprender que Deus é bom, amigo e fiel.

E o que é desagradável é que muitas vezes o que mais, marca ou impressiona os pequeninos são as características mais negativas do comportamento dos adultos, o que vai influenciar no conceito deles a respeito de Deus.

Existem três fatores básicos na formação da estrutura da personalidade de uma criança. Estes três fatores são: amor, disciplina e independência. Qual o tipo de amor que é bom? No contexto de que estamos descrevendo, seria aquele que expressa o seguinte: “Eu o amo meu filho, não pelo que você faz ou deixa de fazer, mas só porque você é você.”

E não é este o amor com o qual Deus nos ama? Em Romanos 5:8 nós lemos: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”

Deus não esperou para nos amar quando não tivéssemos pecado nenhum. Ele Não nos amou porque O amamos e pedimos o Seu amor. Pelo contrário Deus nos amou primeiro e enviou o Seu único Filho para nos livrar de toda maldade e perigo.

Que grandioso amor!!! O amor divino é incondicional. Quer dizer: Deus nos ama em todo momento, em qualquer circunstância, sejamos ateus, católicos, evangélicos, estejamos na igreja ou fora dela, estejamos pecando ou não! Deus nos ama, porque Ele é amor.

É muito importante a manifestação de afeto e carinho dos pais pelos filhos. Os filhos precisam ouvir palavras de amor da boca dos pais. É preciso demonstrar amor por meio de palavras.

Quando a criança errar, censure o ato errado, não a pessoa dela. Não há contradição entre dar umas palmadinhas na criança por causa de seu mau comportamento e depois abraçá-la e dizer o quanto gosta dela e que boa criança ela é.

Também é importante elogiar a criança pelo que ela é, e não que pelo que faz. É como fazermos elogio quando o filho traz o boletim da escola com boas notas, ou quando faz algo correto, isto é certo.

Esses, porém não deveriam ser os principais momentos de elogiar as crianças. Elas precisam também ser afagadas e elogiadas quando não estão fazendo nada especial.

A  disciplina é importante porque vivemos numa sociedade organizada e é melhor aprendermos a nos organizar com quem nos ama do que no futuro com pessoas que não terão o mesmo afeto que nossos pais têm conosco.

É importante lembrar que disciplina não é castigo. Castigo relaciona-se mais com retribuir o mal praticado. Disciplina significa uma ação dirigida para se obter uma finalidade. A criança é disciplina porque queremos ajuda-la a tornar-se melhor.

Eis algumas regrinhas simples sobre disciplina:

1.    1.      Estabeleça autoridade: as crianças precisam aprender que seus pais merecem confiança e que devem ser obedecidos.

2.    2.       Seja coerente: evite que o pai dê uma ordem e a mãe outra. Também é bom que os pais fiquem firmes em relação às pessoas bem intencionadas, que podem estragar a disciplina das crianças. Essas pessoas podem ser avós, tios, irmãos mais velhos, empregadas e outros.

3.    3.      Censure o ato, não a criança. Há uma diferença muito grande em dizer: “Você é mal, porque bateu no seu amiguinho” e “Não está certo bater no seu amiguinho e não vou deixar você fazer isso.”

Enalteça os aspectos positivos da religião e da Pessoa de Deus, não que  Deus tenha aspectos negativos. Nós é que podemos transmitir pela nossa conduta tais características negativas que as crianças acharão que Deus também possui.

Evite colocar a Jesus como ficando zangado ou triste porque a criança não come, não quer ir à igreja ou então porque não fez direito o dever de casa. Isso não pode ser dito porque não é verdade. Jesus não fica zangado e também não chora porque a criança deixa de fazer isto ou aquilo.  Fale de um Deus carinhoso, amoroso, preocupado com o nosso bem estar, nossa educação, não de um Deus zangado ou chorão.

Precisamos pensar muito mesmo no fato de que nós, somos “deus”, para os nossos filhos. O que eles estão pensando e sentindo que Deus é, está ligado ao que somos para eles como pessoas.

Importa então que melhoremos nossa relação para com eles a fim de que se animem a procurar a Deus e permanecer com Ele, porque Ele é amigo fiel, amorável e bom.

Se nos tornamos mais amigos de nossos filhos, se eles podem sentir mais confiança em nós, se nos procuram como um amigo ou uma amiga, se damos espaço para isso, estamos representando bem a Deus para eles, fazendo nossa parte em sua educação religiosa.

Que a comunhão diária com Cristo, resplandeça diariamente em nós para sermos um exemplo cristão para nossos filhos.


 


 

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FILHOS ADOLESCENTES

Pr Neumoel Stina

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Muitos dizem que a adolescência é a pior fase da vida de uma pessoa. Você tem filhos adolescentes? Enfrenta problemas quanto à autoridade e educação de seu filho? Acha que seu filho não tem mais jeito?

Na palestra de hoje que tem por título: FILHOS ADOLESCENTES, daremos alguns conselhos de como encarar essa fase tão delicada da vida da maioria dos jovens.

O rei Davi teve muitos filhos. Ele enfrentou problemas gravíssimos com os seus filhos. Caso de incesto, insubordinação e filha desonrada. Você pode até pensar: como pode acontecer isso em tempos tão remotos?

Seu filho Absalão fez um complô tão grande contra o pai que acabou morrendo muito jovem com seus cabelos longos, emaranhados em uma árvore com muitos galhos.

A lei de Deus é enfática: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus te dá”. Êxodo 20:12

Porém na Bíblia encontramos  também um conselho dado aos pais: “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.” Efésios 6:4

Fica porém a pergunta: Como devo agir com meu filho adolescente? Ou como devo agir com minha filha adolescente?

Em inglês, as pessoas da idade entre 13 e 19 anos são conhecidas como teens. A palavra vem do antigo vocábulo teona, que significa ofensa, irritação e aflição. A palavra está relacionada também com os números entre 13 e 19 que terminam com a expressão teen. Na verdade, esses anos podem ser os mais dolorosos tanto para os pais quanto para os adolescentes.

O adolescente quer ter a liberdade que um adulto tem, porém ele não pode ter essa liberdade. Entretanto ele já não pode ser tratado como uma criança.

Quando o jovem chega na idade entre 15 e 16 anos, ele sente que tudo é proibido para ele. Não pode dirigir, não pode casar-se, abrir sua própria conta bancária, tomar suas próprias decisões. Na maioria das vezes, precisa do consentimento dos pais para fazer as coisas.

Tudo isso contribui para atrapalhar o relacionamento entre adultos e adolescentes, e isso acontecerá até que o adolescente se torne adulto e possa tomar suas próprias decisões

Tem outra agravante. No início da adolescência, o jovem aceitava mais ou menos a autoridade dos pais, sem necessidade de muita persuasão. Aquela criança que costumava fazer dos pais heróis de sua vida, começa a questionar e se irrita com facilidade.

Durante a adolescência, o jovem começa a rejeitar alguns valores de seus pais, suas idéias e controles e passa a estabelecer seus próprios limites.

Para alguns jovens, esse processo ocorre nos primeiros anos da adolescência, e para outros, esse processo chega mais tarde.

O processo de estabelecer a própria identidade é um passo necessário para todo adolescente. Se não faz isso durante a adolescência, que é o momento oportuno, o mais provável é que acabe acontecendo mais tarde.

 

A rebeldia normal levará o adolescente a uma vida adulta madura. Esse período construtivo o ajudará a se libertar de seus traços infantis e a desenvolver sua própria independência.

Nessa fase é difícil manter os canais de comunicação abertos. Muitas vezes poderá parecer que o relacionamento entre pais e filhos está fora do controle.

Então se tudo isso é normal, o que é anormal nessa fase da adolescência? A rebeldia anormal pode ser medida através de seu grau de intensidade e da freqüência com que os ataque de rebeldia acontecem.

A rebeldia anormal tira o jovem do caminho principal da vida e o força a andar por um caminho estreito, que o leva a uma vida cheia de ódio e amargura. Essa rebeldia anormal leva o jovem se negar a obedecer, por qualquer razão.

Em poucas palavras, a rebeldia anormal carrega consigo uma recusa total em obedecer normas. Leva o jovem a se vestir de maneira extravagante, brigar por nada, responder asperamente, a ter relações sexuais precoces e até usar drogas.

Quanto mais jovem é o adolescente, quando entra nesse estado de rebeldia anormal, mais difícil será para a família controlar a situação.

Nenhum pai deve tentar manter o controle absoluto do destino de seu filho adolescente. Deus nos dá liberdade para tomar decisões. Como Ele, devemos permitir que nossos adolescentes tenham a liberdade de tomar suas próprias decisões.

Deus sempre nos recebe de braços abertos para nos perdoar. Da mesma maneira devemos receber um filho que cometeu um erro. Deus nunca deixa de nos amar. E sendo que representamos a Deus diante de nossos filhos, devemos demonstrar esse tipo de amor incondicional e indestrutível mesmo em relação ao adolescente rebelde.

Alguns princípios poderão servir de guia para atender o adolescente durante esse período:

Primeiro: Aprenda a se comunicar. Abandone as regras verbais. Não desafie seu filho na frente de estranhos. Os gritos apenas enfraquecem a autoridade e o deixarão deprimido e esgotado. Tente agir imediatamente depois do fato ocorrido, senão você perderá o controle.

Segundo: Aprenda a pedir desculpas. Se você sentir que errou, não hesite em dizer que errou e que está arrependido. Os pais que pedem sinceras desculpas ganham um ponto com o filho adolescente. Essa atitude pode fortalecer o respeito que ele tem por você e estreitar os laços que estavam se enfraquecendo.

Terceiro: Estabeleça limites. Diga-lhe que está crescendo e que logo poderá agir por conta própria, isso não significa que agora poderá fazer o que bem entender em casa. Todos devem respeitar as regras da casa.

Entretanto você deve explicar quais são as regras. Fale calmamente, que se ele desrespeitar as regras da casa você tomará algumas medidas drásticas.

Quarto: Fale com amor. Manifeste o amor que sente e diga a ele da sua preocupação quanto ao seu futuro.  Diga-lhe também que deseja ter um lar feliz durante o tempo que ainda vão ficar juntos como família. Convide-o para viver em paz e não em guerra.

Pode não parecer fácil ter filhos adolescentes. Porém contamos com um Pai maravilhoso que está disposto a ajudar se assim você quiser.

Confie todos os seus problemas ao nosso Pai que está no Céu.


 


 

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A FAMÍLIA UNIDA

Pr Neumoel Stina

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Nos dias de hoje, dificilmente encontramos uma família que seja realmente unida. O que fazer para unir pais e filhos? Existem regras para unir a família? Será que Deus pode nos ajudar nessa união?

 

A palestra de hoje tem por título: A FAMÍLIA UNIDA.

 

O excesso de união pode sufocar o crescimento e o desenvolvimento dos filhos, mas a insuficiência de companheirismo produz o mesmo resultado.

A família moderna desperdiça muito tempo canalizando as energias em uma grande quantidade de atividades. Essas atividades podem ser: prestar serviço na escola, na igreja em que freqüentam e em diversas instituições da comunidade.

Os membros da família dedicam-se a seus passatempos favoritos, aos esportes e às compras.

Pode até ser que o trabalho sufoque os momentos que poderiam ser investidos no companheirismo com a família.

O consumismo faz com que estejamos voltados a conseguir coisas. Coisas, que no passado não eram tão importantes como nos dias de hoje.

Outro dia escutei a seguinte frase: “O computador veio para resolver os problemas que não tínhamos antes de o computador ser inventado.”

Na realidade é mais ou menos o que acontece, estamos correndo atrás de coisas que poderiam até passar por alto se  não fossemos tão influenciados pela mídia.

Muitos pais argumentam que o que importa mesmo é a qualidade de tempo e não a quantidade de tempo que passam com seus filhos. Será que um período de 10 minutos cumprindo os deveres com os filhos é mais precioso do que ter uma vida inteira de alegrias, companheirismo e lutando juntos para vencer os problemas que todas as famílias têm?

Porém ter uma qualidade no relacionamento tem certo sentido. No entanto as famílias que querem cultivar a solidariedade familiar devem pensar na qualidade  e também na quantidade.

Como esse objetivo pode ser alcançado? Quando os filhos crescem, costumam se lembrar com clareza e apreço do tempo passado em companhia de seus pais, e não do ano em que receberam uma bicicleta como presente de Natal.

Uma vez escutei uma história de um pai que estava no final da vida. E quando seus filhos foram visitá-lo, ele lamentou que não deixaria nada de herança para eles a não ser uma velha casa que precisava de muitos reparos.

E entre lágrimas os filhos disseram ao velho pai. A maior herança que o senhor está nos deixando são as longas horas em que ficamos juntos.

São as viagens que fizemos em família e que o senhor ficava horas nos explicando as histórias dos lugares que nos levava para conhecer.

 

Realmente a maior herança que deixamos aos nossos filhos é o companheirismo. É o tempo que passamos com eles, escutando o que nossos filhos têm para nos dizer.

Pode até ser que não seja muito interessante para um adulto. Mas, para a criança que alcançou um desafio na escola é muito importante, e o mais importante ainda é a importância e o interesse que os pais dão a essa conversa.

Uma família piedosa e unida não deve ser constituída por membros que vivem isolados dos demais morando sob o mesmo teto. Pelo contrário, deve ser formada por um grupo de pessoas que participam das mesmas atividades e que fazem o que for necessário para viverem unidas pelos vínculos do amor e do respeito.

Toda família precisa ter características, valores e atividades que a tornem diferentes das demais famílias.

Os membros da família, para serem felizes, precisam entender uns aos outros e se agradarem em mútua companhia.

Jesus disse: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros.” João 13:34

E se amarmos de coração nossa família, enfrentaremos juntos os reveses da vida.

Pode até ser que não alcancemos os ideais acariciados, mas certamente agradeceremos a Deus pelos momentos felizes que desfrutamos com nossa família.

Se o seu dia a dia é corrido, chegou a hora de diminuir o passo. É preciso esquecer das coisas que você quer investir. Seja a casa nova, ou um novo carro, ou então tapetes novos e novas cortinas.

Nossos filhos não necessitam de coisas. Eles necessitam dos pais.

Reserve tempo para passear com seus filhos pela Natureza. Responda com carinho as perguntas que eles fazem, por mais sem sentido que elas possam parecer.

Tire tempo para ajudar seu filho a colorir um desenho, ou então o ajude a fazer uma pipa. Reserve tempo para brincar com seus filhos em casa, onde todos podem rir, gritar e rolar pelo chão.

Lembro de quando meus filhos eram pequenos. Todos os dias quando eu chegava em casa depois de um dia de trabalho, ou então depois de uma longa viagem, eles esperavam para rolar no chão comigo. Era muito divertido ter os três em cima de mim. E que bem fazia à minha alma!!

Até hoje, eu sinto que aquilo fez um bem muito grande. Quando meus filhos  estão todos em casa, e eu volto de viagem ou então do trabalho no escritório eles não lutam, nem rolam mais comigo, mas os três vêm deitar comigo na cama para termos longas conversas.

A união da família começa com pequenas coisas, na infância. Não se esqueça, reserve tempo agora para as coisas importantes. Selecione suas prioridades Deus abençoará e honrará seus esforços.

É provável que no mundo de hoje as pessoas não valorizem o esforço para uma qualidade de vida melhor que se passa com os filhos.

Mas, quando Jesus retornar a Terra,  Ele recompensará em público os pais que se esforçaram para ver os seus filhos no caminho do Senhor.

Por isso, diga cada dia a seu filho, à sua filha: pra sempre eu vou te amar. Mesmo quando você crescer, eu vou sempre amar você como você fosse uma criança.

 

Deus abençoe a todos.


 


 

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DEIXAI VIR A MIM AS CRIANCINHAS 

Pr Neumoel Stina

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É muito difícil não se emocionar com o olhar carinhoso de uma criança. As crianças são um presente de Deus, para nos lembrarmos sempre que dependemos totalmente do cuidado divino.

Na palestra de hoje que tem por título: DEIXAI VIR A MIM AS CRIANCINHAS,  veremos que Jesus tinha um cuidado especial com as crianças daquela época e que ainda hoje ele ama a cada criança.

Jesus sempre amou muito as crianças. Ele aceita a sinceridade infantil, o amor franco que é sem afetação. Para Jesus a voz das crianças foi é e sempre será como música suave aos ouvidos. E quando aqui andou,  Lhe refrigerava a alma, quando pessoas astutas e hipócritas O aborreciam.

 

Imagine a cena: Uma mãe, com o filhinho, deixando sua casa para procurar Jesus. No caminho, comunicou uma vizinha o que iria fazer, e esta também quis levar os seus pequeninos para serem abençoados por Jesus.

E assim, por onde ela passava ia falando de Jesus. Pode até ser que alguns não eram tão pequenos mais, talvez tivessem alguns adolescentes, porém foram ao encontro de Jesus.

Era costume entre os judeus levar as criancinhas a algum rabino, para que ele pudesse abençoa-la  e também  colocar as mãos sobre a cabeça de cada uma delas.

Os discípulos de Jesus, julgavam que Jesus não tinha tempo a perder com as crianças e que o Salvador não deveria ser interrompido. Quando as mães foram ter com Jesus, levando as criancinhas, os discípulos olharam para aquelas mães e filhos com desagrado. Acharam que as crianças não tirariam nenhum proveito da presença de Jesus.

Jesus, entretanto, ficou muito descontente com os discípulos. Ele compreendia  o cuidado que as mães tinham em educar os filhos segundo a Palavra de Deus. Jesus ouvia as preces que essas mães faziam pelos filhos, e foi o próprio Jesus que atraiu essas mães até Si.

Jesus ouvia  a tímida súplica daquelas mães. Mas, esperou para ver como os discípulos às tratariam. Ao ver a grosseria dos discípulos ao mandarem as mães embora, Jesus mostrou-lhes o erro dizendo: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque delas é o reino dos céus.” Mateus 19:14

 

Eu posso até imaginar Jesus tomando aquelas crianças pelas mãos, abraçando-as e colocando algumas delas no colo.

E com olhar de amor, colocou-lhes as mãos nas cabeças, e deu-lhes as bênçãos que tinham vindo buscar do amorável Jesus.

As mães ficaram confortadas. Voltaram para casa fortalecidas e felizes pelas palavras de Cristo.

A vida ficou mais feliz e o futuro parecia-lhes mais

promissor, porque o Mestre dos mestres, o Salvador da humanidade havia pessoalmente abençoado seus filhos. 

           

Quando Jesus tomou aqueles pequeninos nos braços, Ele viu homens e mulheres que um dia haveriam de ser herdeiros de Seu reino. Sabia também que essas crianças aceitariam Seu sacrifício na cruz do Calvário. Sabia também que seriam adultos mais equilibrados, mais sábios e portanto melhores cidadãos que cumpririam seus deveres perante a sociedade.

Todos os meninos e meninas educados no temor do Senhor, se tornam melhores cidadãos. Os pais devem ensinar aos filhos a verem a Cristo na natureza. E assim fazendo, as crianças terão para sempre no coração uma importante lição: que há um Criador que tudo criou,  e naturalmente sentirão o amor de Deus no coração.

Talvez eu esteja falando para um pai ou um mãe que tem a preocupação de ensinar a seu filho o caminho certo que deve seguir.

Ou então, talvez eu esteja falando com uma mãe que tem sofrido muito com a doença de uma filha e que não tem mais esperanças. Pode ser que eu esteja falando a um pai que está desesperado com a rebeldia de um filho, ou então a um pai e uma mãe que tem um filho mergulhado no mundo das drogas.

Quero lhes dizer que ainda resta uma esperança.

Ainda hoje, depois de muitos e muitos séculos passados, Jesus ainda ama os seus queridos filhinhos. E a cada um Jesus vê como herdeiro do reino de Deus.

Jesus agora é tão verdadeiramente Salvador pessoal, como quando vivia como homem entre os homens.

É tão realmente ajudador das mães em nossos tempos, como quando tomava os pequeninos nos braços, lá na Judéia.

Jesus conhece as preocupações íntimas de cada mãe, de cada pai. Aquele cuja mãe lutou com a pobreza e a privação, simpatiza com toda mãe que luta para criar seus filhos.

Aquele que fez uma longa viagem para aliviar o ansioso coração de uma mãe  Cananéia, fará outro tanto pelas mães de hoje em dia. Aquele que devolveu à viúva de Naim seu filho único, vai um dia quando Ele voltar pela segundo vez devolver a todas as mães os filhos que elas perderam para a morte.

Aquele Jesus que foi junto com Jairo e ressuscitou sua filha, Ele conhece o coração de cada pai.

Aquele que na agonia da cruz se lembrou da própria mãe, comove-se hoje pela dor materna. Ele se comove com aquela mãe que tem um filho doente em uma cama, ou imóvel por causa de uma doença incurável que faz com que o filho nunca se movimente.

Jesus conhece cada mãe. Ele sabe que as mães amam seus filhos. Ele sabe também quando um dos seus pequeninos precisa de cuidado. Jesus tem amor pelo pai que sofre.

Tenho a plena convicção de que Jesus, quer tomar toda a  criança, adolescente ou jovem em seus braços.

É o dever de cada mãe de  cada pai suplicar pelos seus filhos.

Pais, não deixem de orar pelos filhos.

Deus se agrada quando pais se preocupam pela salvação de seus filhos. E tenham a plena certeza: o Deus lá do céu se curvará para ouvir a oração suplicante em favor dos Seus pequeninos.

 

 

 

 

 

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